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OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA DEFINIÇÃO: É a interrupção súbito do fluxo sanguíneo arterial, causando isquemia. 17 casos por 100.000 habitantes. CAUSAS Embolia - Cardiogênica (FA), Aneurisma e Ateroembolismo. Trombose - Placa de ateroma. Dissecção arterial - Trauma. A principal fonte é a cardíaca (95%). FISIOPATOLOGIA Diminuição da oferta de oxigênio provoca metabolismo anaeróbio, causando aumento do ácido lático. Ocorre influxo de íons para dentro da célular e morte celular. RESISTÊNCIA DOS TECIDOS À HIPÓXIA Nervos: a partir de 30 minutos há alterações da sensibilidade e motricidade. Músculos: a partir de 4 horas perde a contratilidade. Endotélio: a partir de 6 a 8 horas. Pele, cartilagem e osso: grande resistência de até 24 a 48 horas. AVALIAÇÃO CLÍNICA - 6Ps Pulso: ausência de pulsos. Palidez. Dor (pain). Parestesia. Paralisia. Hipotermia (poikilothermia). DIAGNÓSTICO Na maioria dos casos, a história e exame físico são suficientes. A ARTERIOGRAFIA é o exame mais utilizado no intraoperatório, tem a imagem da “taça invertida”. TRATAMENTO Restabelecer o fluxo sanguíneo até 06 horas para o restabelecimento dos tecidos. Cateter de Fogarty: é indicado para remoção simples e rápida de êmbolos e trombos moles e frescos do sistema arterial. A diferença da embolia arterial e trombose arterial, nessa última há doença na parede arterial: a placa de ateroma. O tratamento da trombose arterial tem que revascularizar: bypass ou endovascular. SÍNDROME DA REPERFUSÃO - SÍNDROME NIONEFROPÁTICA METABÓLICA É a síndrome de reperfusão, com retorno à circulação todos aqueles elementos decorrentes da isquemia. A principal alteração eletrolítica é a HIPERPOTASSEMIA (arritmia e morte imediata). Diagnóstico: clínico e laboratoriais. Rigidez muscular, oligúria, acidose metabólica e elevação de creatinofosfoquinase. Tratamento: Hidratação EV. Monitorização urinária. Alcalinização da urina. Hemodiálise. Fasciotomia - síndrome compartimental.
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