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NEOSPOROSE BOVINO
Discentes:
Dalbian Oliveira 
Eduarda Moraes
Fhabio Henrique
Kelly Sampaio
Maclean Dias
Clínica Ambulatorial
Docente: Liliane Camargo
INTRODUÇÃO
A neosporose bovina é uma doença infecciosa de expressão mundial e de origem parasitária, causada pelo protozoário. Neospora caninum, possuindo grande importância econômica devido ao fato de causar abortos nas fêmeas bovinas em diversos países.
INTRODUÇÃO
O parasita pode ser encontrado em vários tecidos das espécies infectadas, principalmente nas células do sistema nervoso das espécies:
bovinos, 
caninos, 
ovinos, 
Equinos
caprinos
ETIOLOGIA
O protozoário N. caninum pertence ao filo Apicomplexa semelhante ao Toxoplasma gondii, porém com diferenças estruturais e antigênicas sendo coccídio e intracelular.
As formas encontradas intracelularmente no hospedeiro intermediário (HI) são os taquizoítos, que possuem forma ovoide ou globosa, medindo em torno de 6 X 2 µm que podem ser encontrados no citoplasma da célula, dentro ou fora do vacúolo parasitófago.
EPIDEMIOLOGIA
No Brasil índices variáveis de soropositividade têm sido encontrados em diversos estudos, geralmente em propriedades leiteiras e com problemas reprodutivos.
EPIDEMIOLOGIA
Em bovinos, os dois mecanismos de infecção por N. caninum são as transferência do parasita da mãe para o feto (transmissão vertical ou infecção congênita) e a ingestão de oocistos esporulados (transmissão horizontal ou infecção pós-natal).
PATOGENIA
A infecção primária (exógena) da vaca resulta da ingestão de oocistos, que provavelmente se encistam no intestino delgado, liberando esporozoítos.
 Os esporozoítos então parasitam o epitélio intestinal, transformando-se em taquizoítos e sofrem fase de multiplicação, eventualmente sob os linfonodos mesentéricos e são liberados para o sangue.
 A parasitemia conduz à disseminação do parasita em todo organismo, incluindo o útero gravídico.
SINAIS CLÍNICOS
 aborto;
 infertilidade;
 nascimento de bezerros natimortos ou doentes.
SINAIS CLÍNICOS
Já em recém-nascidos a neosporose apresenta:
Membros posteriores e/ou anteriores flexionados ou hiperestendidos;
Incoordenação dos movimentos;
Diminuição do reflexo patelar;
Perda da consciência;
Olhos esbugalhados;
Assimetria dos olhos.
DIAGNOSTICO
 Histórico do rebanho
 Exames sorológicos
 Reação de imunofluorescência indireta – IFI
 Teste imunoenzimático
 Exames histopatológico e imuno-histoquímico
TRANSMISSÃO
Acontece do cão para o bovino, sendo que o bovino é o principal hospedeiro intermediário e o cão hospedeiro definitivo do parasito. 
O cães são contaminados pela ingestão de tecidos, como membranas placentárias de vacas contaminadas com cistos teciduais.
Os animais do rebanho acabam adquirindo a neosporose tanto através da ingestão de oocistos (ovos), eliminados nas fezes dos cães, quanto através da transmissão transplacentária, aquela em que a Neospora passa da vaca para bezerro.
PREVENÇÃO 
 realizar testes para verificar se temos animais positivos e atestados negativos da doença em animais vindos de outras propriedades.
cuidados ao realizar transferência de embrião, 
evitar interações com os cães existentes na propriedade, a fim de prevenir a infecção fecal de água, pastagem galpão (ração e silo).
PREVENÇÃO 
A implementação de um programa de vacinação pode resultar de forma considerável na minimização dos prejuízos econômicos causados pelo abortamento, uma vez que produz resposta sorológica significante em vacas vacinadas
CONCLUSÃO
O impacto econômico da neosporose na indústria pecuária, juntamente com desafios de diagnóstico e prevenção, destaca a importância da compreensão e gestão eficaz dessa doença. Estratégias de controle, como a identificação e manejo de cães infectados, medidas de biossegurança e o desenvolvimento de vacinas potenciais, são fundamentais para mitigar o impacto da neosporose bovina. A pesquisa contínua e a colaboração entre profissionais da saúde animal são essenciais para avançar no entendimento e manejo dessa doença complexa.
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