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resumo ambulatorio

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A RDC Nº222 trata do tratamento e descarte de resíduos da saúde (RSS), onde é estabelecido que todo e qualquer estabelecimento que trabalhe de maneira a promoção da saúde humana e ou animal é produtora de tal produto. 
Grupo A: são aqueles que possuem microrganismos e ou agentes biológicos de alguma enfermidade;
Grupo B: são aqueles que contém resíduos químicos;
Grupo C: são aqueles que possuem resíduos radioativos, o manejo e descarte destes materiais não são tratados nesta resolução, sendo necessária a avaliação da legislativa própria para ele;
Grupo D: são aqueles que não apresentam nenhum risco químico, biológico ou radioativos, podendo ser comparados aos resíduos domiciliares;
Grupo E: são os materiais perfurocortantes.
A RDC Nº222 preconiza que todos os produtores de RSS devem possuir um programa de gerenciamento de resíduos de saúde (PGRSS), que por sua vez deve abranger o planejamento dos recursos físicos, recursos materiais e o treinamento do pessoal envolvido para o descarte ideal. Vale ressaltar que o PGRSS deve levar em consideração as normativas vigentes tanto federal, estadual e municipal.
No PGRSS deve conter:
I - estimar a quantidade dos RSS gerados por grupos, conforme a classificação do Anexo I desta resolução; 
II - descrever os procedimentos relacionados ao gerenciamento dos RSS quanto à geração, à segregação, ao acondicionamento, à identificação, à coleta, ao armazenamento, ao transporte, ao tratamento e à disposição final ambientalmente adequada; 
III - estar em conformidade com as ações de proteção à saúde pública, do trabalhador e do meio ambiente; 
IV - estar em conformidade com a regulamentação sanitária e ambiental, bem como com as normas de coleta e transporte dos serviços locais de limpeza urbana; 
V - quando aplicável, contemplar os procedimentos locais definidos pelo processo de logística reversa para os diversos RSS; 
VI - estar em conformidade com as rotinas e processos de higienização e limpeza vigentes no serviço gerador de RSS; 
VII - descrever as ações a serem adotadas em emergências e acidentes decorrentes do gerenciamento dos RSS; 
VIII - descrever as medidas preventivas e corretivas de controle integrado de vetores e pragas urbanas, incluindo a tecnologia utilizada e a periodicidade de sua implantação; 
IX - descrever os programas de capacitação desenvolvidos e implantados pelo serviço gerador abrangendo todas as unidades geradoras de RSS e o setor de limpeza e conservação; 
X - apresentar documento comprobatório da capacitação e treinamento dos funcionários envolvidos na prestação de serviço de limpeza e conservação que atuem no serviço, próprios ou terceiros de todas as unidades geradoras; 
XI - apresentar cópia do contrato de prestação de serviços e da licença ambiental das empresas prestadoras de serviços para a destinação dos RSS; e 
XII - apresentar documento comprobatório de operação de venda ou de doação dos RSS destinados à recuperação, à reciclagem, à compostagem e à logística reversa.
É obrigatório que o estabelecimento possua uma cópia do PGRSS para eventual consulta tanto do público em geral, quanto dos serviços de vigilância.
Os RGSS devem ser segregados no momento que são produzidos, sendo imprescindível a identificação dos sacos de descarte, que por sua vez deve ser feito impresso (proibido o uso de adesivos), de forma clara e legível de preferência utilizando os símbolos disponibilizados na resolução. 
De modo geral os resíduos sólidos devem ser armazenados em sacos resistentes a ruptura, vazamento, desgaste e punctura.
Resíduos que pertencem ao grupo A devem ser armazenados em sacos branco leitosos, que por sua vez devem ser trocados a cada 48 horas ou ao atingirem 2/3 da sua capacidade. Quando os resíduos pertencentes a esse grupo forem de fácil putrefação devem ser armazenados em sacos vermelhos, indicando assim a necessidade de rápido tratamento.
O coletor do saco para acondicionamento dos RSS deve ser de material liso, lavável, resistente à punctura, ruptura, vazamento e tombamento, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados.
Já em relação aos resíduos líquidos, estes devem ser armazenados em recipientes compatíveis a substância, que por sua vez devem ser bem vedados, rígidos e resistentes.
A identificação dos RSS deve estar presente nos carros de coleta, nos sacos de descarte e nos coletores.
No armazenamento interno e temporário é obrigatório que os RSS sejam armazenados nos coletores, que por sua vez devem ser de materiais resistentes, resistentes a punctura e vazamentos, possuído abertura acoplada, livre de contato manual e cantos arredondados.
Os abrigos internos devem possuir:
I - ser provido de pisos e paredes revestidos de material resistente, lavável e impermeável; 
II - possuir ponto de iluminação artificial e de água, tomada elétrica alta e ralo sifonado com tampa; 
III - quando provido de área de ventilação, esta deve ser dotada de tela de proteção contra roedores e vetores; 
IV - ter porta de largura compatível com as dimensões dos coletores; e 
V - estar identificado como "ABRIGO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS".
Os abrigos externos devem conter um local exclusivo para armazenamento dos resíduos do grupo A, que também podem ser compartilhados pelo grupo E e outro exclusivo para o grupo D
Os abrigos externos devem possuir:
I - permitir fácil acesso às operações do transporte interno; 
II - permitir fácil acesso aos veículos de coleta externa; 
III - ser dimensionado com capacidade de armazenagem mínima equivalente à ausência de uma coleta regular, obedecendo à frequência de coleta de cada grupo de RSS; 
IV - ser construído com piso, paredes e teto de material resistente, lavável e de fácil higienização, com aberturas para ventilação e com tela de proteção contra acesso de vetores; 
V - ser identificado conforme os Grupos de RSS armazenados; 
VI - ser de acesso restrito às pessoas envolvidas no manejo de RSS; 
VII - possuir porta com abertura para fora, provida de proteção inferior contra roedores e vetores, com dimensões compatíveis com as dos coletores utilizados; 
VIII - ter ponto de iluminação; 
IX - possuir canaletas para o escoamento dos efluentes de lavagem, direcionadas para a rede de esgoto, com ralo sifonado com tampa; 
X - possuir área coberta para pesagem dos RSS, quando couber; 
XI - possuir área coberta, com ponto de saída de água, para higienização e limpeza dos coletores utilizados. 
Art. 36 O abrigo externo dos RSS do Grupo B deve, ainda: 
I - respeitar a segregação das categorias de RSS químicos e incompatibilidade química, conforme os Anexos III e IV desta Resolução; 
II - estar identificado com a simbologia de risco associado à periculosidade do RSS químico, conforme Anexo II desta Resolução; 
III - possuir caixa de retenção a montante das canaletas para o armazenamento de RSS líquidos ou outra forma de contenção validada; 
IV - possuir sistema elétrico e de combate a incêndio, que atendam os requisitos de proteção estabelecidos pelos órgãos competentes. 
Os resíduos que não apresentam nenhum tipo de risco químico ou biológico devem ser encaminhados para reciclagem, compostagem ou logística reversa. Enquanto os rejeitos radioativos devem ser encaminhados para o descarte pré-estabelecidos pelo CNEM.
Quando o resíduo possui mais de uma classificação de risco, estes devem ser tratados de acordo com as classificações e aí sim serem encaminhados para descarte.
Grupo A- subgrupo A1: abrange as culturas microbiológicas, os utensílios e possíveis reagentes utilizados para inoculação e transferência de microrganismos, resíduos laboratoriais de manipulações genéticas também se enquadram nesse grupo.
Os resíduos que se enquadram nessa classificação devem ser submetidos ao nível III de inativação microbiana, que por sua vez compreende processos físicos e químicos que possuem a finalidade e inativar vírus, fungos, bactérias e parasitas. Microrganismos que pertencem a classe1 e 2 de riscos podem vir a ser tratados fora da unidade geradora, enquanto os pertencentes a classe 3 e 4 devem ser tratados na unidade geradora.
Após passarem pelo tratamento os resíduos devem ser encaminhados para o local de descarte devidamente selecionado de acordo com a legislação. 
Grupo A- subgrupo A2: carcaças de animais ou órgãos submetidos a inoculação de microrganismos, devem ser encaminhados para tratamento e depois armazenados em sacos com a devida identificação e encaminhado para o descarte.
Grupo A- subgrupo A3: compreende peças anatômicas humanas e devem ser encaminhadas para sepultamentos, cremação ou incineração. Quando for encaminhada para incineração devem estar armazenas em sacos vermelhos devidamente identificados.
Grupo A- subgrupo A4: compreende materiais hospitalares utilizados em locais infectados, urina e fezes utilizadas para análises clínicas, tecidos provenientes de processos cirúrgicos, bolsas transfusionais e cadáveres de animais provenientes de experimentação cientifica onde há inoculação de microrganismos. Os resíduos aqui classificados não necessitam de um tratamento prévio, devendo ser armazenados em sacos branco leitosos e encaminhados para descarte adequado conforme estabelecido pela legislação.
Grupo A- subgrupo A5: órgãos, tecidos e líquidos que possuem alta possibilidade de infecção para príons ou já estão contaminados pelo mesmo, devem ser armazenados em sacos vermelhos duplos e encaminhados para incineração.
Os rejeitos pertencentes ao grupo B devem ser encaminhados para o descarte de acordo com a suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
Os rejeitos sólidos que se encaixam em resíduos de alta periculosidade devem ser encaminhados para aterro de classe I, os rejeitos líquidos devem ser encaminhados para processo de solidificação, sendo expressamente proibido o encaminhamento de rejeitos líquidos ao aterro.
É obrigação do estabelecimento a promoção de segurança ocupacional através da identificação adequada dos rejeitos, bem como treinamento adequado para lidar com o material.
RDC Nº 302 visa a normalização dos laboratórios e postos de coleta clínica, sendo aplicado a todos os laboratórios e postos de coletas que realizam análises patológicas e citológicas.
De um modo geral essa normativa estabelece padrões que irão direcionar o adequamento padrão das fases: pré-analíticas, analíticas e pós analíticas que são realizadas no laboratório de análise clínicas.
É obrigatório que o laboratório e o posto de coleta possuam 1 técnico responsável que por sua vez deve ter ensino superior e ser legalmente habilitado pelo conselho da sua classe. 
Em relação a estrutura laboratorial, todas as exigências estão elencadas na RDC Nº50. Os equipamentos que deverão estar presentes no laboratório são de escolha dos procedimentos realizados e a demanda apresentada, é necessária que haja manuais de instruções legíveis, coesos e em língua portuguesa. Os equipamentos deverão passar por manutenção periódica, que devem ser devidamente documentadas e armazenadas.
Todos os materiais adquiridos que serão utilizados no processo de análise, deverão estar de acordo com as normativas da ANVISA e deverão ser registrados para possível fiscalização. Os reagentes e insumos que são preparados no próprio local também é necessário o registro e explicação do procedimento.
O laboratório devera disponibilizar normas de biossegurança, que devem elucidar todos os cuidados ao realizar-se os procedimentos, bem como instruções para o uso de EPIs e maneiras de procedimentos em casos de acidentes.
 FASE PRÉ ANALÍTICA
As instruções de como o paciente deverá se portar para a coleta do material é dever do laboratório, bem como os critérios de aceitação ou não do material. Ao realizar o cadastro do indivíduo é obrigatório a comprovação de identidade, em casos de pacientes internados os dados podem ser obtidos a partir do prontuário.
É obrigação do laboratório a identificação e rastreabilidade da amostra, é obrigatória a identificação do material no momento de recebimento/ coleta, também é necessário o registro do nome do profissional responsável pela coleta, a data e o horário em que foi realizada, esses dados são necessários para garantir a rastreabilidade da amostra.
FASE ANALÍTICA
O laboratório deverá constar com documentos fornecidos pelos fabricantes ou embasados cientificamente que expliquem o funcionamento de todos os equipamentos envolvidos nos processamentos das amostras. A relação dos exames realizados, os valores de referência e material necessário para a sua dosagem 
FASE PÓS ANALÍTICA
Consiste na liberação do laudo. Em casos onde foram aceitas amostras com restrições, esta deve estar escrita no laudo. Caso o responsável achar necessário é liberado a adição de comentário a respeito dos resultados 
É obrigação do laboratório manter arquivado todos os registros por um prazo de cinco anos 
É obrigatório o laboratório passar por testes de controle interno e externo de qualidade, a fim de 0garantir excelência de resultados.

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