Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Simulado Flash Procedimentos de Enfermagem @professorafernandabarboza Letra B 10. (SSA-Contagem -2022- Tec. Enfermagem) Paciente internado há 4 dias e devido sua falta de mobilidade, encontra-se apresentando em região sacra uma perda parcial da espessura da derme, que se apresenta como uma ferida superficial com leito vermelho sem esfacelo, flictena aberta, preenchida por líquido serohemático e com uma úlcera brilhante. Assinale a alternativa que apresenta, segundo classificação da UPP (Ulcera por pressão), qual estágio de classificação de lesão a mesma se encontra. a) Estágio I b) Estágio II c) Estágio III d) Estágio não classificável ESTÁGIO CARACTERÍSTICA 1 Pele íntegra com área localizada de eritema que não embranquece 2 Perda da pele em sua espessura parcial com exposição da derme O tecido adiposo e tecidos profundos não são visíveis. Bolha ou flictena 3 Perda da pele em sua espessura total na qual a gordura é visível. Tecido de granulação e epíbole. Podem ocorrer descolamento e túneis. Não há exposição de fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem e/ou osso. 4 Com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão, ligamento, cartilagem ou osso. Estágio Característica Suspeita de lesão profunda Profundidade Indeterminada. Área vermelha escura ou púrpura localizada em pele intacta e descolorada ou flictena preenchida com sangue, provocadas por danos no tecido mole subjacente resultantes de pressão e/ou cisalhamento. Lesão Relacionada a Dispositivo Médico Apresenta o padrão ou forma do dispositivo Lesão por Pressão em Membranas Mucosas histórico de uso de dispositivos médicos no local do dano. Devido à anatomia do tecido, essas lesões não podem ser categorizadas. Letra C 11. (SSA-Contagem -2022- Tec. Enfermagem) Todo paciente deverá ser avaliado, sistematicamente, na admissão. No caso de um paciente adulto, sua avaliação deve levar em consideração as fragilidades, vulnerabilidades e fatores de risco para o desenvolvimento de alterações de pele. Devem ser utilizadas escalas preditivas, com elevado grau de confiabilidade e especificidade. A avaliação do risco para desenvolvimento de Ulcera Por Pressão (UPP) deverá ser executada através de uma escala. Assinale a alternativa correta sobre esta escala. a) Escala de Braden Q b) Escala de Morse c) Escala de Braden d) Escala de RASS ESCALAS AVALIAÇÃO Fugulin Dimensionamento de pessoal Morse e Stratify Queda Maddox Flebite Braden, Braden Q (menor 5 anos) e Norton Risco de Lesão por pressão Glasgow Nível de consciência ELPO Risco de Lesão por pressão no CC Apgar Vitalidade ao nascer Ramsay Richmond Agitation Sedation Scale (RASS) SAS Nível de sedação. Aldret e Kroulik SRPA Escala analógica visual dor Temas aqui 12. (FCC 2019) Para administrar uma infusão intravenosa isotônica, o profissional de enfermagem instala o cateter venoso periférico na fossa cubital do membro superior direito do paciente. Considerando o local da punção e o fato de o paciente movimentar muito o membro puncionado tornando a fixação inadequada, o profissional de enfermagem deve ficar atento ao aparecimento de complicações locais, tais como: A flebite mecânica. B hipertrofia muscular. C vasoespasmo. D hipernatremia. E lesão vesicante. LETRA A FLEBITE CONCEITO inflamação de uma veia superficial, que gera a formação de um trombo (coágulo) secundário ao CVP Tipos Mecânica: irritação mecânica na veia, devido à inadequada fixação ou manipulação do cateter durante a infusão, inserção de um cateter de calibre grande em relação à veia, punção inapropriada. Pós infusional: inflamação da veia que usualmente torna-se evidente em 48 a 96 horas após remoção do cateter. Os fatores que contribuem para o seu desenvolvimento são: técnica de inserção inadequada; condição da veia utilizada; tipo, compatibilidade e pH da solução infundida; calibre, tamanho, comprimento e material do cateter; e tempo de permanência do cateter. Química: principais causas a administração de medicamentos ou soluções irritantes, medicações diluídas inapropriadamente, infusão muito rápida e presença de pequenas partículas na solução Sintomas sinais flogísticos como dor, edema, vermelhidão e calor, além de poder formar cordão fibroso. Escala Maddox 0 ausência de reação; 1+ sensibilidade ao toque sobre o acesso; 2+ dor contínua sem eritema; 3+ dor contínua, com eritema e edema, veia dura palpável a menos de 8cm acima do local do acesso; 4+ dor contínua, com eritema e edema, veia dura palpável a mais de 8cm acima do local do acesso; 5+ trombose venosa aparente. Infusion Nursing Society (INS) 0 – sem sintomas; I – eritema com ou sem dor local; II – eritema com dor e/ou edema local; III –sinais clínicos do grau II, acrescenta-se a presença de um cordão fibroso palpável ao longo da veia; IV – adicionalmente ao grau III, apresenta um cordão venoso palpável longo, com drenagem purulenta FLEBITE PREVENÇÃO Escolha de veias mais calibrosas ou utilização de acesso central para administração de soluções hipertônicas – a região do antebraço são possui as veias mais calibrosas; Escolha do menor dispositivo indicado à infusão; Rodízio a cada 96 horas do local puncionado, fixação adequada para prevenir irritação mecânica; Punções realizadas por profissionais habilitados; Higienização adequada das mãos; Protocolo de orientação sobre medicações irritantes e soluções hipertônicas; Troca dos frascos de soluções a cada 24 horas. TRATAMENTO Elevação da extremidade, compressas quentes ou frias, meias de compressão e medicações para o controle da dor. Para pacientes com flebite e tromboflebite superficial com baixo risco de TVP, é preferível anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs). No caso de pacientes com alto risco para TVP, está indicado anticoagulação oral por 45 dias. 13. (IBFC - SSA Contagem - Técnico de Enfermagem – 2022) A flebite é uma lesão complexa. A inflamação pode ser causada pela solução e/ou fármaco administrado, fatores de risco que incluem a administração de soluções hiperosmolares ou com extremos de pH, rápida infusão, diluição inapropriada e presença de partículas na solução infundida. Em se tratando da classificação de flebite, assinale a alternativa correta em relação as causas descritas. A Mecânica B Infecciosa C Pós infusional D Química Letra D 14. (FCC TRT 17/ 2022) De acordo com ANVISA (2017), no preparo da pele para a punção venosa periférica, o Técnico de Enfermagem deve considerar que A a remoção dos pelos, quando necessária, deve ser realizada com lâminas de barbear. B em caso de sujidade visível no local da punção, deve-se removê-la com solução antisséptica. C o limite máximo são de duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total. D o tempo de aplicação da clorexidina na fricção da pele é de 1 minuto com movimentos circulares. E o tempo de aplicação do PVP-I alcoólico na fricção da pele é de 30 segundos por meio de movimentos de vai e vem. Letra C 15. (FCC TRF 2 2012) Dentre as vantagens e desvantagens da hipodermóclise, em relação à via intravenosa, destacam-se, respectivamente, a a) Vantagem - administração segura de diclofenaco e diazepam. Desvantagem - impossibilidade de infusão rápida de grandes volumes. b) Vantagem - impossibilidade de formação, no sítio da infusão, de hematoma e edema. Desvantagem - risco de necrose tecidual como complicação tardia. c) Vantagem - possibilidade de infusão de solução oleosa ou suspensão. Desvantagem - impossibilidade de administração de fenitoína. d) Vantagem - infusão segura em pacientes com coagulopatia. Desvantagem - dificuldade de ajuste rápido de doses. e) Vantagem - facilidade na educação do autocuidado e do cuidador em domicílio. Desvantagem - impossibilidade de infusão de nutrição parenteral. Letra C HIPODERMÓCLISE Conceito Indicação da via SC Contraindicações Vantagens x Desvantagens Complicações Medicamentos Localização TopográficaExecução da Técnica Temas aqui HIPODERMÓCLISE Conceito Infusão de fluidos no SC. Mecanismo Administração lenta de soluções no SC por ação combinada entre difusão simples de fluidos e perfusão tecidual Competência Enfermeiro e técnico de enfermagem Fatores que interferem no transporte do med Vasoconstrição, hipoperfusão e atrofia capilar – consequências de doenças Vantagens Baixo custo; acessível, confortável; pode fazer no domicílio; baixo risco Desvantagens Volume limitado (1500 ml/24h por punção); absorção variada; contraindicação de algumas medicações Contraindicações absolutas Recusa do paciente; anasarca; trombocitopenia grave; desidratação grave, choque e necessidade de reposição rápida; Contraindicações relativas Caquexia/ síndrome da veia cava superior; ascite; circulação linfática comprometida; infecção local; inflamação local; proximidade de articulações e proeminências ósseas. Temas aqui HIPODERMÓCLISE Troca do cateter 7 dias medicações e hidratação a cada 24-48 horas ou depois da infusão de 1,5 a 2. (ANVISA) Velocidade 60 e 125 ml/h ou em SC menos complacente - 1ml/min Medicamentos contraindicados Soluções com pH < 2 ou > 11 apresentam risco aumentado de irritação local ou precipitação • Diazepam • Diclofenaco • Fenitoína • Eletrólitos não diluídos • Soluções com teor de glicose >5% • Soluções com teor de potássio >20 mmol/l • Soluções coloidais Sangue e seus derivados Nutrição parenteral total Temas aqui Sítio de Punção 16. (UNIFESP 2018) A hipodermóclise é uma técnica de hidratação na qual é CORRETO afirmar: a) A absorção de medicamentos por via subcutânea depende dos capilares sanguíneos e linfáticos presentes nos septos da derme. A matriz extracelular é considerada a primeira barreira para essa absorção e confere estrutura mecânica (força, hidratação, condutividade hídrica) ao tecido pela presença de moléculas de fibrinogênio. b) É mediada por difusão simples para os capilares sanguíneos e vasos linfáticos, pela ação de forças hidrostáticas e osmóticas que permitem que a solução atinja o espaço intravascular. c) A via subcutânea absorve até 2000 ml/24h por sítio de punção. d) A presença de edema não inviabiliza o acesso subcutâneo, pois a velocidade de absorção dos medicamentos não se altera nesta situação. e) No momento da inserção do cateter, é necessário considerar a direção da drenagem linfática, portanto o cateter deve apontar para o sentido oposto da drenagem para reduzir o risco de edemas. Letra B 17.(IBFC - 2023 - Prefeitura de Cuiabá - MT - Técnico de Enfermagem) Foi prescrita a posição Semi-Fowler para um portador de patologia respiratória. Assinale a alternativa correta que contenha a descrição da posição solicitada ao Técnico de Enfermagem. A A partir do decúbito dorsal, elevar a cabeceira da cama em 45° sem flexão dos membros inferiores, que permanecem estendidos B O paciente é colocado em decúbito dorsal horizontal, com o corpo inclinado, de forma que a cabeça fique em nível mais baixo em relação ao corpo C O paciente deve ficar de pé, com o peso distribuído igualmente nos membros inferiores, os pés ligeiramente afastados sobre chão forrado, quando descalço D Colocar o paciente em decúbito lateral esquerdo com a cabeça apoiada no travesseiro Letra A Dorsal ou recubente Fowler - deitado e cabeceira elevada SIMs - decúbito lateral E com pernas fletidas Genu -Peitoral- joelhos apoiados e peitos apoiados de dorsal Litotomia = ginecológica Trendelemburg - dorsal com membros inferiores elevados Trendelemburg reversa ou proclive - dorsal com a cabeça mais elevada que o MI Ereta ou Ortostática Posição de Jakkniff - dorsal com mesa específica para cirurgia = canivete 18. (FCC - TRT 18 - Técnico Judiciário - Área: Enfermagem do Trabalho – 2023) Ao auxiliar um Enfermeiro durante a inserção de cateter urinário em um trabalhador do sexo masculino, com impossibilidade de micção espontânea, devido a uma paraplegia, e que faz uso de cateter urinário de demora, um Técnico de Enfermagem deve saber que, para evitar infecções do trato urinário, de acordo com a ANVISA/2017, o A gel lubrificante estéril deve ser utilizado para lubrificar a ponta da sonda. B uso de antissépticos tópicos ou antibióticos aplicados ao cateter está recomendado. C gel lubrificante pode ser utilizado em até 7 dias, após a abertura do frasco/tubo. D cateter deve ser fixado na raiz da coxa, evitando traumas. E cateter deve ser fixado corretamente no hipogástrio. Letra E CATETERISMO VESICAL Cateterização vesical curto prazo (duas semanas ou menos) ou prolongada (mais de um mês). Complicações Impede a defesa natural do trato urinário inferior ao obstruir os ductos periuretrais, ao irritar a mucosa da bexiga e ao propiciar uma via artificial para a entrada de microrganismos na bexiga. Espasmos da bexiga, estenoses uretrais e necrose por pressão. Autocateterismo Promove a independência, resulta em poucas complicações e aumenta a autoestima e a qualidade de vida Indicação Aliviar a obstrução do trato urinário. Pós - operatório, pelo menor tempo possível, com tempo máximo recomendável de até 24 horas, exceto para cirurgias urológicas específicas; Paciente instável hemodinamicamente com necessidade de monitorização de débito urinário; Promover a drenagem urinária em pacientes com disfunção da bexiga neurogênica ou retenção urinária. Evitar o extravasamento de urina nos pacientes com úlceras de pressão nos estágios III e IV Retenção - o acúmulo excessivo de urina na bexiga aumenta o risco de ITU e pode causar refluxo de urina para os ureteres e os rins e a evolução para disfunção renal. Fonte: Brunner Fixação da sonda vesical de demora (Potter) SEXO FEMININO: Prenda a sonda na parte interna da coxa, deixando uma folga suficiente para evitar a tração. SEXO MASCULINO: Prenda a sonda na parte superior da coxa ou inferior do abdome. Reposicione o prepúcio sobre a glande do pênis em caso de retração Fonte: Potter CUIDADOS COM O CATETER VESICAL Inserção Privativo do enfermeiro -Resolução COFEN 450/2013 (profissional capacitado e treinado). Apenas indicações apropriadas Fixação Modo seguro e que não permita tração ou movimentação Homem: abdome Mulher: interna da coxa Sistema de drenagem Fechado e estéril Manter o fluxo de urina desobstruído Esvaziar a bolsa coletora regularmente, utilizando recipiente coletor individual e evitar contato do tubo de drenagem com o recipiente coletor. Manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga Desconexão Não desconectar o cateter ou tubo de drenagem, exceto se a irrigação for necessária. Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica ou vazamento. Coleta de exame de urina Coletar pequena amostra através de aspiração de urina com agulha estéril após desinfecção do dispositivo de coleta. Levar a amostra imediatamente ao laboratório para cultura. Cuidados com o cateter vesical Higiene Realizar a higiene rotineira do meato e sempre que necessário. Não há recomendação para uso de antissépticos tópicos ou antibióticos aplicados ao cateter, uretra ou meato uretral. Remoção Não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção. Não trocar o cateter rotineiramente Remoção oportuna do cateter vesical Medidas de prevenção de ITU-AC A – Adesão às medidas higiene de mãos, educação, técnica asséptica na inserção, manutenção adequada e vigilância B - Bexiga - Ultrassom de bexiga para evitar cateterização de demora; C - Condom e cateter intermitente como alternativas possíveis; D - Direcionar o uso de cateter urinário de demora apenas para os casos com indicações claras; E- Evitar manter cateter urinário por tempo desnecessário. Sondas impregnadas Não há evidências que o uso de sondas impregnadas com prata ou antibiótico diminui o risco de infecção. Cateteres de silicone Mostram menor tendência a apresentar incrustações. Cateteres hidrofílicos Trazem maisconforto e qualidade de vida ao paciente, porém o uso não há evidências de redução de infecção. Recomendações ANVISA Não utilizar rotineiramente cateter impregnado com prata ou outro antimicrobiano; Não tratar bacteriúria assintomática, exceto antes de procedimento urológico invasivo. A bacteriúria assintomática não necessita tratamento, porém pacientes grávidas, transplantados de rim, crianças com refluxo vesicoureteral, pacientes com cálculos infectados e pacientes submetidos a cirurgias urológicas, deverão ser avaliados para possível tratamento. Não monitorar rotineiramente bacteriúria assintomática em pacientes com cateter; Evitar irrigação do cateter Não realizar irrigação vesical contínua com antimicrobiano; Não utilizar instilação rotineira de soluções antisséptica ou antimicrobiana em sacos de drenagem urinária; Não utilizar rotineiramente antimicrobianos sistêmicos profiláticos Fazer protocolos Protocolos perioperatórias incluindo cateterização intermitente e USG de bexiga, com medida do resíduo pós-miccional. Manejo de retenção urinária no pós-operatório Protocolos escritos de uso, inserção com técnica asséptica e manutenção do cateter Revisar a necessidade da manutenção do cateter Lembretes padrão distribuídos no prontuário escrito ou eletrônico; Implantar visita diária com médico e enfermeiro revisando a necessidade da manutenção do cateter. 19. (IBFC - SESACRE - Técnico em Enfermagem – 2022) Ao realizar a aferição dos sinais vitais de um paciente adulto da clínica médica, os dados vitais evidenciados foram: temperatura 35°C, pulso 55 batimentos/minuto e pressão arterial 60/40 mmHg (milímetros de mercúrio). Ao avaliar esses dados podemos dizer que o paciente está: A afebril, bradicárdico e hipotenso B hipotérmico, bradicárdico e hipotenso C afebril, bradicárdico e hipertenso D hipertérmico, bradicárdico e hipotenso Letra B TEMPERATURA Avaliação termômetro clínico Local: axilar; retal; central (ouvido); oral. Alterações hipertermia e abaixo de hipotermia O que significa? É medida e registrada em graus Celsius (ºC); Verificar o equilíbrio entre produção e eliminação de calor; Indicar atividade metabólica; Auxiliar no diagnóstico e tratamento; Acompanhar evolução do paciente. Quais são os fatores que influenciam a temperatura? Hora do dia: atinge o seu ponto mínimo à noite, durante o sono, e sobe gradualmente até atingir o valor máximo por volta das 17 horas. Aumentam: exercício físico, refeições e emoções Qual o centro regulador da temperatura no SNC? Hipotálamo - centro integrador e contêm neurônios sensíveis ao calor e neurônios sensíveis ao frio. São estimulados por variações da temperatura do sangue que perfunde essa área - rede vascular especializada. Quais fatores captam a temperatura no SNP? Receptores Cutâneos Térmicos: sensíveis ao frio e sensíveis ao calor. Receptores Existentes em Órgãos Corporais Profundos: ao nível da medula espinal, vísceras abdominais, dentro e à volta dos grandes vasos situados no tórax e abdômen, apresentando uma sensibilidade mais acentuada para diminuições da temperatura corporal central. Alterações da temperatura Hipotermia Perda de calor durante uma exposição ao frio que ultrapassa a capacidade do corpo de produzir calor. Hipertemia É a incapacidade do corpo de promover a perda de calor ou reduzir a produção de calor. Subfebril até 37,40C. Febre Temperatura maior que 37,5 °C e 38°C (depende da literatura) Hiperpirexia Temperatura acima de 40°C Alterações da temperatura FEBRE CONTÍNUA Uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38 ºC e com pouca flutuação. FEBRE INTERMITENTE Picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. A temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma vez em 24h; FEBRE REMITENTE Picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal, flutuações maiores que a continua FEBRE REINCIDENTE Períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura aceitáveis. Períodos de episódios febris e períodos de normotermia muitas vezes duram + de 24h. Como avaliar a respiração Frequência Quantidade de vezes que respira por minuto. A frequência normal é de 12 a 20 mpm/min. Profundidade Superficial, moderada ou profunda. Ritmo Espaço de tempo entre as incursões respiratórias. Regular ou irregular. Cuidados na avaliação da respiração Avaliar expansão torácica e simetria; Aferir a respiração sem que o paciente perceba – enquanto afere o pulso. Fatores que interferem na respiração Idade, exercício, dor aguda, estresse, ansiedade, tabagismo, posição do corpo, medicamentos, hemoglobina e febre. PULSO Onde verificar? O pulso é verificado onde uma artéria possa ser comprimida levemente contra um osso, com as pontas de dois dedos. O que é o pulso? É a onda provocada pela pressão do sangue contra a parede arterial em cada batimento cardíaco. O que avaliar no pulso? Frequência: pulsações por minuto. Normocardia, taquicardia e bradicardia. Ritmo: O intervalo entre os batimentos é igual (rítmico), avaliação de arritmias (arrítmico ou disrítmico o intervalo é diferente). Volume ou amplitude: Intensidade que o sangue bate nas paredes das artérias. Forte e cheio: aumento da força do volume sanguíneo. Fraco e fino – Filiforme (redução da força do volume sanguíneo). Cuidados na verificação Não utilizar o polegar Local mais comum de verificação Periférico: radial Central: carotídeo (adulto); braquial (menores de 1 ano) Fatores que aumentam o pulso Exercício, febre, dor, hemorragia, hipoxia Fatores que reduzem o pulso? Atletas, hipotermia, relaxamento, durante o sono e o repouso PULSO CARÓTÍDEO PULSO FEMORAL PULSO TEMPORAL PULSO POPLÍTEO PULSO RADIAL PULSO BRAQUIAL PULSO APICAL PULSO TIBIAL POSTERIOR PULSO ULNAR PULSO DORSAL DO PÉ L O C A I S Valores Normais FC - Potter Idade Pulso (Potter) Lactente 120 a 160 Infante 90 a 140 Pré-escolar 80 a 100 Escolar 75 a 100 Adolescentes 60 a 90 Adultos 60 a 100 Valores Normais FC FREQUÊNCIA CARDÍACA VALOR NORMAL RN 100 a 170 2 anos 80 a 130 4 80 a 120 6 75 a 115 8 70 a 110 10 anos 70 a 110 Fonte: CAB 33, 2013 Tipos de pulsos Pulso alternante caracteriza-se pela alternância de uma pulsação de pequena amplitude com uma pulsação de grande amplitude, enquanto mantém seu ritmo regular. Ex. insuficiência do VE Pulso bigeminado decorre de uma pulsação normal seguida de uma contração prematura, sendo que a amplitude da pulsação da contração prematura é menor que a da pulsação normal. Ex. Distúrbios do ritmo Pulso paradoxal caracteriza-se por uma queda exagerada (>10 mmHg) na amplitude da pulsação, durante a inspiração, e um aumento da amplitude durante a expiração. Tamponamento cardíaco Pulso martelo d’água apresenta uma amplitude maior do que o esperado, um aumento rápido até um pico estreito, seguido de uma queda súbita. Ex. Insuficiência aórtica Pulso bisferiens Palpação da artéria carótida. Dois picos principais. Primeiro onda de percussão e o 2° onda de volume. Ex. estenose aórtica + insuficiência aórtica Pulso hipercinético prontamente palpável e não é comprimido facilmente pelos dedos do examinador Vejo você na correção da parte 03 desse simulado. Continue com o Modo Turbo Ativado! Slide 1: Simulado Flash Procedimentos de Enfermagem Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29: Fixação da sonda vesical de demora (Potter) Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47
Compartilhar