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09 auditoria contabil unidade 01 10-18

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1998
Projeto de Lei nº 4.827/98, com enfoque no modelo
transformativo, foi cingido por outro projeto, elaborado
pelo Instituto de Direito Processual (baseado nos
modelos americanos e argentino), sem tramitação
�nalizada.
2002
Projeto de Lei nº 94/2002, versão uni�cada dos dois
projetos voltada a Mediação Judicial - aprovada pela
Comissão de Constituição e Justiça.
2004
Projeto substitutivo à Comissão de Constituição e
Justiça.
2011
Projeto de Lei nº 517/2011, para regulamentação da
mediação judicial e extrajudicial, sem avanços na
aprovação
2013
Criação de duas comissões: do Senado (mudança na Lei
da Arbitragem e Mediação Privada) e do Ministério da
Justiça (Mediação Judicial e Privada).
2014/2015
Somados ao Projeto de Lei nº 217/2011, resultaram no
Projeto de Lei nº 7.169/2014, regulamentando a
mediação privada e no âmbito da Administração
Pública, com debates e alterações que resultaram na
Lei nº 13.140/2015.
Quadro 1.1 -  Histórico de regulamentação da mediação no Brasil
Fonte: Martins (2017, p. 62)
Assim, de acordo com a Lei nº 13.140/2015, “considera-se mediação a
atividade técnica exercida por terceiro imparcial sem poder decisório, que,
escolhido ou aceito pelas partes, as auxilia e estimula a identi�car ou
desenvolver soluções consensuais para a controvérsia” (BRASIL, 2015).
Conforme o Art. 2o da Lei nº 13.140/2015, a mediação será orientada pelos
princípios a seguir:
I – imparcialidade do mediador;
II – isonomia entre as partes;
III – oralidade;
IV – informalidade;
V – autonomia da vontade das partes;
VI – busca do consenso;
VII – con�dencialidade;
VIII – boa-fé.
Nesse contexto, Martins (2017) destaca que há diversas escolas ou modelos
de mediação, entretanto, os mais utilizados são a Teoria de Harvard, o
Modelo Transformativo e o Modelo Circular Narrativo.
A Escola ou Teoria de Harvard é baseada em uma negociação que
fundamenta os demais modelos, uma vez que parte da negociação com
princípios, baseada em interesses. Nesse sentido, os princípios fundamentais
são:
separar os indivíduos do problema, de forma que o problema é o
foco a ser solucionado;
focar nos interesses, sendo que interesses de ambas as partes
devem ser considerados, escutados e identi�cados;
criar opções de ganhos para ambas as partes, apresentando opções
de solução por meio de interesses comuns e convergentes;
focar nos critérios objetivos, a �m de construir opções de acordo com
a realidade.
O Modelo Transformativo trabalha o con�ito com a oportunidade de
crescimento, transformação de reconhecimento e empoderamento do outro.
Esse empoderamento permite que os indivíduos percebam seu valor e a sua
capacidade de resolver o problema. Dessa forma, os efeitos da mediação são
um processo de reforçar a capacidade dos indivíduos em tomar decisões
sozinhos e, ainda, verem e considerarem a perspectiva do outro (MARTINS,
2017).
O Modelo Circular Narrativo foca na construção das histórias do indivíduos
que estão envolvidos, para veri�car novas percepções sobre os con�itos. Esse
modelo é fundamentado na terapia familiar sistêmica e nas teorias narrativas,
com a utilização de perguntas circulares (MARTINS, 2017). Assim, esse modelo
emerge na comunicação, causalidade, vínculos e re�exão, permitindo
transformar uma história con�itiva em uma colaborativa.
praticar
Vamos Praticar
Uma auditoria contábil é o exame realizado nas demonstrações �nanceiras de uma
organização, feito por um auditor independente que vai examinar o balanço,
demonstração de resultados, demonstração de alterações no capital próprio e
demonstração dos �uxos de caixa. Considerando os aspectos que envolvem a
auditoria contábil, assinale a alternativa correta .
a) O auditor realiza previsões sobre o que pode acontecer no futuro e, por
isso, pode garantir que a empresa continuará no negócio de forma
inde�nida.
b) É função da auditoria auditar outras informações fornecidas aos membros
da organização, como por exemplo, o relatório dos diretores.
c) A auditoria é realizada durante um período de tempo inde�nido, e os
auditores estarão na entidade o tempo todo.
d) É função da auditoria julgar a adequação das atividades de negócios da
organização ou estratégias e decisões tomadas pelos diretores.
e) A auditoria possui como �nalidade principal servir como alicerce para os
usuários da informação, de acordo com seus objetivos.
Neste tópico passaremos a descrever os aspectos normativos da auditoria.
Vamos identi�car as normas pro�ssionais do auditor – NBC PA 01 – NBC PA
290 (R 2) e NBC PA 291 (R2), além de observar as Normas de Controle de
Qualidade e Independência do Auditor.
NBC TI 01
Esta norma dedica-se à atividade e aos procedimentos de Auditoria Interna
(contábil), desenvolvidos nas pessoas jurídicas de direito privado ou  público,
interno ou externo. Compreende as análises, exames, avaliações,
levantamentos e comprovações, estruturados de forma a avaliar a
adequação, integridade, e�ciência, e�cácia e os processos dos sistemas de
informações e controles internos da empresa, com o objetivo de assistir à
administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.
Com a �nalidade de agregar valor ao resultado da organização, a atividade de
auditoria interna apresenta bases para o aperfeiçoamento dos processos, da
gestão e dos controles internos, mediante a recomendação de soluções para
as não-conformidades destacadas nos relatórios.
A auditoria interna deve ser documentada por meio de papéis de trabalho,
com abrangência e grau de detalhe para propiciar a compreensão, elaborados
e organizados de forma sistemática e racional, armazenados de forma física
ou eletrônica. Obtido no curso da auditoria, os papéis de trabalho são
documentos e registros dos fatos, informações e provas, que tem o objetivo
de evidenciar os exames realizados e dar suporte à sua opinião, críticas,
sugestões e recomendações.
A auditoria interna deve informar a administração da empresa por escrito, de
forma reservada, sobre eventuais indícios ou con�rmações de irregularidades
detectadas no decorrer de seu trabalho, uma vez que essa possui o papel de
assessorar a administração da empresa no trabalho de prevenção de fraudes
e erros.
O termo “erro” se refere a um ato não-intencional de desconhecimento ou má
interpretação, omissão, desatenção aos fatos nas transações e operações da
entidade ou na elaboração de registros, informações e demonstrações
contábeis. Por outro lado, o termo “fraude” aplica-se ao ato intencional de
adulteração de documentos, registros, relatórios, informações e
demonstrações contábeis, omissão e/ou manipulação de transações e
operações, em termos físicos ou monetários.
Assim, as auditorias internas, possuem o papel de avaliar e melhorar a
e�cácia da governança, gerenciamento de riscos e controle de processos
críticos, bem como fornecer ao conselho e à administração informações e
garantias relacionadas aos seus deveres.
As funções da auditoria interna desempenham um papel fundamental em
ajudar os executivos a chegarem a suas conclusões. Assim, os esforços de
auditoria interna para identi�car falhas nos controles internos ajudam a
proteger contra possíveis fraudes, desperdício ou abuso, além de garantir a
conformidade com leis e regulamentos.
Nesse contexto, uma auditoria interna deve ter quatro fases gerais de
atividades, como: planejamento, trabalho de campo, relatórios e
acompanhamento. A seguir, uma breve sinopse de cada fase.
Durante o processo de planejamento , a equipe de auditoria interna de�nirá
o escopo e os objetivos, revisará a orientação relevante para auditoria (por
exemplo, leis, regulamentos, padrões do setor, políticas e procedimentos da
empresa, etc.), revisará os resultados de auditorias anteriores, de�nirá um
cronograma e orçamento para a auditoria, criará um plano de auditoria a ser
executado, identi�cará os responsáveis pelo processo para envolver e irá
agendar uma reunião de início para iniciar a auditoria. Dessa forma, o
planejamento deve se atentaraos seguintes fatores:
a) o conhecimento da missão e objetivos estratégicos da empresa;
b) o conhecimento da política e dos instrumentos de gestão de riscos da
empresa;
c) o conhecimento do grau de con�abilidade da empresa, por meio das
atividades operacionais e do sistema contábil e de controles internos;
d) a existência de empresas associadas, �liais que estejam no âmbito dos
trabalhos da auditoria;
e) a natureza, a oportunidade e a extensão dos procedimentos de auditoria
interna a serem aplicados, de acordo com a política de gestão de riscos da
empresa;
f) o conhecimento do resultado em relação a trabalhos anteriores,
semelhantes ou relacionados;
g) as orientações e as expectativas externadas pela administração aos
auditores;
h) os riscos de auditoria, pela complexidade das transações e operações.
O trabalho de campo é o ato real de auditoria. Durante essa fase, a equipe
de auditoria executará o plano de auditoria. Isso, geralmente, inclui
entrevistar pessoas-chave para con�rmar o entendimento do processo e dos
controles, revisar documentos e artefatos relevantes para um exemplo de
execução dos controles, testar os controles de uma amostra durante um
período de tempo, documentar o trabalho realizado e identi�car exceções e
recomendações. Porém, é importante salientar que ao empregar o método de
amostragem o mesmo deve ser projetado de forma que a amostra possa
proporcionar evidência de auditoria su�ciente e apropriada.
Perceba que os procedimentos de auditoria exigem exames e investigações, o
que inclui testes de observância (dos controles internos) e testes substantivos
(obtenção de evidência quanto à su�ciência, exatidão e validade), os quais
permitem ao auditor interno conseguir evidências su�cientes para
fundamentar suas conclusões e recomendações à administração da entidade.
É relevante destacar que, nos testes de observância, deve-se realizar os
seguintes procedimentos: inspeção, observação, investigação e con�rmação.
Nesse contexto, o processo de obtenção e avaliação das informações
compreende a obtenção de informações sobre os assuntos relacionados aos
objetivos e ao alcance da auditoria interna, devendo ser observado se a
informação é factual e convincente, de tal forma que uma pessoa prudente e
informada possa entendê-la da mesma forma que o auditor interno; se a
informação é relevante e dá suporte às conclusões e às recomendações da
auditoria interna; se a informação é adequada e con�ável e propicia a melhor
evidência alcançável, por meio do uso apropriado das técnicas de auditoria
interna; e, por �m, se a informação é útil e auxilia a entidade a atingir suas
metas.
O relatório deve ser escrito de forma clara e sucinta para evitar
interpretações erradas e encorajar o público-alvo a realmente ler e entender
o relatório. Os resultados devem ser acompanhados por recomendações que
sejam acionáveis e levem diretamente a melhorias no processo. Deve ser
apresentado a quem tenha solicitado o trabalho ou a quem este autorizar, de
forma a ser preservada a con�dencialidade do seu conteúdo.
saiba mais
Saiba mais
O relatório é o documento que a auditoria
interna apresenta como resultado dos seus
trabalhos e, por isso, deve ser descrito com
objetividade e imparcialidade, expressando e
evidenciando as suas conclusões,
recomendações e providências a serem
tomadas pela organização. Para saber mais,
assista ao vídeo.
ACESSAR
Por �m, o acompanhamento é fundamental para garantir que as
recomendações tenham sido implementadas, abordando os resultados
identi�cados. Esse processo deve incluir acompanhamento adequado junto
aos proprietários do processo, que precisam implementar as recomendações,
bem como a supervisão da diretoria sobre o status geral da empresa ao
abordar os resultados identi�cados pela auditoria interna. Se uma
organização falhar em acompanhar a implementação das recomendações, é
improvável que as mudanças sejam feitas.
NBC PA 01
Esta norma trata das responsabilidades do auditor (se aplica a todas as
�rmas, auditores pessoas jurídicas e pessoas físicas, doravante referido como
empresa auditora) por seu sistema de controle de qualidade com relação a
auditorias e revisões de demonstrações contábeis, outros trabalhos de
asseguração e serviços correlatos, de forma que cumpram as exigências
éticas relevantes às quais estão sujeitas a equipe de trabalho e o revisor do
controle de qualidade, que comumente compreendem o Código de Ética
Pro�ssional do Contabilista, bem como outras questões previstas nas Normas
Brasileiras de Contabilidade PAs.
https://www.bing.com/videos/search?q=videos+youtube+os+aspectos+normativos+da+auditoria&&view=detail&mid=1E4A098F1F8EC54132C91E4A098F1F8EC54132C9&&FORM=VRDGAR

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