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PROJETO DE PESQUISA Guerra informacional: estratégias discursivas utilizadas por influenciadores de informação e desinformação nas redes sociais no contexto da COVID-19 Alessandra Brandão Buthi (Nº USP: 11767409 ) Allanis Carolina Ferreira Gomes Silva (Nº USP: 11767351) Carolina Rocha Falvo (Nº USP: 11772847) Leticia Amancio Borges Ferreira (Nº USP: 11767347) Orientador: Prof. Richard Romancini Universidade de São Paulo (USP) Escola de Comunicações e Artes (ECA) Departamento de Comunicações e Artes (CCA) São Paulo Junho de 2021 RESUMO Os meios de comunicação de massas, no decorrer dos séculos e sob a influência de novas tecnologias, escalaram para aquilo que são hoje: receptores, mas igualmente produtores de informação. Com o ferramental contemporâneo, as redes sociais, os indivíduos são bombardeados por notícias e, sem a possibilidade de fact checking em tempo real, são expostos a informações e desinformações com poderes equivalentes de alterar, e também manipular, a opinião pública. Em tempos de COVID-19 e também de crise informacional — a infodemia — é cada vez mais necessário estudar o papel de influenciadores de informação, como os pró-ciência Atila Iamarino e Luiza Caires; e de desinformação, os médicos Nise Yamaguchi e Fernando Cardoso, alinhados ao discurso do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro. Nesse sentido, a presente pesquisa busca responder via análise comparativa de conteúdos compartilhados nas redes sociais as estratégias discursivas sob o âmbito linguístico de cada um desses influenciadores, a fim de estabelecer seus graus de influência sobre a população brasileira. PALAVRAS-CHAVE: Estratégias discursivas; Linguística; Influenciadores; Informação; Desinformação; Pandemia; Infodemia; COVID-19; Redes sociais; Bolsonaro; Atila Iamarino; Luiza Caires; Fernando Cardoso; Nise Yamaguchi. 2 1. INTRODUÇÃO Com o advento da internet e dos meios de comunicação em massa, a sociedade contemporânea tem experienciado um fluxo frenético de informações, cada vez mais rico e diversificado. Se há algumas décadas o mundo observava a tentativa de matemáticos como Alan Turing de desenvolver um aparelho de decodificação que derrubou a máquina de criptografia utilizada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, a Enigma, em um período em que o fluxo de informações instantâneo ainda engatinhava; hoje, observam-se versões contemporâneas da máquina de Turing, que permitem não apenas a recepção de informações e notícias de toda parte como a produção dessas. O movimento informacional, já explorado por estudiosos da comunicação como John B. Thompson, de produção e disseminação de notícias, em uma época remota, era tratada e controlada por gatekeepers institucionais, isto é “atores organizacionais [...] que moldam os fluxos de comunicação, as formas pelas quais as mensagens e o conteúdo simbólico são apresentados e a visibilidade ou invisibilidade dos atores no campo” (THOMPSON, 2018, p. 37). Exemplo do contexto da Segunda Guerra Mundial, é possível apontar, nesse sentido, o Ministro da Propaganda Nazista, Joseph Goebbles, como um gatekeeper institucional alemão, visto que sua influência e estratégias de controle e manipulação de notícias deixou às cegas grande parte da população alemã, alheia às barbaridades ocorridas em campos de concentração e apoiadora incondicional da política hitlerista. Em contrapartida, com a popularização da internet e da individualização dos computadores — os PC (personal computers) — os gatekeepers da mídia tradicional passaram a perder espaço de forma gradual, que embora ainda hegemônicos na propagação de notícias, dividem espaço com o surgimento de blogs e canais de informação digital independentes. Só em meados dos anos 2000, entretanto, a mídia tradicional passou a ser ameaçada de fato, com a criação e popularização das redes sociais, como Facebook (2004), Twitter (2006), WhatsApp (2009), Instagram (2010), — e ainda mais recentemente o TikTok (2016) — que apesar de terem iniciado como simples redes de compartilhamento e vínculos digitais entre amigos, escalaram até aquilo que são hoje: plataformas de disseminação de informação e notícias, alimentadas e administradas por seus próprios — e muitos — participantes. A derrocada da mídia tradicional em detrimento às redes sociais resulta, portanto, em um espaço com novos e múltiplos gatekeepers, que batalham pelo controle informacional em terra de ninguém. 3 Em uma análise mais profunda, segundo o estudioso da comunicação Ciro Marcondes Filho (2020), esse fluxo informacional desenfreado típico da Web 3.0, surgiu como grande obstáculo ao fact checking jornalístico, isto é, à verificação de fatos que impedem — ou impediriam — a disseminação de notícias falsas, as fake news. Em aproximação aos dias de hoje, Marcondes (2020) discute o processo de dessensibilização ou ressensibilização das notícias falsas, que seriam promovidas por Estados nacionais e grupos políticos a fim de manipular a opinião pública em busca de posicionamentos favoráveis aos seus interesses pessoais. Fato que legitima a eficácia de tais estratégias é o mapeamento de utilização da engenharia psicossocial e estratégias de behavior microtargeting presentes nas eleições presidenciais dos Estados Unidos em 2016, com a posse do ex-presidente Donald Trump; assim como as eleições brasileiras de 2018, que trouxeram o atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, à Brasília por meio da reprodução e compartilhamento de notícias via a plataforma de comunicação WhatsApp (MARCONDES, 2020). Sendo assim, comprova-se a força do bombardeio informacional vivenciado na última década. Partindo-se de compreensão ainda mais recente, a problemática da propagação viral de conteúdo digital, voltada à esfera jornalística e de produção de notícias, se, em tempos de maior estabilidade, já impactava na política, economia, educação e nas demais grandes esferas e instituições sociais, observamos uma verdadeira infodemia entre os anos de 2020 e 2021, durante a pandemia de COVID-19. O conceito, já definido pelos órgãos máximos de saúde internacional, Organização Mundial da Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), diz respeito a uma superabundância de informações — algumas precisas e outras não — que ocorrem durante o contexto de uma epidemia. Ela se espalha entre os seres humanos de maneira similar a uma epidemia, via sistemas de informação física e digital. Isso faz com que as pessoas tenham dificuldades de encontrar fontes de informação e orientação confiáveis quando necessário1 (2020 [Tradução livre]) A definição chama a atenção para um agravamento ainda maior da mescla de informação e desinformação nas redes sociais que agora partem, em sua maioria, de influenciadores digitais e produtores de conteúdo voltados à ciência, como divulgadores científicos e médicos especializados, que atuam nos dois pólos da infodemia. 1 No original, “[...] an overabundance of information — some accurate and some not — that occurs during an epidemic. It spreads between humans in a similar manner to an epidemic, via digital and physical information systems. It makes it hard for people to find trustworthy sources and reliable guidance when they need it.” (WHO [OMS], 2020) 4 Desde os primeiros casos de COVID-19 no Brasil, personalidades como o pesquisador e biólogo, Atila Iamarino e a editora de ciências do Jornal da USP, Luiza Caires, transformados em influenciadores de opinião pró-ciência, ganham influência e seguidores nas redes sociais, além de desempenharem um papel de desmistificação de informações falsas sobre o coronavírus. Estes influenciadores, denominados por nós como agentes de informação, são reconhecidos em relatório de 2020, do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), como as principais vozes da ciência no Twitter, por critérios de popularidade, autoridade e articulação, em especial, devido a estratégias discursivas relevantes e quealcançam a população geral. Em contrapartida, com discursos igualmente potentes e amparados pelo posicionamento do presidente da República, Jair Bolsonaro, médicos pró-cloroquina como a imunologista e oncologista Dra. Nise Yamaguchi e o infectologista Dr. Francisco Cardoso, — referenciados por nós como agentes de desinformação, uma vez que seguem pressupostos em desacordo com o delimitado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) — também escalam em seguidores e compartilhamentos daqueles que se orientam pela lógica de Bolsonaro e se vêem convencidos pelo discurso negacionista. Nesse sentido, por entender a relevância e potencial de alcance dessas personalidades em momento pandêmico, — em especial pela autoridade de suas ocupações; os quatro homens e mulheres da ciência — a pesquisa em questão se ocupa de estudar quais são as estratégias discursivas utilizadas por influenciadores de informação e desinformação, como estas se assemelham ou diferenciam e, principalmente, qual é seu grau de efetividade. São os influenciadores de informação ou os de desinformação que vencem a guerra informacional em curso? 2. JUSTIFICATIVA E HIPÓTESE Com a centralidade assumida pela internet em relação à disseminação de informações no mundo contemporâneo, sobretudo por meio de redes sociais como Facebook, Whatsapp, Twitter, Instagram e Tik Tok, os usuários costumam ser bombardeados com diversos tipos de informação, inclusive sem nenhum tipo de verificação, fazendo com que, assim, se torne mais difícil de avaliar aquilo que é ou não verdadeiro. O cenário descrito, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), se intensificou ao longo da pandemia do COVID-19 no Brasil e no resto do mundo. Uma grande quantidade de informações conflitantes em relação ao combate à pandemia têm sido veiculadas nas mídias sociais por meio dos influenciadores de informação e desinformação, que se utilizam, 5 majoritariamente, de dois discursos antagônicos: um posicionamento baseado na ciência, ou seja, que acredita nas medidas de isolamento social, no uso de máscaras e na vacinação em massa para conter os efeitos do Coronavírus, e um posicionamento marcado pela descredibilização das evidências científicas, principalmente com a defesa da utilização de medicamentos sem eficácia comprovada e a recusa à vacinação, além da própria ideia de que a tomada de providências mais severas visando o combate à pandemia se trata de uma “histeria coletiva”. Dentre os influenciadores que buscam trazer informações comprovadas cientificamente em âmbito nacional, se destacam, por exemplo, Luiza Caires, jornalista e editora de Ciências do Jornal da USP, e o biólogo e pesquisador Atila Iamarino, ambos optando pelo emprego de uma linguagem mais acessível com o objetivo de conscientizar o público leigo sobre os riscos trazidos pelo COVID-19. Já no campo dos denominados influenciadores de desinformação, podemos citar os médicos Francisco Cardoso e Nise Yamaguchi que, ao longo da pandemia, se colocaram na contramão das evidências científicas ao defenderem o tratamento precoce e o uso de fármacos que não possuem eficiência contra o Coronavírus (como a cloroquina e a ivermectina), mostrando, dessa forma, um alinhamento com o discurso falacioso de líderes políticos influentes, como o próprio presidente Jair Messias Bolsonaro. Portanto, tendo em vista o panorama apresentado, a nossa hipótese inicial é a de que, enquanto os influenciadores de informação utilizam, como estratégia de alcance, a exposição de dados técnicos de maneira mais simples para informar a população, os influenciadores de desinformação se valem de sua posição de autoridade para ignorar as evidências científicas e recorrer a pronunciamentos baseados em recursos semânticos que apelam para o lado emocional. 3. OBJETIVOS Este projeto de pesquisa tem por objetivo entender o papel dos influenciadores nas redes sociais, analisar suas diferentes estratégias discursivas e como elas impactam na opinião pública, contribuindo para a disseminação de informações, sejam elas verídicas ou não, nos anos de 2020 e 2021 durante o ápice da pandemia da COVID-19. Para isso devemos analisar os perfis de influenciadores que foram divididos entre agentes de informação, aqueles que se apoiam em fatos verificados e no discurso científico, e agentes de desinformação, que se expressam de forma apelativa e a partir de ideologias pessoais, buscando compreender como estes influenciam o modo de pensar e agir das pessoas. 6 Como objetivos secundários também comparar as diferentes estratégias discursivas de influenciadores de desinformação e informação e qual tem se mostrado mais efetiva, analisar como a aderência a esses discursos pode estar ligada a posição de autoridade ocupada pelo influenciador e, no caso de líderes políticos, como estes podem ter contribuído para o cumprimento ou total negligência das medidas de segurança cabíveis frente ao vírus que foram determinadas pelos órgãos de saúde responsáveis, ambos Ministério da Saúde, no âmbito nacional, e Organização Mundial da Saúde (OMS), no âmbito internacional. 4. METODOLOGIA E CORPUS A metodologia escolhida seguirá quatro principais diretrizes: (I) a do estudo de materiais que possam servir de referências para que entendamos questões teóricas a respeito das bases argumentativas e retóricas; (II) a análise comparativa dos conteúdos disponibilizados pelos influenciadores, tanto de (a) informação quanto de (b) desinformação; (III) a conversa com pessoas de diferentes grupos sociais (classe, raça, idade) para entender a postura deles diante das informações difundidas na internet; e, por fim, (IV) a análise qualitativa dos estudos e pesquisas científicas a respeito das consequências de determinados discursos no decorrer da pandemia. Antes de tudo, nos debruçaremos sobre algumas referências e teóricos, principalmente para que entendamos as estratégias discursivas utilizadas e diferenciar de forma clara um discurso apelativo, tocando o lado emocional das questões, de um discurso pautado na racionalidade e impessoalidade. Para isso, buscaremos bases teóricas sobre argumentação, como A linguística textual, de Jean-Michel Adam, Figuras de retórica, de José Luiz Fiorin, entre outros que abordem as estratégias mais comuns no momento enunciativo. Em seguida, escolheremos dois influenciadores de informação e dois de desinformação, pessoas que, após pesquisas, percebamos ter grande influência nas duas áreas e cujo alcance seja semelhante. Em mente, temos Átila Iamarino e Luiza Caires como influenciadores de informação e médicos como Nise Yamaguchi e Francisco Cardoso como os difundidores de desinformações. Feita a escolha, começaremos a ir em busca de informações políticas e socioeconômicas disponibilizadas no ambiente digital a respeito deles, além de buscar seus canais de atuação, sendo estas desde sites, blogs e redes sociais mais comuns, como Whatsapp, Instagram, Facebook, Twitter e TikTok, nos debruçando sobre seus conteúdos. Feito isso, podemos tentar entender como estes conteúdos e discursos afetam e comunicam o outro, como se estabelece a comunicação a partir de diferentes métodos 7 argumentativos, como se mantém o apoio a determinadas ideias, sendo elas informativas ou desinformativas, e qual delas é mais efetiva do ponto de vista de credibilidade e de engajamento da população. Considerando o contexto pandêmico, pretende-se abordar principalmente questões relacionadas a ele, isso é: estudar as estratégias utilizadas por aqueles que propagam, por exemplo, que vacinas e máscaras são ineficazes e que a hidroxicloroquina é eficaz, entender como os apoiadores destes discursos reagem e se agarram a ele, e colocá-los posteriormente em contato com um discurso oposto, vendo quais seriam as reações diante de um outro método comunicativo. O contrário também seria feito. Tais pessoas anteriormente mencionadas serão encontradas nos canais de informações desses influenciadores, ou seja: em casode páginas do Facebook, Instagram, Twitter ou YouTube, serão aqueles que comentam. Pretende-se buscar tanto aqueles que nitidamente apoiam ferrenhamente determinadas ideias quanto os mais moderados, podendo dessa maneira traçar uma diferença do impacto do discurso entre eles. Para a conversa, há a necessidade de um número razoável de pessoas, entre 15 e 20, para que seja possível entender a diferença desses discursos em diferentes grupos de pessoas, idades e classes. Sendo uma das partes mais complexas da nossa metodologia, será criado um formulário que será divulgado no próprio canal, ou seja, nos próprios comentários das postagens e, caso a rede tenha essa opção, enviado diretamente para apoiadores nos comentários por canais privados junto com uma breve explicação sobre a pesquisa, para que só então seja possível selecionar, entre estes que se predispuseram, aqueles que melhor se encaixam em nosso perfil e com quem conversaremos posteriormente, dadas as permissões. O diálogo, por sua vez, será feito de modo objetivo, sem aplicação do juízo de valor e deixando claro desde o início o propósito acadêmico da pesquisa. As pessoas selecionadas serão colocadas em contato com um discurso informatio ou desinformativo, seja por postagens, vídeos, textos etc. e questionadas sobre o que sentiram e o pensaram sobre cada uma das estratégias. Por fim, pretende-se analisar comparativamente, por meio de artigos científicos, notícias publicadas em veículos como o Le Monde Diplomatique, estudos divulgados por revistas científicas, feitos por órgãos de saúde, como Instituto Emílio Ribas, Butantã etc. a cronologia dos discursos ao longo da pandemia e os efeitos destes nas medidas de proteção à COVID-19, entendendo de que forma discursos a favor das medidas de saúde melhoraram as taxas de isolamento e de proteção e em que medida os discursos contrários contribuíram para o colapso, levando-nos, finalmente, às conclusões às quais queremos chegar: qual dos dois se mostrou mais eficiente? 8 5. RESULTADOS ESPERADOS Desejamos, com este projeto, conseguir entender qual é exatamente o papel dos influenciadores, seja de informação quanto desinformação, no rumo que tomam algumas questões de saúde em nossa sociedade contemporânea. Não apenas entender esse papel, mas ter bases para raciocinar de que forma essas ações a favor ou contra das informações são tomadas, de que maneira o discurso falado afeta diretamente o modo como algumas falas são tomadas como verdade absoluta, a partir de figuras de retórica. Entendido isso e a forma como ambos os grupos surgem e ganham força, um dos resultados secundários é compreender de que maneira o discurso de informação pode ser aprimorado para atingir as pessoas de uma forma cada vez melhor e o de desinformação cada vez mais enfraquecidos, uma vez que teremos entendido a real dimensão do impacto dos influenciadores de informação e desinformação nos rumos da sociedade. 6. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Atividades 2021 Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Pesquisa bibliográfica X Monitoramento das redes sociais X Revisão bibliográfica qualitativa X Análise do perfil dos influenciadores escolhidos X Entrevistas X Transcrição e Revisão dos dados obtidos em entrevista X Retomada da pesquisa bibliográfica X 9 Análise geral dos dados obtidos X Revisão dos textos X Entrega final X 10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAM, Jean-Michel. A linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. 2 ed., São Paulo: Cortez, abr. 2018. ALMEIDA-FILHO, Naomar. Pandemia de COVID-19 no Brasil: Equívocos Estratégicos Induzidos por Retórica Negacionista. In: SANTOS, Alethele de Oliveira; LOPES, Luciana Tolêdo (org.). Coleção COVID-19: Volume I - Principais Elementos. 1. ed. [S. l.: s. n.], 2021. v. I, p. 214-225. CALIL, Gilberto Grassi. A negação da pandemia: reflexões sobre a estratégia bolsonarista. Serviço Social & Sociedade, [s. l.], n. 140, p. 30-47, jan./abr. 2021. 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