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CONCEPÇÃO DIALÉTICA-LIBERTADORA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR REFERÊNCIA: VASCONCELOS, Celso dos Santos. Em busca de algumas alternativas. In: ____; Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. 18. ed. São Paulo: Libertad, 2008. Cap. 5, p. 65-102. TEXTO: Em Busca de algumas Alternativas. AUTOR: Celso dos Santos Vasconcelos. PÁGINAS: 65 à 102. RESUMO CRÍTICO DISCENTE: Bruna de Sousa Oliveira TEMA: 5ª Linha de Ação: Trabalhar na Conscientização da Comunidade Educativa. PALAVRA-CHAVES: alunos/ família/ professor/ projeto pedagógico/ escola/ aprendizagem/ avaliação. ASSUNTO DISCUTIDO: Para que o trabalho floresça dentro da sala de aula é necessário um comum acordo entre escola/casa, desde educadores a alunos e pais, fazendo com que partilhem de uma nova mentalidade no que diz respeito ao processo avaliativo. Assim é necessário que o professor exponha sua metodologia aos pais e alunos para que não haja dúvidas nos critérios utilizados na avaliação. Um segundo ponto é o aproveitamento coletivo, sempre incentivar entre os discentes o caráter comunitário da aprendizagem, onde deve ser estimulado o crescimento de todos, baseado na relação de grupos, onde o aproveitamento de cada um depende do aproveitamento de todos. Tornando assim a aprendizagem como uma tarefa coletiva. O terceiro fator de discussão é o trabalho com a família, meio indispensável no processo educacional, e a participação do professor no sentido de desempenhar adequadamente sua função, e por fim, não menos importante o papel da equipe educacional da escola que deve sempre modificar-se aperfeiçoando suas práticas pedagógicas trazendo para a escola, não só alunos, mais os pais também, todos cientes do seu papel escolar. Outro ponto relevante está nas questões de transferência, uma escola jamais se organiza pensando em transferência dos alunos, um ponto fundamental está na autonomia da escola em relação aos seus projetos pedagógicos. Não se trata de afrouxar e sim manter um ensino que tenha bases fortalecidas numa educação de qualidade. Para isso, desde mudanças internas e estruturais está também às mudanças da avaliação nos cursos de formação dos professores, trabalhar para que à avaliação possua o verdadeiro sentido de avaliar, e para isso o educador deve tomar como fonte de inspiração todas as suas experiências, como medidas a serem modificadas e/ou aprimoradas, indispensáveis na sua formação. E por trás de um excelente professor, há um excelente aluno, e para que essa relação exista um ponto muito importante é levantado: Avaliar não só o Aluno . À avaliação deverá atingir não só dentro da escola, mas sim todo o meio social, é necessárias mudanças como já supracitado, tanto na aprendizagem, como no processo educacional, uma política educacional séria, ampla e comprometida. Por fim, no oitavo ponto a ser discutido está na democratização da sociedade, a fim de que não precise mais de instâncias de seleção social e educadores comprometidos em transformar a realidade, unindo escola e sociedade. CONCLUSÃO: Desta forma, é necessário refletir e discutir pontos que são fundamentais no processo educacional, levar em consideração tanto o papel da escola, do professor, dos alunos e pais. O que cada um deverá fazer para tornar a escola um local de constante crescimento. A escola por sua vez deverá contribuir com profissionais qualificados que mantenham dados atualizados e que façam interligação com a sociedade, os professores da mesma forma, devem procurar alinhar-se aos seus alunos tendo por base suas experiências, os alunos principal agente de mudanças deve trabalhar para que o aprendizado ultrapasse os portões da escola. ANÁLISE CRÍTICA: O texto em questão: Conscientização da Comunidade Educativa nos faz repensar num modelo de escola inovador, onde existam verbas para manutenção do prédio, para a merenda escolar, investimentos na ciência, na qualificação dos profissionais da educação, equipamentos escolares de qualidade, livros atualizados... A escola é um ambiente que requer uma atenção especializada como é abordada no texto, pois a mesma é um local que transforma pessoas, é um ambiente que assim como o lar , o aluno deverá sentir-se acolhido e ter total certeza que dali sairá um ser crítico e transformador da sociedade em que vive. Para isso a escola deve manter uma organização de professores que participe de entidades e associações de classe, diminuir a rotatividade desses profissionais, dos coordenadores e diretores. Fazer mudanças que cumpra com seus objetivos, sendo transparente e participativa. Ao longo texto o autor busca mostrar a importância da união entre pais e professores, fundamental numa linha de aprendizagem coesa e presente, bem como, a co-relação entre alunos evidencia um crescimento no aproveitamento escolar para todos. Enfim, o autor deixa claro no texto a importância de um projeto pedagógico da escola, na qual, confere identidade à escola como uma instituição que tem personalidade própria, por refletir o pensamento do seu coletivo. Favorecendo as formas de organização e participação dos estudantes, Celso tentou trazer um ideal que muitas vezes se torna inalcançável pelas demandas existentes no quadro atual de avaliação da aprendizagem no Brasil.
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