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Hipotireoidismo

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Hipotireoidismo 1
Hipotireoidismo
Fatores de risco: sexo feminino; idosos; histórico familiar; presença de alguma 
outra doença autoimune, passado de tireoidite ou anticorpos contra o tecido 
tireoidiano; hepatite C; síndrome de Down; síndrome de Turner; dieta pobre em 
iodo; presença de bócio.
Ocorrem uma redução do metabolismo e acúmulo de glicosaminoglicanos.
Sinais e sintomas incluem: apatia, adinamia, depressão, déficit de 
memória/atenção/concentração, hipotermia, palidez, pele fria, aumento de 
enzimas musculares CPK e aldolase), reflexos reduzidos, aumento de peso, 
retenção hídrica, constipação, alterações menstruais, baixa voltagem ECG, 
derrames cavitários, bradicardia, bócio, exoftalmia, pressão convergente 
(reduz a sistólica e aumenta a diastólica).
💡 Todo paciente com demência deve ter avaliação laboratorial da 
função tireoidiana.
As principais alterações laboratoriais são: hipoglicemia, anemia (geralmente 
normocítica ou macrocítica), dislipidemia, aumento de transaminases e 
desidrogenase lática, aumento de enzimas musculares CPK e aldolase), 
redução do sódio corporal total, aumento de prolactina, aumento no PTH e 
vitamina D, redução do cortisol, hipercapnia (bradipneia), redução da TFG 
(aumento de creatinina e ácido úrico).
Classificação:
Primário: alterações primárias na tireoide.
Secundário: lesão na hipófise.
Terciário: alteração no hipotálamo.
Quanto ao diagnóstico laboratorial, temos que:
Hipotireoidismo clínico primário: TSH alto, T4L baixo.
Hipotireoidismo subclínico primário: TSH alto, T4L normal.
Hipotireoidismo central: TSH baixo, T4L baixo.
Hipotireoidismo 2
💡 Para confirmar o diagnóstico, é fundamental repetir a avaliação 
laboratorial.
A principal causa de hipotireoidismo no Brasil é a tireoidite de Hashimoto 
(tireoidite linfocítica crônica).
O principal marcador é o anti-TPO.
O tratamento consiste em reposição de levotiroxina e a dose varia com a 
idade, área corporal/peso e reserva tireoideana do paciente. A LT4 é prescrita 
em dose única diária, em jejum, idealmente 30 a 60 minutos antes do café da 
manhã e pelo menos 4h após a última refeição.
Pacientes jovens, com menos de 60 anos, geralmente iniciam o tratamento 
com dose plena diária de LT4  em torno de 1,6 a 1,8 ug/kg/dia.
Pacientes acima de 60 anos sem doença coronariana conhecida começam 
com doses de até 50ug/dia, com aumento gradual a cada 7 dias.
Pacientes  60 anos, coronariopatas ou com hipotireoidismo grave e de 
longa duração iniciam com 12,5 a 25ug/dia, com aumento gradual a cada 15 
dias.
Na gestação, trata-se TSH  7. Se TSH  7, tratar apenas se sintomática.
O hipotireoidismo subclínico deve ser tratado se TSH  10, gravidez/desejo 
de engravidar.
Algoritmo para decisão de tratamento no hipotireoidismo subclínico no 
idoso:
TSH  2,5  não tratar.
TSH 2,6  4
AntiTPO -: não tratar.
AntiTPO + LT4 50mcg/dia.
TSH  4
T4 total  1,5x o limite inferior: LT4 1mcg/kg/dia.
T4 total  1,5x o limite inferior: LT4 1,6mcg/kg/dia.
Coma mixedematoso: 
Hipotireoidismo 3
Dose de ataque: LT4 VO 500ug (oral, retal ou SNG.
Dose de manutenção: LT4 1,6  1,8ug/kg/dia.
Utilizar corticóide em dose de estresse até descartar a possibilidade de 
insuficiência adrenal coexistente.
💡 Omeprazol, sulfato ferroso e alterações intestinais reduzem a 
absorção da LT4.

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