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Luciene Cavalcante
● Pedagoga formada pela USP.
● Cursou o mestrado em Educação na Unicamp.
● Concursada da rede municipal de São Paulo desde 2002.
● Foi professora e diretora de escola, hoje é supervisora escolar.
● Foi professora da rede estadual de SP.
● Advogada e pesquisadora em direito educacional.
Professor de Educação Infantil- 2007
A presença de recursos tecnológicos, especialmente de comunicação, é uma
característica da sociedade atual. Que relação pode ser estabelecida entre
essa característica e a educação infantil?
(A) A instituição de educação infantil tem sido preterida pelas famílias que
optam por deixar seus filhos na internet.
(B) Não é possível estabelecer relações, tendo em vista a pouca idade das
crianças da educação infantil.
(C) Os educadores devem se esforçar para evitar o contato precoce das
crianças com esses recursos tecnológicos.
(D) As tecnologias da comunicação causam a alienação e o individualismo
das crianças.
(E) As tecnologias da comunicação possibilitam novas formas de relações
humanas, inclusive envolvendo as crianças.
Auxiliar Técnico de Educação- 2019
O artigo 38 da Instrução Normativa SME nº 22, de 2018, afirma, entre outros
dados, que “a organização dos Centros Educacionais Unificados – CEUs
observará os dispositivos contidos no Regimento Padrão do CEU dentro do
princípio do direito à educação integral e deverá contemplar no seu Projeto
Educacional Anual as diferentes formas de acesso e de participação da
comunidade local aos espaços e serviços de educação, _____________ que
compõem a sua estrutura organizacional”.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente a lacuna do
texto.
(A) teatro, assistência social, cursos, alimentação e esporte
(B) cultura, esporte, lazer e novas tecnologias
(C) futebol, assistência médica, biblioteca, natação e cultura
(D) esporte, cultura, lazer, policiamento e segurança pública
(E) esporte, transporte, lazer e orientação ética e jurídica
Ensino Fundamental II e Médio - Artes 2011
As reproduções de obras de arte continuam a serviço do ensino e são um
recurso valioso para o currículo escolar. Segundo Robert William Ott, os
alunos do futuro continuarão a aprender a partir de reproduções, mas essas
imagens serão, sem dúvida, obtidas por computador. Portanto, a tecnologia
está proporcionando
(A) o estudo da arte numa relação semelhante à exposição dos alunos a
obras de arte no original.
(B) reproduções de boa qualidade das obras de arte, oferecendo a mesma
experiência de aprendizagem da apreciação em museus.
(C) mudanças na maneira de reproduzir obras, habilitando os alunos a
aproximarem-se das autênticas atividades dos museus.
(D) limitação no modo de ver arte, considerando que permite obter via
internet informações e leitura sobre obras de arte.
(E) o acesso somente à reprodução de imagens de obras de arte do passado
por serem de domínio público e sem ônus em relação a direitos autorais.
Questões da aula com a Professora e autora Maria Teresa Mantoan
Conforme o documento Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, a Educação Especial passa a constituir a
proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos
(A) com dificuldades de aprendizagem, déficit de atenção e hiperatividade.
(B) com deficiência física, intelectual ou sensorial.
(C) com autismo, síndromes do espectro do autismo e psicose infantil.
(D) portadores de necessidades educacionais especiais.
(E) com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação.
Pedro, de quatro anos de idade, tem síndrome de Down e, até então,
frequentava uma escola de Educação Infantil, da rede particular. Por motivos
financeiros, a mãe precisou tirá-lo dessa escola e procurou a rede municipal,
a fim de buscar uma vaga. Conforme o artigo 2o do Decreto no 45.415/04,
Pedro deverá ter sua matrícula efetivada em uma sala
(A) de recursos.
(B) de atendimento aos portadores de necessidades especiais.
(C) de apoio pedagógico.
(D) regular ou comum.
(E) de apoio e acompanhamento à inclusão.
Conforme o artigo 8º da Portaria no 5.718/04, o Professor de Apoio e
Acompanhamento à Inclusão – PAAI realizará o serviço itinerante de apoio e
acompanhamento pedagógico à comunidade educativa, desempenhando a
seguinte atribuição, entre outras:
(A) atuar em conjunto com o coordenador pedagógico e demais profissionais
da unidade educacional na reflexão, planejamento, desenvolvimento e
avaliação de projetos, bem como na formação e acompanhamento da ação
educativa, objetivando a igualdade de direitos aos educandos e educandas e
de acesso ao currículo.
(B) colaborar com o professor regente da classe comum no desenvolvimento
de mediações pedagógicas que atendam às necessidades de todos os
educandos e educandas da classe, visando evitar qualquer forma de
segregação e discriminação.
(C) manter atualizada a ficha de registro e o controle de frequência dos
educandos e educandas nas monitorias.
(D) difundir o serviço realizado, organizando ações que envolvam toda a
comunidade educativa, colaborando na eliminação de barreiras na
comunicação, preconceitos e discriminações e favorecendo a participação na
vida social.
(E) discutir e analisar sistematicamente com os professores regentes das
classes comuns, bem como com a Equipe Técnica da Unidade Educacional e
do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI, o
desenvolvimento do processo de apoio e acompanhamento, objetivando
avaliar a necessidade ou não da continuidade do trabalho.
João é deficiente auditivo e frequenta uma escola municipal. Foi submetido a
uma avaliação educacional do processo ensino e aprendizagem,
constatando-se, então, a necessidade de encaminhá-lo a uma SAAI – Sala
de Apoio e Acompanhamento à Inclusão, destinada ao apoio pedagógico
especializado. Conforme a Portaria no 5.718/04, é correto afirmar que a
avaliação educacional do processo ensino e aprendizagem será o
instrumento orientador da utilização do serviço de apoio pedagógico
especializado e será realizada
(A) pelos educadores da unidade educacional de origem do educando, com a
participação da família, do professor regente da Sala de Apoio e
Acompanhamento à Inclusão – SAAI, do supervisor escolar e do Centro de
Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI e, se preciso for, dos
profissionais da saúde e de outras instituições.
(B) pelos professores da escola de destino do educando, pelo Professor de
Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAI, pelo coordenador pedagógico
e, se necessário, pelo diretor de escola.
(C) pelo coordenador pedagógico da escola de origem da criança, pelo
professor regente da classe regular e pelos profissionais da saúde que
acompanham o caso, com a anuência da família.
(D) pelo diretor da unidade escolar de origem do educando, pelo professor
regente da classe comum, pelo professor especializado e pelo Professor de
Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAI, com a presença da família, se
for necessário.
(E) pelo professor regente da classe comum, com a participação do
profissional do Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI,
do coordenador pedagógico da escola de origem do aluno, e com o
conhecimento da família.
O Programa Inclui, instituído pelo Decreto no 51.778/10, é integrado por
diversos projetos com objetivos específicos, desenvolvidos de forma
articulada, constituindo uma rede de apoio ao aluno, à escola e à família, por
meio de suportes e serviços especializados que viabilizem o
acompanhamento da trajetória escolar e do processo de aprendizagem do
aluno. Um dos projetos de que trata o programa é o Apoiar, que tem como
objetivo ampliar as ações de suporte pedagógico especializado para o
público-alvo da educação especial, entre outras ações, por meio de
(A) assessoria às escolas na indicação da tecnologia assistiva para eliminar
as barreiras de acesso ao currículo e à comunicação.
(B) avaliação dos alunos com quadros de deficiência e superdotação, a partir
de aplicação e análise dos instrumentos registrados em relatórios sobre o
desenvolvimentodos alunos e indicação de recursos de tecnologia assistiva.
(C) atendimento, por professor especializado, em sala de recursos, como
complemento à ação educativa desenvolvida na sala comum.
(D) contratação de estagiários do curso de pedagogia para atuação nas salas
que tenham alunos com quadros de deficiência ou transtornos globais do
desenvolvimento, conforme critérios técnicos da área de educação especial
da Secretaria Municipal de Educação.
(E) suporte técnico de equipe multidisciplinar, em parceria com os Centros de
Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAIs, oferecendo orientação
técnica às equipes escolares para atendimento das situações adversas do
processo de inclusão.
Considere as seguintes atribuições:
I. estabelecer a articulação com os professores da sala de aula comum e com
os demais profissionais que atuam na escola para a participação e
aprendizagem dos alunos nas atividades escolares;
II. orientar os demais professores e as famílias sobre os recursos
pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno de forma a ampliar
suas habilidades e competências, promovendo sua autonomia e participação
no ambiente escolar e social em que vive;
III. desenvolver atividades próprias do Atendimento Educacional
Especializado, de acordo com as necessidades educacionais específicas dos
alunos: ensino da Língua Brasileira de Sinais – Libras, como primeira língua,
para alunos com surdez; ensino de Língua Portuguesa na modalidade
escrita, como segunda língua, para alunos com surdez; ensino da
Comunicação Aumentativa e Alternativa – CAA; ensino do sistema Braille, do
uso do soroban e das técnicas para a orientação e mobilidade para alunos
cegos; ensino da informática acessível e do uso dos recursos de Tecnologia
Assistiva – TA; ensino de atividades de vida autônoma e social; orientação de
atividades de enriquecimento curricular para as altas habilidades/
superdotação; e promoção de atividades para o desenvolvimento das
funções mentais superiores.
É correto afirmar, conforme a Portaria nº 2.496/2012, que essas atribuições,
entre outras, são de competência do
(A) coordenador pedagógico.
(B) professor de apoio e acompanhamento à inclusão.
(C) diretor de escola.
(D) professor da sala regular.
(E) professor regente de Sala de Apoio e Acompanhamento à Inclusão –
SAAI.
Questões da aula com o Professor e autor Miguel Arroyo
SUPERVISOR - 2015
Aquino e Sampaio [in Possani; Almeida e Salmaso (orgs.), 2012] discorrem a
respeito da Cultura de Paz e Educação para Paz. A partir das considerações
desses autores, é correto afirmar que
(A) na perspectiva de Educação para Paz, a Cultura de Paz, presente no
currículo escolar, favorecerá a superação de conflitos.
(B) os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) para o Ensino Fundamental
determina como Tema Transversal a Educação para Paz.
(C) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional expressa como um dos
seus objetivos alcançar a Cultura de Paz.
(D) todas as universidades brasileiras constituíram núcleos de pesquisa para
aprofundar estudos sobre a Cultura de Paz.
(E) no Brasil, não há organizações que ofereçam cursos de Cultura de Paz
voltados à formação de professores.
Diálogos Interdisciplinares a Caminho da Autoria, texto coletivo produzido
pelos educadores da rede municipal de São Paulo, publicado pela Secretaria
Municipal de Educação de São Paulo e colocado à comunidade escolar para
um debate, a fim de que pressupostos epistemológicos, metodológicos e
ideológicos a respeito do fenômeno educativo possam ser discutidos,
elaborados, ressignificados e apresentados como possibilidades de ação,
considerando a prática educativa. Com esse propósito, foram selecionados
temas que, pela importância para o Ciclo Interdisciplinar, deverão estar na
pauta de reuniões, para aprofundamento dos estudos e reflexões. Esses
temas são:
(A) Progressão Continuada; Criança e Adolescente; Transdisciplinaridade;
Organização da Escola; Avaliação.
(B) Organização da Escola em Ciclos; Sujeitos da Infância;
Transdisciplinaridade; Currículo; Avaliação.
(C) Organização da Escola em Ciclos; Criança e Adolescente; Currículo;
Interdisciplinaridade; Avaliação.
(D) Ciclos de Aprendizagem; Progressão Continuada; Sujeitos da Infância;
Transdisciplinaridade; Avaliação Dialógica.
(E) Ciclos de Aprendizagem; Sujeitos da Infância; Currículo;
Interdisciplinaridade; Avaliação.
DIRETOR - 2015
A aula não é apenas o lugar onde os indivíduos aprendem e nascem para o
novo, mas onde se presencia, no olhar dos alunos, o próprio nascimento da
sociedade. Pode- -se imaginar quantos pais, quantos pedagogos, quantos
arquitetos, quantos funcionários de limpeza, quantos produtores e autores de
conteúdos estão ao fundo da preparação de apenas uma aula de um só
professor. (Revista Magistério 1: Aonde anda a aula?, 2014) A aula, como
resultado de um esforço coletivo gigantesco, tem como elemento mais
determinante
(A) a arquitetura da sala de aula e da escola, que marca e demarca espaços
e tempos.
(B) a magia do ensinar e do aprender, que se faz na sabedoria, na vontade e
na dedicação do professor, do aluno, da escola e da família.
(C) a possibilidade de interatividade, que tem seu auge nas novas
tecnologias da informação e comunicação.
(D) o equipamento utilizado pelo professor, que estimula o aprender em sua
essência.
(E) a cultura interna e externa ao ambiente escolar, que depende da liderança
da equipe gestora.
Frente à pergunta: “no final das contas, quem é o aluno brasileiro hoje,
principalmente o da rede pública?”, a Professora Elba de Sá Barreto (Revista
Magistério 3: o aluno, 2014, p.18-31) respondeu: “Considerando que nós
universalizamos o ensino fundamental, estamos a caminho de universalizar o
ensino médio e a educação infantil, o aluno é toda a população brasileira.
Todos os extratos, com exceção das camadas mais altas, desde a classe
média aos mais pobres, estão na escola [pública], com toda diversidade
social, cultural e étnica da população. É fundamental que a escola tenha o
cuidado de saber de onde vem cada aluno, quais são seus hábitos culturais,
a quais segmentos sociais ele já pertenceu, suas origens étnicas, se são
migrantes ou não e quais são os hábitos da sua família”. Isso porque
(A) conhecendo a condição socioeconômica da família dos alunos, a equipe
escolar saberá o que oferecer aos mais pobres, de um lado, e aos mais
favorecidos de outro.
(B) há na escola pública muitos alunos oriundos de famílias desestruturadas;
compete à escola solucionar a situação de vulnerabilidade socioeconômica
em que vivem.
(C) a escola precisa tomar consciência de que há alunos que passaram por
professores mal formados e nenhuma ação escolar possibilitará superar essa
experiência negativa.
(D) há alunos que são muito bem atendidos por suas famílias, com pais
escolarizados e que cobram um bom ensino e, prestar contas a esses pais,
evita maiores questionamentos.
(E) esse conhecimento oferece à escola uma visão mais objetiva sobre a
população com a qual trabalha e quais aspirações essa população tem a
respeito da escolaridade.

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