Buscar

E-COMMERCE

Prévia do material em texto

Vendas
Artigo
O que é e-commerce, como funciona e quais as vantagens? [guia completo]
Por: Alejandro Vázquez
Atualizado há 1 semana 
 24 min de leitura
Aqui você encontra:
· O que é e-commerce?
· Como funciona o e-commerce?
· Para que serve o e-commerce?
· Quais são os principais canais de venda online?
· Como o e-commerce surgiu?
· Quais são as vantagens de um e-commerce?
· Quais são os tipos de e-commerce?
· Como criar um e commerce?
· Estratégias de marketing para e commerce
· Quais são as métricas do e commerce?
· Quais são os e-commerces mais buscados pelos brasileiros?
· Estatísticas do e-commerce brasileiro
· Tudo entendido sobre e-commerce?
· Conteúdo relacionado
-commerce, ou comércio eletrônico, é uma modalidade de negócio em que as transações comerciais são realizadas totalmente online. Desde a escolha do produto pelo cliente, até a finalização do pedido, com o pagamento, todo o processo deve ser realizado por meios digitais.
A vida moderna é cheia de termos vindos do inglês, especialmente para designar coisas relacionadas à internet — ela mesma uma palavra gringa. Entre eles, está o e-commerce. Se você chegou até aqui, provavelmente quer saber o que é e-commerce e tudo o que está relacionado a ele, certo?
Portanto, ao longo deste artigo, vamos entender como funciona o e-commerce, para que serve, além de outras informações que podem te ajudar a entender esse mundo. Vamos lá? Antes de começar, veja um vídeo simples com a definição do que é e-commerce:
O que é e-commerce?
E-commerce, ou comércio eletrônico, é uma modalidade de negócio em que as transações comerciais são realizadas totalmente online.
Desde a escolha do produto pelo cliente, até a finalização do pedido, com o pagamento, todo o processo deve ser realizado por meios digitais.
Nesse tipo de comércio, a única etapa no mundo físico é a da logística de entrega das encomendas aos compradores.
Além dos processos de compra, o e-commerce se baseia, principalmente, na divulgação e promoção de seus produtos ou serviços — uma vez que as duas coisas podem ser vendidas online — por meio do marketing digital. Dessa forma, essa parte da conquista dos clientes também costuma ser feita pela internet.
Como funciona o e-commerce?
Agora que você já entendeu o que é e-commerce, deve estar se perguntando como o e-commerce funciona na prática, não é mesmo? De forma geral, esse tipo de negócio conduz o cliente a cumprir algumas etapas. Primeiro, ele chega à sua loja virtual e escolhe um ou mais produtos.
Em seguida, ele coloca esses artigos no carrinho e segue para a página em que finaliza o pedido. Ali, no momento do checkout — o momento de terminar a compra —, o consumidor preenche seus dados, como e-mail e CEP, para que o frete possa ser calculado.
Na sequência, ele segue para o pagamento. Nesse momento, ele seleciona uma entre as formas disponibilizadas — que, em geral, incluem cartão de crédito ou débito, boleto e até mesmo transferência bancária.
Depois disso, após a aprovação do pagamento, o lojista envia, por meio dos Correios ou de uma transportadora, a encomenda até o cliente.
Para que esse processo todo possa ser realizado com sucesso, é preciso que o comerciante esteja preparado e atento aos aspectos abaixo:
Fornecedores
Pode parecer óbvio, mas, para vender produtos, é necessário tê-los para vender. Isso significa que você deverá ter bons fornecedores, de quem vai comprar os artigos para revender aos seus clientes.
Essa opção só não se aplica àqueles que vendam produtos confeccionados por eles mesmos. Mas, ainda assim, esses artigos precisam estar disponíveis para venda.
Disposição dos produtos
Assim como em uma loja física, os produtos precisam estar dispostos de forma atraente para os visitantes em um e-commerce — como se fosse uma vitrine.
É necessário ter em mente que, ao comprar online, as pessoas não têm contato físico com o produto. Por isso, essa falta deve ser compensada por meio de boas fotos e descrições completas dos artigos.
Para trazer o máximo de informações, é preciso especificar como são as cores, texturas, qual o peso, quais as dimensões do produto e, ainda, no caso de roupas, disponibilizar uma tabela de medidas para cada um dos tamanhos.
Assim, é possível minimizar a desconfiança dos consumidores que não têm tanta certeza se compram um produto que ainda não viram pessoalmente.
Meios de pagamento
Para que as transações possam ser realizadas, o lojista precisa disponibilizar diferentes formas de pagamento para o cliente. Conforme citamos anteriormente, entre as mais comuns estão o cartão de crédito ou de débito, o boleto e a transferência bancária.
É importante lembrar de fornecer mais de uma opção. Assim, os clientes podem escolher aquela que se encaixar melhor em seu perfil. Existem, até mesmo, lojas virtuais que permitem a combinação de mais de uma forma na hora de realizar um pagamento, de acordo com a necessidade do consumidor.
A forma como esses meios de pagamento serão integrados vai depender do seu canal de vendas online. Mas nos aprofundaremos nesse assunto um pouco mais à frente.
Meios de envio
Por fim, para que os artigos cheguem até os consumidores de um e-commerce, é necessário selecionar meios de envio.
Como já mencionamos, as compras podem ser enviadas aos clientes pelos Correios ou por outras transportadoras. É importante lembrar, sempre, de comparar opções, prazos e preços, afinal, esse é um fator que costuma impactar a experiência dos consumidores e pode levar à desistência da compra. 
Tudo certo sobre como funciona o e-commerce? Então, vamos seguir para o próximo tópico!
Para que serve o e-commerce?
Assim como uma loja que você vê na rua ou no shopping, um e-commerce serve para vender produtos ou serviços a clientes.
Do ponto de vista do consumidor, a compra pela internet torna esse processo muito mais simples. Do conforto de sua casa — ou de qualquer lugar, no caso dos smartphones —, é possível adquirir qualquer tipo de produto.
Uma pesquisa do site americano eMarketer, publicada em 2018, aponta quais os principais motivos que levam os americanos a comprarem online:
· Conveniência (43%);
· Preços (19%);
· Entrega em casa (8%);
· Variedade de produtos (8%);
· Facilidade de comparação dos produtos e disponibilidade de avaliações dos artigos (4%).
É sempre interessante observar o mercado norte-americano como um local onde surgem tendências relacionadas ao comércio digital. Em geral, o que observamos lá, acaba se traduzindo à nossa realidade também.
Sob a ótica do vendedor, o e-commerce permite que se inicie um negócio com investimentos bastantes inferiores ao que se teria com uma loja física. Além disso, há mais flexibilidade para lidar com sua empresa, uma vez que você pode fazer seus horários e trabalhar online de onde achar mais conveniente.
O comércio digital também permite que as vendas sejam realizadas a qualquer horário, sem a necessidade de que você tenha vendedores atendendo um visitante em seu e-commerce. Essa autonomia dos clientes torna tanto a vida deles quanto a do lojista mais prática.
Quais são os principais canais de venda online?
Já sabemos como funciona o e-commerce, certo? Vamos agora entender a diferença entre alguns canais de venda digitais.
Antes disso, é importante lembrar que, embora muitas pessoas associem e-commerce com loja virtual, o comércio eletrônico engloba várias outras possibilidades além da loja. Veja a seguir:
1. Loja virtual
A loja virtual é um site criado pelo vendedor para expor e comercializar seus produtos.
Toda a gestão do negócio é feita pelo lojista, desde a escolha dos layouts, a forma como os produtos são expostos, a exibição do logo, até muitas outras questões relacionadas à estratégia da marca.
Para a criação desse site, é possível contratar um desenvolvedor, que vai começá-lo do zero, ou, então, optar por uma plataforma de e-commerce. Alguns exemplos de plataforma são a Wix e a Nuvemshop.
Com esse tipo de serviço, que normalmente cobra uma mensalidade, é possível utilizar o sistema de uma empresa de tecnologia para criar e operar sua loja virtualsem a necessidade de conhecimentos técnicos.
Alguns exemplos de lojas virtuais são os sites da Triton e da Nike.
2. Marketplace
Os marketplaces são como shopping centers virtuais. Neles, diversos lojistas expõem seus produtos, que são vistos e comparados pelos visitantes daqueles sites.
Entre exemplos de grandes marketplaces temos o Mercado Livre e a Americanas.com.
Apesar de terem muitos acessos por serem bastante conhecidos, é válido lembrar que, neles, as políticas são decididas por essas empresas e os produtos são expostos entre diversos concorrentes, sem uma diferenciação tão clara entre cada uma das lojas.
Todavia, esse é um canal de vendas muito conhecido e que se encaixa à estratégia de muitos lojistas. Por isso, estude e escolha o que faz sentido para o negócio que você pretende montar.
3. Redes sociais
Outro canal de vendas virtual é o das redes sociais. Seja com integrações nativas dessas plataformas, como o Instagram Shopping, por exemplo, ou combinando diretamente com os clientes, é possível realizar vendas por ali.
Com 140 milhões de brasileiros nas redes sociais, de acordo com dados do estudo Digital 2020, esse canal é capaz de gerar muita visibilidade para seus produtos. Por outro lado, como elas não foram criadas para esse fim, muitas vezes as funções de pagamento e frete precisam ser realizadas manualmente pelo lojista.
De toda forma, mais uma vez, vale ressaltar que todos os canais de vendas têm prós e contras. O que deve te levar optar por um ou por outro são as necessidades que você enxergar ao empreender.
Parte inferior do formulário
Como o e-commerce surgiu?
É claro que o e-commerce começou a ganhar mais força com a popularização da internet, em meados dos anos 2000. Entretanto, seus primeiros passos foram dados bem antes disso, ainda na década de 70.
Em 1979, o americano Michael Aldrich criou um sistema que permitia o processamento de informações em tempo real, de modo que transações online podiam ser realizadas. Aldrich adaptou uma televisão conectada a uma linha de telefone, dando origem ao Videotex.
A partir daí, muito evoluiu, de forma a permitir que cada vez mais pessoas comprassem pela internet. Em 1995, também nos Estados Unidos, foi criada a gigante Amazon, que começou vendendo livros pela internet.
No Brasil, uma das primeiras lojas virtuais pode ser considerada a Booknet, fundada por Jack London em 95. Quatro anos depois, foi vendida e renomeada como Submarino — empresa que conhecemos muito bem até hoje!
Quais são as vantagens de um e-commerce?
Apostar no mercado digital oferece algumas vantagens para o empreendedor. Separamos, na lista abaixo, os principais benefícios de investir na criação de um e-commerce. Confira:
Baixo investimento inicial
Se comparado a um negócio tradicional, os custos iniciais de um e-commerce são consideravelmente menores. Isso porque, alguns gastos como aluguel do espaço, reformas e compra de equipamentos são descartados — pelo menos nesse primeiro momento.
Desse modo, o empreendedor tem a oportunidade de investir capital em outras atividades, como criação de um bom estoque, campanhas de marketing etc.
Melhor ROI
ROI (Return Over Investment, ou Retorno Sobre o Investimento, no português) diz respeito ao lucro obtido após um investimento feito pela empresa. Considerando que no e-commerce é possível escalar um negócio com mais facilidade em relação aos tradicionais, esse retorno pode acontecer mais rapidamente.
Mais flexibilidade
Diferente do varejo, no e-commerce, não existe horário de trabalho. Sua loja virtual estará disponível para compras 24 horas por dia e sete dias por semana. Desse modo, o lojista ganha mais flexibilidade para definir sua rotina de trabalho.
Maior alcance
Um dos grandes diferenciais do e-commerce é justamente a ausência de barreiras geográficas. A tecnologia permite que você alcance clientes de qualquer lugar do mundo por meio da internet. E, a logística, cada vez mais avançada, viabiliza a entrega de produtos nos locais mais distantes. 
Quais são os tipos de e-commerce?
No mundo do comércio eletrônico, existem diferentes tipos de e-commerce. É possível que você já tenha se deparado com algumas dessas siglas por aí, então vamos entender o que significa cada uma delas:
· B2B (Business to Business): modelo de negócio em que empresas vendem para outras empresas;
· B2C (Business to Consumer): provavelmente o primeiro tipo que nos vêm à cabeça, é aquele em que as empresas vendem seus produtos diretamente ao consumidor final;
· B2G (Business to Government): menos conhecido, é o modelo em que empresas entram em concorrências para vender artigos para o governo, seja ele municipal, estadual ou federal;
· C2C (Consumer to Consumer): popularizado por sites como OLX e Enjoei, por exemplo, aqui não são empresas que vendem produtos a outras pessoas, mas os próprios consumidores que realizam o comércio entre si;
· D2C (Direct to Consumer): nessa modalidade, empresas do ramo industrial vendem alguns de seus produtos no varejo, diretamente ao consumidor final, pelo chamado “preço de fábrica”;
· M-commerce (Mobile-commerce): esse termo diz respeito ao comércio via dispositivos móveis, como smartphones e tablets. Num contexto em que cada vez mais pessoas se conectam por esses aparelhos, essa é uma parcela considerável do e-commerce e, por isso, acabou ganhando um termo próprio;
· Social Commerce: nome destinado ao comércio digital realizado por meio das redes sociais.
Como criar um e commerce?
Para criar um e-commerce existem dois caminhos possíveis: contratar um programador de sites ou utilizar uma plataforma de e-commerce. Além disso, é preciso se atentar a algumas etapas cruciais para a definição de uma marca, tais como:
· Escolher o seu nicho de mercado;
· Definir o seu produto ou serviço;
· Entender quem é o seu público-alvo;
· Escolher fornecedores;
· Fazer o planejamento de estoque;
· Escolher meios de pagamento e envio;
· Preparar canais de atendimento;
· E outras questões importantes.
Entenda agora quais são as diferenças entre criar uma loja virtual via plataforma de e-commerce e com a ajuda de um desenvolvedor profissional.
Desenvolvedor
O desenvolvedor — ou programador — é um profissional altamente qualificado quando o assunto é criar um site. Ele estará presente desde o registro do domínio até os ajustes no layout da sua loja virtual.
Nesse sentido, trabalhar em parceria com um desenvolvedor pode ser uma ótima escolha. No entanto, é importante buscar um profissional de confiança, pois ele também ficará encarregado de garantir a estabilidade e a qualidade de navegação do seu site.
Outro ponto de atenção é o investimento que isso irá demandar. O trabalho de um programador é de extremo valor, logo, não é barato. Caso opte por esse caminho, esteja preparado para desembolsar quantias relevantes em dinheiro.
Plataforma de e-commerce
A plataforma de e-commerce é a escolha ideal para empreendedores que querem entrar no mercado digital mas não possuem conhecimento técnico para administrar um site. Na prática, esse tipo de serviço fornece toda a estrutura necessária para que você crie sua loja virtual e gerencie todas as suas atividades da forma mais prática possível.
A ideia é que seja possível vender online sem grandes dificuldades ou burocracias. Além disso, essas tendem a ser soluções mais baratas, principalmente para negócios em estágio inicial.
Um ponto a se considerar é que, nas plataformas de e-commerce, a personalização da loja virtual pode ser um tanto quanto limitada. Isso porque, são disponibilizados modelos de layout prontos e nem tudo pode ser ajustado.
Nesse quesito, um programador poderia resolver o problema aplicando customizações avançadas, isso irá depender do quanto essa questão é prioritária na sua estratégia de vendas. Na Nuvemshop por exemplo, além de contar com mais de 30 modelos de layout, é possível contratar um especialista para ajudá-lo em alterações mais técnicas.
Estratégias de marketing para e commerce
Este é um assunto que pode render um conteúdo exclusivo, pois, são inúmeras as estratégias paranegócios digitais. Desde vendas até a fidelização de clientes, o marketing digital tem uma solução para tudo o que o seu negócio precisa para crescer.
Separamos uma lista com as principais estratégias de marketing para e-commerce e alguns conteúdos que irão te ajudar nessa jornada. Confira:
· Inbound Marketing;
· Marketing de conteúdo;
· E-mail marketing;
· Retargeting;
· SEO;
· Funil de vendas.
Conhecer essas estratégias é de grande valor para empreendedores que buscam aumentar o alcance de seus negócios. Portanto, saiba quais são suas opções e entenda quais delas fazem mais sentido com o momento da sua empresa.
Quais são as métricas do e commerce?
Tão importante quanto investir em estratégias é acompanhar seus resultados. Afinal, do que vale aplicar metodologias e não saber se elas funcionam ou não, certo?
Pensando nisso, existem alguns KPIs (Key Performance Indicators, ou Indicadores- chave de Performance, no português) que serão ótimos guias para o seu planejamento. Acompanhar as métricas do seu negócio irá te ajudar a entender o que vale a pena investir e o que não faz sentido para a sua empresa. Assim, você evita gastar tempo e dinheiro em ações que não irão trazer resultados relevantes.
No contexto de um e-commerce, alguns indicadores são essenciais, separamos os principais na lista abaixo. Confira:
ROI
O ROI, como mencionamos anteriormente, é o retorno financeiro obtido sobre o investimento. Ou seja, sempre que você investe em algo, seja uma estratégia, um novo produto, matéria prima etc, é esperado que esse dinheiro volte em forma de lucro, certo? Isso é o que chamamos de ROI.
Acompanhar esta métrica é muito importante para entender se você está sendo assertivo em seus investimentos. Desse modo, é possível prever prejuízos a fim de evitá-los.
Tráfego de visitantes
No mercado digital, cada clique conta! Por isso, acompanhar o tráfego de visitas em seu site é parte fundamental da rotina de um e-commerce.
Esse indicador é muito útil para guiar suas estratégias de marketing digital. Pois, é por meio do número de visitas em sua loja virtual que você irá entender se ela está no caminho certo.
Taxa de conversão
A taxa de conversão é tão importante quanto a métrica anterior. Ela irá medir o número de pessoas que, após visitarem a sua página de vendas, realizaram uma compra da sua marca.
Essa é a forma de entender o quanto a sua marca está alcançando e atraindo clientes. Além disso, é por meio dela que você poderá saber se os seus produtos estão, de fato, agradando e chamando a atenção da sua audiência.
Podemos dizer, sem dúvidas, que essa é uma das métricas mais importantes de qualquer negócio. Portanto, esteja sempre de olho neste indicador e trabalhe para que ele cresça cada vez mais.
Ticket médio
O ticket médio diz respeito ao valor médio que um consumidor gasta ao comprar em sua loja. Isto é, de todas as vendas realizadas pelo seu e-commerce, em média, quanto foi movimentado em cada transação?
Essa é uma questão bastante relevante, pois, um ticket baixo pode indicar que seus lucros não estão alinhados ao investimento feito na loja. Nessas situações, é preciso pensar em estratégias para aumentar essa métrica, como o up selling e o cross selling, por exemplo.
Taxa de abertura e cliques de e-mail
A taxa de abertura é uma métrica específica para estratégias de e-mail marketing. Ela mede quantas pessoas — do número total de contatos da sua loja — abriram as mensagens enviadas.
Esse indicador irá dizer se sua estratégia está funcionando ou não. Além do mais, com esses insumos, você poderá identificar oportunidades de melhoria e descartar práticas que não estão gerando resultados.
Taxa de rejeição
Por fim, deixamos a métrica que mais devemos evitar: a taxa de rejeição — ou bounce rate. Esse indicador mede o número de pessoas que entram em sua loja e saem sem realizar nenhuma interação, seja uma compra, inclusão de produtos no carrinho etc.
Essa informação deve estar sempre no seu radar, pois, se esta taxa estiver alta, significa que você precisa agir na otimização do seu site. Imagine só, investir na criação de uma loja, receber visitas e não conseguir reter nenhum cliente? Essa é a última coisa que queremos, certo?
Quais são os e-commerces mais buscados pelos brasileiros?
Agora que já entendemos um pouco mais sobre o que é e-commerce, seus tipos e características, vamos ver alguns exemplos.
Abaixo, trazemos uma lista dos mais pesquisados no Brasil, entre sites nacionais e estrangeiros, conforme um estudo de 2019 da Agência e-Plus:
1. Mercado Livre: 30,4 milhões de buscas mensais;
2. Magazine Luiza: 7,4 milhões;
3. Casas Bahia: 7,4 milhões;
4. Netshoes: 6,1 milhões;
5. Aliexpress: 4,1 milhões;
6. Lojas Americanas: 4,1 milhões;
7. Dafiti: 3,3 milhões;
8. Uber: 2,7 milhões;
9. Decolar: 2,7 milhões;
10. Latam: 2,7 milhões.
Estatísticas do e-commerce brasileiro
O comércio digital vem crescendo ano após ano no Brasil. Para que você possa ver com seus próprios olhos, trazemos algumas estatísticas do e-commerce brasileiro:
· Em 2019, esse mercado faturou R$ 61,9 bilhões, 16,3% acima de 2018 (dado da Ebit|Nielsen);
· Apenas no primeiro semestre de 2019, 5,3 milhões de pessoas fizeram uma compra online pela primeira vez em nosso país (informação da pesquisa Webshoppers 40);
· Em junho de 2019, o e-commerce representava apenas 5,4% da participação no varejo, o que mostra um enorme potencial de crescimento (dado do IBGE). Na China, essa participação chega a 30%.
Tudo entendido sobre e-commerce?
Agora que já passamos por todas as informações sobre o que é e-commerce, como funciona e para que serve, esperamos que você tenha tirado suas dúvidas!
Perguntas frequentes sobre e-commerce
O que é e-commerce?
E-commerce, ou comércio eletrônico, é uma modalidade de negócio em que as transações comerciais são realizadas totalmente online. Desde a escolha do produto pelo cliente, até a finalização do pedido, com o pagamento, todo o processo deve ser realizado por meios digitais.
Como funciona o e-commerce?
O e-commerce conduz o cliente a cumprir algumas etapas: ele chega à sua loja virtual e escolhe um ou mais produtos; coloca esses artigos no carrinho e segue para a página em que finaliza o pedido; preenche seus dados, como e-mail e CEP, para que o frete possa ser calculado; segue para o pagamento e seleciona uma entre as formas disponibilizadas — cartão de crédito ou débito, boleto e até mesmo transferência bancária; após a aprovação do pagamento, o lojista envia, por meio dos Correios ou de uma transportadora, a encomenda até o cliente.
Para que serve o e-commerce?
Assim como uma loja que você vê na rua ou no shopping, um e-commerce serve para vender produtos ou serviços a clientes. A diferença é que as transações serão realizadas pela internet.
Por que ter um e-commerce?
· Baixo investimento inicial;
· Melhor ROI;
· Mais flexibilidade;
· Possibilidade de retorno rápido;
· Alcance de um maior número de clientes.
Referência: O que é e-commerce? Tipos, como funciona e vantagens [2022] (nuvemshop.com.br)
O que é E-commerce? Tudo o que você precisa saber para ter uma loja virtual de sucesso!
E-commerce, ou comércio eletrônico, refere-se às vendas pela internet de produtos e serviços. Assim, todas as transações comerciais são realizadas por meio de ferramentas online.
Daniel Sampaio
9 out, 19 | Leitura: 34min
Vamos lá?
O que é um e-commerce e para que ele serve
Um e-commerce, ou comércio eletrônico, refere-se aos negócios que estruturam seu processo de compra e venda na Internet. Assim, todas as transações comerciais são realizadas por meio de ferramentas online.
Dessa forma, fica fácil entender que o conceito de e-commerce envolve muito mais do que apenas a criação de um site. Trata-se de um tipo de empreendimento que se diferencia pela e sua estrutura de funcionamento — altamente relacionada ao digital.
Quando afirmamos isso, vale a pena destacar que o e-commerce digitaliza integralmente dois processos básicos: venda e atendimento ao cliente. A partir desse trabalho, ele também abre as portas para outras automações,como marketing, controle de finanças e estoque.
Dessa maneira, ele facilita e agiliza o trabalho de gestão em muitas frentes. Por outro lado, também tem como efeito o maior peso estratégico da questão da logística.
Qual diferença entre e-commerce e loja virtual
Para que você entenda ainda melhor o que é um e-commerce, é essencial que fique claro também a diferença entre esse conceito e o de loja virtual.
Como apresentado, por envolver uma gama de processos (comuns a um comércio) o e-commerce não se restringe ao seu site ou portal de vendas, isso, na verdade, é o que chamamos de loja virtual.
Assim, a loja virtual é uma parte — essencial — do e-commerce, mas não pode ser considerada o todo.
Diferentemente de algumas concepções, também difundidas no mercado, entende-se que a loja virtual é o único canal de vendas de um e-commerce, sendo as redes sociais, email marketing e outros apenas meios de divulgação, que têm o objetivo de levar o usuário à loja.
Qual a diferença entre e-commerce e marketplace
Além das confusões geradas entre e-commerce e loja virtual, existe também uma grande dúvida sobre o que é um marketplace e o que o diferencia de um comércio eletrônico.
Para esclarecer isso, primeiramente basta que o marketplace seja apresentado como um tipo de e-commerce, uma variação na qual a loja virtual não é própria.
Dessa forma, o marketplace oferece uma plataforma comum para que várias empresas vendam seus produtos. Essa plataforma intermedeia o processo de cobrança e, em muitos casos, também assume uma certa parcela da responsabilidade sobre a garantia da entrega e da qualidade do produto vendido.
Para um lojista, o marketplace é uma alternativa atraente porque é bem mais simples de gerenciar. Toda a estrutura está pronta, basta fazer um cadastro e começar a catalogar produtos.
Principais plataformas de Marketplace
OLX
A OLX vem ganhando muito espaço. É conhecido mundialmente e já está consolidada no Brasil.
Mercado Livre
O mais famoso dos marketplaces e líder de mercado na América Latina. Tem um público fiel, mas sofre com diversas reclamações e não tem um suporte muito bom.
Bom Negócio
Fundada em 2011, está procurando seu lugar no concorrido mercado brasileiro.
Elo7
Marketplace específico para compra e venda de artesanato, que oferece uma solução completa que oferece desde a criação da loja até o processamento do pagamento.
Quais são os tipos de e-commerce?
Independentemente do tipo do e-commerce, é importante trabalhar estratégias e campanhas de vendas considerando seus diferentes funis de compra e públicos-alvo que o negócio deseja alcançar.
Veja a seguir os principais tipos de e-commerce e suas características!
Business to Consumer – B2C
O modelo Business to Consumer (B2C) também é conhecido como e-commerce de varejo e envolve a relação comercial direta entre o vendedor e o consumidor final.
O processo de venda acontece, praticamente, 100% digital, exceto a logística de entrega no caso de produtos físicos.
Ou seja, um dos principais elementos dessa relação é que o processo de compra é muito simples e os e-commerces B2C devem investir em uma experiência de usuário intuitiva e facilitada.
De acordo com o Statista esse é um dos mercados que mais cresce e a previsão é que suas transações alcancem a marca global de 6,3 trilhões de dólares até 2024.
Direct to Consumer – D2C
O fabricante vende diretamente para o consumidor final. Essa seria a definição resumida do tipo de e-commerce D2C. Sua grande vantagem, para a empresa e o consumidor final, é que os intermediários da venda são eliminados.
Assim, o relacionamento é feito diretamente entre a fabricante e o cliente, diminuindo custos de vendas.
Todavia, existe a necessidade de investimentos em um processo que não faz parte do core business da empresa. Ou seja, é preciso avaliar os prós e contras desse modelo de e-commerce antes de implantá-lo no negócio.
Business to Business – B2B
No e-commerce B2B a venda acontece entre duas pessoas jurídicas, ou seja, uma empresa vende para outra.
Para criar estratégias de vendas para esse canal, é preciso considerar que compras corporativas normalmente são negociadas em maior volume, portanto seus compradores estão sempre em busca de melhores preços.
Além disso, vendas no modelo B2B têm grandes chances de recorrência. Assim, campanhas de fidelização dos clientes podem trazer resultados comerciais significativos.
Business to employee – B2E
E-commerces B2E focam nas vendas exclusivas ou especiais para colaboradores da empresa. Quando os próprios funcionários de um negócio consomem seus produtos, podem vender e falar de suas experiências de uso com maior propriedade.
Além disso, quando as ofertas têm condições e preços especiais, tal canal de vendas pode ser considerado um benefício.
Esse mesmo modelo também pode ser usado para gerenciar compras internas, com centros de custos diferentes em empresas de grande porte. Assim, é possível contratar horas de serviço de determinado setor ou adquirir peças do estoque de outra filial, facilitando os processos de intercâmbio interno.
Consumer to Business – C2B
O tipo de e-commerce intitulado Consumer to Business (C2B) contempla principalmente a negociação de serviços prestados pelo consumidor para uma marca.
A divulgação de um novo produto em suas redes sociais, por exemplo, pode ser uma moeda de troca em que o consumidor recebe uma recompensa pela ação realizada.
Consumer to Consumer – C2C
O e-commerce C2C foca nas relações comerciais entre dois consumidores finais. Sites como o eBay e Mercado Livre permitem que seus usuários negociem produtos com outros usuários. Nesse caso, a plataforma é remunerada com uma comissão sobre a venda.
Para aumentar os ganhos do e-commerce, é preciso atrair um grande número de negociadores, bem como engajá-los a fecharem vendas. Criar ações nas redes sociais, oferecer cupons de desconto e inscrição gratuita são algumas formas de incentivo que podem contribuir para o sucesso.
Consumer to Administration – C2A
Outro tipo de e-commerce pouco conhecido é o C2A ou consumidor para a administração pública.
Essa relação pode ser gerenciada via internet em um site em que a administração pública informa suas demandas e interessados disponibilizam seus serviços ou aceitam as propostas.
Business to Administration – B2A
Similar ao C2A, o e-commerce Business to Administration vai abrigar as negociações entre empresas e a administração pública, podendo gerenciar as negociações seguindo modelos de licitação, por exemplo.
Mobile commerce – M-Commerce
No caso do M-commerce, as vendas devem, necessariamente, acontecer em dispositivos móveis como smartphones e tablets.
O que difere do e-commerce é que esse modelo de negócio também pode ser usado para compras com desktops e outros gadgets.
Social commerce – S-Commerce
S-commerces são mais comuns. Esse é o tipo de e-commerce que é viabilizado nas redes sociais.
No Facebook e Instagram, por exemplo, é possível criar lojas e vender produtos e serviços.
Facebook commerce – F-Commerce
F-commerce é o descritivo ou nome dado para a solução de vendas oferecida pelo Facebook. Assim como no caso do S-commerce, esse modelo de vendas deve concentrar seus esforços na promoção de conteúdos relevantes para a venda dos itens da loja virtual da rede social.
Além de imagens do produto, um bom marketing de conteúdo para trabalhar temáticas que envolvem seu consumo, estilo e boas práticas de uso.
Tutoriais, memes e outros formatos, se compatíveis com o público-alvo, também podem ser usados para aumentar o engajamento.
Chat commerce – C-Commerce
O C-commerce é um modelo onde seu grande diferencial é o comércio colaborativo. Diferentes usuários se conectam para contratar, comprar ou vender produtos e serviços.
Television commerce – T-Commerce
A TV digital também pode ser um ótimo canal de vendas, e é o foco do T-commerce que usa programas específicos sobre os produtos ou serviços.
Nem todo produto e serviço tem boa conversão nesse formato de e-commerce, por isso, é preciso fazer uma pesquisa prévia sobre os hábitos e comportamentosdo público-alvo da campanha para avaliar se o canal terá sucesso para as vendas.
Subscription commerce – Clube de assinaturas
O Subscription Commerce comercializa assinaturas de serviços e tem diferentes modelos ou proposta de valor.
O primeiro é quando o cliente assina um pacote prolongado para ter o benefício do desconto, ou seja, um preço mais barato do que se fosse comprar de forma avulsa.
Também existe o subscription commerce que foca na curadoria. Nesse caso, um especialista faz uma seleção especial de produtos e disponibiliza para os assinantes.
E, por fim, também é possível trabalhar com o modelo de membership, em que somente os assinantes têm acesso aos produtos e diferenciais.
Cada modelo de subscription commerce vai funcionar melhor com um público e serviço. Por isso, para elaborar uma estratégia de vendas, é preciso fazer um estudo de qual deles teria mais receptividade e sentido para os leads.
Infoprodutos
Esse tipo de e-commerce é focado na oferta de infoprodutos. Mas, para aumentar sua conversão, pode ser interessante trabalhar estratégias de e-mail marketing, newsletter ou, até mesmo, criar um blog para gerar conteúdos relacionados que eduquem os potenciais compradores e, posteriormente, os direcionem para a conversão.
Dropshipping
O e-commerce trabalhado com dropshipping também vai ter um funcionamento similar ao de infoprodutos.
Ou seja, ele será um canal para a conversão da venda, mas as demais etapas da compra serão realizadas em outro endereço, por outros responsáveis pelo envio do produto, por exemplo.
Como surgiu o e-commerce
A história do e-commerce, além de muito curiosa, é bem mais longa do que você pode imaginar.
Suas origens mais embrionárias supostamente vêm do início da década de 1970 quando alunos da universidade de Stanford e do MIT usaram a ARPANET – uma espécie de antecessora da Internet, desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos EUA – para comercializar maconha entre si.
A primeira demonstração real de um sistema de compra e venda online, porém, só aconteceu anos depois.
Em 1979, Michael Aldrich, renomado empreendedor e executivo do ramo de TI, apresentou um projeto que permitia fazer compras online por meio de uma televisão modificada, que ele chamou de Videotex.
Michael Aldrich e o Videotex
Esse precursor do e-commerce foi chamado de teleshopping. Porém, apesar do nome, não confunda com aquela prática de ver os produtos na televisão e ligar para comprar! Esse estilo “Polishop” de negócios é chamado de telesales.
Dois anos depois, o primeiro sistema de online shopping B2B foi instalado. Ele foi utilizado pela empresa Thomson Holidays UK, do ramo de turismo.
É interessante mencionar que, embora o sistema de compra e venda pela Internet tenha sido implementado em 1981, foi apenas em 1995 que a empresa lançou seu primeiro website.
Ou seja, nessa época, os dois elementos não estavam necessariamente associados, como é mais comum de acontecer hoje em dia.
Além disso, o acesso aos sistemas de online shopping ainda era muito restrito. Por isso, somente empresas utilizavam.
Na realidade, a primeira pessoa no mundo a fazer uma compra pela Internet a partir de sua própria casa (como todos nós estamos acostumados a fazer atualmente) foi a usuária Jane Snowball, em Junho de 1984. O fato foi tão marcante que ela foi entrevistada enquanto fazia sua compra através do Videotex.
Então, em 1990, tivemos o histórico lançamento do primeiro buscador da web, o WorldWideWeb, criado por Tim Berners-Lee. Nesse momento, navegar na Internet tornou-se uma atividade mais simples e acessível para os usuários comuns, em suas casas.
A partir de então, a evolução das compras online acelerou. Em 1992, foi criado o primeiro website comercial, que vendia livros online e processava os pagamentos com cartão de crédito.
Em 1995, foram fundadas as gigantes Amazon e eBay. Em 1999, foi estabelecido o grupo Alibaba, na China. E o resto é história.
E-commerce no Brasil
No Brasil, a história do e-commerce começa mais ou menos na mesma época do surgimento da Amazon e do eBay nos Estados Unidos. Apesar de não existir uma confirmação oficial, o Booknet é considerado a primeira loja virtual brasileira. Criada em 1995 pelo empreendedor e pioneiro Jack London, o site era um retrato clássico dos avanços tecnológicos da época.
Nenhuma preocupação com layout ou muito menos experiência do usuário. Mas eram outros tempos e o movimento já era revolucionário: com um acervo de inúmeros livros, London utilizava o espaço até mesmo para reunir indicações de jornalistas e escritores para os visitantes. Ou seja, de certa maneira, ele já pensava em como potencializar as suas vendas online.
Outra característica interessante do empreendimento é a oferta de frete grátis para as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, algo muito comum hoje em dia.
A ideia era promissora, o que resultou na venda do e-commerce e mudança de nome para Submarino, que depois foi comprada novamente e passou a fazer parte do Grupo B2W, ao lado da Americanas.com.
Quatro anos depois do início da jornada com o Booknet, outros players começaram a fazer parte do cenário, como o Mercado Livre, uma versão brasileira do eBay.
Mas o estabelecimento da internet foi apenas a partir dos anos 2000, quando a internet começou a se popularizar. Para se ter ideia, uma notícia do Estado de S. Paulo mostra que o volume de vendas foi de 1,9 bilhão de reais.
Atualmente, porém, o cenário é bastante diferente e muito mais promissor. De acordo com um relatório feito pela Ebit/Nielsen, o crescimento de 2021 é 26%, alcançando a marca de mais de 100 bilhões de reais.
Com a transformação digital, a tendência é que esse cenário seja ainda mais promissor, consolidando de uma vez por todas o tamanho do e-commerce no Brasil.
As principais tendências para o e-commerce brasileiro em 2022
O crescimento é propício para que mais players passem a fazer parte desse cenário. Isso não significa, porém, que os empreendedores e gestores não devam ficar atentos aos desafios e tendências do e-commerce brasileiro para os próximos anos. Que tal conhecer algumas delas?
Integração entre físico e digital
A jornada de compra deve ser cada vez mais integrada entre o físico e o digital. Permitir que o usuário compre online e retire o produto em uma loja física é um exemplo das muitas alternativas.
O mais importante é garantir que o consumidor tenha diferentes opções, sempre de acordo com as suas demandas e preferências.
Investimento em logística
A logística é uma questão fundamental quando se fala em e-commerce. Não à toa, grandes marcas estão investindo em fretes mais baratos e com prazos mais curtos.
A ideia é otimizar a experiência do consumidor e garantir que a jornada de compra digital seja cada vez mais próxima do que é proporcionado em lojas físicas: agilidade e praticidade.
Uso das redes sociais
O conceito de social selling ganhou ainda mais relevância com o período de isolamento social a partir de 2020. Assim, é fundamental que as marcas passem a utilizar as redes sociais como plataformas para interação com os consumidores em potencial.
As alternativas não faltam: além do Facebook e do Instagram, as marcas ganharam canais como o TikTok para a promoção dos seus produtos.
Quais as vantagens e desvantagens do e-commerce
Por que o consumidor escolhe o e-commerce, em detrimento de uma loja física? Em primeiro lugar, porque os preços costumam ser mais baratos. Afinal, um e-commerce tem menos custos, pois não deve aluguel de loja, salário e comissão de vendedores.
Em segundo lugar, porque é mais prático, especialmente para o consumidor que gosta de comparar preços.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Global Online Consumer Report (2017), as três principais vantagens apontadas pelos consumidores são:
· possibilidade de compra a qualquer hora (conveniência);
· comparação de preços (preço);
· melhores preços (preço).
Apesar de o preço ser um dos principais motivos, a conveniência ainda se destaca nesse cenário, indicando a necessidade do foco na experiência do cliente no momento da aquisição.
Outrainformação importante sobre os benefícios desse tipo de negócio: o e-commerce oferece um alto potencial de vendas. Para comprovar o potencial desse modelo, confira os dados a seguir:
· As vendas em e-commerce no ano de 2019 representaram 14% do total de vendas de varejo no mundo (Statisa);
· Só na Black Friday de 2019 foram movimentados mais de R$ 3,87 bilhões em compras nos e-commerces brasileiros (E-commerce Brasil);
· Faturamento do comércio eletrônico no Brasil cresce 18% e projeta-se um lucro de R$ 81,3 bilhões em 2019 (ABComm);
· Em pesquisa de 2015, nosso país foi apontado como o 10º maior mercado de e-commerce do mundo.
Você pode conferir nesse incrível infográfico da MarketingProfis!
Porém, ainda existem dois fatores que levam o consumidor a não fazer compras online. O primeiro é a questão da segurança. O segundo é o tempo de espera da entrega, muito maior do que simplesmente ir a uma loja e voltar para casa com o produto.
Existem estratégias que ajudam a derrubar essas objeções e vamos falar sobre elas mais à frente.
Comparação entre os tipos de e-commerce
Nós já mencionamos que existem diferentes tipos e-commerce, sendo, um deles, o próprio marketplace. Porém, também existem outras categorias de comércio eletrônico que podemos explorar.
Entenda mais sobre cada uma delas:
E-commerce B2B x E-commerce B2C
O e-commerce B2B (Business to Business) é utilizado por empresas cujos principais clientes são outras empresas. Em geral, ele dedica-se a vender maquinários ou matérias-primas, embora também possa vender produtos acabados.
A principal questão é que, devido ao porte das transações realizadas por meio desse tipo de e-commerce, ele exige um sistema mais complexo.
O sistema de um e-commerce B2B precisa ser preparado para trabalhar com variáveis na tabela de preços, nas condições de pagamento, nas regras de pedido mínimo, nas aprovações de cadastro e limite de crédito, nos impostos e no frete.
Ou seja, todos os mesmos fatores que, em uma transação normal, seriam avaliados pelo vendedor, precisam ser analisados pelo sistema.
O e-commerce B2C, ou Business to Client, é utilizado por empresas que vendem diretamente ao consumidor final. Não existem limites para os tipos de produtos que podem ser vendidos nessa categoria: móveis, roupas, medicamentos, eletrônicos, alimentos, serviços.
Categorias de e-commerce
E-commerce Atacadista x E-commerce Varejista
O e-commerce atacadista trabalha com venda em grandes quantidades. A principal implicação desta categoria, como você pode imaginar, é na logística de entrega. Devido ao volume, é preciso contar com bons parceiros para o transporte.
Para simplificar o processo, é comum que o e-commerce atacadista ofereça a possibilidade de comprar online e retirar pessoalmente, na loja física.
Por outro lado, como as lojas virtuais tipicamente conseguem oferecer preços mais baixos nos produtos (devido à menor incidência de custos), é nesse ponto que ela ganha de um concorrente com loja física.
O e-commerce varejista é mais comum. Observe que ele enfrenta suas próprias dificuldades. Para exemplificar, podemos levantar a questão do estoque.
O varejista tipicamente não possui um grande estoque de produtos, pois ele trabalha com vendas em pequena quantidade. Em uma loja física, isso não causa tantos problemas, pois a falta de estoque será imediatamente constatada e informada ao cliente.
Porém, no caso de uma loja virtual, é preciso que o sistema de venda seja capaz de conversar com um controle de estoque (ou tenha tal controle embutido) para evitar que sejam realizadas vendas que, depois, não poderão ser atendidas.
É devido a esse tipo de situação que, embora seja muito fácil criar um e-commerce, não é tão simples criar um bom e-commerce.
E-commerce de produtos físicos x E-commerce de produtos digitais
Em geral, quando pensamos em e-commerce, imediatamente lembramos dos produtos físicos. Não existe muito a explicar aqui, já que estamos acostumados com essa categoria. Porém, ela se torna muito mais interessante quando comparamos a um e-commerce de produtos digitais.
O e-commerce de produtos digitais é aquele que vende ou aluga, essencialmente, conteúdo e informação. Estamos falando de filmes digitais, e-books, cursos à distância, softwares ou games, por exemplo.
Em comparação com o e-commerce de produtos físicos, essa categoria supera muitos problemas. Estoque e logística, por exemplo, são completamente eliminados do fluxo de trabalho. Não há limites para o quanto você pode vender e não existe “entrega”, no sentido formal.
Porém, essa categoria enfrenta seu próprio dilema. Trata-se da pirataria. É preciso tomar medidas para evitar que o produto oferecido seja copiado e distribuído, do contrário, as vendas despencam e o prejuízo é certo.
Além disso, o e-commerce de produtos digitais enfrenta uma concorrência maior, já que muitos de seus produtos podem ser obtidos, legal ou ilegalmente, de forma gratuita.
Quais são as redes de e-commerce que mais crescem no Brasil?
Saber quais e-commerces mais crescem no Brasil é essencial para entender em qual alternativa apostar para anunciar seus produtos e abrir sua loja no varejo digital. Em 2022, conforme pesquisa da AAA Inovação — empresa de consultoria e inovação no meio digital — a Shopee foi a que apresentou maior taxa de crescimento, chegando a aproximadamente 2.000%, em relação a 2020.
Isso levou a empresa a alcançar perto de 5% de todo mercado brasileiro de comércio virtual, conforme apresentado no relatório do Goldman Sachs. Apesar dos dados surpreendentes da Shopee, também há ótimos resultados de players brasileiros.
As Casas Bahia apresentaram números que indicam um crescimento de 113% para o mesmo período. Outros e-commerces que merecem destaque são Magazine Luiza, Samsung, Extra e a Amazon Brasil, obtendo um desenvolvimento acima dos 50%. Na sequência, aparecem Americanas, Aliexpress e Mercado Livre, com um desempenho de 36%, 33% e 12%, respectivamente.
Vale destacar que o crescimento no período não representa o total de market share que a empresa detém, apenas indica uma tendência de migração do público para aquela área específica.
Quais são as categorias dos e-commerces com maior crescimento?
Agora que você já conhece os principais e-commerces que pode utilizar para abrir seu negócio no meio digital, é importante entender quais as categorias que estão atraindo o interesse dos consumidores.
Desse modo, é possível direcionar seus esforços para a venda de produtos que já apresentam uma boa aceitação no mercado.
Importados
O segmento de importados apresentou um crescimento de 92% em 2021, utilizando como período de referência o ano de 2020. Tal resultado pode estar associado ao desempenho da Shopee e da entrada dessa empresa no mercado brasileiro, trazendo especialmente produtos importados.
Nessa categoria estão inclusos diversos itens de consumo, como perfumes, roupas, acessórios, objetos automotivos, eletrônicos e demais produtos que, normalmente, são leves e contam com um frete mais barato.
Pet
Um dos grandes mercados brasileiros é o de cuidados com os pets. Esse segmento ainda está focado em cães e gatos, mas já existem empresas que atendem às necessidades de outros bichinhos.
O crescimento de 88% em 2021, em comparação a 2020, demonstra a preocupação dos consumidores quanto aos cuidados com seus animais de estimação.
Além da alimentação, há espaço no mercado para brinquedos, itens de higiene e demais opções para melhorar a qualidade de vida dos animais domésticos.
Casas e móveis
Por conta da pandemia, muitas pessoas adquiriram o hábito de ficar um bom tempo em casa. Isso significa que itens domésticos e móveis entraram na lista de prioridades dos consumidores. Afinal, com mais tempo sem sair, é normal querer um espaço mais aconchegante e confortável.
Essa necessidade fez com que o segmento fosse o terceiro colocado em termos de crescimento entre 2020 e 2021, alcançando um valor de 87%.
Nessa categoria, podemos listar desde os itens para a cozinha e acessórios para o preparo dos alimentos até opções de cama e banho.
SaúdeAlém de mudar a relação das pessoas com a própria casa, a pandemia também fez com que muitos indivíduos apresentassem um novo olhar para as questões de saúde. Desse modo, o mercado de cuidados com o bem-estar pessoal ganhou grande destaque.
Com um crescimento de 65% no período em questão, há uma grande demanda por itens de ginástica, suplementos alimentares e remédios comercializados pelo meio digital.
A partir do avanço tecnológico e do surgimento de receitas e prontuários digitais, é possível comprar diversos tipos de remédios em casa e encaminhar a receita de modo online.
Moda e acessórios
Beleza, moda e acessórios não poderiam ficar de fora dessa lista. Com um crescimento de 63%, esse mercado está ganhando cada vez mais consumidores em busca da facilidade e dos bons preços que o meio digital oferece.
Além disso, comprar pela internet permite que você tenha acesso a marcas que atuam de maneira nichada. Por isso, é possível atender a públicos com interesses específicos, como gestantes, atletas, moda plus size e demais opções, e precificar conforme o grau de exclusividade dos itens disponíveis.
Como criar um e-commerce em 5 passos
Agora que você sabe o que é um e-commerce e entende melhor as proporções desse segmento, pode estar tentado a entrar no mercado de online shopping.
Por outro lado, também estará se perguntando como fazer isso, pensando quais são as barreiras de entrada a um empreendedor iniciante.
Se você trabalha com marketing também precisa ter um bom entendimento de como é o processo de estabelecimento destas empresas.
Então, vamos lá.
1. Criando o site
Felizmente, criar um e-commerce já não é mais tão difícil quanto foi um dia. Pelo menos, do ponto de vista técnico. Você pode optar por uma plataforma ou criar uma loja virtual a partir de um CMS.
Se quiser fazê-lo a partir de uma plataforma, algumas das mais conhecidas do mercado são:
· Nuvemshop;
· Tray;
· Loja Integrada.
Caso prefira um CMS, aqui na Rock Content, nós sempre recomendamos o WordPress como a plataforma ideal para quem deseja ter um website e/ou um blog. Mas a mesma sugestão pode, também, ser feita para quem sonha abrir um e-commerce.
Existem vários temas do WordPress voltados a essa finalidade, alguns deles são gratuitos e, para customizar e instalar, basta ter um pouco de paciência.
Um bom exemplo é o ShopKeeper, considerado pelo site ColorLib o mais popular de 2017 na categoria e-commerce.
Divulgação do ShopKeeper
Entretanto, isso não significa que você pode tratar a questão de maneira displicente. Lembre-se de que um e-commerce precisa ser atraente e funcional.
Um traço indispensável é a boa organização dos produtos, usando categorias e subcategorias fáceis de entender. Você deve garantir que o cliente consiga encontrar o que deseja rapidamente.
Confira também o nosso vídeo exclusivo sobre como escolher a plataforma de e-commerce certa para você!
2. Escolhendo o servidor
Pensando em escalabilidade, você também deve se precaver contra problemas técnicos, investindo em um bom servidor.
Isso evitará problemas típicos de um e-commerce mal planejado, como lentidão no carregamento de páginas ou o site “caindo” quando muitas pessoas tentam acessar ao mesmo tempo.
3. Planejando o sistema de cobrança
E qual é o calcanhar de Aquiles de um e-commerce? O sistema de cobrança. Ele precisa ser extremamente seguro, já que seus clientes colocarão dados pessoais e bancários nesse sistema.
Entre as opções disponíveis, temos a criação de um sistema direto, que em Inglês é chamado de “seamless”, ou “transparente”. Isso significa que o “caixa” fica dentro do próprio site do e-commerce.
Outra opção é o uso de um meio indireto de pagamento, em que o “caixa” é um subadquirente – ou seja, uma terceira parte, como o PagSeguro ou o PayPal, por exemplo.
O sistema direto tem como vantagem o fato de ser mais rápido e prático para o checkout do cliente. Porém, muitos usuários podem ficar desconfortáveis em colocar seus dados bancários no sistema de um site desconhecido.
Por esse motivo, para um e-commerce pequeno que ainda não tem reputação online, o uso de um subadquirente pode eliminar algumas objeções que entravam as vendas.
Não há como negar que o uso de um sistema direto aumenta muito a responsabilidade do e-commerce sobre a segurança digital do site.
Sistemas de pagamento
4. Fazendo a gestão de estoque e logística de entrega
Apesar de todos os pontos que enumeramos até aqui, talvez os maiores desafios de criar um e-commerce não tenham nada a ver com a criação da loja virtual em si.
Os verdadeiros pontos críticos estão, como já mencionamos, na gestão de estoque e logística.
Para ter sucesso, é preciso saber estimar bem a demanda dos produtos, evitando que estes fiquem em falta e causem “vendas perdidas”.
O excesso também é um problema, pois causa “encalhe”, obrigando o e-commerce a realizar promoções e ofertas para não sair no prejuízo. Aliás, todo consumidor experiente em compras online sabe que as melhores pechinchas são encontradas, justamente, pesquisando os produtos típicos de encalhe.
E não se esqueça de planejar bem a armazenagem dos produtos. Certos itens exigem condições especiais de estocagem. Por fim, a partir de determinado volume de vendas, você provavelmente precisará de um espaço dedicado à armazenagem, como um galpão. Hoje em dia, você pode terceirizar esse serviço.
Além disso, você deve ter boas opções para o transporte. Muitos e-commerces pequenos utilizam os correios, que é amplamente acessível.
Porém, é preciso levar em consideração a adequação desse transporte ao tipo de produto que está sendo despachado e o grau de urgência dos clientes.
A parceria com transportadoras deve ser feita com base em volume de despachos; isso pode garantir fretes mais baixos, uma vantagem para o cliente que se converte em diferencial competitivo para sua loja.
Outro ponto crucial é a área de cobertura da transportadora, para garantir que seja compatível com a localização dos seus clientes.
5. Organizando o atendimento ao cliente
Finalmente, é indispensável ter canais para a comunicação com os clientes, para receber feedback. Um comprador insatisfeito precisa ter uma forma de entrar em contato com o e-commerce e solicitar a troca ou reembolso.
Se estes canais não existirem, ou forem ineficazes, logo surgirão reclamações online em sites como o Reclama Aqui, e a reputação da loja virtual despencará. E, perdida a confiança do usuário, o reflexo negativo certamente virá sobre as vendas e o faturamento.
Quais as métricas de e-commerce
Assim como qualquer negócio, o e-commerce exige monitoramento constante. O objetivo é identificar o que está dando certo ou não, ajustar a estratégia, perceber alterações de desempenho para reagir rapidamente e, de uma forma geral, otimizar os resultados continuamente.
Existem inúmeras métricas dentro de uma empresa e seria impossível acompanhar todas elas. Por isso, é necessário selecionar as mais relevantes.
No caso de um e-commerce, podemos destacar sete métricas principais.
1. Tráfego do site
Se as pessoas não chegam ao e-commerce, obviamente, elas não podem comprar.
Monitorar quantos usuários acessam o site do e-commerce ajudará a determinar estratégias para atrair mais visitantes, como melhorias no SEO e criação de referências pela web através de backlinks.
O tráfego pode ser monitorado diariamente, mas, para e-commerces de menor escala, um acompanhamento semanal pode ser o suficiente.
Você também pode se interessar por estes conteúdos!
· E-commerce interativo: o que é, vantagens e como fazer um?
· 11 tendências do e-commerce que devem se consolidar após a pandemia
· Google Analytics para e-commerce: como configurar certo?
2. Visitantes únicos vs. Visitantes recorrentes
Receber um milhão de acessos no seu e-commerce parece ótimo, certo? Porém, cuidado! Se todos esses acessos forem únicos, e nenhum recorrente, provavelmente sua loja virtual está com algum problema.
Essa métrica indica se os usuários voltam ao site dentro de um determinado período.
Se a proporção de visitantes recorrentes for muito baixa, talvezo site seja pouco funcional ou não atenda às expectativas de compra dos consumidores.
Outras métricas que também ajudam a identificar esses problemas são o tempo de navegação no site e o número de páginas visualizadas por visitante.
3. Fontes de tráfego
Se você sabe que as pessoas estão chegando ao seu e-commerce, isso é bom. Porém, é ainda melhor saber como elas estão chegando lá. Ao descobrir as principais fontes de tráfego, você pode ajustar sua estratégia para explorá-las ao máximo.
Colocando de maneira simples: descubra o que está dando certo e faça mais disso.
É claro que também é útil identificar de onde os usuários não estão vindo. Talvez você esteja investindo muito (tempo e/ou dinheiro) em anúncios patrocinados, por exemplo, sem obter retorno. Então, você pode mudar a forma como este recurso está sendo explorado.
4. Conversão
Uma conversão, no e-commerce, na maioria dos casos significa compra. Quantos usuários chegaram até suas páginas e realmente fizeram uma compra?
Ou seja: quantas visitas realmente viraram vendas?
Essa métrica é essencial para analisar a efetividade de suas páginas e estabelecer melhoria nas oportunidades de conversão.
Ainda não sabe qual sua taxa de conversão? Calcule agora mesmo com a Calculadora de Conversão para E-commerce.
5. Quantidade e qualidade das avaliações de produtos
Como explicamos, as avaliações de produtos são conteúdo gerado pelos próprios usuários. Portanto, você não controla diretamente a sua produção.
É justamente por isso que elas podem ser consideradas um indicador interessante de engajamento dos clientes, além de permitir uma avaliação parcial dos níveis de satisfação e insatisfação.
É importante reforçar que você deve estar atento a cada avaliação publicada no seu site. Em primeiro lugar, elas são importante fonte de informações para tomar decisões como tirar um item do catálogo ou mudar de transportadora.
Em segundo lugar, é preciso moderar eventuais comentários que possam ser ofensivos.
6. Abandono de carrinho
Talvez essa seja a métrica mais relevante para um e-commerce. O abandono de carrinho é aquela situação em que o usuário coloca itens no carrinho virtual mas não finaliza a compra. Muitos fatores podem acarretar nessa desistência, como o custo final do frete ou o tempo de entrega.
A grande maioria dos e-commerces tem maneiras de, automaticamente, enviar um lembrete ao usuário que abandonou o carrinho. Alguns, inclusive, enviam esse lembrete acompanhado de alguma condição especial — como um desconto — para o fechamento do pedido.
Se você trabalha com marketing, comunicação, publicidade e propaganda ou outras áreas afins, precisa estar alinhado com tudo que acontece no mercado. E uma das principais tendências é a migração das relações de compra e venda para sites no meio digital.
Uma das formas mais comuns para essa migração é o e-commerce (comércio eletrônico), e é sobre ele que vamos falar nesse artigo. Trouxemos um guia completo sobre o tema para sanar todas as dúvidas que você tem a respeito de um e-commerce.
Neste post você aprenderá:
· O que é um e-commerce e para que ele serve
· Qual diferença entre e-commerce e loja virtual
· Qual a diferença entre e-commerce e marketplace
· Quais são os tipos de e-commerce?
· Como surgiu o e-commerce
· E-commerce no Brasil
· Quais as vantagens e desvantagens do e-commerce
· Comparação entre os tipos de e-commerce
· Quais são as redes de e-commerce que mais crescem no Brasil?
· Quais são as categorias dos e-commerces com maior crescimento?
· Como criar um e-commerce em 5 passos
· Quais as métricas de e-commerce
· Quais as melhores estratégias de marketing para e-commerce
· Principais empresas de e-commerce
Vamos lá?
O que é um e-commerce e para que ele serve
Um e-commerce, ou comércio eletrônico, refere-se aos negócios que estruturam seu processo de compra e venda na Internet. Assim, todas as transações comerciais são realizadas por meio de ferramentas online.
Dessa forma, fica fácil entender que o conceito de e-commerce envolve muito mais do que apenas a criação de um site. Trata-se de um tipo de empreendimento que se diferencia pela e sua estrutura de funcionamento — altamente relacionada ao digital.
Quando afirmamos isso, vale a pena destacar que o e-commerce digitaliza integralmente dois processos básicos: venda e atendimento ao cliente. A partir desse trabalho, ele também abre as portas para outras automações, como marketing, controle de finanças e estoque.
Dessa maneira, ele facilita e agiliza o trabalho de gestão em muitas frentes. Por outro lado, também tem como efeito o maior peso estratégico da questão da logística.
Qual diferença entre e-commerce e loja virtual
Para que você entenda ainda melhor o que é um e-commerce, é essencial que fique claro também a diferença entre esse conceito e o de loja virtual.
Como apresentado, por envolver uma gama de processos (comuns a um comércio) o e-commerce não se restringe ao seu site ou portal de vendas, isso, na verdade, é o que chamamos de loja virtual.
Assim, a loja virtual é uma parte — essencial — do e-commerce, mas não pode ser considerada o todo.
Diferentemente de algumas concepções, também difundidas no mercado, entende-se que a loja virtual é o único canal de vendas de um e-commerce, sendo as redes sociais, email marketing e outros apenas meios de divulgação, que têm o objetivo de levar o usuário à loja.
Qual a diferença entre e-commerce e marketplace
Além das confusões geradas entre e-commerce e loja virtual, existe também uma grande dúvida sobre o que é um marketplace e o que o diferencia de um comércio eletrônico.
Para esclarecer isso, primeiramente basta que o marketplace seja apresentado como um tipo de e-commerce, uma variação na qual a loja virtual não é própria.
Dessa forma, o marketplace oferece uma plataforma comum para que várias empresas vendam seus produtos. Essa plataforma intermedeia o processo de cobrança e, em muitos casos, também assume uma certa parcela da responsabilidade sobre a garantia da entrega e da qualidade do produto vendido.
Para um lojista, o marketplace é uma alternativa atraente porque é bem mais simples de gerenciar. Toda a estrutura está pronta, basta fazer um cadastro e começar a catalogar produtos.
Principais plataformas de Marketplace
OLX
A OLX vem ganhando muito espaço. É conhecido mundialmente e já está consolidada no Brasil.
Mercado Livre
O mais famoso dos marketplaces e líder de mercado na América Latina. Tem um público fiel, mas sofre com diversas reclamações e não tem um suporte muito bom.
Bom Negócio
Fundada em 2011, está procurando seu lugar no concorrido mercado brasileiro.
Elo7
Marketplace específico para compra e venda de artesanato, que oferece uma solução completa que oferece desde a criação da loja até o processamento do pagamento.
Quais são os tipos de e-commerce?
Independentemente do tipo do e-commerce, é importante trabalhar estratégias e campanhas de vendas considerando seus diferentes funis de compra e públicos-alvo que o negócio deseja alcançar.
Veja a seguir os principais tipos de e-commerce e suas características!
Business to Consumer – B2C
O modelo Business to Consumer (B2C) também é conhecido como e-commerce de varejo e envolve a relação comercial direta entre o vendedor e o consumidor final.
O processo de venda acontece, praticamente, 100% digital, exceto a logística de entrega no caso de produtos físicos.
Ou seja, um dos principais elementos dessa relação é que o processo de compra é muito simples e os e-commerces B2C devem investir em uma experiência de usuário intuitiva e facilitada.
De acordo com o Statista esse é um dos mercados que mais cresce e a previsão é que suas transações alcancem a marca global de 6,3 trilhões de dólares até 2024.
Direct to Consumer – D2C
O fabricante vende diretamente para o consumidor final. Essa seria a definição resumida do tipo de e-commerce D2C. Sua grande vantagem, para a empresa e o consumidor final, é que os intermediários da venda são eliminados.
Assim, o relacionamento é feito diretamente entre a fabricante e o cliente, diminuindo custosde vendas.
Todavia, existe a necessidade de investimentos em um processo que não faz parte do core business da empresa. Ou seja, é preciso avaliar os prós e contras desse modelo de e-commerce antes de implantá-lo no negócio.
Business to Business – B2B
No e-commerce B2B a venda acontece entre duas pessoas jurídicas, ou seja, uma empresa vende para outra.
Para criar estratégias de vendas para esse canal, é preciso considerar que compras corporativas normalmente são negociadas em maior volume, portanto seus compradores estão sempre em busca de melhores preços.
Além disso, vendas no modelo B2B têm grandes chances de recorrência. Assim, campanhas de fidelização dos clientes podem trazer resultados comerciais significativos.
Business to employee – B2E
E-commerces B2E focam nas vendas exclusivas ou especiais para colaboradores da empresa. Quando os próprios funcionários de um negócio consomem seus produtos, podem vender e falar de suas experiências de uso com maior propriedade.
Além disso, quando as ofertas têm condições e preços especiais, tal canal de vendas pode ser considerado um benefício.
Esse mesmo modelo também pode ser usado para gerenciar compras internas, com centros de custos diferentes em empresas de grande porte. Assim, é possível contratar horas de serviço de determinado setor ou adquirir peças do estoque de outra filial, facilitando os processos de intercâmbio interno.
Consumer to Business – C2B
O tipo de e-commerce intitulado Consumer to Business (C2B) contempla principalmente a negociação de serviços prestados pelo consumidor para uma marca.
A divulgação de um novo produto em suas redes sociais, por exemplo, pode ser uma moeda de troca em que o consumidor recebe uma recompensa pela ação realizada.
Consumer to Consumer – C2C
O e-commerce C2C foca nas relações comerciais entre dois consumidores finais. Sites como o eBay e Mercado Livre permitem que seus usuários negociem produtos com outros usuários. Nesse caso, a plataforma é remunerada com uma comissão sobre a venda.
Para aumentar os ganhos do e-commerce, é preciso atrair um grande número de negociadores, bem como engajá-los a fecharem vendas. Criar ações nas redes sociais, oferecer cupons de desconto e inscrição gratuita são algumas formas de incentivo que podem contribuir para o sucesso.
Consumer to Administration – C2A
Outro tipo de e-commerce pouco conhecido é o C2A ou consumidor para a administração pública.
Essa relação pode ser gerenciada via internet em um site em que a administração pública informa suas demandas e interessados disponibilizam seus serviços ou aceitam as propostas.
Business to Administration – B2A
Similar ao C2A, o e-commerce Business to Administration vai abrigar as negociações entre empresas e a administração pública, podendo gerenciar as negociações seguindo modelos de licitação, por exemplo.
Mobile commerce – M-Commerce
No caso do M-commerce, as vendas devem, necessariamente, acontecer em dispositivos móveis como smartphones e tablets.
O que difere do e-commerce é que esse modelo de negócio também pode ser usado para compras com desktops e outros gadgets.
Social commerce – S-Commerce
S-commerces são mais comuns. Esse é o tipo de e-commerce que é viabilizado nas redes sociais.
No Facebook e Instagram, por exemplo, é possível criar lojas e vender produtos e serviços.
Facebook commerce – F-Commerce
F-commerce é o descritivo ou nome dado para a solução de vendas oferecida pelo Facebook. Assim como no caso do S-commerce, esse modelo de vendas deve concentrar seus esforços na promoção de conteúdos relevantes para a venda dos itens da loja virtual da rede social.
Além de imagens do produto, um bom marketing de conteúdo para trabalhar temáticas que envolvem seu consumo, estilo e boas práticas de uso.
Tutoriais, memes e outros formatos, se compatíveis com o público-alvo, também podem ser usados para aumentar o engajamento.
Chat commerce – C-Commerce
O C-commerce é um modelo onde seu grande diferencial é o comércio colaborativo. Diferentes usuários se conectam para contratar, comprar ou vender produtos e serviços.
Television commerce – T-Commerce
A TV digital também pode ser um ótimo canal de vendas, e é o foco do T-commerce que usa programas específicos sobre os produtos ou serviços.
Nem todo produto e serviço tem boa conversão nesse formato de e-commerce, por isso, é preciso fazer uma pesquisa prévia sobre os hábitos e comportamentos do público-alvo da campanha para avaliar se o canal terá sucesso para as vendas.
Subscription commerce – Clube de assinaturas
O Subscription Commerce comercializa assinaturas de serviços e tem diferentes modelos ou proposta de valor.
O primeiro é quando o cliente assina um pacote prolongado para ter o benefício do desconto, ou seja, um preço mais barato do que se fosse comprar de forma avulsa.
Também existe o subscription commerce que foca na curadoria. Nesse caso, um especialista faz uma seleção especial de produtos e disponibiliza para os assinantes.
E, por fim, também é possível trabalhar com o modelo de membership, em que somente os assinantes têm acesso aos produtos e diferenciais.
Cada modelo de subscription commerce vai funcionar melhor com um público e serviço. Por isso, para elaborar uma estratégia de vendas, é preciso fazer um estudo de qual deles teria mais receptividade e sentido para os leads.
Infoprodutos
Esse tipo de e-commerce é focado na oferta de infoprodutos. Mas, para aumentar sua conversão, pode ser interessante trabalhar estratégias de e-mail marketing, newsletter ou, até mesmo, criar um blog para gerar conteúdos relacionados que eduquem os potenciais compradores e, posteriormente, os direcionem para a conversão.
Dropshipping
O e-commerce trabalhado com dropshipping também vai ter um funcionamento similar ao de infoprodutos.
Ou seja, ele será um canal para a conversão da venda, mas as demais etapas da compra serão realizadas em outro endereço, por outros responsáveis pelo envio do produto, por exemplo.
Como surgiu o e-commerce
A história do e-commerce, além de muito curiosa, é bem mais longa do que você pode imaginar.
Suas origens mais embrionárias supostamente vêm do início da década de 1970 quando alunos da universidade de Stanford e do MIT usaram a ARPANET – uma espécie de antecessora da Internet, desenvolvida pelo Departamento de Defesa dos EUA – para comercializar maconha entre si.
A primeira demonstração real de um sistema de compra e venda online, porém, só aconteceu anos depois.
Em 1979, Michael Aldrich, renomado empreendedor e executivo do ramo de TI, apresentou um projeto que permitia fazer compras online por meio de uma televisão modificada, que ele chamou de Videotex.
Michael Aldrich e o Videotex
Esse precursor do e-commerce foi chamado de teleshopping. Porém, apesar do nome, não confunda com aquela prática de ver os produtos na televisão e ligar para comprar! Esse estilo “Polishop” de negócios é chamado de telesales.
Dois anos depois, o primeiro sistema de online shopping B2B foi instalado. Ele foi utilizado pela empresa Thomson Holidays UK, do ramo de turismo.
É interessante mencionar que, embora o sistema de compra e venda pela Internet tenha sido implementado em 1981, foi apenas em 1995 que a empresa lançou seu primeiro website.
Ou seja, nessa época, os dois elementos não estavam necessariamente associados, como é mais comum de acontecer hoje em dia.
Além disso, o acesso aos sistemas de online shopping ainda era muito restrito. Por isso, somente empresas utilizavam.
Na realidade, a primeira pessoa no mundo a fazer uma compra pela Internet a partir de sua própria casa (como todos nós estamos acostumados a fazer atualmente) foi a usuária Jane Snowball, em Junho de 1984. O fato foi tão marcante que ela foi entrevistada enquanto fazia sua compra através do Videotex.
Então, em 1990, tivemos o histórico lançamento do primeiro buscador da web, o WorldWideWeb, criado por Tim Berners-Lee. Nesse momento, navegar na Internet tornou-se uma atividade mais simples e acessível para os usuários comuns, em suas casas.
A partir de então, a evolução das compras onlineacelerou. Em 1992, foi criado o primeiro website comercial, que vendia livros online e processava os pagamentos com cartão de crédito.
Em 1995, foram fundadas as gigantes Amazon e eBay. Em 1999, foi estabelecido o grupo Alibaba, na China. E o resto é história.
Visual inicial da Amazon
E-commerce no Brasil
No Brasil, a história do e-commerce começa mais ou menos na mesma época do surgimento da Amazon e do eBay nos Estados Unidos. Apesar de não existir uma confirmação oficial, o Booknet é considerado a primeira loja virtual brasileira. Criada em 1995 pelo empreendedor e pioneiro Jack London, o site era um retrato clássico dos avanços tecnológicos da época.
Nenhuma preocupação com layout ou muito menos experiência do usuário. Mas eram outros tempos e o movimento já era revolucionário: com um acervo de inúmeros livros, London utilizava o espaço até mesmo para reunir indicações de jornalistas e escritores para os visitantes. Ou seja, de certa maneira, ele já pensava em como potencializar as suas vendas online.
Outra característica interessante do empreendimento é a oferta de frete grátis para as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, algo muito comum hoje em dia.
A ideia era promissora, o que resultou na venda do e-commerce e mudança de nome para Submarino, que depois foi comprada novamente e passou a fazer parte do Grupo B2W, ao lado da Americanas.com.
Quatro anos depois do início da jornada com o Booknet, outros players começaram a fazer parte do cenário, como o Mercado Livre, uma versão brasileira do eBay.
Mas o estabelecimento da internet foi apenas a partir dos anos 2000, quando a internet começou a se popularizar. Para se ter ideia, uma notícia do Estado de S. Paulo mostra que o volume de vendas foi de 1,9 bilhão de reais.
Atualmente, porém, o cenário é bastante diferente e muito mais promissor. De acordo com um relatório feito pela Ebit/Nielsen, o crescimento de 2021 é 26%, alcançando a marca de mais de 100 bilhões de reais.
Com a transformação digital, a tendência é que esse cenário seja ainda mais promissor, consolidando de uma vez por todas o tamanho do e-commerce no Brasil.
As principais tendências para o e-commerce brasileiro em 2022
O crescimento é propício para que mais players passem a fazer parte desse cenário. Isso não significa, porém, que os empreendedores e gestores não devam ficar atentos aos desafios e tendências do e-commerce brasileiro para os próximos anos. Que tal conhecer algumas delas?
Integração entre físico e digital
A jornada de compra deve ser cada vez mais integrada entre o físico e o digital. Permitir que o usuário compre online e retire o produto em uma loja física é um exemplo das muitas alternativas.
O mais importante é garantir que o consumidor tenha diferentes opções, sempre de acordo com as suas demandas e preferências.
Investimento em logística
A logística é uma questão fundamental quando se fala em e-commerce. Não à toa, grandes marcas estão investindo em fretes mais baratos e com prazos mais curtos.
A ideia é otimizar a experiência do consumidor e garantir que a jornada de compra digital seja cada vez mais próxima do que é proporcionado em lojas físicas: agilidade e praticidade.
Uso das redes sociais
O conceito de social selling ganhou ainda mais relevância com o período de isolamento social a partir de 2020. Assim, é fundamental que as marcas passem a utilizar as redes sociais como plataformas para interação com os consumidores em potencial.
As alternativas não faltam: além do Facebook e do Instagram, as marcas ganharam canais como o TikTok para a promoção dos seus produtos.
Quais as vantagens e desvantagens do e-commerce
Por que o consumidor escolhe o e-commerce, em detrimento de uma loja física? Em primeiro lugar, porque os preços costumam ser mais baratos. Afinal, um e-commerce tem menos custos, pois não deve aluguel de loja, salário e comissão de vendedores.
Em segundo lugar, porque é mais prático, especialmente para o consumidor que gosta de comparar preços.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Global Online Consumer Report (2017), as três principais vantagens apontadas pelos consumidores são:
· possibilidade de compra a qualquer hora (conveniência);
· comparação de preços (preço);
· melhores preços (preço).
Apesar de o preço ser um dos principais motivos, a conveniência ainda se destaca nesse cenário, indicando a necessidade do foco na experiência do cliente no momento da aquisição.
Outra informação importante sobre os benefícios desse tipo de negócio: o e-commerce oferece um alto potencial de vendas. Para comprovar o potencial desse modelo, confira os dados a seguir:
· As vendas em e-commerce no ano de 2019 representaram 14% do total de vendas de varejo no mundo (Statisa);
· Só na Black Friday de 2019 foram movimentados mais de R$ 3,87 bilhões em compras nos e-commerces brasileiros (E-commerce Brasil);
· Faturamento do comércio eletrônico no Brasil cresce 18% e projeta-se um lucro de R$ 81,3 bilhões em 2019 (ABComm);
· Em pesquisa de 2015, nosso país foi apontado como o 10º maior mercado de e-commerce do mundo.
Você pode conferir nesse incrível infográfico da MarketingProfis!
Porém, ainda existem dois fatores que levam o consumidor a não fazer compras online. O primeiro é a questão da segurança. O segundo é o tempo de espera da entrega, muito maior do que simplesmente ir a uma loja e voltar para casa com o produto.
Existem estratégias que ajudam a derrubar essas objeções e vamos falar sobre elas mais à frente.
Comparação entre os tipos de e-commerce
Nós já mencionamos que existem diferentes tipos e-commerce, sendo, um deles, o próprio marketplace. Porém, também existem outras categorias de comércio eletrônico que podemos explorar.
Entenda mais sobre cada uma delas:
E-commerce B2B x E-commerce B2C
O e-commerce B2B (Business to Business) é utilizado por empresas cujos principais clientes são outras empresas. Em geral, ele dedica-se a vender maquinários ou matérias-primas, embora também possa vender produtos acabados.
A principal questão é que, devido ao porte das transações realizadas por meio desse tipo de e-commerce, ele exige um sistema mais complexo.
O sistema de um e-commerce B2B precisa ser preparado para trabalhar com variáveis na tabela de preços, nas condições de pagamento, nas regras de pedido mínimo, nas aprovações de cadastro e limite de crédito, nos impostos e no frete.
Ou seja, todos os mesmos fatores que, em uma transação normal, seriam avaliados pelo vendedor, precisam ser analisados pelo sistema.
O e-commerce B2C, ou Business to Client, é utilizado por empresas que vendem diretamente ao consumidor final. Não existem limites para os tipos de produtos que podem ser vendidos nessa categoria: móveis, roupas, medicamentos, eletrônicos, alimentos, serviços.
Categorias de e-commerce
E-commerce Atacadista x E-commerce Varejista
O e-commerce atacadista trabalha com venda em grandes quantidades. A principal implicação desta categoria, como você pode imaginar, é na logística de entrega. Devido ao volume, é preciso contar com bons parceiros para o transporte.
Para simplificar o processo, é comum que o e-commerce atacadista ofereça a possibilidade de comprar online e retirar pessoalmente, na loja física.
Por outro lado, como as lojas virtuais tipicamente conseguem oferecer preços mais baixos nos produtos (devido à menor incidência de custos), é nesse ponto que ela ganha de um concorrente com loja física.
O e-commerce varejista é mais comum. Observe que ele enfrenta suas próprias dificuldades. Para exemplificar, podemos levantar a questão do estoque.
O varejista tipicamente não possui um grande estoque de produtos, pois ele trabalha com vendas em pequena quantidade. Em uma loja física, isso não causa tantos problemas, pois a falta de estoque será imediatamente constatada e informada ao cliente.
Porém, no caso de uma loja virtual, é preciso que o sistema de venda seja capaz de conversar com um controle de estoque (ou tenha tal controle embutido) para evitar que sejam realizadas vendas que, depois, não poderão ser atendidas.
É devido a esse tipo

Continue navegando