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Fases da Intoxicação Exposição É a fase em que a superfície interna ou externa do organismo entra em contato com o toxicante. É importante considerar, nesta fase, a dose ou a concentração do xenobiótico, a via de exposição, a frequência e a duração da exposição, as propriedades físico-químicas das substâncias, assim como a suscetibilidade individual. Todos estes fatores condicionam a disponibilidade química do xenobiótico, ou seja, a fração dele disponível para a absorção. Toxicocinética Inclui todos os processos envolvidos na relação entre a absorção e a concentração do agente tóxico nos diferentes tecidos do organismo, através dos deslocamentos da substância no organismo. Intervém nesta fase absorção, distribuição, armazenamento, biotransformação, excreção. As propriedades físico-químicas dos toxicantes determinam o acesso aos órgãos-alvo assim como a velocidade de sua eliminação no organismo. O equilíbrio/desequilíbrio destes movimentos é o que condiciona a biodisponibilidade da substância. Toxicodinâmica Compreende a interação entre as moléculas do toxicante e os sítios de ação, específicos ou não, dos órgãos e, consequentemente, o aparecimento de desequilíbrio homeostático. Estudo dos mecanismos de ação dos toxicantes nos organismos vivos, isto é, sua toxicidade; descreve a interação dinâmica de um toxicante com as moléculas alvo e as consequências biológicas dessa interação. Clínica É a fase em que há evidências de sinais e sintomas, ou ainda alterações patológicas detectáveis mediante provas diagnósticas, caracterizando os efeitos nocivos provocados pela interação do toxicante com o organismo.
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