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Federalismo_Fiscal

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Federalismo Fiscal 1
Federalismo Fiscal
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Tags D. Econômico e Financeiro
Introdução
A divisão federativa do Brasil traz toda uma organização fiscal diferenciada 
e complexa;
O objetivo do estudo do Federalismo Fiscal é entender a divisão de tarefas 
dos entes políticos e a lógica do custo benefício que a envolve; 
O Federalismo Fiscal busca equilibrar receita e despesa dentro da 
Federação; 
Lembrando: não há uma relação de subordinação entre os entes federados 
→ há uma relação de cooperação. 
Maneiras dos Entes receberem Recursos
Arrecadação Própria → o próprio ente aufere a receita. 
Ex. IPTU. 
March 24, 2024 331 PM
Federalismo Fiscal 2
Transferência de Recursos entre os Entes → eles podem transferir 
recursos entre si, objetivando equilibrar as receitas dos entes federativos. 
Ex. União pode transferir recursos para Municípios. 
Podem se dividir em:
a) Transferências Diretas → parcela da arrecadação de um ente é 
transferida diretamente para os cofres de outro ente. 
Ex. ICMS  o estado, assim que o arrecada, transfere uma parcela para 
o município
b) Transferências Indiretas → há um intermediário na transferência, o 
chamado fundo. 
Ex. Fundos de Participação dos Estados → a União arrecada o IR e o IPI 
e transfere uma parcela para o Fundo de Participação dos Estados, e 
depois é repassado para os Estados. 
As transferências de recursos entre os entes objetivam equilibrar as receitas 
entre os entes federativos. Estas dividem-se em transferências diretas e 
transferências indiretas. Tem-se que as primeiras referem-se àquelas 
transferências em que uma parcela ou a integralidade da arrecadação dos 
tributos de um ente é transferida diretamente para os cofres de outro ente, 
podendo ocorrer (i) da União para os Estados e para o Distrito Federal; (ii) da 
União para os Municípios; e (iii) dos Estados para os Municípios. Esta 
modalidade acontece, por exemplo, no caso do ICMS, em que, de acordo com 
o inciso IV do art. 158 da Constituição Federal, os Estados precisam de 
repassar, para os Municípios, 25% do produto da arrecadação do imposto do 
Estado sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre 
prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de 
comunicação. 
Já as transferências indiretas são aquelas em que há um intermediário na 
transferência chamado de Fundo, como acontece com os Fundos de 
Participação dos Estados, em que a União arrecada o Imposto de Renda e 
precisa repassar 50% desse produto arrecadado para os demais entes, com 
divisão do percentual de 21,5% do produto arrecadado para o Fundo de 
Participação dos Estados e do Distrito Federal e de 22,5% deste produto para o 
Fundo de Participação dos Municípios, conforme dispõe o art. 159, inciso I, 
alíneas a e b, da Constituição Federal.

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