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Prof. Me. Antônio Palmeira UNIDADE II Planejamento Estratégico de TI Análise SWOT Balanced Scorecard Análise PEST Diagrama de foco estratégico Matriz de relacionamentos Matriz BCG Matriz GE Matriz produto-mercado Modelo do ciclo de vida do produto Conteúdo da Unidade II A sigla SWOT, que nomeia a ferramenta que estudaremos a seguir, vem do inglês: Strengths (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças). No Brasil, a análise SWOT é chamada por alguns autores de diagrama PFOA (Potencialidades, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças). A origem da análise SWOT é um pouco controversa, e alguns autores, como Tavares (2008), mencionam uma conferência em 1971, em que o pesquisador Kenneth Andrews a utilizou pela primeira vez no contexto estratégico. No entanto, já encontramos no livro A arte da guerra referências ao uso da análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, por parte do estrategista militar Sun Tzu. Análise SWOT (Conceito e Histórico) Matriz SWOT Fonte: Livro-texto. Análise interna Análise externa P o s it iv o N e g a ti v o Forças Oportunidades Fraquezas Ameaças A análise do ambiente externo ou de variáveis incontroláveis leva em consideração os fatores externos (exógenos) ao negócio, como os políticos, os econômicos, os de mercado, entre outros. Eles são classificados como oportunidades ou ameaças. Cenário Externo As oportunidades são situações, tendências, fenômenos ou fatores positivos que influenciam o negócio. Exemplos: crescimento do potencial mercado consumidor; estabilização econômica; aspectos sociais; estabilização política; evoluções tecnológicas; incentivos fiscais dados pelos governos. Oportunidades Naturais: incorporadas à natureza da empresa. De evolução: proporcionadas à empresa por meio da formação e consolidação gradativa das condições e circunstâncias que tenderão a concretizar uma vantagem competitiva. Sinérgicas: proporcionam situações complementares e adicionais para a empresa. De inovação: normalmente modificam características econômicas fundamentais e a capacidade da empresa. Classificação das Oportunidades As ameaças remetem aos fatores negativos externos (exógenos) aos negócios, que geram desafios indesejáveis para as empresas. Essas ameaças podem tolher o crescimento da empresa dentro do mercado. Exemplos: aumento da concorrência; problemas de estabilidade política; problemas na economia local e mundial; aumento de impostos. Ameaças Naturais: são incorporadas à natureza da empresa. Aceitáveis: aceitas pela característica do negócio ou estilo de direção. Inaceitáveis: aquelas que atentam contra a perenidade dos negócios. Classificação das Ameaças A análise do ambiente interno ou de variáveis controláveis leva em consideração os fatores internos ao negócio, como os organizacionais, humanos e tecnológicos. Nessa análise, também são avaliados recursos financeiros, vantagens em custo, além da imagem que a empresa tem no mercado. A análise consiste em examinar as forças e as fraquezas. Cenário Interno As forças ou pontos fortes representam as competências nos mais diversos níveis hierárquicos e os recursos tecnológicos, humanos e organizacionais que agregam valor aos negócios. Normalmente, as forças são ou estão relacionadas às qualidades da empresa. Exemplos: reconhecimento da marca; tempo que a empresa atua no mercado; estrutura organizacional; tradição; credibilidade. Forças As fraquezas ou pontos fracos representam aquilo que está na dimensão interna da empresa e que diminui as vantagens competitivas, agindo negativamente na operação do negócio. Exemplos: indefinição de papéis e responsabilidades; profissionais com pouca capacitação; baixo investimento em tecnologia. Fraquezas Relacionamentos na Matriz SWOT Fonte: Livro-texto. Oportunidades Ameaças F ra q u e z a s F o rç a s - Alavancagem - Aproveitamento - Ações ofensivas - Limitações - Melhoria - Políticas de manutenção - Vulnerabilidade - Enfrentamento - Ações defensivas - Problemas - Desativação - Políticas de saída Qual das alternativas a seguir não apresenta um item da análise SWOT? a) Forças. b) Fraquezas. c) Oportunidades. d) Clientes. e) Ameaças. Interatividade Qual das alternativas a seguir não apresenta um item da análise SWOT? a) Forças. b) Fraquezas. c) Oportunidades. d) Clientes. e) Ameaças. Resposta O termo Pestel é formado pelas iniciais das palavras em inglês: political; economic; social; technological; environment; legal. A análise Pestel é um modelo que favorece uma melhor compreensão dos fatores externos a partir das variáveis políticas, econômicas, sociais, tecnológicas, ambientais e legais. Análise Pestel Exemplo de Análise Pestel Fonte: Adaptado de: ABDALLA; CONEJERO; OLIVEIRA, 2019, p. 90. Fatores Variável Cenário Políticos Políticas governamentais O apoio do governo brasileiro ao comércio eletrônico possibilita um maior crescimento da Netshoes. As empresas de varejo on-line chinesas, por exemplo, com o apoio do governo, conseguem expandir suas operações. Segurança cibernética Os governos estão investindo cada vez mais no combate ao cibercrime e às fraudes eletrônicas. Assim, a Netshoes tem maior segurança para expandir suas atividades. Econômicos Crescimento econômico Uma situação de crescimento econômico no Brasil poderia aumentar o ritmo de expansão da empresa. Sociais Aumento do hábito de compras on-line A Netshoes pode se beneficiar da popularização das compras on-line por parte do consumidor brasileiro, já que o acesso à internet é cada vez maior. Tecnológicos Aumento da eficiência de TI A maior eficiência da Tecnologia da Informação (TI) permite à Netshoes maximizar sua produtividade e reduzir seus custos operacionais. Ambientais Investimento em programas ambientais A Netshoes pode investir em programas ambientais e se destacar no aspecto sustentável junto aos clientes. Legais Regulação de exportação Uma maior flexibilização nas normas de exportação permitiria uma maior expansão das operações no âmbito continental, ou até global. Além da análise Pestel, há a PEST, que não considera os fatores ambientais e legais. Há uma relação entre a análise PEST e a análise SWOT, resultando na análise PEST- SWOT, a qual possibilita uma análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças a partir de fatores políticos, econômicos, sociais e tecnológicos. Análise PEST-SWOT Exemplo de Análise PEST-SWOT Fonte: Adaptado de: ABDALLA; CONEJERO; OLIVEIRA, 2019, p. 91. Análise PEST- SWOT: rede A Político-legal Econômico Social Tecnológico Pontos fortes Possuía vários projetos socioambientais em andamento, apoiados por políticos locais. Possuía mais de uma loja nas cidades, atendendo a diferentes públicos-alvo. Possuía uma marca forte e tradicional no mercado, e maior conhecimento das necessidades dos clientes. Possuía tecnologia avançada, tanto para gerir a rede quanto para garantir maior comodidade aos clientes durante as compras. Pontos fracos - A rede A não competia em nível de preços, já que não comprava diretamente da indústria. A rede A não oferecia nenhuma forma de lazer durante as compras. - Ameaças - A rede B, por ser maior, teria maior poder de barganha com os fornecedores, e, consequentemente, menores preços. A rede B trouxe shopping centers para as cidades, e sempre se localizava dentro deles, aumentando as opções de lazer antes ou após as compras. - Oportunidades Investir em mais projetos, melhorando a imagem da empresa, em parceria com os políticos que já eram parceiros em outros projetos. Desenvolver campanhas promocionais, que atingissem diversos segmentos, reduzindo o espaço para que a redeB crescesse. Move a competição para o nível de marca e serviços aos clientes. Investir mais em aspectos tecnológicos que aumentassem o conforto dos clientes durante sua permanência nas lojas da rede. O diagrama de foco estratégico sintetiza o nível de foco em cada estratégia, seja esta baseada no atendimento aos clientes, na eficiência operacional ou na qualidade do produto ou serviço. Diagrama de Foco Estratégico Fonte: Adaptado de: FOINA, 2013, p. 55. Sem foco Foco baixo Foco alto Produto x Atendimento x Eficiência x Ferramenta que classifica o grau de importância das parcerias na visão de ambos os lados (fornecedores e a empresa). Matriz de Relacionamentos Fonte: Adaptado de: FOINA, 2013. Quadrante de oportunidades Quadrante de parcerias Quadrante de riscos Quadrante de conveniência - Importância atribuída pela empresa + - Im p o rt â n c ia a tr ib u íd a p e lo s p a rc e ir o s + Parceiro A Parceiro B Foi em 1970 que a consultoria Boston Consulting Group desenvolveu a matriz BCG, uma ferramenta de análise gráfica, objetivando a análise de portfólio de produtos ou unidades de negócios em uma empresa. Conhecida também como matriz crescimento × participação, ela considera as dimensões crescimento de mercado e participação relativa de mercado, permitindo uma comparação de percentuais de participação de produtos e negócios corporativos. Matriz BCG Estrutura da Matriz BCG Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 188. Estrelas Alta participação no mercado e alto crescimento do mercado Fluxo de caixa modesto Pontos de interrogação Baixa participação no mercado e alto crescimento do mercado Fluxo de caixa negativo ? Vacas leiteiras (cash cow) Alta participação no mercado e baixo crescimento do mercado FIuxo de caixa negativo Bichos de estimação Baixa participação no mercado e baixo crescimento do mercado Fluxo de caixa modesto Participação relativa no mercadoAlta Baixa Baixa T a x a d e c re s c im e n to d o m e rc a d o Alta Dinâmica de Tomada de Decisão na Matriz BCG Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 190. Baixa T a x a d e c re s c im e n to d o m e rc a d o Alta Participação relativa no mercadoAlta Baixa Consolidação Seleção Seleção Ordenha Abandono A matriz Grupos Estratégicos (GE), também conhecida como matriz McKinsey, é uma ferramenta que tem o objetivo de avaliar a atratividade e a competitividade de um mercado. Foi utilizada entre as décadas de 1960 e 1970 na análise de desafios estratégicos da empresa General Electric. Ela divide-se em nove campos a partir de uma matriz 3 × 3, com dois eixos (atratividade do mercado e força do negócio no mercado). Nela são inseridos cada um dos negócios, a fim de avaliá-los estrategicamente a partir de um diagnóstico que relaciona força e atratividade. Matriz GE Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 130. Força do negócio Forte Média Fraca Atratividade do mercado Alta Investir Crescer Ganhos Média Crescer Ganhos Colher Baixa Ganhos Colher Desinvestir Exemplo de Matriz GE Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 130. Forte Média Fraca Atividade setorial Alta - Crescer - Procurar o domínio - Maximizar investimentos - Avaliar o potencial - Identificar fraquezas - Construir forças - Buscar especialização - Procurar nichos de mercado - Considerar aquisições Média - Identificar segmentos em crescimento - Investir firme - Manter posição em outra parte - Identificar segmentos em crescimento - Especializar - Investir seletivamente - Especializar - Procurar nichos de mercado - Considerar saídas Baixa - Manter posição em toda parte - Buscar fluxo de caixa - Investir em níveis de manutenção - Cortar produtos supérfluos - Minimizar investimentos - Reunir a posição de mercado - Confiar na diplomacia do líder de mercado - Gerar caixa - Considerar tempo de saída e renúncia de posição A matriz produto-mercado é uma ferramenta muito utilizada no traçado das estratégias de crescimento de uma empresa. Ela apresenta quatro tipos de estratégias (representadas nos quadrantes), que podem ser executadas a partir de uma reflexão sobre o tipo de mercado (existente ou novo) e o tipo de produto (existente ou novo). Para a perspectiva produto, é possível também considerar o serviço. Esse modelo foi criado em 1965, por Igor Ansoff. Por isso, é também conhecido como matriz Ansoff. Matriz Produto-mercado Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 181. Produtos/serviços Existentes Novos Mercados Existentes Penetração de mercado Desenvolvimento de produtos/serviços Novos Desenvolvimento de mercado Diversificação Qual dos fatores a seguir não integra a análise PEST? a) Político. b) Social. c) Tecnológico. d) Ambiental. e) Econômico. Interatividade Qual dos fatores a seguir não integra a análise PEST? a) Político. b) Social. c) Tecnológico. d) Ambiental. e) Econômico. Resposta Caracterizada por uma ação em um mercado existente e por meio de um produto ou serviço existente. Os objetivos principais desse quadrante incluem uma busca pelo aumento das receitas de vendas de produto ou serviço através de ações de marketing e comerciais. Exemplo: ação de uma empresa de telefonia móvel celular junto aos clientes para aumentar o seu pacote de dados utilizado mensalmente. Matriz Produto-mercado (Estratégia: Penetração de Mercado) Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 181. Produtos/serviços Existentes Novos Mercados Existentes Penetração de mercado Desenvolvimento de produtos/serviços Novos Desenvolvimento de mercado Diversificação Estabelecida para mercados novos por meio de produtos ou serviços já existentes. As ações estratégicas concentram-se na procura de novos clientes, oferecendo o mesmo serviço ou produto. Exemplo: uma empresa prestadora de serviços de TI com operações na região Sudeste que pretende abrir novas unidades de negócio na região Norte do país. Matriz Produto-mercado (Estratégia: Desenvolvimento de Mercado) Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 181. Produtos/serviços Existentes Novos Mercados Existentes Penetração de mercado Desenvolvimento de produtos/serviços Novos Desenvolvimento de mercado Diversificação Se dá quando estamos oferecendo produtos ou serviços novos para mercados já existentes. O sucesso dessa estratégia consiste em descobrir desejos e necessidades dos atuais clientes, que até então desconhecemos. Um bom exemplo seria a oferta de novos cursos de graduação voltados para a área de saúde em uma faculdade caracterizada pela oferta de cursos de tecnologia. Matriz Produto-mercado (Estratégia: Desenvolvimento de Produtos/Serviços) Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 181. Produtos/serviços Existentes Novos Mercados Existentes Penetração de mercado Desenvolvimento de produtos/serviços Novos Desenvolvimento de mercado Diversificação Utilizada quando pretendemos oferecer um novo produto ou serviço em um novo mercado. Essa é uma das estratégias com maior risco, devido à falta de dependência dos produtos que a organização já oferece para os seus clientes atuais. Matriz Produto-mercado (Estratégia: Diversificação) Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 181. Produtos/serviços Existentes Novos Mercados Existentes Penetração de mercado Desenvolvimento de produtos/serviços Novos Desenvolvimento de mercado Diversificação O ciclo de vida retrata desde o nascimento até a morte de um produto. Esse modelo consiste em cinco estágios na vida de um produto: introdução, crescimento, maturidade, saturação e declínio. A ideia de ciclo de vida do produto pode ser estendida também para os serviços, considerando que eles passam por um período de concepção,desenho, transição, operação e obsolescência. Modelo do Ciclo de Vida do Produto Fonte: Adaptado de: CHIAVENATO; SAPIRO, 2020, p. 183. V o lu m e d e v e n d a s TempoDeclínioSaturaçãoMaturidadeCrescimentoIntrodução Motivado por um estudo conjunto entre o Executivo David Norton e o consultor acadêmico Robert Kaplan sobre medição de desempenho da organizações do futuro. O estudo foi desenvolvido no ano de 1990 com empresas de diferentes áreas e colheu estudos de caso sobre métodos inovadores de mensuração de desempenho. Principal estudo de caso foi o da empresa Analog Devices, que utilizava um scorecard com medições não só financeiras. Balanced Scorecard – BSC (Histórico e Conceito) Evolução do conceito do BSC Fonte: Adaptado de: BORBA, 2011, p. 9. Amplo Restrito 1990 1992 1996 2004 Físico C a p it a l Intelectual E s c o p o d o B S C Ferramenta de mensuração Ferramenta de implementação da estratégia Sistema de gestão estratégica Modelo de gestão estratégica integrada Manifestar as ações estratégicas da empresa em termos operacionais. Favorecer o alinhamento estratégico empresarial. Desdobrar a estratégia para todas as áreas. Converter a estratégia num processo não apenas estático, mas também dinâmico. Mobilizar a mudança por meio da liderança executiva. Objetivos do BSC Processos Gerenciais Críticos Habilitados pelo BSC Fonte: Adaptado de: KAPLAN; NORTON, 1997, p. 160. Comunicar e estabelecer vinculações - Comunicando e educando - Estabelecendo metas - Vinculando recompensas a medidas de desempenho Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia - Esclarecendo a visão - Estabelecendo o consenso Feedback e aprendizado estratégico - Articulando a visão compartilhada - Fornecendo feedback estratégico - Facilitando a revisão e o aprendizado estratégico Estabelecimento de metas - Estabelecendo metas - Alinhando iniciativas estratégicas - Alocando recursos - Estabelecendo marcos de referência BSC O BSC tem como pilares as perspectivas, que estabelecem entre si uma relação de causa e efeito, equilibrando objetivos, indicadores, metas e iniciativas. As perspectivas são: Financeira; Clientes; Processos internos; Aprendizado e crescimento. Perspectivas do BSC Perspectivas do BSC Fonte: Adaptado de: KAPLAN; NORTON, 1997, p. 185. Clientes Para alcançarmos nossa visão, como deveríamos ser vistos pelos nossos clientes? Visão estratégica Aprendizado e crescimento Para alcançarmos nossa visão, como sustentaremos nossa capacidade de mudar e melhorar? Financeira Para sermos bem- sucedidos financeiramente, como deveríamos ser vistos pelos acionistas? Processos internos Para satisfazermos nossos acionistas e clientes, em que processo de negócios devemos alcançar excelência? É ligada a questões tradicionais e históricas. É fundamental para demonstrar impactos econômicos de curto, médio e longo prazo de ações consumadas. Os indicadores de desempenho dessa perspectiva apontam se a estratégia adotada pela corporação está contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros. Os questionamentos são voltados a lucratividades, crescimento econômico e eficiência operacional. Perspectiva Financeira Qual dos itens a seguir não se trata de uma perspectiva do BSC? a) Clientes. b) Processos internos. c) Aprendizado e crescimento. d) Financeira. e) Ambiental. Interatividade Qual dos itens a seguir não se trata de uma perspectiva do BSC? a) Clientes. b) Processos internos. c) Aprendizado e crescimento. d) Financeira. e) Ambiental. Resposta Identifica os segmentos de clientes e mercados que as áreas de negócio desejam competir. Identifica a proposição de valor para os clientes. As métricas utilizadas nessa perspectiva incluem a satisfação dos clientes, a retenção dos clientes, a aquisição de novos clientes e a lucratividade dos clientes. Os questionamentos têm um foco na confiança do cliente, bem como a visão que ele tem da corporação. Perspectiva Clientes Identifica processos internos críticos que precisam ser continuamente melhorados, no intuito de se alcançar a excelência. Os questionamentos são voltados para o aperfeiçoamento operacional dos processos. Perspectiva Processos Internos Identificam-se os ativos críticos, como as habilidades, competências organizacionais e a infraestrutura, que servem de base para o crescimento e melhoria em longo prazo da empresa, bem como sua perenidade e competitividade. Os questionamentos se voltam para novas habilidades, conscientização, tecnologias. Perspectiva Aprendizado e Crescimento São representações visuais das relações de causa e efeito entre os objetivos estratégicos, nas perspectivas estratégicas, que demonstram como as organizações criam valor. Um mapa estratégico contém: Objetivos demonstrados numa relação causa e efeito; Medidas de resultado e indicadores de tendências; Metas; Ações estratégicas que suportarão o alcance dos objetivos. Mapas Estratégicos do BSC Relação de Causa e Efeito Fonte: Adaptado de: CRUZ, 2019a, p. 35. Perspectiva financeira Perspectiva do cliente Perspectiva de processos internos Perspectiva do aprendizado e crescimento Retorno sobre o capital empregado Lealdade dos clientes Pontualidade das entregas Qualidade dos processos Ciclo dos processos Capacidades do funcionário Objetivos, Indicadores, Metas e Ações Fonte: Livro-texto. Perspectiva Objetivos Indicadores Metas Ações Financeira Aumentar a lucratividade Valor de mercado da corporação Aumento de 20% em 2 anos Implantar uma nova gestão de custos e despesas Cliente Reter clientes Ser pontual nas entregas aos clientes Número de clientes recorrentes Percentual de entregas dentro do prazo Aumento de 30% em 3 anos Criar uma central de atendimento telefônico para o cliente Processos internos Melhoria da qualidade dos processos Tempo de resposta de solicitações internas 30 minutos Rever todos os processos de negócios Aprendizado e crescimento Desenvolviment o de habilidades necessárias Número de profissionais treinados 50% no primeiro ano e 100% no segundo ano Criar programa de treinamento interno contínuo Exemplo Completo de Mapa Estratégico do BSC Fonte: Adaptado de: ABDALLA; CONEJERO; OLIVEIRA, 2019, p. 128. Lucro e retorno sobre o ativo Aumento da receita Menos aviões Atrair e reter mais clientes Preços mais baixos Serviços pontuais Reabastecimento rápido no solo Perspectiva financeira Processo: gestão operacional Tema: reabastecimento no solo Objetivos Indicadores Meta Iniciativas Investimentos - Rentabilidade - Aumento da receita - Menos aviões - Atrair e reter mais clientes - Pontualidade dos voos - Preços mais baixos - Reabastecimento rápido no solo - Desenvolver as habilidades necessárias - Desenvolver sistemas de apoio - Tripulação de solo alinhada com a estratégia - Valor de mercado - Receita por assento - Custo do leasing do avião - Nº de clientes habituais - Nº de clientes - Posição no ranking de pontualidade da Agência Federal de Aviação (EUA) - Avaliação dos clientes - 30% ano - 20% ano - 5% ano - #1 - 70% - Aumentar 12% ao ano - #1 - Tempo de permanência no solo - Partidas pontuais - Prontidão dos cargos estratégicos - Disponibilidade dos sistemas de informação - Conscientização estratégica - % de tripulantes que são acionistas - 30 minutos - 90% - 100% - 100% - Implementar sistema de CRM - Gestão da qualidade - Programa de fidelização dos clientes - Otimização do ciclo em solo - Treinamento da tripulação de solo - Lançamento do sistema de programação da tripulação - Programa de comunicação - Plano de aquisição de açõespelos empregados Investimento total - $ XXX - $ XXX - $ XXX - $ XXX - $ XXX - $ XXX - $ XXX $ XXX Perspectiva do cliente Perspectiva dos processos internos Perspectiva do aprendizado e crescimento Alinhamento da tripulação Cargo estratégico Despachante operacional Sistemas estratégicos Programação da tripulação O BSC e o mapa estratégico corporativo podem e devem ser desdobrados para uso em cada área de uma corporação. Na área de TI, esse tipo de desdobramento favorecerá o alinhamento entre TI e negócio. Esse desdobramento faz com que os objetivos estratégicos da TI suportem os objetivos estratégicos do negócio. BSC para TI Fonte: Adaptado de: FERNANDES; ABREU, 2014, p. 476. BSC corporativo BSC adaptado para uso da TI BSC de desenvolvimento de sistemas BSC de operação de serviços de TI BSC de gestão e governança de TI BSC Adaptado para Uso na TI Fonte: Livro-texto. Financeira Cliente Processos internos Aprendizado e crescimento Contribuição para o negócio Orientação ao usuário Excelência operacional Orientação ao futuro BSC corporativo BSC adaptado para uso na TI Passo 1 (visão): é a determinação do contexto futuro desejado, ou seja, aonde a organização quer chegar. Passo 2 (perspectivas): é a decomposição da visão nas quatro perspectivas do BSC (financeira, cliente, processos internos, e aprendizado e crescimento). Passo 3 (objetivos estratégicos): é o expressar da visão, por meio dos objetivos, dentro de cada uma das perspectivas do BSC. Passo 4 (métricas): é a determinação dos indicadores de resultado e dos indicadores de desempenho relacionados aos objetivos estabelecidos no passo 3. Passo 5 (relações de causa e efeito): é a representação das relações de causa e efeito entre os objetivos determinados no passo 3. Passo 6 (metas): é a determinação de metas relacionadas aos objetivos descritos em cada uma das perspectivas. Implementação do BSC Passo 7 (plano de ação): é a criação e o estabelecimento de ações que permitirão atingir os objetivos e as metas estabelecidos. Passo 8 (implantação): é a comunicação do BSC para toda a organização. Passo 9 (melhoria): é o processo de manutenção e evolução do sistema de gestão estratégica construído por meio do BSC. Implementação do BSC Cruzamento BSC-SWOT Fonte: Adaptado de: MARTINS et al., 2012, p. 34. Forças Fraquezas Oportunidades Ameaças Finanças Consumidor Processos internos Aprendizagem e crescimento Adaptando um BSC para uso em TI, como devemos chamar a perspectiva financeira? a) Contribuição para o negócio. b) Contribuição financeira. c) Orientação econômica. d) Orientação do usuário. e) Orientação à estratégia. Interatividade Adaptando um BSC para uso em TI, como devemos chamar a perspectiva financeira? a) Contribuição para o negócio. b) Contribuição financeira. c) Orientação econômica. d) Orientação do usuário. e) Orientação à estratégia. Resposta ABDALLA, M. M.; CONEJERO, M. A.; OLIVEIRA, M. A. Administração estratégica: da teoria à prática no Brasil. São Paulo: Atlas, 2019. BORBA, V. R. Estratégia e ação: BSC no contexto das organizações de saúde. Rio de Janeiro: DOC, 2011. CHIAVENATO, I.; SAPIRO, A. Planejamento estratégico: da intenção aos resultados. 4. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2020. CRUZ, T. Manual de planejamento estratégico: ferramentas para desenvolver, executar e aplicar. São Paulo: Atlas, 2017. Referências FERNANDES, A. A.; ABREU, V. F. Implantando a governança de TI. Rio de Janeiro: Brasport, 2014. FOINA, P. R. Tecnologia da informação: planejamento e gestão. São Paulo: Atlas, 2013. KAPLAN, R. S.; NORTON, D. P. Organização orientada para a estratégia: como as empresas que adotaram o BSC – balanced scorecard – prosperam no novo ambiente de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. MARTINS, T. S. et al. Incrementando a estratégia: uma abordagem do balanced scorecard. Curitiba: InterSaberes, 2012. TAVARES, M. C. Gestão estratégica. São Paulo: Atlas, 2008. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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