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O tubo de raios-X é composto por um ânodo carregado positivamente e um cátodo carregado negativamente. Ao passar corrente elétrica pelo filamento do cátodo, este aquece e emite elétrons, que são acelerados em direção ao ânodo por uma alta tensão entre os polos do tubo. Existem duas principais formas de produção de raios-X: Frenagem (Bremsstrahlung): Quando um elétron de alta energia colide com o átomo- alvo, desacelera, perde energia e parte dela se converte em raios-X. Colisão: menos comum do que a frenagem. Acontece quando um elétron incidente colide com outro que está orbitando o núcleo do átomo, resultando na expulsão do elétron orbital e criando um espaço vazio que leva à produção de raios-X. Além disso, o ânodo, que é o polo positivo da ampola, desempenha um papel crucial, apresentando dois tipos distintos: Ânodo fixo: composto por uma haste de cobre e um alvo, que mantém a mesma área para o impacto dos elétrons. Ânodo giratório: oferece uma área maior de interação para os elétrons. Feito com um rotor e um alvo, distribui o calor gerado, evitando superaquecimento e danos à região atingida. É importante destacar que esses processos não geram apenas raios-X. A maior parte da energia envolvida é dissipada como calor (99%), enquanto apenas 1% se converte em raios-X. RADIOLOGIARADIOLOGIA veterinária Raios - xRaios - x Descoberto por Wilhelm Conrad Röntgen em 1895, os raios X são ondas eletromagnéticas com propriedades semelhantes à luz visível. Com alta velocidade de propagação e curto comprimento de onda, conseguem penetrar facilmente na matéria. Propriedades básicas dos Raios - xPropriedades básicas dos Raios - x Propagam-se em linha reta. Ao interagirem com a matéria, geram ionização, que é captada em filmes radiográficos. A sua geração está ligada à transição de elétrons em um átomo ou à desaceleração de partículas carregadas. Podem impactar as células vivas, provocando mudanças somáticas nos tecidos e/ou genéticas. Produção dos raios-xProdução dos raios-x + Anodo catodo- Outros elementos do tubo de raios X incluem: Cabeçote ou cúpula: Protege o tubo de raios X e contém óleos para resfriamento. Para reduzir a radiação dispersa, o cabeçote é revestido de chumbo. Colimador: Localizado junto ao cabeçote, direciona o feixe de raios X primário para incidir somente na área desejada. Fatores que interferem na absorção dos raios-xFatores que interferem na absorção dos raios-x KVP (Quilovoltagem): potencial de penetração dos feixes radiográficos, responsável pelo contraste da radiografia. Para reduzir a KVP do aparelho em caso de uma imagem muito radiotransparente: KVP = 2 + E + KV. mA (miliamperagem): quantidade de radiação produzida, responsável pela densidade da imagem. Para aumentar a mA do aparelho em caso de uma imagem muito radiopaca: mA = KV.CM. E= ESPESSURA DO PACIENTE Co= coeficiente miliampérico pré determinado para regiões específicas. Co: Osso: 1,0 Partes Moles: 0,80 Pulmão: 0,05 Efeito anódicoEfeito anódico Espessura: quanto mais espesso for o objeto irradiado, maior atenuação do feixe de radiação. Densidade: quanto mais denso for o objeto, maior a atenuação do feixe de radiação, ou seja, objetos mais densos como os ossos aparecem mais radiopacos ou radiolucentes devido à maior absorção de radiação e tecidos menos densos como músculos aparecem mais radiotransparente. Número atômico: quanto maior o número atômico, maior a atenuação do feixe de radiação. Radiações DispersasRadiações Dispersas Primária: emana diretamente do foco da ampola de raio-x. Secundária: toda radiação que emerge do objeto irradiado. Geometria & formação da imagemGeometria & formação da imagem O objetivo de uma radiografia é a obtenção de uma imagem mais real possível. NomeclaturasNomeclaturas Radiotransparentes = radiolucentes Área mais escura: menos radiopacas ou mais radiotransparente. Ex: pulmão. Área mais clara: mais radiopacas ou menos radiotransparentes. Ex: osso. Ondas que atravessam o objeto com facilidade: Radiotransparente; Ondas que encontram-se retidas no objeto: radiopacas. Efeitos Biológicos Efeitos Biológicos Somáticos: incluem danos teciduais imediatos e o aumento do risco de câncer à longo prazo. Genéticos: afetam as célulaa reprodutivas, podendo causae mutações hereditárias DosímetroDosímetro Dispositivo usado para medir a quantidade de radiação absorvida por uma pessoa. Existem dois tipos principais: de Fluoreto de lítio (L/F) e de Sulfato de cálcio (CaSO4). Projeções ortogonaisProjeções ortogonais São aquelas que formam um ângulo de 90° entre si. São utilizadas para emitir imagens em duas dimensões que permitem uma avaliação tridimensional do corpo. Essas projeções são essenciais para realizar com precisão lesões em profundidade. Para realizar uma avaliação completa são necessárias no mínimo duas projeções ortogonais entre si PULMÕESPULMÕESPULMÕES Quando o animal inspira é o melhor momento para radiografar em 99% dos casos porque o ar acentua o contraste entre as estruturas radiolucentes e radiopacas; Quando se trata de colapso traqueal/brônquico e pneumotórax ou efusão pleural, a fase de expiração é preterida; Posição ventro-dorsal (VD) é mais confortável para animais não dispnéicos e melhor visibilização dos pulmões traquéia, pleura, etc. Posição dorso-ventral é mais indicada para avaliação do coração; Sempre buscar simetria costelas contra- laterais esterno e coluna vertebral, para evitar sobreposição; Para ampliar o pulmão esquerdo é utilizado o posicionamento latero-lateral direito (LLD) e para ampliar o pulmão direito, é utilizado o posicionamento latero-lateral esquerdo (LLE). Radiografia do tóraxRadiografia do tórax Aplicações do Exame RadiográficoAplicações do Exame Radiográfico Doenças cardiopulmonares; Metástases; Traumas graves; Avaliação pré-anestésica; Avaliação de pacientes geriátricos Pulmão NormalPulmão Normal Processamento radiográfico Revelação1. Enxágue2. Fixação3. Lavagem Final4. Secagem5. Chassi x cassete Chassi: estrutura para exposição do filme radiográfico. Já o Cassete é um invólucro protetor para o filme dentro do chassi. Écrans ou Telas Intensificadoras Écran: converte raios X em energia luminosa para sensibilizar o filme. Amplifica fótons de luz visível. Filme de Emulsão Dupla Sensível à exposição por raios X ou luz. Revelação Manual Processo manual de revelação. Revelador Hidroquinona, iodeto de potássio ou sódio, sulfato de sódio ou potássio. Fixador Tiossulfato de sódio ou enxofre, ácido acético. Colgaduras e porta-colgaduras Suportes para posicionar o chassi ou cassete. Projeções Radiográficas Técnicas para obter imagens em diferentes áreas do corpo. Junção costacondrial em animais mais novos são menos radiopacas que em animais mais velhos. O que avaliar?O que avaliar? Densidade radiográfica (mais ou menos radiopaco?) Alterações locais ou generalizadas O que posso encontrar?O que posso encontrar? Aumento generalizado da radiotransparência: superinflação, enfisema; Aumento generalizado da radiopacidade: líquido, pús, padrões pulmonares, pneumonia, edema; Aumento localizado da radiopacidade: cisto, tumor, abcessos e dilatação brônquica. PADRÕES BRÔNQUICOSPADRÕES BRÔNQUICOS ALVEOLAR: No alvéolo (+ radiopaco = padrão cotonoso). Sinal de qualquer líquido nos alvéolos; 1. BRÔNQUICO: Nos brônquios (longitudinal = trilhos de trem) (transversal = donnuts ou rosquinhas); 2. Intersticial nodular;3. Intersticial difuso.4. Padrão AlveolarPadrão Alveolar Preenchimento dos alvéolos com fluido ou exsudato: pús, sangue e edema. CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS Radiopacidade mal definida e aumentada: difusa e heterogênea, sem bordas nítidas. Aspecto cotonoso: similar à “chumaços de algodão“ Sinal de silhueta: impossibilidade de visualizar as margens da silhueta cardíaca, vasos e diafragma. Broncograma aéreo: Brônquios preenchidos por ar, contrastando com o parênquima pulmonar opaco. Pode afetar um lobo pulmonar completo (lobar), uma região específica do pulmão (regional) e todo o pulmão bilateralmente (generalizado).Principais causasPrincipais causas Pneumonia bacteriana (aspirativa), edemas pulmonares graves (cardiogênico e não cardiogênico), broncopneumonias, hemorragia, trauma, coagulopatia, tromboembolismo, atelectasia. Padrão BrônquicoPadrão Brônquico Espessamento da parede do brônquio, aumento da opacidade, pacientes geriátricos, calcificação residual secundário à bronquite crônica. CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS Aumento da radiopacidade da árvore brônquica: mais espessos, opacos, com borda nítida, difuso ou localizado. Aumento de “rosquinhas” ou “trilhos de trem”: rosquinhas com halos claros e centro escuro; treilhos de trem com linhas claras e centro escuro TUMORES SÃO RAROS EM PADRÃO BRÔNQUICO Principais causasPrincipais causas Doença alérgica das vias aéreas, infecção bacteriana, irritação crônica, tumor difuso. R os qu in ha s R os qu in ha s Padrão IntersticialPadrão Intersticial Preenchimento do interstício com fluído, exsudato, fibrose, etc. Causando o aumento da opacidade no tecido. O infiltrado pode ser: Estruturado: presença de nódulos bem definidos com a opacidade semelhante à tecidos moles ou ao osso. Bordas nítidas e tamanhos variados; Principais causas metástases: tumor de mama (nódulos menores), tumor ósseo (nódulos maiores); Tumor primário: geralmente nódulos únicos, abcesso, granuloma. Não Estruturado: aumento da opacidade de maneira difusa, sem a presença de nódulos. Aparência “rendilhada” semelhante à renda. Principais causas Linfoma, metástase tumoral sólida, edema intersticial, pneumonia intersticial ou micólica, pneumonite viral ou por uremia. NOTASNOTAS Comissura interlobar: estrutura que separa os lobos do pulmão. Só pode ser visibilizada quando há algum tipo de doença pulmonar que pode haver alterações ao redor da comissura que o torna visível na radiografia. Uma radiografia realizada durante a expiração pode ocorrer um falso padrão alveolar devido à compressão dos espaços alveolares quando o ar é expirado. Hiperinsuflação dos pulmõesHiperinsuflação dos pulmões Caracterizada pela expansão anormal do tecido pulmonar. Causas: enfisema, asma em equinos e gatos. Aspectos radiográficos: aumento da radiotransparência pulmonar, pulmão pode ultrapassar a ultima costela, borda caudal do coração mais afastada do diafragma (diafragma rebaixado devido a expansão dos pulmões), vasos sanguíneos mais destacados. Espaço pleural e pleuraEspaço pleural e pleura Alterações observadas: Efusão pleural - acúmulo anormal de líquido no espaço pleural, podendo ter diversas causas. Também é chamado de derrame pleural. Causas: hidrotórax - transudato devido à doenças cardíacas, renais ou hepáticas; Quilotórax - acúmulo de linfa no espaço pleural; Hemotórax - acúmulo de sangue no espaço pleural; Piotórax - acúmulo de pús no espaço pleural; Pleurites - inflamação da pleura; Neoplasias - tumores. Aspectos radiográficos: 1- pulmão com aspecto de folha ou concha; 2- desaparecimento da silhueta cardíaca. Alterações observadas: Pneumotórax: ar no espaço pleural causado por trauma com perfuração da cavidade LLD - deslocamento dorsal do coração (pulmão contrai e puxa o coração) e visualização das bordas pulmonares VD/DV - atelectasia e visualização do limite da pleura visceral. Silhueta flutuando = afastamento dorsal da silhueta em relação ao externo. DIAFRAGMADIAFRAGMADIAFRAGMA Alterações geralmente tem origem traumática. Hérnia diafragmáticaHérnia diafragmática É um tipo de eventração, onde há uma protusão de órgãos abdominais para a cavidade torácica através de um orifício no diafragma. ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS Visualização incompleta do diafragma;1. Projeção das vísceras para o interior da cavidade torácica; 2. Pode haver desaparecimento da silhueta cardíaca. 3. TRAQUÉIATRAQUÉIATRAQUÉIA Indicações para exameIndicações para exame Tosse induzida após palpação da traquéia; Dificuldade respiratória; Suspeitas de corpo estranho em vias aéreas superiores. Traqueia: Órgão tubular localizado na região cervicotorácica, preenchido por ar. Bifurca-se em dois Brônquios Principais na área conhecida como Carina. Anéis Traqueais: São radiolucentes em animais jovens e radiopacos em alguns animais idosos devido à mineralização. NA AVALIAÇÃO DA TRAQUEIA, É IMPORTANTE OBSERVAR: Deslocamento Estreitamento Durante a expiração há melhor visibilização da traquéia cervical, é esperado que a região cervical seja ampla e a torácica estreita, enquanto durante a inspiração há melhor visibilização da traquéia torácica, a região cervical tende a ficar estreita e a torácica ampla. Para uma avaliação mais completa, é recomendado realizar radiografias em dois momentos respiratórios ou com o auxílio de uma pera de insuflação. Sempre fazer três projeções VD, LLD, LLE ( 1 inspiração e 1 expiração de cada) PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DA TRAQUEIA: Aumento do diâmetro: Pode ser causado por acúmulo de ar nas vias superiores. 1. Estreitamento do lúmen:2. Hipoplasia: Diâmetro reduzido ao longo de toda a traqueia. Estenose: Estreitamento localizado, geralmente causado por compressão externa. Colapso: Diâmetro normal, porém os anéis traqueais tendem a colapsar. Cervical ou em tórax Apresenta-se em diferentes graus (I – IV). COLAPSO CERVICAL • Inspiração A pressão negativa das vias aéreas permite avaliar o lúmen da traqueia COLAPSO TORÁCICO • Expiração “O colapso é evidente no momento que as pressões estão aumentadas” CORPO ESTRANHO TRAQUEAL Achados frequentes: Grão de ração Pedra ou osso Material vegetal HIPOPLASIA TRAQUEAL Redução generalizada do lúmen traqueal. Defeito congênito. Predominante em cães braquiocefálicos. RUPTURA TRAQUEAL Principais Causas: Intubação endotraqueal Ferida penetrante por corpo estranho Principais Achados Radiográficos: Pneumomediastino: Melhor visibilização das estruturas cervicais e do mediastino. 1. Enfisema subcutâneo cervical ou generalizado 2. DESLOCAMENTO TRAQUEAL Desvios da Traqueia Cervical: Ventrais ou laterais Causas: Corpos estranhos esofágicos, granulomas, tumores e megaesôfago. Desvios da Traqueia Torácica: Ventrais: Megaesôfago Dorsal: Massas mediastinais, animais obesos e aumento do coração direito. DESLOCAMENTO VENTRAL DA TRAQUEIA DESLOCAMENTO DORSAL DA TRAQUEIA PNEUMOMEDIASTINO É comumente associado à ruptura da traqueia. Definição: Acúmulo de ar no mediastino. Aspectos Radiográficos: Aumento da radiotransparência na região do mediastino. 1. Individualização das estruturas mediastinais. 2. NOTAS: Redução do lúmen traqueal na traquéia inteira = hipoplasia traqueal; Colapso = ponta grossa, final afinando; Ruptura traqueal: Não consegue visibilizar o ponto rompido, mas pode-se ver sinais secundários como: enfisema subcutâneo = ar entre a pele e musculatura. ( traquéia cervical) No mediastino em condições normais não se visibiliza as estruturas separadas - veia cava cranial e esôfago, se aparece há um pneumomediastino. Pneumotórax e pneumomediastino - traquéia torácica. Deslocamento de traquéia: cardiomegalia desloca a traqueia dorsalmente; deslocamento ventral traqueal - deslocamento do segmento torácico da traqueia para região ventral; Megaesôfago = esôfago dilatado; Sinal de traqueia é característica de megaesôfago SistemaSistemaSistema cardiovascularcardiovascularcardiovascular de cãesde cãesde cães e gatose gatose gatos INTRODUÇÃO Aspectos principais a serem compreendidos: Tamanho, forma e posição do coração (Silhueta cardíaca) Análise das artérias aorta e pulmonar Principais projeções LL (Lateral Esquerda) e DV (Dorsoventral) em inspiração total Não se limite à avaliação do coração! Sinais extracardíacos de falha cardíaca: Edema pulmonar: aumento da pressão hidrostática e congestão venosa. Edema perivascular comum na base do coração (padrão alveolar). 1. Efusão pleural: aspecto de folha ou concha, desaparecimento da silhueta. 2. Ascite: aumento da radiopacidade e perda de definição das vísceras. 3. Hepatomegalia: ultrapassa mais de 2-3 dedos do arco costal. 4. Atenção: Sempre capture a porção cranial do abdômenem radiografias de tórax (coração). Projeção LL (Lateral Esquerda): Visualização das quatro câmaras, aorta, veia cava caudal e cranial. Arcos costais direito e esquerdo devem coincidir. Projeção VD/DV (Ventral- Dorsal/Dorsoventral): Em gatos: as quatro câmaras cardíacas. Em cães: átrio e ventrículo direitos, e ventrículo esquerdo (o átrio esquerdo só será visível se estiver aumentado). O esterno deve coincidir com a coluna vertebral. PROJEÇÃO LL DIREITA Ápice cardíaco cônico. Imagem mais fiel do contorno cardíaco. FATORES A CONSIDERAR: A silhueta cardíaca é formada pela sobreposição das imagens das câmaras cardíacas e dos grandes vasos, delineados pelo pericárdio. 1. Muitos pacientes cardiopatas podem apresentar uma silhueta cardíaca normal, uma vez que existe uma ampla variação de tamanhos e formatos considerados normais. 2. Algumas doenças não resultam em cardiomegalia, e muitas podem estar presentes antes mesmo de causar alterações significativas no volume cardíaco. 3. OUTROS FATORES A SEREM CONSIDERADOS: O tamanho e a forma do coração variam de acordo com: Faixa etária. Estágio do ciclo cardíaco. Fase respiratória. Conformação anatômica do tórax. Variações cardíacas relacionadas à faixa etária: Pacientes jovens podem apresentar um coração aparentemente maior do que o normal após a maturidade. CONFORMAÇÃO TORÁCICA NORMAL EM CÃES COM TÓRAX AMPLO E SUPERFICIAL CONFORMAÇÃO TORÁCICA NORMAL EM CÃES COM TÓRAX PROFUNDO MÉTODO EMPÍRICO PARA AVALIAR O TAMANHO DO CORAÇÃO Coração mais alongado e horizontal1. LL: Ocupa de 2 a 2,5 espaços intercostais2. GATOSGATOS CÃES DE RAÇA MISTACÃES DE RAÇA MISTA MÉTODO EMPÍRICO PARA AVALIAR O TAMANHO DO CORAÇÃO LL - até 3 espaços intercostais1. CÃES E GATOSCÃES E GATOS MÉTODO EMPÍRICO PARA AVALIAR O TAMANHO DO CORAÇÃO VD/DV Não deve ultrapassar 2/3 do diâmetro do tórax Azul: 4,2 cm1. Laranja: 2 cm (menor que 2/3)2. MEDIDA VHS VHSS (VERTEBRAL HEART SCALE SYSTEM) EFUSÃO PERICÁRDICAEFUSÃO PERICÁRDICA A efusão pericárdica pode alterar o formato da silhueta cardíaca devido à presença de uma maior quantidade de líquido. As formas mais comuns são o hidro ou hemopericárdio. Causas: Insuficiência cardíaca congestiva (ICC), cardiomiopatias, neoplasias, pericardite, trauma e hipoproteinemia. Aspectos Radiográficos: Silhueta cardíaca arredondada e aumentada, com um aspecto globoso. Em pacientes mais comprometidos, as margens da silhueta cardíaca podem tocar a parede torácica bilateralmente na projeção VD/DV. SILHUETA CARDÍACA DIMINUIDASILHUETA CARDÍACA DIMINUIDA Causas: Redução do volume circulatório Desidratação Anemia Hipovolemia Perda ativa de sangue (hemorragia ativa) Síndrome de Addison AUMENTO DAS CÂMARAS CARDÍACAS DVAUMENTO DAS CÂMARAS CARDÍACAS DV a) Das 12h às 2h: Átrio esquerdo; b) Das 2h às 5h ou 6h: Ventrículo esquerdo; c) Das 5h ou 6h às 9h ou 10h: Ventrículo direito; d) Das 9h ou 10h às 12h: Apêndice auricular direito, artéria pulmonar principal, arco aórtico e algumas estruturas mediastinais próximas ao átrio direito (incluindo veia cava cranial). AUMENTO DAS CÂMARAS CARDÍACAS LLAUMENTO DAS CÂMARAS CARDÍACAS LL Aumento do Átrio Direito (AD) Elevação da traqueia: Mais paralela à coluna vertebral Perda da silhueta cranial: Aumento do contato esternal Aumento do Ventrículo Direito (VD) Aumento do contato esternal do coração direito Elevação dorsal da traqueia em relação à coluna torácica Borda do ventrículo direito mais arredondada Elevação da veia cava caudal Projeção DV (Dorsoventral): Aumento de Átrio Direito (AD) e Ventrículo Direito (VD) Arredondamento da borda cardíaca direita, formando um "D invertido" Deslocamento do ápice cardíaco para a esquerda Projeção LL (Lateral Esquerda): Aumento do Átrio Esquerdo (AE) Elevação dorsal da traqueia distal e da carina (semelhante a "inverter a ponta para cima") Deslocamento dorsal do brônquio principal Proeminência visível do átrio esquerdo (conhecida como "orelha de Mickey") Aumento do Ventrículo Esquerdo (VE) Perda da cintura caudal, com a borda cardíaca esquerda mais verticalizada e reta Projeção VD/DV (Ventral-Dorsal): Aumento do Átrio Esquerdo (AE) na posição de 2-3 horas Ventrículo Esquerdo (VE): Borda arredondada e ápice voltado para a direita Aumento de átrio esquerdo Aumento de aurícula esquerda Aumento ventrículo esquerdo CARDIOMEGALIA/AUMENTO DAS QUATRO CÂMARAS CARDIOMEGALIA/AUMENTO DAS QUATRO CÂMARAS Comum na cardiomiopatia dilatada em cães de porte grande e em progressão de outras cardiopatias. Aspectos Radiográficos: Coração aumentado com aspecto trapezoidal. Traqueia elevada. Silhueta cardíaca mais apoiada no esterno. Cúpula diafragmática cobre a borda caudal do coração. CARDIOPATIA HIPERTRÓFICACARDIOPATIA HIPERTRÓFICA Mais comumente encontrada em gatos. Caracterizada por hipertrofia concêntrica do miocárdio. Aspecto Radiográfico: "Valentine shape" (formato de coração de Dia dos Namorados) - Visualizado nas projeções DV (Dorsoventral) e VD (Ventral-Dorsal). CavidadeCavidadeCavidade AbdominalAbdominalAbdominal Diafragma Fígado Estômago Intestinos Rins Bexiga Útero Próstata 1- INDICAÇÕES PARA O EXAME RADIOGRÁFICO:INDICAÇÕES PARA O EXAME RADIOGRÁFICO: Sintomas: Vômito Dor abdominal Massas abdominais Diarreia Hematúria/Disúria Tenesmo Herniações Presença de corpo estranho Suspeita de neoplasias Exames do Aparelho Digestivo: Exame clínico e físico1. Exames laboratoriais2. Radiografia simples3. Ultrassonografia abdominal4. Radiografias contrastadas5. Endoscopia6. Laparotomia e histologia7. Alterações Radiográficas: Opacidade: Alterações na transparência do tecido observado na radiografia. Tamanho: Mudanças no tamanho relativo de estruturas ou órgãos em comparação com o padrão esperado. Forma: Anormalidades na configuração usual de uma estrutura, órgão ou tecido. Posição: Deslocamento ou posicionamento anormal de uma estrutura em relação ao seu local usual. Margens: Alterações na definição ou contorno das bordas de uma estrutura ou órgão radiografado. Fígado: O fígado é o maior órgão sólido no abdômen. Avaliar: Tamanho: Verificar se há alterações no tamanho do fígado. Forma: Observar se há mudanças na forma usual do fígado. Localização: Normalmente localizado no lado direito do abdômen. Opacidade: Examinar possíveis mudanças na transparência do tecido hepático. Caixa torácica Rasa Tórax Profundo: Refere-se à condição em que o fígado é posicionado mais profundamente no tórax do que o normal Microhepatia: Refere-se a um fígado anormalmente pequeno. Exemplos de causas incluem: Cirrose hepática: uma condição crônica caracterizada por cicatrização do fígado devido a lesão prolongada. Shunt portossistêmico: uma anomalia vascular que desvia o fluxo sanguíneo do sistema portal hepático para a circulação sistêmica, causando hipoperfusão e atrofia hepática. Hepatomegalia: Aumento do fígado. Pode ser causado por várias condições, incluindo doenças hepáticas, infecções e distúrbios metabólicos. Neoplasias Infiltrativas: Tumores que se infiltram nos tecidos circundantes, incluindo cânceres primários do fígado (hepatocarcinoma) ou metástases de outros cânceres. Hepatite Aguda: Inflamação aguda do fígado, frequentemente causada por infecções virais, consumo excessivo de álcool, toxinas ou medicamentos. Pode levar a danos hepáticos graves e insuficiência hepática aguda Massa Hepática: refere-se à presença de uma massa ou tumor no fígado. Essas massas podem ser benignas ou malignas Baço: Dividido tipicamente em três partes: a cabeça do baço (proximal), o corpo e a cauda do baço (extremidade distal). Fixo no aspecto craniodorsal esquerdo do abdome devido ao ligamento gastrosplênico. Possui formato triangular. Baço/ Esplenomegalia: aumento de tamanho do baço. Estômago: Localização: No lado esquerdo do abdome, cranial ao último par de costelas. Radiografias: Pode ser avaliado por radiografias simples e contrastadas. Projeções: As projeções mais comuns são LL (lateral esquerda) e/ou lateral direita. Posicionamento do ar: Pode ser observado duranteexames radiográficos para avaliar a presença de distensão gástrica ou obstruções. SISTEMA DIGESTIVOSISTEMA DIGESTIVO DILATAÇÃO GÁSTRICA: Pode ocorrer devido a dois principais motivos: Distensão por gás: Ocorre quando o estômago se expande devido à acumulação excessiva de gás, resultando em um aumento do volume gástrico. a. Sobrecarga por conteúdo alimentar: Pode ocorrer quando o estômago fica sobrecarregado com uma grande quantidade de comida, levando à sua distensão e aumento do volume. b. TORÇÃO GÁSTRICA: Ocorre mais comumente em cães de raças grandes. Pode ser causada por diversos fatores, incluindo: Ingestão excessiva de alimentos. Aerofagia (engolir ar em excesso). Exercícios vigorosos após a alimentação. Idade avançada e frouxidão do ligamento gastro-esplênico. Ingestão de grande quantidade de água. É UM SENSO DE EMERGêNCIA Exame Radiográfico: É fundamental para diferenciar a dilatação simples da dilatação vólvulo. Considerada uma emergência médica. Durante o exame radiográfico, os sinais radiológicos podem incluir: Estômago distendido preenchido com gás. Piloro (a extremidade do estômago) distendido por gás em uma posição anormal. O estômago pode parecer tão dilatado que parece preencher quase todo o abdome. As alças intestinais podem estar deslocadas caudalmente. Uma prega da parede gástrica pode ser vista na incidência lateral, representando a divisão entre os compartimentos do estômago torcido. Este é conhecido como o sinal de compartimentalização. INTESTINO DELGADO: Posicionamento: Localizado na porção ventral média do abdome. Rx Simples: Utilizado para avaliar o gás e conteúdo no intestino delgado. RX contrastado: Empregado para examinar o trânsito intestinal, detectar massas, corpos estranhos e delimitar a extensão de obstruções. A técnica é semelhante à usada para o estômago. Alças de alerta: Avaliadas pela proporção do diâmetro do intestino delgado em relação à altura da quinta vértebra lombar (L5). Valores superiores a 1,6 sugerem obstrução. Obstrução do Intestino Delgado: RX simples: Pode mostrar acúmulo de gás ou líquido com distensão do lúmen. RX contrastado: O contraste para no local da obstrução, seja total ou parcial (por exemplo, contraste de bário). Etiologias: Podem incluir neoplasias, intussuscepção e íleo paralítico/mecânico. Enterites: RX simples: Apresenta gás e fluído misturado sem dilatação do lúmen. RX contrastado: Fornece definição de parede, caracterizando as enterites. INTESTINO GROSSO: Alterações: Retenção Fecal (Constipação): Acúmulo de fezes no intestino grosso devido a dificuldades de eliminação. Fecaloma: Massa endurecida de fezes acumuladas no intestino grosso, resultando em constipação grave. Obstrução: Pode ser causada por neoplasias (tumores), corpo estranho (CE), intussuscepção (quando uma parte do intestino se invagina dentro da outra), entre outros fatores. Megacólon: Dilatação anormalmente grande do cólon devido à incapacidade de evacuação adequada das fezes. Colite: Inflamação do cólon, que pode não ser específica em radiografias simples. FECALOMA: O fecaloma é uma massa endurecida de fezes que se acumula no cólon e no reto devido à desidratação do material fecal. Esta condição é caracterizada pela formação de massas densas, que apresentam quase a mesma radiopacidade que o osso, tornando-se detectáveis em radiografias quando há obstrução do trânsito intestinal. A presença de um fecaloma pode ser um precursor do desenvolvimento de megacólon. MEGACÓLON: O megacólon é uma condição caracterizada pela dilatação generalizada do cólon, com motilidade ineficiente. Pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo obstipação e constipação crônicas, anormalidades vertebrais, desordens neuromusculares, desordens metabólicas, fistulas ureterocólicas e anomalias anorretais congênitas. As causas mecânicas de obstrução do cólon incluem estreitamentos do canal pélvico, prostatomegalia, linfadenopatias, massas colônicas e corpos estranhos. RINS: Projeção Latero-Lateral: Radiografias ventro-dorsais são preferíveis para avaliar as dimensões renais em cães e gatos. Incidências laterais podem apresentar sobreposição, rotação e alguma magnificação desproporcional. Projeção Ventro-Dorsal: Rim direito: Apresentação cranial, parcialmente encoberto pelas costelas. A dilatação do estômago e das alças intestinais repletas de conteúdo pode dificultar a visualização renal. Formato: Ovoide (cão) ou arredondado (gato). Tamanho Renal: A detecção de mudanças no tamanho dos rins pode ajudar na classificação de doenças renais em agudas ou crônicas. Para avaliação do comprimento renal, as projeções ventro-dorsais são mais confiáveis, pois não há sobreposição dos rins e ambos sofrem magnificação semelhante. O comprimento renal normal é descrito em relação ao comprimento da segunda vértebra lombar. Nos cães, varia entre 2,5 e 3,5 vezes o comprimento de L2; nos gatos, é de 2,4 a 3,0 vezes o comprimento de L2. Gatos idosos, sem sinais de doença renal, podem ter rins menores (1,9 a 2,6 vezes o comprimento de L2), mas é difícil determinar se já houve alguma doença renal subclínica. Gatos ineiros tendem a ter rins maiores (cerca de 2,1 a 3,2 vezes o comprimento de L2) do que os gatos castrados (1,9 a 2,6 vezes o comprimento de L2). Os valores normais devem ser usados apenas como um guia, pois foram determinados a partir de um número relativamente pequeno de gatos A opacidade normal dos rins é homogênea de tecidos moles. A deposição de gordura na pelve renal dos gatos pode levar a uma área radiolucente central focal. Mineralizações associadas aos rins e ureteres são sempre anormais, embora não estejam necessariamente relacionadas a manifestações clínicas. Principais Indicações Para o Exame Radiográfico: Suspeita de Nefrolitíase (cálculos renais). Cálculos Renais (mais frequentes: estruvita em cães e oxalato de cálcio em gatos). Suspeita de Obstrução Ureteral. Principais Causas de Mudanças no Tamanho Renal: Rins Aumentados, Contornos Irregulares: Unilateral: Tumor Renal Primário/Neoplasia Metastática. Abscesso Renal. Hematoma Renal. Granuloma Renal. Rins Policísticos. Hidronefrose. Bilateral: Neoplasia Metastática. Doença Renal Policística. HIDRONEFROSE GRAVE UROGRAFIA EXCRETORA: Indicações: Análise do parênquima renal, pelve e ureteres. Traumas nos rins ou ureteres. Pielonefrite, caracterizada por dilatação da pelve e ureter com retenção de contraste. Hematúria. Suspeita de ureter ectópico. Presença de massas retroperitoneais. Mensuração da duração do grau de opacificação do rim. Indicação da função renal e capacidade de filtração renal. BEXIGA E URETERES: Localização: A bexiga situa-se caudalmente ao abdome, cranialmente ao púbis e ventralmente ao reto e cólon descendente. Aspectos Radiográficos: Os ureteres normalmente não são visualizados radiograficamente. Na bexiga, é esperada uma opacidade homogênea dos tecidos moles. Gás pode estar presente na bexiga urinária, especialmente após cateterização ou cistocentese. CISTOGRAFIA: A cistografia retrógrada contrastada é uma técnica de baixo custo que fornece informações valiosas. Indicações: Disúria, polaciúria, hematúria persistente e intermitente. Técnicas: Cistografia Negativa: Utiliza-se ar como agente de contraste. Cistografia Positiva: Utiliza-se contraste iodado. Cistografia de Duplo Contraste: Combina ar e contraste iodado. A cistografia de duplo contraste é preferível para avaliar lesões da parede da bexiga e defeitos de preenchimento intraluminais. Cistografia Positiva: Utiliza solução iodada a 20% como contraste. É utilizada para identificar a localização da bexiga, lacerações, rupturas, hérnias e comunicações anormais da bexiga com estruturas adjacentes. CÁLCULO VESICAL: Identificação Radiográfica: Tamanho: Os cálculos vesicais podem variar em tamanho e são visíveis nas radiografias, permitindo a avaliação do seu diâmetro. Composição Química: A radiografia pode ajudar na identificação da composição química do cálculo, proporcionando informações sobre a sua estrutura e possíveletiologia. Simples ou Contrastada: A radiografia simples pode detectar cálculos vesicais de certos tamanhos e composições. No entanto, a cistografia contrastada pode ser necessária para uma melhor visualização, especialmente em casos de cálculos menores ou de composição específica. Associação com Doença Renal Crônica: Cálculos vesicais podem estar associados a doença renal crônica, sendo importante considerar essa possibilidade durante a avaliação radiográfica. Uma abordagem integrada pode ser necessária para avaliar a saúde do trato urinário como um todo. AUMENTO DA BEXIGA: Cálculo Uretral: Pode causar obstrução urinária e levar ao aumento da bexiga. Compressão por Massa Intrapélvica: Tumores, como o de próstata, podem comprimir a uretra, resultando em uma bexiga aumentada. Atonia Neurogênica: Lesões nervosas podem levar à incapacidade de esvaziar completamente a bexiga, causando seu aumento. NEOPLASIAS DE BEXIGA: Características: Comuns em cadelas idosas. Podem variar em tipos histológicos, incluindo carcinomas de células de transição e adenocarcinomas. Diagnóstico por Imagem: Radiografia Simples: Utilizada para avaliar obstrução ou alterações na forma da bexiga. Radiografia Contrastada (Duplo Contraste): Método mais sensível para detectar neoplasias vesicais. Permite visualizar áreas de irregularidades, espessamento da parede, úlceras e massas intramurais. Áreas Afetadas: As neoplasias de bexiga são mais frequentemente encontradas no trígono e no colo vesical. Achados Radiográficos: Irregularidades na parede da bexiga. Espessamento da mucosa vesical. Presença de úlceras. Possível presença de massa intramural. DIMINUIÇÃO OU AUSÊNCIA DA BEXIGA: Cistites: Inflamação da bexiga pode levar à diminuição temporária do seu tamanho devido à contração muscular ou à retenção de urina devido ao desconforto durante a micção. Herniação: Uma hérnia pode causar compressão da bexiga, resultando em sua diminuição temporária. Anomalias Congênitas: Certas anomalias congênitas, como agenesia ou hipoplasia da bexiga, podem levar à sua diminuição ou ausência. Rupturas: Ruptura da bexiga, seja por trauma ou outra condição, pode resultar em vazamento de urina para o abdômen, levando à diminuição do volume da bexiga. SISTEMA GENITAL MASCULINO: Osso Peniano: Fraturas Fraturas no osso peniano podem ocorrer, geralmente como resultado de trauma, como quedas ou lesões durante o acasalamento. Próstata: Normalmente, a próstata é: Regular e simétrica. Bilobulada. Esférica. Tem formato de pera. Aumento da próstata é comum em cães idosos não castrados. Alteraçõs da Próstata: Causas incluem: Hipertrofia prostática. Hiperplasia cística. Prostatite bacteriana. Consequências incluem aumento de volume da próstata, que pode levar a sintomas urinários, como dificuldade para urinar. Contraste: Normalmente, o contraste passa pela uretra sem corar a próstata. No entanto, se a próstata estiver significativamente alterada, pode ocorrer extravasamento de contraste dentro dela. Esse extravasamento de contraste pode indicar a presença de neoplasia ou prostatite. SISTEMA GENITAL FEMININO - ÚTERO GRAVÍDICO: Observação: Os achados radiográficos de morte fetal incluem o Sinal de Spalding e o Rigor Mortis, porém são considerados tardios. A presença de material radiolucente no lúmen uterino sugere maceração fetal, devido à produção de gás por microorganismos. A perda de organização do esqueleto fetal é um achado observado na mumificação fetal. A fêmea comumente não apresenta sinais clínicos. NEOPLASIA: Na neoplasia, a mucosa contrastada não estará lisa e homogênea em todo seu contorno, podendo apresentar defeitos de contorno, formato e tamanho. As lesões são geralmente focais. ENTERITE: Na enterite, a mucosa do intestino é irregular em todo o seu percurso. É importante associar essas alterações radiográficas aos sinais clínicos apresentados pelo paciente. As lesões na enterite são geralmente generalizadas ao longo do intestino. CONTRASTE UROGRAFIA EXCRETORA: Os contrastes iodados podem ser iônicos ou não iônicos. Exemplos de contrastes iodados: Diatrizoato de meglumina: Iônico, mas associado a mais efeitos colaterais. Iohexol: Não iônico, menos perigoso. Omnipaque: Não iônico. Optiray: Não iônico. RADIOGRAFIA DO ESQUELETO APENDICULAR DE PEQUENOS ANIMAIS RADIOGRAFIA DO ESQUELETO APENDICULAR DE PEQUENOS ANIMAIS PREPARO DO PACIENTE: SEDAÇÃO: PARA GARANTIR QUE O ANIMAL PERMANEÇA IMÓVEL DURANTE O PROCEDIMENTO. 1. LIMPEZA DA REGIÃO: REMOÇÃO DE QUALQUER SUJEIRA OU DETRITOS DA ÁREA A SER RADIOGRAFADA PARA GARANTIR UMA IMAGEM CLARA. 2. RETIRADA DE POSSÍVEIS ARTEFATOS: ITENS METÁLICOS OU OUTROS OBJETOS QUE POSSAM INTERFERIR NA QUALIDADE DA IMAGEM DEVEM SER REMOVIDOS. 3. COMPOSTOS IODADOS: PODEM SER USADOS COMO CONTRASTE PARA DESTACAR CERTAS ESTRUTURAS OU REGIÕES. 4. PATOLOGIAS IDENTIFICADAS NA RADIOGRAFIA: ALTERAÇÕES DE ORIGEM TRAUMÁTICA:1. SUB-LUXAÇÃO: DESLOCAMENTO PARCIAL DE UM OSSO DE SUA ARTICULAÇÃO NORMAL. LUXAÇÃO: DESLOCAMENTO COMPLETO DE UM OSSO DE SUA ARTICULAÇÃO NORMAL. FRATURAS: RUPTURA PARCIAL OU TOTAL DO OSSO. OBSERVAÇÕES CLÍNICAS: SUB-LUXAÇÃO: PODE RESULTAR EM DOR, CLAUDICAÇÃO E LIMITAÇÃO DE MOVIMENTO. LUXAÇÃO: GERALMENTE CAUSA DOR INTENSA, INABILIDADE DE USAR A EXTREMIDADE AFETADA E DEFORMIDADE VISÍVEL. FRATURAS: PODEM APRESENTAR-SE COMO ÁREAS DE INTERRUPÇÃO NA CONTINUIDADE ÓSSEA, ACOMPANHADAS DE INCHAÇO, DOR E CLAUDICAÇÃO. SUB-LUXAÇÃO LUXAÇÃO FRATURAS AS FRATURAS SÃO LESÕES ÓSSEAS QUE PODEM OCORRER DEVIDO A UMA VARIEDADE DE CAUSAS, E SUA CLASSIFICAÇÃO DEPENDE DE VÁRIOS FATORES, INCLUINDO O NÚMERO DE FRAGMENTOS, A LINHA DA FRATURA E SUA LOCALIZAÇÃO. ETIOPATOGENIA: TRAUMAS: LESÕES CAUSADAS POR FORÇAS EXTERNAS, COMO ACIDENTES, QUEDAS OU IMPACTOS. PROJÉTEIS/ARMA DE FOGO: LESÕES PENETRANTES CAUSADAS POR OBJETOS EM ALTA VELOCIDADE. FRATURAS PATOLÓGICAS: FRATURAS QUE OCORREM DEVIDO A CONDIÇÕES SUBJACENTES, COMO NEOPLASIAS OU HIPERPARATIREOIDISMO. CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS: NÚMERO DE FRAGMENTOS:1. SIMPLES: FRATURA COM APENAS DOIS FRAGMENTOS. MÚLTIPLAS: FRATURA COM TRÊS OU MAIS FRAGMENTOS QUE PODEM SER CONTADOS INDIVIDUALMENTE. COMINUTIVA: FRATURA COM MÚLTIPLOS FRAGMENTOS, TÃO FRAGMENTADA QUE NÃO É POSSÍVEL CONTAR INDIVIDUALMENTE. 2. LINHA DE FRATURA: TRANSVERSA: A LINHA DA FRATURA É PERPENDICULAR AO EIXO DO OSSO, FORMANDO UM ÂNGULO PRÓXIMO DE 90°. OBLÍQUA: A LINHA DA FRATURA É ANGULADA EM RELAÇÃO AO EIXO DO OSSO. ESPIRAL: A FRATURA TEM UM PADRÃO EM ESPIRAL, INDICANDO QUE O OSSO SOFREU ROTAÇÃO. LOCALIZAÇÃO DAS FRATURAS: EPIFISÁRIAS: PRÓXIMAS ÀS EXTREMIDADES DOS OSSOS, ONDE OCORRE O CRESCIMENTO. METAFISÁRIAS: NA REGIÃO ENTRE A EPÍFISE E A DIÁFISE DO OSSO. DIAFISÁRIAS: NO EIXO CENTRAL DO OSSO. FISÁRIAS: FRATURAS QUE AFETAM A PLACA EPIFISÁRIA DURANTE A FASE DE CRESCIMENTO. CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS FISÁRIAS: SALTER-HARRIS FECHAMENTO EPIFISÁRIO: REFERE-SE AO ESTÁGIO DE MATURAÇÃO ÓSSEA EM QUE A PLACA EPIFISÁRIA É FECHADA. PATOLOGIAS DO ESQUELETO APENDICULAR EM CÃES OSTEOCONDROSE: OSTEOCONDRITE DISSECANTE 1. ETIOPATOGENIA: FALHA NA OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL, COM PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA E FATORES COMO SUPERALIMENTAÇÃO E USO DE CERTOS MEDICAMENTOS. CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS: DEFEITOS ÓSSEOS ONDE A CARTILAGEM REMANESCENTE APARECE COMO RADIOTRANSPARENTE. LOCALIZAÇÕES COMUNS: OMBRO, COTOVELO, JOELHO E TARSO. SINTOMATOLOGIA: MAIS COMUM EM ANIMAIS JOVENS, PODENDO APRESENTAR LESÕES BILATERAIS. DISPLASIA COXOFEMORAL2. CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS: INCONGRUÊNCIA ARTICULAR, ACHATAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR, ESPESSAMENTO DO COLO FEMORAL E ARRASAMENTO DO ACETÁBULO. GRADAÇÃO: LEVE, MODERADA OU GRAVE, BASEADA NA INCONGRUÊNCIA ARTICULAR E ALTERAÇÕES OSTEOARTRÍTICAS. NECROSE ASSÉPTICA DA CABEÇA DO FÊMUR 3. ACOMETE CÃES DE PEQUENO PORTE, GERALMENTE UNILATERAL E EM CRESCIMENTO. CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS INICIAIS: ÁREAS DE OSTEÓLISE E DENSIDADE ÓSSEA IRREGULAR. CARACTERÍSTICAS RADIOGRÁFICAS TARDIAS: ACHATAMENTO DA CABEÇA DO FÊMUR, SUPERFÍCIE ARTICULAR IRREGULAR, PRESENÇA DE OSTEÓFITOS E REABSORÇÃOÓSSEA. DISPLASIA COXOFEMURAL LUXAÇÃO PATELAR INTRODUÇÃO: LUXAÇÃO MEDIAL DE PATELA: MAIS FREQUENTE, PRINCIPALMENTE EM CÃES DE RAÇAS PEQUENAS. OS MEMBROS SE APRESENTAM ARQUEADOS VOLTADOS PARA FORA. LUXAÇÃO LATERAL DE PATELA: MENOS FREQUENTE, COMUM EM RAÇAS DE MÉDIO/GRANDE PORTES. OS MEMBROS SE APRESENTAM ARQUEADOS VOLTADOS PARA DENTRO. CAUSAS: HEREDITÁRIAS: MALFORMAÇÃO DOS CÔNDILOS. INSTABILIDADE ARTICULAR ENTRE FÊMUR E TÍBIA. CÔNDILO MEDIAL MENOR, PERMITINDO QUE A PATELA SAIA DO SULCO INTERCONDILAR. TRAUMATISMOS. ASPECTOS RADIOGRÁFICOS: RADIOGRAFIA EM 2 POSIÇÕES: TANGENCIAL DE JOELHO OU AXIAL DE PATELA (SERVE APENAS PARA LUXAÇÃO DE PATELA): A. MOSTRA SE A PATELA ESTÁ FORA DO LUGAR. PROFUNDIDADE DO SULCO INTERCONDILAR. CRÂNIO CAUDAL DO JOELHO:B. MOSTRA SE A PATELA ESTÁ FORA DO LUGAR. MOSTRA O EIXO ÓSSEO. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS DO SISTEMA APENDICULAR DE EQUINOS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES RADIOGRÁFICAS DO SISTEMA APENDICULAR DE EQUINOS PRODUÇÃO ÓSSEA: RESPOSTA A LESÕES COMO FRATURAS OU ESTRESSE, RESULTANDO EM AUMENTO NA FORMAÇÃO DE OSSO. 1. OSTEÓLISE ÓSSEA: PERDA DE OSSO DEVIDO A PROCESSOS INFLAMATÓRIOS, DEGENERATIVOS OU NEOPLÁSICOS. 2. DESMINERALIZAÇÃO GENERALIZADA CAUSAS: DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL.A. PRENHEZ.B. OSTEOPENIA POR DESUSO.C. LIGAMENTOS: LIGAMENTOS COLATERAIS INTER FALANGEANOS. 1. LIGAMENTOS SESAMÓIDEOS DISTAIS.2. LIGAMENTO ANULAR PALMAR.3. LIGAMENTOS SESAMÓIDEOS COLATERAIS. 4. LIGAMENTO ANEXADO A CARTILAGEM COLATERAL DA TERCEIRA FALANGE. 5. CASCO - ANATOMIA: O CASCO É A BASE DE SUSTENTAÇÃO DE TODO PESO DO ANIMAL, INTERFERE NA SAÚDE DAS ARTICULAÇÕES E TENDÕES, NA QUALIDADE DA LOCOMOÇÃO E NO DESEMPENHO DURANTE O TRABALHO. INTRODUÇÃO AO EXAME RADIOGRÁFICO: DIAGNÓSTICO DE AFECÇÕES.1. CASQUEAMENTO E FERRAGEAMENTO.2. EXAME DE COMPRA.3. AUXÍLIO EM PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS. 4. FATORES TÉCNICOS: HISTÓRIA CLÍNICA, EXAME FÍSICO INCLUINDO RESULTADOS DE BLOQUEIOS NERVOSOS. PREPARO DO PACIENTE: REMOÇÃO DE FERRADURAS E ADEREÇOS PARA OBTENÇÃO DE RADIOGRAFIA DE QUALIDADE. AFECÇÕES DA PORÇÃO DISTAL DO APARELHO LOCOMOTOR: SIDEBONE. FRATURAS EM FALANGES. SUBLUXAÇÕES. LAMINITE. RINGBONE. ESPARAVÃO ÓSSEO. SÍNDROME DO OSSO NAVICULAR. EPIFISITE. CALCIFICAÇÃO/OSSIFICAÇÃO DAS CARTILAGENS ALARES DA FALANGE DISTAL (SIDEBONE): CAUSA: DESCONHECIDA. PODE SER ASSOCIADA A FATORES HEREDITÁRIOS, FORÇAS DE IMPACTO, MAU APRUMO DO MEMBRO, ERROS DE FERRAGEAMENTO. FRATURAS DE FALANGE PROXIMAL: OCORRÊNCIA: BORDA OSTEOCONDRAL, MARGEM PERIARTICULAR PROXIMAL, FRATURAS LONGITUDINAIS NA DIÁFISE. 1) FRATURA DE FALANGE PROXIMAL INCOMPLETA ( CURTA VARIAÇÃO) 2) FRATURA DE FALANGE PROXIMAL INCOMPLETA ( LONGA VARIAÇÃO) 3) FRATURA DE FALANGE PROXIMAL COMPLETA (MONOARTICULAR) 4) FRATURA DE FALANGE PROXIMAL COMPLETA ( BIARTICULAR) FRATURAS EM FALANGE MÉDIA: OCORRÊNCIA: FRATURAS COMINUTIVAS, FRATURAS DE EMINÊNCIA PROXIMAL PALMAR/PLANTAR. 1) FRATURA DE FALANGE MÉDIA MONOARTICULAR 2) FRATURA FALANGE MEDIA BIARTICULAR FIGURA C) FRATURA DE FALANGE MÉDIA COMPLETA COMINUTIVA BIARTICULAR. FRATURA DA FALANGE DISTAL: CLASSIFICAÇÃO DE I A VII, COM BASE NA REGIÃO AFETADA DOS OSSOS, ENVOLVIMENTO ARTICULAR E PLANO ANATÔMICO DA FRATURA. RINGBONE / OSTEOPERIOSTITE PERIARTICULAR INTERFALÂNGICA: É UMA CONDIÇÃO QUE ENVOLVE DEPÓSITOS ÓSSEOS PERIARTICULARES, DIFERENCIANDO-SE DAS DEMAIS OSTEOARTRITES. EXISTEM DOIS TIPOS PRINCIPAIS: RINGBONE PRIMÁRIO E RINGBONE SECUNDÁRIO. RINGBONE PRIMÁRIO: GERALMENTE BILATERAL, OCORRE EM CAVALOS SEM HISTÓRICO PRÉVIO DE LESÃO, SUGERINDO HERDABILIDADE. A. RINGBONE SECUNDÁRIO: FORMA PÓS-TRAUMÁTICA DE OSTEOARTRITE, AFETANDO UMA OU MAIS ARTICULAÇÕES INTERFALANGEANAS. B. SINAIS CLÍNICOS: CLAUDICAÇÃO, DOR E RESTRIÇÃO AOS MOVIMENTOS. LOCALIZAÇÃO: LOW RINGBONE: OCORRE NA REGIÃO INTERFALANGICA DISTAL. HIGH RINGBONE: OCORRE NA REGIÃO INTERFALANGICA PROXIMAL. ASPECTOS RADIOGRÁFICOS: LATERO-MEDIAL: SINAIS SUTIS A ÓBVIOS DE NEOFORMAÇÕES ÓSSEAS. Dorso lateral-palmaromedial oblíqua: Estreitamento do espaço articular (artrite), permite observar um anel de osteófitos ao redor da articulação. Laminite: Inflamação e necrose das laminas do casco: redução da perfusão capilar, destruição da aderência. Causas: endotoxemia, metrite séptica, excesso de grãos, trauma. Síndrome do Osso Navicular: Conjunto de alterações degenerativas que envolvem o aparelho navicular do cavalo. Sinais clínicos: claudicação intermitente, bilateral. 1) Córtex Flexor Proximal 2) Borda Proximal 3) Superfície articular 4) Borda Distal 5) Córtex Flexor Distal Esparavão Ósseo: Definição: osteoartrite da região do tarso. Etiologia: defeitos de aprumos, traumatismos, ferraduras incorretas. 3) Borda Articular • 9 – Forame nutrício • 10 Borda Flexora Epifisite: Alteração inflamatória que ocorre por desorganização estrutural da matriz óssea e da cartilagem de conjunção da linha de crescimento dos potros. ALTERAÇÕES EM COLUNA VERTEBRAL, PERIOSTITE, OSTEOMIELITE E NEOPLASIAS MALIGNAS E BENIGNAS ALTERAÇÕES EM COLUNA VERTEBRAL, PERIOSTITE, OSTEOMIELITE E NEOPLASIAS MALIGNAS E BENIGNAS Alterações em Coluna Vertebral: Espondilose:1. Definição: Condição que envolve depósitos ósseos periarticulares, diferenciando-se das demais osteoartrites. Tipos: Anquilosante ou não. Causas: Frouxidão do ligamento longitudinal ventral. Sinais Clínicos: Dor, paralisia/paresia e ataxia. Aspectos Radiográficos: Neoformações ósseas até anquilose. Discoespondilite: Processo inflamatório/infeccioso do disco intervertebral. Comum em cães de raça grande. Aspectos radiográficos: áreas de lise e esclerose do espaço intervertebral e vértebras adjacentes. Discopatias: Inclui hérnia de disco, protrusão e extrusão de disco. Leva a um déficit neurológico e dor. Pode requerer intervenção cirúrgica. Mais grave que a espondilose. Periostite: Injúria crônica na camada mais interna do periósteo, resultando em neoformação óssea. Duas fases: aguda e crônica. Neoplasias Ósseas: Benignas: crescimento lento, limites bem definidos, não metastáticas. Malignas: infiltrativas, metastáticas, limites imprecisos. Osteomielites: Processo inflamatório do osso, com ou sem infecção. Sinais radiográficos: deslocamento de periósteo, edema adjacente, lise cortical e medular. ALTERAÇÕES NUTRICIONAIS, METABÓLICAS E POR SUPERALIMENTAÇÃO ALTERAÇÕES NUTRICIONAIS, METABÓLICAS E POR SUPERALIMENTAÇÃO Panosteíte ou Enostose: Afeta fêmeas 4 vezes mais que machos. Ocorre entre 5 e 12 meses de idade. Acomete raças grandes e gigantes. Não é um processo inflamatório. Doença autolimitante. Pode causar anemia devido à invasão da medula esponjosa por tecido ósseo. Aspectos radiográficos: acentuação do padrão trabecular, padrão nodular de opacidade medular, substituição do tecido medular por tecido ósseo. Osteodistrofia Hipertrófica: Afeta cães de 2 a 6 meses de idade. Acomete raças grandes ou gigantes. Etiologia incerta, possíveis agentes infecciosos e virais. Pode ser causada por hipovitaminose C. Autolimitante e associada à supernutrição. Acomete ossos como rádio, ulna, tíbia, costelas e maxilar. Caracterizada por linhas radioluscentes nas metáfises, esclerose metafiseal, aumento de tecidos moles e retardo no fechamento das fises ósseas. Osteopatia Hipertrófica Pulmonar: Causada por problemas pulmonares crônicos como neoplasias, atelectasia, tuberculose e edema pulmonar persistente. Baixa de O2 circulante leva a uma resposta do organismo, aumentando a produção de hemácias. Formação de nova medula e cortical óssea em volta do osso normal. Osteopatia Crânio Mandibular: Afeta cães miniaturas em idade de crescimento. Caracterizada por excesso de osso na mandíbula, conhecida como osteopetrose mandibular. Sintomas tendem a desaparecer com a maturidade sexual. Principal sinal clínico: dificuldade de mastigação. Osteodistrofia Fibrosa Generalizada: Pode ser primária, devido a neoplasias de paratireoide, ou secundária, comum em cães devido a problemas renais ou nutricionais. Ordem de reabsorção inclui mandíbula, ossos chatos do crânio e face, vértebras,costelas e esqueleto apendicular. Não diferenciamos radiograficamente ostedistrofia fibrosa generalizada de osteoporose a não ser que haja a FRATURA EM GALHO VERDE Osteoporose Generalizada: Localizada: desmineralização óssea visível após redução de 30% da densidade óssea. Causas locais incluem imobilização prolongada e traumas. Generalizada: má formação óssea devido a insuficiência osteoblástica decorrente de insuficiência proteica. Aspectos radiográficos: redução na densidade óssea generalizada.
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