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AFO na CF - anotado

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Prof. Gabriela 
Zavadinack
AFO PARA CONCURSOS: 
ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO
Prof. Gabriela 
Zavadinack
LEIS ORÇAMENTÁRIAS
PPA LDO LOA
Estabelecerá, de forma 
regionalizada, DOM
Metas e Prioridades Estima receita e fixa despesa
DESPESAS DE CAPITAL + outras 
delas decorrentes
+ 
Programas de duração 
continuada
Diretrizes e Metas da política 
fiscal (trajetória sustentável da 
dívida pública)
Compreenderá o OF, OI e OSS
Os planos e programas nacionais, 
regionais e setoriais serão 
elaborados em consonância com 
o PPA e apreciados pelo 
Congresso Nacional.
Orientará elaboração da LOA
Disporá sobre alterações na lei 
tributária 
PLOA será acompanhado de 
demonstrativo regionalizado do 
efeito, sobre as receitas e 
despesas (I, A, R, S, e B).
Nenhum investimento cuja 
execução ultrapasse um 
exercício financeiro poderá ser 
iniciado sem prévia inclusão no 
PPA, ou sem lei que autorize a 
inclusão, sob pena de crime de 
responsabilidade.
Estabelecerá política de aplicação 
das AFOF
A lei orçamentária anual poderá 
conter previsões de despesas 
para exercícios seguintes, com a 
especificação dos investimentos 
plurianuais e daqueles em 
andamento.
Conterá anexo com previsão de 
agregados fiscais e a proporção 
dos recursos para investimentos 
para a continuidade daqueles em 
andamento
declaração ou conjunto de declarações que orientam os programas
abrangidos no PPA, com fundamento nas demandas da população.
São normas gerais, amplas, estratégicas, que mostram o caminho a
ser seguido na gestão dos recursos pelos próximos 4 anos.
o que será perseguido com maior ênfase pelo Governo Federal no
período do Plano para que, em longo prazo, a visão estabelecida se
concretize. Declaração de resultado a ser alcançado que expressa,
em seu conteúdo, o que deve ser feito para a transformação de
determinada realidade.
declaração de resultado a ser alcançado, de natureza quantitativa ou
qualitativa, que contribui para o alcance do objetivo.
Diretrizes
Objetivos
Metas
Orçamento fiscal: referente aos 
Poderes da União, seus fundos, 
órgãos e entidades da 
administração direta e indireta, 
inclusive fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público;
Orçamento de investimento: das 
empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria 
do capital social com direito a voto;
Orçamento da seguridade social: 
abrange todas as entidades e órgãos 
a ela vinculados, da administração 
direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e 
mantidos pelo Poder Público.
Prazos de envio e 
devolução
PE → PL PL → PE
PPA
Até 31/08 
(apenas no primeiro ano 
de mandado).
Até 22/12 
(apenas no primeiro ano 
de mandado).
LDO Até 15/04 
(todos os anos)
Até 17/07 
(se não aprovada, a 
sessão legislativa não 
será interrompida)
LOA Até 31/08 
(todos os anos)
Até 22/12 
(todos os anos)
Art. 165
§ 8º A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita
e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura
de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por
antecipação de receita, nos termos da lei.
§ 9º Cabe à LEI COMPLEMENTAR:
I - dispor sobre o exercício financeiro, a vigência, os prazos, a elaboração e a organização do
plano plurianual, da lei de diretrizes orçamentárias e da lei orçamentária anual;
II - estabelecer normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta
bem como condições para a instituição e funcionamento de fundos.
III - dispor sobre critérios para a execução equitativa, além de procedimentos que serão
adotados quando houver impedimentos legais e técnicos, cumprimento de restos a pagar e
limitação das programações de caráter obrigatório, para a realização do disposto nos §§ 11
e 12 do art. 166 .
§ 10. A administração tem o dever de executar
as programações orçamentárias, adotando os
meios e as medidas necessários, com o
propósito de garantir a efetiva entrega de bens
e serviços à sociedade.
§ 11. O disposto no § 10 deste artigo, nos termos da lei de diretrizes
orçamentárias:
I - subordina-se ao cumprimento de dispositivos constitucionais e legais que
estabeleçam metas fiscais ou limites de despesas e não impede o
cancelamento necessário à abertura de créditos adicionais;
II - não se aplica nos casos de impedimentos de ordem técnica devidamente
justificados;
III - aplica-se exclusivamente às despesas primárias discricionárias.
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei
complementar.
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos,
empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta
ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser
feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.
1) FGV - 2023 - SMF-RJ - Analista de Planejamento e Orçamento – Tarde
Considere o trecho a seguir, adaptado do Instrumento de planejamento de um ente
municipal:
"Art. 2º, § 1º A Lei Orçamentária de 2023 destinará recursos para a operacionalização das
metas e prioridades mencionadas neste artigo e aos seguintes objetivos básicos das ações
de caráter continuado:
I. provisão dos gastos com pessoal e encargos sociais do Poder Executivo, do Poder
Legislativo e do Tribunal de Contas do Município;
II. compromissos relativos ao serviço da divida pública;
III. despesas indispensáveis ao custeio dos serviços públicos e de manutenção da
administração municipal; e
IV. conservação e manutenção do património público.”
O instrumento de planejamento governamental que contem o trecho em destaque:
A) deve ter sido aprovado durante o exercício a que se refere;
B) estabelece disposições para o planejamento estratégico do ente;
C) pode dispor sobre alterações na legislação tributária no âmbito do referido ente;
D) refere-se ao plano de governo do chefe do Poder Executivo para o mandato em
referência;
E) tem disposições cujos efeitos se estendem até o início do mandato seguinte.
2) FGV - 2023 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa - Ciências Sociais (Sociólogo)
A formulação das políticas públicas governamentais vale-se de instrumentos de
planejamento próprios do setor público, como o Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA).
A respeito desses instrumentos de planejamento e orçamento, assinale a afirmativa correta.
A) O PPA tem como principais objetivos estimar a receita e fixar a programação das
despesas para o exercício financeiro.
B) A LDO fiscaliza as políticas públicas e avalia se as metas do exercício anterior foram
alcançadas.
C) A LOA tem como função estabelecer diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da
administração pública.
D) O PPA tem uma vigência que não coincide com a do mandato presidencial, para garantir
que os programas não sejam interrompidos.
E) A LDO estabelece a transparência da gestão fiscal, para prevenir desvios capazes de
afetar o equilíbrio das contas públicas.
3) FGV - 2023 - AL-MA - Técnico de Gestão Administrativa – Controlador
A lei orçamentária anual compreenderá os orçamentos fiscal, de investimento e de seguridade
social. Com relação a eles, assinale (V) para a afirmativa verdadeira e (F) para a falsa.
( ) O orçamento fiscal diz respeito aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, excluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público.
( ) O orçamento de investimento relaciona-se às empresas nas quais a União, direta ou
indiretamente,detém a maioria do capital social com direito a voto.
( ) O orçamento da seguridade social abrange as entidades e órgãos a ela vinculados, da
administração direta ou indireta, excluídos os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo
Poder Público.
As afirmativas são, respectivamente,
A) V – V – V
B) V – F – V
C) V – V – F
D) V – F – F
E) F – V – F
4) FGV - 2023 - DPE-RS - Analista - Área de Apoio Especializado - Economia
A Constituição da República de 1988 dispõe que a Lei Orçamentária Anual (LOA) seja
organizada em orçamentos. Ao planejar o detalhamento das receitas e despesas do
orçamento fiscal que integrará a LOA de um dado exercício, um ente estadual deve:
A) incluir entidades que compõem o Poder Judiciário;
B) apartar o respectivo tribunal de contas, que tem autonomia e orçamento próprio;
C) considerar somente órgãos e entidades da administração direta subordinados ao Poder
Executivo;
D) abranger as entidades indicadas expressamente na Lei de Diretrizes Orçamentárias, que
orienta a LOA;
E) integrar os fundos previdenciários ligados a órgãos integrantes da administração direta.
5) FGV - 2023 - Banco do Brasil - Analista - Perfil Interno
A Lei Orçamentária Anual representa, na Administração Pública, documento de orçamento
público propriamente dito, compreendendo os orçamentos fiscal, de seguridade social e de
Investimento das estatais. Seu projeto é acompanhado por
A) um anexo específico para os riscos fiscais que possam afetar as contas públicas.
B) um demonstrativo sobre o montante e a forma de utilização da reserva de contingência.
C) uma mensagem com objetivos monetários, creditícias e cambiais; além de projeções de
inflações para os dois exercícios subsequentes.
D) um demonstrativo regionalizado do efeito sobre as receitas e despesas decorente de
isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios.
E) uma estimativa para a compensação de renúncia de receitas e margem de expansão de
despesas obrigatórias de caráter continuado.
6) FGV - 2023 - PGM - Niterói - Analista Processual
Leis de iniciativa do Poder Executivo da União estabelecerão o Plano Plurianual, as diretrizes
orçamentárias e os orçamentos anuais. Em relação ao Plano Plurianual, é correto afirmar
que a lei que o instituir:
A) estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública;
B) compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal;
C) orientará a elaboração da lei orçamentária anual;
D) estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração
pública federal para as despesas de capital;
E) estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
7) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Analista Fazendário Municipal
- Área de Conhecimento: Contabilidade
A LDO estabelecerá, entre outros aspectos, as diretrizes de política fiscal e respectivas
metas, em consonância com trajetória sustentável da dívida pública.
8) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Analista Fazendário Municipal
- Área de Conhecimento: Contabilidade
A LOA não poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, em respeito
ao princípio da anualidade, mesmo que sejam despesas relativas a investimentos
plurianuais e àqueles em andamento.
9) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Analista Fazendário Municipal -
Área de Conhecimento: Contabilidade
A lei que instituir o PPA estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as
metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes.
10) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Analista Fazendário Municipal -
Área de Conhecimento: Contabilidade
A lei que instituir o PPA estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais
de fomento.
11) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Analista Fazendário Municipal -
Área de Conhecimento: Ciências Econômicas/Finanças
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é um instrumento que autoriza a realização de
despesas públicas, uma vez que discrimina tanto os dispêndios a serem incorridos como as
suas fontes de recursos.
12) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Analista Fazendário Municipal -
Área de Conhecimento: Direito
O PPA norteia a elaboração da lei de diretrizes orçamentárias (LDO) e da lei orçamentária
anual (LOA) e garante a continuidade de ações de um governo para o governo seguinte.
13) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Auditor do Tesouro Municipal
Compete à LDO fixar limites para os orçamentos do Poder Legislativo, do Poder
Judiciário e do Ministério Público, assim como dispor sobre gastos com pessoal e política
fiscal.
14) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Analista Fazendário
Municipal - Área: Administração
O plano plurianual deve estabelecer as diretrizes, os objetivos e as metas da
administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as
despesas relativas aos programas de duração continuada.
15) CESPE / CEBRASPE - 2023 - TJ-ES - Analista Judiciário - Especialidade: Economia
Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição brasileira
são elaborados em consonância com o plano plurianual — um instrumento de
planejamento governamental de médio prazo, instituído por lei, com vigência de quatro
anos, que se inicia no primeiro ano de mandato do chefe do Poder Executivo.
16) CESPE / CEBRASPE - 2023 - TJ-ES - Analista Judiciário - Especialidade: Direito
Até que ocorra a aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, a sessão legislativa
não será interrompida.
OBRIGADA!
Prof. Gabriela 
Zavadinack
@gabiprofessora
Gabriela Zavadinack
t.me/gabiprofessora
Prof. Gabriela 
Zavadinack
EMENDAS PARLAMENTARES
Elaboração
Discussão/
Estudo/
Aprovação
Execução
Avaliação e 
Controle
CICLO ORÇAMENTÁRIO
Discussão/
aprovação da 
LDO
Elaboração do 
PLOA
Discussão e 
aprovação da 
LOA
Execução
Avaliação e 
Controle da 
LOA
Elaboração da 
LDO
Elaboração 
do 
PPA
Discussão e 
aprovação do PPA
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias,
ao orçamento anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do
Congresso Nacional, na forma do regimento comum.
II - examinar e emitir parecer sobre os planos e
programas nacionais, regionais e setoriais
previstos nesta Constituição e exercer o
acompanhamento e a fiscalização orçamentária,
sem prejuízo da atuação das demais comissões
do Congresso Nacional e de suas Casas, criadas
de acordo com o art. 58.
I - examinar e emitir parecer sobre os projetos
referidos neste artigo e sobre as contas
apresentadas anualmente pelo Presidente da
República;
§ 1º Caberá a uma 
Comissão mista 
permanente de 
Senadores e 
Deputados:
Art. 166
§ 2º As emendas
serão 
apresentadas na Comissão mista,
que sobre elas emitirá parecer,
e apreciadas, na forma regimental,
pelo Plenário das duas Casas do
Congresso Nacional.
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o
modifiquem somente podem ser aprovadas caso:
I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de
anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito
Federal; ou
III - sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.
§ 4º As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser
aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.
LRF, Art. 12, § 1º Reestimativa de receita
por parte do Poder Legislativo só será
admitida se comprovado erro ou
omissão de ordem técnica ou legal.
Art. 166
§ 5º OPresidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para
propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a
votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta
§ 6º Os projetos de lei do plano plurianual, das diretrizes orçamentárias e do
orçamento anual serão enviados pelo Presidente da República ao Congresso
Nacional, nos termos da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º.
§ 7º Aplicam-se aos projetos mencionados neste artigo, no que não contrariar o
disposto nesta seção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
§ 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei
orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados,
conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e
específica autorização legislativa.
1) FGV - 2023 - AGENERSA - RJ - Assistente Técnico de Regulação
Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na
forma do regimento comum.
Para que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o
modifiquem sejam aprovadas, devem ser indicados os recursos necessários, admitidos
apenas os provenientes de anulação de despesa, sendo excluídas as que incidem sobre
A) o serviço da dívida e a compra de bens de capital.
B) as dotações para pessoal e seus encargos e o serviço da dívida.
C) as dotações para a área da saúde e para pessoal e seus encargos.
D) as transferências tributárias constitucionais e as dotações para a área da saúde.
E) a compra de bens de capital e as transferências tributárias constitucionais.
2) FGV - 2023 - SMF-RJ - Analista de Planejamento e Orçamento – Tarde
Um deputado estadual apresentou, junto à Comissão de Orçamento da Assembleia
Legislativa e dentro do prazo adequado, emenda ao projeto de lei orçamentária anual (Ploa)
do Estado Alfa que acarretava aumento de despesa. O deputado estava ciente de que tal
emenda somente poderia ser aprovada caso indicasse os recursos necessários a custear
esses novos gastos, os quais deveriam ser provenientes de anulação de outras dotações. A
dotação que pode ser objeto de anulação para fins de custeio do aumento previsto nessa
emenda parlamentar é a anulação de despesa que recaia sobre dotação referente a:
A) transferências de parcela do ICMS do Estado para os Municípios;
B) pagamento do serviço da dívida pública estadual;
C) pagamento dos servidores públicos estaduais inativos;
D) pagamento dos pensionistas de servidores públicos estaduais falecidos;
E) obras de infraestrutura.
3) CESPE – Analista de Controle Externo – TCE/RJ – 2021
É vedado ao presidente da República propor modificação integral da proposta de lei
orçamentária anual, se uma parte da referida proposta tiver sido aprovada na comissão
mista de orçamentos.
4) CESPE – Analista Judiciário – Administrativa – TJ/PA – 2020
No processo orçamentário, após o envio do projeto de lei orçamentária ao Poder
Legislativo, os parlamentares podem apresentar emendas que alterem o texto inicial.
Nesse contexto, para atendimento das demandas, são admitidas emendas que, entre
outros requisitos legais, sejam compatíveis com a lei de diretrizes orçamentárias (LDO).
5) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEPLAN-RR - Analista de Planejamento e Orçamento -
Especialidade: Planejamento e Orçamento
Os requisitos para que emenda a projeto de lei orçamentária possa ser aprovada incluem o fato
de a referida emenda ser compatível com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias.
6) CESPE – Analista Judiciário – Contábeis – TJ/PA – 2020
No momento da apreciação do orçamento anual pelo Poder Legislativo, podem ser oferecidas
emendas que criem novas despesas, desde que haja indicação futura dos recursos necessários.
EC 126/2022
Aprovação: 2% sobre a RCL do 
exercício ANTERIOR ao do 
encaminhamento do PLOA 
(metade para saúde) (§ 9º + § 10)
Exemplo: PLOA 2024 (feito em 
2023) utilizará como base a RCL 
realizada em 2022.
Execução: 2% sobre a RCL do 
exercício ANTERIOR ao do 
encaminhamento do PLOA (§ 11).
Exemplo: PLOA 2024 (feito em 
2023) utilizará como base a RCL 
realizada em 2022.
1,55% → emendas de Deputados. 
0,45% → emendas de Senadores. (§ 9-A)
EMENDAS IMPOSITIVAS
A garantia de eXecução aplica-se também às programações incluídas por
todas as emendas de iniciativa de bancada de parlamentares de Estado ou
do Distrito Federal, no montante de até 1% da receita corrente líquida
realiZada no exercício anterior (§ 12).
• Impedimentos de ordem técnica (LDO): quebra a regra de execução obrigatória
(§§ 13 e 14).
• Limitação de empenho: PODE (§ 18)
• Restos a pagar: PODE. (RP: até 1% para as individuais e até 0,5% para as de
bancada) (§ 17)
• Emenda de bancada → investimento com duração superior a 1 exercício ou cuja
execução já tenha sido iniciada → “deverão ser objeto de emenda pela mesma
bancada estadual, a cada exercício, até a conclusão da obra ou do
empreendimento” (§ 20)
Quando a transferência
obrigatória da União para a
execução da programação
das emendas INDIVIDUAIS
e de BANCADA for
destinada a Estados, ao
Distrito Federal e a
Municípios (§ 16)
INDEPENDERÁ da
adimplência do ente
federativo destinatário.
Art. 166-A. As EMENDAS INDIVIDUAIS IMPOSITIVAS apresentadas ao projeto de lei
orçamentária anual poderão alocar recursos a Estados, ao Distrito Federal e a Municípios por
meio de:
I - transferência especial; ou
II - transferência com finalidade definida.
§ 1º Os recursos
transferidos na forma
do caput deste
artigo:
Não podem ser aplicadas em:
I - despesas com pessoal e encargos sociais;
II - encargos referentes ao serviço da
dívida.
Na transferência ESPECIAL, os
recursos:
I - serão repassados diretamente ao
ente federado beneficiado,
independentemente de celebração de
convênio ou de instrumento
congênere;
II - pertencerão ao ente federado no
ato da efetiva transferência
financeira; e
III - serão aplicadas em programações
finalísticas das áreas de competência
do Poder Executivo do ente federado
beneficiado, observado o disposto no
§ 5º deste artigo. (§ 2º)
Pelo menos 70% das transferências especiais
deverão ser aplicadas em despesas de
capital, observada a restrição a que se refere
o inciso II do § 1º deste artigo. (§ 5º)
O ente federado beneficiado da transferência
especial poderá firmar contratos de cooperação
técnica para fins de subsidiar o
acompanhamento da execução orçamentária na
aplicação dos recursos. (§3º)
Na transferência com FINALIDADE DEFINIDA, os recursos serão:
I - vinculados à programação estabelecida na emenda parlamentar; e
II - aplicados nas áreas de competência constitucional da União. (§ 4º)
EMENDAS 
IMPOSITIVAS
Não afeta RCL para fins 
de despesa com PESSOAL
e de ENDIVIDAMENTO
Não afeta RCL para fins 
de despesa com PESSOAL
Emenda individual
(art. 166-A, § 1º)
Emenda bancada 
(Art. 166, § 16)
Um ente público municipal recebeu recursos decorrentes de uma emenda individual
impositiva apresentada ao projeto de lei orçamentária da União. A modalidade da
emenda foi transferência especial, na qual o ente deve observar que os recursos:
A) deverão ser aplicados integralmente em despesas de capital pelo ente beneficiado;
B) não integrarão a receita do ente beneficiado para o cálculo dos limites de
endividamento;
C) poderão ser aplicados em despesas correntes, desde que nas áreas de saúde e
educação;
D) serão aplicados nas áreas de competência constitucional da União;
E) serão repassados ao ente beneficiado mediante celebração de convênio ou de
instrumento congênere.
1) FGV - 2023 - SMF-RJ - Analista de Planejamento e Orçamento – Tarde
2) FGV - 2023 - SMF-RJ - Analista de Planejamento e Orçamento – Tarde
Com as recentes alterações no arcabouço normativo relativo ao processo orçamentário no
Brasil, pode-se considerar que, quanto à execução do conteúdo, temos um orçamento
público do tipo híbrido.Esse enquadramento se dá em decorrência do(a):
A) competência compartilhada entre os poderes executivo e legislativo nas etapas do ciclo
orçamentário;
B) necessidade de execução impositiva de emendas parlamentares em paralelo a outras
parcelas autorizativas;
C) obrigatoriedade de aplicação coordenada de regras orçamentárias e fiscais no controle da
execução;
D) possibilidade de previsão de despesas que ultrapassem o exercício financeiro, a despeito
do princípio da anualidade;
E) caráter estimativo das receitas e autorizativo das despesas na aprovação do orçamento.
3) FGV - 2023 - SMF-RJ – Fiscal de Rendas – Finanças Públicas
Um Município recebeu recursos decorrentes de uma emenda parlamentar apresentada ao
orçamento federal por um deputado eleito com apoio daquela unidade da federação. Os
recursos da emenda foram alocados por meio de transferência especial e, nesse caso, o
Município:
A) deve aplicar os recursos recebidos em área de competência do ente transferidor;
B) deve aplicar os recursos recebidos em investimentos da área de saúde e educação;
C) deve executar rigorosamente a programação estabelecida na emenda parlamentar;
D) é vedado de aplicar os recursos em ações executadas por meio de consórcios públicos;
E) pode firmar contratos de cooperação técnica para subsidiar o acompanhamento da
aplicação dos recursos.
4) FGV - 2023 - SMF-RJ - Analista de Planejamento e Orçamento – Tarde
Um ente municipal foi notificado de que o Município foi contemplado com uma emenda
parlamentar inserida no orçamento da União, obtida por um deputado federal com base
eleitoral na região. Os recursos relativos à emenda serão alocados ao Município por meio
de uma transferência especial. Para executar os referidos recursos, o ente municipal,
resguardadas disposições e vedações legais específicas, deve:
A) alocar pelo menos 70% dos recursos em despesas de capital;
B) aplicar pelo menos 50% dos recursos nas áreas de saúde e educação;
C) apresentar plano de aplicação e prestação de contas ao Tribunal de Contas da União;
D) celebrar um convênio ou instrumento congênere com a União;
E) vinculá-los à programação estabelecida na emenda parlamentar.
5) FGV - 2023 - CGM - RJ - Técnico de Controle Interno
Conforme disposições constitucionais, as emendas parlamentares individuais apresentadas ao
projeto de lei orçamentária anual (PLOA) serão aprovadas em termos de percentual da receita
corrente líquida (RCL), de acordo com a seguinte configuração:
A) 1,0% da RCL arrecadada no exercício anterior, sendo 50% destinada a ações e serviços
públicos de saúde;
B) 1,2% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde;
C) 1,2% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde;
D) 2,0% da RCL prevista no PLOA, sendo 0,6% destinada a ações e serviços públicos de saúde;
E) 2,0% da RCL do exercício anterior ao do encaminhamento do projeto, sendo 50% destinada
a ações e serviços públicos de saúde.
Um estado da federação recebeu recursos decorrentes de emendas individuais impositivas
apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária Anual da União, por meio de transferência
especial. Os recursos foram da ordem de R$ 800 mil. Pelas regras constitucionais, para
aplicação desses recursos:
A) até R$ 200 mil poderão ser aplicados em despesas com ações e serviços públicos de
saúde;
B) até R$ 200 mil poderão ser aplicados na amortização da dívida consolidada do ente;
C) o valor deverá ser igualmente dividido entre despesas e ações nas áreas de saúde e de
educação;
D) o valor total deverá ser aplicado nas áreas de competência constitucional da União;
E) pelo menos R$ 560 mil deverão ser aplicados em despesas de capital.
6) FGV - 2022 – TCE TO – Auditor de Controle Externo – Ciências Contábeis
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VEDAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS
I - o início de programas ou projetos não incluídos na lei orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos
orçamentários ou adicionais;
III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de
capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos suplementares ou especiais com
finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
Art. 167. São vedados
IV - a vinculação de receita de IMPOSTOS a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a
repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159,
a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e
desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária,
como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de
garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º,
bem como o disposto no § 4º deste artigo;
§ 4º É permitida a vinculação das receitas a que
se referem os arts. 155, 156, 157, 158 e as alíneas
"a", "b", "d" e "e" do inciso I e o inciso II do caput
do art. 159 desta Constituição para pagamento
de débitos com a União e para prestar-lhe
garantia ou contragarantia.
V - a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem
indicação dos recursos correspondentes;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de
programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa;
VII - a concessão ou utilização de créditos ilimitados;
§ 5º A transposição, o remanejamento ou a transferência de
recursos de uma categoria de programação para outra poderão
ser admitidos, no âmbito das atividades de ciência, tecnologia
e inovação, com o objetivo de viabilizar os resultados de
projetos restritos a essas funções, mediante ato do Poder
Executivo, sem necessidade da prévia autorização legislativa
prevista no inciso VI deste artigo.
VIII - a utilização, SEM AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA ESPECÍFICA, de recursos dos
orçamentos fiscal e da seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de
empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no art. 165, § 5º;
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa;
X - a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclusive
por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições
financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
XI - a utilização dos recursos provenientes das contribuições sociais de que trata o art.
195, I, a, e II, para a realização de despesas distintas do pagamento de benefícios do
regime geral de previdência social de que trata o art. 201.
XII - na forma estabelecida na lei complementar de que trata o § 22 do art. 40, a utilização
de recursos de regime próprio de previdência social, incluídos os valores integrantes
dos fundos previstos no art. 249, para a realização de despesas distintas do
pagamento dos benefícios previdenciários do respectivo fundo vinculado àquele
regime e das despesas necessárias à sua organização e ao seu funcionamento (EC
103/2019);
XIII - a transferência voluntária de recursos, a concessão de avais, as garantias e as
subvenções pela União e a concessão de empréstimos e de financiamentos por
instituições financeiras federais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios na
hipótese de descumprimento das regras gerais de organização e de funcionamento
de regime próprio de previdência social (EC 103/2019);
XIV - a criação de fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados
mediante a vinculação de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução
direta por programação orçamentária e financeira de órgão ou entidade da
administração pública (EC 109/2021).
§ 1º - Nenhum investimento cuja execuçãoultrapasse um exercício financeiro poderá ser
iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob
pena de crime de responsabilidade.
§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que
forem autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro
meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão
incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente.
§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a
despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública, observado o disposto no art. 62.
§ 6º Para fins da apuração ao término do exercício financeiro do cumprimento do limite de
que trata o inciso III do caput deste artigo, as receitas das operações de crédito efetuadas
no contexto da gestão da dívida pública mobiliária federal somente serão
consideradas no exercício financeiro em que for realizada a respectiva despesa (EC
109/2021).
§ 7º A lei não imporá nem transferirá qualquer encargo financeiro decorrente da
prestação de serviço público, inclusive despesas de pessoal e seus encargos, para a União,
os Estados, o Distrito Federal ou os Municípios, sem a previsão de fonte orçamentária
e financeira necessária à realização da despesa ou sem a previsão da correspondente
transferência de recursos financeiros necessários ao seu custeio, ressalvadas as
obrigações assumidas espontaneamente pelos entes federados e aquelas decorrentes da
fixação do salário mínimo, na forma do inciso IV do caput do art. 7º desta Constituição. (EC
128, de 2022)
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DUODÉCIMOS DOS PODERES E 
ÓRGÃOS AUTÔNOMOS
Art. 168. Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os
créditos suplementares e especiais, destinados aos órgãos dos Poderes Legislativo e
Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, ser-lhes-ão entregues até o dia
20 de cada mês, em duodécimos, na forma da lei complementar a que se refere o art.
165, § 9º.
§ 1º É vedada a transferência a fundos de recursos financeiros oriundos de repasses
duodecimais.
§ 2º O saldo financeiro decorrente dos recursos entregues na forma do caput deste artigo
deve ser restituído ao caixa único do Tesouro do ente federativo, ou terá seu valor
deduzido das primeiras parcelas duodecimais do exercício seguinte.
1) CESPE / CEBRASPE - 2023 - SEFIN de Fortaleza - CE - Auditor do Tesouro Municipal
Se a Câmara Municipal de Fortaleza, empenhando-se em economizar, terminar determinado
ano com saldo financeiro, então, no ano seguinte, a Prefeitura Municipal de Fortaleza não
poderá deduzir tais valores do duodécimo do Poder Legislativo, sob pena de ofensa à
independência dos Poderes.
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DESPESA COM PESSOAL 
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo e pensionistas da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios não pode exceder os limites estabelecidos em lei
complementar.
§ 1º A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos,
empregos e funções ou alteração de estrutura de carreiras, bem como a admissão ou
contratação de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e entidades da administração direta
ou indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo poder público, só poderão ser
feitas:
I - se houver prévia dotação orçamentária suficiente para atender às projeções de
despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes;
II - se houver autorização específica na lei de diretrizes orçamentárias, ressalvadas as
empresas públicas e as sociedades de economia mista.
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a
adaptação aos parâmetros ali previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses
de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios que não
observarem os referidos limites.
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo
fixado na lei complementar referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios adotarão as seguintes providências:
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e
funções de confiança;
II - exoneração dos servidores não estáveis.
§ 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem suficientes para
assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar referida neste artigo, o
servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada
um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa
objeto da redução de pessoal.
§ 5º O servidor que perder o cargo na forma do
parágrafo anterior fará jus a indenização
correspondente a um mês de remuneração por
ano de serviço.
§ 6º O cargo objeto da redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado
extinto, vedada a criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais
ou assemelhadas pelo prazo de quatro anos.
§ 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem obedecidas na efetivação do
disposto no § 4º.
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