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Cardiopatias Congênitas 1 Cardiopatias Congênitas PREVALÊNCIA 4 Os principais sinais clínicos que nos levam a pensar na possibilidade de uma cardiopatia congênita são cianose, baixo débito sistêmico, taquipneia e sopro cardíaco. Na presença de um ou mais desses sinais, deve-se pensar em cardiopatia congênita e a investigação deve ser iniciada. O canal arterial contrai-se ao nascimento e deixa de ser funcional nas primeiras 12 a 15h pós-parto, exceto em prematuros e naquele com hipóxia persistente. O oxigênio constitui o fator mais importante do controle do fechamento do canal arterial. Durante a vida fetal, a abertura do canal é controlada pelo regime de hipóxia vigente e através da produção de prostaglandinas. Por esse motivo, alguns inibidores da síntese de prostaglandinas, como a indometacina ae o ibuprofeno, são usados para promover o fechamento farmacológico do canal arterial. A oclusão da circulação placentária provoca queda imediata da pressão sanguínea na VCI e átrio direito. Devido ao fluxo sanguíneo pulmonara aumentado, a pressão no interior do átrio esquerdo fica maior que a do átri direito, o que acarreta o fechamento funcional do forame oval. O fechamento anatômico ocorre mais tardiamente. As principais manifestações clínicas são: Cianose. As principais causas de cianose no RN são: doenças pulmonares, cardiopatias congênitas e hipertensão pulmonar resistente. Nas doenças pulmonares, normalmente há associação de desconforto respiratório acentuado. Na hipertensão pulmonar, há desconforto respiratório discreto ou moderado e, em grande parte das vezes, tem um quadro de asfixia perinatal ou de aspiração de mecônio associados. Na cardiopatia congênita há história perinatal benigna, com peso adequado e bom APGAR. As cardiopatias congênitas cianogênicas geralmente são aquelas em que o fluxo pulmonar é dependente do canal arterial. Cardiopatias Congênitas 2 O canal arterial assegura um bom fluxo pulmonar e uma adequada mistura sanguínea nas primeiras horas de vida, não havendo, portanto, a presença de cianose. Com o passar das horas, a cianose se instala principalmente quando o RN realiza esforços, como ocorre no choro e nas mamadas, em que há um aumento do consumo de oxigênio e uma redução concomitante do fluxo pulmonar. Conforme o fluxo pulmonar ou a mistura sanguínea vão diminuindo, o grau de cianose aumenta, assim como a taquipneia. Baixo débito sistêmico. As cardiopatias congênitas que se apresentam com baixo débito sistêmico, geralmente, são aquelas relacionadas a lesões obstrutivas do lado esquerdo, em que o fluxo sistêmico é dependente do canal arterial, como acontece na atresia aórtica. Os principais sinais clínicos de baixo débito sistêmico são: taquipneia, cansaço às mamadas, palidez cutânea, sudorese acentuada, taquicardia, redução da amplitude dos pulsos centrais e periféricos e hipotensão arterial sistêmica. Normalmente os pacientes nascem bem e começam a apresentar sinais de baixo débito a partir das primeiras 24h de vida, quando o fluxo sistêmico se reduz em consequência do fechamento do canal arterial ou quando ocorre grande desvio de fluxo sistêmico para o território pulmonar, resultado da redução da resistência vascular pulmonar após o nascimento. Ocorre, portanto, hiperfluxo pulmonar e hipofluxo sistêmico. Taquipneia 60 irpm). Pode surgir nos primeiros dias de vida ou mais tardiamente, após a 2ª semana de vida, à medida que a resistência vascular pulmonar e a taxa de hemoglobina diminuem. Algumas cardiopatias, como as de shunt esquerda-direita, costumam apresentar taquipneia em repouso, que piora durante os esforços, porém, sem outros sinais de baixo débito sistêmico. Sopro cardíaco. Na ausência de cianose, taquipneia ou baixo débito, a possibilidade de ser uma cardiopatia grave tende a ser pequena, podendo ser realizado Cardiopatias Congênitas 3 o acompanhamento ambulatorial. Idealmente, o diagnóstico deve ser feito antes da alta da maternidade e antes que o pacciente evolua para um quadro clínico grave. Os principais sinais clínicos para a detecção precoce são taquipneia e saturação periférica 90% após 24h de vida. Mesmo que o paciente esteja clinicamente bem, caso esses sinais estejam presentes, deve-se investigar a presença de cardiopatia congênita antes da alta hospitalar. O teste do coraçãozinho deve ser realizado entre 24 e 48h de vida, a partir da oximetria de pulso nos RN 34s. Deve ser realizada a oximetria no MSD e em um dos MMII. Esse teste de triagem tem como o objetivo principal o diagnóstico precoce das cardiopatias críticas, ou seja, aquelas que dependem do canal arterial. Se a saturação for 95% ou tiver uma diferença 3% nas medidas, encaminhar para seguimento de rotina. Se a saturação for 95% ou tiver uma diferença 3% nas medidas, realizar outra oximetria em 1h. Se houver confirmação do resultado anterior, realizar um ecocardiograma. Em caso de suspeita de cardiopatia congênita, o teste da hiperóxia pode ser realizado com o objetivo de auxiliar no diagnóstico diferencial entre cardiopatia congênita, pneumopatia neonatal e hipertensão pulmonar persistente do RN. O teste deve ser realizado a partir da oferta de oxigênio a 100% para o RN e da obtenção da PO2 a partir da gasometrial arterial pré-ductal MSD e pós-ductal MI. Teste positivo: PO2 250mmHg — excluídas as cardiopatias congênitas críticas. Teste negativo: PO2 100mmHg — provável cardiopatia congênita cianótica com fluxo pulmonar canal-dependente (atresia pulmonar) ou circulação em paralelo (transposição de grandes artérias). PO2 entre 100 e 250mmHg — possível cardiopatia congênita com shunt misto (tronco arterial comum, ventrículo único sem estenose pulmonar, síndrome de hipoplasia do coração esquerdo). Devemos solicitar e observar dos aspectos no RX de tórax: tamanho da área cardíaca e avaliação da trama vascular pulmonar. Cardiopatias Congênitas 4 Área cardíaca aumentada sugere cardiopatia, mas área cardíaca normal não exclui esse diagnóstico. Trama vascular pulmonar diminuída sugere cardiopatia com fluxo pulmonar dependente do canal arterial (atresia pulmonar) e aumentada sugere cardiopatia com fluxo sistêmico dependente do canal arterial, com shunt misto e com shunt esquerda-direita. O ecocardiograma é o método de escolha para o diagnóstico de qualquer cardiopatia congênita no RN. As principais cardiopatias congênitas acianogênicas são: comunicação intraventricular, comunicação interatrial e a persistência do canal arterial. Estão relacionadas à sobrecarga de volume. A comunicação intervetricular CIV é a cardiopatia congênita mais frequente. Há passagem do sangue do ventrículo esquerdo para o direito, por intermédio de uma abertura no septo interventricular. A CIV pode ser perimembranosa, muscular ou justa-arteriais duplamente realacionadas, de acordo com a sua localização. O quadro clínico depende da magnitude do shunt e começa a se manifestar por volta do final do 1º mês de vida, intensificando-se no 2º e 3º mês. As manifestações iniciais podem restringir-se a apenas um sopro holossistólico na borda esternal esquerda, acompanhado ou não de frêmito. De acordo com a dimensão da CIV e queda da pressão pulmonar, podem se associar manifestações de insuficiência cardíaca, como dispneia, taquicardia, sudorese, dificuldade para mamar, infecções respiratóriais e sibilância. O RX de tórax pode evidenciar área cardíaca aumentada (principalmente o ventrículo esquerdo), além de aumento da trama vascular pulmonar. O ECG pode mostrar alterações indicativas de sobrecarga de VE ou biventricular, onda T invertida em V1 ou onda T ascendente. O ecocardiograma evidencia o defeito anatômico, bem como o fluxo através do doppler, fazendo também uma estimativa da pressão pulmonar. A terapêutica medicamentosa está indicada para pacientes que apresentam sinais de insuficiência cardíaca. Quando necessário, Cardiopatias Congênitas 5 utitliza-se de drogas diuréticase vasodilatadores, com o objetivo de melhoria do padrão congestivo. O fechamento espontâneo ocorre na maioria dos casos no 1º ano de vida. A correção cirúrgica total está indicada em qualquer idade para pacientes que apresentam insuficiência cardíaca refratária ao tratamento clínico, retardo do desenvolvimento ponderoestatural e desenvolvimento de hipertensão pulmonar por hiperfluxo. As manifestações clínicas da CIV variam conforme o seu tamanho: Pequena (diâmetro 0,5cm/m²SC normalmente são assintomáticos, com crescimento adequado. O frêmito sistólico pode estar presente e, em geral, é mais localizado. Presença de sopro sistólico em borda esternal esquerda desde a 1ª semana de vida. Moderada (diâmetro de 0,5 a 1cm/m²SC a insuficiência cardíaca pode não existir ou ser mais tardia. Presença de sopro holossistólico mais intenso, acompanhado de frêmito. Abaulamento precordial moderado. Impulsões precordiais discretas. Grande (diâmetro 1cm/m²SC o sopro sistólico surge ao fim do 1º ao 2º mês. Há dispneia e interrupção das mamadas, ganho ponderal deficiente, pneumonias de repetição, tórax com abaulamento precordial e impulsões sistólicas visíveis. A comunicação interatrial é caracterizada por um defeito no septo que separa os átrios, permitindo a ocorrência de um shunt da esquerda para a direita, resultando em sobrecarga de volume das cavidades direitas e aumento do fluxo pulmonar. Na CIA ocorre desvio do sangue do AE para o AD, devido à maior capacidade de distensão das paredes do AD, menor resistência vascular pulmonar e maior complacência do VD. Em razão do shunt da esquerda para a direita, há hiperfluxo pulmonar e um retorno de sangue aumentado para o AE. Diferentemente da CIV, em que o aumento de volume no AE eleva as pressões dessa cavidade e do capilar pulmonar, na CIA há esvaziamento para o AD, e a pressão desse sistema não se eleva. Por esse motivo, os pacientes não apresentam sinais de taquipneia, dispneia aos esforços e interrupção às mamadas. Cardiopatias Congênitas 6 Em geral, crianças portadoras de CIA são assintomáticas ou pouco sintomáticas. Na idade adulta, porém, podem surgir IC, arritmias, eventos trombóticos, HAP e outros. A ausculta cardíaca varia em função do fluxo pulmonar e da pressão arterial pulmonar. Nos casos de comunicações com fluxo pulmonar moderado, o dado característico é o desdobramento amplo e constante da segunda bulha, devido ao atraso no fechamento da valva pulmonar. O RX de tórax revela aumento da área cardíaca e da trama vascular pulmonar, de acordo com o grau de repercussão do defeito. No ECG, o ritmo cardíaco é sinusal. O intervalo PR pode estar normal ou prolongado e o desvio do eixo elétrico para a direita está relacionado à sobrecarga ventricular direita. O ecocardiograma permite identificar o tipo, local e a dimensão do defeito, permitindo ainda, verificar a conexão das veias pulmonares, o grau de dilatação da artéria pulmonar e das cavidades cardíacas, além da magnitude do fluxo através do defeito e até mesmo estimar a pressão arterial pulmonar. Observa-se fechamento espontâneo da CIA ou redução de seu diâmetro, em alguns casos, no 1º ano de vida. A correção cirúrgica é indicada nos pacientes sintomáticos, com hiperfluxo pulmonar. A repercussão clínica da persistência do canal arterial depende do diâmetro do canal arterial e da resistência vascular pulmonar. O quadro clínico da criança nascida a termo assemelha-se ao descrito para a CIV. No exame físico o sopro típico é contínuo na região infraclavicular esquerda, descrito como sopro em “maquinaria ,ˮ com 2ª bulha hiperfonética e precórdio hiperdinâmico. Os pulsos periféricos são amplos. O RX de tórax dos pacientes com PCA com repercusão hemodinâmica apresenta aumento da vasculatura pulmonar e da área cardíaca, à custa das cavidades esquerdas. O ECG é normal na PCA pequena. O ecocardiograma com doppler é o exame padrão para o diagnóstico dessa cardiopatia. Cardiopatias Congênitas 7 Em PT, a primeira opção, para casos que necessitam de fechamento, é o tratamento medicamentoso com indometacina, ibuprofeno e, atualmente, o paracetamol. O tratamento medicamentoso deve ser feito com cuidado para evitar complicações como falênecia renal, hemorragia cerebral e enterocolite necrotizante. A cirurgia está indicada quando houver falência no fechamento medicamentoso ou em condições em que o PT não possa receber a droga. Em crianças a termo, o fechamento está indicado em qualquer idade, quando desenvolveram ICC. Os sinais de ICC na pediatria são: cardiomegalia, hepatomegalia, taquicardia e taquipneia. Nas cardiopatias congênitas cianogênicas, o sangue proveniente do retorno venoso sistêmico passa diretamente do lado direito do coraçõa para o esquerdo, sem passar pela circulação pulmonar (shunt direita-esquerda), por meio de uma comunicação entre os átrios, ventrículos ou grandes artérias, resultando em insaturação do sangue arterial sistêmico e cianose central. Para haver cianose, devemos ter, no mínimo, 5g/dL de hemoglobina dessaturada — por isso crianças anêmicas têm menor manifestação clínica de cianose, mesmo quando dispneicas graves. O grau de cianose depende da gravidade da obstrução do fluxo pulmonar. O shunt direita-esquerda pode ocorrer por obstrução ao fluxo pulmonar associado à comunicação intercavitária, pela completa mistura dos retornos venosos, pulmonar e sistêmico, e por um arranjo paralelo das circulações pulmonar e sistêmica. As principais cardiopatias congênitas cianogênicas são: tetralogia de Fallot, drenagem anômala das veias pulmonaares e transposição de grandes artérias. A tetralogia de Fallot T4F é a cardiopatia congênita cianogênica mais comum após o primeiro ano de vida. Consiste de 4 achados resultantes do desvio anterossuperior do septo infundibular: estenose pulmonar, comunicação interventricular, dextroposição ou cavalgamento da aorta e hipertrofia de VD. A obstrução na via de saída do VD leva a um aumento na pressão durante a sístole. Dessa forma, na dependência do grau da obstrução, há shunt direito-esquerdo entre os ventrículos, com hipofluxo pulmonar e hipoxemia severa. Frequentemente, o fluxo pulmonar é adequado ao nascimento, ocorrendo progressão da obstrução no decorrer das primeiras semanas ou meses de vida, assim como aumento da cianose. Cardiopatias Congênitas 8 O quadro clínico depende do grau de obstrução ao fluxo pulmonar, podendo variar de discreta cianose em mucosas, lábios e leitos ungueais (eventualmente visíveis apenas ao choro ou à mamada) e apresentar-se com baqueteamento digital e hipodesenvolvimento físico, em casos mais expressivos. O exame físico pode evidenciar um sopro sistólico ejetivo, 2ª bulha única e frêmito. Também é comum o desenvolvimento de policitemia secundária à hipoxemia crônica. Na infância, crises hipoxêmicas ocorrem com piora súbita da cianose, hiperpneia, irritabilidade e choro prolongado, podendo ocasionar síncope, convulsão e mesmo óbito. Podem ocorrer quando há aumento da resistência ao fluxo de saída do VD ou diminuição da resistência sistêmica, pelo aumento do shunt direita-esquerda e queda da oxigenação, ainda maior que a existente de base. Diante de um quadro como esse, deve-se colocar o paciente em posição genopeitoral (de cócoras), administrar oxigênio, adequar a volemia, corrigir distúrbios metabólicos/hidroeletrolíticos e administrar medicações como fenilefrina, noradrenalina, morfina e metoprolol, que atuam, respectivamente, aumentando a RVS e relaxando o infundíbulo. O ecocardiograma é o exame de eleição para o diagnóstico. O RX de tórax mostra área cardíaca normal ou discretamente aumentada, vasculatura pulmonar reduzida e arco médio escavado pela hipoplasia da artéria pulmonar. A área cardíaca é descrita como “o tamanco holandêsˮ ou “em bota .ˮ O ECG mostra sobrecarga do VD com R dominantes em V1 e onda S dominane em V6. Na maioria dos casos, a correção ocorre antes dos 12 meses de idade.Quando as artérias pulmonares são hipoplásicas, pode ser necessária a realização de um shunt sistêmico-pulmonar para aumentar o fluxo pulmonar, permitindo o crescimento das artérias e adiando a cirurgia de correção total. A drenagem anômala das veias pulmonas ocorre quando as 4 veiais pulmonares drenam, em última instância, para o AD. Em 50% dos casos essa drenagem ocorre para a VCS e, ao fim, no AD tipo supracárdico. A presença de uma CIA é necessária para a sobrevivência. Cardiopatias Congênitas 9 O retorno venoso sistêmico e pulmonar são misturados no AD, levando à saturação baixa. O nível da saturação arterial sistêmica é proporcional à quantidade de fluxo sanguíneo pulmonar. Quando ocorre obstrução da drenagem do retorno venoso (em qualquer ponto desde o pulmão até o AD, há enorme congestão venosa, lembrando quadros de TEP. O RN apresenta cianose grave, com desconforto respiratório ao nascimento. B2 é única. Há ritmo de galope e estertores pulmonares devido ao ingurgitamento pulmonar. No RX de tórax, a área cardíaca é normal, com congestão venosa pulmonar. Na drenagem venosa supracardíaca nota-se a presença de uma silhueta extra na porção superior do coração, gerando a figura de “boneco de neve .ˮ O tratamento cirúrgico é indicado para todos os pacientes, que devem ser operados no diagnóstico, principalmente para casos obstrutivos. Medidas anticongestivas, oxigênio e diuréticos devem ser administrados, se houver edema pulmonar. A transposição de grandes artérias acontece mais em meninos que em meninas. Nessa condição, a aorta e a artéria pulmonar estão transpostas. A aorta emerge anteriormente, do VD, e artéria pulmonar emerge posteriormente, do VE. Há, portanto, separação dos dois circuitos. Defeitos de mistura, como CIA, CIV e PCA são necessários para a vida. Com mistura pobre entre os dois circuitos, ocorre hipoxemia, acidose e óbito, caos não existam medidas de suporte adequadas. Os marcos da TGA são a presença de cianose e sinais de IC no RN. Como não há mistura entre os dois circuitos, a hipoxemia não responde ao O2. A ausculta é pobre e, no RX de tórax, há cardiomegalia e aumento da área cardíaca em “forma de ovo deitado .ˮ A história natural e o prognóstico dependem da anatomia. O manejo clínico consiste em tratar agressivamente a acidose metabólica, hipoglicemia e hipocalcemia. O objetivo principal é manter algum nível d emistura através do canal arterial — portante, a infusão de PGE1 é imperativa. A abertura de uma comunicação interatrial é Cardiopatias Congênitas 10 indicada se houver mistura atrial inadequada e/ou intervenção cirúrgica corretiva imediata. A cirurgia corretiva é necessária antes da segunda semana de vida e consiste na troca da aorta para o VE e da artéria pulmonar para o VD.
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