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Os mais simples microrganismos 
ou as mais complexas entidades 
moleculares ??
Prof a Cleonice Miguez Dias da Silva (www. bioloja.com)
Modificado e atualizado por: Moisés Myra Araújo (@mocamyra)
@mocamyra
Possuem constituição química 
orgânica e material genético.
Não possuem organização 
celular.
Capazes de comandar o metabolismo da célula 
hospedeira, levando-a a reproduzir novos vírus.
Fora de uma célula, são 
metabolicamente inertes
Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, pois sua multiplicação e 
continuidade dependem exclusiva e inteiramente da maquinaria enzimática de 
uma célula viva que lhes sirva de hospedeira.
@mocamyra
Por serem parasitas 
obrigatórios, são 
considerados por 
alguns cientistas 
como partículas 
infecciosas.
O ácido nucléico viral 
pode sofrer mutações e 
originar novos vírus, 
caracterizando o 
processo evolutivo típico 
dos seres vivos.
CONSIDERAR OS VÍRUS COMO SERES VIVOS OU MATÉRIA 
INANIMADA É OBJETO DE CONTROVÉRSIA.
@mocamyra
Vírus: vivo ou não
 São as menores entidades biológicas;
 São sistemas biológicos, cujas principais estratégias 
adaptativas são a simplicidade estrutural, o parasitismo
intracelular e a grande taxa de replicação que oferece 
variabilidade e, portanto, probabilidade de evolução;
 Possuem um tipo de ácido nucléico e utilizam as mesmas 
estratégias de decodificação dos outros seres vivos.
 Possuem proteínas estruturais do capsídeo e enzimas de 
replicação
@mocamyra
• Construído por proteínas 
específicas e exclusivas para 
cada família de vírus.
• Capsômeros têm capacidade 
de se ligar a determinado tipo 
de receptor de membrana.
• Cristalizáveis 
• Envelope viral, construído por 
fragmentos da membrana da 
última célula infectada.
• Lipídico ou lipoproteico
• Fundamental para a fusão 
com a próxima célula 
hospedeira.
• Não cristalizáveis
@mocamyra
• Possuem forma variada.
• Possuem uma ou mais cápsulas 
protéicas denominadas capsídeos, 
que confinam o genoma viral, 
constituído exclusivamente de DNA 
ou de RNA. 
VÍRUS SIMPLES OU NÃO 
ENVELOPADO
@mocamyra
Vírus não envelopados:
 Exemplos:
 Adenovírus ( DNA vírus respiratório, mucosas ocular,
gástrica e respiratória)
 Papovavírus /HPV (DNA vírus das verrugas genitais ou
não, câncer de colo e de pênis)
 Picornavírus (RNA vírus causador de poliomielite,
hepatite A e enteroviroses)
 Rotavírus ( RNA vírus causador de fortes diarreias)
@mocamyra
O capsídio (ou 
cápside) determina a 
forma do vírus. 
Pode ser constituído por 
um único tipo de proteína 
ou por várias proteínas 
diferentes.
O CAPSÍDEO
@mocamyra
Protege o ácido nucléico viral 
contra injúrias causadas por 
fatores ambientais.
Permite a ligação 
do vírus a 
receptores 
específicos 
presentes na 
superfície da 
célula hospedeira, 
no processo da 
infecção viral.
@mocamyra
Possui um 
envoltório 
membranoso 
denominado 
envelope, que 
envolve o 
capsídio. 
VÍRUS ENVELOPADO
DNA
capsídeo envelope
@mocamyra
Na sua estrutura 
encontram-se 
lipídeos de 
origem celular e 
proteínas
codificadas pela 
célula e pelo 
genoma viral. 
ENVELOPE: Porção de membrana plasmática
ou nuclear colhida pelo vírus ao emergir da célula
infectada, em um processo denominado brotamento
@mocamyra
Vírus envelopados
 Exemplos:
 Influenza / “HN” (H1N1, H3N2...): RNA vírus das 
gripes em mamíferos e diarreias em aves
 Ebola / filovírus : RNA vírus da febre hemorrágica
 HIV : retrovírus causador da SIDA / AIDS
 Togavírus ´: RNA vírus da rubéola
 Flavivírus: RNA vírus da febre amarela e dengue
 Poxvírus DNA: varíola
 Herpesvírus: herpes simples e genital, catapora e 
mononucleose
 Coronavírus, SARS, MERS
@mocamyra
Detectados mais 
rapidamente pelo sistema 
imunológico do 
organismo invadido.
O envelope os protege da 
ação do sistema imunológico 
e auxilia na infecção. 
@mocamyra
Mais resistentes às 
condições ambientais, 
pela sua capacidade de 
cristalização
Facilmente inativados no 
ambiente.
@mocamyra
Podem ser transmitidos 
por via hídrica, objetos e 
alimentos
Transmitidos em geral por via 
respiratória ou por contato direto
@mocamyra
Os genes virais contêm informação 
necessárias para a síntese de vírus 
completos e para programar a 
maquinaria sintética da célula 
hospedeira para a replicação de 
componentes do vírus. 
Os genomas virais são em geral 
muito pequenos.
@mocamyra
PRINCIPAIS ETAPAS DE UMA INFECÇÃO VIRAL
ADSORÇÃO OU CONTATO: DEPENDE DE
RECONHECIMENTO QUÍMICO
INTRODUÇÃO DO ÁCIDO
NUCLEICO VIRAL NA CÉLULA
DESNUDAMENTO
REPLICAÇÃO DO
DNA VIRAL
SÍNTESE DE RNAm E 
PROTEÍNAS VIRAIS
MONTAGEM 
DE NOVAS 
UNIDADES 
VIRAIS
@mocamyra
FASE LISOGÊNICA - Alguns DNA-vírus podem 
permanecer latentes por longos períodos sem causar 
alterações nas funções celulares. Mas são oncovírus
FASE LÍTICA - Quando um DNA-vírus 
latente ou RNA-vírus é estimulado, 
iniciando o processo de formação e 
liberação de novos vírus.
@mocamyra
Ciclos virais
CICLO LÍTICO
• Grande 
destruição 
celular
• Manifestação 
de sintomas.
• Maior taxa de 
mutação.
• Típico de 
RNA-vírus
CICLO 
LISOGÊNICO
• Replicação 
lenta e indireta 
dos vírus.
• Normalmente 
não provoca 
sintomas.
• Típico dos 
DNA-vírus ( os 
retrovírus 
também).
• Oncovírus.
@mocamyra
• Vírus de DNA de fita dupla
• Vírus de DNA de fita simples 
• Vírus de RNA de fita dupla 
• Vírus de RNA de fita simples 
Os vírus animais são agrupados em:
Os últimos, de acordo com sua estratégia de 
replicação, são denominados RETROVÍRUS. 
@mocamyra
CÓDIGO GENÉTICO 
“UNIVERSAL” – USADO POR 
TODAS AS CÉLULAS E TAMBÉM 
PELOS DNA-VÍRUS
REPLICAÇÃO DOS VÍRUS DE RNA 
COMUNS OU RNA-VÍRUS
REPLICAÇÃO DOS RETROVÍRUS: RNA-VÍRUS 
COMPLEXOS QUE PRODUZEM DNA A PARTIR DE 
RNA – TRANSCRIÇÃO REVERSA
@mocamyra
Replicação do genoma:
DNA RNA PROTEÍNA
RNA RNA PROTEÍNA
RNA DNA RNA PROTEÍNA
@mocamyra
CADEIAS ANTIGAS
CADEIAS NOVAS OU COMPLEMENTARES
REPLICAÇÃO 
SEMI- CONSERVATIVA DO DNA:
PROPORCIONA A PRODUÇÃO 
DE CÓPIAS IDÊNTICAS DE 
DNA’S, COM BAIXÍSSIMA TAXA 
DE MUTAÇÕES, LOGO NOSSOS 
ANTICORPOS POSSUEM 
GRANDE EFICIÊNCIA CONTRA 
OS MESMOS NUMA RECIDIVA 
OU INFECÇÃO REPETIDA
EX.: sarampo, catapora, 
caxumba, HPV, varíola
@mocamyra
ESQUEMA DA REPLICAÇÃO DOS 
DNA- VÍRUS
RNA- VIRAL ORIGINAL
RNA-VIRAL 
COMPLEMENTAR
EM CONSTRUÇÃO
RNA-VIRAL “DUPLO”
PRIMEIRA REPLICAÇÃO / REPLICAÇÕES POSTERIORES
RNA- VIRAL ORIGINAL FOR USADO COMO 
RNA-m , PARA SÍNTESE DAS PROTEÍNAS 
VIRAIS → RNA-VÍRUS DE CADEIA POSITIVA
RNA- VIRAL COMPLEMENTAR FOR USADO 
COMO RNA-m , PARA SÍNTESE DAS 
PROTEÍNAS VIRAIS → RNA-VÍRUS DE 
CADEIA NEGATIVA
VÍRUS DE RNA SIMPLES, 
PRODUZEM RNA’S OU REPLICAM 
SEUS RNA’S SEM PRECISAR DE 
DNA, COMO AS CÉLULAS, 
REPLICAÇÃO LÍTICA É RÁPIDA, 
MAIOR TAXA DE MUTAÇÕES, LOGO 
NOSSOS ANTICORPOS NÃO 
POSSUEM BOA EFICIÊNCIA
EX.: gripes, dengue, ebola, rubéola, 
febre amarela...
@mocamyra@mocamyra
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ÍR
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FLAVIVÍRUS, 
PICORNAVÍRUS,
TOGAVÍRUS, 
CORONAVÍRUS
SARS-COV-2
INFLUENZA, 
HERPESVÍRUS,
RABDOVÍRUS
HIV E HTLV
@mocamyra@mocamyra
RNA ORIGINAL
SÍNTESE DE DNA-VIRAL COMPLEMENTAR – TRANSCRIPTASE REVERSA
RNA ORIGINAL
DUPLICAÇÃO DO DNA-VIRAL SIMPLES
DNA VIRAL DUPLO – SERÁ INTEGRADO AO DNA 
CELULAR , PODENDO REALIZAR OS CICLOS 
LISOGÊNICO E LÍTICO
EX>: HIV e HTLV
ESQUEMA DA REPLICAÇÃO DOS RETROVÍRUS
RNA ORIGINAL+ DNA-
VIRAL COMPLEMENTAR
@mocamyra
Mais facilmente 
eliminados do 
organismo
Permanecem em 
pequenas populações de 
hospedeiros por 
períodos prolongados 
Integram-se ao genoma 
hospedeiro(ciclo típico 
é lisogênico)
Não se integram 
ao genoma 
hospedeiro (ciclo 
típico é lítico) 
@mocamyra
Em função do ciclo 
lisogênico, podem causar 
infecções crônicascom 
longos períodos de 
inatividade.
Oncovírus 
A maioria realiza ciclos 
contínuos de replicação 
– ciclo lítico - sem 
períodos de inatividade. 
Sem ciclo lisogênico. 
(exceto HTLV -
retrovirus)
Tendem a ser mais 
específicos em relação 
ao hospedeiro. 
Menos específicos, 
infectando facilmente 
diferentes espécies 
animais.
@mocamyra
MUNDIAL
EX: GRIPES, AIDS / SIDA, “HPV” / CÂNCER DE COLO 
UTERINO E PÊNIS, TUBERCULOSE, COVID19 / SARS 
COVID 2
“EVOLUÇÃO” DE UMA DOENÇA
ENDEMIA
PANDEMIA
LOCALIZADA, “REGIONAL”, “TÍPICA”
EX: MALÁRIA, ESQUISTOSSOMOSE, FEBRE 
AMARELA
MAIS ABRANGENTE, “NACIONAL” OU 
SURTO RÁPIDO
EX: DENGUE, MENINGITE
EPIDEMIA
@mocamyra
COVID – 19: Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo
camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como
exemplo do MERS-CoV e SARS-CoV. Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus
(SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e
transmitida pessoa a pessoa. A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que
apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. De acordo com a Organização
Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos
(poucos sintomas), e aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem
dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório.
SARS – CoV-2 : PANDEMIA COVID - 19
O Sars-CoV-2, causador da Covid-19, é
chamado de “novo” coronavírus
porque ele faz parte de uma família
maior, que possui membros já
conhecidos pelos cientistas. Alguns
desses familiares provocaram doenças
em seres humanos – chegando a gerar
surtos. Porém, não se disseminaram a
ponto de resultar em uma pandemia
como a que estamos vivendo agora.
Mers-CoV, Sars-CoV e Sars-CoV-2: a
família dos coronavírus. Antes de
tudo, é bom lembrar que os
coronavírus atingem várias espécies
de animais. Da família, sete tipos
afetam a nós, seres humanos. Quatro
levam apenas a resfriados. Os três
restantes, por sua vez, causam sérios
problemas respiratórios.
@mocamyra
29 JANEIRO
DE
2020
@mocamyra
24 MARÇO DE 2020
23 DE DEZEMBRO DE 2020
22 DE MARÇO DE 2021
O COMEÇO DA EPIDEMIA
@mocamyra
@mocamyra
Sem enzimas de reparo, 
a replicação é mais 
propensa a erros e a 
taxa de mutação é 
elevada.
Mais estáveis que os 
vírus de RNA, devido 
à presença das 
enzimas de reparo da 
célula invadida, que 
reduzem a 
possibilidade de 
mutações.
Vacinas e anticorpos 
geralmente funcionam
São, por isso, capazes 
de infectar diferentes 
hospedeiros e 
aumentar sua 
virulência. 
@mocamyra
@mocamyra
VÍRUS DA FAMÍLIA FLAVIVÍRUS
@mocamyra
São vírus de RNA que 
contêm a enzima 
transcriptase reversa, 
que produz uma cópia de 
DNA a partir do RNA 
viral. 
O DNA viral, incorporado ao DNA celular, torna 
os retrovírus semelhantes aos vírus de DNA. 
@mocamyra
Retrovírus:
HIV
@mocamyra
HIV: 
2007 
E 
2017
@mocamyra
Epidemiologia do HIV: SIDA/ AIDS
Epidemiologia do HIV: SIDA/ AIDS
Os vírus ocorrem em todos os domínios da 
vida.
Existem vírus específicos para bactérias, 
fungos, protozoários, algas, plantas e 
animais.
Os vírus causam diversas doenças em 
humanos, variando de infecções brandas e 
benignas como o resfriado comum, herpes 
simples e gripes até enfermidades graves e 
potencialmente fatais como hepatite, febre 
amarela e dengue.
O combate às infecções virais depende 
exclusivamente, em muitos casos, da reação do 
sistema imunológico do hospedeiro.
Pela vacinação em massa da população mundial, 
doenças virais tais como a poliomielite e a 
varíola foram erradicadas.
Algumas infecções virais podem ser tratadas 
com anticorpos (sorologia) e/ou drogas
específicas (quimioterapia antiviral).
TIPOS DE RESPOSTA IMUNOLÓGICA:
• PRIMÁRIA;
• SECUNDÁRIA;
TIPOS DE IMUNIZAÇÃO
• ATIVA: doença, vacinação.
O indivíduo produz os próprios anticorpos, 
após contato com o antígeno.
• PASSIVA: o indivíduo já recebe os 
anticorpos prontos: soros e leite 
materno 
@mocamyra
PRINCIPAIS LINHAS DE DEFESA - LD
ANTÍGENOS
“corpos estranhos”
Vírus, bactérias, ácaros, saliva de 
insetos, proteínas..
PELE E 
MUCOSAS
SANGUE E 
DEMAIS 
TECIDOS DO 
CORPO
FAGÓCITOS:
• Leucócitos neutrófilos
• Macrófagos
• Linfócitos TCD8 ou NK
FAGOCITOSE:
• Rápida 
• Pouco específica
Reconhecimento 
químico pelos linfócitos 
TCD4 ou helper
PRODUÇÃO DE 
IMUNOGLOBULINAS OU 
ANTICORPOS: PROTEÍNAS 
DE DEFESA
Plasmócitos
Linfócitos B
• Memória 
imunológica
• Produção +/- lenta
• especificidade
1ª LD: 
barreiras 
físicas
2ª LD : Defesa 
celular
3ª LD: Defesa 
química ou humoral
@mocamyra
@mocamyra
Os vírus podem ter representado – e ainda 
representar – um importante fator de seleção 
natural de espécies animais.
Um outro possível mecanismo pelo qual os 
vírus afetariam a evolução seria o fato de 
poderem inserir seus genes no genoma de 
microrganismos, plantas, animais e humanos 
infectados. 
Patológica: Causadores de doenças
Ecológica: Utilizados no controle 
biológico de pragas
Genética: Utilizados na clonagem gênica, 
como vetores na terapia gênica, e na 
produção de transgênicos
Teoria da evolução retrógrada 
Os vírus seriam descendentes de parasitas 
celulares que perderam a autonomia metabólica, 
retendo uma bagagem genética apenas suficiente 
para manter sua identidade e capacidade de 
multiplicação.
Teoria da origem celular
Os vírus seriam componentes celulares, como 
plasmídios e RNA mensageiro, que por processos de 
recombinação teriam adquirido um invólucro 
protéico, tornando-se independentes.
FONTES DE CONSULTA:
http://www.editorasaraiva.com.br/biosonialopes/pdf/human
os_virus.pdf
http://www.fam.br/microrganismos/index_virologia_0.htm
Site da SESAB / epidemiologia de SIDA /AIDS
Bio- volume 3- genética,evolução,ecologia/ Sônia 
Lopes – 1. ed – São Paulo: saraiva, 2002.
Bio- volume 2- introdução ao estudo dos seres vivos/ 
Sônia Lopes – 1. ed – São Paulo: saraiva, 2002.
Biologia das células vol 01 – Amabis e Martho, Ed. 
Saraiva
http://www.editorasaraiva.com.br/biosonialopes/pdf/humanos_virus.pdf
http://www.fam.br/microrganismos/index_virologia_0.htm

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