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Curso de 
Voleibol: Iniciação e Formação 
de Equipes 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO V 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada, é proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Referência Consultada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
90 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
MÓDULO V 
SELEÇÃO DE ATLETAS 
5. Seleção de atletas 
 Ao pensar em começar um trabalho de formação de equipes no voleibol, 
independente do nível e das pretensões da equipe, a seleção dos atletas que virão 
compor essa equipe é fundamental, devendo ser uma das primeiras etapas a serem 
cumpridas. Esta seleção inicial tem que ser criteriosa e coerente com os planos futuros 
para a equipe, pois afetará toda a seqüência do trabalho. 
 Ao professor cabe a análise das aptidões dos pretendentes a atletas, captando 
para o voleibol as crianças com maior potencial a ser desenvolvido, além de determinar 
as técnicas adequadas para utilização do aluno, visando extrair o máximo desempenho 
de cada um. Devemos trabalhar com uma maior quantidade de alunos no início, pois 
naturalmente durante o processo alguns elementos ficam pelo caminho. 
 Atenção especial deve ser dada à projeção do que poderá ser o aluno e não 
simplesmente ao que ele é atualmente. É muito comum a avaliação ser feita baseada nos 
parâmetros atuais do aluno. Porém nem sempre o maior hoje será o maior amanhã, nem 
o mais habilidoso tecnicamente será necessariamente melhor por toda a vida (BOJIKIAN, 
2003). 
 As características que definem o desempenho desportivo são complexas e 
dependem da interação de vários fatores, como os físicos, psicológicos, técnicos, 
constitucionais, táticos, culturais, psicossociais e cognitivos. A avaliação de todas essas 
variáveis ao mesmo tempo é extremamente difícil de ser aplicada, devendo o professor se 
ater aos indicativos daquelas consideradas imprescindíveis para a formação do aluno 
(BOJIKIAN, 2003). 
 Mendonça (2007), ao relacionar modelos de desenvolvimento de talentos, atribuiu 
uma grande importância aos fatores motivacionais e ambientais, considerando-os centrais 
para o desenvolvimento do talento em qualquer segmento esportivo. 
 
 
 
 
 
91 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 Para diagnosticar diferenças entre os estágios de maturação biológica das crianças 
devem ser realizados testes, como os de maturação óssea, maturação sexual e 
maturação somática. Esses testes servem como referenciais para estimarmos com maior 
precisão qual será a progressão natural do indivíduo testado (SILVA, 2004). 
 O acompanhamento através das avaliações antropométricas e do biótipo são 
outros referenciais que devem ser analisados. De acordo com BOJIKIAN (2003) o biótipo 
longilíneo é o que melhor se adapta aos voleibolistas, pela dimensão dos membros 
sobreporem ao tronco. O longilíneo não e necessariamente o mais alto. 
 A maioria dos testes de aptidão física para jogadores de voleibol privilegia a 
mensuração das capacidades condicionantes (força, velocidade, potência). Porém, as 
capacidades coordenativas (equilíbrio, ritmo, coordenação) também devem ser aferidas. 
 Conforme Silva (2006), as capacidades condicionantes estão fundamentadas nos 
aspectos biológicos, na eficiência que o metabolismo energético muscular e sistemas 
orgânicos atuam. Já as capacidades coordenativas são determinadas pelos processos 
que organizam, controlam e regulam o movimento. 
 Baseado nessas referências pode ser traçado um plano de expectativa para o 
desenvolvimento do aluno, que passará por vários estágios. Em cada estágio, o aluno 
deverá atingir determinado nível de proficiência nos atributos que são fundamentais para 
o seu desenvolvimento como jogador de voleibol. O professor deve acompanhar passo a 
passo essas fases para saber se a evolução está sendo condizente com o planejado. 
Caso isto não esteja acontecendo, reavaliações devem ser feitas no planejamento e/ou 
metodologia que estão sendo aplicados. 
 Uma vez selecionados os alunos, deve ser lembrado que o desenvolvimento da 
aprendizagem das habilidades do voleibol para alunos mais altos normalmente leva um 
período maior de tempo. Deve-se fugir da especialização precoce e explorar o espírito de 
participação e responsabilidade (BOJIKIAN, 2003). 
 
 
 
 
 
92 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 Sendo assim, o processo de formação de jogadores de voleibol tem que ser 
entendido e administrado com um programa de treinamento de longo prazo. De acordo 
com Fonseca (2005), tal processo pode durar de 8 a 10 anos, dependendo dos fatores e 
condições intervenientes. O objetivo é um fator determinante. É extremamente diferente a 
formação de jogadores para compor apenas equipes mirins e infantis, da formação de 
jogadores que venham prolongar sua prática até a categoria adulta. 
 É muito comum presenciarmos a participação com grande destaque de atletas e/ou 
equipes que conseguem grande destaque nas categorias iniciais e posteriormente 
desaparecem do cenário do esporte, como o contrário também é verdadeiro. 
 Os critérios eminentemente relacionados à atividade prática dentro de quadra do 
aluno serão abordados nesse módulo. A ordem aqui apresentada não está 
necessariamente relacionada ao grau de importância que cada aspecto tem na formação 
do aluno. Existe uma interação entre os aspectos, com o desenvolvimento de um deles 
estando relacionado diretamente aos outros. Havendo um equilíbrio no desenvolvimento 
deles, estaremos favorecendo a formação de um futuro jogador que pode ser considerado 
global (MACHADO, 2006). 
5.1 Critérios de avaliação 
5.1.1 Técnica 
 A técnica pode ser definida como uma conduta econômica e eficaz para obtenção 
de um desempenho satisfatório em uma habilidade motora e/ou esportiva. Geralmente 
dentro de um processo de seleção de talentos é o primeiro aspecto que chama a atenção 
dos observadores. De acordo com Borsari (1989), no voleibol não existe espaço para 
jogadores que não sejam bons tecnicamente. 
 Uma alta capacidade de rendimento no desporto só é alcançada pelo praticante 
quando as habilidades inerentes ao esporte são estimuladas desde cedo e em sua 
plenitude. A intensidade das cargas de treinamento deve aumentar paralelamente ao 
desenvolvimento das habilidades inerentes a modalidade (SILVA et al., 2005). 
 
 
 
 
 
93 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 A aprendizagem não se realiza apenas pela repetição dos gestos 
automaticamente. Para alcançar o desempenho esperado, a elaboração das atividades 
deve contemplar os aspectos cognitivos e motores relacionados à tarefa, conforme o grau 
de contribuição dos mesmos de acordo com os objetivos (RIZOLA NETO, 2004). 
 O voleibol é caracterizado como um desporto onde predominam as habilidades 
motoras abertas. Seu ambiente é instável com as ações apresentando alto grau de 
imprevisibilidade, onde o jogador tem um pequeno espaço de tempo para elaborar as 
respostas. Por este motivo, o aluno deve ser incentivado a dominar um amplo repertóriopara resolução de problemas que acontecem nas situações de jogo, criando uma situação 
denominada inteligência esportiva (RIZOLA NETO, 2004). 
 O domínio técnico de uma habilidade específica do voleibol normalmente é 
mensurado através de uma relação entre a eficácia, regularidade e precisão com que o 
aluno executa a referida habilidade. A capacidade do aluno de escolher dentro do seu 
repertório o gesto certo de acordo com o que a situação exige é outro importante 
elemento para o sucesso. 
 O padrão motor apresentado pelo aluno deve ser respeitado. Os alunos 
apresentam propriedades anatômicas e musculares próprias. Um gesto técnico para ser 
considerado de boa qualidade não precisa, necessariamente, ser perfeito em relação aos 
aspectos biomecânicos da ação, mas sim adaptável às condições exigidas 
momentaneamente pela situação de jogo. 
5.1.2 Físico 
 As características físicas e morfológicas diferem de indivíduo para indivíduo. Essas 
diferenças podem ser determinantes para a capacidade final de desempenho do 
praticante em uma modalidade desportiva. Assim, devem ser estudados minuciosamente 
os requisitos básicos para o alcance do nível desejado para o futuro jogador de voleibol e 
comparado ao perfil apresentado pelo aluno, fazendo uma projeção de sua potencialidade 
e analisando se a mesma está condizente com o objetivo buscado na formação do aluno 
(SILVA et al., 2005). 
 
 
 
 
 
94 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 O voleibol é caracterizado por um trabalho físico dinâmico de intensidade variada, 
onde observamos períodos de esforços máximos, seguido por pequenas pausas. A 
maioria de seus movimentos são explosivos. A complexidade de suas ações exige que 
seus praticantes sejam capazes de responder prontamente a uma variada gama de 
estímulos e que esta resposta seja precisa. 
 Silva et al., (2005). Em uma revisão de literatura sobre o perfil antropométrico e de 
aptidão física para jogadores de voleibol, encontrou que este deveria ser ágil, alto, ter boa 
envergadura, altura de alcance e baixo teor de gordura corporal. 
 No processo sistemático de formação do jogador, o desenvolvimento dos diversos 
componentes que levam a maestria desportiva e a evolução do processo de adaptação do 
sistema funcional devem ser acompanhados e ajustados de acordo com o progresso 
alcançado pelo aluno (RIZOLA NETO, 2004). O ritmo dessa evolução é diferente 
conforme a individualidade biológica dos alunos. 
 Neste sentido, Machado (2006) afirma que o sistema de treinamento deve ser 
planejado de forma que proporcione o desenvolvimento de qualidades compatíveis com 
as necessidades de cada faixa etária, de forma que o desenvolvimento físico seja 
compatível e aplicável ao desenvolvimento técnico, tático e psicológico. 
 Toda forma de trabalho físico sistematizado promove adaptações no praticante. 
Essas adaptações podem ser de ordem metabólica, física, neurais e morfológicas. O 
treinamento deve ser conduzido de forma que essas adaptações ocorram sem desgaste 
excessivo nem prejuízo a formação geral do praticante (SILVA, 2006). 
5.1.3 Tática 
 A tática pode ser definida como a tomada de decisão visando à solução de 
determinada situação de jogo. A compreensão do jogo e dos fatores que influenciam cada 
momento específico da partida é variável que interfere no comportamento tático do aluno. 
 A capacidade do indivíduo de analisar e avaliar as ações de jogo é um importante 
aspecto a ser considerado. Devido ao contexto aberto em que se desenrolam as ações do 
 
 
 
 
 
95 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
voleibol, o aluno que consegue identificar e interpretar previamente situações que podem 
ocorrer no jogo pode antecipar sua resposta, aumentando a possibilidade de ser bem 
sucedido. 
 O conhecimento tático do jogo pode proporcionar ao aluno um maior prazer pela 
prática da modalidade, por passar a conhecer mais o esporte que pratica. Conhecer e 
entender sua função e a conseqüência de suas ações no contexto do jogo pode fazer com 
que o aluno tome decisões mais conscientes e responsáveis. 
 Assim, a tática consiste no adequado emprego da técnica e das capacidades 
físicas em um plano de atuação específico as condições encontradas no jogo 
(MACHADO, 2006). A criatividade dos alunos deve ser estimulada, de forma que seu 
repertório motor seja suficiente para responder as exigências dos diferentes momentos da 
partida. 
 O Professor responsável por trabalhos relacionados à formação de jogadores deve 
ter uma atenção especial a um fator relativamente novo que atualmente interfere no 
aprendizado do aluno iniciante. Devido à popularização do voleibol e o acesso que os 
jovens têm a partidas e jogadores de alto nível, é comum observarmos jovens alunos 
tentando reproduzir movimentos técnicos utilizados por atletas avançados. Normalmente 
tal tentativa não será bem sucedida, e pode provocar no aluno iniciante a formação de 
gestos inadequados, além de uma sensação de frustração por não conseguir imitar o 
modelo que admira. 
5.1.4 Psicológico 
 O voleibol é um esporte que exige muito dos aspectos psicológicos de seus 
participantes. O aluno iniciante passa por diversas situações onde suas ações motoras 
não são bem sucedidas no contexto do esporte. A forma como ele administra esses 
momentos é importantíssima para seu futuro no esporte. O professor deve trabalhar a 
formação do aluno de forma que ele ao mesmo tempo não se crucifique pelos seus erros, 
nem dê pouca atenção ao acontecimento dos mesmos. 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 Em um momento onde ele já esteja participando efetivamente de situações 
semelhantes às de jogo, o aluno deve estar preparado para conviver com as condições de 
euforia e frustração momentâneas, que acontecem constantemente no jogo. O jogador de 
voleibol não tem muito tempo para comemorar seus acertos, nem para lamentar seus 
erros, já que devido a dinâmica do jogo, ele deverá estar pronto para as exigências do 
ponto seguinte ao que gerou as sensações acima. 
 Avaliações individuais e coletivas são elementos norteadores, que permitem 
estabelecer qual é o comportamento emocional do aluno. Observações da postura do 
aluno em situações ligadas diretamente ao esporte e até mesmo fora dele são 
importantes referências para detecção do padrão de controle que o aluno tem sobre si 
próprio e as situações em que se encontra envolvido. 
 As reações psicológicas são diferentes de aluno para aluno, de acordo com a 
individualidade dos mesmos. O professor deve estar atento durante todo o processo de 
ensino aos indicativos que lhe possibilitem traçar o perfil de cada aluno, o que facilitará o 
seu entendimento sobre o mesmo, além de favorecer um ambiente mais harmonioso para 
todos os envolvidos no processo de ensino. 
5.2 Parâmetros para avaliação dos critérios 
 Após entendermos os principais critérios que utilizamos como referenciais para 
selecionarmos atletas, precisamos estabelecer os parâmetros que adotaremos para 
avaliação desses critérios. Quando precisamos escolher entre pretendentes a uma vaga 
na nossa equipe de iniciantes, o que iremos observar? 
 O profissional deve ser extremamente coerente neste momento. A análise deve ser 
feita com calma e devem ser dadas oportunidades iguais a todos os envolvidos no 
trabalho. 
 Mesmo assim nós sabemos que é difícil acertarmos o tempo todo.A história é 
repleta de casos, nas mais diferentes modalidades desportivas, de atletas que chegaram 
 
 
 
 
 
97 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
a excelência do desempenho no esporte e que no início de sua trajetória não foram 
aproveitados em determinada equipe. 
 Alguns aspectos que julgamos indispensáveis de serem analisados nos futuros 
atletas são: 
5.2.1 Parâmetros técnicos 
* Destreza na execução dos fundamentos: Como o aluno executa as diferentes 
habilidades necessárias ao jogo? Quais são seus pontos mais fortes e mais fracos? 
* Variabilidade dos gestos técnicos: Dentro do seu repertório motor o aluno apresenta 
variação dos golpes, de acordo com as condições específicas do jogo? O aluno consegue 
dominar mais de uma forma de execução das ações de jogo, mesmo que não as execute 
constantemente? 
* Aprendizado de novas técnicas: Quando apresentadas novas possibilidades de 
execução dos fundamentos, o aluno reage positivamente? Faz tentativa e se sente 
atraído pela possibilidade de aprender algo novo? Ou resiste e acha impossível? 
* Autonomia: Diante de situações inesperadas o que faz o aluno? Espera que o professor 
lhe apresente a solução? Tenta solucionar e posteriormente incorpora o gesto ao seu 
acervo motor? 
* Busca do perfeccionismo: Ao aprender um determinado movimento, o aluno se contenta 
com a realização do gesto ou busca formas de execução mais ricas. O aluno se interessa 
em procurar saber como praticantes mais experientes se comportam em situações 
semelhantes? 
* Formação global: O aluno se mostra receptivo ao aprendizado de todas as possíveis 
situações de jogo. Imagina-se realizando diferentes funções dentro da equipe? Interessa-
se por todos os fundamentos ou apenas por aqueles que consegue realizar mais 
facilmente? 
 
 
 
 
 
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* Naturalidade: a execução dos gestos técnicos é natural ou parece extremamente 
forçada? Quando da apresentação de uma nova possibilidade de realizar a ação de jogo, 
a construção do novo padrão motor é natural ou tem que ser formalizada pelo professor? 
5.2.2 Parâmetros físicos 
* Altura: Qual a sua altura atual? De acordo com os testes, qual a projeção de sua altura? 
Se não tivermos como realizar testes específicos, qual a altura de seus Pais? 
* Impulsão: Qual a sua impulsão atualmente? Qual a possibilidade de aumento real dessa 
impulsão? Ele consegue utilizar sua impulsão adequadamente para o voleibol? 
* Alcance: Qual o seu máximo alcance parado? Qual o seu máximo alcance para atacar? 
Qual o seu máximo alcance para bloquear? Ele consegue realizar as ações de jogo 
utilizando-se do seu máximo alcance? Qual a possibilidade dele aumentar seu alcance 
para as ações de jogo acima referidas? 
* Resistência: Como é o desempenho dos alunos no decorrer dos treinos e jogos? Seu 
desempenho cai muito do início para o final? Como ele se recupera entre as sessões de 
atividade? 
* Agilidade: Como o aluno se comporta em situações que exigem agilidade? De acordo 
com suas características, sua agilidade pode ser melhorada? Onde reside sua principal 
dificuldade? Nas mudanças de direção ou nas mudanças do posicionamento do centro de 
gravidade do corpo? 
* Velocidade: O aluno é veloz em deslocamentos curtos? O aluno é veloz em 
deslocamentos longos? O aluno é veloz para se recompor após determinada ação? 
* Força: Suas ações e golpes são fortes atualmente? Qual a possibilidade de aumento 
dessa força? O aluno é naturalmente forte ou sua força terá que ser trabalhada? 
 
 
 
 
 
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* Potência: O aluno consegue realizar movimentos extremamente rápidos? Consegue 
transferir a força para a velocidade e vice-versa? Consegue contextualizar a interação 
força-velocidade em situações semelhantes às de jogo? 
* Equilíbrio: O aluno tem boa capacidade de equilíbrio estático? O aluno tem boa 
capacidade de equilíbrio dinâmico? Consegue recuperar adequadamente o equilíbrio em 
situações de jogo? 
* Coordenação: Como o aluno se comporta quando precisa combinar movimentos? Sua 
coordenação motora lhe traz economia durante a execução dos movimentos? Sua 
coordenação é compatível com os gestos técnicos do voleibol? 
5.2.3 Parâmetros táticos 
* Resolução de problemas: Como o aluno se comporta quando surgem problemas 
relacionados ao jogo? De que forma ele classifica os problemas? O surgimento de 
situações inesperadas faz com que ele tenha prejuízo na sua resposta técnica? 
* Entendimento do jogo: Como o aluno entende o jogo de voleibol? Conhece as regras? 
Tem interesse em aprender? Tem o hábito de assistir jogos de voleibol? 
* Compreensão: Como o aluno vislumbra as situações de erro e acerto? Ele compreende 
por que a ação foi bem ou mal sucedida? Imagina como realizar situações que o desfecho 
seria diferente? 
* Análise: Como o aluno analisa as ações dos seus adversários? Como ele analisa suas 
próprias ações no contexto do jogo? Ele consegue realizar as ações conforme imaginou 
pela sua análise? Quando apresentadas situações de jogo, qual seria a sua análise? 
* Criatividade: O aluno é criativo? Como ele reage diante das situações imprevistas? 
Utiliza seu repertório técnico eficientemente, de acordo com as condições de jogo? Cria 
possibilidades de resolver problemas através de novos gestos? Participa da possibilidade 
de novas ações para si próprio e para o grupo? 
 
 
 
 
 
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* Adaptabilidade: O aluno se adapta a situações que fogem a aquelas mais treinadas? Ele 
é capaz de em situações específicas realizar ações não programadas? Como ele se 
comporta quando participa de um trabalho em um grupo mais forte do que o que ele está 
acostumado? E quando está em um grupo mais fraco? 
5.2.4 Parâmetros psicológicos 
* Motivação: O aluno se mostra motivado durante os treinamentos? Tem motivação para 
aprender? Mostra-se interessado em jogar e em se tornar um jogador de voleibol? Tem 
objetivos definidos em relação a sua trajetória no esporte? 
* Atenção: Qual a capacidade de atenção do aluno? Consegue se manter atento em 
situações de treino e jogo? Qual a interferência de fatores externos na sua capacidade de 
atenção? Sua atenção é seletiva as situações mais exigentes do jogo? 
* Concentração: O aluno consegue se concentrar nas situações específicas exigidas? 
Consegue seguir as determinações previamente estabelecidas pelo professor? 
* Controle emocional: Como o aluno se comporta em situações de pressão? O resultado 
de um jogo interfere nas suas ações? Como? Como o aluno reage quando é cobrado por 
seu professor? E quando a cobrança é de um colega? Como reage quando é provocado 
por um adversário? Como reage com os erros de arbitragem? 
* Trabalho em equipe: Como o aluno se relaciona com os demais integrantes de sua 
equipe? Como lida com situações de sucesso próprio? E com as situações de sucesso de 
seus colegas? E com as situações de fracasso? Entende sua importância no contexto da 
equipe? Entende e respeita a importância e a individualidade de seus colegas no contexto 
da equipe? Importa-se com os problemas referentes à equipe? 
* Liderança: O aluno tem características que possam o tornar um líder natural? O aluno 
gosta de assumir a posturade um líder? Respeita e ajuda as lideranças existentes no 
grupo? 
 
 
 
 
 
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* Auto-estima: O aluno tem uma auto-estima elevada? Essa auto-estima sofre alterações 
significantes de acordo com resultados obtidos? E quando cobrado, sua auto-estima é 
alterada? 
* Consciência: O aluno tem consciência da postura que deve adotar enquanto jogador de 
voleibol, independente do tipo de equipe que jogue? Sabe que será referência para 
muitos outros pretendentes a jogadores mais jovens? 
5.3 Formação de equipes iniciantes 
 O processo de formação de equipes deve acontecer de forma natural. É um passo 
muito importante para todos os envolvidos, portanto deve ser pensado antes de ser dado. 
De acordo com o desenvolvimento da seleção de talentos, formar-se-ão grupos com 
características (gênero, idade, desenvolvimento) que virão a formar equipes. 
 O profissional que está envolvido nesta parte do trabalho deve ser cuidadoso para 
não cair em algumas armadilhas comuns. Muitas vezes achamos que temos quantidade e 
qualidade suficientes para iniciarmos esta etapa. Mas, à medida que assumimos o 
compromisso (treinamento sistemático, competição) percebemos que não é bem assim e, 
por vezes, nos deparamos com situações desagradáveis. 
 Portanto, ao pensar em iniciar a formação de equipes se certifique que você 
realmente tem condições estruturais, financeiras e de material humano que o permitam 
prosseguir na busca por esse objetivo. 
 A seguir abordaremos alguns tópicos fundamentais neste processo: 
5.3.1 Sistema de jogo. 
 Podemos definir sistema de jogo como a organização de uma equipe dentro de 
quadra. Esta organização estará diretamente relacionada à definição das funções e 
responsabilidades que cada componente terá mediante as situações de jogo. 
 
 
 
 
 
102 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 Apesar de ser aparentemente fácil definir e escolher o sistema que iremos adotar 
em nossa equipe, são constatados diversos erros na sua aplicação prática. 
 O mais comum deles é a adoção de um sistema de jogo que não seja condizente 
com o nível técnico dos alunos que dispomos. Este fato acontece, na maioria das vezes, 
pelo professor tentar copiar modelos vigentes e vencedores utilizados por outros 
profissionais, não os adequando a realidade de seu material humano. 
 Assim, por vezes o professor demora a entender por que ele adota o sistema que é 
considerado o melhor, treina exaustivamente e não consegue resultados satisfatórios. 
 Desta forma, devemos escolher o sistema de acordo com as qualidades técnicas, 
táticas, físicas e psicológicas dos nossos alunos, buscando encontrar uma distribuição 
harmônica e equilibrada dos mesmos em quadra (RIBEIRO, 2004). 
 Para fins didáticos, abordaremos o sistema de jogo como a relação entre atacantes 
e levantadores na equipe, e separadamente, falaremos dos sistemas de recepção, dos 
sistemas defensivos e das principais alternativas de ataque. 
 Em todos os casos citaremos os principais existentes, porém só nos 
aprofundaremos naqueles mais indicados para iniciantes. 
 Os sistemas de jogo mais utilizados no voleibol atualmente são os sistemas 6 x 0; 4 
x 2; 4 x 2 com infiltração; e 5 x 1. Neste texto faremos considerações sobre os dois 
primeiros. 
5.3.1.1 Sistema 6 x 0 
 É o sistema mais elementar do voleibol. Nele, todos os jogadores executam todas 
as funções dentro da equipe, não havendo nenhum indício de especialização. 
Normalmente o jogador que está na posição 3 é o responsável pelo levantamento, 
embora em alguns casos seja adotado o levantamento pelo jogador da posição 2 
(BIZZOCHI, 2004). (Figura 1) 
 
 
 
 
 
Figura 5.1: Simulação do sistema de jogo 6 x 0. Jogador da posição 3 é o responsável 
pelo levantamento. 
 
103 
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 A 3 (L) A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A A A 
 
 
 
 
Figura 5.1: Criada pelo autor. 
 Esse sistema é indicado e deve ser incentivado seu uso para iniciantes, pois o fato 
de não haver especialização obriga, pelo menos teoricamente, o jogador dominar todas 
as ações do jogo, o que favoreceria a formação de jogadores mais completos. 
 Baseado nestes fatos, algumas federações obrigam a sua utilização até uma 
determinada idade. 
 
5.3.1.2 Sistema 4 x 2 
 
 No processo de aprendizagem, é o sistema que sucede o sistema 6 x 0. Com a 
evolução do voleibol, sentiu-se a necessidade de aumentar o poderio ofensivo das 
 
 
 
 
 
equipes. Desta forma, começou a haver as especializações, que buscam explorar ao 
máximo as principais virtudes de cada jogador. 
 Exige uma maior elaboração e discernimento tático dos jogadores. Neste sistema 
começam a acontecer trocas de posições, de forma que determinados jogadores exerçam 
suas funções específicas. Devem ser lembrados todos os critérios que devem ser 
respeitados para atender a regra do posicionamento, como visto anteriormente. É 
importante que os jogadores entendam como acontecem as trocas e a razão delas 
estarem acontecendo. 
 A denominação 4 x 2 é devido ao fato de termos quatro atacantes e dois 
levantadores. Esses dois levantadores devem ser colocados em diagonal, de forma que 
um deles esteja na zona ofensiva em todas as passagens de rodízio de sua equipe. 
Também entre os atacantes deve se procurar um equilíbrio na distribuição em quadra, 
colocando em diagonais atacantes com características e níveis parecidos. (Figura 2) 
Figura 5.2: Sistema 4 x 2: Os dois levantadores tem que sair em diagonal. 
104 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
 
 
 
 
 
A 3 (L) A 
 
 
 
 
 
 
 
 A L A 
 
 
 
 
Figura 5.2: Criada pelo autor. 
 É prudente que seja inserido em etapas, para uma melhor assimilação dos alunos. 
Fica mais fácil para os alunos entenderem as trocas quando sua equipe está sacando, 
 
 
 
 
 
105 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados a seus respectivos autores
devendo começar a fazer as trocas nesta condição. Depois de assimilado, começamos a 
fazer as trocas quando a equipe estiver recebendo o saque (BIZZOCHI, 2004). 
5.3.2 Sistemas de recepção 
 É a distribuição dos jogadores dentro da quadra de jogo, buscando dividir as 
responsabilidades, protegendo a área de maior incidência de saque do adversário, de 
forma que se consiga a maior eficiência possível (RIBEIRO, 2004). 
 É o primeiro elemento tático coletivo que aparece mais claramente na composição 
da equipe (BIZZOCHI, 2004). Para determinar o posicionamento inicial de cada jogador, 
partimos da premissa que um jogador, mesmo iniciante, é capaz de dominar uma área 
de1 a 1,5 metros ao seu redor. Assim, diminuímos consideravelmente o espaço 
considerado de maior incidência de saque, que deverá ser ocupado pelos jogadores. 
 Os sistemas de recepção mais utilizados são os sistemas com 5, com 4, com 3 e 
com2 jogadores. Abordaremos a seguir os dois primeiros. 
5.3.2.1 Sistema de recepção com 5 jogadores 
 É o sistema de recepção mais utilizado por equipes iniciantes, embora também 
possa ser utilizado em níveis mais avançados. O único jogador que não participa da 
recepção é o levantador. O maior número de jogadores possibilita que cada jogador fique 
responsável por uma menor área da quadra. 
 Outra vantagem desse sistema é o de evitar a especialização prematura dos 
participantes. 
 Também é conhecido como sistema em W, já que a distribuição dos jogadores em 
quadra quando vista de cima forma um desenho parecido com esta letra. (Figura 3) 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 5.3: Formação para recepção com 5 jogadores ou em W. Somente o jogador da 
posição 3 não participa da recepção. 
 
 
 
 
 
 
 3 (L) 
 
 
 
 
4 2 
 
 6 
 
 
 5 1 
Figura 5.3: Criada pelo autor. 
5.3.2.2 Sistema de recepção com 4 jogadores 
 Surgiu devido às limitações técnicas de alguns jogadores na recepção. Muitas 
vezes o adversário procura insistentemente o jogador que tem uma menor habilidade na 
recepção, minando o sistema da equipe. A estratégia para evitar esta situação foi a de se 
retirar um jogador da recepção e dividir o espaço pelos quatro jogadores restantes. 
 Neste sistema os jogadores se posicionam formando uma espécie de um 
semicírculo. O jogador que não participará da recepção deve ficar “escondido”, próximo a 
alguma linha da quadra ou próximo da rede. 
 Depois de sua invenção, passou a ser comum esconder jogadores, mesmo tendo 
uma boa recepção. Os motivos para que esses jogadores fossem escondidos é o de 
ficarem livres para efetuar o ataque, principalmente nas situações de ataque de fundo e 
de bolas rápidas. (Figura 4) 
 
 
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Figura 5.4: recepção com 4 jogadores: Além do levantador mais um jogador é “escondido” 
da recepção. 
 
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 3 (L) 
 
 
 
 
 
 4 2 
 
 
 5 1 
 
 
 6 
Figura 5.4: Criada pelo autor. 
 
5.3.3 Sistema defensivo 
 É a combinação harmônica do bloqueio e da defesa na tentativa de impedir o 
sucesso do ataque adversário. É fundamentado em posicionamentos individuais, onde 
cada jogador é responsável por determinada área da quadra, de forma que o somatório 
dessas individualidades se constitui em um sistema coletivo. 
 A marcação realizada pelo bloqueio, que é a primeira forma de se combater 
diretamente o ataque adversário, pode ser feita basicamente obedecendo duas situações: 
marcação por zona da quadra ou marcação individual. Em ambas as situações a defesa 
se posicionará completando o trabalho do bloqueio, devendo ocupar os espaços da 
quadra que não foram fechados pelos bloqueadores. 
 Os sistemas defensivos mais utilizados são os sistemas com bloqueio simples e os 
sistemas com bloqueio duplo. A seguir veremos a primeira forma. 
5.3.3.1 Sistema defensivo com bloqueio simples 
 
 
 
 
 
 Como temos a possibilidade de termos três posições de ataque da equipe 
adversária e temos três jogadores que podem executar o bloqueio, neste sistema cada 
jogador será responsável por marcar um jogador adversário. 
 A partir da definição de onde virá o ataque do adversário, aqueles jogadores da 
zona ofensiva que não participarem efetivamente do bloqueio devem se afastar da rede, 
para compor o sistema defensivo com os seus colegas da zona defensiva. 
 A determinação do local exato que cada jogador irá ocupar fica a critério do 
professor. Porém, normalmente um dos jogadores que estavam na zona ofensiva ficará 
responsável por uma possível largada, um jogador ficará responsável pelos ataques na 
paralela e os demais jogadores defenderão a área situada do meio da quadra para a 
diagonal. (figura 5). 
Figura 5.5: Equipe se defendendo de um ataque da 
Posição 4 do adversário, com bloqueio simples. Ataque do adversário 
 
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Figura 5.5: Criada pelo autor. 
 2 
 
 3 
 
 4 
 
 
 
 5 
 1 
 6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.3.4 Alternativas de ataque 
 São as possibilidades de finalização da jogada ofensiva que uma equipe dispõe. 
Estarão diretamente relacionadas com a qualidade da recepção e a habilidade e 
criatividade do levantador. 
 Quanto maior o nível técnico, maior pode ser a velocidade e complexidade das 
ações executadas. Para iniciantes, devem ser adotadas as formas mais simples de 
ataque. 
 As principais alternativas de ataque existentes hoje no voleibol são: Ataque de bola 
alta nas extremidades; ataque de fundo da quadra; ataque de meio; ataque de bola rápida 
nas extremidades; ataque de bola rápida no meio; jogadas combinadas (fintas). 
Falaremos sobre as três primeiras a seguir: 
5.3.4.1 Ataque de bola alta na extremidade 
 Também chamada de bola de segurança, por apresentar a menor margem de erro 
entre as alternativas de ataque. É um ataque mais lento, o que facilita as possíveis 
correções pelo levantador e pelo atacante. 
 Por outro lado, o fato de ser uma alternativa lenta favorece o posicionamento e a 
marcação do sistema defensivo adversário. 
 É a alternativa mais utilizada por iniciantes e em algumas situações também é 
usada por equipes de alto nível, embora não seja muito interessante seu uso nestas 
equipes. 
5.3.4.2 Ataque de fundo 
 São ataques realizados através de bolas levantadas afastadas da rede, para que o 
jogador que está posicionado na zona defensiva finalize a jogada. Suas principais 
vantagens são a de criar mais uma alternativa de ataque para a equipe, não se 
 
 
 
 
 
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prendendo apenas aos jogadores da rede, além do ataque ser realizado em um tempo 
diferente, devido à distância da rede. 
 Apesar de ser indicada para iniciantes, devemos ter um maior cuidado para a sua 
utilização, já que é bastante comum os jogadores iniciantes invadirem a zona ofensiva na 
tentativa de atacar do fundo, o que não é permitido pela regra. 
 Sendo assim, só deve ser utilizado por aqueles jogadores que já possuem um 
maior domínio do gesto do ataque e uma maior noção do espaço da quadra. 
5.3.4.3 Ataque de meio 
 É uma alternativa utilizada como variação da bola alta de extremidade. 
Fundamenta-se no fato do levantamento ter que percorrer uma menor distância até 
chegar ao atacante, facilitando o trabalho do levantador. 
 Porém, o atacante fica com um menorângulo de visão da quadra e a marcação do 
adversário se torna mais fácil. Sendo assim, sua utilização deve ser de forma esporádica, 
buscando pegar o adversário de surpresa. Se utilizada constantemente, não apresenta 
resultados satisfatórios em equipes iniciantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-----------FIM DO MÓDULO V-----------

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