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Tum�� de Pel� Não Mel����a ● tipo mais comum - baixa letalidade ● 177 mil novos casos/ano CARCINOMA BASOCELULAR - CBC ● carcinoma tricoblástico, basalioma, epitelioma basocelular EPIDEMIOLOGIA ● tipo de Ca mais prevalente - 75% de todos os tipos de Ca de pele ○ 50% quando comparada a totalidade neoplasias malignas ● mais comum em idosos e homens - raro em negros ● baixa letalidade - pode ser curado em detecção precoce ● menos agressivo dos Ca de pele - raras metástases — neoplasia maligna de melhor prognóstico ● risco para desenvolver novo CBC 35-50% ● recidiva comportamento mais agressivo FATORES DE RISCO ● fototipos baixos ○ pele clara ○ olhos claros ○ efélides ○ cabelo ruivo ● adultos - > 30a ● sexo feminino ● exposição solar - especialmente durante infância, intermitente, causando queimaduras ● outros - radiação terapêutica, exposição ao arsênico, imunossupressão, tabagismo, nevo sebáceo de Jadassohn ETIOPATOGÊNESE ● fatores etiológicos ○ radiações de qualquer tipo ○ substâncias químicas - derivados do alcatrão e arsênico ○ cicatrizes antigas - muito baixo ● surge nas células basais não queratinizadas - camada basal ● invasão local maior perigo por capacidade de invadir e destruir tecidos adjacentes ● crescimento muito lento ● proliferação celular com características basocelular MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ● mais comum surgirem em regiões expostas ao sol - podem surgir em áreas não expostas ○ região cefálica - 90% ■ geralmente nariz ■ tende a ser mais agressivo quando localização em orelha ○ tronco ○ membros ● papulonodular, globosa ou nodulocística - MAIS COMUM ○ lesão inicial: lesão papulosa translúcida e brilhante de coloração amarelo-palha ○ crescimento da lesão se tornando globosa ou nodular ○ pontos escuros - ninhos arboides e vasos arboriformes ● ulcerada ○ pode iniciar como pequena úlcera ○ OU consequência do crescimento da forma globosa ○ borda perolada ● terebrante/ulcus rodens ○ forma ulcerada com rápida invasão provocando grande destruição maciça central da face ● plano cicatricial ○ relativamente superficial com crescimento centrífugo ○ parte central com aspecto cicatricial e periferia perolada ○ podem ocorrer microulcerações com cicatrização posterior e, assim, ir crescendo ○ comum em região orbitária ● pigmentado ○ lesão papulosa, globosa ou ulcerada com grande quantidade de melanina ○ mais comum em negros ● superficial, eritematosa ou pagetoide ○ área geralmente oval, eritematoescamosa ou superficial ○ borda nítida - delimitada por cordão muito fino nem sempre perceptível ○ mais frequente em tronco ○ apresentação do CBC em pacientes submetidos à radioterapia ● esclerodermiforme, fibrosante ou morféia-símile ○ se assemelha a placa de esclerodermia ○ borda NÃO é nítida nem perolada ○ superfície lisa e brilhante de cor amarelada ○ forma rara - altamente recidivante ○ palpação - endurecimento por fibrose ○ sem tantas lesões visíveis externamente ● fibroepitelial ou fibroepitelioma de Pinkus ○ lesões solitárias ou múltiplas ○ moles - muitas vezes pedunculadas ○ localizadas em dorso ● vegetante - forma muito rara ● tipos histológicos - superficial, nodular, infiltrativo e esclerodermiforme - 2 primeiros menos agressivos DIAGNÓSTICO ● inicialmente clínico ● confirmação diagnóstica com exame histopatológico - biópsia - em lesões de pele normalmente excisional TRATAMENTO ● exérese cirúrgica com 4-5 mm de margem escolha para lesões com baixo risco de recorrência ○ lesões primárias ○ < 10mm em áreas não críticas de face e pescoço ○ < 20mm em tronco e extremidades (exceto área pré-tibial, mãos, pés, unhas e tornozelos) ○ histologia tipo superficial ou nodular ○ paciente imunocompetente ● lesões com maior risco recorrência - zona H da face ○ cirurgia micrográfica de Mohs - checa margens por microscopia durante o procedimento ○ melhor repercussão estética ● lesões CBC margens livres à biópsia = paciente curado CARCINOMA ESPINOCELULAR - CEC ● carcinoma epidermóide, de células escamosas EPIDEMIOLOGIA ● maior incidência > 40a ● homens:mulheres 2:1 - pele clara ● 15% das neoplasias malignas de pele ● carcinomas espinocelulares advindos de ceratoses actínicas apresentam baixíssima capacidade metastática ● metástases mais comuns que CBC - 0,5-6% casos ● orelha maior chance recidiva - 18% ● possibilidade de metástase eleva quando lesão em lábio (12%) e sobre cicatrizes (até 40%) FATORES DE RISCO ● sexo masculino ● fototipos baixos ● fotoexposição UV ● exposição ao arsênico ou hidrocarbonetos aromáticos ● lesões precursoras malignas ● HPV 16 e 18 - base de língua, orofaringe e colo uterino ● imunossupressão - tumor de pele mais relacionado à imunossupressão ● genodermatoses - albinismo, xeroderma pigmentoso - aumento da susceptibilidade da pele à radiação UV ● tabagismo - cavidade oral ETIOPATOGÊNESE ● lesões que originam CEC ○ ceratoses actínicas (frequência metástase 0,5%) e tóxicas ○ radiodermite - crônica (20%) ○ fístula de osteomielite crônica (31%) ○ úlceras crônicas ○ doenças cutâneas crônicas - lúpus ○ cicatrizes antigas - princip de queimaduras (17%) ○ certas genodermatoses - xerodermia pigmentoso, albinismo ● surge nas células escamosas/queratinócitos suprabasais MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ● se instala em pele sã ou comprometida (princip) ● mais comum em áreas expostas ao sol - pele normalmente com sinais de dano solar ○ princip face e dorso das mãos ○ tronco ● surgem com certa frequência em mucosas ○ boca ○ lábio inferior ○ glande ○ vulva ● surge como pápula com certo grau de ceratose ● crescimento mais rápido que CBC - para fora (vegetante) ou para dentro (invasivo) ● placa eritematosa ceratósica que pode evoluir para corno cutâneo (mais comum representar hiperceratose colunar benigna) ● pápula/nódulo com diversos graus de ulceração e infiltração ● CEC de mucosa - placa de leucoplasia ou lesão infiltrativo-vegetante ● tendência invasão linfonodos locais CARCINOMA VERRUCOSO ● forma de CEC de baixo grau de malignidade ● tumoração exofítica verrucosa ● localizações ○ plantar - carcinoma/epitelioma cuniculatum ○ da região anourogenital - condiloma acuminado gigante de Buschke-Lowenstein ○ de cavidade oral - papilomatose oral florida, tumor de Ackerman DIAGNÓSTICO ● biópsia excisional TRATAMENTO ● excisão cirúrgica convencional ● cirurgia micrográfica de Mohs CARCINOMA BASOESCAMOSO/METATÍPICO ● tumor que apresenta características intermediárias de CBC e CEC ● localização polo cefálico 90% casos ● forma transicional - mais agressivo - maior possibilidade de metástase CARCINOMA MISTO ● colisão entre CEC e CBC puros - SEM áreas histopatológicas de transição entre ambos
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