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SEMIOLOGIA DOS ÓRGÃOS DO SENTIDO PALOMA SANTOS SANTANA 2023 INTRODUÇÃO RESENHA RESENHA Muitas raças de animais domésticos podem ser predispostas a determinadas doenças oculares hereditárias. • Exemplos típicos são: coloboma do nervo óptico em animais da raça Charolês; síndrome uveodermatológica em cães da raça Akita; síndrome da ectasia escleral em cães da raça Collie, entre outras. RESENHA A idade do animal é sempre um dado relevante no diagnóstico de uma doença ocular. • Exemplos clássicos são: catarata congênita em vacas da raça Jersey; degeneração dos fotorreceptores da retina em cães da raça Poodle miniatura. ▪ Doenças oculares ligadas ao sexo também são descritas na literatura, a exemplo da atrofia progressiva de retina ligada ao cromossomo X em cães da raça Husky Siberiano. ANAMNESE As informações obtidas pela anamnese assumem especial importância no exame otológico. Não raramente, afecções óticas são detectadas apenas quando o proprietário é inquirido sobre manifestações sintomatológicas específicas como meneios de cabeça ou odores fétidos oriundos do conduto auditivo, sinais que muitas vezes não fazem parte da queixa principal. Desse modo, sintomas típicos da manifestação da doença otológica devem sempre ser questionados. ANAMNESE Meneios de cabeça Manifestações de prurido (que podem ser representadas por autotraumatismo com os membros pélvicos ou pelo ato de esfregar a cabeça no chão ou contra anteparos) Sensibilidade dolorosa na região do pavilhão ou em região parotídea Presença de secreções aderidas à entrada do meato acústico externo Déficits auditivos ANAMNESE Nos casos mais graves, manifestações associadas a lesões dos componentes neurológicos das orelhas média e interna, como conjuntivites, ptose palpebral, paralisia palpebral e distúrbios do equilíbrio podem ser relatados pelo proprietário. De ocorrência um pouco menos frequente, distúrbios de mastigação podem estar presentes nos casos em que a inflamação do aparelho auditivo atinja sua circunvizinhança, o que inclui a articulação temporomandibular. ANAMNESE Também de grande importância são as informações referentes ao tempo de evolução do quadro e ao número derecidivas, bem como a toda terapia médica que possa ter sido aplicada previamente a esse exame. Obter informaçõessobre o uso anterior de antibioticoterapia sistêmica ou tratamentos tópicos pode facilitar na triagem de complicações como a resistência bacteriana ou a intolerância a determinados fármacos, bem como manifestações de ototoxicidade. ANAMNESE Devemos realizar, ainda, íntima associação entre a anamnese do aparelho auditivo e a anamnese dermatológica, visto que grande parte das afecções otológicas tem como causa primária uma dermatopatia. ANAMNESE Nem sempre essas informações são precisas e confiáveis, principalmente quando se trata de animais de companhia que recebem pouca atenção dos seus donos ou para grandes animais com os quais não haja convivência diária, a não ser para aqueles que tenham elevado valor zootécnico. Muitas vezes, os proprietários não sabem informar sobre a sequência de aparecimento dos sinais sistêmicos e oculares, muito menos quanto ao tempo de evolução. ANAMNESE Como leigos, sabem relatar a respeito da presença ou não de secreção ocular, olho vermelho, dor à manipulação do olho, alterações de coloração, alterações do tamanho e do diâmetro do bulbo ocular ou pupila. O relato de cegueira é relacionado com o fato de o animal estar batendo em obstáculos (principalmente pequenos animais). Nesse sentido, é importante estabelecer uma sequência lógica de questionamentos. ANAMNESE ANAMNESE EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO No reflexo pupilar direto, avaliam-se: • Integridade da camada fotorreceptora da retina • Integridade do nervo óptico ipsilateral, como uma via aferente • Via parassimpática do nervo oculomotor ipsilateral, como uma via eferente • Funcionalidade do músculo constritor da íris ipsilateral EXAME FÍSICO No reflexo pupilar consensual, avaliam-se: • Integridade da camada fotorreceptora da retina • Integridade do nervo óptico ipsilateral, como uma via aferente • Via parassimpática contralateral do nervo oculomotor, como uma via eferente • Funcionalidade do músculo constritor da íris contralateral TERMINOLOGIA Entrópio: inversão das pálpebras (normalmente acompanhado de epífora, secreção ocular, blefarospasmo, descoloração da pele periocular, dermatite secundária e alopecia) Ectrópio: eversão das pálpebras (normalmente acompanhado de secreção ocular, eritema conjuntival e malformação da pálpebra inferior) Epífora: lacrimejamento decorrente de drenagem da lágrima deficiente ou por aumento da secreção lacrimal TERMINOLOGIA Alterações dos cílios: distiquíase, triquíase e cílio ectópico (acompanhadas de epífora, blefarospasmo, dor, úlcera de córnea e eritema conjuntival) Ptose palpebral: pálpebra caída Blefarite: inflamação palpebral (acompanhada normalmente por secreção ocular, edema de pálpebra, alopecia, discromia e eritema) Blefarospasmo: contração espasmódica das pálpebras decorrente da contração do músculo orbicular, sendo importante indicador de dor ocular local ou intraocular ou por estimulação do nervo palpebral. TERMINOLOGIA Flare que se refere à turbidez do humor aquoso, causado pela presença de proteína, células, pigmentos e cristais nos processos inflamatórios do trato uveal Hipópio: presença de material purulento, normalmente rico em neutrófilos, linfócitos, macrófagos e células plasmáticas, na câmara anterior que, por gravidade, acumula-se na porção ventral da câmara Hifema: presença de sangue na câmara anterior, pode estar associado à fibrina e ao hipópio SEMIOLOGIA DO NEONATO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO ANAMNESE Origem Parto Placenta Colostro Contactantes Ambiente Comportamento ao nascimento RESENHA EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO TERMINOLOGIA Prematuro: Recém-nascido com período gestacional mais curto que o normal para a espécie. Dismaturo: Animal nascido a termo, porém com pequeno tamanho e/ou peso. TERMINOLOGIA TERMINOLOGIA Slide 1: SEMIOLOGIA DOS ÓRGÃOS DO SENTIDO Slide 2: INTRODUÇÃO Slide 3: RESENHA Slide 4: RESENHA Slide 5: RESENHA Slide 6: ANAMNESE Slide 7: ANAMNESE Slide 8: ANAMNESE Slide 9: ANAMNESE Slide 10: ANAMNESE Slide 11: ANAMNESE Slide 12: ANAMNESE Slide 13: ANAMNESE Slide 14: ANAMNESE Slide 15: EXAME FÍSICO Slide 16: EXAME FÍSICO Slide 17: EXAME FÍSICO Slide 18: EXAME FÍSICO Slide 19: EXAME FÍSICO Slide 20: EXAME FÍSICO Slide 21: TERMINOLOGIA Slide 22: TERMINOLOGIA Slide 23: TERMINOLOGIA Slide 24: SEMIOLOGIA DO NEONATO Slide 25: INTRODUÇÃO Slide 26: INTRODUÇÃO Slide 27: ANAMNESE Slide 28: RESENHA Slide 29: EXAME FÍSICO Slide 30: EXAME FÍSICO Slide 31: EXAME FÍSICO Slide 32: EXAME FÍSICO Slide 33: EXAME FÍSICO Slide 34: EXAME FÍSICO Slide 35: EXAME FÍSICO Slide 36: EXAME FÍSICO Slide 37: EXAME FÍSICO Slide 38: EXAME FÍSICO Slide 39: EXAME FÍSICO Slide 40: EXAME FÍSICO Slide 41: EXAME FÍSICO Slide 42: EXAME FÍSICO Slide 43: TERMINOLOGIA Slide 44: TERMINOLOGIA Slide 45: TERMINOLOGIA