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Economia Empresarial- Apresentação Completa

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EconomiaEmpresarial
Prof. M.Sc. Claudio Augusto Garbi
claudio.garbi@fgv.br
Conjuntura econômica
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Jamais, nossa atual geração, passou por um
momento tão diferente como o que vivemos na
atualidade:
• Mudanças climáticas;
• Mudanças epidemiológica;
• Mudanças econômicas e ponderação ao ESG;
• Mudanças de comportamento dos seres humanos; e
• Metaverso.
Interpretar cada um desses aspectos, em termos
empresariais, não é tarefa tão simples assim!
Etapas de aprendizagem do curso
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
1) Interpretando a filosofia, o 
pensamento econômico. Uma 
abordagem estratégica e 
negócios
2) A eficiência empresarial. Os 
aspectos microeconômicos e de 
mercado
3) Análise do crescimento e 
desenvolvimento produtivo 
baseado em projetos, sob foco 
macroeconômico
4) Estruturas de controle 
macroeconômico e o papel do 
endividamento público nas 
nações
Premissa fundamental
Estamos aqui para tratar de temas e assuntos que
buscam levar as empresas a sua excelência,
independentemente de seu tipo de negócio, ramo de
atuação ou porte de sua organização.
Aplicar os conhecimentos de forma criativa, evolutiva
e rigorosa fará com que melhores resultados sejam
obtidos.
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Contextualização do economista e o PDCA
Economia
x
Administração
x
Contabilidade
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Por que estudar 
Economia em um 
curso de Gestão?
Ciências 
Gerenciais
A Economia pode ser definida como a ciência social, que
estuda a forma que os indivíduos e a sociedade decidem
utilizar recursos produtivos escassos, na geração de bens e
serviços, distribuí-los na sociedade, com a finalidade de
satisfazer às necessidades humanas. (VASCONCELLOS,
2008)
Os agentes econômicos enfrentam constantemente os
famosos “trade-offs”...
Alguns métodos vinculam-se a satisfazer as necessidades...
 Por meio da posse (propriedade);
 Pelo uso, denominado de modelo de economia colaborativa /
compartilhamento;
 Pelo modo circular, que envolve o uso e o reuso dentro da cadeia.
A economia como ciência - Definições
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• Até que ponto vale a pena 
ter a propriedade?
• Quais as vantagens e 
desvantagens do uso?
• Em que sentido 
avançamos com o uso e 
reuso?
Posse x remuneração pelo uso e o reuso no 
ambiente empresarial
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MICROECONOMIA: área voltada para o estudo dos mercados,
de variáveis específicas e de interesses individuais das
organizações no cenário econômico, ao qual podemos interferir,
(tangível) via gestão empresarial.
MACROECONOMIA: segmento voltado para o estudo dos
mercados, de variáveis muito mais amplas e genéricas que
englobam uma economia, em que a interferência empresarial é
quase nula.
Subdivisões da economia
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Economia Empresa
Microeconomia
Macroeconomia
Estratégia Mercado
Intervenções da economia nas empresas
A estratégia e a economia
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Strengths: Pontos Fortes; 
Weaknesses: Pontos Fracos; 
Opportunities: Oportunidades;
Threats: Ameaças. 
Microambiente
Macroambiente
Análise SWOT (Albert Humphrey)
Estruturação estratégica (Michael Porter)
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Visa e tem por objetivo gerar vantagem
competitiva à atuação da organização
Liderança
em Custo
Liderança em
Diferenciação
Liderança em
Enfoque
Estratégia Competitiva Genérica
Os fatores de produção (FDP)
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Terra (T) Trabalho (T) Capital (C)
São todos tipos de 
insumos 
produtivos, como 
por exemplo: água 
para uma indústria 
de bebidas
Este fator está
vinculado diretamente a 
mão de obra (os 
trabalhadores e suas 
capacidades de 
transformação / 
conhecimento)
São os 
elementos infra-
estruturais de 
um sistema, 
como: máquinas, 
equipamentos, 
instalações, etc
A organização desses fatores são imprescindíveis na
estruturação de qualquer sistema econômico.
MERCADO: Seu papel e integrantes
O conceito de mercado é formado pelo conjunto de inter-
relações existentes entre os agentes econômicos (F, E e G).
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Famílias (F)
MERCADO
Empresas (E)
Governo (G)
http://www.gettyimages.com/detail/87248387/Iconica
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.rn.gov.br/news/Upload/reuni%C3%A3o dos governadores com A%C3%A9cio Neves.jpg&imgrefurl=http://www.assecom.rn.gov.br/notAnt.asp?idnoticia=1292&usg=__0jnYlvIDBsDP-KYley8JsFwliBo=&h=1000&w=1504&sz=105&hl=pt-BR&start=14&tbnid=zax0_7lblZSUnM:&tbnh=100&tbnw=150&prev=/images?q=sala+de+reunioes&gbv=2&hl=pt-BR
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Microeconomia e eficiência empresarial
Estudo com foco direto nos demandantes e ofertantes do mercado.
• Famílias
• Empresas 
• Governo
Teoria Geral da Demanda e Oferta
ANÁLISE DA DEMANDA: representa os interesses diretos dos
consumidores, cuja relação é inversa entre o preço e a quantidade
desejada, na aquisição de um determinado bem ou serviço.
PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE
ANÁLISE DA OFERTA: representa os interesses diretos dos produtores,
cuja relação entre o preço e a quantidade são semelhantes, no desejo
de produzir e comercializar um determinado bem ou serviço.
PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE
Fundamental apontar que neste estudo os demais elementos
(variáveis) que implicam no modelo atuam na condição “coeteris
paribus”, ou seja, são considerados com comportamentos constantes.
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Demanda individual e agregada
Preço unit. 
(R$)
Quantidade 
demandada pelo
consumidor 1
Quantidade 
demandada pelo
consumidor 2
Quantidade total 
demandada ou 
demanda agregada
0,00 16 9 25
2,00 11 7 18
3,00 8 6 14
4,00 5 5 10
Preço (R$)
Quantidade 
demandada0
4,00
2,00
Curva da demanda de mercado 
(exemplo)
18 2510
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14
3,00
Sempre 
decrescente
Oferta individual e agregada
Preço unit. 
(R$)
Quantidade 
produzida pelo
produtor 1
Quantidade 
produzida pelo
produtor 2
Quantidade total
ofertada ou oferta 
agregada
0,00 0 0 0
2,00 5 5 10
3,00 6 8 14
4,00 7 11 18
Preço (R$)
Quantidade 
ofertada0
4,00
2,00
Curva da oferta de 
mercado (exemplo)
1810
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3,00
14
Sempre 
crescente
3,00
2,00
4,00
10 14 18
Excesso
Escassez
Quantidade (un.)
Oferta
Demanda
Ponto de equilíbrio de mercado (PEM)
Brake-even-point 
(PEM) (mercado)
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Inflação
Deflação
0
Preço unit.
(R$)
3,00
Deslocamento da Demanda - Expansão
O’
D’
Quantidade (un.)
Preço unit.
(R$)
14 18
D’’
4,00
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-Renda
-Expectativas
-População
-Preço dos bens relac.
-Preferência
0
3,00
Deslocamento da Demanda – Retração
O’
D’
Quantidade (un.)
14
2,00
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D’’’
100
-Renda
-Expectativas
-População
-Preço dos bens relac.
-Preferência
Preço unit.
(R$)
3,00
Deslocamento da Oferta – Expansão 
Quantidade (un.)
14 18
2,00
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-Disp. dos insumos (T,T e C)
-Expectativas do produtor
-Lucratividade de alternativos
D’
O’
O’’
0
Preço unit.
(R$)
3,00
Deslocamento da Oferta – Retração
O’
D’
Quantidade (un.)
1410
O’’’
4,00
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0
-Disp. dos insumos (T,T e C)
-Expectativas do produtor
-Lucratividade de alternativos
Preço unit.
(R$)
Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC)
É o ponto, dado em quantidade (Q), em que o Custo Total (CT) se
iguala a Receita Total (RT), definindo o volume mínimo de
operação empresarial que deverá ocorrer em um determinado
nível de preços, não gerando neste momento, nem lucros ou
prejuízos.
Também é conhecido também como o ponto em que o lucro é zero
(0).
Em que: Q= Quantidade; CFT = Custo Fixo Total; PMe= Preço
Médio e CVMe= Custo Variável Médio
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Q = 
(Pme - CVMe)
CFT
Ponto de Equilíbrio de Contábil (PEC)
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Ponto de equilíbrio 
contábil (PEC)Q
Custo Variável
Receita Total 
(RT)
Custo 
Total (CT)}
Custo Fixo}
48.000,00
0 24.00016.000
72.000,00
36.000
R$
Os custos pela ótica econômica (Revisão)
A Economia, diferente de outras áreas que estudam
os custos empresariais, efetua sua análise de uma
forma um pouco diferenciada. Contudo, toma como
pressuposto duas estruturas bastante difundidas
entre qualquer contexto gerencial, ou seja, os
custos fixos (CF) e custos variáveis (CV).
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Resumo sobre Custos Fixos (CF)
São os custos que não sofrem transformações radicais
com o aumento ou diminuição da produção, até um
certo ponto, como por exemplo, os salários e o IPTU.
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Custos Fixos
(CF)
Quantidade (Q)
Custos Fixos (CF Totais)
Custos Fixos (CF Unitário)
0
3,50
48.000,00
1,00
Resumo sobre Custos Variáveis (CV)
São os custos que variam proporcionalmente ao
volume de produção até um certo ponto. Os melhores
exemplos são as matérias-primas em sistemas de
produção de bens e serviços.
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Custos 
Variáveis (CVT)
Quantidade (Q)
Custos Variáveis Totais 
(CVT)
0
Economia com 
C.I.O. ociosa
Economia com C.I.O. 
acima do limite
Custos Total (CT)
São constituídos pela junção dos custos fixos (CF) e
variáveis (CV). São determinados pelo montante de
todos os custos (gastos) envolvidos na organização.
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Custos R$
Produção /Evolução da 
produção (Bens / Serviços)
Curva de Custos Totais (CT)
Curva de Custos Fixos (CFT)
0
48.000,00
C.I.O.=100%
Resumo : Custo Total (CT), Custo Médio (CMe) e
Custo Marginal (CMg)
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Custo Total (CT): ∑ Custos Fixos + ∑ Custos Variáveis 
Custo Médio (CMe)=
Receita Média (RMe)=
Custo Marginal (CMg)= É a variação do custo para a
produção de uma unidade ou uma hora trabalho adicional.
Custo Total (CT)
Quantidade produzida (Q) 
Receita Total (RT)
Quantidade vendida (Q) 
Análise do Custo Médio (CMe) e Custo Marginal (CMg)
Q (Un)
CMe (R$)
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CMeA B
C
RMe 1
LMe 1
RMe 2
LMe 2
0
X
10 25 26
X+20
-20
41
Investimentos na capacidade produtiva
Q (Un)
R$
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CMe 1A
B
C
RMe 1
0
X
CMe 2
LMe 1
Novo PEC
LMe 2
10 17 37 38
X+20
X+32
-20
-32
Estruturas dos novos mercados
 1-Monopólio
 2-Oligopólio
 3-Competição Monopolística
 4-Concorrência Perfeita
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Detalhamento das Estruturas de Mercado 
21
3 4
Concorrência 
Imperfeita
Concorrência 
Perfeita
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MACROECONOMIA
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Estruturação macroeconômica
T
T
C
FDP
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Renda Bruta
Sistema Produtivo
Agentes
Econômicos
Fatores de 
produção
Terra
Trabalho
Capital
Família
Empresas
Governo
PIB
MERCADO
Demanda Oferta
Mensuração da produção nacional - PIB
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Aluguéis
Salários
Tributos
Lucros
Dividendos
Juros
Agricultura, 
Pecuária e 
Extrativ. 
+
Indústria e 
C. Civil
+
Comércio e 
Serviços
PIB = Renda Bruta
$
Análises do PIB e do PNB
SRL
PNB
África do Sul
PIB
SRL
Holanda
 SRL= Saldo de Receitas ou Rendas Líquidas
 SRL = Diferença entre RLRE e RLEE, em que:
 RLRE- Rendas Líquidas Recebidas do Exterior
 RLEE- Rendas Líquidas Enviadas ao Exterior
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
PIB
PNB
A relevância de se agregar valor 
VA=VP-VI
Metal para construção = $ 7 bi
Demais insumos = $ 2 bi
$ 2 bi
$ 5 bi
$ 2 bi
Exportações
$ 16 bi
VI
$ 7 bi
Viaduto
VP
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Transformação/
Agregação
VA
$ 9 bi
--------
Lucro
Pibs, População e Pib Per Capta, 2021
Ranking País PIB (US$ TRI) População (Mi)
PIB per capta 
(US$ / Habit.)
1 EUA 21,89 322 67.981
2 China 14,86 1.372 10.830
3 Japão 5,04 127 39.685
4 Alemanha 3,84 81 47.407
5 Reino Unido 2,71 65 42.307
6 Índia 2,66 1.278 2.081
7 França 2,624 67 39.164
8 Itália 1,885 61 30.901
9 Canadá 1,644 36 45.666
10
Coréia do 
Sul
1,638 51 32.117
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Fonte: FMI, 2022.
Flutuações cíclicas econômicas 
Expansão Contração Recuperação Contração 
Recessão Expansão
“Auge” “Fundo do poço” “Novo auge”
PIB
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Tempo
PIB 
OBSERVADO
PIB 
TENDENCIAL ou
POTENCIAL
100
Crescimento- Aumento da capacidade de produção do sistema econômico
Expansão- Aumento do uso da capacidade de produção normal
Contração- Redução do uso da capacidade de produção normal
PIB Tendencial/Potencial e Observado
Crise 
Econômica 
Mexicana
Crise dos 
Tigres 
Asiáticos 
Br 337 Pts
Crise Russa
BR 1779 Pts
Desvalorização 
Monetária /Real 
(R$)
Apagão, 
Crise 
Argentina e 
Queda das 
torres
Eleição Lula
Br 2446 Pts
Alta da taxa 
de Juros
Plano Collor
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Plano 
Real
Br 1689 Pts
Fonte: Banco Central do Brasil - 2022
3000
3200
3400
3600
3800
4000
4200
2
0
0
6
 T
1
2
0
0
6
 T
4
2
0
0
7
 T
3
2
0
0
8
 T
2
2
0
0
9
 T
1
2
0
0
9
 T
4
2
0
1
0
 T
3
2
0
1
1
 T
2
2
0
1
2
 T
1
2
0
1
2
 T
4
2
0
1
3
 T
3
2
0
1
4
 T
2
2
0
1
5
 T
1
2
0
1
5
 T
4
R
$
 b
il
h
õ
e
s
PIB observado e tendencial (sem impostos)
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Fonte: Banco Central do Brasil - 2021
Crise 
imobiliária 
nos EUA
Forte 
Intervenção 
do Governo 
Federal
O porque dos blocos econômicos
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Fluxo de moeda uma economia - Lastro
Importações (M) + 
RLEE
Exportações (X) 
+RLREBACEN
Transações 
Correntes
Capitais Estrangeiros (Investimento direto, em
carteira e derivativos) (SX) + Recursos via
empréstimos (se necessário)
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Conta 
Capital/ 
Financeira
Política Macroeconômica
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Para que se consiga alinhar um sistema econômico,
ferramentas macroeconômicas são utilizadas em uma
economia no seu processo de gestão.
Existem algumas grandes teorias nessa área... 
Modelo Keynesiano Escola Austríaca Modelo Monetarista
Intervencionista Carl Menger, et al Liberal
Os instrumentos (ferramentas) que podem ser utilizados na
macroeconomia para gerir a nação são denominados de “Políticas
Macroeconômicas e não devem ser confundidas com Políticas
Partidárias”.
Políticas macroeconômicas aplicáveis
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
•Política Monetária- Esta política influencia
diretamente o mercado demoeda, normalmente via
taxa de juros (i) ou sobre o volume de moeda.
•Política Cambial- Influencia diretamente o
mercado de câmbio, mas pode ser diretamente
interferida pela política monetária;
•Política Fiscal- Mecanismo que atua diretamente
sobre Tributos e Gastos e Investimentos
Governamentais; e
•Política Comercial- Atuação direta sobre Barreiras
e Incentivos.
Quem controla a moeda?
 Seria o Banco Central (BACEN)?
 MISSÃO: Assegurar a estabilidade do poder de compra da
moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.
 Componentes da inflação – o que é inflação?
 INSTRUMENTO ESSENCIAL DE COMBATE: Taxa de juros básica
(SELIC).
 Influência direta nas Reservas Cambiais (lastro
financeiro ou poupança em US$ de uma nação)
 Reservas Cambiais do Brasil (Em moeda aprox.
10% em títulos aprox. 90% - US$ 355.620 Bi)
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Choque de custos De demanda
Política Monetária
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
CONTROLE DA TAXA BÁSICA DE JUROS (SELIC)
• Integrantes do Comitê de Política Monetária (COPOM)- O colegiado
é composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos
Neto, e os diretores de Política Monetária, Política Econômica,
Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização
do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização,
e Administração.
• CONTROLE DA BASE MONETÁRIA
Taxa de redesconto (CDI) – (Valor da matéria-prima para o 
sistema financeiro)
Controle do Depósito Compulsório, ou Fundo Garantidor de 
Crédito (Garantias do sistema bancário)
Controle do Mercado de Open-Market (Mercado de títulos do 
governo- Tesouro pré-fixado; Tesouro Selic (Pós); Tesouro 
IPCA+ (Atrelado a inflação)
Ranking da Taxa de Juros Nominais
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Turquia: 19,00% a.a. 
Índia: 6,00% a.a.
China: 4,35% a.a.
Argentina: 38,00% a.a.
Japão: 0,10% a.a.
Venezuela: 32,23% a.a.
Rússia: 20,00% a.a.
Brasil: 13,25% a.a.
EUA: 0,50% a.a.
Austrália: 1,50% a.a.
Fonte: Trading Economics, 07/2022
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Australia.svg
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.quatrocantos.com/clipart/bandeiras/bandeiras_americas/estados_unidos.gif&imgrefurl=http://www.quatrocantos.com/clipart/bandeiras/bandeira/america_do_norte.htm&usg=__n2rEZt3JzuPG7O_OqDieEOMsJKs=&h=250&w=350&sz=2&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=ylaJcNruVnjOsM:&tbnh=86&tbnw=120&prev=/images?q=bandeira+dos+estados+unidos&um=1&hl=pt-BR
http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=JH3i4gVg35gdZM&tbnid=ItjrVkfyswY8eM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://www.webbusca.com.br/atlas/asia/india.asp&ei=ZcfRUZ_0L9en4AP3-4DYCw&psig=AFQjCNGCjNOdkcVBwBfCVgY6l2doa1Tkyw&ust=1372788965812066
Ranking Mundial da Taxa de Juros Reais 
- Projetada
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
China: 2,50% a.a.
Malásia: 0,00% a.a.
Portugal: 0,00% a.a.
Venezuela:-97,70% a.a.
Reino Unido:-1,55% a.a.
Brasil: 2,40% a.a.
Turquia: -1,80% a.a.
EUA: -1,60% a.a.
Fonte: Trading Economics e Bacen, 07/2022
Argentina: -10,00 % a.a. 
Rússia: -1,00% a.a.
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Política Cambial e seus regimes
Câmbio Fixo (China, 
Venezuela e Angola até 
hoje)
Câmbio Flutuante 
(Zona do Euro)
Câmbio Administrado 
{Brasil 1998-2002 
(normalmente usado na 
transição de fixo para 
flutuante)}
“Flutuação Suja”
Dirty floating
(intervenções 
esporádicas)
Bandas Cambiais
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Barreiras tributárias 
cambiais (para 
investimentos em 
carteira e 
empréstimos)
Sistema em que o valor do 
câmbio é definido pelo 
Governo (G)
Política Fiscal
Este tipo de política macroeconômica está ancorada em dois
elementos, cujos resultados não são visualizáveis de imediato
(curto prazo), quando aplicados no ambiente econômico:
TRIBUTOS: Atuação sobre Impostos, taxas e contribuições.
Expansiva: Redução de tributos (Reduções nas alíquotas do
IR)
Restritiva: Elevação de tributos (Aumento da alíquota de ISS)
GASTOS E INVESTIMENTOS DO GOVERNO: Atuação direta sobre
Custos (desembolsos) e Investimentos governamentais.
Expansiva: Ampliação dos gastos do governo (Aux.
Emergencial)
Restritiva: Redução dos gastos do governo (Paralisação do
PAC)
Prof. M.Sc. ClaudioA. Garbi
Política Comercial 
Pautada principalmente em dois elementos estruturais
macroeconômicos:
BARREIRAS: Atuam na contenção comercial, tanto de entrada como de saída
de bens e serviços. Muitas vezes se aplicam medidas anti-dumping.
Barreiras comerciais / fiscais ou cotas
Barreiras técnicas
Barreiras fito-sanitárias
Barreiras legais
INCENTIVOS (SUBSÍDIOS): Preconizam auxiliar setores, ramos, entre outros no
mercado nacional, em busca de maior competitividade interna ou externa.
Possíveis medidas de incentivos aplicáveis:
Incentivos comerciais
Incentivos fiscais
Incentivos tecnológicos
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Finanças Públicas Internas 
Trata-se do sistema de captação, gastos e investimentos dos
recursos públicos, gerados por meio da arrecadação de tributos no
país, sejam eles vinculados a União, Estados, Municípios e
Estatais.
RESULTADO PRIMÁRIO OU FISCAL (DÉFICIT OU SUPERÁVIT) =
Arrecadação de Tributos – (Gastos + Investimentos do
Governo).
Saldo Primário (Fiscal)= T - (G + IG) 
RESULTADO NOMINAL OU TOTAL (DÉFICIT OU SUPERÁVIT) =
Resultado Primário - Juros Nominais.
Saldo Nominal (Total) = (Resultado Primário) – J
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
 A dívida pública se assemelha a dívida de uma
empresa. Toda vez que as Receitas são menores que
as Despesas, gera-se um Déficit e uma possível
Dívida.
 Por isso, não confunda o conceito de Dívida com o de
Déficit Público! A sequência de déficits vão fazendo
com que haja um crescimento da dívida pública.
 Zerar o resultado primário não garante o equilíbrio
das Finanças Públicas de uma nação!
 A Dívida Pública evolui de acordo com o Déficit
Nominal!
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No endividamento público…
Dívida pública em números
Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi
Fonte: Trading Economics – 06/2022
PAÍS DÍVIDA em % PIB EVOLUÇÃO
Japão 238
Grécia 181
Itália 132
Portugal 121
EUA 106
Brasil 80
China 50
Rússia* 19
Período 
(anos)
Dívida 
(inicio do 
período em 
$Mi)
Saldo Primário
Juros - SELIC
(i= 12,75% a.a.)
Saldo 
Nominal
Dívida 
Acumulada
1 $-1.000 $-51
2 0
3 $29
4 $-59
5 $-88
Gerenciando o endividamento público
1. Calcule o Juros, o Saldo Nominal e a Dívida acumulada e depois transfira-o para a coluna
“Dívida” (se houver) no período 2, conforme dados da tabela.
2. Suponha que o Resultado Primário foi zerado no período 2. Calcule os Juros, o novo Saldo
Nominal e a Dívida Acumulada no período 2.
3. Suponha que no período 3 ocorreu um Superávit Primário de $29 milhões nesta economia.
Recalcule o Juros, o Saldo Nominal e a Dívida Acumulada neste período.
4. Suponha um Déficit Primário de $59 milhões no período. Reavalie assim a estrutura desta
nação.
5. No período 5, suponha um Déficit de $88 milhões. Analise toda a tabela, apresente e detalhe
duas medidas de curto prazo, baseado em cenários e tendências para impedir que a Dívida
Pública acumulada cresça e gerem reflexos a partir do período 5.
Período 
(anos)
Dívida 
(inicio do 
período em 
$Mi)
Saldo Primário
Juros - SELIC
(i= 13,25% a.a.)
Saldo 
Nominal
Dívida 
Acumulada
1 $-1.000 $-51 $-132,50 $-183,50 $-1.183,50
2 $-1.183,50 0
3 $29
4 $-59
5 $-88
Gerenciando o endividamento público
1. Calcule o Juros, o Saldo Nominal e a Dívida acumulada e depois transfira-o para a coluna
“Dívida” (se houver) no período 2, conforme dados da tabela.
2. Suponha que o Resultado Primário foi zerado no período 2. Calcule os Juros, o novo Saldo
Nominal e a Dívida Acumulada no período 2.
3. Suponha que no período 3 ocorreu um Superávit Primário de $29 milhões nesta economia.
Recalcule o Juros, o Saldo Nominal e a Dívida Acumulada neste período.
4. Suponha um Déficit Primário de $59 milhões no período. Reavalie assim a estrutura desta
nação.
5. No período 5, suponha um Déficit de $88 milhões. Analise toda a tabela, apresente e detalhe
duas medidas de curto prazo, baseado em cenários e tendências para impedir que a Dívida
Pública acumulada cresça e gerem reflexos a partir do período 5.

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