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Economia Empresarial Prof. M.Sc. Claudio Augusto Garbi claudio.garbi@fgv.br Conjuntura econômica Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Jamais, nossa atual geração, passou por um momento tão diferente como o que vivemos na atualidade: • Mudanças climáticas; • Mudanças epidemiológica; • Mudanças econômicas; • Mudanças de comportamento dos seres humanos; e • Metaverso. Interpretar cada um desses aspectos, em termos empresariais, não é tarefa tão simples assim! 77 Economia Empresarial Etapas de aprendizagem do curso Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 1) Interpretando a filosofia, o pensamento econômico. Uma abordagem estratégica e negócios 2) A eficiência empresarial. Os aspectos microeconômicos e de mercado 3) Análise do crescimento e desenvolvimento produtivo baseado em projetos, sob foco macroeconômico 4) Estruturas de controle macroeconômico e o papel do endividamento público nas nações Premissa fundamental Estamos aqui para tratar de temas e assuntos que buscam levar as empresas a sua excelência, independentemente de seu tipo de negócio, ramo de atuação ou porte de sua organização. Aplicar os conhecimentos de forma criativa, evolutiva e rigorosa fará com que melhores resultados sejam obtidos. Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 78 Economia Empresarial Contextualização do economista e o PDCA Economia x Administração x Contabilidade Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Por que estudar Economia em um curso de Gestão? Ciências Gerenciais A Economia pode ser definida como a ciência social, que estuda a forma que os indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos produtivos escassos, na geração de bens e serviços, distribuí-los na sociedade, com a finalidade de satisfazer às necessidades humanas. (VASCONCELLOS, 2008) Os agentes econômicos enfrentam constantemente os famosos “trade-offs”... Alguns métodos vinculam-se a satisfazer as necessidades... Por meio da posse (propriedade); Pelo uso, denominado de modelo de economia colaborativa / compartilhamento; Pelo modo circular, que envolve o uso e o reuso dentro da cadeia. A economia como ciência - Definições Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 79 Economia Empresarial • Até que ponto vale a pena ter a propriedade? • Quais as vantagens e desvantagens do uso? • Em que sentido avançamos com o uso e reuso? Posse x remuneração pelo uso e o reuso no ambiente empresarial Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi MICROECONOMIA: área voltada para o estudo dos mercados, de variáveis específicas e de interesses individuais das organizações no cenário econômico, ao qual podemos interferir, (tangível) via gestão empresarial. MACROECONOMIA: segmento voltado para o estudo dos mercados, de variáveis muito mais amplas e genéricas que englobam uma economia, em que a interferência empresarial é quase nula. Subdivisões da economia Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 80 Economia Empresarial Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Economia Empresa Microeconomia Macroeconomia Estratégia Mercado Intervenções da economia nas empresas A estratégia e a economia Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Strengths: Pontos Fortes; Weaknesses: Pontos Fracos; Opportunities: Oportunidades; Threats: Ameaças. Microambiente Macroambiente Análise SWOT (Albert Humphrey) 81 Economia Empresarial Estruturação estratégica (Michael Porter) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Visa e tem por objetivo gerar vantagem competitiva à atuação da organização Liderança em Custo Liderança em Diferenciação Liderança em Enfoque Estratégia Competitiva Genérica Os fatores de produção (FDP) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Terra (T) Trabalho (T) Capital (C) São todos tipos de insumos produtivos, como por exemplo: água para uma indústria de bebidas Este fator está vinculado diretamente a mão de obra (os trabalhadores e suas capacidades de transformação / conhecimento) São os elementos infra- estruturais de um sistema, como: máquinas, equipamentos, instalações, etc A organização desses fatores são imprescindíveis na estruturação de qualquer sistema econômico. 82 Economia Empresarial MERCADO: Seu papel e integrantes O conceito de mercado é formado pelo conjunto de inter- relações existentes entre os agentes econômicos (F, E e G). Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Famílias (F) MERCADO Empresas (E) Governo (G) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Microeconomia e eficiência empresarial Estudo com foco direto nos demandantes e ofertantes do mercado. • Famílias • Empresas • Governo 83 Economia Empresarial http://www.gettyimages.com/detail/87248387/Iconica http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.rn.gov.br/news/Upload/reuni%C3%A3o%20dos%20governadores%20com%20A%C3%A9cio%20Neves.jpg&imgrefurl=http://www.assecom.rn.gov.br/notAnt.asp?idnoticia=1292&usg=__0jnYlvIDBsDP-KYley8JsFwliBo=&h=1000&w=1504&sz=105&hl=pt-BR&start=14&tbnid=zax0_7lblZSUnM:&tbnh=100&tbnw=150&prev=/images?q=sala+de+reunioes&gbv=2&hl=pt-BR Teoria Geral da Demanda e Oferta ANÁLISE DA DEMANDA: representa os interesses diretos dos consumidores, cuja relação é inversa entre o preço e a quantidade desejada, na aquisição de um determinado bem ou serviço. PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE ANÁLISE DA OFERTA: representa os interesses diretos dos produtores, cuja relação entre o preço e a quantidade são semelhantes, no desejo de produzir e comercializar um determinado bem ou serviço. PREÇO QUANTIDADE PREÇO QUANTIDADE Fundamental apontar que neste estudo os demais elementos (variáveis) que implicam no modelo atuam na condição “coeteris paribus”, ou seja, são considerados com comportamentos constantes. Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Demanda individual e agregada Preço unit. (R$) Quantidade demandada pelo consumidor 1 Quantidade demandada pelo consumidor 2 Quantidade total demandada ou demanda agregada 0,00 16 9 25 2,00 11 7 18 3,00 8 6 14 4,00 5 5 10 Preço (R$) Quantidade demandada0 4,00 2,00 Curva da demanda de mercado (exemplo) 18 2510 Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 14 3,00 Sempre decrescente 84 Economia Empresarial Oferta individual e agregada Preço unit. (R$) Quantidade produzida pelo produtor 1 Quantidade produzida pelo produtor 2 Quantidade total ofertada ou oferta agregada 0,00 0 0 0 2,00 5 5 10 3,00 6 8 14 4,00 7 11 18 Preço (R$) Quantidade ofertada0 4,00 2,00 Curva da oferta de mercado (exemplo) 1810 Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 3,00 14 Sempre crescente 3,00 2,00 4,00 10 14 18 Excesso Escassez Quantidade (un.) Oferta Demanda Ponto de equilíbrio de mercado (PEM) Brake-even-point (PEM) (mercado) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Inflação Deflação 0 Preço unit. (R$) 85 Economia Empresarial 3,00 Deslocamento da Demanda - Expansão O’ D’ Quantidade (un.) Preço unit. (R$) 14 18 D’’ 4,00 Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi -Renda -Expectativas -População -Preço dos bens relac. -Preferência 0 3,00 Deslocamento da Demanda – Retração O’ D’ Quantidade (un.) 14 2,00 Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi D’’’ 100 -Renda -Expectativas -População -Preço dos bens relac. -Preferência Preço unit. (R$) 86 Economia Empresarial 3,00 Deslocamento da Oferta – Expansão Quantidade (un.) 14 18 2,00 Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi -Disp. dos insumos (T,T e C) -Expectativas do produtor -Lucratividade de alternativos D’ O’ O’’ 0 Preço unit. (R$) 3,00 Deslocamento da Oferta – Retração O’ D’ Quantidade (un.) 1410 O’’’ 4,00 Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 0 -Disp. dos insumos (T,T e C) -Expectativas do produtor -Lucratividade de alternativos Preço unit. (R$) 87 Economia Empresarial Ponto de Equilíbrio Contábil (PEC) É o ponto, dado em quantidade (Q), em que o Custo Total (CT) se iguala a Receita Total (RT), definindo o volume mínimo de operação empresarial que deverá ocorrer em um determinado nível de preços, não gerando neste momento, nem lucros ou prejuízos. Também é conhecido também como o ponto em que o lucro é zero (0). Em que: Q= Quantidade; CFT = Custo Fixo Total; PMe= Preço Médio e CVMe= Custo Variável Médio Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Q = (Pme - CVMe) CFT Ponto de Equilíbrio de Contábil (PEC) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Ponto de equilíbrio contábil (PEC) Q Custo Variável Receita Total (RT) }Custo Total (CT)} Custo Fixo} 48.000,00 0 24.00016.000 72.000,00 36.000 R$ 88 Economia Empresarial Os custos pela ótica econômica (Revisão) A Economia, diferente de outras áreas que estudam os custos empresariais, efetua sua análise de uma forma um pouco diferenciada. Contudo, toma como pressuposto duas estruturas bastante difundidas entre qualquer contexto gerencial, ou seja, os custos fixos (CF) e custos variáveis (CV). Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Resumo sobre Custos Fixos (CF) São os custos que não sofrem transformações radicais com o aumento ou diminuição da produção, até um certo ponto, como por exemplo, os salários e o IPTU. Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Custos Fixos (CF) Quantidade (Q) Custos Fixos (CF Totais) Custos Fixos (CF Unitário) 0 3,50 48.000,00 1,00 89 Economia Empresarial Resumo sobre Custos Variáveis (CV) São os custos que variam proporcionalmente ao volume de produção até um certo ponto. Os melhores exemplos são as matérias-primas em sistemas de produção de bens e serviços. Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Custos Variáveis (CVT) Quantidade (Q) Custos Variáveis Totais (CVT) 0 Economia com C.I.O. ociosa Economia com C.I.O. acima do limite Custos Total (CT) São constituídos pela junção dos custos fixos (CF) e variáveis (CV). São determinados pelo montante de todos os custos (gastos) envolvidos na organização. Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Custos R$ Produção /Evolução da produção (Bens / Serviços) Curva de Custos Totais (CT) Curva de Custos Fixos (CFT) 0 48.000,00 C.I.O.=100% 90 Economia Empresarial Resumo : Custo Total (CT), Custo Médio (CMe) e Custo Marginal (CMg) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Custo Total (CT): ∑ Custos Fixos + ∑ Custos Variáveis Custo Médio (CMe)= Receita Média (RMe)= Custo Marginal (CMg)= É a variação do custo para a produção de uma unidade ou uma hora trabalho adicional. Custo Total (CT) Quantidade produzida (Q) Receita Total (RT) Quantidade vendida (Q) Análise do Custo Médio (CMe) e Custo Marginal (CMg) Q (Un) CMe (R$) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi CMeA B C RMe 1 LMe 1 RMe 2 LMe 2 0 X 10 25 26 X+20 -20 41 91 Economia Empresarial Investimentos na capacidade produtiva Q (Un) R$ Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi CMe 1A B C RMe 1 0 X CMe 2 LMe 1 Novo PEC LMe 2 10 17 37 38 X+20 X+32 -20 -32 Estruturas dos novos mercados 1-Monopólio 2-Oligopólio 3-Competição Monopolística 4-Concorrência Perfeita Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 92 Economia Empresarial Detalhamento das Estruturas de Mercado 21 3 4 Concorrência Imperfeita Concorrência Perfeita Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi MACROECONOMIA 93 Economia Empresarial Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Estruturação macroeconômica T T C FDP Renda Bruta Sistema Produtivo Agentes Econômicos Fatores de produção Terra Trabalho Capital Família Empresas Governo PIB MERCADO Demanda Oferta Mensuração da produção nacional - PIB Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Aluguéis Salários Tributos Lucros Dividendos Juros Agricultura, Pecuária e Extrativ. + Indústria e C. Civil + Comércio e Serviços PIB = Renda Bruta $ 94 Economia Empresarial http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_inNomQWAe1Q/SK66hedLchI/AAAAAAAABAA/2Y80KB4jgYk/s320/BACEN.jpg&imgrefurl=http://100porcentoconcursos.blogspot.com/2008_08_01_archive.html&usg=__HInOjMrIPMFw7seAwjk2dKfHSTM=&h=131&w=133&sz=6&hl=pt-BR&start=45&tbnid=6PZhl1KoD6zVZM:&tbnh=91&tbnw=92&prev=/images?q=bacen&start=36&gbv=2&ndsp=18&hl=pt-BR&sa=N http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.rrturismo.com.br/imagens/fotoBacen.jpg&imgrefurl=http://www.rrturismo.com.br/novidades.html&usg=__ifgQTPsHd9IsyEVZIRHZWdHmT7s=&h=300&w=196&sz=16&hl=pt-BR&start=7&tbnid=bSBU8DIVbuFkJM:&tbnh=116&tbnw=76&prev=/images?q=bacen&gbv=2&ndsp=18&hl=pt-BR&sa=N http://images.google.com/imgres?imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_IiUbmLfat_E/SvPYywSAOdI/AAAAAAAAAV4/9h4mbYDivHw/s400/legislacao75b-carteira-de-trabalho-g%5b1%5d.jpg&imgrefurl=http://givacompanheiro.blogspot.com/&usg=__fkvBMzNyXgsUfVbvGPlWPVLOwe4=&h=400&w=302&sz=28&hl=pt-BR&start=11&um=1&itbs=1&tbnid=jud9PN15ml-1_M:&tbnh=124&tbnw=94&prev=/images?q=carteira+de+trabalho&hl=pt-BR&rls=com.microsoft:pt-br:IE-SearchBox&rlz=1I7SNNT_en&sa=N&um=1 http://images.google.com/imgres?imgurl=http://www.marcomaia.com.br/dirimg/img_politicas/politicas_publicacoes_37_1260449525.jpg&imgrefurl=http://www.marcomaia.com.br/index.php?page=politicas&act=ver&cod=37&usg=__iM4HvK9tccMDhLhbzRAgmpQNCOI=&h=375&w=379&sz=23&hl=pt-BR&start=41&um=1&itbs=1&tbnid=GH8Yua_MllI4WM:&tbnh=122&tbnw=123&prev=/images?q=crescimento+e+desenvolvimento+economico&ndsp=21&hl=pt-BR&rls=com.microsoft:pt-br:IE-SearchBox&rlz=1I7SNNT_en&sa=N&start=21&um=1 Análises do PIB e do PNB SRL PNB África do Sul PIB SRL Holanda SRL= Saldo de Receitas ou Rendas Líquidas SRL = Diferença entre RLRE e RLEE, em que: RLRE- Rendas Líquidas Recebidas do Exterior RLEE- Rendas Líquidas Enviadas ao Exterior Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi PIB PNB A relevância de se agregar valor VA=VP-VI Metal para construção = $ 7 bi Demais insumos = $ 2 bi $ 2 bi $ 5 bi $ 2 bi Exportações $ 16 bi VI $ 7 bi Viaduto VP Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Transformação/ Agregação VA $ 9 bi -------- Lucro 95 Economia Empresarial Pibs, População e Pib Per Capta, 2021 Ranking País PIB (US$ TRI) População (Mi) PIB per capta (US$ / Habit.) 1 EUA 21,89 322 67.981 2 China 14,86 1.372 10.830 3 Japão 5,04 127 39.685 4 Alemanha 3,84 81 47.407 5 Reino Unido 2,71 65 42.307 6 Índia 2,66 1.278 2.081 7 França 2,624 67 39.164 8 Itália 1,885 61 30.901 9 Canadá 1,644 36 45.666 10 Coréia do Sul 1,638 51 32.117 Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Fonte: FMI, 2022. Flutuações cíclicas econômicas Expansão Contração Recuperação Contração Recessão Expansão “Auge” “Fundo do poço” “Novo auge” PIB Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Tempo PIB OBSERVADO PIB TENDENCIAL ou POTENCIAL 100 Crescimento- Aumento da capacidade de produção do sistema econômico Expansão- Aumento do uso da capacidade de produção normal Contração- Redução do uso da capacidade de produção normal 96 Economia Empresarial PIB Tendencial/Potencial e Observado Crise Econômica Mexicana Crise dos Tigres Asiáticos Br 337 Pts Crise Russa BR 1779 Pts Desvalorização Monetária /Real (R$) Apagão, Crise Argentina e Queda das torres Eleição Lula Br 2446 Pts Alta da taxa de Juros Plano Collor Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Plano Real Br 1689 Pts Fonte: Banco Central do Brasil - 2022 3000 3200 3400 3600 3800 4000 4200 2 0 0 6 T 1 2 0 0 6 T 4 2 0 0 7 T 3 2 0 0 8 T 2 2 0 0 9 T 1 2 0 0 9 T 4 2 0 1 0 T 3 2 0 1 1 T 2 2 0 1 2 T 1 2 0 1 2 T 4 2 0 1 3 T 3 2 0 1 4 T 2 2 0 1 5 T 1 2 0 1 5 T 4 R $ b il h õ e s PIB observado e tendencial (sem impostos) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Fonte: Banco Central do Brasil - 2021 Crise imobiliária nos EUA Forte Intervenção do Governo Federal 97 Economia Empresarial O porque dos blocos econômicos Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Fluxo de moeda uma economia - Lastro Importações (M) + RLEE Exportações (X) +RLREBACEN Transações Correntes Capitais Estrangeiros (Investimento direto, em carteira e derivativos) (SX) + Recursos via empréstimos (se necessário) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Conta Capital/ Financeira 98 Economia Empresarial Política Macroeconômica Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Para que se consiga alinhar um sistema econômico, ferramentas macroeconômicas são utilizadas em uma economia no seu processo de gestão. Existem algumas grandes teorias nessa área... Modelo Keynesiano Escola Austríaca Modelo Monetarista Intervencionista Carl Menger, et al Liberal Os instrumentos (ferramentas) que podem ser utilizados na macroeconomia para gerir a nação são denominados de “Políticas Macroeconômicas e não devem ser confundidas com Políticas Partidárias”. Políticas macroeconômicas aplicáveis Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi •Política Monetária- Esta política influencia diretamente o mercado de moeda, normalmente via taxa de juros (i) ou sobre o volume de moeda. •Política Cambial- Influencia diretamente o mercado de câmbio, mas pode ser diretamente interferida pela política monetária; •Política Fiscal- Mecanismo que atua diretamente sobre Tributos e Gastos e Investimentos Governamentais; e •Política Comercial- Atuação direta sobre Barreiras e Incentivos. 99 Economia Empresarial Quem controla a moeda? Seria o Banco Central (BACEN)? MISSÃO: Assegurar a estabilidade do poder de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente. Componentes da inflação – o que é inflação? INSTRUMENTO ESSENCIAL DE COMBATE: Taxa de juros básica (SELIC). Influência direta nas Reservas Cambiais (lastro financeiro ou poupança em US$ de uma nação) Reservas Cambiais do Brasil (Em moeda aprox. 10% em títulos aprox. 90% - US$ 355.620 Bi) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Choque de custos De demanda Política Monetária Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi CONTROLE DA TAXA BÁSICA DE JUROS (SELIC) • Integrantes do Comitê de Política Monetária (COPOM)- O colegiado é composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e os diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, Liquidações e Desestatização, e Administração. • CONTROLE DA BASE MONETÁRIA Taxa de redesconto (CDI) – (Valor da matéria-prima para o sistema financeiro) Controle do Depósito Compulsório, ou Fundo Garantidor de Crédito (Garantias do sistema bancário) Controle do Mercado de Open-Market (Mercado de títulos do governo- Tesouro pré-fixado; Tesouro Selic (Pós); Tesouro IPCA+ (Atrelado a inflação) 100 Economia Empresarial Ranking da Taxa de Juros Nominais Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Turquia: 19,00% a.a. Índia: 6,00% a.a. China: 4,35% a.a. Argentina: 38,00% a.a. Japão: 0,10% a.a. Venezuela: 32,23% a.a. Rússia: 20,00% a.a. Brasil: 11,75% a.a. EUA: 0,50% a.a. Austrália: 1,50% a.a. Fonte: Trading Economics, 05/2022 Ranking Mundial da Taxa de Juros Reais - Projetada Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi China: 2,50% a.a. Malásia: 0,00% a.a. Portugal: 0,00% a.a. Venezuela:-97,70% a.a. Reino Unido:-1,55% a.a. Rússia: 0,50% a.a. Turquia: -1,80% a.a. EUA: -1,60% a.a. Fonte: Trading Economics e Bacen, 05/2022 Argentina: -10,00 % a.a. Brasil: 0,00% a.a. 101 Economia Empresarial http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://images3.wikia.nocookie.net/corinthians/images/thumb/1/1a/Flag_of_Argentina.svg/800px-Flag_of_Argentina.svg.png&imgrefurl=http://corinthians.wikia.com/wiki/Imagem:Flag_of_Argentina.svg&usg=__3ElxGns0xsNgUSXAx8sZb9DHNwk=&h=514&w=800&sz=38&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=FIBjcXfsXjlfJM:&tbnh=92&tbnw=143&prev=/images?q=bandeira+da+argentina&um=1&hl=pt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.travel-images.com/venezuela.gif&imgrefurl=http://movv.org/2006/12/22/&usg=__ADMHQRUGRjKoZ98-lPfY4ATS61k=&h=188&w=278&sz=8&hl=pt-BR&start=4&um=1&tbnid=EmNDPkr45CT-gM:&tbnh=77&tbnw=114&prev=/images?q=bandeira+venezuela&hl=pt-BR&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://apequenasereiabrasil.sites.uol.com.br/bandeira_russia.gif&imgrefurl=http://apequenasereiabrasil.sites.uol.com.br/downloads_internacional.htm&usg=__GvciFxnzyY60-1OBxBteQ-ME3aQ=&h=283&w=427&sz=3&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=8KVphLSfJOEIXM:&tbnh=84&tbnw=126&prev=/images?q=bandeira+russia&hl=pt-BR&sa=N&um=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Flag_of_Australia.svg http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.quatrocantos.com/clipart/bandeiras/bandeiras_americas/estados_unidos.gif&imgrefurl=http://www.quatrocantos.com/clipart/bandeiras/bandeira/america_do_norte.htm&usg=__n2rEZt3JzuPG7O_OqDieEOMsJKs=&h=250&w=350&sz=2&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=ylaJcNruVnjOsM:&tbnh=86&tbnw=120&prev=/images?q=bandeira+dos+estados+unidos&um=1&hl=pt-BR http://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&cad=rja&docid=JH3i4gVg35gdZM&tbnid=ItjrVkfyswY8eM:&ved=0CAgQjRwwAA&url=http://www.webbusca.com.br/atlas/asia/india.asp&ei=ZcfRUZ_0L9en4AP3-4DYCw&psig=AFQjCNGCjNOdkcVBwBfCVgY6l2doa1Tkyw&ust=1372788965812066 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://aimore.net/band/Bandeira_do_Brasil.jpg&imgrefurl=http://aimore.net/band/Arq_Sao_Pedro_Sao_Paulo.html&h=3307&w=4725&sz=666&tbnid=oFjTpnwuPTUz5M::&tbnh=105&tbnw=150&prev=/images?q=bandeiras+do+brasil&hl=pt-BR&usg=__lbhAGc6KW09xGywbHJGcZPTuO6E=&ei=xbWQScelK6S8MYnUhJkL&sa=X&oi=image_result&resnum=4&ct=image&cd=1 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.webbusca.com.br/atlas/bandeiras/china.gif&imgrefurl=http://www.webbusca.com.br/atlas/asia/china.asp&h=288&w=432&sz=3&tbnid=VReZiy2ekSpxKM::&tbnh=84&tbnw=126&prev=/images?q=bandeira+da+china&hl=pt-BR&usg=__p4KmgdhqDXGlVOQf099MOIT6ONo=&ei=XbiQScb-HZicNb3Sja4L&sa=X&oi=image_result&resnum=2&ct=image&cd=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.qca.pt/publicidade/logos/logo_portugal.jpg&imgrefurl=http://www.qca.pt/publicidade/logotipos.asp&usg=__Ubg8dQxyfl3BwZN0nR707f3Dzcw=&h=217&w=325&sz=21&hl=pt-BR&start=5&um=1&tbnid=JxMlUoWNoJgmVM:&tbnh=79&tbnw=118&prev=/images?q=bandeira+da+portugal&um=1&hl=pt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://apequenasereiabrasil.sites.uol.com.br/bandeira_russia.gif&imgrefurl=http://apequenasereiabrasil.sites.uol.com.br/downloads_internacional.htm&usg=__GvciFxnzyY60-1OBxBteQ-ME3aQ=&h=283&w=427&sz=3&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=8KVphLSfJOEIXM:&tbnh=84&tbnw=126&prev=/images?q=bandeira+russia&hl=pt-BR&sa=N&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.simplescidade.com.br/wp-content/reino_unido_bandeira_tratad.jpg&imgrefurl=http://www.simplescidade.com.br/rio-janeiro/postagens/2007-08-23/568/visto-para-o-reino-unido/&usg=__M1tipXR-bZdrvS3zoOj90Q7wDEo=&h=243&w=350&sz=69&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=ELwjneJIY1OzOM:&tbnh=83&tbnw=120&prev=/images?q=bandeira+do+reino+unido&um=1&hl=pt-BR&sa=N http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.quatrocantos.com/clipart/bandeiras/bandeiras_americas/estados_unidos.gif&imgrefurl=http://www.quatrocantos.com/clipart/bandeiras/bandeira/america_do_norte.htm&usg=__n2rEZt3JzuPG7O_OqDieEOMsJKs=&h=250&w=350&sz=2&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=ylaJcNruVnjOsM:&tbnh=86&tbnw=120&prev=/images?q=bandeira+dos+estados+unidos&um=1&hl=pt-BR http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.travel-images.com/venezuela.gif&imgrefurl=http://movv.org/2006/12/22/&usg=__ADMHQRUGRjKoZ98-lPfY4ATS61k=&h=188&w=278&sz=8&hl=pt-BR&start=4&um=1&tbnid=EmNDPkr45CT-gM:&tbnh=77&tbnw=114&prev=/images?q=bandeira+venezuela&hl=pt-BR&um=1 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://images3.wikia.nocookie.net/corinthians/images/thumb/1/1a/Flag_of_Argentina.svg/800px-Flag_of_Argentina.svg.png&imgrefurl=http://corinthians.wikia.com/wiki/Imagem:Flag_of_Argentina.svg&usg=__3ElxGns0xsNgUSXAx8sZb9DHNwk=&h=514&w=800&sz=38&hl=pt-BR&start=2&um=1&tbnid=FIBjcXfsXjlfJM:&tbnh=92&tbnw=143&prev=/images?q=bandeira+da+argentina&um=1&hl=pt-BR Política Cambial e seus regimes Câmbio Fixo (China, Venezuela e Angola até hoje) Câmbio Flutuante (Zona do Euro) Câmbio Administrado {Brasil 1998-2002 (normalmente usado na transição de fixo para flutuante)} “Flutuação Suja” Dirty floating (intervenções esporádicas) Bandas Cambiais Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Barreiras tributárias cambiais (para investimentos em carteira e empréstimos) Sistema em que o valor do câmbio é definido pelo Governo (G) Política Fiscal Este tipo de política macroeconômica está ancorada em dois elementos, cujos resultados não são visualizáveis de imediato (curto prazo), quando aplicados no ambiente econômico: TRIBUTOS: Atuação sobre Impostos, taxas e contribuições. Expansiva: Redução de tributos (Reduções nas alíquotas do IR) Restritiva: Elevação de tributos (Aumento da alíquota de ISS) GASTOS E INVESTIMENTOS DO GOVERNO: Atuação direta sobre Custos (desembolsos) e Investimentos governamentais. Expansiva: Ampliação dos gastos do governo (Aux. Emergencial) Restritiva: Redução dos gastos do governo (Paralisação do PAC) Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 102 Economia Empresarial Política Comercial Pautada principalmente em dois elementos estruturais macroeconômicos: BARREIRAS: Atuam na contenção comercial, tanto de entrada como de saída de bens e serviços. Muitas vezes se aplicam medidas anti-dumping. Barreiras comerciais / fiscais ou cotas Barreiras técnicas Barreiras fito-sanitárias Barreiras legais INCENTIVOS (SUBSÍDIOS): Preconizam auxiliar setores, ramos, entre outros no mercado nacional, em busca de maior competitividade interna ou externa. Possíveis medidas de incentivos aplicáveis: Incentivos comerciais Incentivos fiscais Incentivos tecnológicos Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Finanças Públicas Internas Trata-se do sistema de captação, gastos e investimentos dos recursos públicos, gerados por meio da arrecadação de tributos no país, sejam eles vinculados a União, Estados, Municípios e Estatais. RESULTADO PRIMÁRIO OU FISCAL (DÉFICIT OU SUPERÁVIT) = Arrecadação de Tributos – (Gastos + Investimentos do Governo). Saldo Primário (Fiscal)= T - (G + IG) RESULTADO NOMINAL OU TOTAL (DÉFICIT OU SUPERÁVIT) = Resultado Primário - Juros Nominais. Saldo Nominal (Total) = (Resultado Primário) – J Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi 103 Economia Empresarial A dívida pública se assemelha a dívida de uma empresa. Toda vez que as Receitas são menores que as Despesas, gera-se um Déficit e uma possível Dívida. Por isso, não confunda o conceito de Dívida com o de Déficit Público! A sequência de déficits vão fazendo com que haja um crescimento da dívida pública. Zerar o resultado primário não garante o equilíbrio das Finanças Públicas de uma nação! A Dívida Pública evolui de acordo com o Déficit Nominal! Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi No endividamento público… Dívida pública em números Prof. M.Sc. Claudio A. Garbi Fonte: Trading Economics – 03/2022 PAÍS DÍVIDA em % PIB EVOLUÇÃO Japão 238 Grécia 181 Itália 132 Portugal 121 EUA 106 Brasil 80 China 50 Rússia* 19 104 Economia Empresarial Período (anos) Dívida (inicio do período em $Mi) Saldo Primário Juros - SELIC ( i= 11,75% a.a.) Saldo Nominal Dívida Acumulada 1 $-1.000 $-51 2 0 3 $29 4 $-59 5 $-88 Gerenciando o endividamento público 1. Calcule o Juros, o Saldo Nominal e a Dívida acumulada e depois transfira-o para a coluna “Dívida” (se houver) no período 2, conforme dados da tabela. 2. Suponha que o Resultado Primário foi zerado no período 2. Calcule os Juros, o novo Saldo Nominal e a Dívida Acumulada no período 2. 3. Suponha que no período 3 ocorreu um Superávit Primário de $29 milhões nesta economia. Recalcule o Juros, o Saldo Nominal e a Dívida Acumulada neste período. 4. Suponha um Déficit Primário de $59 milhões no período. Reavalie assim a estrutura desta nação. 5. No período 5, suponha um Déficit de $88 milhões. Analise toda a tabela, apresente e detalhe duas medidas de curto prazo, baseado em cenários e tendências para impedir que a Dívida Pública acumulada cresça e gerem reflexos a partir do período 5. Período (anos) Dívida (inicio do período em $Mi) Saldo Primário Juros - SELIC (i = 11,75% a.a.) Saldo Nominal Dívida Acumulada 1 $-1.000 $-51 $-117,50 $-168,50 $-1.168,50 2 $-1.168,50 0 3 $29 4 $-59 5 $-88 Gerenciando o endividamento público 1. Calcule o Juros, o Saldo Nominal e a Dívida acumulada e depois transfira-o para a coluna “Dívida” (se houver) no período 2, conforme dados da tabela. 2. Suponha que o Resultado Primário foi zerado no período 2. Calcule os Juros, o novo Saldo Nominal e a Dívida Acumulada no período 2. 3. Suponha que no período 3 ocorreu um Superávit Primário de $29 milhões nesta economia. Recalcule o Juros, o Saldo Nominal e a Dívida Acumulada neste período. 4. Suponha um Déficit Primário de $59 milhões no período. Reavalie assim a estrutura desta nação. 5. No período 5, suponha um Déficit de $88 milhões. Analise toda a tabela, apresente e detalhe duas medidas de curto prazo, baseado em cenários e tendências para impedir que a Dívida Pública acumulada cresça e gerem reflexos a partir do período 5. 105 Economia Empresarial FIM Contato Fone: (14) 9 - 8119 - 9219 claudio.garbi@fgv.br 106 Economia Empresarial
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