Prévia do material em texto
Gerenciamento de Cronograma e Custos do Projeto Gisele Blak Bernat, MSc, PMP Por que Gerenciar o Tempo? “Tempo, todos Temos nem mais e nem menos de 24h por dia, mas o que fazer com ele?” Anônimo 58 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos ../../../../../../Copia Pen Drive 8G 13jan11/GISELE/Gisele/Cursos/curso FGV/MBA em GP/tempo/Quanto tempo o tempo tem.mpeg ESCOPO Restrição Tripla “Inclui o conjunto de processos necessários para gerenciar o término pontual do projeto.” PMBOK®, 2017 Gerenciamento do Cronograma 59 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processos do Gerenciamento de Cronograma Iniciação Planejamento Execução Controle Encerramento Planejar o Gerenciamento do Cronograma Controlar Cronograma Definir Atividades Sequenciar Atividades Estimar as Durações das Atividades Desenvolver Cronograma Processos do Gerenciamento do Cronograma Definir Atividades Seqüenciar Atividades Estimar Duração das Atividades Desenvolver Cronograma Controlar Cronograma Identificar as atividades que devem ser realizadas para produzir as entregas do projeto. Identificar as relações de interdependência entre as atividades. Estimar a quantidade de períodos de trabalho que serão necessários para concluir cada atividade com os recursos estimados. Criar o cronograma (datas de início e fim) a partir da análise dos recursos, restrições, durações e seqüenciamento de atividades. Controlar mudanças em relação ao cronograma original do projeto. Planejar o Ger. do Cronograma Estabelecer políticas, procedimentos e documentação para planejar, desenvolver, gerenciar, executar e controlar o cronograma. 60 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos “Inclui o conjunto de processos de planejamento, estimativa, orçamento, financiamento, gerenciamento e controle dos custos para que o projeto seja concluído dentro do orçamento aprovado.” PMBOK®, 2017 Gerenciamento de Custos Processos do Gerenciamento de Custos Iniciação Planejamento Execução Controle Encerramento Planejar o Gerenciamento dos Custos Controlar os Custos Estimar Custos Determinar o Orçamento 61 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processos do Gerenciamento de Custos Estimar Custos Determinar Orçamento Controlar os Custos Estimar aproximadamente os recursos financeiros (custos) necessários para concluir cada atividade. Estabelecer uma linha de base de custos aprovado (orçamento), agregando custos estimados para as atividades ou pacotes de trabalho ao longo do tempo do projeto. Controlar mudanças em relação ao orçamento (linha de base de custos) original aprovado do projeto e monitorar status do projeto. Planejar o Ger. dos Custos Estabelecer políticas, procedimentos e documentação padrão para estimar, orçar, gerenciar, monitorar e controlar custos. Planejar o Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 1 7 62 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processo 1 (de Cronograma e de Custos): Planejar o Gerenciamento do Cronograma e de Custos “Definição das políticas, dos procedimentos e da documentação para planejamento, desenvolvimento gerenciamento, execução e controle do cronograma do projeto.” Guia PMBOK®, 2017 Define as diretrizes ou seja as “regras do jogo” para gerenciar o cronograma e os custos ao longo do projeto. “Definição das políticas, dos procedimentos e da documentação para estimativa, orçamento, gerenciamento, monitoramento e controle dos custos do projeto.” Guia PMBOK®, 2017 • Opinião Especializada • Análise de dados • Reuniões de Planejamento Técnicas e Ferramentas •TAP (Project Charter ) •Plano de Gerenciamento do Projeto •Fatores Ambientais da Empresa •Ativos de Processos Organizacionais Entradas • Plano de Gerenciamento do Cronograma • Plano de Gerenciamento dos Custos Saídas Processo 1 (Cronograma e Custos): Planejar o Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 63 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • Informações do TAP que podem que podem influenciar o gerenciamento do cronograma: • Determina o cronograma macro através da definição das principais entregas ou marcos (milestones). • Define os principais requisitos para a aceitação das entregas do projeto que influenciarão o gerenciamento do cronograma e dos custos do projeto. • Fornece recursos financeiros pré-aprovados a partir dos quais os custos detalhados do projeto serão desenvolvidos. Termo de Abertura do Projeto • Plano do Gerenciamento do Escopo • Como o escopo será definido e desenvolvido. • Abordagem de desenvolvimento do Produto • Abordagem de elaboração do cronograma • Técnicas de estimativa • Ferramentas de elaboração do cronograma • Técnicas para controle do cronograma • informações importantes relacionadas ao planejamento de cronograma, custos, riscos, comunicações. Plano de Gerenciamento de Projeto 64 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Fatores Ambientais da Empresa • Cultura e Estrutura Organizacionais. • Disponibilidade e habilidades dos recursos. • Software para elaboração e gerenciamento de cronograma e orçamento. • Condições de Mercado. • Regulamentação/Normas gerais e/ou do setor. • Bancos de dados comerciais (estimativas padronizadas). • Taxa de câmbio para projetos multinacionais. • Base de Conhecimento Corporativo: – lições aprendidas – informações históricas • Políticas, procedimentos e diretrizes (metodologias formais e informais) para desenvolvimento, gerenciamento e controle do cronograma e dos custos e orçamento: – Templates (modelos e formulários) – Ferramentas para reporte e monitoramento. • Procedimentos de controle financeiro (relatório de horas, análises obrigatórias de gastos e despesas, códigos contábeis, ...). • Bancos de Dados Financeiros Ativos de Processos Organizacionais 65 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Reuniões de Planejamento • Reuniões para desenvolver o Plano de Gerenciamento do Cronograma e de Custos. • Participam: o GP, o patrocinador, membros da equipe ou outros stakeholders selecionados e quaisquer pessoas responsáveis por atividades relacionadas ao cronograma e aos custos do projeto. Plano de Gerenciamento do Cronograma • Metodologia e Ferramenta a serem usados. • Duração das Iterações (sprints): ciclos de vida adaptativos. • Nível de exatidão exigido (inclui reservas de contingência) • Unidade de medida (horas, dias, semanas, meses) • Procedimentos de manutenção e controle do cronograma: – quem pode atualizar? – com que frequência? – como será feita a atualização? – como será feita a distribuição das informações? • Limites de Controle (gatilho para tomada de ação) • Medidas de Performance (regras para medir o percentual completo ou técnicas de GVA) • Formatos dos relatórios. 66 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Plano de Gerenciamento de Custos • Metodologia e Ferramenta a serem usados. • Unidade de medida para os recursos (horas, dias, semanas, meses para as medidas de tempo; metros, litros, toneladas, quilômetros para quantidade) • Nível de precisão definido (grau de arredondamento das estimativas: US$995,59 para US$1000) • Nível de exatidão exigido (a faixa de valores aceitável, por exemplo: ±10%, para as estimativas de custos, inclui verbas de contingência) • Procedimentos Organizacionais: O componente da EAP usado para a contabilidade de custos é chamado conta de controle com um número vinculado ao sistema de contabilidade da empresa. • Limites de Controle (gatilho para tomada de ação) • Medidas de Performance (regras para medir o percentual completo ou técnicas de GVA): – Pontos na EAP onde as medidas das contas de controle serão feitas; – Técnicas de GVA (Gerenciamento do Valor Agregado) a serem empregadas; – Estabelecer metodologias de acompanhamento • Formatos dos relatórios. • Detalhes adicionais (procedimentos para considerar flutuações e tx de câmbio e escolha de financiamento estratégico, registro de custos) Considerações: Tendências • Elaboração Iterativa(backlog): Incremental / Ágil – Planejamento em Ondas Sucessivas – Ciclos de vida adaptativos (produtos) – Requisitos priorizados (registrados em histórias de usuários) – Períodos previamente definidos • Cronograma sob Demanda: Kanban – Teoria das restrições (produção enxuta) – Produção a medida que os recursos tornam-se disponíveis – Produtos incrementais em ambiente de operação ou manutenção 67 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Considerações: abordagens Preditiva • Escopo base delineado. • Ciclos planejados para atender ao escopo. • Feedbacks e adaptações seguem regras de gestão de mudanças de escopo. • Elaboração de cronograma de referência. Adaptativa • Ciclos curtos para entregas incrementais. • Feedbacks rápidos e adaptações. • Elaboração do cronograma iterativa e sob demanda Híbrida • Combinação de vários métodos básicos. • Ou um método próprio que incorpore características de ambos Definir as Atividades 2 68 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Definir Atividades Realizar o controle Integrado de Mudanças •Lista de Atividades •Lista de Atributos •Lista de Marcos (milestones) Criar WBS Empresa / Organização • Baseline de Escopo Processo 2: Definir Atividades • Fatores Ambientais da Empresa • Ativos de Processos Organizacionais •Solicitações de Mudança Planejar o Ger. do Cronograma • Plano de Ger. do Cronograma Plano de Gerenciamento do Projeto Documentos do Projeto Plano de Gerenciamento do Projeto • Baseline do Cronograma • Baseline dos Custos Processo 2: Definir as Atividades • Identificação das atividades específicas que necessitam ser executadas para produzirem as entregas do projeto (no nível mais baixo da EAP, pacotes de trabalho). (PMBoK ®, 6th edition) Atividades para: • Estimar, programar, executar, monitorar e controlar os trabalhos do projeto. • Execução física do projeto; • Ação gerencial (acompanhamento e controle do projeto). 69 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • Opinião Especializada • Decomposição • Planejamento em ondas Sucessivas • Reuniões Técnicas e Ferramentas •Plano de Gerenciamento do Projeto: •Plano de Gerenciamento do Cronograma •Baseline de Escopo •Fatores Ambientais da Empresa •Ativos de Processos Organizacionais Entradas •Lista de Atividades •Atributos das Atividades •Lista de Marcos •Atualizações no Plano de Gerenciamento do Projeto: •Baseline do Cronograma •Baseline de Custos •Solicitações de Mudança Saídas Processo 2: Definir as Atividades Plano de Gerenciamento do Cronograma • Importante notar o nível de detalhe necessário ao gerenciamento do trabalho já pré-definido no Plano de Gerenciamento do Cronograma. • Você sabe qual o nível de detalhe ideal para a lista de atividades do seu projeto? A Lista de atividade deve ser suficientemente detalhada! 70 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Baseline de Escopo • Declaração de Escopo: entregas, restrições, premissas e a justificativa do projeto e seus objetivos – Restrições: fatores que irão limitar as opções da equipe – Premissas: fatores que foram considerados como verdadeiros com o propósito de planejamento • EAP (WBS): detalhamento dos produtos e serviços do projeto – SMART • Specific, Mesurable, Achievable, Realistic, Time framed Opinião Especializada / Reuniões • Consulta a grupos ou membros da equipe do projeto ou outros especialistas (dentro e fora da Organização) que sejam experientes no assunto, por exemplo: – Consultorias Internas a Outros Departamentos – Consultorias Externas – Benchmarking Estoque de conhecimento 71 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos ../../riscos/filmes/Dois Engenheiros e Oito milhoes.wmv • Subdividir os pacotes de trabalho, último nível da EAP, em atividades. • O GP deve envolver a equipe na decomposição. • A atividade é o esforço necessário para produzir o pacote de trabalho. Produtos (Pacotes de Trabalho) Lista de Atividades (ações) Criar EAP Definir Atividades Decomposição Decomposição Planejamento em Ondas Sucessivas O planejamento da própria fase pode ser refeito • Planejamento com elaboração progressiva • Atividades do cronograma podem aparecer em distintos níveis de detalhe ao longo do ciclo de vida do projeto. • No inicio de cada fase são feitas duas estimativas: – Um planejamento detalhado da próxima fase (curto prazo ). – Um planejamento em níveis mais altos para o resto do projeto (longo prazo). Planejamento Original Projeto Real A cada fase, uma decisão de parada pode ser tomada Fases Iniciais Maior Indefinição Nível de Marcos Maior Risco Usado também para abordagem ágil ou incremental. 72 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Lista de Atividades • Lista com todas as atividades a serem executadas no projeto, seu número identificador e uma descrição para entendimento da equipe e título exclusivo que identifica sua posição no cronograma. • Importante notar o nível de detalhe necessário ao gerenciamento do trabalho já pré- definido no Plano de Gerenciamento do Cronograma. • Você sabe qual o nível de detalhe ideal para a lista de atividades do seu projeto? A Lista de atividade deve ser suficientemente detalhada! Abordagem ágil ou incremental (ondas sucessivas): a lista de atividades será atualizada periodicamente. Atributos das Atividades • Conjunto de informações ou lista de componentes que complementa a descrição já inclusa na Lista de Atividades: – Nome/Título da Atividade – Identificador da atividade (ID) – Identificador da Atividade na EAP (ID da EAP) – Descrição da Atividade – Predecessoras e Sucessoras – Relacionamentos lógicos – Adiantamentos e Retardos (Leads and Lags) – Recursos Necessários – Calendário específico da atividade – Restrições e Premissas – Responsável – Área Geográfica ou Local – Tipo de atividade (ex: nível de esforço: esforço pontual ou continuado...) – Outras características necessárias... Estágios Iniciais de Planejamento Estágios Avançados de Planejamento 73 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Marcos (Milestones) • Um marco é evento significativo do projeto: – entrega de um dos deliverables principais – conclusão de etapas – premissas e/ou restrições – outros momentos importantes no cronograma. • Duração ZERO. • A Lista de marcos inclui: – Marcos obrigatórios - exigidos por contrato – Marcos opcionais - com base em análise dos requisitos do projeto ou em informações históricas. Todo projeto deve ter marco de início e marco de fim. Sequenciar Atividades 3 74 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processo 3: Sequenciar Atividades Sequenciar Atividades • Diagramas de Rede •Ativos de Processos Organizacionais •Fatores Ambientais da Empresa • Lista de Atividades • Lista de Atributos • Lista de Marcos • Registro de Premissas Informações sobre a Empresa / Organização • Atualizações de Documentos de Projeto: •Lista de Atividades •Lista de Atributos •Lista de Marcos (Milestones) Documentos do Projeto Plano de Gerenciamento do Projeto Documentos do Projeto • Baseline de Escopo • Plano de Ger. do Cronograma Criar WBS Planejar o Ger. do Cronograma Processo 3: Sequenciar Atividades • Identificar e documentar o sequenciamento lógico das atividades e as interdependências necessárias e ou desejáveis para a execução de cada uma das atividades do cronograma do projeto. Aspectos importantes: • Determina a forma de condução do projeto. • É a base para o cálculo de cronograma para os SWs de GP. • Necessita conhecimento técnico do produto do projeto para confecção. • Deve exprimir a realidade lógica do processo de execução. 75 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos •Método do Diagrama de Precedência •Integração e Determinação da Dependência •Antecipações e Esperas •Sistema de Informações de Gerenciamento de Projetos Técnicas e Ferramentas •Plano do Gerenciamento do Projeto: •Plano de Gerenciamentodo Cronograma •Baseline do Escopo •Documentos do Projeto: •Lista de Atividades •Atributos das Atividades •Lista de Marcos •Registro de Premissas •Fatores Ambientais da Empresa •Ativos de Processos Organizacionais Entradas •Diagrama de Rede do Cronograma do Projeto •Atualizações de documentos do Projeto: •Lista de Atividades •Atributos das Atividades •Lista de Marcos •Registro de Premissas Saídas Processo 3: Sequenciar as Atividades Linha de Base do Escopo: Declaração do Escopo • Engloba a Descrição do Produto (características do produto) que pode afetar o seqüenciamento de atividades – Exemplo 1: a planta de arquitetura de um edifício determina a seqüência de uma série de atividades – Exemplo 2: a execução de uma obra residencial sempre começa pelo setor mais visível para o público apenas por uma questão de marketing, não há limitação mandatória. 76 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Documentos do Projeto: Registro de Premissas • Premissas e Restrições podem influenciar o seqüenciamento de atividades. • Riscos gerados por elas podem influenciar o cronograma também. – Exemplo: se assumirmos a premissa de que não haverá alteração de requisitos ao longo da etapa de seleção de fornecedores, podemos eliminar a necessidade de se aguardar uma ação de validação final do cliente para a contratação do fornecedor. Diagrama de Rede • Representação gráfica do desenvolvimento lógico de um projeto • Apresenta a lógica a ser seguida pelas atividades do projeto desde o início até o fim do mesmo • Uma vez estimadas as durações das atividades, o diagrama de redes permite ter a melhor estimativa do tempo total do projeto Atenção: PERT Diagrama de Rede Início Fim 77 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Relações de Precedência • A atividade sucessora só inicia após (com) o término da predecessora. • Exemplo: construir uma parede e depois pintá-la. Término – Início (TI) ou Finish to Start (FS) • A atividade sucessora só termina após (com) o término da predecessora. • Exemplo: Construção de um prédio: fazer a forma e fazer a armação. Término – Término (TT) ou Finish to Finish (FF) • A atividade sucessora só começa após (com) o início da predecessora. • Exemplo: Construir rede de computadores: instalação física e lógica Início – Início (SS) ou Start to Start (SS) • A atividade sucessora só termina após (com) o início da predecessora. • Exemplo: Troca de equipamentos: tirar o atual e montar o novo. Início – Término (IT) ou Start to Finish (SF) Predecessora Sucessora Predecessora Sucessora Predecessora Sucessora Predecessora Sucessora • Ajudam a expressar melhor e com mais precisão o relacionamento entre as atividades. • Seu uso deve ser documentado, bem como, suas respectivas premissas Predecessora Sucessora LAG (+3 dias) Predecessora Sucessora LEAD (-3 dias) Antecipações & Esperas (Leads & Lags) Exemplos: • O tempo de cura de uma laje é um retardo a ser considerado. • O tempo de fabricação de uma peça é um retardo a ser considerado antes de sua chegada para instalação. 78 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos START TO FINISH + LAG ( SF + x ) S F S F x S F S F x START TO START + LAG ( SS + x ) S F S F x FINISH TO FINISH + LAG ( FF + x ) S F S F x FINISH TO START + LAG ( FS + x ) Atrasos ou Esperas (Lags) START TO FINISH - LAG ( SF - x ) START TO START - LAG ( SS - x ) FINISH TO FINISH - LAG ( FF - x ) FINISH TO START - LAG ( FS - x ) S F S F x S F S F x S F S F x S F S F x Adiantamentos ou Antecipações (Leads) 79 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Método do Diagrama de Precedências (MDP) (Precedence Diagramming Method - PDM) • Também conhecido como Atividade no Nó (Activity on Node - AON). • Os nós ou caixas representam as atividades e as flechas representam as interdependências entre as atividades. Atividade Interdependência A B C D E Início Fim • Também conhecido como Atividade na Flecha (Activity on Arrow ou AOA). • As flechas representam as atividades e os nós (círculos) representam os eventos, as conexões dos nós representam as dependências. Atividade 0 2 3 5 4 1 6 A B C D E FIMINÍCIO Evento (dependência) Dummy E depende de B e C Atividades Dummy são necessárias para mostrar uma relação de dependência sem consumo de tempo e recursos em uma rede ADM. Método do Diagrama de Flechas (MDF) (Arrow Diagramming Method – ADM) 80 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Determinação da Dependência • Envolvem atividades externas ao projeto e até à organização; • Fora do controle da equipe do projeto; • Representa inter-relações entre projetos ou atividades de terceiros Externas • Envolvem atividades internas ao projeto • Sob controle da equipe do projeto. • Podem ser obrigatórias ou arbitrárias. Internas • Inerentes à natureza do trabalho; • Geralmente envolvem limitações físicas. Obrigatórias (Hard Logic) • Melhores práticas da Organização (Best Practices); • Devem ser documentadas pois podem limitar opções de elaboração de cronogramas. Arbitrárias (Soft Logic) Diagrama de Rede • Esquema de apresentação das atividades do projeto e dos relacionamentos lógicos (dependências) entre elas. • Pode ser feito manualmente ou com uso de Software. • Pode englobar todas as atividades detalhadas ou apresentar apenas a lógica macro do projeto através de atividades sumário. • Pode-se acrescentar um descritivo de apoio para justificar interdependências não usuais. 81 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos MBA Gestão de Projetos FGV_Gerenciamento de Cronograma e Custos_set20.pptx#235. Conceitos Contábeis Estimar Duração das Atividades 4 Processo 4: Estimar Duração das Atividades Estimar Duração das Atividades • Ativos de Processos Organizacionais • Fatores Ambientais da Empresa • Lista de Atividades • Atributos das Atividades • Lista de Marcos • Registro de Premissas • Registro de Lições aprendidas • Requisitos de Recursos • Designações de Equipe • Estrutura Analítica de Recursos • Calendários dos Recursos • Registro dos Riscos Informações sobre a Empresa / Organização • Atualizações de Documentos de Projeto: •Atributos das atividades •Registro de Premissas •Registro de Lições Aprendidas •Estimativa das Durações •Bases das estimativas Documentos do Projeto • Baseline de Escopo • Plano de Ger. do Cronograma Plano de Gerenciamento do Projeto Documentos do Projeto 82 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processo 4: Estimar Durações das Atividades • Consiste em estimar o período de tempo necessário à execução das atividades com os recursos estimados. Trata-se de uma estimativa! Vários fatores influenciam esta estimativa: • Recursos; • Escopo; • Quantitativo físico do esforço da tarefa; • Natureza da tarefa; • Restrições • Grau de risco; • Histórico de projetos anteriores. Melhor prática: usar inicialmente as durações mais comuns historicamente. Processo 4: Estimar Durações das Atividades • As estimativas devem ser preparadas pela equipe que executa o projeto e não pelo Gerente do Projeto ou gerentes superiores. • A responsabilidade do GP é: – Fornecer a informação necessária às estimativas – Checar a veracidade da estimativa. – Considerar reserva de contingência. • As estimativas podem se basear em: – Best Guess ou Cálculo Hipotético Utilizando Técnicas Estatísticas (CHUTE) – Informações Históricas – Benchmarks 83 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos •Opinião Especializada •Estimativa Análoga ou Top-Down •Estimativa Paramétrica •Estimativa de Três Pontos •Estimativa Bottom-Up •Análise de Dados: •Análise de Alternativas •Análise de Reservas •Tomada de Decisão •Reuniões Técnicas e Ferramentas • Plano do Gerenciamento do Projeto: • Plano do Gerenciamento do Cronograma • Baseline do Escopo •Documentos do Projeto: • Lista de Atividades • Atributosdas Atividades • Registro de Premissas • Registro de Lições Aprendidas • Lista de Marcos • Designações da Equipe • Estrutura Analítica de Recursos • Requisitos de Recursos • Calendários dos Recursos • Registro dos Riscos • Fatores Ambientais da Empresa • Ativos de Processos Organizacionais Entradas • Estimativa de Duração • Bases das Estimativas • Atualizações nos Documentos do Projeto: • Atributos das atividades • Registro de Premissas • Registro de Lições Aprendidas Saídas Processo 4: Estimar Duração das Atividades Requisitos de Recursos • Saída do processo de Estimar de Recursos das Atividades • Tipos e quantidades de recursos necessários para cada atividade. • Podem ser agregados para determinar a estimativa de recursos para os pacotes de trabalho, subproduto, produto e até o projeto inteiro. • A duração de uma atividade é influenciada significativamente pelos recursos alocados a ela • A documentação inclui: – Pessoas (mão-de-obra), Materiais ou Equipamentos necessários para a execução das atividades do projeto. – Em que se baseou a estimativa de cada recurso. – Premissas para determinar cada recurso. – Disponibilidade dos recursos. – Em que quantidade são utilizados. Exemplo: há necessidade de alocar dois analistas de TI para testar um sistema, contudo, somente há um analista disponível, isso significa que a duração estimada para a atividade deverá ser aumentada. 84 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos RECUR SOS DURAÇÃO ( h ) PRODUT IVIDADE PERFOR MANCE 1 5,0 0,2 40% 2 3,0 0,3 67% 3 2,0 0,5 100% 4 2,0 0,5 100% 5 2,2 0,5 91% 6 2,5 0,4 80% 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 1 2 3 4 5 6 P R O D U T IV ID A D E D U R A Ç Ã O ( h ) RECURSOS RECURSOS X DURAÇÃO & CURVA DE PROGRESSO DURAÇÃO ( h ) PRODUTIVIDADE A produtividade não é função linear do recurso!!! Curva de Progresso Estrutura Analítica de Recursos (EAR) Resource Breakdown Structure (RBS) • É uma estrutura hierárquica dos recursos identificados por categoria e por tipo de recursos. • Categorias: materiais, mão de obra, equipamentos, suprimentos – Recursos humanos: habilidade, graduação, especialidade, certificações. – Recursos materiais: capacidade, durabilidade, aplicabilidade. • É útil no gerenciamento de recursos e de custos do projeto podendo ser associada ao sistema de contabilidade da organização. • É usada no Nivelamento de Recursos, especialmente em cronogramas onde há restrição por recursos. • Exemplo: – Representar todos os soldadores e equipamentos de solda que estão sendo usados nas diferentes áreas de um navio em uma única categoria, separando de outros profissionais como engenheiros, por exemplo. 85 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Designações da Equipe do Projeto • Membros da equipe e suas funções e responsabilidades; • Inclusão dos nomes no organograma do projeto; • Recursos internos e externos à organização (inclusive fornecedores). Calendários • Calendário de Projeto: Afeta todos os recursos e atividades. – Exemplo: calendário dias úteis (5dias) e horário comercial. • Calendário do Recurso: Afeta um recurso específico ou uma categoria de recursos. – Exemplo: férias ou treinamento de um membro da equipe de projeto. • Calendário de Atividade: Afetam uma atividade específica ou um grupo de atividades. O calendário do recurso prevalece sobre o da atividade. – Exemplo: atividades de concreto devem ocorrer ininterruptamente (24h por dia e 7 dias por semana). 86 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Calendários Calendários 87 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • A disponibilidade de recursos pode ser registrada num quadro chamado Pool de Recursos ou Resourse Pool: – Quais os recursos disponíveis? – Quantos são os recursos disponíveis? (férias, feriados, licenças e treinamentos) – Quando e em que período estarão disponíveis p/ este projeto? – Quais os recursos críticos? – Quais os recursos compartilhados? • O detalhamento depende da fase do projeto: – Recursos Humanos: Nome das pessoas alocadas e seu perfil profissional – Recursos Materiais: Funcionalidades e Características. • O calendário do recurso prevalece sobre o da atividade. Calendários de Recursos (Disponibilidade) Planilha de Recursos • Quantifica o trabalho alocado a cada recurso do projeto durante cada período de tempo. 88 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Histograma de Recursos • Gráfico de barras verticais que mostra a quantidade de recursos necessários em cada período de tempo. Registro de Premissas & Baseline de Escopo • Premissas: fatores que foram considerados como verdadeiros com o propósito de planejamento. – Exemplo: Estabelecer a duração máxima de uma atividade em 80h. Atividades com duração superior deverão ser decompostas em sub- atividades (necessárias a projetos similares anteriores). • Restrições: fatores que irão limitar as opções da equipe – Exemplo: a duração da fundação de uma obra pode estar limitada por uma restrição dadas as condições climáticas da região (períodos chuvosos do ano). 89 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Fatores Ambientais da Empresa & Ativos de Processos Organizacionais • Bancos de Dados de Estimativas de Duração e outros dados de referência • Métricas de Produtividade, Lições Aprendidas e Informações Históricas • Localização física dos membros da equipe • Bancos de Dados Comerciais: – Durações previamente conhecidas que não levam em consideração o trabalho real envolvido – Exemplos: • tempo de cura do concreto em um obra • tempo de resposta para um questionamento enviado à ANATEL • Políticas de estimative (perfil conservador ou agressivo) • Metodologia para Desenvolvimento de Cronograma • Calendários do Projeto e da Organização – Exemplo: turnos, pontes, férias coletivas • Frequentemente enfrentamos dificuldade para estimar as durações das atividades devido aos vários fatores que podem influenciá-las, como diferentes níveis dos recursos ou produtividade dos recursos. • dentre as técnicas de estimativa existentes podemos citar: – Opinião Especializada – Estimativa Análoga (Top-down) – Estimativa Bottom-up – Estimativa Paramétrica (por produtividade) – Estimativa de 3 Pontos • Otimista • Mais Provável • Pessimista = P-O 6 Desvio PadrãoEstimativa PERT E = O + M + P 3 Técnicas para Estimativa de Durações E = O + 4M + P 6 Estimativa Triangular 90 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Opinião Especializada • Consulta a qualquer grupo ou pessoa com conhecimento especializado dentro e fora da Organização que possa ajudar a estimar as durações das atividades: – Outras unidades dentro da organização – Consultores; – Stakeholders – Benchmarking. • Se não houver conhecimento especializado, as estimativas podem ser incertas e arriscadas • Devem ser aproveitadas informações históricas sempre que possível Estoque de Conhecimento Estimativa Top-Down Estimativa Bottom-Up Top - Maior nível de Abstração Bottom - Maior nível de Detalhamento ? Estimativas de Durações e/ou Custos 91 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos ../../riscos/filmes/Dois Engenheiros e Oito milhoes.wmv Estimativa Análoga (Top-Down) • Considera valores reais da durações de atividades de projetos anteriores similares (Informações Históricas). • Usada para estimar a duração do projeto como um todo. • Estimativa grosseira e geralmente precisa de ajustes conforme o vulto e a complexidade do projeto. • Utilizada nas fases iniciais do projeto, quando ainda há poucas informações. • É menos custosa e consome menos tempo, mas é também menos precisa. • Sua confiabilidade depende de: – Atividades dos projetos têm semelhança de fato e não somente aparentemente. – Os indivíduos que preparam as estimativas possuem o conhecimento especializado necessário. • Exemplo: – Prazo necessário para montagem de infra-estrutura de canteiro de obras. Estimativa “Bottom-Up” • Usada quando não é possívelrealizar estimativa análoga com razoável confiança. • Feita de Baixo para cima: – O trabalho é decomposto em detalhes para os quais fica mais fácil determinar recursos e duração necessários. – Com a estimativa para as pequenas partes do trabalho pronta, fica fácil agregá-las em uma única estimativa. – O processo se repete para níveis mais altos da EAP até chegar a estimativas globais do projeto. • São estimativas mais custosas e demoradas. • São estimativas mais precisas. Quanto menores e mais detalhados forem os pacotes de trabalhos, mais cara e mais precisa a estimativa será. 92 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • Relação estatística entre dados históricos e outras variáveis (parâmetros) • Estimativa baseada na Produtividade: • Exemplo: Pavimentação de 1 Km de estrada. • Recurso previsto: produtividade individual de 40 metros por dia • alocação de 5 recursos Estimativa Paramétrica (por Produtividade) Fins de semana, tempo gasto em outras atividades, ... Esforço Tempo Total = Duração Esforço Recursos alocados em tempo integral Duração diminui e produtividade aumenta Calendários É a quantidade de tempo que será consumida para atender ao esforço estimado. Duração É o valor / quantidade que necessitamos consumir de recursos para atingir a conclusão da atividade em análise, em sua unidade de medida. Esforço ou Trabalho 93 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Inventario.ppt Estimativa de Duração: Método CPM • O CPM (Critical Path Method) é utilizado pela maioria dos SWs do mercado. • Calcula apenas uma única data mais cedo e uma única data mais tarde para cada atividade baseando-se na lógica da rede de precedência. • Foco no cálculo da folga para identificar as atividades com menor flexibilidade, aquelas que formam o caminho crítico Durações Possíveis Mais longaMais curta Probabilidade Relativa de Ocorrência Mais Provável (usado nos cálculos CPM originais) Distribuição Beta estimativa de duração mais provável: M E = M Fórmula CPM Estimativa de Duração: Método CPM 94 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Estimativa de duração: Método PERT • Técnica de análise matemática que usa redes e estimativas probabilísticas das durações. • Indicada para atividades com duração significativamente grande em relação ao prazo total do projeto, e em que a incerteza da previsão é relativamente alta. • Usa uma média ponderada das durações estimadas. • O PERT é mais preciso que o CPM pois requer o uso de três estimativas por atividade. Programa de Avaliação e Revisão Técnica Program Evaluation Review Tecnique (PERT) Durações Possíveis Mais longaMais curta Probabilidade Relativa de Ocorrência Mais Provável (usado nos cálculos CPM originais) Distribuição Beta Pessimista estimativas de duração mais provável : M otimista : O pessimista: P E = O + 4M + P 6 = P-O 6 Desvio Padrão Fórmula PERT 95 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Exercício 1A: Qual será a duração total do projeto? (Usando PERT) Atividade O M P Duração PERT Desvio Padrão Variância A 14 27 47 28,2 5,5 30,3 B 41 60 89 61,7 8,0 64,0 C 39 44 48 43,8 1,5 2,3 D 29 37 42 36,5 2,2 4,7 Atividade O M P Duração PERT Desvio Padrão Variância A 14 27 47 B 41 60 89 C 39 44 48 D 29 37 42 VCAMINHO CRÍTICO = (CAMINHO CRÍTICO )2 = A 2 + B 2 + C 2 + D 2 E = O + 4M + P 6 = P-O 6 V = 2 Resposta: 170,2 10,1 Desvio-padrão do caminho crítico: 1. Somar variâncias do caminho crítico. 2. Extrair a raiz quadrada da variância. Mas qual a certeza? Resposta: A B C Dinício fim Exercício 1B: • Considere os dados do exercício 1A. • Qual será a duração total do projeto considerando: – Uma confiabilidade de 68,27% – Uma confiabilidade de 95,45% – Uma confiabilidade de 99,73% 96 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Análise de Alternativas • Análise das diversas alternativas possíveis para a realização das atividades • Uso de recursos de tipos, habilidades e capacidade nos vários níveis: – Uso de ferramenta manuais ou automatizada – Uso de recurso humano júnior ou sênior – Uso de recursos internos ou contratação de recursos externos (saída do Processo “Planejar Compras e Aquisições”) Análise de Reservas (Contingência e Gerencial) Reserva de Contingência • Incluída nas durações de baseline para contemplar riscos aceitos. • Riscos identificados ou conhecidos (Knowns-unknowns) • Pode ser determinada por: percentual da duração; quantidade fixa períodos de trabalho; Análise Quantitativa de Riscos. • Devem ser claramente identificadas e documentadas. • Pode ser consumida, reduzida e até eliminada a medida em que se tem informações mais precisas sobre o projeto. Reserva Gerencial • Montantes previstos porém não incluídos nas durações do baseline. • Fazem parte dos requisites de duração do projeto como um todo. • Riscos não identificados ou desconhecidos (Unknowns- unknowns) • Geralmente indicadas através de um percentual. • Dependendo do tipo de contrato, o uso destas reservas pode requerer uma alteração do baseline. Aplica-se o mesmo para as estimativas e reservas de custos. 97 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos A Natureza das Estimativa de Duração das Atividades • Mediana: Probabilidade de 50% de a atividade ser concluída em 10 dias . • Estimativa: Probabilidade de 80% de a atividade ser concluída em 20 dias. Mediana Estimativa Duração 50% 30% 10 dias 20 dias Segurança Normalmente é estimada uma duração maior para aumentar as chances de acertoP ro b a b il id a d e Reuniões e Tomada de Decisão • A equipe pode realizar reuniões para estimar as durações em conjunto. Em caso de discordâncias, pode-se promover votação. • “Punho de 5”: – Cada um levanta a mão com um número de 0 a 5 dedos indicando apoio a uma ideia ou decisão. Quando alguém indicar menos de 3 dedos, é convidado a iniciar a discussão com o grupo até que a equipe chegue a um consenso. Técnica de votação usada para projetos com abordagem ágil. Na abordagem ágil, é necessário realizar reuniões de planejamento de sprints para discutir itens da lista de backlog de produto priorizados para decidir com quais destes itens a equipe se comprometerá a trabalhar na próxima rodada de iteração. 98 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Sprints Reuniões diárias de planejamento Trabalho de Desenvolvi mento Revisão da Sprint Retrospectiva da Sprint • Prazo definido: 1 a 4 semanas • Um começa imediatamente após o término do outro. • Não pode haver mudanças no objetivo, na equipe e nas metas de qualidade durante um ciclo de Sprint. • Uma Sprint pode ser cancelada pelo PO. • São compostas por: Eventos da Sprint 1.Reuniões Diárias de Planejamento •Cerca de 15 min •O que será entregue na sprint? (O que fazer?) •Como o trabalho será realizado? (Como fazer?) •Cada um deve responder: O que fiz ontem? O que vou fazer hj? Quais os obstáculos? •Product Backlog Trabalho de Desenvolvimento • A equipe realiza o trabalho priorizado no Product Backlog para o Sprint em andamento. • A cada Sprint é entregue um incremento ao produto que deverá ser funcional. Revisão da Sprint • Ao final da Sprint • Inspecionar o incremento • Adaptar o Backlog do produto • Pontos positivos e negativos • Problemas e soluções • Revisão do Product Backlog Retrospectiva da Sprint • Equipe Scrum inspeciona a si mesmo (pessoas, processos e ferramentas). • Plano de melhorias para a próxima Sprint. 99 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Ciclo SCRUM Estimativa de Duração das Atividades • Avaliação quantitativa número provável de períodos de tempo necessários para completar uma atividade. • Não inclui espera ou lag. • Podem indicar o intervalo de possíveis resultados. • Durações estimadas +/- intervalo de risco. – Exemplos: t t • 2 semanas +/- 2 dias para indicar que a atividade levará no mínimo 8 dias e não mais que 12 dias para ser concluída.• 15% de probabilidade de exceder 3 semanas ou 85% que levará menos de 3 semanas. 100 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Base das Estimativas • Fornecer entendimento claro e completo de como as estimativas foram realizadas: – Documentação da base da estimativa – Premissas adotadas – Restrições conhecidas – Indicar que a duração é estimada dentro de uma faixa possível de valores (exemplo: ±10%) – Nível de confiança da estimativa final – Riscos que influenciam a estimativa Desenvolver o Cronograma 5 101 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processo 5: Desenvolver Cronograma Processo 5: Desenvolver Cronograma • “Analisar as sequências das atividades, durações, requisitos de recursos e restrições de cronograma para criar o modelo de cronograma para execução, monitoramento e controle do projeto.” (PMBOK®, 2017) Consiste na determinação das datas de início e fim das atividades do projeto e do projeto como um todo 102 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processo 5: Desenvolver Cronograma Restrições • Fixam a data de início ou término de uma atividade. • Algumas restrições: – Datas Impostas – Eventos Importantes (Chave) ou Marcos Principais – Restrições de Recursos – Restrições de Calendário – Restrições de Orçamento WBS Atividades 1 2 3 4 5 6 1 Fase 1 1.1 Atividade 1 1.2 Atividade 2 1.3 Atividade 3 2 Fase 2 2.1 Atividade 1 2.2 Atividade 2 2.3 Atividade 3 M T W T F S S 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 01 02 03 04 05 06 07 08 • AS SOON AS POSSIBLE - começar o mais cedo possível • AS LATE AS POSSIBLE - começar o mais tarde possível • FINISH NO EARLIER THAN - não terminar mais cedo que • START NO EARLIER THAN - não começar mais cedo que • FINISH NO LATER THAN - não terminar mais tarde que • START NO LATER THAN - não começar mais tarde que • MUST FINISH ON - deve terminar em • MUST START ON - deve começar em 103 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Acordos / Contratos • Resultado do processo Conduzir ou Realizar as Aquisições do Projeto. • Informações detalhadas para a realização do trabalho desenvolvidas pelos fornecedores • Cronogramas provenientes desses acordos, contratos e negociações. Análise de Rede do Cronograma • Gera o cronograma do projeto • Para calcular datas de início e término mais cedo e mais tarde para todas as atividades do projeto, emprega várias técnicas analíticas (análises matemáticas) como: – Método (Cálculo) do Caminho Crítico – Método da Cadeia Crítica – Analise do tipo “e se?” – Otimização e Nivelamento de Recursos • Agregar reservas para reduzir desvios do cronograma quando houver convergências e divergências (da rede do cronograma). • Analisar risco das atividades do caminho crítico e implantar reservas ou ações de resposta para reduzir risco no caminho crítico. 104 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Loops, Pontos de Convergência e de Divergência • Antes da aplicação das técnicas analíticas, deve-se: – ajustar possíveis Loops ou terminações abertas existentes. – identificar os pontos de convergência e/ou de divergências da rede para avaliar riscos. • Usa o diagrama de rede feito anteriormente. • Usa uma única duração estimada (mais provável). • Calcula uma única data mais cedo de início e término e uma única data mais tarde de início e término para cada atividade. • Usa o “mais cedo possível” (menor risco inicial) • Foco no cálculo de folgas, para identificar as atividades com menor flexibilidade (menor folga) a fim calcular a duração do projeto. • A sequencia de atividades com a menor folga configura o caminho crítico. Método do Caminho Critico (CPM – Critical Path Method) 105 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Caminho Crítico • É o caminho mais longo da rede de precedências. • Determina prazo mais cedo para a conclusão do projeto (duração do projeto). • Indica atividades mais críticas a serem monitoradas. • É aquele que tem a menor folga (geralmente folga zero). • Qualquer atraso nestas atividades impacta a data de término do projeto. • São as atividades que possuem o maior risco. • Pode mudar ao longo do projeto. • Pode haver mais de um caminho crítico. • As técnicas de redução da duração do projeto são aplicadas nessas atividades. Passo a Passo: Método do Caminho Crítico 1ª. etapa: percorrendo os caminhos da rede de precedências, calcula-se as datas mais cedo de cada atividade, respeitando-se as interdependências e as durações estimadas. 2ª. etapa: repete-se a data mais cedo para o término da última atividade da rede e, fazendo o caminho inverso da rede, calcula-se as datas mais tarde para cada atividade, respeitando-se as interdependências e as durações estimadas. 3ª. etapa: calcula-se as folgas de todas as atividades da rede e determina-se o caminho crítico como sendo aquele que possui a menor folga. 106 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Cálculo do Caminho Crítico • Representação adotada Atividade Duração IC = ES IT = LS Início Cedo ou Early Start Início Tarde ou Late Start Término Cedo ou Early Finish Término Tarde ou Late Finish TC = EF TT = LF Cálculo do Caminho Crítico • Considere a seguinte rede: inicio F L A B C E G D H J K M término 6 2 3 10 3 2 4 5 8 6 4 2 107 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 1º. Passo: datas mais cedo • Percorrer o caminho do início para o fim A 6d E 3d Início 0 0 + 6 = 6 6 6 9 1º. Passo: datas mais cedo • E quando ocorre a seguinte situação? J 8d 2 F 2d 4 3 G 4d 7 A atividade J só pode ser iniciada quando as atividades F e G estiverem concluídas 7 15 108 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 1º. Passo: datas mais cedo • Então tem-se: inicio F L A B C E G D H J K M término 6 2 3 10 3 2 4 5 8 6 4 2 0 0 6 0 16 6 2 3 6 9 2 4 3 7 9 14 7 15 7 13 15 19 13 15 0 19 2º. Passo: datas mais tarde • Percorrer o caminho do fim para o início E 6 3d 9 H 9 5d 14 Término 19 19141411 19 7 J 8d 15 157 15 K 4d 19 1915 -4d 109 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 2º. Passo: datas mais tarde • E quando ocorre a seguinte situação? 0 A 6d 6 6 D 10d 16 199 6 E 3d 9 141193 D e E dependem de A. Portanto a última data em que A pode ser terminada é aquela que corresponde à menor entre as últimas datas de início de D e E. 2º. Passo: datas mais tarde • Assim, tem-se: inicio F L A B C E G D H J K M término 6 2 3 10 3 2 4 5 8 6 4 2 0 0 6 0 16 6 2 3 6 9 2 4 3 7 9 14 7 15 7 13 15 19 13 15 0 19 1919 19 199 15 171711 157 1914 73 1411 75 30 53 93 0 110 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 3º. Passo: Cálculo das Folgas • Folga Total: o quanto uma atividade pode atrasar sem impactar a data final do projeto. • Folga Livre: o quanto uma atividade pode atrasar sem impactar a data mais cedo da atividade sucessora. • Folga do Projeto: o quanto uma atividade pode atrasar sem atrasar a data de conclusão imposta externamente ao projeto, ou seja, a data requisitada pelo cliente, por outros stakeholders ou previamente acordada pelo gerente de projeto. 3º. Passo: Cálculo das Folgas • Folga Total: o quanto uma atividade pode atrasar sem impactar a data final do projeto. – Folga Total Positiva: a atividade pode ultrapassar a data de início cedo sem atrasar o projeto. – Folga Total Zero: atividade crítica, deve iniciar na data de início cedo ou atrasará o projeto. – Folga Total Negativa: atividade está atrasada e deve ser corrigida. Folga Total = LS - ES = LF - EF 111 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 3º. Passo: Cálculo das Folgas • Primeiro calcula-se a folga das atividades Folga Total = 9 – 6 = 3 dias 0 6 3 9 A 6d FOLGA TOTAL = LS - ES = LF - EF 3º. Passo: Cálculo das Folgas • Folga Livre: o quanto uma atividade pode atrasar sem impactar a data mais cedo da atividade sucessora. – Pode ser nulaou positiva, mas nunca negativa – Não é compartilhada com nenhuma outra atividade Folga Livre= ES2 - EF1 112 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 3º. Passo: Cálculo das Folgas • Calcula-se a folga livre das atividades Folga Livre= 7 - 4 = 3 dias FOLGA LIVRE = ES2 - EF1 2 4 5 7 F 2d 7 15 7 15 J 8d 3º. Passo: Cálculo das Folgas • Folga Livre e Folga Total 0 A 6d 6 E 6 3d 9 93 11 14 Folga total de A : 9 - 6 = 3 Folga livre de A : 0 (zero) Porque se “A” acabar na data 9 haverá o comprometimento da data de início mais cedo de “E”, que é 6. 113 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 3º. Passo: Cálculo das Folgas • A atividade G está no caminho crítico pois tem folga zero (a mínima) 3 7 3 7 G 4d As datas de início mais cedo e mais tarde são iguais As datas de término mais cedo e mais tarde são iguais 3º. Passo: Cálculo das Folgas • Assim, tem-se o caminho crítico abaixo: inicio F L A B C E G D H J K M término 6 2 3 10 3 2 4 5 8 6 4 2 0 0 6 0 16 6 2 3 6 9 2 4 3 7 9 14 7 15 7 13 15 19 13 15 0 19 1919 19 199 15 171711 157 1914 73 1411 75 30 53 93 0 114 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Compressão do Cronograma Frequentemente aumenta o Custo. Frequentemente aumenta o Risco. Custo Adicional Redução na Duração X Risco Adicional Redução na Duração X Compactação (Crashing) • Adicionar recursos, Horas Extras, Turnos extras, recursos mais produtivos, novas tecnologias. • Risco: qualidade de pessoal, fadiga. • Atenção: treinamento e supervisão. Aceleração (Fast Tracking) • Realizar atividades em paralelo que normalmente seriam feitas em sequencia. • Risco: Retrabalho e custos extras devido ao risco. • Atenção: Comunicação Nivelamento de Recursos • Ajusta datas de início e término das atividades com base nas restrições de recursos. • Equilibrar oferta e demanda de Recursos. • Evitar sobressaltos na distribuição do uso do recurso (picos e vales), quantidade de recursos mais estável (uso mais efetivo dos recursos). • Caminho Crítico pode mudar. Estabilização de Recursos • Ajusta as atividades para não exceder os limites impostos aos requisitos de recursos. • Atividades só podem ser deslocadas dentro de sua folga livre e total. • Nem sempre otimiza todos os recursos. • Caminho Crítico é mantido. Otimização de Recursos Freqüentemente resulta numa duração maior para o projeto do que o cronograma preliminar. Não altera data final do projeto prevista no cronograma preliminar. 115 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • Exemplo: • Cronograma e Histograma do Recurso antes do nivelamento 1 2 3 4 5 6 7 8 Peak Units: Homem-hora Overallocated: Allocated: S S M T W T F S S M T W 01 Feb '98 08 Feb '98 8 8 6 4 4 Otimização de Recursos Análise de cenário: “E-se?” • Submeter o cronograma a perguntas do tipo: “e se a situação do cenário X acontecer?” – Exemplo: atraso de entregas (componentes), atraso de uma atividade ou serviço, fatores externos (greves, mudanças de processo ou legislação). • Avaliar viabilidade do cronograma em condições adversas. • Preparar reservas e respostas a situações e cenários. Simulação • A técnica de mais comum é a Simulação de Monte Carlo. • Modela os efeitos combinados dos riscos individuais sobre os prazos do projeto. • Envolve o cálculo de diversas durações do projeto com conjuntos diferentes de premissas, restrições, riscos e outras incertezas para a realização das atividades (diversos cenários), com uso de distribuições de probabilidade. Análise de Dados Avaliação utilizando a experiência da Equipe. Uso de Ferramenta automatizada. 116 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Análise Comparativa dos Métodos Método Quantidade De Informações Precisão Facilidade De Uso CPM Apenas UMA ( 1 ) informação (a mais comum historicamente ou mais provável) PERT Necessita TRÊS ( 3 ) informações. Duração =(O + 4x MP + P)/6 Desvio = (P – O)/6 MONTE CARLO Necessita “N” informações. Entretanto, atualmente, levando em conta a disponibilidade de softwares que trabalham com Monte Carlo, sua facilidade de uso aumentou consideravelmente. Simulação Monte Carlo • Realiza iterações para calcular diversas datas para o projeto, produzindo uma faixa de durações possíveis e fornecendo a probabilidade de cada resultado. • Necessita de histórico para maior precisão. • Usa também distribuições probabilísticas pré-definidas para as durações (ex: triangular, PERT, normal, etc): – É definida uma distribuição de prováveis durações para cada atividade, resultando em prováveis durações para o projeto como um todo. 117 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Simulação de Monte Carlo Início 0 (0, 0, 0) Atividade A 3 (1, 6, 8) Atividade B 5 (5, 6, 7) Atividade C 4 (2, 6, 7) Atividade F 3 (3, 4, 5) Atividade E 4 (4, 5, 7) Atividade G 2 (1, 2, 3) Atividade D 2 (1, 3, 7) Fim 0 (0,0,0) Nome da Atividade Tempo simulado Duração: (Otimista, Mais provável, Pessimista) Qual a duração otimista, mais provável e pessimista para o projeto? Simulação de Monte Carlo 118 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Simulação de Monte Carlo Sistema de Informações de gerenciamento de Projetos (SIGP) – Ferramenta ou Software • Alguns SW de Gerenciamento de Projeto permitem a identificação dos Atributos da Atividade através de uma Estrutura de Codificação. • O Primavera Project Planner, por exemplo, possui um banco de dados que permite formar uma estrutura de códigos matricial flexibilizando a organização do cronograma e apresentação de dados e informações. 119 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • Exemplo de uma Estrutura de códigos atribuídos às atividades que permite classificar e filtrar segundo diversos atributos designados às atividades: – Responsável: 3 dígitos (DIM, DPM, DRE...) – Área geográfica ou localização: 2 dígitos (RJ, SP, MG...) – Período ou fase do projeto: 1 dígito (D, P, E...) – Nível no cronograma: 1 dígito (D, S, M...) – Tipo de atividade: 3 dígitos (PRI, SEC...) – Urgência: 1 dígito (N, U, S...) – Classificação na EAP: 2 dígitos (N1, N2, N3...) Sistema de Informações de gerenciamento de Projetos (SIGP) – Ferramenta ou Software Leads & Lags Antecipações e Esperas • Adiantamentos (Leads) e/ou Retardos (Lags) podem ser aplicados como refinamentos da relação de precedência durante a etapa de Análise da Rede para que o cronograma se torne viável. 120 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Planejamento Ágil de Grandes Entregas • 3 a 6 meses geralmente. • Com base no roteiro e na visão de evolução do produto. • Recursos/requisitos do produto são priorizados pelo cliente em “histórias de usuário” e os planos de iteração agendam a sua entrega, • Os planos de lançamento apresentam o agendamento das iterações. • O roteiro de demandas das versões do produto subsidia o plano de lançamento Fonte: PMBOK® 2017 Técnica de planejamento usada para projetos com abordagem ágil. • Linha de tempo resumida de grandes entregas (cronograma em níveis altos). Cronograma do Projeto • Inclui pelo menos uma data planejadas de início e término para cada atividades. • Permanece preliminar até a confirmação da alocação de recursos (conclusão do Plano de Projeto). • Pode ser apresentado de forma sumarizada (Cronograma Mestre ou Cronograma de Marcos - Master Plan) ou em detalhes. • Pode ser apresentado de forma tabular ou de forma gráfica utilizando-se um ou mais dos seguintes estilos: – Diagrama de Rede do Projeto com Cronograma. – Gráficos de Barras ou Gráficos de Gantt. – Gráficos de Marcos. 121 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Cronograma do Projeto: Diagrama de Rede • Inclui informações de datas. • Valoriza a apresentação da lógica do projeto e o caminho crítico. • Podem aparecer como PDM ou ADM. • Em geral, seguem as características do PDM com as atividades nos nós e representadasem formato de caixa. • Mostra as interdependências de todas as atividades. • Mostra o fluxo do trabalho. • Pode ser apresentado no formato de diagrama de rede com escala de tempo – Gráfico de Barras Lógico Cronograma do Projeto: Diagrama de Rede Testar Sistema Escrever Manual Planejar Codificar Inserções Codificar Atualizaç Codificar Consultas Teste Unitário Teste Unitário Teste Unitário 01/06 - 15/06 16/06 - 15/07 16/06 - 30/06 16/06 - 23/06 16/07 - 31/07 01/07 - 15/07 24/06 - 30/06 16/06 - 15/07 01/08 - 15/08 122 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Cronograma do Projeto: Gráfico Gantt (Barras) • Mostra as datas de início e término das atividades e as durações. • Não é uma ferramenta ideal para planejar. • Originalmente não mostra as dependências entre as atividades. • Indicados para controlar e reportar o progresso. • Quando sumarizados são indicados para reportes gerenciais • São relativamente fáceis de ler. Cronograma do Projeto: Gráfico Gantt (Barras) Atividades Construção Civil B 02.01 Terraplanagem 02.01.01 Fundações e estrut. 02.01.02 Acabamentos e arquit. 02.01.03 Eletromecânica B 02.02 Eletrotéc. controle 02.02.01 Tubulações 02.02.02 Equipamentos 02.02.03 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Testes pré-operac. 02.02.04 Legenda: Real Programado Data de Medição Programa do Projeto - Área B Data de emissão: 10 de Agosto 123 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Cronograma do Projeto: Gráfico de Marcos (Milestones) • Semelhante ao gráficos de barras, porém inclui somente os principais resultados programados e interfaces externas. • Marcos não têm duração, apenas denotam a conclusão de uma atividade ou evento importante. • Ferramenta ideal para ser usado como relatório gerencial e de clientes. Cronograma do Projeto: Gráfico de Marcos (Milestones) Evento Contratos Assinados Especificações Finalizadas Planejamento Revisado Subsistema Testado Primeira Unid. Entregue Plano de Prod. Compl. Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago 124 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Representações do Cronograma para Controle • Cronograma de Marcos • Cronograma dos Pacotes de Trabalho • Gráfico de Gantt: – Sumarizado – Detalhado com as interdependências O Diagrama de Rede é mais usado para planejar, prioriza apresentar a estratégia de execução do projeto. Linha de Base do Cronograma (Baseline) • Versão específica do cronograma aceita e aprovada por todos os Stakeholders. • Será considerada como cronograma de referência para acompanhamento das atividades durante o projeto e possíveis correções de desvios. • Somente poder ser alterada mediante procedimentos formais de controle de mudanças. • A Linha de Base do Cronograma é parte integrante do Plano de Gerenciamento do Projeto. 125 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Controlar o Cronograma 6 Processo 5: Controlar o Cronograma 126 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processo 5: Controlar Cronograma • Consiste no acompanhamento (atualização) e controle (ação gerencial corretiva) do projeto, de forma a manter o cronograma dentro dos limites do escopo representado na baseline. Objetivo: Verificar se o objetivo proposto no cronograma está sendo atingido e caso não esteja tomar as ações corretivas necessárias para readequação do cronograma. Observações: – Realizado com auxílio de Softwares; – Aproveita as mesmas técnicas usadas para o desenvolvimento do cronograma; – Considera como um novo cenário o projeto alterado pela atualização; – Usa replanejamento visando readequar o projeto à linha de base (quando possível). • Análise de dados: • Análise de Valor Agregado • Gráf. de Evolução Regressiva (Burndown) de iteração • Análise de desempenho • Análise de tendências • Análise de variação • Análise de Cenários (E se? / What if?) • Método do Caminho Crítico • Sistema de Informações de Gerenciamento de Projetos (SW) • Otimização/Nivelamento de Recursos • Adiantamentos e Atrasos • Compressão de Cronograma Técnicas e Ferramentas • Plano de Gerenciamento do Projeto: •Plano do Gerenciamento do cronograma •Baseline do Cronograma •Baseline de Escopo •Baseline de medição de desempenho • Documentos do Projeto: •Registro de Lições Aprendidas •Calendários do Projeto •Calendários dos Recursos •Cronograma do Projeto •Dados do Cronograma • Dados de Desempenho do Trabalho • Ativos de Processos Organizacionais Entradas • Informações dobre o Desempenho do Trabalho • Previsões do Cronograma • Solicitações de Mudança • Atualizações no Plano de Gerenciamento do Projeto: •Plano do Gerenciamento do cronograma •Baseline do Cronograma •Baseline de Escopo •Baseline de medição de desempenho • Atualizações de Documentos do Projeto: •Registro de Premissas •Bases das estimativas •Registro de Lições Aprendidas •Calendários do Projeto •Calendários dos Recursos •Cronograma do Projeto •Dados do Cronograma Saídas Processo 5: Controlar Cronograma 127 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Plano de Gerenciamento do Projeto • Plano de Gerenciamento do Cronograma – Estabelece como o cronograma será gerenciado e controlado. – Frequência de atualização. – Uso das reservas. • Engloba o Baseline do Cronograma: – É o cronograma aprovado que será usado como referência para controle – É usado para comparar com medições ou resultados reais para determinar se uma mudança, ação corretiva ou preventiva é necessária. • Linha de Base do Escopo • Baseline da Medição do Desempenho: – Análise de valor agregado (comparer com resultados reais) • Análise de cenários “e-se?” Dados de Desempenho do Trabalho • Informações sobre o progresso do projeto: – quais atividades foram iniciadas e seu progresso, quais não foram. – datas planejadas que foram alcançadas e quais não foram. – percentual concluído das atividades. • Inclui também alertas sobre questões que poderão causar problemas de prazo no futuro. 128 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Técnicas de Reporte de Status • % Execução: – Reporte simples, mas não confiável. • Esforço Executado (no período) / Previsão de Esforço Restante (alocado em cada período futuro): – nível excessivo de detalhe, a previsão não é confiável (especialmente com uma equipe grande); • 20/80: – atividades começadas recebem 20%, independente do andamento. O resto (80%) quando terminada. Funciona razoavelmente se o tamanho das atividades for menor que o período de reporte. – Variantes incluem 50/50 e 10/90; • Data Início / Previsão de Data Fim: – Apenas o responsável deve realizar a estimativa (e não cada membro); Análise de Dados: Desempenho, Variação e Tendências • Medir, comparar e analisar performance do cronograma: – datas de Início e Término reais – percentual completo das atividades – durações restantes de atividades em andamento • Pode ser criado uma metodologia da Organização para disponibilizar informações (periodicidade, ferramenta e modelo) • Análise de Tendências: – Fazer uma projeção de futuro através de uma análise do desempenho do projeto até o momento, nos ajuda a identificar uma tendência de melhora ou piora nos resultados. • Método do Caminho Crítico: – Avaliar o progresso ao longo do caminho crítico ajuda a determinar o status do cronograma já que este tem impacto direto na data de fim do cronograma. – Avaliar o progresso de atividades em caminhos “quase” críticos pode ajudar a identificar riscos para o cronograma. • Método da Corrente Crítica: – Comparar o montante de “buffer” (pulmão) restante com o montante de “buffer” necessário para proteger a data da entrega final do projeto nos ajuda a determinar o status do cronograma. – Isso pode determinar a necessidade de ações corretivas. 129 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Análise de Valor Agregado • EVM (Earned Value Management): – SV (Schedule Variance) • Permite avaliar a Variação do cronograma ou prazo. (Planejado) – (Realizado) SV= EV - PV EV (Earned Value) – Custo Orçado (Planejado) para o trabalho Realizado PV (Planned Value) – Custo Orçado (Planejado) para o trabalho Planejado SV < 0 → Projeto Atrasado Análise de Desempenho • EVM (Earned Value Management): – SPI (Schedule Performance Index): • Este índice nos ajuda a prever a data de término do projeto como um todo, considerando a performance atual. SPI = EV / PV EV (Earned Value) – Custo Orçado (Planejado) para o trabalho Realizado PV (Planned Value) – Custo Orçado (Planejado) para o trabalho Planejado SPI < 1 → Projeto Atrasado 130 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Sistema de Informações de Gerenciamento de projetos (SIGP) • As informações de progresso do cronograma são atualizadas no modelo do cronograma de maneira a refletir o status do projeto. • A ferramenta do cronograma e os dados de suporte são usados em conjunto com métodos manuais ou SWs para gerar a rede atualizada • Exemplo: – Gráfico Gantt com acompanhamento. • Exibe duas barras comparativas para cada atividade do cronograma uma com o andamento real e outra com a Baseline. Gráfico de Evolução Regressiva (Burndown) de Iteração • Rastreia o trabalho da lista de pendências de iteração. • Comparar a evolução regressiva ideal com base no trabalho comprometido no planejamento da iteração. • Pode ser calculada uma linha de tendência de previsão. Fonte: PMBOK® 2017 Técnica de acompanhamento do cronograma usada para projetos com abordagem ágil. 131 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Informações sobre o Desempenho do Trabalho • Conforme já visto, neste processo, são calculados os Índices de Desempenho (SV e SPI) para os Pacotes de Trabalho da WBS. • Os índices são documentados e comunicados aos Stakeholders. • Comparação de dados reais à baseline. Solicitação de Mudanças • Podem surgir Mudanças Solicitadas na Linha de Base ou no Plano de Gerenciamento do Projeto resultantes de: – Análise de Variação do Cronograma. – Revisão dos Relatórios de Progresso. – Resultados das Medições de Desempenho. – Modificações/Revisões do Cronograma. – Ações Preventivas para evitar atrasos. • As mudanças devem ser processadas pelo Controle Integrado de Mudanças 132 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Atualizações no Plano de Gerenciamento do Projeto • Atualizações na Linha de Base (Baseline): – São incorporadas atualizações na Baseline em resposta às mudanças aprovadas no Controle Integrado de Mudanças: • Mudanças de Escopo. • Mudanças nos Recursos. • Mudanças nas Durações Estimadas. – Em alguns casos em que a mudança é tão profunda, há necessidade de se rever o cronograma de referência (Baseline), ou seja, promover o “re- baseline”. • “Re-Baseline”: – Somente pode ser feito para mudanças aprovadas. – É necessário para que se tenha informações realistas para medir desempenho. – Deve ser usado apenas em último caso. – O baseline original deve ser salvo. – Cuidado: muita informação poderá ser perdida!!! Atualizações no Plano de Gerenciamento do Projeto • Atualizações nas Informações do Cronograma – Desenvolvimento de novos diagramas de rede para refletir situação atual (durações remanescentes e modificações aprovadas) – Nos casos em que o atraso do cronograma for severo, é necessário rever todo o cronograma de maneira a fixar um novo target (re-baseline) com informações realistas para medição de performance a ser aprovado. • Atualizações no Cronograma do Projeto: – Refletir atualizações e gerenciar o projeto. 133 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Controle do Cronograma • Exemplo: – Considere a Rede de Precedência inicio F L A B C E G D H J K M término 6 2 3 10 3 2 4 5 8 6 4 2 0 0 6 0 16 6 2 3 6 9 2 4 3 7 9 14 7 15 7 13 15 19 13 15 0 19 1919 19 199 15 171711 157 1914 73 1411 75 30 53 93 0 • Exemplo: – Considere o respectivo gráfico de acompanhamento. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 A B C D E F G H J K L M Baseline Executado Reprogramado Controle do Cronograma 134 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • Exemplo: – Relatório de Acompanhamento (Data Date = 12) Relatório de posição na data 12 Atividade Duração Responsável Programada Revisada Iniciou Programada Revisada Terminou Total Livre A 6 MKT 0 0 6 6 B 2 MKT 0 0 2 2 C 3 PRO 0 0 3 3 D 10 ENG 6 9 16 19 0 0 E 3 ENG 6 6 9 13 1 1 F 2 PRO 2 3 4 5 G 4 ENG 3 3 7 7 H 5 FIN 9 14 14 19 J 8 PRO 7 7 15 15 K 4 ENG 15 15 19 19 L 6 PRO 7 8 13 15 2 0 M 2 MKT 13 15 15 17 2 2 Datas de início Datas de término Folga Controle do Cronograma • Exemplo: – Da análise do gráfico podemos observar que: • A atividade D teve um atraso de 3 dias para iniciar • A atividade E está 4 dias atrás do programado • A atividade J está conforme o programado • A atividade L está 2 dias atrás do programado Controle do Cronograma 135 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Características: – Deve considerar os requisitos das partes interessadas; – Preocupa-se, principalmente, com os custos dos recursos necessários para completar as atividades; – Pode abordar processos e técnicas adicionais como retorno do investimento, fluxo de caixa descontado e análise de recuperação do investimento. Gerenciamento de Custos Conceitos Contábeis Gasto Sacrifício financeiro para obtenção de um bem ou serviço (pagos de forma antecipado, à vista ou a prazo). Existe a partir do reconhecimento contábil da dívida ou diminuição de ativos dados em troca. Exemplo: compra de uma máquina para o projeto. Custo Gasto relativo a bens e serviços utilizados em uma atividade ou na produção de outros bens/serviços para o projeto Exemplos: matéria-prima consumida, mão de obra do projeto. Despesa Gasto relativo a bens e serviços não correlacionados com o produto do projeto. Exemplos: aluguéis, impostos, despesas com pessoal das áreas administrativas. Investimento Gastos com bem ou serviço, ativado em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a períodos futuros. Exemplo: Aquisição de móveis e equipamentos. Perdas Gasto relativo a bem ou serviço consumido de forma anormal e involuntária, sem intenção de obter receita. Exemplo: perdas com incêndios, desperdício ou perda no uso de recursos (corte de chapa), obsoletismo de tecnologia. 136 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Estimar os Custos 8 Processo 8: Estimar Custos Estimar Custos • Ativos de Processos Organizacionais • Fatores Ambientais da Empresa • Cronograma do Projeto • Registro de Lições aprendidas • Requisitos de Recursos • Registro dos Riscos Informações sobre a Empresa / Organização • Atualizações de Documentos de Projeto: •Registro de Premissas •Registro de Lições Aprendidas •Registro de Riscos •Estimativa de Custos •Bases das estimativas Documentos do Projeto • Baseline de Escopo • Plano de Ger. Custos • Plano de Ger. Qualidade Plano de Gerenciamento do Projeto Documentos do Projeto 137 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processo 8: Estimar Custos • “Avaliação Quantitativa dos custos prováveis dos recursos necessários para completar as atividades.” (PMBOK®, 2017) • É fundamental estabelecer as premissas do projeto e alinhá-las com os principais stakeholders, antes de realizar as estimativas de custos das atividades. • Trata-se de um prognóstico baseado nas informações conhecidas em determinado momento. Isso inclui: mão de obra, materiais, equipamentos, serviços, instalações , provisão para inflação, custos de recursos financeiros, custos de contingência, entre outros. O GP deve: • Identificar várias alternativas de custos; • Considerar desvios; • Considerar níveis de risco; • Escolher a faixa de variação a ser utilizada. Tipos de Custos Custos assumidos integralmente pelo projeto; • Não necessitam de rateio para alocação no projeto; • Exemplos: matéria prima, mão de obra direta,máquinas e viagens da equipe do projeto. Custos Diretos Custos gerais incorridos em benefício de mais de um projeto; • A organização estabelece o critério de rateio; • Exemplos: depreciação, aluguel, supervisão, energia elétrica, água, manutenção predial. Custos Indiretos Custos que não se alteram de acordo com a quantidade de trabalho ou de atividades; • Exemplos: aluguéis e depreciação. Custos Fixos Qualquer custo que pode ser alterado de acordo com a quantidade de trabalho ou de atividades; • Exemplos: materiais utilizados e suprimentos. Custos Variáveis 138 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Tipos de Despesas Relacionados às atividades de administração da empresa • Exemplos: salários da administração, supervisão, material de consumo de escritório, energia elétrica e comunicações, manutenção do escritório, equipamentos, etc. Despesas Administrativas Relacionados às atividades de comercialização dos produtos da empresa • Exemplos: Promoção e propaganda, salários e comissões de vendedores, assessoria técnica para vendas ou licitações, assessoria jurídica a contratos, elaboração de propostas e de estudos de viabilidade, etc. Despesas Comerciais Como estimar custos Projeto de Maturidade Baseado na ideia do projeto? Baseado nas atividades? Baseado em informações parciais (entregas) com diferentes níveis de detalhamento? 139 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • Deve ser obtido a partir de: – Composição dos custos variáveis, para cada tipo de recurso; – Informações dos especialistas; – Consultas a publicações especializados (bancos de dados); – Quantidades e tempos gastos na execução das atividades, registrados em lições aprendidas ou em bancos de dados da organização executora. Cálculo do Custo da atividade (Custo Unitário) CÁLCULO DE CUSTO DE UMA ATIVIDADE DE TESTE Recurso Custo unitário Tempo necessário Custo da atividade Analista de Sistemas R$ 80,00/hora 80 horas R$ 6.400,00 Operador R$ 50,00/hora 40 horas R$ 2.000,00 Compra do Servidor R$ 4.000,00 - R$ 4.000,00 Custo Total da Atividade: R$ 12.000,00 Considerando empresas projetizadas, em que o custo do servidor está atrelado aos custos do projeto (ex. projeto de implantação de um outsourcing). Taxa padrão de cada tipo de recurso utilizado para a execução do trabalho do projeto (atividades) COLETA DE PREÇOS DE MATERIAIS Projeto: Fornecedor: Telefone: Cliente: Vendedor: Descrição Unidade Quantidade Preço Base Unitário Total Endereço de Entrega: Impostos (%): Frete: Embalagem: Desconto (%): Observações: Preço Total: Prazo Entrega: Condições de Pagamento: Envolve vários componentes: Custo Unitário - Materiais 140 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos EAP e o Plano de Contas Fonte: “Project Management, A Systems Approach to Planning, Scheduling, and Controlling” – 8ª edição (Kerzner, H.) Nível 1 - Projeto Nível 2 – Entrega Nível 3 – Entrega Nível 4 – Entrega Nível 5 – Pacote de Trabalho Organização Funcional E m p re s a A u d it o ri a C o n s tr u ç ã o T e s te p ro je to Depto. Mecânica R e v is ã o T é c n ic a ; Depto de Engenharia Módulo A Projeto de Engenharia Módulo C Módulo B Projeto Elétrico Projeto Aquisições Fábrica Depto. Elétrico centro de custos centro de custos centro de custos centro de custos Pacotes de Trabalho Exemplo de Plano de Contas CONTA DESCRIÇÃO 00.000 Geral 10.000 Engenharia 11.000 Engenharia nacional 11.100 Gerência de implantação do empreendimento 11.110 Gerência do empreendimento 11.120 Gerência de projeto 11.130 Planejamento e controle do empreendimento 11.140 Gerência de suprimento 11.150 Gerência de construção e instalação 11.160 Apoio operacional 11.170 Assessoria a gerenciamento 11.200 Projeto 11.210 Rede externa 11.211 Survey 11.212 Projeto da rede externa 11.213 Projeto de canalização 11.214 Projeto das estações 11.220 Infra-estrutura 11.221 Arquitetura 11.222 Civil 11.223 Hidráulica 11.224 Ar condicionado 11.225 Energia CC 11.227 Estruturas metálicas EAP 141 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • Princípio também conhecido como “poucos significativos e muitos insignificantes”; • À primeira vista, muitos itens devem ser considerados no projeto; • Como escolher? Diagrama de Pareto • As mesmas usadas para estimativas de durações • dentre as técnicas de estimativa existentes podemos citar: – Opinião Especializada – Estimativa Análoga (Top-down) – Estimativa Bottom-up – Estimativa Paramétrica (por produtividade) – Estimativa de 3 Pontos • Otimista • Mais Provável • Pessimista = P-O 6 Desvio PadrãoEstimativa PERT E = O + M + P 3 Técnicas para Estimativa de Custos E = O + 4M + P 6 Estimativa Triangular (PERT - Program Evaluation and Review Technique) 142 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Precisão das Estimativas x Dados Disponíveis Porcentagem de informação para estimativa de custos Fonte: International Cost Engineering Council (ICEC), (AACEI,1997) Pode ser utilizada para estimativas iniciais, onde só se quer ter uma idéia dos custos. (ROM – Rough Order of Magnitude) Pode ser utilizada para obter verba e aprovação de projetos. Utilizada para propostas, estimativas de contratação, alterações no contrato e trabalho adicional. • Técnica para estabelecer o custo total de um produto; • Avaliação das opções no momento da aquisição do produto; • O custo visível (mais óbvio) de aquisição representa uma pequena parte do custo total do bem adquirido; • Também chamado de Life Cycle Costing. Ciclo de Vida de Custos de um Produto (ou Custeio pelo Ciclo de Vida) 143 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Custos de desenvolvimento – Custos para projetar, desenvolver, testar e aprovar o protótipo do produto; Custos de produção – Custos para implementações do produto; Custos operacionais/manutenção – Custos do produto após sua entrega, como suporte, reparos e custos operacionais; Custos de eliminação – associados ao produto, uma vez que tenha atingido seu ponto de inutilidade (ex. transporte de um equipamento para o ferro-velho descarte de material tóxico, etc.). Ciclo de Vida de Custos de um Produto (ou Custeio pelo Ciclo de Vida) O custo de aquisição de um bem ou serviço é incorrido por toda a sua vida e....não ocorre somente no momento em que ele é adquirido! Estimativas de Custos Estimativas determinísticas o resultado é apresentado de forma conclusiva e determinada. Exemplo: o custo estimado é R$ 2.000,00 Estimativa probabilísticas o resultado é apresentado na forma de um intervalo de confiança ou de uma probabilidade de ocorrência. Exemplos: há 95% de probabilidade que o custo esteja entre R$ 1.500,00 e R$ 2.000,00 há 2,25% de probabilidade de que o custo seja acima de R$ 1.900,00. 144 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Curva de Aprendizado (“Learning Curve”) Método de análise de ciências humanas Acumulação de conhecimentos pelos seres vivos aumenta a sua produtividade Método paramétrico Requer dados disponíveis com uma boa confiabilidade Experiência - Unidade Cumulativa de Produção C u st o p o r U n id ad e Determinar Orçamento 9 145 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Processo 9: Determinar Orçamento • “Agregar os custos estimados de atividades ou pacotes de trabalho para estabelecer uma linha de base autorizada do projeto” (PMBOK®, 2017) As estimativas de custos de cada atividade devem ser agregadas por pacotes de trabalho, de acordo com a EAP São então, levadas para os níveis mais altos de componentes da EAP, como contas de controle, e finalmente para todo o projeto. Deve considerar as reservas e os custos indiretos. Processo 9: Determinar o Orçamento Determinar Orçamento • Ativos de Processos Organizacionais • Fatores Ambientais da Empresa • Bases das Estimativas • Estimativas de Custos • Cronograma doProjeto • Registro dos Riscos Informações sobre a Empresa / Organização • Atualizações de Documentos de Projeto: •Estimativas de Custos •Cronograma do Projeto •Registro dos Riscos • Linha de Base dos Custos Documentos do Projeto • Plano de Ger. Custos • Plano de Ger. Recursos • Baseline de EscopoPlano de Gerenciamento do Projeto Documentos do Projeto • Business Case • Plano de gerenciamento de benefícios Documentos de Negócios Conduzir as Aquisições • Acordos Plano de Gerenciamento do Projeto Controlar os Custos • Requisitos de Recursos Financeiros do projeto 146 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Análise de Dados (Reservas Contingência e Gerencial) Reserva de Contingência • Porção do orçamento incluída nos custos de baseline. • Riscos identificados ou conhecidos (Knowns-unknowns) • Pode ser determinada por: percentual de custos; quantidade fixa de recursos e custos; Análise Quantitativa de Riscos. • Devem ser claramente identificadas e documentadas. • Pode ser consumida, reduzida e até eliminada a medida em que se tem informações mais precisas sobre o projeto. • Gerenciada dentro da alçada do projeto não necessitando de aprovação adicional. • Exemplo: variação cambial prevista com impacto em algum insumo. Reserva Gerencial • Porção do orçamento não incluída nos custos do baseline. • Riscos não identificados ou desconhecidos (Unknowns- unknowns) • Geralmente indicadas através de um percentual do orçamento que considera o apetite e a atitude da organização frente a riscos para o projeto. • O uso destas reservas requer uma alteração do baseline para inclusão dos custos aprovados. • O GP precisa de uma aprovação superior, total ou parcial, para poder utilizar essa reserva. • Exemplo: interrupção de trabalhos em função de epidemia ou pandemia (coronavirus). Orçamento de Custos para a organização Reserva de Gerenciamento Linha de Base de Custos – Orçamento para o GP Reserva de Contingência ONT - Orçamento no Término + Custos Indiretos Conta de Controle Pacotes de Trabalho - WBS Atividades $1.423 +$68 $1.355 +$105 $1.250 $850 $100 $250 $500 $25 $25 $25 $25 $400 Baseado PMP® Exam Prep - Rita Malcuhy,PMP – 2005® Alçada do GP Alçada do Sponsor Custos indiretos… … … Determinar o Orçamento: Agregação de Custos 147 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Componentes do Orçamento do Projeto Fonte: PMBOK Guide ®, 6ª. Edição (2017) – figura 7 - 8 Orçamento em Curva “S”: • Mostra o orçamento autorizado do projeto, sem a Reserva Gerencial, evidenciando os desembolsos no tempo. • Serve de base de referência para comparar o que foi realizado com o que foi gasto. • Podemos usar o gráfico para indicar o progresso do projeto e comparar visualmente com o planejado (a Curva “S”). Projeto A Fase A Fase B Fase C Sub.Prod. A Sub.Prod. B W B S A ti v id a d e s Projeto A Fase A Fase B Fase C Sub.Prod. A Sub.Prod. B W B S A ti v id a d e s Tempo $ A cu m u la d o s Determinar o Orçamento: Uso da Curva S Linha de Base de Custos Cronograma 148 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Controlar os Custos 10 Processo 10: Controlar os Custos • “Monitoramento do andamento do projeto para atualização do seu orçamento e gerenciamento das mudanças feitas na linha de base dos custos.” (PMBOK®, 2017) Controlar fatores que criam mudanças no baseline de custos; Gerenciar mudanças quando e conforme ocorrem; Assegurar que os gastos não excedam recursos financeiros autorizados (por período e total do projeto); Monitorar desempenho de custos para gerenciar variações em relação ao baseline; Monitorar o desempenho do trabalho em relação aos recursos financeiros gastos; Agir para manter os excessos de custos não previstos dentro dos limites aceitáveis. 149 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Passos do processo de controle de custos: Registrar desempenho atual Estimar desempenho futuroCalcular variação ou desvio Tomar ação Controlar os Custos de acordo com o tamanho e com a causa do desvio Variação de custo e quantidade Variação de quantidade (12 - 10) x R$ 3,00 = R$ 6,00 12 Variação de Custo unitário: (R$ 4,00 - R$ 3,00) x 10 Kg = R$ 10,00 4,00 Valor Planejado: 10 kg x R$ 3,00 = R$ 30,00 100 3,00 Kg R$ 10 Kg Quantidade Planejado 12 Kg 2 Kg R$3,00Custo Unitário R$4,00 R$1,00 R$30,00Custo Total R$48,00 R$18,00 Real Variações Variações de custo unitário Desvio entre o custo unitário estabelecido e o custo unitário realizado. Variações de quantidades É a relação entre a quantidade de recursos estabelecida e aquela efetivamente utilizada. Variação mista Neste caso ocorre o efeito das variações de custo unitário e de quantidades e seu isolamento, simultaneamente. deve ser realizado, dado sua importância nas análises 150 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos O que fazer após calcular o desvio: Continue sem alterações Planeje a recuperação Revise as estimativas • Qual é o tamanho do desvio? • Está de acordo com os indicadores de qualidade de custos? Perto de zero ou insignificante* Significativo* mas recuperável Grande* * De acordo com os indicadores de qualidade Controlar os Custos Qual é a causa do desvio: Continue com as mesmas estimativas para o que falta Revise as estimativas para o que falta • Qual é a causa do desvio? Atípica • isoladas e não repetitivas • ocorreu somente uma vez Típica • recorrentes • ocorreu uma vez e vai continuar ocorrendo Controlar os Custos 151 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos 1. Medição real: – pode consumir um elevado tipo de recurso (tempo, dinheiro, esforço etc.), ou ser praticamente impossível. 2. Estimativa do responsável pelo pacote de trabalho (% realizado): – reporte simples (confiável?). 3. Por “marco” atingido: – progresso definido antecipadamente. 4. Esforço executado no período e previsão de esforço restante alocada em cada período futuro: – nível excessivo de detalhe, a previsão não é confiável (especialmente com uma equipe grande). 5. Por percentual definido para o início e término: – Regra 0/100 – uma tarefa não ganha créditos pela conclusão parcial, somente pela conclusão total. – Regra 20/80 – uma tarefa é considerada 20% concluída quando começa e obtém os outros 80% somente quando for concluída. – Regra 50/50 – uma tarefa é considerada 50% concluída quando começa e somente recebe os demais 50% quando for concluída. Técnicas para identificar o progresso físico (trabalho realizado) Correções de Curso Se você não identificar os problemas o mais cedo possível, pode ser tarde demais! São mais fáceis quando você tem tempo para fazer ajustes! GVA – Gerenciamento do Valor Agregado (EVM – Earned Value Management) 152 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Questões importante a responder: Nós analisamos o desempenho passado…… ... para nos ajudar a gerenciar o futuro! GVA – Gerenciamento do Valor Agregado (EVM – Earned Value Management) • Estamos no cronograma? • Estamos no custo? • Quais são os desvios significantes? • Por que temos desvios? • Quem é o responsável? • Qual é a tendência até a data? • Quando terminaremos? • Quanto custará no final? • Como podemos controlar a tendência? Passado FuturoPresente • Valor Agregado é a medida de quanto do trabalho planejado foi alcançado até um determinado momento. • Gerenciamento do Valor Agregado é: – Um método para medir progresso, “prever” prazos e custos finais e indicar variações em relação ao que foi planejado. – Uma ferramenta gerencial que identifica antecipadamente desvios no projeto. – Um método para relato do status do projeto em termos de custo e tempo GVA – Gerenciamento do Valor Agregado - Introdução (EVM – Earned Value Management) Seu objetivo principal é ter uma visão mais precisa do progresso do projeto permitindo tomadas de decisões corretivas antecipadamente. 153 Gerenciamentodo Cronograma e dos Custos Escopo: Fixação de 1.000 esquadrias Custo unitário orçado: R$ 1 mil por esquadria Status do Projeto: Ao final do 1o trimester, só havia sido entregue $200mil (em esquadrias) dos $250mil planejados, com um gasto de 230mil. D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 Orçamento Custo realizado: $ 230 Valor Agregado: $ 200 Valor Planejado: $250 Motivação: Projeto Esquadrias • O gerenciamento do Valor Agregado está fundamentado em 3 elementos básicos: Elementos Básicos do GVA (EVM) VP (Valor Planejado) PV (Planned Value) • Valor que indica a parcela do orçamento que deveria ser gasta, considerando o custo da baseline da atividade, atribuição ou recurso VA (Valor Agregado) EV (Earned Value) • Valor que indica a parcela do orçamento que deveria ser gasta, considerando-se o trabalho realizado até o momento e o custo da baseline para a atividade, atribuição ou recurso • É o valor agregado propriamente dito!!! CR (Custo Real) AC (Actual Cost) • Mostra os custos reais decorrentes do trabalho já realizado por um recurso ou atividade, até a data de status, ou data atual do projeto, provenientes dos dados financeiros. • É quanto você já gastou! 154 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 VP CR (AC) = $230 VA (EV) = $200 VP (PV) = $250 Elementos Básicos do GVA (EVM) Fornecem outras informações a respeito do desempenho do projeto a partir dos elementos básicos e são derivadas a partir de 5 índices: Variações do GVA (EVM) • Diferença entre o custo previsto para atingir o nível atual de conclusão, isto é Valor Agregado (VA ou EV) e o Custo Real (CR ou AC), até a data de status, ou a data atual. VC (Variação de Custo) CV (Cost Variance) • Diferença, em termos de custo, entre o Valor Agregado (VA ou EV) e o Valor Orçado/Planejado (VP ou PV) VPr (Variação de Prazo) SV (Schedule Variance) • Diferença, em termos de tempo, entre o previsto pelo projeto e o realizado. VT (Variação de Tempo) TV (Time Variance) • Divisão entre o Valor Agregado (VA ou EV) e o Valor Planejado (VP ou PV) • Mostra a taxa de conversão do valor previsto em valor agregado IDP (Índice de Desempenho do Prazo) SPI (Schedule Performance Index) • Divisão entre o Valor Agregado (VA ou EV) e o Custo Real (CR ou AC) • Mostra a taxa de conversão entre os valores reais consumidos pelo projeto e os valores agregados no período IDC (Índice de Desempenho de Custo) CPI (Cost Performance Index VC = VA – CR (CV = EV – AC) VPr = VA – VP (SV = EV – PV) VT = prev – real (TV) IDP = 𝑽𝑨 𝑷𝑽 (SPI = 𝑬𝑽 𝑷𝑽 ) IDP = VA / VP (SPI = EV / PV) IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) IDC = VA / CR (CPI = EV / AC) 155 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos D e s p e s a s ( $ m il h a re s ) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 VP CR = $230 VA = $200 VC = ($ 30) Tendência a estouro do orçamento!!! VC: Variação de Custo D es p e sa s ($ m ilh ar es ) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 VP VA = $200 VPr = ($ 50) O projeto está atrasado!!!VP = $250 VPr: Variação de Prazo 156 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos D e sp es as ( $ m ilh ar es ) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 VP CR (em20fev) VA (em 20fev) TV = 18 dias O projeto está atrasado!!! VT (em 02fev) VT: Variação de Tempo D es p e sa s ($ m ilh ar es ) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 VP VP = $250 VA = $200 IDP = (200/250) = 0,8 Apenas 80% do tempo previsto no orçamento foi convertido em trabalho que gerou entregas “agregadas”. Houve uma perda de 20% do tempo! IDP: Índice de Desempenho de Prazo 157 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 VP CR = $230 VA = $200 IDC = (200/230) = 0,87 Para cada $1 de capital realmente consumido, apenas $0,87 estão sendo convertidos fisicamente em produto. Há uma perda de $0,13 por $1 gasto! IDC: Índice de Desempenho de Custo 1.0 .9 1.1 1.2 .8 IDP TEMPO .95 1.05 Limite Superior de Controle Limite Inferior de Controle Tendência: estouro do orçamento!!! Tendência: atraso no cronograma!!! Índices de Desempenho IDC e IDP IDP = 𝑽𝑨 𝑷𝑽 (SPI = 𝑬𝑽 𝑷𝑽 ) IDP = VA / VP (SPI = EV / PV) IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) IDC = VA / CR (CPI = EV / AC) 158 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • Projeção calculada do índice de desempenho de custos, a ser alcançado pelo restante do projeto, de forma que o ONT seja atingido. • Também chamado de To-Complete Performance Index (TCPI) Qual o IDPT para o projeto esquadrias? IDPT: Índice de Desempenho para o Término IDPT= (ONT-VA) / (ONT – CR) IDPT = (1.000 – 200 ) / (1.000 – 230) IDPT = 1,04 • Qual será o custo final do projeto? • Quando o projeto terminará? É possível projetar os custos e prazos finais para o projeto a partir da performance obtida pelo projeto até o momento! Previsões do GVA (EVM) 159 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos • A previsibilidade ou forecasting de projetos é baseada em mais 6 índices: – EPT Estimativa para o Término ou ETC (Estimated to Complete) – ENT Estimativa no Término ou EAC (Estimated at Completion) – VNT Variação no Término ou VAC (Variation at Completion) – PAC (Plan at Completion) – TAC (Time at Completion) – DAC (Delay at Completion) Gerenciamento de Valor Agregado: Previsões A previsibilidade ou forecasting de projetos é baseada em mais 6 índices: Previsões do GVA (EVM) • Valor financeiro necessário para se completar o projeto • Índice = Índice de desempenho do projeto ( * ) • ONT é o orçamento no término do projeto. EPT (Estimativa para o Término) ETC (Estimated to Complete) • Valor financeiro que representa o custo final do projeto quando concluído. • Inclui os custos reais (CR) incorridos e os valores restantes estimados. ENT (Estimativa no Término) EAC (Estimated at Completion) • Diferença entre o custo orçado no término (ONT) e o custo projetado final (ENT) VNT (Variação no Término) VAC (Variation at Completion) • É a duração prevista para o projeto. • Baseline do Cronograma. PT (Previsão de Término) PAC (Plan at Completion) • Duração projetada para o projeto. • Calculada pela razão entre a data prevista (PT ou PAC) e o IDP ETT (Estimativa de Tempo no Término) TAC (Time at Completion) • Diferença entre a duração prevista (PT ou PAC) e a duração projetada (ETT ou TAC) para o projeto. • ANT (Atraso no Término) • DAC (Delay at Completion) EPT = (ONT – VA) / índice ETC = (BAC – EV) / index ENT = CR + EPT EAC = AC + ATC VNT = ONT – ENT VAC = BAC - EAC IDP = 𝑽𝑨 𝑷𝑽 (SPI = 𝑬𝑽 𝑷𝑽 ) PT PAC IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) ETT = PT / IDP TAC = PAC / SPI IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) ANT = PT - ETT DAC = PAC - TAC ( * ) Para determiner o valor deste índice, deve-se assumir premissas, vide slides a seguir. 160 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Previsões do GVA (EVM) • Valor financeiro necessário para se completar o projeto • Índice = Índice de desempenho do projeto ( * ) • ONT é o orçamento no término do projeto. EPT (Estimativa para o Término) ETC (Estimated to Complete) EPT = (ONT – VA) / índice ETC = (BAC – EV) / index Índice = 1 • Assume que o trabalho restante será em conformidade com o plano original • Um desvio ocorrido não representa uma tendência de degeneração ou recuperação do orçamento previsto • Estimativa Otimista Índice = IDC (CPI) • Assume que o trabalho restante a ser executado pelo projeto seguirá o mesmo desempenho financeiro obtido até o momento através do índice de desempenho de custos (IDC) • Uma tendência negativa ou positiva obtida até o momento em termos de IDC projetará amesma tendência para os custos finais do projeto • Estimativa Realista Índice = IDP (SPI) • Assume que o trabalho restante seguirá o mesmo desempenho de prazos obtido até o momento através do índice de desempenho de prazos (IDP) • Uma tendência negativa ou positiva obtida até o momento em termos de IDP representará uma tendência idêntica para os custos finais do projeto • Problema! ( * ) Índice = IDC x IDP • Assume que o trabalho restante a ser executado pelo projeto seguirá tanto a projeção financeira determinada pelo IDC quanto a projeção de prazos determinada pelo IDP. • Visa captar uma tendência humana natural de recuperar o atraso através de um maior consumo de recursos para realizar o mesmo trabalho anteriormente planejado • Estimativa Pessimista ( * ) Observação: O IDP somente é aplicável em projetos nas fases iniciais. Próximo à conclusão do projeto, o IDP se aproxima de 1 (EV=VP), se assemelhando ao índice de desempenho constante. O IDP não leva em conta os recursos materiais utilizados no projeto pois estes não produzem adiantamentos ou atrasos, mas comprometem a projeção de custos finais. EPT = (ONT – VA) ETC = (BAC – EV) EPT = (ONT – VA) / IDC ETC = (BAC – EV) / CPI IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) EPT = (ONT – VA) / IDP ETC = (BAC – EV) / SPI IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) EPT = (ONT – VA) / (IDP x IDC) ETC = (BAC – EV) / (SPI x CPI) D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 ONT = $1000 VA = $200 EPT otimista = $800 EPT Otimista (índice = 1) EPT: Estimativa para o Término EPT Otimista: EPT = (1000 – 200) EPT = 800 EPT = (ONT – VA) ETC = (BAC – EV) 161 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 ONT = $1000 CR = $230 VA = $200 IDC = (200/230) = 0,87 EPT Realista: EPT = (1000 – 200)/0,87 EPT = 800 / 0,87 EPT = $919,54 EPT Realista (pelo IDC) EPT: Estimativa para o Término EPT = (ONT – VA) / IDC ETC = (BAC – EV) / CPI D e sp e sa s ($ m ilh ar es ) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 ONT = $1000 CR = $230 VA = $200 IDP = (200/250) = 0,8 EPT via IDP: EPT = (1000 – 200)/0,8 EPT = 800 / 0,8 EPT = $1000 EPT pelo IDP EPT: Estimativa para o Término IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) EPT = (ONT – VA) / IDP ETC = (BAC – EV) / SPI 162 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 ONT = $1000 CR = $230 VA = $200 IDP = (200/250) = 0,8 EPT: Estimativa para o Término EPT pessimista: EPT = (1000 – 200) / (0,8 x 0,87) EPT = 800 / 0,696 EPT = $1.149,43 IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) EPT = (ONT – VA) / (IDP x IDC) ETC = (BAC – EV) / (SPI x CPI) IDC = (200/230) = 0,87 EPT Pessimista (pelo IDP e pelo IDC) D e sp es as ($ m ilh ar es ) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 ONT = $1000 CR = $230 VA = $200 IDP = (200/250) = 0,8 ENT (estimativa pessimista): ENT = 230 + [ (1000 – 200) / (0,8 x 0,87) ] ENT = 230 + [ 800 / 0,696] ENT = 230 + 1.149,43 ENT = $1.379,43 IDC = (200/230) = 0,87 ENT: Estimativa no Término ENT = CR + EPT EAC = AC + ATC ENT Pessimista (com EPT calculada pelo IDP e pelo IDC) 163 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 ONT = $1000 CR = $230 VA = $200 IDP = (200/250) = 0,8 VNT (estimativa pessimista): VNT = 1000 - 1379,43 VNT = ($ 379,43) IDC = (200/230) = 0,87 VNT: Variação no Término VNT = ONT – ENT VAC = BAC – EAC VNT Pessimista (com ENT pessimista) ou VAC (Variation at Completion) D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 ONT = $1000 CR = $230 VA = $200 IDP = (200/250) = 0,8 IDC = (200/230) = 0,87 PAC = 4 trimestres PT ou PAC (Plan at Completion) PT: Previsão de Término IDP = 𝑽𝑨 𝑷𝑽 (SPI = 𝑬𝑽 𝑷𝑽 ) PT PAC 164 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 ONT = $1000 CR = $230 VA = $200 IDP = (200/250) = 0,8 IDC = (200/230) = 0,87 PAC = 4 trimestres ETT: ETT = 4 / 0,8 ETT = 5 trimestres ETT (Estimativa de Tempo no Término) ou TAC (Time at Completion) ETT: Estimativa de Tempo no Término IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) ETT = PT / IDP TAC = PAC / SPI D e sp e sa s ($ m ilh ar e s) Tempo (trimestres) 1000 750 500 250 1 2 3 4 ONT = $1000 CR = $230 VA = $200 IDP = (200/250) = 0,8 IDC = (200/230) = 0,87 PAC = 4 trimestres DAC: DAC = 5 - 4 DAC = 1 trimestre DAC (Delay at Completion) DAC: Atraso previsto para a entrega do projeto IDC = 𝑽𝑨 𝑪𝑹 (CPI = 𝑬𝑽 𝑨𝑪 ) ANT = PT - ETT DAC = PAC - TAC 165 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Termo Descrição Interpretação VP Valor Planejado – Planned Value Quanto trabalho DEVE ser feito. EV Valor Agregado – Earned Value Quanto foi ORÇADO pelo trabalho realizado. AC Custo Realizado – Actual Cost Quanto CUSTOU o trabalho realizado ONT Orçamento no Término Quanto ORÇAMOS pelo TRABALHO TOTAL ENT Estimativa no Término Com base no que já foi feito, quanto ESTIMAMOS GASTAR ao final do trabalho total EPT Estimativa para Término Daqui para frente, quanto ESPERAMOS GASTAR para CONCLUIR o trabalho VNT Variação ao término Quanto, ACIMA ou ABAIXO do ORÇADO, ficaremos ao final dos trabalhos Termos Indicadores na Curva “S” C U ST O S ($ ) TEMPO ENT ONT EPT VNT VPr VC VA CR VP PAC ETT PAC = Plan at Completion ETT = Estimativa de Tempo no Término ENT = Estimativa no Término EPT = Estimativa para Térmno VNT = Variação no Término ONT = Orçamento no Término VPr = Variação de Prazo VC = Variação de Custo CR = Custo Real VP = Valor Planejado VA = Valor Agregado f(IDP) F(IDC) IDP = Índice de Desempenho de Prazo IDC = Índice de Desempenho de Custos tHOJE ONT ENT 166 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos C U S T O S ( $ ) TEMPO ENT ONT EPT VNT VPr VC VA CR VP PAC ETT PAC = Plan at Completion ETT = Estimativa de Tempo no Término ENT = Estimativa no Término EPT = Estimativa para Térmno VNT = Variação no Término ONT = Orçamento no Término VPr = Variação de Prazo VC = Variação de Custo CR = Custo Real VP = Valor Planejado VA = Valor Agregado f(IDP) F(IDC) IDP = Índice de Desempenho de Prazo IDC = Índice de Desempenho de Custos tHOJE ONT Indicadores na Curva “S” ENT Inglês Português Descrição Budget at Completion BAC Orçamento no Término ONT Valor total planejado para o projeto Planned Value PV Valor Planejado VP Custo orçado do trabalho planejado Earned Value EV Valor Agregado VA Custo orçado do trabalho realizado Actual Cost AC Custo Real CR Custo real do trabalho realizado GVA 167 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos Inglês Fórmula Português Fórmula Schedule Variance SV CV = EV-AC Variação do Prazo VPR VPR = VA-VP Cost Variance CV SV = EV-PV Variação do Custo VC VC = VA-CR Schedule Performance Index SPI SPI = EV/PV Índice de Desempenho do Prazo IDP IDP = VA/VP Cost Performance Index CPI CPI = EV/AC Índice de Desempenho do Custo IDC IDC = VA/CR GVA GVA 168 Gerenciamento do Cronograma e dos Custos