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Relatório de aulas praticas avaliação nutricional avançada - Todos os exercícios

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ROTEIRO: 1 AULA: 1 DATA DA AULA: 23/08/2023 
 
TÍTULO DA AULA: ANAMNESE NUTRICIONAL E UTILIZAÇÃO DAS 
REFERÊNCIAS DE INGESTÃO 
 
 
OBJETIVO: Entender a aplicabilidade de uma anamnese nutricional e recordatório 
alimentar aplicados ao paciente na consulta. 
 
EXERCÍCIO 1: Preencha o quadro abaixo simulando uma consulta nutricional 
(atividade realizada em dupla). 
 
HISTÓRICO SOCIOECONÔMICO-
CULTURAL 
Nome: 
Gênero: M (X) F ( ) Etnia: Branco 
Nascimento: 22 / 06 /2001 Idade: 22 
Nacionalidade: Brasileiro Naturalidade: São Paulo 
Residência: Bertioga, 352 
Bairro: Marambaia Cidade: Vinhedo Estado: SP 
Condições de saneamento: (X) adequadas ( ) inadequadas 
Profissão: Recepcionista Ocupação: Recepcionista 
Local onde trabalha: Vinhedo Plaza Hotel Horas de trabalho: 08h diárias/48h sem. 
Nível de instrução: ( ) fundamental (X) médio ( ) superior ( ) pós-graduação 
Completo? ( ) sim (X) não Se não, ainda estuda? (X) sim ( ) não 
 
 
 
Se estuda, em qual local? UNIP Horário: EAD 
Estado civil: (X) solteiro ( ) casado ( ) amasiado ( ) viúvo ( ) separado 
Com quantas pessoas reside? 04 Quem são? Avós/ mãe/ irmão 
Meios de locomoção: Carro Tempo gasto com locomoção: 02 horas 
Horas de sono: 07 horas Característica do sono: Profundo 
Atividade física? Musculação/ Lutas Frequência: 06 dias/semana 
Há quanto tempo? 7 anos 
Atividade de lazer? Livros/ esportes Frequência: 2 vezes/semana 
Tem religião? ( ) sim (X) não Exige mudança de hábitos? ( ) sim (X) não 
Quais são as exigências alimentares? Nenhuma 
Faz uso de algum medicamento? ( ) sim (X) não Qual(is)? 
Álcool: Há quanto tempo? 5 anos Tipo e quantidade: Destilados/Finais de semana 
Fumo: há quanto tempo? Não Quantidade: 
 
Faz uso de alguma droga ilícita? ( ) sim (X) não Qual? 
 
Considera-se dependente? ( ) sim (X) não Em tratamento? ( ) sim (X) não 
Motivo pelo qual procurou assistência nutricional: Melhorar a performance esportiva 
 
HISTÓRICO FAMILIAR 
HISTÓRICO CLÍNICO 
Histórico de doenças pregressas 
Doenças atualmente associadas: Nada relevante
 
Em tratamento? ( ) sim (X) não 
Medicamentos em uso: Nenhum
 
 
 
 
 
 
Já ficou internado anteriormente? ( ) sim (X) não 
Motivo: Evolução: 
Alergias? (X) sim ( ) não Quais? Plasil 
Vacinação em dia? (X) sim ( ) não Por quê? Porque é fundamental 
Doenças anteriores deixaram sequelas? ( ) sim (X) não Quais doenças? 
 
Quais são as sequelas? 
Acidentes anteriores deixaram sequelas? ( ) sim (X) não Quais acidentes? 
 
Quais são as sequelas? Não se aplica 
Histórico da doença atual 
 
Resultado de exames mais recentes 
Exames de imagem: Não se aplica
 
Exames laboratoriais: Não se aplica 
Em tratamento? ( ) sim ( ) não 
Medicamentos em uso: Nenhum 
Revisão dos sistemas 
Sistema neurológico 
Capacidade cognitiva: (X) boa ( ) regular ( ) ruim Por quê? 
 
Estado emocional: (X) bom ( ) regular ( ) ruim Por quê? 
 
Em tratamento? ( ) sim (X) não Qual? Não se aplica 
Autonomia: ( ) boa (X) regular ( ) ruim Por quê? 
Grau de dependência: (X) parcial ( ) total 
 
 
Em reabilitação? Não se aplica 
Comunicação: (X) boa ( ) regular ( ) ruim Por quê? 
Em reabilitação? Não se aplica 
Sistema visual 
Apresenta dificuldade visual? (X) sim ( ) não 
 
Qual? Miopia Utiliza lentes corretivas? Não 
 
Sistema auditivo 
Apresenta dificuldade auditiva? ( ) sim (X) não 
Qual? Não se aplica 
Aparelho auditivo? Não se aplica 
Sistema digestório 
Dentição: (X) boa ( ) regular ( ) ruim 
Prótese? ( ) sim (X) não ( ) total ( ) parcial ( ) fixa ( ) móvel 
Deglutição: (X) boa ( ) regular ( ) ruim 
Se ruim, qual o motivo? 
( ) odinofagia: ( ) leve ( ) moderada ( ) grave 
( ) disfagia: ( ) leve ( ) moderada ( ) grave 
( ) líquidos ( ) pastosos ( ) sólidos 
Digestão: ( ) sem queixas 
( ) com queixas: ( ) distensão ( ) eructação ( ) dispepsia 
( ) pirose ( ) refluxo ( ) náuseas ( ) vômito 
Evacuação: (X) sem queixas: Frequência: 01 vez/dia Consistência: Pastosa 
 
 
 
 
 
( ) com queixas: ( ) dor ao evacuar ( ) tenesmo ( ) fezes ressecadas 
( ) uso de força ( ) fezes amolecidas ( ) fezes líquidas ( ) Frequência: 
( ) incontinência ( ) urgência fecal ( ) flatulência 
( ) presença de sangue ( ) acolia ( ) fezes fétidas ( ) fezes espumosas 
Sistema respiratório 
Dispneia (X) não ( ) sim: ( ) leve ( ) moderada ( ) grave 
Compromete ingestão de alimentos? (X) não ( ) sim 
Sistema cardíaco 
Última aferição da pressão arterial: Não realizou 
Sistema urinário 
Diurese: (X) sem queixas: Frequência: 08 vezes/dia Coloração: Transparente 
( ) com queixas: ( ) dor ao urinar ( ) incontinência ( ) sangue 
Percepção de edema? (X) não ( ) sim Local: 
Sistema reprodutor das mulheres 
Menstruação: ( ) regular ( ) irregular 
Sinais de TPM? ( ) não ( ) sim: Quais? Não se aplica 
Amenorreia? ( ) não ( ) sim: Tempo: Não se aplica 
Sinais de menopausa? ( ) não ( ) sim: Tempo: Não se aplica 
Partos anteriores? ( ) não ( ) sim: Quantos? Não se aplica 
Sistema hematológico: Não se aplica 
Dados de exames recentes: Não se aplica 
Sistema endócrino 
 
 
 
 
 
Disfunção glandular? (X) não ( ) sim: Qual? 
Reposição? (X) não ( ) sim: Qual? 
Sistema locomotor 
Mobilidade: (X) normal ( ) comprometida ( ) restrito ao leito ( ) cadeirante ( ) 
muletas/andadores 
Grau de dependência: (X) parcial ( ) total 
Em reabilitação? Não 
HISTÓRICO NUTRICIONAL 
Peso atual: 84 kg Peso habitual: 87 kg Tempo: 2 meses 
Perda recente de peso? ( ) não (X) sim 
Quanto? 16 kg Em quanto tempo? 3 meses 
Motivo: Campeonato 
Ganho recente de peso? (X) não ( ) sim 
Quanto? Não se aplica Em quanto tempo? Não se aplica 
Motivo: Não se aplica 
Percepção corporal: Normal 
HISTÓRICO DIETÉTICO 
Número de refeições por dia 
Refeição: Café da manhã Local: Em casa Horário: 06:20h 
Refeição: Lanche da manhã Local: Trabalho Horário: 10h 
Refeição: Almoço Local: Trabalho Horário: 13h 
Refeição: Jantar Local: Em casa Horário: 20:30h 
 
 
Refeição: Local: Horário: 
Refeição: Local: Horário: 
Tempo de duração: 10 min 
Companhia de quem? Família 
Consegue alimentar-se sozinho? (X) sim ( ) não 
Ajuda de quem? Não se aplica 
Talheres que usa para alimentar-se: (X) garfo (X) faca (X) colher 
Frequenta: ( ) feira livre ou ( ) sacolão Periodicidade: 
(X) supermercados ou ( ) vendas de bairro Periodicidade: Todos os dias 
( ) outros: Periodicidade: 
 
Apetite: (X) bom ( ) regular ( ) ruim 
Motivo: Alto gasto energético 
Preferências alimentares: Doces 
Alimentos rejeitados: Nenhum 
Intolerância ou alergias alimentares: Não 
Mitos ou tabus alimentares: Nenhum 
Em quais situações ocorre mudança do hábito? Finais de semana 
Em quais situações omite refeições? Nenhuma 
O que muda nos finais de semana, feriados e férias? Aumento da flexibilidade 
Ingestão de líquidos: 3L/ dia copos/dia: 06 copos/dia 
Quais? Água e shake 
 
 
 
Em que momento do dia? Durante todo o dia 
Preferência: (X) doces ( ) salgados 
Faz uso de alimentos diet? (X) não ( ) sim 
Qual(is)? Não se aplica 
Por quê? Não vê necessidade 
Faz uso de alimentos light? ( ) não (X) sim 
Qual(is)? Requeijão cremoso 
Por quê? Preferência 
Faz uso de suplemento(s)? ( ) não (X) sim 
Qual(is)? Creatina e whey 
Quem indicou? Conhecimento pessoal 
Já fez dieta? ( ) não (X) sim 
Quem orientou? Conhecimento pessoal 
Quais os resultados? Excelentes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIO 2: Recordatório de 24h. Calcule as calorias e os macronutrientes do 
recordatório de 24h do paciente abaixo (necessário utilizar tabela centesimal de 
alimentos). 
 
Tabela 1: Recordatório de 24h. 
Alimento Calorias (kcal) CHO (g) PTN (g) LIP (g) 
Café infusão sem açúcar 18 3 1,4 0,2 
Pão francês 15029,3 4 1,55 
Manteiga com sal 109 - 0,06 12,36 
Ovo mexido 120 0,6 7,8 9,3 
Mamão papaia 60 15,6 0,75 0,15 
Banana prata 83,3 22,1 1,105 0,085 
Arroz branco 192 42,2 3,75 0,3 
Feijão preto 77 - 4,5 0,5 
Carne moída – acém 318 - 40,05 16,35 
Abóbora cabotiá cozida 28,8 6,48 0,84 0,42 
Manga tommy 76,5 19,2 1,35 0,3 
Cuscuz de milho cozido com 
sal 
226 50,6 4,4 1,4 
Manteiga com sal 109 - 0,06 12,36 
Peito de frango grelhado 270,3 - 54,4 4,25 
Laranja-lima 36,8 9,2 0,88 0,08 
TOTAL 1874,5 212,2 124,03 58,41 
 
 
Tabela 2: Total por refeição. 
Refeição Calorias (kcal) CHO (g) PTN (g) LIP (g) Fibra (g) 
Café da manhã 457 48,5 14,01 23,56 2,7 
Lanche da manhã 83,3 22,1 1,1 0,1 1,7 
Almoço 615,8 62,6 49,1 17,6 12,3 
Lanche da tarde 76,5 19,2 1,4 0,3 3,2 
Jantar 642 59,8 59,7 18,1 5,6 
 
Valores energéticos totais de cada macronutriente: 
 
CHO = 848,8 kcal 
1847,5
848,8
− 
100% 𝑉𝐸𝑇
𝑥
 
𝒙 = 𝟒𝟓, 𝟐𝟖 % 𝑽𝑬𝑻 
 
PTN = 496,12 kcal 
1847,5
496,12
− 
100% 𝑉𝐸𝑇
𝑥
 
𝒙 = 𝟐𝟔, 𝟒𝟔 % 𝑽𝑬𝑻 
 
LIP = 525,69 kcal 
1847,5
525,69
− 
100% 𝑉𝐸𝑇
𝑥
 
𝒙 = 𝟐𝟖, 𝟎𝟒 % 𝑽𝑬𝑻 
 
EXERCÍCIO 3: A Mini-avaliação nutricional (MAN) (do inglês Mini Nutritional 
Assessment — short form (MNA-SF®) além de ser um método de triagem, também 
possibilita classificar o risco nutricional e o estado nutricional do indivíduo. Em dupla, 
aplique a MAN e avalie o estado nutricional do indivíduo. 
 
Para este, será usada a sugestão da professora para o uso da ferramenta 
MAN. LHR, 73 anos, sexo masculino, altura: 1,74 m, PB: 18,5 cm, PP: 26 cm, PA: 55 
Kg, relata perda de 5 Kg nos últimos 3 meses devido tratamento quimioterápico pelo 
CA esofágico e redução na ingestão alimentar habitual. Relata aceitação da dieta 
branda em menos da metade (abaixo de 50%) devido disfagia, náuseas e vômitos. 
Aguarda cirurgia na enfermaria. Paciente LOTE com mobilidade normal, não soube 
relatar se tem algum problema nutricional. 
Indivíduo possui residência própria. HAS presente com uso de medicamento 
contínuo. Normalmente faz 2 refeições ao dia com ingestão de 1 fruta amassada/dia 
batida com leite ou 2 pães tipo bisnaga ou mingau. Ingestão hídrica em 2 garrafinhas 
de 500 mL/dia. LHR alimenta-se sozinho, porém com dificuldade. 
 
 
 
O Mini Nutritional Assessment (MAN) é uma ferramenta de triagem utilizada 
para avaliar o estado nutricional de idosos. Ele é composto por três seções: avaliação 
 
antropométrica, avaliação dietética e avaliação global. A partir das informações 
fornecidas, podemos calcular o escore do MNA do paciente: 
 
1. Avaliação Antropométrica: 
o Perda de peso: considerando que o paciente perdeu 5 kg nos últimos 3 
meses, ele pontua 2 no MNA. 
 
2. Avaliação Dietética: 
o Ingestão de alimentos: o paciente afirma consumir menos da metade da 
dieta usual, então ele pontua 0 no MNA. 
o Problemas de deglutição: o paciente relata dificuldade para engolir, o que 
indica problemas de deglutição. Ele pontua 0 no MNA. 
 
3. Avaliação Global: 
o Mobilidade: o paciente possui mobilidade normal, então ele pontua 1 no 
MNA. 
o Problemas psicológicos/estresse: não há informações sobre problemas 
psicológicos, portanto, ele pontua 0 no MNA. 
o Problemas agudos/crônicos: o paciente está em tratamento quimioterápico 
para o câncer esofágico e aguarda cirurgia. Esses problemas de saúde são 
considerados problemas agudos/crônicos e ele pontua 2 no MNA. 
 
Pontuação total do MNA: 5 
 
Com base no escore do MNA, podemos classificar o paciente: 
➢ 0-7 pontos: desnutrição grave 
➢ 8-11 pontos: desnutrição moderada 
➢ 12-14 pontos: desnutrição leve 
➢ 15-23 pontos: estado nutricional normal 
 
No caso do paciente descrito, com uma pontuação total de 5, ele é classificado 
como desnutrido de gravidade moderada. Isso indica uma necessidade urgente de 
intervenção nutricional para evitar a progressão da desnutrição e garantir uma 
recuperação adequada após a cirurgia. 
 
EXERCÍCIO 4: Métodos quantitativos para avaliar a ingestão dietética de indivíduos 
 
Equação para nutrientes que apresentam valores de necessidades média 
estimada (EAR): 
 
Suponha que uma mulher de 42 anos tenha relatado, por meio de 3 
registros dietéticos, ingestão média de 700mg de fósforo. Sabe-se que o fósforo 
apresenta distribuição normal com coeficiente de variação de 10% e DP de 
ingestão de 395mg. 
Primeira etapa: calcular a diferença entre a ingestão média observada e a 
EAR: 
Diferença = 700mg — 580mg 
Diferença = 120mg 
 
Segunda etapa: calcular o DP com base na equação: 
 
√[(𝐷𝑃 𝑑𝑎𝑠 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠)2 + (𝐷𝑃 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜2 
÷ 𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝑟𝑒𝑔𝑖𝑠𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜] 
 
𝐷𝑃 = 
√[(10)2 + (395)]2
3
 
𝐷𝑃 = 
√[100 + 156025]
3
 
𝐷𝑃 = 
√156125
3
 
 
𝐷𝑃 = 131,7 
 
 
 
Terceira etapa: finalizar o cálculo do escore Z, calculando-se a razão 
entre a diferença (ingestão média observada — EAR) e o DP: 
 
 120
131,7⁄ = 0,9 
 
Resultado >0,86 significa que a ingestão habitual está adequada com 
probabilidade de 0,8 de se concluir corretamente se a ingestão está adequada ou 
inadequada. 
 
 
Equação para nutrientes que apresentam valores de lngestâo adequada (AI): 
 
Suponha que uma mulher de 34 anas tenha relatado. par meio de 4 
recordatórios de 24h (R24), ingestão média de 2,1g de sodio. Sabe-se que o 
nutriente sódio apresenta DP de ingestão de 1.839g para mulheres com idade 
entre 19 e 50 anos. Calcule o score Z e classifique a ingestão como adequada ou 
inadequada: 
𝑍 = 
(𝑀𝑖 − 𝐴𝑙)
𝐷𝑝𝑖
′𝑛
⁄
 
 
𝑍 = 
(2,1 − 1,5)
1,839
′4
⁄
 
 
𝒁 = 𝟎, 𝟔𝟓𝟑 
 
 
De acordo com o quadro 2, a classificação é: ingestão habitual adequada. 
Com 0,70 de probabilidade de se concluir corretamente se a ingestão está 
adequada ou inadequada. 
 
Outra forma para avaliar a probabilidade da adequação da ingestão 
utilizando o método quantitativo em comparação é: 
 
Uma mulher de 40 anos, com ingestão de magnésio de 320 mg/dia, com 
base em 3 dias de recordatório alimentar. Calcule a probabilidade de adequação 
de ingestão do nutriente magnésio e classifique a ingestão. 
 
𝐸𝑠𝑐𝑜𝑟𝑒 𝑍 = 
(𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑎 − 𝑈𝐿)
[(𝐷𝑃 𝑑𝑎 𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜)
𝑛. 𝑑𝑖𝑎𝑠]⁄
 
 
Escore Z = (320 — 350) / (26,5/3) 
Escore Z = (—30) / 8.833 
Escore Z = -3,39 
 
De acordo com o quadro 3, a classificação é: ingestão habitual 
adequada (excessiva). Com 0.15 de probabilidade de se concluir corretamente 
se a ingestão habitual é maior que AI ou menor que UL (0,85 = probabilidade 
de a ingestão habitual ser segura.
 
 
ROTEIRO: 2 AULA: 1 DATA DA AULA: 23/08/2023 
 
TÍTULO DA AULA: AVALIAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS, SINAIS E 
SINTOMAS E CASOS CLÍNICOS 
 
 
OBJETIVO: Entender e interpretar exames bioquímicos e realizar o diagnóstico 
nutricional do indivíduo/paciente. 
 
EXERCÍCIO 1: O interesse e a importância da utilização dos parâmetros bioquímicos, 
imunológicos e metabólicos surgem para auxiliar a avaliação do estado nutricional, 
uma vez que as alterações bioquímicas podem ser observadas, algumas vezes, antes 
das lesões celulares e/ou orgânicas se instalarem no organismo. Mas alguns fatores 
e condições podem limitar o uso desses indicadores na avaliação do estado 
nutricional. Complete o quadro de acordo com as especificações: 
 
Tabela 3: Quadro de especificações 
Parâmetro Objetivo/indicação Limitações ou contraindicações 
Linfocitometria 
A linfocitometria é um 
parâmetro imunológico que 
avalia a contagem e a 
porcentagem de linfócitos no 
sangue. Esse exame é 
utilizado como indicador do 
sistema imunológico e 
permite avaliar a resposta 
imune do organismo. É 
utilizado principalmente em 
indivíduos com suspeita de 
imunodeficiências, 
monitoramento de infecções 
e avaliação do estadonutricional. 
Existem algumas limitações no uso da 
linfocitometria na avaliação do estado 
nutricional. Primeiramente, é importante 
considerar que a linfocitometria é apenas 
um complemento na avaliação nutricional e 
não deve ser utilizado isoladamente. Outras 
avaliações clínicas e bioquímicas devem ser 
realizadas em conjunto para uma análise 
completa. Além disso, fatores como 
variações fisiológicas e patológicas podem 
influenciar nos resultados, como certas 
doenças infecciosas, neoplasias, uso de 
medicamentos imunossupressores, entre 
outros. Por isso, é importante que o médico 
ou nutricionista avalie o histórico clínico do 
paciente e interprete os resultados de forma 
adequada. 
 
Balanço 
Nitrogenado 
O balanço nitrogenado é 
um parâmetro 
metabólico utilizado para 
avaliar a ingestão, 
absorção e metabolismo 
de proteínas no 
organismo. É 
principalmente utilizado 
como indicador do 
estado nutricional de 
proteínas, sendo útil 
para identificar 
deficiências ou excessos 
na ingestão de 
proteínas. 
O balanço nitrogenado pode 
apresentar algumas limitações na 
avaliação do estado nutricional. Em 
primeiro lugar, é importante considerar 
que o balanço nitrogenado sozinho 
não é suficiente para diagnosticar 
deficiências ou excessos de proteínas, 
pois não fornece informações sobre a 
qualidade das proteínas ingeridas. 
Além disso, certas condições podem 
interferir nos resultados, como a 
presença de doenças renais, 
infecções, estresse, exercícios físicos 
intensos, entre outros. Portanto, é 
essencial que outros parâmetros 
também sejam avaliados em conjunto 
para uma análise mais completa do 
estado nutricional. 
Proteínas 
plasmáticas 
As proteínas plasmáticas 
são utilizadas como 
parâmetros bioquímicos 
para avaliar o estado 
nutricional, 
especialmente a 
adequação da ingestão 
de proteínas e a 
integridade do sistema 
imunológico. Algumas 
proteínas plasmáticas 
específicas, como a 
albumina e a 
transferrina, são 
frequentemente medidas 
É importante considerar algumas 
limitações no uso das proteínas 
plasmáticas na avaliação do estado 
nutricional. Primeiramente, esses 
parâmetros podem ser influenciados 
por condições clínicas e doenças, 
como inflamação, infecções, estresse 
metabólico e desnutrição energético-
proteica. Além disso, outras variáveis, 
como a taxa de renovação das 
proteínas, o equilíbrio entre sua 
síntese e degradação, e a distribuição 
em diferentes compartimentos 
corporais, também podem influenciar 
os resultados. 
 
para avaliar a síntese e a 
degradação proteica, 
além da capacidade de 
transporte de nutrientes. 
Portanto, embora as proteínas 
plasmáticas sejam importantes 
indicadores nutricionais, é necessário 
considerar outros parâmetros e a 
avaliação clínica conjunta para uma 
interpretação mais precisa do estado 
nutricional de um indivíduo. 
 
Índice 
Creatinina/altura 
(ICA) 
O (ICA) é um parâmetro 
utilizado na avaliação do 
estado nutricional e da 
massa muscular de 
indivíduos. Esse índice 
visa relacionar os níveis 
de creatinina, um 
metabólito muscular, 
com a altura do 
indivíduo, buscando 
estimar a massa 
muscular. 
O ICA pode apresentar algumas 
limitações na avaliação nutricional. Em 
primeiro lugar, é importante ressaltar 
que o ICA é um estimador da massa 
muscular, mas não fornece 
informações diretas sobre a 
composição corporal ou o conteúdo de 
gordura. Além disso, o ICA pode ser 
influenciado por fatores como a idade, 
o sexo e a função renal do indivíduo. 
Por isso, é importante interpretar os 
resultados do ICA levando em 
consideração outros parâmetros, como 
a avaliação clínica e outros 
indicadores do estado nutricional, para 
uma análise mais completa e precisa. 
 
 
EXERCÍCIO 2: Caso Clínico 
 
Analise o caso clínico abaixo e responda às questões a seguir. Paciente 
M.G.S., 38 anos de idade, sexo feminino, branca, casada, não tem filhos. 
A triagem nutricional foi realizada no primeiro dia de internação. Após a 
triagem a paciente foi submetida a uma Avaliação Subjetiva Global (ASG) e recebeu 
escore C. A EMTN foi chamada para atendimento à paciente. 
a) Com base no caso descrito e nas informações técnicas fornecidas, faça o 
 
diagnóstico nutricional da paciente, classifique-a pelo Child-Pug e escolha a(s) via(s) 
de alimentação (oral, enteral, parenteral). Justifique. 
 
Com base nas informações fornecidas, o diagnóstico nutricional da paciente 
é de desnutrição grave ou estado nutricional grave, devido à perda de peso 
significativa (12% em 3 meses com perda acentuada no último mês), baixa ingesta 
alimentar (< 2/3 das necessidades nutricionais) e alterações em parâmetros 
antropométricos (IMC abaixo de 18,5 kg/m², porcentagem de perda de peso de 12% 
e prega cutânea tricipital de 14 mm). 
A classificação pelo Child-Pugh seria de classe C, já que apresenta sinais 
graves de comprometimento neurológico, hipocromia (hipocorada) e ascite refratária. 
Essa classificação indica que a paciente tem uma pontuação alta, o que significa maior 
gravidade e pior reserva hepática. 
Devido ao adenocarcinoma hepático, a via de alimentação oral pode estar 
comprometida, uma vez que a paciente apresenta ascite refratária e sinais graves de 
comprometimento neurológico. Portanto, a via de alimentação escolhida seria a 
alimentação enteral, utilizando uma sonda nasoenteral ou gastrostomia, para garantir 
a oferta adequada de nutrientes e calorias e melhorar o estado nutricional. É 
importante considerar a presença de ascite e suas possíveis complicações no 
planejamento da alimentação enteral. 
A alimentação parenteral poderia ser considerada em casos de intolerância à 
alimentação enteral ou em situações em que a via enteral não é viável, porém, não foi 
mencionada essa necessidade ou contraindicação no paciente. Portanto, a escolha 
preferencial seria a alimentação enteral. 
Para responder à letra a, não foram necessários cálculos específicos, mas sim 
a interpretação das informações fornecidas no caso clínico. A classificação nutricional 
foi baseada nas informações descritas, como a perda de peso significativa, baixa 
ingestão alimentar, alterações antropométricas e outros sinais de desnutrição. A 
classificação pelo Child-Pugh foi determinada com base nos sinais clínicos 
apresentados pela paciente, como ascite refratária e sinais graves de 
comprometimento neurológico mencionados no exame clínico, também não sendo 
realizados cálculos para essa classificação. 
 
b) De acordo com o exame clínico, quais os principais métodos de avaliação 
 
nutricional que devem ser utilizados nesta paciente e quais devem ser evitados para 
classificação do seu estado nutricional? Descreva o método e a razão de usá-lo ou 
não. 
De acordo com o exame clínico da paciente, os principais métodos de 
avaliação nutricional que podem ser utilizados são: 
1. Avaliação Subjetiva Global (ASG): A ASG foi realizada e classificou a paciente 
com escore C, indicando desnutrição grave. A ASG é uma ferramenta amplamente 
utilizada para avaliar o estado nutricional em pacientes com câncer e é baseada em 
informações subjetivas fornecidas pelo paciente, como perda de peso, ingestão 
alimentar, sintomas gastrointestinais, alterações funcionais e sinais de desnutrição. 
Neste caso, a ASG pode ser usada para auxiliar no diagnóstico nutricional e 
classificação da paciente. 
2. Parâmetros antropométricos: Foram fornecidos dados antropométricos, como 
estatura, peso habitual, peso na admissão hospitalar, IMC, porcentagem de perda de 
peso, prega cutânea tricipital e hipersensibilidade cutânea. Esses parâmetros podem 
ser utilizados para avaliar a composição corporal, o estado nutricional e a gravidade 
da desnutrição. 
É importante destacar que alguns métodos de avaliação nutricional podem 
oferecer limitações nesse caso, como: 
➢ Avaliação da ingestão alimentar:Embora tenha sido mencionado que a 
paciente apresenta uma ingestão alimentar menor que 2/3 das necessidades 
nutricionais, a avaliação da ingestão alimentar pode ser subjetiva e imprecisa. Além 
disso, a história alimentar pode estar comprometida devido ao diagnóstico de 
adenocarcinoma hepático e seus sintomas relacionados. 
➢ Avaliação bioquímica inadequada: Os exames laboratoriais fornecem 
informações sobre os níveis de proteínas totais, albumina, bilirrubina e outros 
parâmetros, mas nesse caso, alguns desses valores são alterados devido à doença 
hepática, o que pode dificultar a interpretação precisa do estado nutricional apenas 
por meio desses exames. 
Portanto, a ASG e os parâmetros antropométricos seriam os métodos mais 
apropriados para avaliar o estado nutricional dessa paciente, enquanto a avaliação da 
ingestão alimentar e a avaliação bioquímica podem ter suas limitações nesse contexto 
clínico específico. 
 
 
c) Para avaliar as possíveis perdas proteicas desta paciente será necessário 
avaliar o seu balanço nitrogenado (BN) e índice creatinina-altura (ICA). Calcule o BN 
e o ICA, descreva quantos gramas de nitrogênio (N2) ela está excretando por dia, qual 
sua % de ICA e classifique-os de acordo com as referências e deve-se calcular o 
índice prognóstico desta paciente e classificá-la. 
 
O Balanço nitrogenado (BN) é calculado subtraindo a quantidade de 
nitrogênio ingerido da quantidade de nitrogênio excretado. Não foi informada a 
quantidade de nitrogênio ingerido, mas sabemos que a paciente está ingerindo 40 g 
de proteína por dia. Considerando que 1g de proteína contém aproximadamente 16% 
de nitrogênio: 
𝑁2 𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 = 40 𝑔 
𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒í𝑛𝑎
𝑑𝑖𝑎
 𝑥 16 % 𝑛𝑖𝑡𝑟𝑜𝑔ê𝑛𝑖𝑜 
 
𝑁2 𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟𝑖𝑑𝑜 = 6,4 𝑔 𝑁2 
 
Para calcular o balanço nitrogenado (BN) da paciente, utilizaremos a fórmula: 
 
𝐵𝑁 = 
𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑖𝑐𝑎 24 ℎ
6,25 ⁄ − 𝑛𝑖𝑡𝑟𝑜𝑔ê𝑛𝑖𝑜 𝑢𝑟𝑒𝑖𝑐𝑜 𝑢𝑟𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑜 24 ℎ + 4 𝑔 
 
Considerando a ingestão proteica de 40g e a excreção urinária de ureia de 
40g, teremos: 
𝐵𝑁 = 
40 𝑔
6,25 ⁄ − 40 𝑔 + 4 𝑔 
𝐵𝑁 = 6,4 𝑔 − 40 𝑔 + 4 𝑔 
𝑩𝑵 = −𝟐𝟗, 𝟔 𝒈 
 
Isso indica que a paciente está excretando 29,6g de nitrogênio por dia. Para 
classificar o balanço nitrogenado da paciente, utilizamos as seguintes referências: 
 
o BN positivo: > que 0g 
o BN negativo: < que 0g 
o BN em equilíbrio: = a 0g 
 
Neste caso, o BN é negativo (-29,6g), indicando uma perda significativa de 
nitrogênio. 
O Índice creatinina-altura (ICA) é calculado dividindo a excreção urinária de 
creatinina em 24 horas pelo valor da altura em metros. Foi informado que a excreção 
de creatinina em 24 horas é de 665,1 mg, o que equivale a 0,6651 g de creatinina. A 
altura informada é de 1,58 m. 
 
𝐼𝐶𝐴 = 
𝑒𝑥𝑐𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑎𝑡𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎 𝑒𝑚 24 ℎ
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑚)⁄ 
𝐼𝐶𝐴 = 
0,6651 𝑔
1,58 𝑚⁄ 
 
𝑰𝑪𝑨 = 𝟎, 𝟒𝟐𝟏 
𝒈
𝒎⁄ 
 
Agora, calcularemos a porcentagem de ICA (ICA %) usando a seguinte 
fórmula: 
𝐼𝐶𝐴 % = 
𝐼𝐶𝐴
0,8
 𝑥 100 
𝐼𝐶𝐴 % = 
0,421 
0,8
 𝑥 100 
𝑰𝑪𝑨 % = 𝟓𝟐, 𝟔𝟑% 
 
Classificação do ICA: 
 
o ICA abaixo de 10%: desnutrição grave 
o ICA entre 10-20%: desnutrição moderada 
o ICA acima de 20%: sem indicativo de desnutrição 
 
No caso da paciente, com uma ICA % de aproximadamente 52,63%, indica 
desnutrição grave. 
 
Para calcular o PNI, utilizaremos a fórmula fornecida anteriormente: 
 
 
𝑃𝑁𝐼 = 10 𝑥 𝑎𝑙𝑏𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎 
𝑔
𝑑𝐿⁄ + [0,16 𝑥 𝑡𝑟𝑎𝑛𝑠𝑓𝑒𝑟𝑟𝑖𝑛𝑎 
𝑚𝑔
𝑑𝐿⁄ ]
+ [ 0,95 𝑥 𝑝𝑟𝑒𝑔𝑎 𝑐𝑢𝑡â𝑛𝑒𝑎 𝑡𝑟𝑖𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 (𝑚𝑚)]
− [0,75 𝑥 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑎 (%)]
+ [0,87 𝑥 ℎ𝑖𝑝𝑒𝑟𝑠𝑒𝑛𝑠𝑖𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑢𝑡â𝑛𝑒𝑎] 
 
𝑃𝑁𝐼 = 10 𝑥 2 + [0,16 𝑥 190] + [ 0,95 𝑥 14] − [0,75 𝑥 12] + [0,87 𝑥 1] 
𝑃𝑁𝐼 = 20 + 30,4 + 13,3 − 9 + 0,87 
𝑷𝑵𝑰 = 𝟓𝟓, 𝟓𝟕 
 
Agora, vamos classificar a paciente com base no valor do PNI: 
 
o PNI abaixo de 45: estado nutricional crítico 
o PNI entre 45 e 55: estado nutricional grave 
o PNI entre 55 e 70: estado nutricional moderado 
o PNI acima de 70: estado nutricional leve 
 
No caso da paciente, com um PNI de 55.57, ela seria classificada com um 
estado nutricional grave. 
 
EXERCÍCIO 3: Caso Clínico 
 
Paciente A.C.M.B., 18 anos, sexo feminino, chega no consultório alegando 
queda de cabelo, hemorragias gengivais; seborreia nasolabial, unhas enfraquecidas 
e xerose da pele. Relata que estuda no período da manhã e que todas as tardes 
realiza alguma atividade (inglês, dança e redação). Diante desta situação, descreva 
os nutrientes que possivelmente indicam os sinais e sintomas dessa paciente. 
 
1. Queda de cabelo: Possíveis micronutrientes envolvidos nesta queixa são o 
ferro e o zinco. Deficiência de ferro pode levar à queda de cabelo, conhecida como 
alopecia, já que o ferro desempenha um papel essencial na formação da hemoglobina, 
responsável pela oxigenação dos tecidos. A deficiência de zinco também pode levar 
à queda de cabelo, pois este mineral é importante para a síntese de proteínas e para 
o crescimento dos tecidos. 
 
2. Hemorragias gengivais: Possíveis micronutrientes envolvidos nesta queixa são 
a vitamina C, a vitamina K e o ferro. A vitamina C é fundamental para a síntese do 
colágeno, uma proteína importante para a estrutura e saúde dos tecidos vasculares, 
incluindo a gengiva. A deficiência de vitamina K pode levar a problemas de coagulação 
sanguínea, resultando em hemorragias gengivais. Além disso, a deficiência de ferro 
pode levar à anemia, que também pode ser um fator contribuinte para as hemorragias. 
3. Seborreia nasolabial: Possíveis micronutrientes envolvidos nesta queixa são as 
vitaminas do complexo B, especialmente a biotina. A deficiência de biotina pode estar 
associada à seborreia, já que este micronutriente é importante para a saúde da pele 
e para a regulação da produção de sebo. 
4. Unhas enfraquecidas: Possíveis micronutrientes envolvidos nesta queixa são o 
ferro, o zinco e a vitamina D. A deficiência de ferro pode levar ao enfraquecimento das 
unhas, já que o ferro desempenha um papel importante na síntese do colágeno, 
estrutura essencial para a saúde das unhas. A deficiência de zinco também pode levar 
ao enfraquecimento das unhas, já que este mineral é importante para a síntese de 
proteínas. A deficiência de vitamina D pode afetar a absorção de cálcio, interferindo 
na saúde das unhas. 
5. Xerose da pele: Possíveis micronutrientes envolvidos nesta queixa são a 
vitamina A e a vitamina E. A deficiência de vitamina A pode causar ressecamento da 
pele, já que esta vitamina é importante para a regulação da proliferação celular e para 
a renovação da pele. A deficiência de vitamina E pode levar à perda de umectação da 
pele, resultando em xerose. 
É importante ressaltar que essas são apenas possíveis causas dos sinais e 
sintomas apresentados pela paciente, e que uma avaliação médica completa, 
incluindo exames laboratoriais, é fundamental para o diagnóstico correto e a 
prescrição adequada de tratamento. 
 
EXERCÍCIO 4: Caso Clínico 
 
Uma equipe multiprofissional do setor de geriatria realizou o 1º atendimento 
ambulatorial de M. R. B., 55 anos de idade, aposentada e sedentária. Durante o exame 
clínico, foram observados cabelos quebradiços, mucosas hipocoradas e palidez. A 
paciente relatou estar se sentindo muito desmotivada para sair de casa e sente muito 
cansaço e sede intensa. Na avaliação clínica apresentou sinais e sintomas, além dos 
 
relatados anteriormente, foi observado pouca salivação, quielite angular nos cantos 
da boca, glossite, lesão de pele com prurido e perda de paladar para o sabor salgado. 
Os exames bioquímicos mostraram valores de ferritina (9 μg/l) e hemoglobina (9 
mg/dl) e Linfócitos (600 por mm³). As hemácias estavam hipocrômicas e microcíticas. 
Avaliação nutricional antropométrica: 
Peso: 68 kg 
Estatura:1,61 m 
% de gordura: 35% 
 
a) Identifique a carência nutricional que a paciente apresenta e dê seu 
diagnóstico nutricional. 
 
A paciente apresenta uma carência nutricional de ferro, com anemia 
ferropriva. 
b) Calcule o IMC desta paciente, descreva seu diagnóstico nutricional e cite 4 
(quatro) estratégias e orientações nutricionais para o tratamento imediato dela. 
 
O Índice de Massa Corporal (IMC) é calculado dividindo o peso (em kg) pela 
altura ao quadrado (em metros). 
 
𝐼𝑀𝐶 = 
𝑝𝑒𝑠𝑜 (𝑘𝑔)
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑚2)
 
𝐼𝑀𝐶 = 
68 𝑘𝑔
 1,612
 
𝑰𝑴𝑪 = 𝟐𝟔, 𝟐 
 
O diagnóstico nutricional da paciente é sobrepeso (IMC entre 25 e 29,9). 
Quatro estratégias e orientações nutricionais para o tratamento imediato seriam: 
 
1. Aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro, como carnes vermelhas 
magras, aves, peixes, vegetais verde-escuros (espinafre, agrião), feijões, lentilhas, 
grão-de-bico e tofu. 
2. Associar o consumo de fontes de ferro com alimentos ricos em vitamina C, 
como laranja, limão, acerola, kiwi, morango, tomate, pimentão e brócolis, para 
aumentar a absorção do ferro. 
 
3. Evitar o consumo de alimentos que inibem a absorção do ferro, como café, chá 
preto, refrigerantes à base de cola, chocolate e alimentos ricos em fibras e fitatos 
(farelo de trigo, cereais integrais), em uma mesma refeição. 
4. Incentivar o consumo de líquidos ao longo do dia para aumentar a salivação e 
hidratação, além de melhora na sede intensa relatada pela paciente. Orientar para 
consumir água, chás e sucos naturais, e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, 
refrigerantes e sucos industrializados, devido ao seu baixo teor nutricional. 
 
EXERCÍCIO 5: Caso Clínico 
 
Homem de 42 anos, portador do vírus da Aids em processo de internação na 
terapia intensiva há 1 mês, foram observados os seguintes dados antropométricos e 
de análises bioquímicas: 
 
Peso: 50 kg 
Estatura: 1,78 m 
Prega Cutânea Tricipital (PCT)= 14 mm 
 
Albumina = 2,6 g (%) 
Transferrina = 190 mg% 
Leucócitos = 4.000 
Hipersensibilidade Cutânea = 4 mm 
 
a) De acordo com a patologia do paciente acima, quais as possíveis causas 
que podem estar deteriorando seu estado nutricional? Justifique sua resposta. 
 
As possíveis causas que podem estar deteriorando o estado nutricional do 
paciente são: 
1. Infecções oportunistas relacionadas ao vírus da AIDS, que podem causar perda 
de apetite, diarreia, náuseas e vômitos, levando a uma diminuição na ingestão 
alimentar. 
2. Maior gasto energético devido à infecção e ao processo inflamatório crônico, 
causando um aumento na demanda de nutrientes. 
 
 
3. Alterações no sistema gastrointestinal, como má absorção de nutrientes devido 
à inflamação intestinal causada pelo vírus da AIDS. 
4. Supressão do sistema imunológico, levando ao maior risco de infecções e 
inflamação crônica, que podem afetar o estado nutricional. 
 
b) Após 2 meses de internação foi realizado um novo hemograma deste 
paciente. Os resultados estão apresentados abaixo: 
 
Eritrócitos: 3.510.000 mm3 
Hemoglobina: 9,6 g/dL 
Hematócrito: 26,00% 
VCM: 98,07 fl 
HCM: 39,95 pg 
CHCM: 33,61% 
RDW: 17% 
 
Observando os índices hematimétricos presentes no hemograma pode-se 
afirmar que a anemia apresentada por este indivíduo é por deficiência de quais 
nutrientes? Explique como chegou neste diagnóstico. 
Observando os índices hematimétricos apresentados no hemograma, a 
anemia apresentada pelo paciente pode ser devido à deficiência de ferro. O valor do 
VCM (volume corpuscular médio) está dentro da faixa de referência, indicando anemia 
normocítica. Além disso, o valor do HCM (hemoglobina corpuscular média) está 
abaixo da faixa de referência, indicando uma concentração de hemoglobina reduzida 
nas hemácias. Isso sugere que a anemia é causada por uma deficiência de ferro, já 
que o ferro é necessário para a síntese da hemoglobina. 
 
c) Calcule o Índice Prognóstico Nutricional (PNI) deste paciente e classifique 
sua % de risco prognóstico. 
 
Calculando o Índice Prognóstico Nutricional (PNI) do paciente: 
o ALB = 2,6 g (%) 
o PCT = 14 mm 
o T = 190 mg% 
o HC = 4 mm 
 
𝑃𝑁𝐼 = 158 − (16,6 𝑥 𝐴𝐿𝐵) − (0,78 𝑥 𝑃𝐶𝑇) − (0,2 𝑥 𝑇) − (5,8 𝑥 𝐻𝐶) 
𝑃𝑁𝐼 = 158 − (16,6 𝑥 2,6) − (0,78 𝑥 14) − (0,2 𝑥 190) − (5,8 𝑥 4) 
𝑷𝑵𝑰 = 𝟒𝟐, 𝟎𝟖 
 
A % de risco prognóstico é calculada em relação ao valor máximo possível do 
PNI (158). Portanto, a porcentagem de risco prognóstico para este paciente é: 
 
% 𝑑𝑒 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑛ó𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜 = 
𝑃𝑁𝐼
158
 𝑥 100 
% 𝑑𝑒 𝑟𝑖𝑠𝑐𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑔𝑛ó𝑠𝑡𝑖𝑐𝑜 = 
42,08
158
 𝑥 100 
% 𝒅𝒆 𝒓𝒊𝒔𝒄𝒐 𝒑𝒓𝒐𝒈𝒏ó𝒔𝒕𝒊𝒄𝒐 = 𝟐𝟔, 𝟔𝟕 % 
 
Classificando a % de risco prognóstico, temos: 
o Baixo risco = < 40% 
 
Portanto, apresenta um baixo risco prognóstico. 
 
EXERCÍCIO 6: Caso Clínico 
 
Um Nutricionista está trabalhando num centro oncológico com vários 
pacientes realizando quimioterapia e radioterapia. O acompanhamento nutricional no 
período em que o paciente está fazendo seu tratamento, seja quimioterápico ou 
radioterápico, é essencial, tanto para o restabelecimento e/ou manutenção do seu 
estado nutricional como no alívio dos sintomas durante o curso da sua terapêutica. A 
presença de desnutrição é muito comum na fase inicial do tratamento e essa condição 
agrava os efeitos colaterais que possam ser advindos. Avalie os sintomas descritos 
pelos pacientes do centro, discuta com o professor e descreva as recomendações 
nutricionais para cada caso: Anorexia | Fadiga | Náuseas e vômitos | Alteração de 
paladar e odor | Mucosite, estomatite, odinofagia, ulcerações na orofaringe | 
Xerostomia | Saciedade precoce | Diarreia | Constipação intestinal. 
Sintoma: Anorexia 
 
Recomendação nutricional: 
o Incentivar o consumo de pequenas refeições frequentes ao longo do dia; 
 
o Priorizar alimentos nutritivos e caloricamente densos; 
o O uso de suplementos nutricionais ricos em calorias e nutrientes pode ser 
considerado, especialmente se houver dificuldade em atingir as necessidades 
nutricionais adequadas. 
 
Sintoma: Fadiga 
 
Recomendação nutricional: 
o Ingerir alimentos ricos em ferro e vitamina B12 para ajudar na produção de 
energia; 
o Consumir pequenas porções de alimentos de fácil digestão ao longo do dia; 
o Evitar alimentos ricos em açúcares e carboidratos refinados, pois podem levar 
a picos de energia seguidos de queda significativa. 
 
Sintoma: Náuseas e vômitos 
 
Recomendação nutricional: 
o Consumir refeições menores e mais frequentes; 
o Evitar alimentos gordurosos, fritos e condimentados; 
o Optar por preparações leves, como sopas e purês; 
o Beber líquidos frios ou gelados para ajudar a aliviar a sensação de náusea. 
 
Sintoma: Alteração de paladar e odor 
 
Recomendação nutricional: 
o Experimentar diferentes temperos e condimentos para aumentar o sabor dos 
alimentos; 
o Consumir alimentos mais frios ou em temperatura ambiente, pois aromas 
quentes podem ser mais intensos e desagradáveis; 
o Optar por alimentos com texturas variadas para estimular o paladar. 
 
Sintoma: Mucosite, estomatite, odinofagia, ulcerações na orofaringe 
 
Recomendação nutricional: 
 
o Evitar alimentos ácidos, picantes e quentes que possam irritar a mucosa oral; 
o Preferir alimentos macios, como purês, sopas e vitaminas; 
o Beber líquidos através de canudos para evitar o contato direto com a mucosa 
oral. 
 
Sintoma: Xerostomia 
 
Recomendação nutricional: 
o Consumir alimentos úmidos, como sopas, caldos e purês; 
o Beber líquidos ao longo do dia para manter a boca hidratada; 
o Evitar alimentos e bebidas que possam causar mais ressecamento, como 
alimentos ricos em açúcar ou bebidas alcoólicas. 
 
Sintoma: Saciedade precoce 
 
Recomendação nutricional: 
o Fazer refeições menores e mais frequentes ao longo do dia; 
o Consumir alimentos ricos em fibras para promover a saciedade pormais tempo; 
o Evitar alimentos líquidos durante as refeições, pois podem ocupar espaço no 
estômago e diminuir a sensação de saciedade. 
 
Sintoma: Diarreia 
 
Recomendação nutricional: 
o Consumir alimentos ricos em fibras solúveis, como aveia e maçã, para ajudar 
a firmar as fezes; 
o Evitar alimentos ricos em gordura, frituras e alimentos picantes, pois podem 
piorar a diarreia; 
o Beber líquidos ricos em eletrólitos para evitar desidratação. 
 
Sintoma: Constipação intestinal 
 
Recomendação nutricional: 
 
o Consumir alimentos ricos em fibras insolúveis, como cereais integrais e 
verduras, para estimular o funcionamento do intestino; 
o Beber líquidos suficientes ao longo do dia para facilitar o trânsito intestinal; 
o Incluir alimentos probióticos na alimentação, como iogurte e kefir, para 
contribuir para um intestino saudável. 
 
EXERCÍCIO 7: Caso Clínico 
 
Dados pessoais e clínicos: Identificação: M.A.T., gênero masculino, branco, 
49 anos, natural de São Paulo (SP), casado, pai de uma filha adolescente. É 
publicitário, porém, atualmente, não está trabalhando. Faça o diagnóstico nutricional 
e comente os dados bioquímicos deste paciente. 
 
Diagnóstico nutricional: 
 
Com base nos dados fornecidos, o paciente apresenta obesidade, com um 
índice de massa corporal (IMC) de 34 kg/m2 e circunferência abdominal elevada (124 
cm). Além disso, a avaliação da área gordurosa do braço mostra um valor acima do 
percentil 95, indicando um aumento significativo da gordura corporal. 
No entanto, outros parâmetros antropométricos, como a dobra cutânea 
tricipital e a área muscular do braço, estão dentro de valores considerados normais 
ou ligeiramente elevados. Isso pode indicar uma possível manutenção ou ligeiro 
aumento da massa muscular, apesar da presença da obesidade. 
 
Dados bioquímicos: 
 
Os exames bioquímicos fornecem informações adicionais sobre o estado 
metabólico do paciente. A creatinina e a ureia estão elevados, indicando um potencial 
disfunção renal. O potássio está dentro do intervalo de referência normal. Quanto aos 
lipídios, o paciente apresenta níveis elevados de colesterol total, LDL-C e triglicérides, 
indicando dislipidemia. 
O HDL-C está abaixo do valor de referência, mostrando um nível insuficiente 
de lipoproteína de alta densidade, que é importante para o transporte reverso de 
 
colesterol. A glicemia está elevada, indicando uma possível intolerância à glicose ou 
diabetes. 
Com base nessas informações, o paciente apresenta um perfil lipídico 
desfavorável, com risco aumentado para doenças cardiovasculares. Além disso, a 
presença da obesidade e da hipertensão arterial sistêmica (HAS) aumentam ainda 
mais esse risco. A função renal também precisa ser monitorada devido às elevações 
da creatinina e ureia. 
Portanto, o diagnóstico nutricional é de obesidade com dislipidemia e 
alterações metabólicas associadas à má adesão ao tratamento da hipertensão arterial 
e aos hábitos de vida inadequados, como tabagismo e sedentarismo. É fundamental 
implementar uma intervenção nutricional para promover a perda de peso, melhoria do 
perfil lipídico e controle da pressão arterial, visando reduzir o risco cardiovascular. 
Além disso, é importante fornecer orientações quanto à adoção de um estilo de vida 
mais saudável, incluindo a cessação do tabagismo e a prática regular de exercícios 
físicos. 
 
EXERCÍCIO 8: Caso Clínico 
 
Dados pessoais e clínicos: Identificação M.F., 48 anos, gênero masculino, 
solteiro, comerciante, natural de São Paulo. Faça o diagnóstico nutricional e comente 
os dados bioquímicos deste paciente. 
 
Diagnóstico nutricional: 
O paciente apresenta desnutrição leve/moderada de acordo com a avaliação 
global subjetiva. Além disso, ele também possui hiperpotassemia e hiperfosfatemia, 
indicando possíveis alterações nos níveis de potássio e fosfato no organismo. 
 
Plano de intervenção nutricional: 
o O paciente deve ser encaminhado a um nutricionista para avaliação detalhada 
de sua dieta atual e prescrição de uma dieta adequada para suas necessidades 
nutricionais. 
o É necessário acompanhar os níveis de potássio e fosfato no sangue e, se 
necessário, ajustar a dieta para controlar essas alterações. 
 
o O paciente deve ser orientado a evitar alimentos ricos em potássio e fósforo, 
como carnes vermelhas, laticínios, alimentos processados e enlatados. 
o Recomenda-se aumentar a ingestão de alimentos ricos em carboidratos e 
proteínas, como cereais integrais, legumes, frutas, peixes e aves. 
o É importante oferecer refeições menores e mais frequentes para evitar a 
sensação de saciedade e melhorar o apetite. 
o Deve-se incentivar o paciente a manter-se hidratado, consumindo líquidos 
como água e sucos naturais. 
o O paciente também deve ser encorajado a adotar um estilo de vida saudável, 
incluindo atividade física regular e evitar o consumo de álcool e tabaco. 
o É essencial que o paciente siga rigorosamente as orientações do nutricionista 
e retorne para acompanhamento regularmente para avaliação e ajustes na 
intervenção nutricional, se necessário. 
 
 
ROTEIRO: 1 AULA: 2 DATA DA AULA: 30/08/2023 
 
TÍTULO DA AULA: AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS 
 
 
 
OBJETIVO: Entender e interpretar exames bioquímicos em situações específicas e 
realizar o diagnóstico nutricional do indivíduo/paciente. 
 
EXERCÍCIO 1: CIRROSE COM ENCEFALOPATIA HEPÁTICA 
 
Paciente: M.C.R., masculino, 65 anos. 
Queixa principal: Desorientação com alteração do padrão sono/vigília 
(sonolência excessiva) e recusa alimentar. Paciente dispneico. Apresenta diarreia. 
História de doença pregressa: Cirrose hepática criptogênica. Paciente 
acompanhado há um ano no ambulatório de hepatologia em virtude da encefalopatia 
hepática (EH) crônica e síndrome hepatopulmonar. Evoluiu com piora da EH e função 
hepática. Nega episódios de hemorragia digestiva e ascite. Diagnóstico clínico: 
Cirrose hepática descompensada com EH grau II. 
Calcule o IMC e o Child-Pugh e classifique-os, em seguida avalie os exames 
laboratoriais, o exame físico e faça o diagnóstico final. 
 
Para calcular o IMC (Índice de Massa Corporal), utilizamos a fórmula: 
 
𝐼𝑀𝐶 = 
𝑝𝑒𝑠𝑜 (𝑘𝑔)
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑚2)
 
 
No caso do paciente, temos: 
Peso atual: 60 kg 
Estatura: 1,83 m 
𝐼𝑀𝐶 = 
60
1,832
 
𝑰𝑴𝑪 = 𝟏𝟕, 𝟗 
𝒌𝒈
𝒎𝟐⁄ 
 
 
O IMC calculado é de 17.9, que caracteriza uma classificação de baixo peso 
(abaixo do peso ideal). 
 
Para calcular o Child-Pugh, utilizamos os seguintes critérios: 
o Bilirrubina sérica (mg/dL) 
o Albumina sérica (g/dL) 
o Tempo de protrombina (TTP) em segundos 
o Presença de ascite 
o Presença de encefalopatia hepática 
 
Com base nos valores fornecidos: 
o Bilirrubina total: 2.3 mg/dL 
o Albumina: 2.6 g/dL 
o Tempo de protrombina: 15s 
 
Avaliando a presença de ascite e encefalopatia hepática, podemos ver que o 
paciente apresenta encefalopatia hepática grau II. 
 
Atribuímos pontos de acordo com os valores dos critérios e somamos para obter a 
pontuação final do Child-Pugh: 
o Bilirrubina: 2 pontos (valor entre 2 e 3 mg/dL) 
o Albumina: 3 pontos (valor menor que 3 g/dL) 
o TTP: 1 ponto (valor entre 14 e 18 segundos) 
o Ascite: 0 pontos (ausente) 
o Encefalopatia hepática: 2 pontos (grau II) 
 
Pontuação total do Child-Pugh: 8 pontos 
 
De acordo com a pontuação do Child-Pugh, o paciente necessita de cuidados 
médicos especializados devido à presença de cirrose hepática descompensada. 
 
Analisando os exames laboratoriais: 
o Hemácias, hemoglobina e hematócrito estão reduzidos, indicando anemia. 
 
o Proteínas totais estão abaixo do normal, assim como a albumina, indicando 
disfunção hepática. 
o Bilirrubina total está elevada, indicando disfunção hepática. 
o Tempo de protrombina está prolongado, indicando disfunção hepática. 
o Colesterol total, LDL-colesterol e HDL-colesterolestão alterados, indicando 
dislipidemia. 
o Glicose está dentro do valor de referência normal. 
o AST e ALT estão elevadas, indicando disfunção hepática. 
o GGT está elevada, indicando disfunção hepática. 
 
No exame físico, são evidenciados os sinais de desnutrição (cabelos com 
queda, bola gordurosa de Bichat depletada, musculatura temporal depletada, 
estomatite angular, gengivas sangrantes) e de doença hepática crônica (hipocromia e 
icterícia ocular e conjuntival). 
O diagnóstico final do paciente é: cirrose hepática descompensada com 
encefalopatia hepática grau II, associada a disfunção hepática, anemia, dislipidemia e 
desnutrição. 
 
EXERCÍCIO 2: HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ASSOCIADO A DIABETES 
MELITUS TIPO 2 E DISLIPIDEMIA 
 
Paciente: J.F.L., feminino, 45 anos. 
Queixa principal: Paciente relata que engordou muito nos últimos 2 anos e se 
sente muito cansada quando caminha percursos curtos ou sobe poucos degraus. 
Calcule o IMC e classifique-o, em seguida avalie os exames laboratoriais, o 
exame físico e faça o diagnóstico final. 
 
Para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), utilizamos a fórmula: 
 
𝐼𝑀𝐶 = 
𝑝𝑒𝑠𝑜 (𝑘𝑔)
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑚2)
 
𝐼𝑀𝐶 = 
79
1,552
 
𝑰𝑴𝑪 = 𝟑𝟑 
𝒌𝒈
𝒎𝟐⁄ 
 
De acordo com a classificação de IMC da Organização Mundial da Saúde 
(OMS), o IMC da paciente indica obesidade grau I. 
 
Avaliando os exames laboratoriais, podemos observar o seguinte: 
o Hemácias: níveis normais (dentro da faixa de referência); 
o Hemoglobina: níveis normais (dentro da faixa de referência); 
o Hematócrito: níveis normais (dentro da faixa de referência); 
o Proteínas totais: níveis normais (dentro da faixa de referência); 
o Albumina: níveis normais (dentro da faixa de referência); 
o Globulina: níveis normais (dentro da faixa de referência); 
o Colesterol total: alto (acima da faixa de referência); 
o LDL-colesterol: alto (acima da faixa de referência); 
o HDL-colesterol: baixo (abaixo da faixa de referência); 
o Triglicérides: alto (acima da faixa de referência); 
o Glicose: alto (acima da faixa de referência); 
o Ureia: níveis normais (dentro da faixa de referência). 
 
No exame físico, observa-se cabelos brilhosos e sem queda, olhos e 
conjuntivas sem alterações, bola gordurosa de Bichat e musculatura temporal sem 
depleção, lábios e língua sem alterações, gengivas sem alterações, unhas e dentes 
sem alterações, abdome sem alterações e ausência de edema. 
O diagnóstico final com base nos dados apresentados é de uma paciente do 
sexo feminino, 45 anos, com hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2 e 
dislipidemia, associados à obesidade e resistência à insulina. 
 
EXERCÍCIO 3: DIABETES MELITUS TIPO 1 COM CETOACIDOSE 
 
Paciente: K.M.O., masculino, 21 anos. 
Queixa principal: Aumento excessivo de diurese, náuseas com vômitos 
intensos e cansaço. História atual da doença: Paciente relata que no último mês 
perdeu cerca de 5 kg sem fazer nenhuma restrição dietética. Há cerca de 10 dias 
observou a presença de poliúria com grande volume urinário, polidipsia, astenia, 
náuseas, inapetência e vômitos ocasionais, até que, no dia anterior à internação, 
relata seis episódios de vômitos em jato não responsivos à medicação antiemético 
 
(metaclopramida) e astenia intensa. No momento da internação a glicemia era de 320 
mg/dL, com glucosúria. Foi feita a hidratação do paciente e administrada a insulina de 
forma contínua até a reversão do quadro. Foi prescrita insulina NPH em dois horários, 
pela manhã às 6h (antes do desjejum) e à noite às 23h (antes de dormir). 
Diagnóstico clínico: Diabetes tipo 1 – cetoacidose diabética – anemia 
ferropriva. 
Calcule o IMC e classifique-o, em seguida avalie os exames laboratoriais, o 
exame físico e faça o diagnóstico final. 
 
Para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), utilizamos a fórmula: 
 
𝐼𝑀𝐶 = 
𝑝𝑒𝑠𝑜 (𝑘𝑔)
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑚2)
 
𝐼𝑀𝐶 = 
51
1,692
 
𝑰𝑴𝑪 = 𝟏𝟕, 𝟖 
𝒌𝒈
𝒎𝟐⁄ 
 
Classificação do IMC: 
o Abaixo do peso: IMC < 18,5 
o Peso normal: IMC 18,5-24,9 
o Sobrepeso: IMC 25-29,9 
o Obesidade grau 1: IMC 30-34,9 
o Obesidade grau 2: IMC 35-39,9 
o Obesidade grau 3: IMC ≥ 40 
 
No caso do paciente, o IMC é de 17,8 kg/m², o que indica que ele está abaixo 
do peso. 
 
Avaliação dos exames laboratoriais: 
o Hemácias: 4 milhões/mm³ (dentro da faixa de referência) 
o Hemoglobina: 9,5 g/dL (abaixo da faixa de referência normal) 
o Hematócrito: 33% (abaixo da faixa de referência normal) 
o Leucócitos: 8.500 mil/mm³ (dentro da faixa de referência) 
o Linfócitos: 3.000 mil/mm³ (dentro da faixa de referência) 
 
o Plaquetas: 200.000 mil/mm³ (dentro da faixa de referência) 
o Proteínas totais: 7,5 g/mL (dentro da faixa de referência) 
o Albumina: 4,0 g/mL (dentro da faixa de referência) 
o Globulina: 3,50 g/mL (dentro da faixa de referência) 
o Ferro: 30 µg/dL (abaixo da faixa de referência normal) 
o Ferritina: 18 µg/dL (abaixo da faixa de referência normal) 
o Colesterol total: 180 mg/dL (dentro da faixa de referência) 
o LDL-colesterol: 110 mg/dL (dentro da faixa de referência) 
o HDL-colesterol: 65 mg/dL (dentro da faixa de referência) 
o Triglicérides: 180 mg/dL (dentro da faixa de referência) 
o Glicose: 320 mg/dL (acima da faixa de referência normal) 
o Ureia: 38 mg/dL (dentro da faixa de referência) 
o Creatinina: 1,5 mg/dL (dentro da faixa de referência) 
o AST: 15 U/I (dentro da faixa de referência) 
o ALT: 18 U/I (dentro da faixa de referência) 
 
Avaliação do exame físico: 
o Nível de consciência: letárgico 
o Cabelos: brilhosos - sem queda 
o Olhos e conjuntivas: hipocorados 
o Bola gordurosa de Bichat e musculatura temporal: sem depleção 
o Lábios: sem alterações 
o Língua: sem alterações 
o Gengivas: sem alterações 
o Unhas: sem alterações 
o Abdome: sem alterações 
o Edema: ausente 
 
Com base nos dados clínicos, nos exames laboratoriais e no exame físico, o 
diagnóstico final é Diabetes Mellitus Tipo 1 com cetoacidose e anemia ferropriva. 
 
EXERCÍCIO 4: NEOPLASIA DE ESÔFAGO 
 
Paciente: A.J.D.A., masculino, 43 anos. 
 
Histórico de doença atual: Dor na barriga e dor para engolir. 
Histórico de doença pregressa: Apresentou dois episódios de pneumonia, 
sendo que ambos aconteceram há 23 anos. Nega diabetes melitus, hipertensão 
arterial e alergias. 
Diagnóstico clínico: Carcinoma epidermoide de esôfago. 
Calcule o IMC e classifique-o, em seguida avalie os exames laboratoriais e o 
exame físico e faça o diagnóstico final. 
 
Para calcular o Índice de Massa Corporal (IMC), utilizamos a fórmula: 
 
𝐼𝑀𝐶 = 
𝑝𝑒𝑠𝑜 (𝑘𝑔)
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 (𝑚2)
 
𝐼𝑀𝐶 = 
51,6
1,642
 
𝑰𝑴𝑪 = 𝟏𝟗, 𝟐 
𝒌𝒈
𝒎𝟐⁄ 
 
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o IMC é classificado da 
seguinte forma: 
o Abaixo de 18,5: Baixo peso 
o Entre 18,5 e 24,9: Peso normal 
o Entre 25 e 29,9: Sobrepeso 
o Entre 30 e 34,9: Obesidade grau 1 
o Entre 35 e 39,9: Obesidade grau 2 
o Acima de 40: Obesidade grau 3 (obesidade mórbida) 
 
No caso do paciente A.J.D.A., seu IMC calculado foi de 19,2, o que está dentro 
da faixa de peso normal. 
 
Agora vamos avaliar os exames laboratoriais e o exame físico para fazer o 
diagnóstico final. 
 
Exames Bioquímicos: 
o Hemácias: 3,5 milhões/mm³: Baixo 
o Hemoglobina: 8,9 g/dL: Baixa 
 
o Hematócrito: 28 %: Baixo 
o Leucócitos: 41,000 mil/mm³: Elevado 
o Linfócitos: 2.460 mil/mm³: Baixo 
o Plaquetas: 895.000 mil/mm³: Elevado 
o Proteínas totais: 5,6 g/mL: Baixa 
o Albumina: 1,8 g/mL: Baixa 
o Globulina: 3,8 g/mL: Elevada 
o Colesterol total: ND: Não detectado 
o LDL-colesterol: ND: Não detectado 
o HDL-colesterol: ND: Não detectado 
o Triglicérides: ND: Não detectado 
o Glicose: 74 mg/dL: Normal 
o Ureia: 55 mg/dL: Normal 
o Creatinina: 1,3 mg/dL: Normal 
o AST: ND: Não detectado 
o ALT: ND: Não detectado 
 
Exame Físico: 
o Nível de consciência: COTE 
o Cabelos:sem alterações 
o Olhos e conjuntivas: hipocorados 
o Bola gordurosa de Bichat e musculatura temporal: depleção 
o Lábios: sem alterações 
o Língua: sem alterações 
o Gengivas: sem alterações 
o Dentição: incompleta 
o Unhas: coiloníquas 
o Fossas supra e infraclaviculares: proeminentes 
o Perfusão de extremidades: reduzida 
o Consumo muscular interósseo: ausente 
o Abdome: escavado, doloroso à palpação 
o Edema: ausente 
 
 
Com base nos dados clínicos, exames laboratoriais e exame físico, o 
diagnóstico final para o paciente A.J.D.A. é Carcinoma epidermoide de esôfago. Além 
disso, podemos observar sinais de desnutrição, anemia, inflamação e alterações 
importantes já instaladas no sistema cardiovascular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ROTEIRO: 2 AULA: 2 DATA DA AULA: 30/08/2023 
 
TÍTULO DA AULA: OUTRAS VARIÁVEIS BIOQUÍMICAS, MICRONUTRIENTES E 
INDICADORES PROGNÓSTICOS 
 
 
OBJETIVO: Entender e interpretar outros parâmetros bioquímicos e realizar cálculos 
de indicadores prognósticos do paciente. 
 
EXERCÍCIO 1: ESTUDO DE CASO 
 
Identificação: M.A.T., gênero masculino, branco, 49 anos, natural de São 
Paulo (SP), casado, pai de uma filha adolescente. Antecedentes pessoais: 
Hipertensão arterial sistêmica (HAS), com baixa adesão ao tratamento, fibrilação 
atrial. 
Avalie a situação atual do paciente calculando Índice Sugestivo de 
Desnutrição (ISD), o Índice de Risco Nutricional (IRN) e o Índice de Prognóstico 
Nutricional (PNI) e classifique o risco de desnutrição e a % de risco prognóstico. 
 
Para calcular o Índice Sugestivo de Desnutrição (ISD), iremos utilizar a seguinte 
fórmula: 
𝐼𝑆𝐷 = 
𝑃𝐶𝑇 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙
𝑝𝑒𝑟𝑐𝑒𝑛𝑡𝑖𝑙 50 𝑑𝑒 𝑃𝐶𝑇
 
𝐼𝑆𝐷 = 
16 𝑚𝑚
12 𝑚𝑚
 
𝑰𝑺𝑫 = 𝟏, 𝟑𝟑 
 
Para calcular o Índice de Risco Nutricional (IRN), iremos utilizar a seguinte fórmula: 
 
𝐼𝑅𝑁 = (𝐴𝑙𝑏𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎 𝑥 10) + (𝐻𝑒𝑚𝑎𝑡ó𝑐𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑥 0,04) 
𝐼𝑅𝑁 = (3,6 𝑥 10) + (28 𝑥 0,04) 
𝑰𝑹𝑵 = 𝟑𝟕, 𝟏𝟐 
 
 
Para calcular o Índice de Prognóstico Nutricional (PNI), iremos utilizar a seguinte 
fórmula: 
𝑃𝑁𝐼 = (𝐼𝑆𝐷 𝑥 0,6) + (𝐼𝑅𝑁 𝑥 0,4) 
𝑃𝑁𝐼 = (1,33 𝑥 0,6) + (37,12 𝑥 0,4) 
𝑷𝑵𝑰 = 𝟏𝟓, 𝟔𝟒𝟔 
 
Agora, classificamos o risco de desnutrição e a % de risco prognóstico baseado nos 
valores dos índices calculados: 
 
Risco de Desnutrição: 
o ISD < 1,0 - Sem risco de desnutrição 
o 1,0 ≤ ISD < 2,0 - Risco de desnutrição moderada 
o ISD ≥ 2,0 - Risco de desnutrição grave 
 
Neste caso, o paciente possui um ISD de 1.33, o que indica risco de 
desnutrição moderada. 
 
% de Risco Prognóstico: 
o PNI < 20 - Sem risco prognóstico 
o 20 ≤ PNI < 25 - Risco prognóstico baixo 
o 25 ≤ PNI < 35 - Risco prognóstico moderado 
o PNI ≥ 35 - Risco prognóstico alto 
 
Neste caso, o paciente possui um PNI de 15.646, o que indica um risco 
prognóstico baixo. 
Portanto, o paciente apresenta um risco de desnutrição moderada (ISD de 
1.33) e um risco prognóstico baixo (PNI de 15.646). 
 
EXERCÍCIO 2: CASO CLÍNICO 
 
Mulher com 48 anos de idade procurou assistência médica devido à sua 
palidez e fadiga aos menores esforços. O exame clínico revelou anemia e o médico 
solicitou os seguintes exames laboratoriais: 
Hemoglobina: 8,7 g/dL; HCM: 20,2 pg; VCM: 64,5 fl; Leucócitos: 7,7 x109/L; 
 
Plaquetas: 556,0 x109/L; Ferritina: 10,0 mg/L; Ferro Sérico: 6,0 mmol/L; CTLFe: 90,0 
mmol/L; Vit. B12: 221,0 ng/L; Folatos: 8,2 mg/L. Perguntas: 
 
a) Como você faria a interpretação dos resultados laboratoriais? 
Para a interpretação dos resultados laboratoriais, devemos levar em 
consideração os valores de referência para cada exame e também analisar os 
resultados em conjunto. 
o A hemoglobina de 8,7 g/dL indica anemia, pois está abaixo do valor de 
referência adequado para mulheres, que é acima de 12 g/dL. 
o O HCM (volume corpuscular médio) de 20,2 pg está abaixo do valor de 
referência normal, que é entre 80 e 100 pg, indicando uma hemácia menor que o 
esperado. 
o O VCM (concentração corpuscular média) de 64,5 fl também está abaixo do 
valor de referência normal, que é entre 80 e 100 fl, reforçando a pequenez das 
hemácias. 
o Os leucócitos e plaquetas estão dentro dos valores de referência adequados. 
o A ferritina está baixa (10,0 mg/L), o que indica deficiência de ferro no 
organismo. 
o O ferro sérico está baixo (6,0 mmol/L), o que confirma a deficiência de ferro. 
o O CTLFe (capacidade total de ligação do ferro) está alta (90,0 mmol/L), o que 
indica uma tentativa do organismo de se ligar ao ferro disponível para transportá-lo 
aos tecidos. 
o A vitamina B12 está dentro dos valores de referência adequados. 
o Os folatos estão dentro dos valores de referência adequados. 
 
b) Como você explicaria as causas da anemia? 
As causas da anemia podem ser devido à deficiência de ferro. A baixa 
concentração de ferritina e ferro sérico indicam uma falta de ferro disponível no 
organismo. Isso pode ser consequência de uma dieta pobre em ferro, má absorção 
de ferro pelo trato gastrointestinal ou perda excessiva de sangue (como em casos de 
menstruação intensa ou sangramento gastrointestinal). A baixa concentração de HCM 
e VCM também sugere que as hemácias estão sendo produzidas de forma menor e 
mais pequena do que o normal, o que é característico da deficiência de ferro. Outras 
causas menos comuns incluem doenças genéticas como a talassemia, doença renal 
 
crônica e doença inflamatória intestinal. A deficiência de vitamina B12 e folatos não 
parece ser a causa da anemia, uma vez que seus valores estão dentro dos limites 
adequados. No entanto, é importante realizar mais exames para descartar outras 
possíveis causas da anemia. 
 
EXERCÍCIO 3: CASO CLÍNICO 
 
Homem com 45 anos de idade e há 15 anos diagnosticado como portador de 
Doença de Crohn foi submetido a várias cirurgias nos últimos dez anos. Sua mais 
recente cirurgia envolveu a ressecção e anastomose do intestino delgado. Os exames 
realizados recentemente mostraram os seguintes resultados: Hemoglobina: 8,9 g/dL; 
HCM: 27,0 pg; VCM: 92,0 fl; RDW: 20,0 %; Leucócitos: 9,7 x109/L; Plaquetas: 398,0 
x109/L; Ferro Sérico: 9,0 mmol/L; Ferritina: 10,0 mg/L; CTLFe: 80,0 mmol/L; Vt. B12: 
12,0 ng/L; Folatos: 1,8 mg/L. Interprete esses resultados: 
 
Os resultados laboratoriais apresentados mostram os seguintes valores: 
o Hemoglobina: 8,9 g/dL - baixo valor, indicando anemia. 
o HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): 27,0 pg - valor dentro do intervalo de 
referência. 
o VCM (Volume Corpuscular Médio): 92,0 fl - valor dentro do intervalo de 
referência. 
o RDW (Red Cell Distribution Width): 20,0% - valor dentro do intervalo de 
referência. 
o Leucócitos: 9,7 x 10^9/L - valor dentro do intervalo de referência. 
o Plaquetas: 398,0 x 10^9/L - valor dentro do intervalo de referência. 
o Ferro Sérico: 9,0 mmol/L - baixo valor, indicando deficiência de ferro. 
o Ferritina: 10,0 mg/L - baixo valor, indicando deficiência de ferro. 
o CTLFe (Capacidade Total de Ligação do Ferro): 80,0 mmol/L - valor dentro do 
intervalo de referência. 
o Vt. B12 (Vitamina B12): 12,0 ng/L - valor dentro do intervalo de referência. 
o Folatos: 1,8 mg/L - valor dentro do intervalo de referência. 
 
Os resultados sugerem que o paciente está apresentando uma anemia por 
deficiência de ferro. A concentração de hemoglobina baixa, juntamente com os baixos 
 
valores de ferro sérico e ferritina, indicam que o paciente possui uma deficiência de 
ferro no organismo, o que pode ser devido às múltiplas cirurgias que ele passou nos 
últimos dez anos. 
No entanto, outros parâmetros analisados, como o VCM, HCM, RDW, 
leucócitos, plaquetas, Vt. B12 e folatos, estão dentro dos intervalos de referência, o 
que sugere que o paciente não apresenta outras alterações significativas nos valores 
analisados. 
É importante que o paciente seja avaliadopor um médico afim de fechar esse 
diagnóstico e, juntamente com o nutricionista, iniciar o tratamento adequado para 
corrigir a deficiência de ferro e aumentar os níveis de hemoglobina no sangue. 
 
EXERCÍCIO 4: CASO CLÍNICO 
 
Identificação: M.H.A., gênero feminino, 53 anos, casada, dois filhos, bancária 
aposentada. Queixa e duração: Encaminhada ao nutricionista por apresentar 
hipercolesterolemia isolada (aumento do colesterol total e/ou LDL-C) e alterações das 
enzimas hepáticas (AST e GGT). 
De acordo com as informações fornecidas, faça o diagnóstico nutricional e 
comente os exames laboratoriais da paciente. 
 
Baseado nas informações fornecidas, podemos fazer o seguinte diagnóstico 
nutricional: 
1. Peso Corporal e Composição Corporal: A paciente está com o peso atual de 
71,1 kg, que está dentro do intervalo considerado saudável para sua altura (IMC de 
24,8 kg/m²). No entanto, ela relata um ganho de peso significativo nos últimos anos 
devido à menopausa e aposentadoria. A percentagem de gordura corporal (27,2%) 
está acima do ideal, o que pode contribuir para a hipercolesterolemia. 
2. Circunferência Abdominal: A medida da circunferência abdominal da paciente 
é de 89 cm, o que coloca ela no percentil 15. Isso indica a presença de obesidade 
visceral, que está associada a um maior risco de doenças cardiovasculares. 
 
3. Dobra Cutânea Tricipital e Área Muscular do Braço: A medida da dobra cutânea 
tricipital (DCT) da paciente é de 17 mm, colocando-a no percentil 15. Isso indica uma 
 
quantidade moderada de gordura subcutânea. A área muscular do braço (AMB) está 
entre o percentil 25 e 50, o que indica uma quantidade adequada de massa muscular. 
 
4. Colesterol e Enzimas Hepáticas: Os níveis de colesterol total (257 mg/dL) e 
LDL-C (154,2 mg/dL) estão elevados, o que corresponde à hipercolesterolemia 
diagnosticada. Além disso, as enzimas hepáticas AST (50 U/mL) e GGT estão 
alteradas. Esses achados podem ser indicativos de disfunção hepática relacionada à 
obesidade e hipercolesterolemia. 
 
Comentários sobre os Exames Laboratoriais: 
o Glicemia: O nível de glicemia (86 mg/dL) está dentro da faixa considerada 
normal. 
o Ácido Úrico: O nível de ácido úrico (3,4 mg/dL) está dentro da faixa considerada 
normal. 
o Colesterol Total e LDL-C: Os níveis de colesterol total (257 mg/dL) e LDL-C 
(154,2 mg/dL) estão elevados, o que indica a presença de hipercolesterolemia. 
o HDL-C: O nível de HDL-C (82 mg/dL) está dentro da faixa considerada normal 
ou desejável. No entanto, a relação entre o HDL-C e o LDL-C é importante para avaliar 
o risco cardiovascular global da paciente. 
o TG: O nível de triglicerídeos (89 mg/dL) está dentro da faixa considerada 
normal. 
o AST: O nível de AST (50 U/mL) está elevado, o que pode ser indicativo de 
disfunção hepática relacionada à hipercolesterolemia. 
 
Em resumo, a paciente apresenta hipercolesterolemia isolada, obesidade 
visceral, oscilações nos níveis pressóricos, consumo moderado de álcool, dieta com 
alta ingestão de salgados e doces, sedentarismo e antecedentes familiares de 
dislipidemia e hipertensão arterial sistêmica. Para tratar a hipercolesterolemia e 
promover a saúde cardiovascular da paciente, é importante implementar uma 
intervenção nutricional focada na redução do peso corporal, melhora da composição 
corporal, adoção de um padrão alimentar saudável e aumento da atividade física. 
Além disso, é necessário monitorar e tratar a função hepática comprometida. A 
colaboração com outros profissionais de saúde, como cardiologistas e hepatologistas, 
pode ser necessária para uma abordagem interdisciplinar eficiente. 
 
EXERCÍCIO 5: CASO CLÍNICO 
 
Identificação: M.C.K., gênero masculino, 63 anos, casado, três filhos, 
engenheiro civil. História clínica: Os sintomas de esclerose lateral amiotrófica (ELA) 
se manifestaram há 1 ano e 2 meses, com alteração na fala, caracterizando o 
predomínio bulbar. O paciente apresenta fraqueza em membros superiores, 
fasciculações, disfagia orofaríngea moderada e dispneia aos pequenos esforços. 
Necessitava de ventilação não invasiva noturna (VNIN) e no último mês apresentou 
uma perda de peso repentina de 9 kg. 
Analise o caso clínico e faça o diagnóstico nutricional considerando os 
exames laboratoriais, a contagem total de linfócitos (CTL) para avaliar a competência 
imunológica do paciente e o índice prognóstico inflamatório e nutricional (IPIN). Como 
houve perda de peso recente e rápida é importante avaliar as possíveis perdas 
proteicas deste paciente. Para isto será necessário avaliar o seu balanço nitrogenado 
(BN) e índice creatinina-altura (ICA). 
Calcule o BN e o ICA, descreva quantos gramas de nitrogênio (N2) ela está 
excretando por dia, qual sua % de ICA e classifique-os de acordo com as referências; 
calcule o índice prognóstico desta paciente para classificá-la: 
 
Com base nos sintomas descritos no caso clínico, o paciente apresenta 
disfagia orofaríngea moderada, dispneia aos pequenos esforços e necessidade de 
ventilação não invasiva noturna, o que sugere uma doença neuromuscular 
progressiva. 
Com base nos exames laboratoriais e nos sintomas apresentados pelo 
paciente, é possível fazer o seguinte diagnóstico nutricional: 
 
Avaliação antropométrica: 
o IMC: 20 kg/m² - dentro da faixa de normalidade. 
o Circunferência de braço (CB): 26,7 cm (percentil 90) - adequado para a 
estatura. 
o Dobra cutânea tricipital (DCT): 18 mm (percentil 15) - abaixo do valor de 
referência. 
o Dobra cutânea subescapular (DCSE): 18 mm (percentil 50) - dentro da faixa de 
normalidade. 
 
Avaliação laboratorial: 
o Hemoglobina: 12,2 g/dL - dentro da faixa de normalidade. 
o Albumina: 4,08 g/dL - abaixo do valor de referência. 
o Pré-albumina: 12 mg/dL - abaixo do valor de referência (indicativo de 
desnutrição). 
o Proteínas totais: 7,4 g/dL - dentro da faixa de normalidade. 
o Linfócitos: 21% - abaixo do valor de referência (indicativo de imunossupressão). 
o PCR: 4,5 mg/dL - dentro da faixa de normalidade. 
o alfa-1-glicoproteína ácida: 145 mg/dL - acima do valor de referência (indicativo 
de inflamação). 
 
A porcentagem de ingestão calórico-proteica adequada (ICA) é calculada 
dividindo a ingestão proteica real (50 g/dia) pela ingestão proteica desejada (1,2 g/kg 
de peso atual). Considerando um peso atual de 69 kg: 
 
𝐼𝐶𝐴 = 
𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑖𝑐𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙
𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑖𝑐𝑎 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑗𝑎𝑑𝑎 (
1,2 𝑔
𝑘𝑔 𝑑𝑜 𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙⁄
 
𝐼𝐶𝐴 = 
50 𝑔
1,2 𝑔
69 𝑘𝑔⁄
 
𝑰𝑪𝑨 = 𝟎, 𝟔𝟎𝟓 ≅ 𝟔𝟎, 𝟓 % 
 
A classificação do estado nutricional de acordo com a ICA é depleção 
moderada. 
 
O Índice prognóstico inflamatório e nutricional (IPIN) é calculado somando a 
alfa-1-glicoproteína ácida e a PCR, e dividindo o resultado pela albumina. No caso do 
paciente, temos: 
 
𝐼𝑃𝐼𝑁 = 
145 + 4,5
4,08
 
𝑰𝑷𝑰𝑵 = 𝟑𝟕, 𝟕𝟒 
 
O valor do IPIN indica um estado inflamatório e nutricional elevado. 
 
 
A excreção de nitrogênio (N2) é calculada a partir da excreção de ureia (15 g 
em 24h), utilizando o fator de conversão de 6,25. Então, temos: 
 
𝑁2 = 15 𝑥 6,25 
𝑵𝟐 = 𝟗𝟑, 𝟕𝟓 𝒈 𝒅𝒆 𝑵𝟐 𝒆𝒎 𝟐𝟒𝒉 
 
Para avaliar as possíveis perdas proteicas do paciente, será necessário 
calcular o balanço nitrogenado (BN) e o índice creatinina-altura (ICA). O BN é 
calculado subtraindo-se a quantidade de nitrogênio ingerida pela quantidade de 
nitrogênio excretada. O ICA é calculado utilizando a fórmula: Ingestão proteica 24 
horas (g) ÷ 6,25 – nitrogênio ureico urinário 24 horas (g) + 4 g. Para calcular o balanço 
nitrogenado (BN), utiliza-se a seguinte fórmula: 
 
𝐵𝑁 = 𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒𝑖𝑐𝑎 (𝐼𝑃) − 24ℎ 𝑢𝑟𝑖𝑛á𝑟𝑖𝑜 (𝑈𝑅𝐸) 
 
No entanto, para o cálculo, é preciso encontrar: 
 
𝐼𝑃 = 50 𝑔 (𝑖𝑛𝑔𝑒𝑠𝑡ã𝑜 𝑎𝑙𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑟) + 12 
𝑚𝑔
𝑑𝐿⁄ 𝑥 0,23 
𝐼𝑃 = 52,76 𝑔 (𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑧𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑝𝑟é −𝑎𝑙𝑏𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎 𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑡𝑖𝑑𝑎 𝑒𝑚 𝑝𝑟𝑜𝑡𝑒í𝑛𝑎 
𝑈𝑅𝐸 = 
15𝑔
24ℎ 
⁄ (𝑒𝑥𝑐𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑟𝑒𝑖𝑎) 
Sendo assim: 
𝐵𝑁 = 52,76𝑔 − 15𝑔 
𝑩𝑵 = 𝟑𝟕, 𝟕𝟔 𝒈 
 
O balanço nitrogenado se apresentou positivo. 
 
Para calcular o índice creatinina-altura (ICA), utilizamos a fórmula: 
𝐼𝐶𝐴 = 
𝑒𝑥𝑐𝑟𝑒çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑎𝑡𝑖𝑛𝑖𝑛𝑎 (𝐸𝐶𝑅)
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎2
 
𝐼𝐶𝐴 = 
29 𝑚𝑔/24ℎ
1,862
 
𝑰𝑪𝑨 = 𝟕, 𝟗𝟕 
𝒎𝒈
𝒎𝟐⁄ 
 
Para calcular o índice prognóstico nutricional (PNI), utiliza-se a fórmula fornecida: 
 
𝑃𝑁𝐼 = 158 − (16,6 𝑥 𝐴𝐿𝐵) − (0,78 𝑥 𝑃𝐶𝑇) − (0,2 𝑥 𝑇) − (5,8 𝑥 𝐻𝐶) 
𝑃𝑁𝐼 = 158 − (16,6 𝑥 4,08) − (0,78 𝑥 34,9) − (0,2 𝑥 150) − (5,8 𝑥 1) 
𝑃𝑁𝐼 = 158 − (67,728) − (27,222) − (30) − (5,8) 
𝑷𝑵𝑰 = 𝟐𝟕, 𝟐𝟓 
 
Portanto, o índice prognóstico nutricional (PNI) desta paciente é de 
aproximadamente 27,25, encaixando-se em risco de doença pouco elevado.

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