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UNIDADE 1 – COMPORTAMENTO MOTOR 
TÓPICO 1.1. INTRODUÇÃO, CONCEITOS E FUNDAMENTOS 
Referência: FAIRBROTHER, Jeffrey T. O que é comportamento motor? In: FAIRBROTHER, Jeffrey T. Fundamentos do 
comportamento motor. São Paulo Manole 2012 1 recurso online. Cap. 1, p.3-18. 
PONTOS FUNDAMENTAIS: 
1. Comportamento motor é uma expressão que se refere tanto ao campo de pesquisa como à ampla gama de atividades do 
movimento. Os princípios que emergiram da pesquisa no comportamento motor se aplicam à ampla gama de profissões 
que focalizam o movimento (p. ex., reabilitação, treinamento e educação física). 
2. Há três subdisciplinas no campo do comportamento motor. O controle motor focaliza os problemas relacionados às 
alterações no desempenho motor que resultam de condições de prática diferentes. O desenvolvimento motor concentra-
se nas mudanças do desempenho motor ao longo do ciclo de vida. A aprendizagem motora também foca nas mudanças de 
desempenho motor que resultam de diferentes condições de prática. Todas as três subdisciplinas estão interessadas no 
estudo de distúrbios do movimento e no desenvolvimento da especialidade do movimento. 
3. Em geral, profissionais interessados no controle motor tendem a focalizar os tópicos relacionados ao modo como 
controlamos nossos movimentos. Frequentemente, tentam explicar o controle dos movimentos em termos de como o 
cérebro e o sistema nervoso interagem com os músculos. Além disso, fatores mecânicos, como as forças musculares e 
velocidades dos membros, quase sempre são incorporados a suas explicações. Esses profissionais podem estar interessados 
em como coordenamos dois ou mais de nossos membros durante a execução de alguma tarefa complexa. Os profissionais 
do controle motor também estão interessados em outros tópicos, tais como o fato de utilizarmos a visão para conduzir as 
ações de alcançar um objeto e o modo como as pessoas controlam sua postura. 
4. Os profissionais interessados no desenvolvimento motor tendem a focalizar os tópicos pertinentes a alterações no 
desempenho motor associadas ao desenvolvimento durante a infância, alterações associadas com o avançar da idade 
durante a fase adulta e fatores que influenciam o desenvolvimento normal. Por exemplo, esses profissionais podem estar 
interessados em como as crianças aprendem a caminhar ou como nossa capacidade de equilíbrio se degrada com o 
envelhecimento. Muitas pessoas não familiarizadas com o desenvolvimento motor incorretamente acreditam que o foco 
se encontra apenas em como as crianças aprendem habilidades motoras básicas, como saltar, saltitar e arremessar. Na 
realidade, o foco é sobre o que frequentemente se denomina desenvolvimento motor por toda a vida. Isso significa que, 
enquanto alguns profissionais podem estar mais interessados em como as crianças aprendem a engatinhar, outros podem 
estar mais interessados em cuidar de como os adultos reaprendem a andar depois de colocarem uma prótese de joelho ou 
de quadril. 
5. Os profissionais interessados em aprendizagem motora tendem a focalizar em como aprendemos a realizar movimentos 
habilidosos, como aqueles envolvidos no esporte, no trabalho ou nas atividades diárias. Por exemplo, esses profissionais 
podem estar interessados em como diferentes estruturas de prática (p. ex., praticar uma tarefa de cada vez em comparação 
a praticar diversas tarefas ao mesmo tempo) contribuem para a aprendizagem do arremesso de beisebol, como a realidade 
virtual ou simuladores podem ser utilizados para treinamento de pilotos e cirurgiões ou como a administração de feedback 
afeta o aprendizado para dirigir um automóvel. O aprendizado não é algo que possa ser observado diretamente, de forma 
que tiramos conclusões sobre quanto alguém aprendeu examinando o seu desempenho motor em tempos diferentes. 
Durante a prática, esperamos que o desempenho melhore, mas podemos concluir que a pessoa aprendeu uma habilidade 
motora se for capaz de realizá-la mesmo após não haver praticado por algum tempo. Os esportes oferecem um bom 
exemplo. Podemos observar o desempenho motor de uma pessoa no arremesso de lance livre do basquete durante o 
treinamento e o jogo, e pode haver resultados razoavelmente diferentes nessas duas situações. Durante o treino, o 
desempenho pode ser melhorado pela instrução e pelo feedback por parte do treinador, e prejudicado pelo fato de diversos 
jogadores arremessarem a cesta ao mesmo tempo. A presença de influências temporárias como essas nos indica que o 
desempenho durante a prática não é reflexo da aprendizagem motora. O jogo, todavia, pode ser encarado como um teste 
de aprendizagem. Se o jogador de basquete arremessa bem em uma partida, podemos concluir que ele aprendeu algo das 
atividades que completou durante o treino. Uma indicação mais forte é o jogador continuar a arremessar bem, porque isso 
sugere que a habilidade se tornou estável (i. e., foi bem aprendida). 
6. O campo do comportamento motor emergiu em grande parte da psicologia experimental em razão dos esforços para 
selecionar e treinar eficientemente os pilotos durante a Segunda Guerra Mundial. Hoje em dia, o comportamento motor 
se relaciona a uma ampla variedade de campos que também envolvem o estudo do desempenho humano. Estes incluem 
os fatores humanos, a terapia ocupacional, a educação física, o treinamento, a ciência do exercício, a psicologia e a 
fisioterapia. 
Profa. MSc. Patrícia Angélica de Oliveira Pezzan
COMPORTAMENTO MOTOR E 
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Unidade 1
COMPORTAMENTO MOTOR: 
introdução e fundamentos
CONCEITOS
Área da ciência que se dedica ao estudo e compreensão de 
como os seres humano controlam seus movimentos, 
desenvolvem e aprendem as habilidades motoras ao longo 
da vida.
OBJETIVOS
Compreender os processos nas quais as habilidades 
motoras são 
Controladas
Desenvolvidas
Aprendidas
... ao longo da vida.
COMPORTAMENTO MOTOR: 3 Áreas 
Controladas
Desenvolvidas
Aprendidas
COMPORTAMENTO MOTOR
CONTROLE 
MOTOR
DESENVOLVIMENTO 
MOTOR
APRENDIZAGEM
MOTORA
COMPORTAMENTO MOTOR: 3 Áreas 
CONTROLE
MOTOR
APRENDIZAGEM 
MOTORA
DESENVOLVIMENTO
MOTOR
CONTROLE MOTOR: conceito 
Investiga / Estuda
Natureza do 
MOVIMENTO
COMO 
É CONTROLADO
Aspectos neurais e físicos
Interação: Indivíduo, Tarefa e 
Ambiente
DESENVOLVIMENTO MOTOR: conceito 
AM
DM
CM
Investiga / 
Estuda
A origem e a 
Mudança Contínua
MOVIMENTO AO 
LONGO DA VIDA
APRENDIZAGEM MOTORA: conceito 
Investiga / 
Estuda
COMO OCORRE
Aquisição e Modificação 
MOVIMENTO
Efeito da prática e do feedback
Diferenças individuais e do 
contexto
MENSAGEM PRINCIPAL DA AULA 
Desenvolvimento 
Motor
Aprendizagem 
Motora
Controle 
Motor
COMPORTAMENTO 
MOTOR
MOVIMENTO
DINÂMICO E 
COMPLEXO
REFERÊNCIAS 
FAIRBROTHER, Jeffrey T. O que é comportamento motor? In: 
FAIRBROTHER, Jeffrey T. Fundamentos do comportamento 
motor. São Paulo Manole 2012 1 recurso online. Cap. 1, p.3-18.
TANI, Go. Comportamento motor conceitos, estudos e 
aplicações. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2016 1 recurso 
online. 
SUGESTÃO DA PROFESSORA
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UNIDADE 1 – COMPORTAMENTO MOTOR 
TÓPICO 1.2. INTERAÇÃO ENTRE OS DIFERENTES DOMÍNIOS DO MOVIMENTO, IMPLICAÇÕES PRÁTICAS E ÁREAS DE ATUAÇÃO 
PROFISSIONAL 
Referências: 
FAIRBROTHER, Jeffrey T. Ramos de atuação no campo do comportamento motor. In: FAIRBROTHER, Jeffrey T. Fundamentos do 
comportamento motor. São Paulo Manole 2012 1 recurso online. Cap. 2, p.19-32. 
FAIRBROTHER, Jeffrey T. O futuro do comportamento motor. In: FAIRBROTHER, Jeffrey T. Fundamentos do comportamento 
motor. São Paulo Manole 2012 1 recurso online. Ep, p.129-132. 
PONTOS FUNDAMENTAIS: 
1. O termo comportamento motor refere-se tanto ao ramo acadêmico quanto ao fenômeno geral de que o comportamento 
humano frequentemente envolve o movimento. Portanto, o conhecimento dosprincípios do comportamento motor é 
valioso em qualquer carreira profissional que trate do movimento humano. 
2. O ramo da carreira acadêmica que resulta em uma posição em faculdade ou universidade como professor-assistente requer 
extensa instrução. De modo geral, é requerido ao professor em posições ingressantes os graus de bacharel, mestre e 
doutor, os quais, juntos, levam cerca de oito ou mais anos para serem obtidos. Além disso, alguns pesquisadores trabalham 
um ou mais anos na condição de pós-doutorado antes de seu primeiro trabalho como professor-assistente. 
3. Há muitos ramos da carreira profissional estreitamente alinhados com o estudo do comportamento motor. Entre eles estão 
educador físico, treinador, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e especialista em fatores humanos. 
4. O fornecimento de serviços de consultoria que utilizam o conhecimento do comportamento motor é uma opção para 
carreira de consultor do desempenho humano ou de especialista de aquisição de habilidade, ou ainda pode gerar renda 
extra como um trabalho de meio período. Os sistemas de vídeo amplamente disponíveis e fáceis de utilizar fornecem um 
meio de examinar os movimentos humanos e auxiliar os clientes a melhorar seu desempenho. 
5. Olhando para o futuro do comportamento motor, muitos tópicos estimulantes ainda precisam ser tratados. Muitas dessas 
questões se relacionam com quão bem os princípios básicos que descobrimos no laboratório atuarão nos ambientes do 
mundo real. Como esses ambientes envolvem uma variedade de interações complexas entre a tarefa, a pessoa e o 
ambiente, os resultados dos experimentos controlados nem sempre se traduzem diretamente para os ambientes de 
prática. Problemas decorrentes desse fato são parte do desafio que os profissionais do movimento enfrentam quando 
implementam uma instrução com base na evidência. Esses esforços serão auxiliados por mais estudos que oferecem 
descrições abrangentes de como as pessoas realizam tarefas específicas. 
6. Há muitos ramos profissionais para seguir com a aplicação do conhecimento do movimento humano. Você fará um 
doutorado em algum dos subcampos do comportamento motor? Você será treinador ou educador físico? Você será um 
treinador desportivo, um fisioterapeuta ou um terapeuta ocupacional? Você será um psicólogo que precisará entender as 
influências do contexto no movimento humano? O movimento humano é uma importante parte da vida! Há muitos 
caminhos para aplicar os princípios do comportamento motor com vistas a ajudar as pessoas a melhorar suas habilidades 
de movimento. 
Profa. MSc. Patrícia Angélica de Oliveira Pezzan
COMPORTAMENTO MOTOR E 
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Unidade 1
COMPORTAMENTO MOTOR: 
Interação, Aplicação e 
Atuação Profissional
COMPORTAMENTO MOTOR: Interação
Desenvolvimento 
Motor
Aprendizagem 
Motora
Controle 
Motor
MOVIMENTO
DINÂMICO E COMPLEXO
3 áreas
Novos 
aprendizados
CONTROLE MOTOR: aplicação
VISUALIZANDO APLICAÇÃO Desempenho de movimentos 
e tarefas mais complexas 
✓ Atletas
✓ Músicos
✓ Adaptação e Reabilitação
✓ Integração sensorial 
DESENVOLVIMENTO MOTOR: Aplicação 
Desempenho das habilidades motoras ao longo da vida!
✓ Bebês
✓ Crianças 
✓ Adolescentes
✓ Adultos
✓ Idosos
APRENDIZAGEM MOTORA: aplicação
Aprendizado de habilidades motoras
✓ Escolas
✓ Artistas
✓ Atletas
✓ Músicos 
✓ Profissionais (pilotos, cirurgiões) 
- Simuladores
COMPORTAMENTO MOTOR: Atuação Profissional
QUEM ATUA NO COMPORTAMENTO MOTOR???
Os profissionais do movimento!
✓ Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais
✓ Professores, Educadores Físicos e Psicopedagogos
✓ Treinadores/Instrutores de movimento 
✓ Outros profissionais envolvidos com movimento → Impacto 
biopsicossocial
COMPORTAMENTO MOTOR: Locais de Atuação
✓ Escolas e Universidades
✓ Centros de Pesquisa
✓ Clínicas, Centros de Reabilitação e Hospitais
✓ Indústria 
✓ Forças Armadas
MENSAGEM PRINCIPAL DA AULA 
COMPORTAMENTO 
MOTOR
MOVIMENTO
DIFERENTES 
CONTEXTOS
INTERDISCIPLINARIDADE INTERPROFISSIONALIDADE
INDIVÍDUO
AMBIENTE
CONTEXTO
TAREFA 
DEMANDA
Referências
✓ FAIRBROTHER, Jeffrey T. O que é comportamento motor? 
In: FAIRBROTHER, Jeffrey T. Fundamentos do 
comportamento motor. São Paulo Manole 2012 1 recurso 
online. Cap. 1, p.3-18.
✓ TANI, Go. Comportamento motor conceitos, estudos e 
aplicações. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2016 1 
recurso online. 
SUGESTÃO DA PROFESSORA
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UNIDADE 2 – CONTROLE MOTOR 
TÓPICO 2.1. INTRODUÇÃO E TEORIAS 
Referência: SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. Controle Motor: Discussões e Teorias. In: SHUMWAY-COOK, 
Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. Controle motor teoria e aplicações práticas. 3. São Paulo Manole 2010 E-book. Cap. 1, p.14-31. 
PONTOS FUNDAMENTAIS: 
1. Controle motor é a habilidade de regular mecanismos essenciais ao movimento. Portanto, a área de controle motor é 
direcionada ao estudo da natureza do movimento e como o movimento é controlado. 
2. As práticas específicas utilizadas para avaliar e tratar o paciente com descontrole motor são determinadas pelas suposições 
do fundamento sobre como o movimento é controlado, que vem de teorias específicas de controle motor. 
3. A teoria de controle motor é um grupo de ideias abstratas sobre o controle de movimento. As teorias fornecem (1) um 
modelo para interpretar o comportamento, (2) uma diretriz para a ação clínica, (3) novas ideias e (4) hipóteses funcionais para 
a avaliação e intervenção. 
4. Práticas de reabilitação refletem as teorias ou ideias básicas que temos sobre a natureza da função e da disfunção. 
5. Várias teorias de controle motor que influenciam nossa perspectiva em relação à avaliação e intervenção, incluindo a teoria 
de reflexo, teoria hierárquica, teorias de programação motora, teoria de sistemas, teoria de ação dinâmica e teoria ecológica. 
6. A teoria de sistemas é amplamente utilizada atualmente, como muitos fundamentos para muitas aplicações clínicas. De 
acordo com a teoria de sistemas, o movimento aparece da interação de processos múltiplos, incluindo (a) processos perceptual, 
cognitivo e motor, e (b) interações entre o indivíduo, a tarefa e o meio ambiente. 
7. Práticas clínicas evoluem em paralelo com teorias científicas, à medida que os clínicos assimilam as mudanças na teoria 
científica e aplicam-nas na prática. Abordagens de neuro facilitação à intervenção foram desenvolvidas em paralelo com as 
teorias de reflexo e hierarquia de controle motor. Novas abordagens à intervenção, como a abordagem direcionada à tarefa, 
estão sendo desenvolvidas em resposta às mudanças nas teorias de controle motor. 
Profa. MSc. Patrícia Angélica de Oliveira Pezzan
COMPORTAMENTO MOTOR E 
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Unidade 2
CONTROLE MOTOR: 
Fundamentos e Teorias
CONCEITO E CONTEXTUALIZAÇÃO
O QUE É CONTROLE MOTOR?
 
É a habilidade de regular ou direcionar os mecanismos essenciais 
do movimento.
Aspectos neurais e físicos
Interação: Indivíduo, Tarefa e Ambiente
MOVIMENTO: 
COMPLEXO E DINÂMICO
Controle Motor: TEORIAS - Finalidade 
Teorias de
CONTROLE MOTOR
Grupo de ideias abstratas sobre 
o controle de movimento. 
(1) Modelo para 
interpretar o 
movimento humano
(2) Diretriz para 
a prática clínica
(3) Novas 
ideias
(4) Hipóteses 
funcionais para 
avaliação e 
intervenção
O QUE AS 
TEORIAS 
FORNECEM?
Controle Motor: TEORIAS - Evolução 
Teoria do Reflexo 
(1906)
Teoria Hierárquica
(1920)
Teoria de 
Programação Motora
(1960)
Teoria de 
Sistemas
(1966)
Teoria de 
Ação 
Dinâmica
(1984)
Teoria 
Ecológica
(1960 - 1986)
As teorias oferecem suporte:
• Prática clínica.
• Experimentos e pesquisas.
Pressupostos das teorias devem 
ser sistematicamente testadas 
 
Reforçar ou refutar teorias
1906: Charles Sherrington - Neurofisiologista
LIMITAÇÕES
Não explica: movimento voluntário,movimentos na ausência de 
estímulo sensorial, movimentos 
rápidos, movimentos complexos e 
movimentos novos.
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Enfatizar ou reduzir reflexos
Controle Motor: TEORIA DO REFLEXO 
Reflexos como unidades básicas 
do controle motor.
1920: Hughlings Jackson – Físico inglês
LIMITAÇÕES
Não explica: o controle de baixo para 
cima, a influência do ambiente e de 
mudanças.
Organização do SNC em níveis: 
Superior: Áreas de associação
Médio: Córtex motor
Inferior: Sistema espinhal
Controle Motor: TEORIA HIERÁRQUICA 
TEORIA REFLEXA-HIERÁRQUICA
Rudolf Magnus (1927): 
organização hierárquica dos reflexos.
TEORIA MATURACIONAL
Arnold Gesel (1940): Maturação do SNC
1960: Keele, Bernstein, Wilson
LIMITAÇÕES
Não considera: fatores ambientais e 
variáveis musculoesqueléticas 
(fadiga, posição, gravidade) 
para alcançar o controle do movimento.
✓ Gerador de padrão central 
de movimento 
✓ Maior flexibilidade - 
movimento: estímulos ou 
processo central
✓ Estímulos: modulam 
movimento para padrões 
de repetição.
Controle Motor: TEORIA DE PROGRAMAÇÃO MOTORA
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Reaprender regras/padrões corretos
1966: Nicolai Bernstein – Cientista Russo
LIMITAÇÕES
Superficial nas relações do 
indivíduo com o ambiente.
Considera aspectos físicos:
✓ Corpo: Sistema mecânico
✓ Considera a ação: músculos, 
esqueleto, gravidade, inércia
✓ Graus de liberdade controlados 
por sistema hierárquico
Controle Motor: TEORIA DE SISTEMAS
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Interação de múltiplos sistemas
1984: Kelso e Tuller – Cientista Russo
LIMITAÇÕES
Irrelevância atribuída à função do 
SNC.
✓ Base: sinergias do mundo físico
✓ Princípio da auto-organização: 
Partes individuais de um sistema, quando 
reunidas, se comportam coletivamente de forma 
ordenada.
✓ Movimento: interação de elementos.
✓ Descarta: programador central (SNC)
Controle Motor: TEORIA DE AÇÃO DINÂMICA
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Considerar aspectos físicos e 
múltiplos sistemas sensoriais no 
movimento.
1960 - 1986: James Gibson – Psicólogo
LIMITAÇÕES
Não enfatiza a organização e a função do 
SNC que leva à essa interação 
organismo/ambiente 
✓ Interação: sistema motor e ambiente.
✓ Enfatiza: exploração ativa do ambiente 
pelo indivíduo. 
✓ Indivíduo não é só reativo ao meio. 
✓ Indivíduo age baseado em percepções 
próprias relevantes (precisamos das 
percepções).
Controle Motor: TEORIA ECOLÓGICA
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS
Indivíduo – explora ambiente e tarefa
Possibilidades recuperação e Adaptação
MOVIMENT
O
Woollacott e Shumway-Cook (1990; 1997) 
- Teoria de Controle Motor Integrada 
PROCESSOS
FATORES
• INTERAÇÃO DE TRÊS FATORES: 
INDIVÍDUO – TAREFA -AMBIENTE
Controle Motor: “Abordagem de Sistemas”
MOVIMENTO
• INTERAÇÃO DE MÚLTIPLOS PROCESSOS: 
PERCEPÇÃO – COGNIÇÃO – AÇÃO
CONTROLE MOTOR
MOVIMENTO
DINÂMICO E 
COMPLEXO
MENSAGEM PRINCIPAL DA AULA: SISTEMAS DINÂMICOS 
Referências
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. 
Controle Motor: Discussões e Teorias. In: 
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. 
Controle motor teoria e aplicações práticas. 3. São 
Paulo Manole 2010 E-book . Cap. 1, p.14-31.
SUGESTÃO DA PROFESSORA
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UNIDADE 2 – CONTROLE MOTOR 
TÓPICO 2.2. ASEPCTOS MORFOFUNCIOMAIS 
Referência: SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. Fisiologia do Controle Motor. In: SHUMWAY-COOK, Anne, 
WOOLLACOTT, Marjorie. Controle motor teoria e aplicações práticas. 3. São Paulo Manole 2010 E-book. Cap. 3, p.57-93. 
PONTOS FUNDAMENTAIS: 
 1. O controle do movimento é alcançado por meio do esforço cooperativo entre as estruturas cerebrais, que são organizadas 
hierarquicamente e em paralelo. 
2. Os estímulos sensoriais executam muitas funções no controle do movimento. Eles: (a) servem como estímulo para o 
movimento reflexivo organizado na medula espinal; (b) modulam o output do movimento que resulta da atividade dos 
geradores de padrão na medula espinal; (c) modula os comandos que se originam em centros superiores do sistema nervoso; 
e (d) contribuem para a percepção e controle do movimento por meio de tratos ascendentes de modo muito mais complexo. 
3. No sistema somatossensorial, os fusos musculares, os órgãos tendinosos de Golgi, os receptores articulares e os receptores 
cutâneos contribuem para o controle do reflexo espinal, modulam o output do gerador de padrão espinal, modulam os 
comandos descendentes e contribuem para a percepção e controle do movimento por meio de tratos ascendentes. 
4. A visão (a) permite a identificação de objetos no espaço e a determinação de seus movimentos (sensação exteroceptiva); e 
(b) oferece informação sobre onde nosso corpo está no espaço, sobre a relação de uma parte corporal a outra e sobre o 
movimento de nosso corpo (propriocepção visual). 
5. O sistema vestibular é sensível a dois tipos de informações: a posição da cabeça no espaço e as mudanças súbitas na direção 
do movimento da cabeça. 
6. À medida que a informação sensorial ascende para níveis superiores de processamento, cada nível de hierarquia tem a 
habilidade de modular a informação vinda de baixo, permitindo aos centros superiores a sintonia seletiva (para cima ou para 
baixo) da informação vinda dos centros inferiores. 
7. A informação dos receptores sensoriais é processada de forma crescente à medida que ascende a hierarquia neural, 
permitindo interpretação significativa da informação. Isso é feito seletivamente aumentando o campo receptivo de cada 
neurônio superior de modo sucessivo. 
8. Os sistemas somatossensorial e visual processam informação vinda para aumentar a sensibilidade de contraste de tal forma 
que possamos identificar e discriminar mais facilmente entre diferentes objetos. Isso é feito por meio da inibição lateral, na 
qual a célula excitada inibe a célula ao lado, aumentando o contraste entre as regiões excitadas e não excitadas do corpo ou do 
campo visual. 
9. Também há células especiais dentro dos sistemas somatossensorial e visual que respondem melhor ao estímulo móvel e são 
sensíveis à direção. 
10. Nos córtices de associação, começamos a ver a transição entre a percepção e a ação. O lobo parietal participa nos processos 
que envolvem a atenção à posição e à manipulação dos objetos no espaço. 
11. O sistema de ação inclui áreas do sistema nervoso como o córtex motor, o cerebelo, os gânglios da base e o tronco 
encefálico. 
12. O córtex motor interage com as áreas de processamento sensorial no lobo parietal e também com as áreas dos gânglios da 
base e cerebelar para identificar o local no qual queremos nos mover, planejar o movimento e, por fim, executar nossas ações. 
13. O cerebelo aparentemente atua como um comparador, um sistema que compensa os erros por meio da comparação da 
intenção com o desempenho. Além disso, modula o tônus muscular, participa na programação do córtex motor para a execução 
do movimento e contribui para a cronometragem do movimento e para o aprendizado motor e não motor. Está envolvido no 
controle de movimentos desencadeados visualmente e orientados. 
14. A função dos gânglios da base está relacionada ao planejamento e controle de comportamentos motores complexos, 
incluindo a modulação do cenário central para o movimento, e o controle dos movimentos auto iniciados por meio de outputs 
das áreas pré-motora e suplementar motora. Além disso, têm um papel importante na ativação seletiva de alguns movimentos 
e na supressão de outros. 
Profa. MSc. Patrícia Angélica de Oliveira Pezzan
COMPORTAMENTO MOTOR E 
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Unidade 2
CONTROLE MOTOR: 
Aspectos Morfofuncionais
Aspectos Morfofuncionais em Controle Motor 
Surge da interação dos sistemas: percepção e ação com a 
cognição agindo em ambos os sistemas em níveis diferentes.
PERCEPÇÃO AÇÃO
C
AP
SENSAÇÃO
Receptores 
periféricos
PERCEPÇÃO
Córtex sensorial
INTERPRETAÇÃOProcessamento 
sensorial; Lobos 
parietal, occipital e 
temporal
CONCEITUALIZAÇ
ÃO:
Córtex pré-frontal 
e áreas de 
associação
PLANEJAMENTO 
e ATIVAÇÃO
Córtex motor
EXECUÇÃO
Motoneurônios, 
músculos e 
articulações
MOVIMENTO
cognição
Anatomia e Função do Sistema Nervoso:
Aspectos Morfofuncionais em Controle Motor 
• Fundamenta o controle 
motor; 
• Múltiplos níveis de 
processamento.
✓ Medula espinal (nível mais baixo)
✓ Tronco encefálico: bulbo, ponte e 
mesencéfalo;
✓ Cerebelo;
✓ Diencéfalo: tálamo e hipotálamo;
✓ Hemisférios Cerebrais: 
Córtex Cerebral e 
Gânglios da Base (nível mais alto)
Aspectos Morfofuncionais em Controle Motor 
Estruturas SNC
Esforço cooperativo
Organizadas: 
hierarquicamente e em 
paralelo 
Aspectos Morfofuncionais em Controle Motor 
Movimentos 
Voluntários
Controle 
Aprendizado
Reflexos
Automatismo
Neurônio
Unidade Básica do SNC
• Potencial de ação
• Transmissão sináptica
Controle Motor: Aspectos Morfofuncionais
Estímulos sensoriais
Múltiplas funções - Controle dos movimentos
• Estímulo para movimentos reflexos (medula espinal);
• Modulam movimento (padrões – medula espinal);
• Modulam comandos originados em centros superiores;
• Contribuem para a percepção e controle dos movimentos (tratos 
ascendentes).
Controle Motor: Aspectos Morfofuncionais
Sistema Somatossensorial
Sistema Visual
Sistema Vestibular
Controle Motor: Aspectos Morfofuncionais
PERCEPÇÃO
AÇÃO
MÚLTIPLOS SISTEMAS SENSORIAS
INFORMAÇÃO SENSORIAL
Visual – Vestibular - 
Somatossensorial
Eventos independentes e integrados
SISTEMA DE AÇÃO
Córtex motor, Cerebelo, 
Gânglios da base e Tronco 
cerebral
Medula espinal
Músculos
Controle Motor: Aspectos Morfofuncionais
Movimentos 
Voluntários
Controle 
Aprendizado
Reflexos
Automatismo
CONTROLE MOTOR
MOVIMENTO
SISTEMA PERCEPÇÃO - 
AÇÃO
MENSAGEM PRINCIPAL DA AULA: SISTEMAS DINÂMICOS 
PERCEPÇÃO
AÇÃO
MOVIMENTO
SISTEMAS RETROALIMENTAÇÃO
SISTEMAS SENSORIAIS
SISTEMAS SENSORIAIS
Referências
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. 
Controle Motor: Discussões e Teorias. In: 
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. 
Controle motor teoria e aplicações práticas. 3. São 
Paulo Manole 2010 E-book . Cap. 1, p.14-31.
SUGESTÃO DA PROFESSORA
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UNIDADE 2 – CONTROLE MOTOR 
TÓPICO 2.3. CONTROLE POSTURAL 
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. Controle Postural Normal. In: SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, 
Marjorie. Controle motor teoria e aplicações práticas. 3. São Paulo Manole 2010 E-book. Cap. 7, p. 168-197. 
PONTOS FUNDAMENTAIS: 
1. A tarefa de controle postural envolve o controle da posição corporal no espaço para (a) estabilidade, definida como o controle 
do centro da massa corporal em relação à base de sustentação; e (b) orientação, definida como a capacidade de manter uma 
relação apropriada entre os segmentos corporais e entre o corpo e o ambiente para a tarefa. 
2. Inúmeros fatores contribuem para o controle postural durante o ortostatismo imóvel (denominado equilíbrio estático), 
incluindo (a) o alinhamento corporal, que minimiza o efeito das forças gravitacionais; (b) o tônus muscular; e (c) o tônus 
postural, que evita que o corpo caia em resposta à tração da gravidade. 
3. Quando o ortostatismo imóvel é alterado, a recuperação da estabilidade requer estratégias de movimento que são efetivas 
no controle do centro de massa em relação à base de sustentação. 
4. Os padrões de movimentos utilizados para recuperar o equilíbrio do ortostatismo a partir da instabilidade do plano sagital 
são referidos como estratégias do tornozelo, do quadril e suspensórias/do passo. Indivíduos normais podem substituir uma 
estratégia do movimento postural por outra de modo relativamente rápido. 
5. O SNC ativa os músculos sinergistas em articulações mecanicamente relacionadas, talvez para garantir que as forças geradas 
em uma articulação para o controle do equilíbrio não produzam instabilidade em outro local do corpo. 
6. Estímulos dos sistemas visual, somatossensorial (proprioceptivo, cutâneo e receptores articulares) e vestibular são fontes 
importantes de informação sobre a posição e o movimento do corpo no espaço em relação à gravidade e ao ambiente. Cada 
sentido fornece ao SNC um tipo diferente de informação sobre a posição e o movimento do corpo; portanto, cada sentido 
fornece um modelo de referência diferente para o controle postural. 
7. Em adultos, todos os três sentidos contribuem para o controle postural durante o ortostatismo imóvel; por outro lado, em 
resposta às perturbações transitórias, os adultos tendem a depender dos inputs somatossensoriais, enquanto as crianças jovens 
dependem mais dos inputs visuais. 
8. Em virtude da redundância dos sentidos disponíveis para a orientação e a capacidade do SNC de modificar a importância de 
qualquer um desses sentidos para o controle postural, os indivíduos são capazes de manter a estabilidade em uma variedade 
de ambientes. 
9. Os ajustes posturais são ativados também antes dos movimentos voluntários para minimizar os possíveis distúrbios do 
equilíbrio que o movimento poderá causar. Isso é denominado “controle postural antecipatório”. 
10. O controle postural requer o processamento da atenção e, portanto, pode reduzir o desempenho de uma segunda tarefa 
realizada simultaneamente. Além disso, tarefas secundárias complexas podem reduzir o desempenho de uma tarefa postural 
sendo realizada em concorrência. Entretanto, essas mudanças são mínimas nos adultos jovens, a não ser que a tarefa postural 
seja complexa. 
11. A manutenção do controle postural na posição sentada não foi estudada profundamente. Entretanto, muitos cientistas 
acreditam que os conceitos importantes para o controle postural no ortostatismo demonstrarão ter validade igual para o 
controle postural sentado. 
Profa. MSc. Patrícia Angélica de Oliveira Pezzan
COMPORTAMENTO MOTOR E 
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Unidade 2
CONTROLE MOTOR: 
Controle Postural
O QUE É CONTROLE POSTURAL?
T
AI
Envolve o 
CONTROLE DA POSIÇÃO CORPORAL
Para dois propósitos
ESTABILIDADE e ORIENTAÇÃO
CP
CONTROLE POSTURAL
CP É UM PROCESSO DINÂMICO!
CONTROLE POSTURAL: aspectos fundamentais
ORIENTAÇÃO
ESTABILIDADE
Capacidade de manter relação 
apropriada entre os segmentos 
corporais e entre o corpo e o ambiente 
para a tarefa.
Controle do centro da massa corporal em 
relação à base de sustentação.
CONTROLE POSTURAL: aspectos fundamentais
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O CONTROLE 
POSTURAL 
✓ Alinhamento corporal
✓ Tônus muscular
✓ Tônus postural
ESTRATÉGIAS PARA RECUPERAÇÃO DA ESTABILIDADE:
✓ Estratégia do Tornozelo 
(estímulo de amplitude e velocidade)
✓ Estratégia do Quadril
(estímulo com amplitude e 
velocidade)
✓ Estratégia do Passo
(estímulo com amplitude e velocidade)
CONTROLE POSTURAL: aspectos fundamentais
CONTROLE POSTURAL: aspectos fundamentais
ESTÍMULOS DOS SISTEMAS SENSORIAIS PARA O CONTROLE 
POSTURAL:
✓Visual
✓ Somatossensorial
(ambiente não favorável)
✓Vestibular
(aceleração, deslocamento rápido)
Cada sistema sensorial fornece ao SNC 
um tipo diferente de informação sobre 
a posição e o movimento do corpo.
E COMO É O CONTROLE POSTURAL EM ADULTOS, CRIANÇAS E 
IDOSOS??
Os três sistemas contribuem 
(vestibular, proprioceptivo e 
visual)
Dependem mais da informação visual
Declínio de informações
CONTROLE POSTURAL: aspectos fundamentais
CONTROLE POSTURAL E O DESEMPENHO DE UMA SEGUNDA 
TAREFA
Controle postural adequado → Contribui para o desempenho de uma 
segunda tarefa 
CONTROLE POSTURAL: aspectos fundamentais
MENSAGEM PRINCIPAL DA AULA: SISTEMAS DINÂMICOS 
CONTROLE POSTURAL É DINÂMICO!
DEPENDENTE: CONTEXTO – TAREFA - INDIVÍDUO 
T
AI
CP
3 ESTRATÉGIAS 
Referências
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. 
Controle Motor: Discussões e Teorias. In:SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. 
Controle motor teoria e aplicações práticas. 3. São 
Paulo Manole 2010 E-book . Cap. 1, p.14-31.
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UNIDADE 2 – CONTROLE MOTOR 
TÓPICO 2.4. CONTROLE DA MARCHA 
Referência: SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. Controle da Mobilidade Normal. In: SHUMWAY-
COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. Controle motor teoria e aplicações práticas. 3. São Paulo Manole 2010 
E-book. Cap. 12, p. 312-343. 
PONTOS FUNDAMENTAIS: 
1. Há três requisitos principais para a locomoção com êxito: (a) progressão, definida como a capacidade de gerar 
um padrão locomotor básico que pode mover o corpo em uma direção desejada; (b) estabilidade, definida como 
a capacidade de sustentar e controlar o corpo contra a gravidade; e (c) adaptabilidade, definida como a 
capacidade de adaptar a marcha para alcançar os objetivos do indivíduo e as exigências ambientais. 
2. Locomoção normal é a marcha bípede na qual os membros se movem em uma relação simétrica alternada. 
A marcha é dividida em fase de apoio e de balanço, cada uma tem seus requisitos intrínsecos. 
3. Durante a fase de apoio, as forças horizontais são geradas contra a superfície de apoio para mover o corpo 
na direção desejada (progressão), enquanto forças verticais sustentam a massa corporal contra a gravidade 
(estabilidade). Além disso, as estratégias utilizadas para conseguir tanto a progressão como a estabilidade 
devem ser flexíveis a fim de acomodar as mudanças em relação à velocidade, à direção ou às alterações na 
superfície de apoio (adaptação). 
4. Os objetivos a serem alcançados durante a fase de balanço da marcha incluem o avanço do membro de 
balanço (progressão) e o reposicionamento do membro para a preparação da aceitação de peso (estabilidade). 
Tantos os objetivos da progressão como os da estabilidade requerem liberação suficiente do pé, de tal forma 
que os artelhos não se arrastem na superfície de apoio durante o balanço. Além disso, as estratégias utilizadas 
durante a fase de balanço da marcha devem ser suficientemente flexíveis a fim de permitir que o pé de balanço 
evite qualquer obstáculo no seu caminho (adaptação). 
5. A marcha é frequentemente descrita em relação aos parâmetros de distância temporal, como a velocidade, 
o comprimento do passo, a frequência do passo (cadência) e o comprimento da passada. Além disso, a marcha 
é descrita com referência às mudanças nos ângulos articulares (cinemática), nos padrões de ativação muscular 
(EMG) e nas forças utilizadas para controlar a marcha (cinética). 
6. Muitos elementos neurais e não neurais trabalham conjuntamente no controle da marcha. Apesar de 
geradores de padrão espinal serem capazes de produzir padrões locomotores estereotipados e de realizar 
certas funções adaptativas, os tratos descendentes de centros superiores e o feedback sensorial da periferia 
permitem uma variação rica nos padrões locomotores e na adaptabilidade às condições da tarefa e do 
ambiente. 
7. Um dos requisitos da locomoção normal é a capacidade de adaptar a marcha a uma série amplamente variada 
de ambientes, envolvendo o uso da informação sensorial de todos os sentidos, tanto de forma reativa como 
proativa. 
8. Uma parte importante do controle da locomoção é a estabilização da cabeça, uma vez que esta contém dois 
dos sensores mais importantes para o controle do movimento: os sistemas vestibular e visual. Em adultos 
neurologicamente intactos, a cabeça é estabilizada com grande precisão, permitindo que o olhar seja 
estabilizado pelo reflexo vestíbulo-ocular. 
9. Subir e descer escadas é semelhante ao nível da deambulação no que envolve movimentos alternados 
recíprocos estereotipados dos membros inferiores e tem três requisitos: a geração de forças primariamente 
concêntricas para impulsionar o corpo para cima ou forças excêntricas para controlar a descida do corpo nas 
escadas (progressão); controlar o centro de massa dentro de uma base de sustentação constantemente mutável 
(estabilidade); e capacidade de adaptar estratégias utilizadas para a progressão e a estabilidade a fim de 
acomodar mudanças no ambiente da escada, como a altura, a largura e a presença ou ausência de corrimão 
(adaptação). 
10. Apesar de a mobilidade ser frequentemente vista em relação à marcha, muitos outros aspectos de 
mobilidade são essenciais para a independência. Estes incluem a capacidade de mover-se da posição sentada 
para a ortostática, rolar, levantar da cama, ou mover-se de uma cadeira a outra. Tais habilidades são referidas 
como “tarefas de transferência”. 
11. As tarefas de transferência são semelhantes à locomoção, pois compartilham requisitos comuns da tarefa: 
movimento na direção desejada (progressão), controle postural (estabilidade) e capacidade de adaptação às 
condições mutáveis da tarefa e do ambiente (adaptação). Os pesquisadores descobriram grande variabilidade 
nos tipos de estratégias de movimento utilizadas por adultos jovens neurologicamente intactos enquanto 
realizavam tarefas de transferências. 
12. Compreender os requisitos de estabilidade e de força de diferentes tipos de estratégias utilizadas para 
cumprir as tarefas de transferência tem implicações importantes para retreinar tais habilidades em pacientes 
neurologicamente comprometidos com diferentes tipos de restrições motoras. 
Profa. MSc. Patrícia Angélica de Oliveira Pezzan
COMPORTAMENTO MOTOR E 
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Unidade 2
CONTROLE MOTOR: 
Controle da Marcha
A MARCHA CARACTERIZA O SER HUMANO!!
MOBILIDADE
Capacidade de se 
mover, de modo 
independente e 
seguro, de um 
lugar para outro.
Transferências, 
ficar em pé, andar, 
correr, escadas.
Controle da Marcha: Aspectos Fundamentais
3 requisitos principais para a locomoção com êxito:
PROGRESSÃO
Capacidade de gerar 
um padrão 
locomotor básico 
que pode mover o 
corpo em uma 
direção desejada.
ESTABILIDADE
Capacidade de 
sustentar e controlar 
o corpo contra a 
gravidade.
ADAPTAÇÃO
Capacidade de 
adaptar a marcha 
para alcançar os 
objetivos do 
indivíduo e as 
exigências
ambientais.
Controle da Marcha: Aspectos Fundamentais
CICLO DA MARCHA HUMANA
Fase de balanço - 35 a 40%Fase de apoio - 60 a 65% 
1 2 3 4 5 1 2 3
É necessário maior estabilidade.
Controle da Marcha: Aspectos Fundamentais
FASE DE APOIO
FASE DE BALANÇO 
✓ Progressão: mover o corpo na direção 
desejada.
✓ Estabilidade: sustentar corpo contra 
gravidade. 
✓ Adaptação: estratégias flexíveis frente as 
mudanças em relação à velocidade, à 
direção ou às alterações na superfície de 
apoio.
✓ Progressão: avanço do membro de 
balanço.
✓ Estabilidade: reposicionamento do 
membro em preparação do suporte 
de peso sustentar corpo contra 
gravidade. 
✓ Adaptação: estratégias flexíveis 
para que o pé de balanço evite 
obstáculos.
3 REQUISITOS NECESSÁRIO
Controle da Marcha: Aspectos Fundamentais
Sistema Somatossensorial
Sistema Visual
Sistema Vestibular
PERCEPÇÃO
TAREFA
AMBIENTEINDIVÍDUO
CONTROLE DA MARCHA – SISTEMAS SENSORIAIS: 
AÇÃO
M
ESTABILIZAÇÃO DA CABEÇA
MOBILIDADE
MARCHA
INDEPENDÊNCIA
AVDs
MOVER-SE
TAREFAS DE TRANSFERÊNCIA
SENTADO – DE PÉ
ROLAR - LEVANTAR
INDEPENDÊNCIA
AVDs
MENSAGEM PRINCIPAL DA AULA 
Referências
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. 
Controle da Mobilidade Normal. In: SHUMWAY-
COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. Controle 
motor teoria e aplicações práticas. 3. São Paulo 
Manole 2010 E-book . Cap. 12, p. 312-343.
SUGESTÃO DA PROFESSORA
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UNIDADE 2 – CONTROLE MOTOR 
TÓPICO 2.5. CONTROLE DO ALCANCE, DA PREENSÃO E DA MANIPULAÇÃO 
Referência: SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. Alcance, Preensão e Manipulação Normais. In: 
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT,Marjorie. Controle motor teoria e aplicações práticas. 3. São Paulo 
Manole 2010 E-book. Cap. 16, p. 460-484. 
PONTOS FUNDAMENTAIS: 
1. De uma perspectiva cinemática, a coordenação no alcance é caracterizada por uma ativação sequencial 
dos movimentos do olho, da cabeça e, depois, da mão. Entretanto, as respostas musculares nesses 
segmentos tendem a ser ativadas de forma sincrônica, não sequencial. Portanto, características inerciais 
têm um papel importante nas características finais do movimento. 
2. O alcance e a preensão representam dois componentes distintos que parecem estar controlados por 
diferentes mecanismos neurais. Portanto, os pacientes com problemas de controle motor podem ter 
dificuldades em um ou ambos os aspectos. Isso tem implicações para o retreinamento. 
3. Certos aspectos do componente de preensão, como a força de preensão, estão baseados na percepção 
da pessoa sobre as características do objeto a ser pego, e, portanto, são programados antecipadamente. 
4. Informação visual e somatossensorial também são utilizadas reativamente para a correção de erros 
durante o alcance e a preensão. 
5. A lei de Fitts expressa o relacionamento entre o tempo, a distância e a precisão do movimento, 
afirmando que, quando as exigências para precisão aumentam, o tempo de movimento também 
aumenta. 
6. Há duas teorias em relação ao controle neural do alcance: a programação de distância e teorias de 
localização. 
7. De acordo com a teoria de programação da distância, quando as pessoas realizam um movimento do 
braço em direção a um alvo, eles visualmente percebem a distância a ser alcançada e, então, ativam 
uma série particular de músculos agonistas para impulsionar o braço até o alvo na distância apropriada. 
Em um certo ponto, eles desativam os músculos agonistas e ativam os músculos antagonistas na 
articulação para fornecer uma força de quebra a fim de cessar o movimento. 
8. De acordo com a teoria de programação de localização, o sistema nervoso programa o equilíbrio relativo 
das tensões (ou rigidez) de duas séries opostas de músculos (agonista e antagonista). De acordo com 
essa teoria, toda localização no espaço corresponde a relações de rigidez entre os músculos opostos. 
9. Provavelmente, ambas as estratégias são utilizadas para os movimentos do braço, dependendo da tarefa 
e do contexto. 
Profa. MSc. Patrícia Angélica de Oliveira Pezzan
COMPORTAMENTO MOTOR E 
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Unidade 2
CONTROLE MOTOR: 
Alcance, Preensão e Manipulação
Controle do Alcance, Preensão e Manipulação
FUNÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES NAS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA
PAPEL IMPORTANTE NAS HABILIDADES 
MOTORAS GROSSAS 
(Arrastar, Andar, Equilibrar)
BASE DAS 
HABILIDADES MOTORAS FINAS 
(Comer, Vestir e Higienizar)
T
AI
M
M
O
V
I
M
E
N
T
O
1) LOCALIZAÇÃO DE UM ALVO 2) ALCANCE 
3) PREENSÃO 4) HABILIDADES MANIPULADORAS MANUAIS
Controle do Alcance, Preensão e Manipulação
ELEMENTOS-CHAVE: ALCANCE, PREENSÃO E MANIPULAÇÃO
suporte postural
✓ Componentes musculoesqueléticos
• ADM, flexibilidade, força
✓ Componentes neurais
• Processos motores
• Processos sensoriais
• Representações internas 
(percepção-ação)
• Processos de nível superior: 
adaptação e antecipação
SISTEMAS QUE CONTRIBUEM: ALCANCE, PREENSÃO E MANIPULAÇÃO
Sistema Somatossensorial
Sistema Visual
Sistema Vestibular
PERCEPÇÃO
AÇÃO
Controle do Alcance, Preensão e Manipulação
PRINCÍPIOS DO CONTROLE DO MOVIMENTO
1) FEEDBACK
✓Ajuste muscular reativo 
✓ Controle de movimento REATIVO
2) FEEDFORWARD
✓Ajuste muscular antecipatório
✓ Controle de movimento ANTECIPATÓRIO
Controle do Alcance, Preensão e Manipulação
PRINCÍPIOS DO CONTROLE DO MOVIMENTO
Controle do Alcance, Preensão e Manipulação
FEEDBACK – situação inesperada FEEDFORWARD - situação esperada
MENSAGEM PRINCIPAL DA AULA 
FUNÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES NAS ATIVIDADES 
DA VIDA DIÁRIA
T
AI
M
Quanto melhor meu controle postural, melhor será os ajustes para 
a coordenação motora!
Referências
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. 
Alcance, Preensão e Manipulação Normais. In: 
SHUMWAY-COOK, Anne, WOOLLACOTT, Marjorie. 
Controle motor teoria e aplicações práticas. 3. São 
Paulo Manole 2010 E-book . Cap. 16, p. 460-484.
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