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RELATORIO 3- Bioquimica Clinica - Dosagem ureia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
RELATÓRIO DE PRÁTICA VIRTUAL
	IDENTIFICAÇÃO
	1. Acadêmico: 
	2. Matrícula: 5539204
	3. Curso: Farmácia
	4. Turma: 8 semestre
	5. Disciplina: Hematologia
	6. Tutor(a) Externo(a): 
	DADOS DA PRÁTICA
	1. Título: DOSAGEM DE UREIA
	2. Semestre: 8 semestre
	3. Data: 06/11/23
	INTRODUÇÃO
	Os aminoácidos correspondem a uma classe de biomoléculas essenciais para o metabolismo, sendo fundamentais para a construção de proteínas, que exercem diversas funções estruturais, hormonais, imunológicas e enzimáticas, por exemplo. Por outro lado, a degradação de aminoácidos é um processo que ocorre por meio de reações de transaminação e desaminação oxidativa dessas biomoléculas. Nesse sentido, os processos relacionados ao metabolismo de degradação de aminoácidos e à eliminação de componentes tóxicos são compreendidos pelo ciclo de ureia. Por meio desse mecanismo bioquímico, o amônio (NH4 + ) formado a partir da retirada do grupo amino dos aminoácidos é convertido em ureia. Essa substância é menos tóxica e pode ser excretada pelos rins. Quimicamente, a ureia é classificada como amida, sendo considerada um composto nitrogenado não proteico (ALGETEC, 2023).
A ureia é sintetizada no fígado a partir da degradação da amônia, formada pelo produto do catabolismo proteico, sendo assim, estreitamente relacionada com a dieta e doenças hepáticas. É uma substância livremente filtrada pelos rins, porém sofre, em parte, reabsorção tubular. Por isso deve ser dosada e avaliada simultaneamente com a creatinina para uma boa avaliação da função renal (ANDRADE, 2016).
	OBJETIVOS
	· Realizar a dosagem da concentração de ureia em uma amostra de soro;
· Interpretar os resultados obtidos durante a análise;
· Relacionar os valores da dosagem da ureia com um possível estado fisiológico do paciente.
	MATERIAIS
	MATERIAIS NECESSÁRIOS
Banho-maria; 
• Caneta marcadora; 
• Cubetas; 
• Espectrofotômetro; 
• Kit para determinação de ureia; 
• Micropipeta de 100 µL; 
• Micropipeta de 1000 µL; 
• Ponteira para micropipeta; 
• Recipiente de descarte; 
• Suporte para micropipeta; 
• Suporte para tubo de coleta; 
• Suporte para tubo de ensaio;
 • Tubo de coleta com amostra de soro; 
• Tubo de ensaio.
	METODOLOGIA
	PROCEDIMENTOS
1. SEGURANÇA DO EXPERIMENTO Higienize as mãos na pia. Coloque os equipamentos de proteção individual localizados no “Armário de EPIs”. 
2. IDENTIFICANDO OS TUBOS Identifique o primeiro tubo de ensaio com a letra “A”, segundo tubo de ensaio com a letra “B” e o terceiro tubo de ensaio com a letra “P”. Identifique a primeira cubeta com a letra “A”, a segunda cubeta com a letra “B” e a terceira cubeta com a letra “P”. 
3. ADICIONANDO O REAGENTE 1 Pipete 1000 µL do reagente de trabalho 1 e transfira para o tubo de ensaio P. Repita o processo anterior, pipete 1000 µL do reagente de trabalho 1 e transfira para o tubo de ensaio A. Descarte a ponteira. Configure o volume da micropipeta de 100 µL para 10 µL. Pipete 10 µL da solução padrão e transfira para o tubo de ensaio P. Descarte a ponteira. Pipete 10 µL da amostra e transfira para o tubo de ensaio A. Descarte a ponteira. Homogeneíze a solução agitando os tubos A e P por 2 minutos. Ligue o banho-maria e configure para temperatura de 37 ºC. Mova os tubos de ensaio A e P para o banho-maria e aguarde por 5 minutos. Retire os tubos de ensaio do banhomaria e mova para a bancada.
4. ADICIONANDO O REAGENTE 2 Pipete 1000 µL do reagente de trabalho 2 e transfira para o tubo de ensaio P. Descarte a ponteira. Repita o processo anterior, pipete 1000 µL do reagente de trabalho 2 e transfira para os tubos de ensaio A e B. Descarte a ponteira. Homogeneíze os tubos A e P por 2 minutos. Mova os tubos de ensaio A, B e P para o banho-maria e aguarde por 5 minutos. Retire os tubos de ensaio do banho-maria e mova para a bancada. 
5. REALIZANDO A LEITURA Ligue o espectrofotômetro e configure o espectrofotômetro para o comprimento de onda de 600 nm. Pipete 1000 µL do tubo de ensaio B e transfira para a cubeta B. Descarte a ponteira. Abra o espectrofotômetro, mova a cubeta B para o equipamento e feche o equipamento. Zere o equipamento. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Pipete 1000 µL do tubo de ensaio P e transfira para a cubeta P. Descarte a ponteira. Mova a cubeta P para o equipamento e feche. Realize a leitura. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Pipete 1000 µL do tubo de ensaio A e transfira para a cubeta A. Descarte a ponteira. Mova a cubeta A para o equipamento e feche. Realize a leitura. Abra e retire a cubeta do espectrofotômetro. Realize o cálculo, utilizando a fórmula Ureia (mg/dL) = [At (Absorbância do teste) / Ap (Absorbância do padrão)] x 80. Preencha o laudo com o resultado encontrado
	RESULTADOS E DISCUSSÕES
	
1. Como é produzida a ureia no corpo humano? 
A ureia é uma substância produzida pelo fígado, a partir das proteínas da alimentação, que pode ter sua produção alterada conforme problemas nos rins ou no fígado. A ureia é produzida por meio de várias reações que ocorrem no citosol e na matriz das mitocôndrias de pilhas do fígado.
Os aminoácidos correspondem a uma classe de biomoléculas essenciais para o metabolismo, sendo fundamentais para a construção de proteínas, que exercem diversas funções estruturais, hormonais, imunológicas e enzimáticas, por exemplo. Por outro lado, a degradação de aminoácidos é um processo que ocorre por meio de reações de transaminação e desaminação oxidativa dessas biomoléculas. Nesse sentido, os processos relacionados ao metabolismo de degradação de aminoácidos e à eliminação de componentes tóxicos são compreendidos pelo ciclo de ureia. Por meio desse mecanismo bioquímico, o amônio (NH4 + ) formado a partir da retirada do grupo amino dos aminoácidos é convertido em ureia. Essa substância é menos tóxica e pode ser excretada pelos rins. O funcionamento correto do corpo humano é o que garante que a ureia seja produzida e eliminada da forma correta, não gerando sobrecarga ou uma falta no indivíduo.
2. O que é possível avaliar a partir da dosagem dos níveis de ureia? 
 O exame de ureia analisa os valores de ureia circulando na corrente sanguínea. Se o exame mostrar que o paciente está com os níveis de ureia elevados, ele pode ter uma condição chamada uremia, que, além de causar uma série de sintomas, pode ser um indicador de que há problemas no fígado e nos rins do paciente.
3. O que pode causar o aumento da ureia?
A ureia alta é causada por danos extremos e geralmente irreversíveis aos rins. Isso geralmente é de doença renal crônica. Os rins não são mais capazes de filtrar os resíduos do seu corpo e enviá-los pela urina. Entretanto, se existir falha no funcionamento dos rins, a quantidade de ureia no sangue pode se elevar significativamente, já que sua eliminação através da urina ficará prejudicada. Essa elevação pode ser altamente tóxica para o organismo. Clinicamente essa condição é denominada uremia.
Nesse contexto, um alto consumo de proteínas pode resultar em danos renais, gerando uma perda de néfrons, afetando sua atividade normal. No organismo, a concentração plasmática de ureia deve obedecer a certas faixas de referência, que são valores que indicam as concentrações máximas nas quais essa substância não causará danos renais, servindo, assim, como marcadores bioquímicos. Para a ureia, por exemplo, a literatura indica uma faixa de referência em torno de 20 a 40mg/dL. Os níveis de ureia no organismo variam de acordo com a presença de certas substâncias. Nesse contexto, os glicocorticoides têm um efeito antianabólico; já os hormônios tireoidianos têm uma ação catabólica sobre o metabolismo das proteínas. Portanto, ambos atuam aumentando a taxa de ureia sanguínea. Por outro lado, os andrógenos têm uma ação anabólica sobre o metabolismo proteico, diminuindo, assim, a síntese da ureia. Por sua vez, as lesões renais podem provocar uma retenção de substâncias tóxicas como a ureia, por meio de distúrbios de filtração, reabsorção, secreçãoe excreção. Dessa maneira, a dosagem dos níveis de ureia auxilia na avaliação da função renal, visto que essa substância é extensamente filtrada pelos rins. Em contrapartida, em casos de lesão hepática, pode haver uma diminuição da conversão de amônia em ureia, gerando um quadro de hiperamonemia. A determinação da concentração de soluções contendo metabólitos e enzimas é um processo imprescindível em análises bioquímicas. 
	REGISTRO FOTOGRÁFICO
	
	REFERÊNCIAS
	
ALGETEC – SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS EM EDUCAÇÃO. Tipagem Sanguínea. Laboratório de Hematologia Tipagem Sanguínea https://uniasselvi.grupoa.education/sagah/object/default/55526683.
ANDRADE, Daniela Marini. Análise das concentrações de ureia e creatinina em soro e plasmas com edta e citrato de sódio. Trabalho de conclusão de curso de graduação apresentado ao departamento de ciências farmacêuticas da Universidade Federal de Juiz de Fora, como requisito parcial para a obtenção do grau de farmacêutico. Juiz de Fora, 2016. Disponivel em: https://www2.ufjf.br/farmacia/wp-content/uploads/sites/161/2015/04/TCC-Daniela-Marini-de-Andrade.pdf. Acesso em 10 de novembro de 2023.
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