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Gestão de Estoque em Entreposto Aduaneiro

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4/14/24, 9:58 AM wlldd_222_u4_age_mar
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ENTENDENDO A GESTÃO DE ESTOQUES PORTUÁRIA
Como estratégia para gerenciar o estoque de produtos ainda não nacionalizados, o entreposto aduaneiro
torna-se uma opção interessante, possui vantagens e desvantagens no que tange o custo de armazenagem e
nacionalização.
Gestão de estoques: para importação em grandes quantidades e com alto valor agregado, empresas que não
possuem grandes áreas de armazenagem próprias internas ou externas podem optar em utilizar este tipo de
regime aduaneiro, um dos fatores de decisão é o custo de armazenagem no regime de entreposto aduaneiro
em uma zona primária em relação ao custo de armazenagem em uma zona secundária, estas opções devem
ter uma variação de viabilidade a depender das negociações das empresas que optaram por comparar estes
tipos de armazenagem. Existe um fator que faz diferença em relação ao custo de estoque, que é o custo da
nacionalização das mercadorias que pode incrementar como vantagem na modalidade de entreposto
aduaneiro.
Custos de nacionalização: no regime de entreposto aduaneiro a premissa principal é que as mercadorias
não estejam nacionalizadas, a armazenagem é realizada em uma zona primária (alfandegada) e ao
nacionalizar as mercadorias, elas deixam de estar sob o regime de entreposto aduaneiro e no local de
armazenagem original deste regime. Uma vantagem é a nacionalização parcial das mercadorias importadas,
sem a necessidade de importação total, um controle maior é necessário para concluir toda a nacionalização
das mercadorias importadas. Uma outra vantagem e desvantagem deste regime é a possibilidade de escolha
do custo de nacionalização, ou a visibilidade destes custos, onde durante o processo de desembaraço
aduaneiro os produtos oriundos do comércio exterior são nacionalizados convertendo o valor do produto,
frete e seguro constantes na invoice na moeda dólar para a moeda Real utilizando a cotação do dia da
nacionalização. Como nesse regime é possível a nacionalização parcial, é possível aproveitar oportunidades na
oscilação da cotação da moeda dólar e nacionalizar uma quantidade maior ou total. Porém, com uma grande
quantidade de mercadoria armazenada não nacionalizada, a exposição à variação cambial é alta, tanto
positivamente quanto negativamente tornando-se em uma desvantagem em alguns casos.
As movimentações dentro de um pátio de contêineres são realizadas com a segurança como premissa
principal, seja com uma empilhadeira de contêiner ou ponte rolante de contêiner, tais equipamentos
proporcionam maior mobilidade de movimentação, sendo que a ponte rolante proporciona uma visão ampla,
ocasionando maior assertividade nas movimentações.  Já as empilhadeiras possuem maior mobilidade para
carregamentos de caminhões com contêineres.
Figura 1 | Empilhadeira de contêiner em uso
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Fonte: Pixabay.
Nos pátios de contêineres os pisos são marcados com os endereços de armazenagem e corredores de
movimentações. As posições de armazenamento do piso são marcadas no próprio piso sendo que as posições
superiores são identi�cadas virtualmente com um sistema de gerenciamento, com posições virtuais
tridimensionais que visam facilitar o controle das movimentações, entradas e saídas de contêineres e
minimizar movimentações desnecessárias.
OPERACIONALIZANDO ESTOQUES EM PORTOS SECOS
Para a gestão de estoques dentro do regime de entreposto aduaneiros, existem empresas conhecidas como
Estação Aduaneira de Interior – EADI, ou porto seco como é comum serem chamadas estes tipos de empresas,
pois levam toda operação e infraestrutura de um porto, para fora da área portuária e do mar, um porto em
terra �rme. 
São instalações ou espaços físicos onde se realizam operações de carregamento,
descarregamento, depósito, movimentação e despacho de mercadorias procedentes ou
destinadas ao exterior sob controle �scal. Em zona primária, o prazo de permanência das
mercadorias é de 90 dias da descarga na importação, já na zona secundária, o prazo é até
120 dias da entrada no recinto e são designados por Portos Secos.
— (ROSA et al. 2016, p. 130)
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Geralmente no interior do país, além da infraestrutura, inclui questões alfandegárias e alguns órgãos
governamentais. Isso traz vantagens para a importação e exportação a empresas que �cam distante da área
portuária ou enxergam oportunidade utilizando este tipo de serviço, e que por se tratar de uma zona
primária, desafogam as movimentações dos portos tradicionais e conseguem utilizar vários modais com maior
facilidade e comodismo para seus clientes, incluindo vários serviços logísticos, podendo contribuir para a
gestão de estoques de mercadorias nacionalizadas ou não. Para mercadorias no regime de entreposto
aduaneiro elas não podem estar armazenadas sob este regime por um prazo superior a três anos.
Segundo Rosa et al. (2016, p. 128) “entreposto aduaneiro: é o regime especial que permite, nas operações de
importação e exportação, o depósito de mercadorias, em local determinado, com suspensão do pagamento
de tributos e sob controle �scal”.
Estes locais, assim como os portos da costa, possuem tecnologias para uma gestão e dimensionamento do
espaço de armazenagem por meio de sistemas de movimentações com localização de endereçamento de
cada posição mesmo que virtual, conhecendo a dimensão do pátio com delimitação de ruas com espaço
adequado para movimentação de empilhadeiras, quantidades de posições sob o solo e a capacidade total de
armazenagem aérea de contêiner (empilhados) respeitando a quantidade de 1+4 (um contêiner sobre o solo e
quatro contêineres empilhados sobre o mesmo) é possível conhecer a capacidade total de armazenagem do
pátio de contêiner.
Como a infraestrutura destes portos secos são as mesmas dos portos tradicionais, alguns possuem pontes
rolantes que proporcionam agilidades nas movimentações e nos inventários.
Figura 2 | Ponte rolante para movimentação de contêineres
Fonte: Pixabay.
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