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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 
 
 
 
 
 
Nome do aluno: Raquel Silva Do Nascimento 
 Nome do Professora: Erika Campos 
 
 
RESUMO 
 
O lúdico faz parte de toda a vida, de cada indivíduo e tem papel de grande 
significância e nesta pesquisa visa evidenciar a sua importância no processo de 
ensino aprendizagem, tendo como ponto de partida a subsequente questão: qual a 
importância da ludicidade como recurso no processo de ensino aprendizagem? Tem 
como propósito especificamente abordar o lúdico na metodologia educacional; a 
compreensão dos jogos, brinquedos e brincadeiras como recursos facilitadores da 
aprendizagem significativa e o comportamento pedagógica do docente na utilização 
da ludicidade. A metodologia de pesquisa foi uma revisão bibliográfica baseada em 
livros de diversos autores da área de pedagogia com o enfoque no desenvolvimento 
da criança e a ludicidade, como por exemplo: Kishimoto (1998), Vygotsky (1998), Rau 
(2012), entre outros. Portanto, o mesmo vem evidenciar o seu papel fundamental 
dentro do ambiente escolar como recurso pedagógico, que necessita também de 
uma atitude pedagógica por parte do professor, para que realmente haja efetivação 
de sua prática. 
 
Palavras-chave: Educação; Ludicidade, Atitude pedagógica; Recurso pedagógico; 
Ensino Aprendizagem. 
 
 1 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho tem como finalidade expor a importância da ludicidade na 
aprendizagem da educação infantil, onde por meio de brincadeiras, jogos as crianças 
possam desenvolver–se nos aspectos sociais, culturais, psicológicos, afetivos e 
cognitivos, pois o lúdico desperta a curiosidade, através das brincadeiras os alunos 
têm facilidade em aprender, socializar, dialogar, etc. A ludicidade traz um novo olhar 
para o ensino aprendizagem, pois criam novas perspectivas de aprendizado e 
desenvolvimento. O lúdico não é apenas um mero passa tempo, distrações ou até 
mesmo diversão, por intermédio da ludicidade os alunos adquirem novos 
conhecimentos, aprendizados, habilidades motoras, cognitivas, raciocínio lógico, 
tendo evolução qualitativa. No entanto não é apenas na vida das crianças que o 
lúdico tem importância e conduz a facilidade de aprendizagem, mas também no 
aperfeiçoamento do docente, em suas metodologias aplicadas em sala de aula, ao 
passar os conteúdos de cada disciplina, ou seja, as aulas se tornam mais explicativas, 
interativas e divertidas, despertando o interesse dos alunos pelas aulas e atividades 
escolares. Os jogos, brinquedos e brincadeiras tem o poder de aprimorar o 
desempenho das crianças nas atividades e tarefas escolares, tornando-as mais 
prazerosas e significantes. Pois através da ludicidade transforma o ambiente, criando 
desafios de competição, cooperação, interatividade entre os alunos. Segundo Paulo 
Freire: O lúdico é uma metodologia pedagógica que ensina brincando e não tem 
cobranças, tornando a aprendizagem significativa e de qualidade. Tanto os jogos, 
como as brincadeiras proporcionam na educação infantil desenvolvimento físico 
mental e intelectual. 
Essa pesquisa foi realizada nos seguintes livros: Como exemplos temos alguns 
grandes autores: 
 Kishimoto (1998), Vygotsky (1998), Rau (2012), entre outros. Portanto, esses grandes 
autores têm mostramos que lúdico na vida das crianças tem papel de grande 
importância, por meio dos jogos, brinquedos e brincadeiras que as crianças 
conquistam grandes avanços e desempenho na aprendizagem. 
 
 
 2 O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM 
 
Na fase da infância é de extrema importância que o lúdico seja aplicado como 
metodologia de ensino e desenvolvimento, pois é, por meio da ludicidade, que as 
crianças desenvolvem a cognitividade, o convívio em sociedade, a afetividade, 
coordenação motora e biológica. Dentro da cognição, as crianças podem 
desenvolver os seguintes aspectos: pensamentos automáticos, , memorização e 
aprimoramentos das habilidades e aptidões, a ludicidade favorece substancialmente 
no processo de desenvolvimento da criança, o lúdico possibilita o desenvolvimento 
da coordenação motora perspicaz, mais à frente impulsiona a criatividade, instiga a 
criança a realizar escolhas de modo específico, por intermédio das normas que são 
colocadas nas brincadeiras, capacitando-as para cada ação. A prática lúdica atua 
como uma junção entre os parâmetros motores, cognitivos, afetivos e sociais, na 
educação infantil, consequentemente, a metodologia está apoiada no conceito de 
que o brincar, as crianças desenvolvem à aprendizagem, no decorrer do crescimento 
social, cultural e pessoal, favorecendo uma vida saudável de tal maneira física como 
mental. 
De acordo Costa (2005 apud RAU, 2007, p.32) No latim lúdico temo 
significado de “ludus e significa brincar. Neste brincar estão incluídos os jogos, 
brinquedos e brincadeiras”. O lúdico tem grandes benefícios para desempenho 
tornando aprendizagem mais descomplicada. 
Conforme Santos (1997, p.12) relata que “a ludicidade é uma necessidade do 
ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como diversão. “porém 
há fase na vida infantil que elas têm a necessidade ir além, como explorar, descobrir, 
interagir e imaginar e criar, através do brincar, dançar. Nessa etapa vemos quão 
beneficente é o lúdico nas vidas das crianças. 
Vygotsky (1979, p.45) faz nos entender que “A criança aprende muito ao brincar. O 
brincar não e apenas para cansar, distrair ou gastar energia. Mas tem grande 
utilidades nos desempenhos psicológicos, cognitivos, emocionais e sociais. 
“Brincando as crianças alcançam grandes avanços como criatividade, imaginação e 
novas descobertas.” A junção entre a evolução e o conhecimento 
 
faz o ser humano um ser social conforme Vygotsky, segundo Aranha (2002, p. 27), 
“os jogos e as brincadeiras são ações especificas das crianças ela reconstrói a 
realidade utilizando sistemas simbólicos”. 
Vygotsky (1989) consegue estudar aprendizagem por meio do conceito criado 
por ele mesmo que e chamado de “Zona de Desenvolvimento Proximal”, que ele 
define como, a distância entre o nível de desenvolvimento determinado pela 
capacidade de resolver um problema e o nível de desenvolvimento potencial, 
determinando através da solução de um problema sob a ajuda de um adulto ou 
colaboração de outro colega hábil (VYGOTSKY,1989, P.89) 
Para Vygotsky, o brincar tem grande importância e classifica-se em três 
fases: 
 
A primeira fase inicia-se quando a criança começa a se desatrelar da mãe, que é seu 
primeiro vínculo com o meio social; quando a criança começa a andar, a falar e se 
movimentar, é nessa fase que a criança inicia seu conhecimento de mundo por 
intermédio dos adultos, esta fase é longa e dura até que a criança alcance em média 
seus 7(sete ) anos de idade. A segunda fase caracteriza-se pela imitação, é quando a 
criança copia o modelo do adulto. A última fase é caracterizada pelas convenções 
que se mostra através das regras e normas a elas agregadas. (VYGOTSKY, 1991, p. 
36). 
O brincar é algo tão valioso, que meio das brincadeiras e brinquedos as 
crianças, criam novas imaginações, relações e convivências com os demais, sem falar 
nas novas habilidades e desempenhos que eles adquirem. 
Para Vygotsky (1991, p. 67) “o brinquedo tem influência no desenvolvimento 
infantil, sendo através do jogo e das brincadeiras que a criança adquire seu 
conhecimento cognitivo”. Quando se fala em brincadeira, na infância pode-se 
apontá-la em diversos aspectos: 
O termo brincadeira ele fala da imaginação, das brincadeiras de “faz de conta” 
como, por exemplo brincar de dar comidinha para as bonecas ou quando brinca de 
médico ela está copiando as ações dos adultos ela envolve-se numa situação 
imaginária. (REGO, 2013 apud VYGOTSKY, 1993, p. 80) 
Conforme o Referencial Curricular Nacional da EducaçãoInfantil: Brincar é 
uma das atividades fundamentais para o desenvolvimento da identidade e da 
autonomia [...] desenvolver habilidades importantes como a atenção, a imitação, a 
memória e a imaginação, o aluno também amadurece a capacidade de socialização 
por meio da interação e da utilização e experimentação de regras e papéis sociais 
[...] as atividades lúdicas, através das brincadeiras favorecem a autoestima das 
crianças ajudando-as a superar progressivamente suas aquisições, a aprendizagem 
ocorre simultaneamente com o brincar. (BRASIL, 1998, p. 22-27) 
Ao brincar as crianças reconstroem seu mundo, seu amadurecimento, suas 
capacidades e interações. 
Conforme Kishimoto; Santos (1997, p. 24): Brincando, a criança experimenta, 
descobre, inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, 
a autoconfiança e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do 
pensamento e da concentração e atenção. 
A escola deve ter como recurso e mediação o lúdico para que favoreça o 
desenvolvimento dos alunos sua interação, utilizando o brincar como métodos as 
aprendizagens de nossas crianças, tornando-as bem mais natural. Paulo Freire (1996, 
p.47) cita que"... ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades 
para sua própria produção ou a sua construção". 
A ludicidade na educação tem grandes necessidade Rau (2012, p. 61) aborda 
que: “Um dos aspectos que justifica a ludicidade na educação básica seria justamente 
a possibilidade de utilização de recursos pedagógicos que vem ao encontro dos 
diferentes estilos de aprendizagem encontrados em sala de aula”. 
Para os alunos com dificuldades a ludicidades tem grande importância, e Rau 
(2012). relata que ações lúdicas são enriquecedoras, pois desperta os interesses, cria 
muitas habilidades, interações e vasta autonomia na vida de nossas crianças. 
O brincar faz parte da natureza, enquanto brinca aprende, e compreende, conforme 
Kishimoto (1998) para que o lúdico se tornar atrativo, precisa também um ambiente 
espaçoso, arejado e bem organizado. Para que o lúdico se torne um recurso 
pedagógico, não é preciso apenas ressaltar os benefícios do desenvolvimento das 
crianças, mas que também auxilia o docente , tornando o trabalho atrativo, dinâmico, 
interativo, possibilitando o ensino e aprendizagem de qualidade , quantidade, que 
possa superar os desafios enfrentados em sala de aula, que tenha poder de 
transformar o universo educacional infantil, onde o aprendizado seja efetivado com 
sucesso que não fique apenas nas entre linhas da teoria, mas que a transcenda , 
levando a perfeição da prática. 
Conforme Kishimoto (1998) o pedagogo deve ter equilíbrio, ter planejamento 
entre o lúdico e outros materiais para que tenha uma boa mediação nas aulas , 
sempre que for possível sempre introduzir a ludicidade em sala de aula, sem 
esquecer das normas da (BNCC) Base Nacional Comum Curricular, para despertar 
nos alunos o interesse de aprender de a conhecer a si mesmo. 
 
 
 
3 OS JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS: RECURSOS PARA 
APRENDIZAGEM 
 
 
Todas nossas crianças têm interesse curiosidade no conhecer, explorar, criar, 
olhar, pegar, imaginar criar, nessa fase da vida de nossas crianças durante educação 
básica deve inserir a ludicidade em nossos planos de aulas como 
ensino/aprendizagem. 
De acordo esse conceito Santos (1997, p.12) cita que “a ludicidade é uma 
necessidade do ser humano em qualquer idade e não pode ser vista apenas como 
diversão”, também complementa Rau (2012, p. 70) “porque propicia o trabalho com 
diferentes linguagens, o que facilita a significação de conhecimentos”. 
Kishimoto (2003, p.13) Ressalta que no contexto cultural e biológico as 
atividades são livres, alegres e envolve uma significação. É de grande valor social, 
oferecendo possibilidades educacionais, pois, favorece o desenvolvimento corporal, 
estimula a vida psíquica e a inteligência, contribui para a adaptação ao grupo 
preparando para viver em sociedade, participando e questionando os pressupostos 
das relações sociais, porém, o brincar acontece desde o primeiro dia de vida do bebê, 
faz parte até da nossa vida adulta “O brincar já nasce com a criança, é algo 
espontâneo, e é por meio desse ato que ela desenvolve suas habilidades e acumula 
conhecimentos. Por isso, se faz necessária no contexto escolar.” (SANTOS, 2008, p. 
16). 
O lúdico são recursos didáticos e ações no brincar inserido por meio de jogos 
brincadeiras, interligados entre si, para uma aprendizagem sem cobranças, porém 
focada numa aprendizagem significativa e de qualidade e desenvolvimento físico 
mental e intelectual. 
Jogos e brincadeiras fazem parte da nossa cultura já vem da antiguidade, 
passando de geração em geração e tem chegado até os dias atuais de uma forma 
modificada, no entanto com o mesmo intuito. 
De acordo Kishimoto (1993, p. 15): Os jogos têm diversas origens e culturas 
que são transmitidas pelos diferentes jogos e formas de jogar. Este tem função de 
construir e desenvolver uma convivência entre as crianças estabelecendo regras, 
critérios e sentidos, possibilitando assim, um convívio mais social e democrático, 
porque “enquanto manifestação espontânea da cultura popular, os jogos 
tradicionais têm a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de 
convivência social. 
É de suma importância para a formação das nossas crianças o jogos e 
brincadeiras, pois dá a elas, além do desenvolvimento, uma infância feliz, ao mesmo 
tempo elas aprendem, conhecem, crescem e perdem a timidez, perdendo timidez, 
socializando- se mais com os demais indivíduos. 
O jogo é um instrumento pedagógico maravilhoso muito significante na 
aprendizagem Para Kishimoto (1993), o brinquedo é definido como objeto nas 
atividades lúdicas ou qualquer objeto no ato de brincar, objetivando refletir 
diferentes papéis para diferentes indivíduos, correspondendo uma totalidade social, 
que se desenvolvem de acordo com a imaginação, e o brinquedo sem uma “ação” 
“intervenção” e somente um objeto. 
Segundo Kishimoto (1994, p. 34), [...] placas de madeira podem formar um 
castelo, uma bicicleta, um carro, sendo que em instantes, tudo pode ser 
desmanchado e reconstituído, levando a criança a compreender que o mais 
importante não é uma bonita produção artística e, sim, o envolvimento durante o 
trabalho, porque o conhecimento está na ação e não nos objetos. 
A criança educada por meio das brincadeiras pode adquirir sua identidade, 
sua liberdade no pensar no ordenar, expressar, pode expandir sua imaginação e 
criatividades. 
Vygotsky 1998 apud Campos (2009, p. 18) define a brincadeira como: [...] uma 
‘situação imaginária’, na qual a criança cria relações com o pensamento e a realidade, 
podendo ser considerada como um recurso de construção do seu conhecimento, 
pois ao agir sobre os objetos, a criança vai estruturando seu tempo e espaço, 
desenvolvendo noções de causalidade, passando pela representação e, finalmente, 
à lógica. 
Nas brincadeiras que nossas crianças conseguem praticar cultura, mostrar 
seus talentos, seus aspectos sociais, afetivos e psicológicos, elas se reinventam criam 
sua própria autonomia. 
O lúdico já entra nas ações pedagógicas, com brincadeiras, jogos, entre 
outras..., para que a metodologia aplicada seja considerada lúdica, não precisa 
apenas de um brinquedo, uma roda de conversa, envolve contato social, as 
atividades necessitam ter cores e formas, para tornar o processo de aprendizagem 
mais leve e divertido, construindo uma aprendizagem significativa, porém Rau (2012, p. 29) 
“brincar é coisa séria! Isso envolve uma postura por parte do adulto, seja ela nos momentos 
planejados ou livres, seja durante a atuação pedagógica voltada à aprendizagem 
significativa”, é preciso o professor ter a observações e compreensão e reflexão sobre essa 
prática e ter em vista o lúdico como o processo recurso pedagógico,se torna um recurso 
facilitador para suprir tais necessidades. de ensino e aprendizagem. 
 
 
4 A LUDICIDADE E A ATITUDE PEDAGÓGICA DO PROFESSOR 
 
 
Deve ter em vista o lúdico com processo de recurso pedagógico o brincar já envolve 
a vida das crianças, mas também deve ter atitude por parte dos adultos, ou seja, dos 
professores ao ponderar a brincadeira no âmbito escolar, essa atitude e postura deve ser de 
observar com críticas construtivas, e mediar situações lúdicas. A atitude do docente perante 
a ludicidade, necessita estar ponderada nas vontades das crianças, desobrigando-se de 
qualquer planejamento, pois o mesmo inibe a autenticidade. Pois como educador o docente é 
responsável pela regularização desse método, pode proporcionar às crianças uma maneira 
dinâmica e deleitável de aprender. 
 
Conforme Rau (2012, p.30): A prática pedagógica por meio da ludicidade não 
pode ser considerada uma ação pronta e acabada que ocorre a partir da escolha de 
um desenvolvimento de jogo retirado de um livro. A ludicidade na educação requer 
uma atitude pedagógica por parte do professor, o que gera a necessidade do 
envolvimento com a literatura da área, da definição de objetivos, organização de 
espaços, da seleção e da escolha de brinquedos adequados e o olhar constante nos 
interesses e das necessidades dos educandos. 
Nesse sentido-é preciso ressaltar sobre a importância no aperfeiçoamento na 
formação dos educadores, no processo lúdico Santos (1997, p.14) afirma que, 
“quanto mais o adulto vivenciar sua ludicidade, maior será a chance de este 
profissional trabalhar com a criança de forma prazerosa”. Ele define que lúdico tem 
grande valor na criatividade, cultivo da amizade da sensibilidade. Quando o adulto 
inseri atividades do brincar ele vai fazendo a infância das crianças feliz e alegre, 
resgatando muitas ideias trazidas do convívio social de cada criança, tornando a aula 
maravilhosa, um misto de conhecimentos sócio cultural e pessoal 
O lúdico juntamente com atividades pedagógicas, estimula mais 
interatividade na forma de agir e pensar, no desenvolvimento, permitindo que as 
aprendizagens de nossas crianças tornem –se de forma mais natural. 
É no brincar que nossas crianças mostram que sabem reconhecer diversas situações. 
De acordo Costa (2005 apud RAU, 2007, p.21) educar na perspectiva lúdica: Educar 
é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade, 
oferecendo ferramentas para que o outro possa escolher caminhos, aquele que for 
compatível com seus valores, com sua visão de mundo e com as circunstâncias 
adversas que cada um irá encontrar 
O professor tem uma importante função no ensinar, o aprender ocorre 
quando há troca de conhecimento do professor e alunos, há interação entre o eu 
outro, na compreensão Vygotsky (1989) ele cita que novo conhecimento e 
desenvolvimento proximal acontece coma relação um com o outro 
O seres humanos, o ser social, precisa ter contato uns para com os outros, por 
isso é de suma importância o professor inferir ( ZDP) zona do desenvolvimento 
proximal, que é o distanciamento entre o nível de desenvolvimento potencial e o 
nível de desenvolvimento real dos educandos, pois é nesse período que a criança 
percorre o caminho , aprimorando suas habilidades potencias em reais consistente. 
Conforme Vygotsky (1998): A aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo 
podem ser compreendidos como a transformação de processos básicos, 
biologicamente determinados, em processos psicológicos mais complexos. Essa 
transformação ocorre de acordo com a interação com o meio social e do uso de 
ferramentas e símbolos culturalmente determinados (VYGOTSKY, 1998, p. 17). 
Enfim, tanto dentro da sala de aula e fora dela, o lúdico é muito importante 
na vida das nossas crianças, pois tem significado da mediação do eu/outro. 
[...] a brincadeira cria para as crianças uma zona de desenvolvimento proximal 
que não é a outra coisa senão a distância entre o nível atual de desenvolvimento, 
determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o 
nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de um 
problema, sob a orientação de um adulto ou um companheiro mais capaz. 
(VYGOTSKY, 1989, p. 130. 
Levando em consideração, na prática o pedagogo e essencial, que vá ele deve ir 
além, investido na formação continua e ter argumentação sobre lúdico, a visão do 
educador nesse conceito conforme estudos de Santos (1997, p.14) definem essa 
questão: A formação lúdica se assenta em pressupostas que valorizam a criatividade, 
o cultivo da sensibilidade, a busca da afetividade, a nutrição da alma, 
proporcionando aos futuros educadores vivências lúdicas, experiências corporais, 
que se utilizam da ação, do pensamento e da linguagem, tendo no jogo sua fonte 
dinamizadora. 
O pedagogo deve fazer reflexões da sua prática, como argumenta Paulo Freire 
(1996), espaços de reflexão-ação-reflexão, do seu papel no processo de ensino 
aprendizagem. A prática docente crítica, implicante do pensar certo, envolve o 
movimento dinâmico, dialético, entre o fazer e o pensar sobre o fazer. [...] O que se 
precisa é possibilitar, que, voltando-se sobre si mesma, através da reflexão sobre a 
prática, a curiosidade ingênua, percebendo-se como tal, se vá tornando crítica. [...] 
(FREIRE, 1996, p. 42-43) portanto, quando o professor utiliza como prática o lúdico 
(brincadeiras/jogos, outros) nos processos de ensino aprendizagem, percebemos 
que nossos alunos adquirem novas competências no seu desenvolvimento e 
possibilita novos conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
É possível afirmar que, de acordo com essa pesquisa que realizada, percebemos, que 
a lúdico desde a fase de bebe ou desde que nascemos está interligada em nossa 
vida, possibilitando desenvolvimentos conhecimentos, o aprendizado e constante, 
como por exemplo como uma criança entra no contexto escolar ,o lúdico deve ser 
inserido na fase da educação infantil e no decorrer da educação básica, que vai até 
o terceiro ano do ensino médio, 
Se o lúdico for inserido na vida dos educandos desde da infância, o irá constituir uma 
formação cognitiva, social, biológica, motora, com qualidade, possibilitando olhar 
pra si mesmo, e novo reconhecimento do mundo em sua volta levando em contas o 
contexto escolar, se aplicar o lúdico aplicado no ensino, torna as aulas torna mais 
interativas e significativas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial 
Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998. FREIRE, Paulo. 
Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz 
e Terra, 1996 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. 
São Paulo: Paz e Terra, 1996. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org). O brincar e suas 
teorias. São Paulo: Cengage Learning, 1998. KISHIMOTO, Tizuko Morchida (Org.) 
Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez 1998. RAU, Maria 
Cristina Trois Dornelas. A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. 
Curitiba: InterSaberes, 2012. 
 
SANTOS, S.M.P. dos (Org.). O lúdico na formação do educador. Petrópolis: Vozes, 
1997. 
SANTOS, Luciana Alves Dos. As Brincadeiras no Âmbito Escolar: um estudo sobre o 
papel do brincar no desenvolvimento cognitivo de crianças da educação infantil de 
uma escola privada do Paraná. Brasília: 2008 VYGOTSKY, Lev Semenovitch. A 
formação social da mente. 3° e. São Paulo: Martins Fontes, 1998 
SANTOS, Luciana Alves Dos. As Brincadeiras no Âmbito Escolar: um estudo sobre o 
papel do brincar no desenvolvimento cognitivo de crianças da educação infantil de 
uma escola privada do Paraná. Brasília: 2008 
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. A formação social da mente. 3° e.São Paulo: Martins 
Fontes, 1998 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	1 INTRODUÇÃO
	2 O LÚDICO NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
	4 A LUDICIDADE E A ATITUDE PEDAGÓGICA DO PROFESSOR
	5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

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