Buscar

SEMINARIO SAUDE COLETIVA FINAL - FLUORETAÇÃO

Prévia do material em texto

SEMINARIO
EST. SAÚDE
COLETIVA I 
Bianca Trettim, Eric Lemos e Maiara Clara 
CESUCA
PROFESSOR: Fernando Rios 
ARTIGOS RELACIONADOS À
FLUORETAÇÃO NA ÁGUA.
Trabalhos usados como artigos-chaves
A FLUORETAÇÃO DA ÁGUA É A
ADIÇÃO CONTROLADA DE FLÚOR
À ÁGUA POTÁVEL, PROMOVENDO
A PREVENÇÃO DE CÁRIES E A
PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL.
HISTÓRIA DA
FLUORETAÇÃO
DA ÁGUA NO
BRASIL 
Há cinco décadas, o Brasil adotou uma
prática de saúde pública que
revolucionaria a saúde bucal de sua
população: a fluoretação da água de
abastecimento público
1953
1 2 3
O primeiro estudo
sobre a fluoretação
da água no Brasil é
publicado.
A primeira cidade
brasileira a fluoretar
sua água é Baixo
Guandu, no Espírito
Santo.
1955 1974
A fluoretação
da água é
implementada
em âmbito
federal.
Marília: Iniciou a fluoretação em 1956.
 Campinas: Implementou a fluoretação em 1961.
Araraquara: Adotou a fluoretação em 1962.
Piracicaba e Barretos: Começaram a fluoretação em 1971.
Curitiba, no Paraná, 1958
1975
4 5 6
O Programa Nacional
de Fluoretação foi
estabelecido
Estabelecimento
dos padrões de
concentração de
íons de flúor
1983 2004
Procedimentos e
responsabilidades
para monitorar e
garantir a qualidade da
água foram
estabelecidos
BENEFÍCIOS
DA
FLUORETAÇÃO
Estudos indicam que a fluoretação pode reduzir a cárie
dentária em crianças em até 70% . segundo o CPO-D,Prevenção
de cáries
A perda de dentes em adultos em até 60%.
Prevenção
da perda
de dentes
A fluoretação da água é um benefício universal, não
dependendo da situação socioeconômica, acesso aos
serviços de saúde ou dos cuidados pessoais.
Benefícios
coletivos
O artigo ressalta que a fluoretação da água, utilizada desde
1945, tem melhorado a saúde bucal da população ao longo
de cinco décadas.
Efeito a
longo
prazo
RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE
FLUORETO NA ÁGUA E FLUOROSE
DENTAL
A fluorose dentária é uma condição
crônica que afeta a composição
mineral do esmalte dentário e é
categorizada em quatro níveis de
gravidade de acordo com a
classificação da Organização
Mundial da Saúde (OMS): muito
leve, leve, moderada e grave
O que é fluorose?
RELAÇÃO ENTRE NÍVEIS DE
FLUORETO NA ÁGUA E FLUOROSE
DENTAL
A fluorose dental também pode
estar presente em áreas onde não
há controle da concentração de
flúor nas águas de abastecimento
público, nas quais os teores de
flúor presente naturalmente na água
podem variar de maneira
importante. Águas subterrâneas
podem apresentar concentrações
de fluoreto acima dos níveis
recomendados para consumo
humano (1,5 ppm F é considerado o
valor máximo permitido no Brasil),
representando um risco para o
desenvolvimento de fluorose
dental.
O FLÚOR E SEUS EFEITOS
SISTÊMICOS 
Não há evidências sólidas de que o flúor na água, em concentrações
ideais recomendadas, cause outros efeitos sistêmicos significativos nos
seres humanos, excluindo a fluorose dentária.
Efeitos Sistêmicos
Excluindo a
Fluorose Dentária
 Efeitos Agudos X Efeitos Crônicos
A fluorose dentária é o único efeito colateral sistêmico da ingestão de
água fluoretada em concentração ideal (0,7 ppm F no Brasil).
Gravidade da
Fluorose Dentária
E COMO ESSA PRÁTICA PODE SER OTIMIZADA PARA
GARANTIR A SAÚDE BUCAL DA POPULAÇÃO? 
Regulamentação
e monitoramento
rigorosos
A garantia da
concentração adequada
de flúor na água requer a
implementação de leis e
regulamentos
específicos para evitar
subdosagem ou
superdosagem.
1
Educação em
saúde bucal
 Isso inclui campanhas
de conscientização para
informar o público sobre
como o flúor ajuda a
prevenir a cárie dentária.
2
Acesso universal
Isso envolve a expansão
da prática para áreas
rurais e urbanas, grandes
e pequenas.
3
EM RESUMO, A OTIMIZAÇÃO DA PRÁTICA DA
FLUORETAÇÃO DA ÁGUA COM BASE NOS ARTIGOS
ENVOLVE REGULAMENTAÇÃO, EDUCAÇÃO, ACESSO
UNIVERSAL, AVALIAÇÃO CONTÍNUA, COLABORAÇÃO
INTERDISCIPLINAR, PESQUISA, ATENÇÃO A
POPULAÇÕES VULNERÁVEIS E PARTICIPAÇÃO
COMUNITÁRIA. ISSO AJUDA A GARANTIR QUE A SAÚDE
BUCAL DA POPULAÇÃO SEJA EFETIVAMENTE
BENEFICIADA POR ESSA MEDIDA DE SAÚDE PÚBLICA.
REGULAMENTAÇÕES
MENCIONADAS NOS ARTIGOS:
Em 1974, a fluoretação da água se tornou obrigatória no
Brasil sempre que existisse uma Estação de Tratamento de
Água. Essa obrigatoriedade foi regulamentada pela Lei
Federal Nº 6.050 e pelo Decreto Federal Nº 76.872. A
concentração ideal de flúor na água foi estabelecida em
torno de 0,7 miligramas por litro, com uma variação
aceitável entre 0,6 e 0,8 mg/L.
A Resolução SS-250/95, de 15/08/95, estabelece as
concentrações adequadas de flúor na água 
Portaria do Ministério da Saúde nº
518, de 25 de março de 2004:
Define procedimentos e
responsabilidades relacionados ao
controle e à vigilância da
qualidade da água para consumo
humano, incluindo o padrão de
potabilidade.
OS ESTUDOS E DADOS
MENCIONADOS NOS ARTIGOS
DEMONSTRAM QUE A FLUORETAÇÃO
DA ÁGUA TEM CONTRIBUÍDO
SIGNIFICATIVAMENTE PARA A
REDUÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA,
ESPECIALMENTE EM CRIANÇAS. ESSA
MEDIDA É CONSIDERADA
EQUITATIVA, UMA VEZ QUE
BENEFICIA TODA A COMUNIDADE,
INDEPENDENTEMENTE DE FATORES
SOCIOECONÔMICOS. 
EM RESUMO, OS TRÊS ARTIGOS
DESTACAM A IMPORTÂNCIA DA
FLUORETAÇÃO DA ÁGUA COMO UMA
MEDIDA DE SAÚDE PÚBLICA EFICAZ
NA PREVENÇÃO DA CÁRIE DENTÁRIA,
COM BASE EM REGULAMENTAÇÕES
SÓLIDAS E EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS.
NO ENTANTO, A IMPLEMENTAÇÃO
CUIDADOSA E O MONITORAMENTO
CONTÍNUO SÃO ESSENCIAIS PARA
GARANTIR QUE OS BENEFÍCIOS
SEJAM MAXIMIZADOS E OS RISCOS
MINIMIZADOS.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Catani DB, Hugo FN, Cypriano S, de
Souza MLR, Cury JA. Relação entre
níveis de flúor na água de
abastecimento público e fluorose
dental [Relationship between
fluoride levels in the public water
supply and dental fluorosis]. Rev
Saúde Pública. 2007;41(5):732-39.
Cury, J. A., Ricomini-
Filho, A. P., Perecin Berti,
F. L., & Tabchoury, C. P.
M. (2019). Efeitos
sistêmicos (riscos) da
fluoretação da água.
Revista Brasileira de
Odontologia, 30(5), 421-
432. DOI:
http://dx.doi.org/10.1590/
0103-6440201903124
Ramires, I., & Buzalaf, M. A. R.
(2007). A fluoretação da água
de abastecimento público e
seus benefícios no controle da
cárie dentária – cinquenta
anos no Brasil. Revista de
Saúde Pública, 41(4), 734-742.
http://dx.doi.org/10.1590/0103-6440201903124
OBRIGADO

Continue navegando