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DO LIVRAMENTO CONDICIONAL DA PENA

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MATERIAL DE APOIO AO ALUNO DO CURSO DE DIREITO
DIREITO CRIMINAL II – CÓDIGO PENAL – TEORIA DA PENA (ARTIGOS 32 AO 120 DO CÓDIGO PENAL) – 1º SEMESTRE DE 2023.
DO LIVRAMENTO CONDICIONAL DA PENA
Conceito: Trata-se de um instituto de política criminal destinado a permitir a redução do tempo de prisão com a concessão antecipada e provisória da liberdade ao condenado, quando é cumprida pena privativa de liberdade, mediante o preenchimento de denominados requisitos e a aceitação de certas condições (GUILHERME DE SOUZA NUCCI).
Natureza jurídica: É medida penal restritiva da liberdade de locomoção, que se constitui num benefício ao condenado e, portanto, faz parte de seu direito subjetivo integrando um estágio do cumprimento da pena (GUILHERME DE SOUZA NUCCI).
REQUISITOS DA CONCESSÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL:
CP - Art. 83. O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 anos, desde que:
I – cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;
II – cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso; III - comprovado:
a) bom comportamento durante a execução da pena;
b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses;
c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e
d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto;
Obs.:
Este inciso foi alterado pela lei 13.964/2019, com vigência a partir de 23 de janeiro de 2020.
O inciso anterior tinha a seguinte redação: III – comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto;
IV – tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;
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V – cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.
Parágrafo único. Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir.
REQUISITOS EM ESPÉCIE:
A - OBJETIVOS
1. Qualidade e quantidade da pena:
Pena privativa de liberdade aplicada igual ou superior a 2 anos – trata-se de requisito objetivo, que diz respeito ao tempo mínimo de pena aplicada ao condenado. É preciso que o total das penas privativas de liberdade aplicadas seja igual ou superior a 2 anos, mesmo que para se chegar a esse quantum sejam somadas todas as penas correspondentes às diversas infrações penais praticadas, nos termos do art. 84, CP. Pode haver soma de penas.
Obs.:
Há doutrina e jurisprudência admitindo que pode o réu, excepcionalmente, recorrer para aumentar a pena aplicada.
2. Tempo de pena cumprido:
LIVRAMENTO SIMPLES
A - Cumprir mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes:
Obs.:
A condenação anterior por crime culposo ou contravenção não impede a concessão do benefício após cumpridos mais de um terço da pena, uma vez que a lei penal só veda o livramento condicional nesta hipótese se for ele reincidente em crime doloso;
Com relação aos maus antecedentes, a interpretação dessa expressão deve limitar-se àquelas condenações anteriores com trânsito em julgado que não se prestem a forjar a reincidência em crime doloso. Assim, se a pessoa não é reincidente em crime doloso, mas possui maus antecedentes (condenação anterior que não caracterize reincidência), o benefício só será concedido após o cumprimento de metade da pena.
LIVRAMENTO QUALIFICADO
B - Cumprir mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso. Obs.:
Aqui não é exigido o requisito subjetivo de ter bons antecedentes.
STJ - LIVRAMENTO CONDICIONAL. MAUS ANTECEDENTES.
Quanto ao livramento condicional, a exigência do cumprimento do tempo previsto no art. 83, II, do CP (metade da pena) só se faz necessária ao reincidente em crime doloso, que não se equipara a quem, tecnicamente primário, não ostente bons antecedentes, circunstância já sopesada na sentença. Dessarte, é possível a concessão do pedido do livramento do paciente frente ao cumprimento de apenas 1/3 da pena. Com esse entendimento, a Turma deu provimento ao recurso. Precedentes citados: HC 19.023-RJ, DJ 15/4/2002, e HC 5.769-RJ, DJ 4/8/1997. RHC 12.608-RJ, Rel. Min. Fernando Gonçalves, julgado em 24/9/2002.
LIVRAMENTO ESPECÍFICO
C - Cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza.
Tal inciso foi mudado pela lei 8.072/90, trazendo de volta ao ordenamento uma velha figura conhecida como reincidência específica.
O CP/40 dizia que a reincidência específica ocorria quando houvesse crimes da mesma natureza, os quais seriam aqueles previstos no mesmo dispositivo legal, bem como os que, embora previstos em dispositivos diversos, apresentam, pelos fatos que os constituem ou por seus motivos determinantes, caracteres fundamentais comuns.
A Lei nº 8.072/90 previu de forma diversa, pois impossibilita o livramento condicional ao apenado reincidente específico em crimes dessa natureza. Essa locução levou parte da doutrina a entender a reincidência específica em crime dessa natureza como reincidência em qualquer dos tipos de crime hediondo ou equiparado. Assim, o primeiro delito pode referir-se a tráfico de entorpecentes, enquanto o segundo, a estupro (todos crimes hediondos ou equiparados).
A crítica que se faz a esse entendimento, no entender de Alberto Silva Franco, é a de que não se pode tratar a reincidência em tela como uma reincidência qualquer, de modo que deve ser levada em conta a comunicabilidade dos dados de composição típica dos dois delitos. Qual a sintonia que pode existir entre o delito de homicídio qualificado e o tráfico de drogas? O que relaciona o estupro ao delito de terrorismo? Evidentemente, nada.
Na linha de Alberto Silva Franco, Rogério Greco entende que:
a) Somente se fala em reincidência específica nas infrações penais previstas pela Lei nº 8.072/90;
b) O bem juridicamente protegido deve ser idêntico, não havendo necessidade de ser, exatamente, o mesmo tipo penal, seja na modalidade simples ou qualificada.
Obs.:
Para a doutrina: REINCIDÊNCIA ESPECÍFICA – INFRAÇÕES DA LEI 8072/90 E MESMO BEM JURÍDICO TUTELADO.
Obs.:
No entanto, para a jurisprudência a reincidência em qualquer crime hediondo acarreta em reincidência específica, não importando o bem jurídico protegido, proibindo o livramento condicional da pena.
B - SUBJETIVOS
Comprovar:
a) bom comportamento durante a execução da pena;
b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze) meses;
c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e
d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto;
O condenado deverá demonstrar que cumpriu as obrigações determinadas pelo artigo 39 da LEP, bem como ter tido um comportamento disciplinado.
Obs.:
Não há exigência legal de realização de exame criminológico para a concessão do livramento condicional. Entretanto, segundo o STF, nada impede que o juiz determine a feitura do exame, desde que mediante decisão concretamente fundamentada;
A comprovação de aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto não significa que a lei exige carteira registrada ao sentenciado, e sim que haja possibilidade de trabalho honesto, seja ele qual for.
STJ - DIREITO PENAL. CONDIÇÃO SUBJETIVA PARA LIVRAMENTO CONDICIONAL.
Para a concessão de livramento condicional, a avaliação da satisfatoriedade do comportamento do executado não pode ser limitada a um período absoluto e curto de tempo. Embora não se possa inviabilizar a concessão do livramento condicional apenasporque durante a execução penal o condenado cometeu uma falta grave, o comportamento de um recluso do sistema penitenciário há de ser aferido em sua inteireza, por todo o período em que esteve cumprindo sua pena. Cingir o "comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena", conforme demanda o art. 83, III, do CP, apenas a um curto período de tempo que anteceda a análise do pedido implica dispensar o magistrado - especialmente o que está em permanente contato com a realidade dos presídios - de usar seu tirocínio, sua experiência e as informações de que dispõe nos autos para avaliar o merecimento do benefício pretendido pelo interno. O poder discricionário do juízo da execução penal não pode ser restringido a ponto de transformar a avaliação subjetiva em um simples cálculo aritmético. REsp 1.325.182-DF, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 20/2/2014.
B - Tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração. Requisito de ordem subjetiva. Não pode postular o benefício quem não demonstrar haver satisfeito as obrigações civis resultantes do crime, nem quem não tenha feito prova da impossibilidade de reparação do dano causado pelo delito.
Obs.:
Ademais, a simples ausência de propositura da ação de indenização por parte da vítima não supre a necessidade de o condenado comprovar que não reparou o dano por absoluta impossibilidade de fazê- lo. Nesse sentido, há decisão do STF.
C- Crimes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa.
Nessa situação, a concessão do livramento ficará subordinada aos requisitos acima estudados, bem como pela constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinquir.
Obs. geral:
Quanto ao cômputo do tempo de cumprimento de pena para fazer jus ao livramento, deve ser destacado que, diferentemente do que ocorre na progressão de regime, o prazo não se interrompe pela prática de falta grave – ‘Súmula 441/STJ - A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional’.
CONDIÇÕES PARA O CUMPRIMENTO DO LIVRAMENTO
Estão previstas no artigo 132 da LEP, sendo obrigatórias as obrigações previstas no § 1º e
facultativas as obrigações previstas no § 2º.
Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o livramento.
§ 1º - Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia autorização deste.
§ 2° - Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras obrigações, as seguintes:
a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não frequentar determinados lugares.
d) (VETADO) (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010)
Importante!
STJ – É possível o juiz impor como obrigação facultativa o uso de tornozeleira eletrônica.
PROCEDIMENTO PARA A CONCESSÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
· Após concedido o livramento, será expedida a carta de livramento;
· A seguir, será designada data para a cerimônia do livramento, a ser realizada solenemente no estabelecimento onde está sendo cumprida a pena, de modo a dar exemplo para os demais sentenciados;
· O liberando deverá manifestar sua vontade – se aceita ou não as condições;
· Ser-lhe-á entregue o saldo do seu pecúlio e do que lhe pertencer e uma caderneta, que conterá sua identificação e as condições impostas. Na falta da caderneta, será entregue um salvo-conduto.
PESSOAS QUE DEVEM, NECESSARIAMENTE, SER OUVIDAS NA CONCESSÃO DO LIVRAMENTO.
Embora esteja previsto no caput do artigo 131 da LEP que devem ser ouvidos na concessão do livramento condicional o Ministério Público e o Conselho Penitenciário, a doutrina pátria e a jurisprudência do STJ entendem que a melhor interpretação do artigo deve ser feita em consonância com o previsto no artigo 112, §§ 1º e 2º da LEP, assim, fica a oitiva do Conselho Penitenciário facultativa e obrigatória a manifestação do Ministério Público e do Defensor do condenado.
E mais, embora seja obrigatória a manifestação dos órgãos acima indicados, o juiz da execução não está obrigado a decidir de acordo com a manifestação apresentada.
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a progressão. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)
§ 1o A decisão será sempre motivada e precedida de manifestação do Ministério Público e do defensor. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003)
§ 2o Idêntico procedimento será adotado na concessão de livramento condicional, indulto e comutação de penas, respeitados os prazos previstos nas normas vigentes. (Incluído pela Lei nº 10.792, de 2003
Art. 131. O livramento condicional poderá ser concedido pelo Juiz da execução, presentes os requisitos do artigo 83, incisos e parágrafo único, do Código Penal, ouvidos o Ministério Público e Conselho Penitenciário.
REVOGAÇÃO DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
Podem ser causas obrigatórias ou causas facultativas da revogação.
1. O artigo 86, CP, previu causas obrigatórias de revogação:
Art. 86. Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível:
I – por crime cometido durante a vigência do benefício;
Esta hipótese ocorre quando o crime foi cometido após ter sido colocado em liberdade condicionada, quando já havia iniciado o cumprimento das condições. A prática de crime demonstra sua inaptidão para cumprir o restante da pena anterior em liberdade, devendo, pois, ser revogado o benefício.
Como penalidade, o liberado perderá todo o período em que permaneceu livre.
Ex: após dois anos de efetivo cumprimento de sua pena, restando 4 anos a cumprir, se decorrido um ano de livramento condicional vier a praticar novo crime, esse tempo que permaneceu em liberdade, cumprindo determinadas condições, será perdido. O tempo total de pena anterior – quatro anos – será somado com a condenação posterior, para efeitos de cumprimento da pena privativa de liberdade.
Obs:
STF e STJ entendem que, decorrido o período de prova sem que o juiz tenha revogado expressamente o livramento, fica extinta a pena. Logo, se no curso do livramento o juiz tem notícia da prática de infração penal pelo executado, deve determinar a suspensão cautelar do benefício, a fim de aguardar a apuração. Se não tiver havido essa suspensão, uma vez terminado o período de prova sem revogação, a pena se extingue. Isso porque, no livramento, não há prorrogação automática do benefício enquanto o executado estiver sendo processado por outro delito, como ocorre no sursis.
Jurisprudência:
EXECUÇÃO PENAL. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. LIVRAMENTO CONDICIONAL. COMETIMENTO DE NOVO DELITO NO CURSO DO BENEFÍCIO. EXPIRADO O PERÍODO DE PROVA SEM SUSPENSÃO OU REVOGAÇÃO. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. I -
Expirado o prazo do livramento condicional sem suspensão ou prorrogação (art. 90 do CP), a pena é automaticamente extinta, sendo flagrantemente ilegal a sua revogação posterior ante a constatação do cometimento de delito durante o período de prova. (Precedentes desta Corte e do c. Pretório Excelso).
II - Cabe ao Juízo da Vara de Execuções Penais, nos termos do art. 145 da LEP, quando do cometimento de novo delito pelo beneficiado, suspender cautelarmente o livramento condicional (durante o período de prova) para, posteriormente, revogá-lo, em caso de condenação com trânsito em julgado. III - In casu, não havendo qualquer óbice, suspendendo ou revogando o benefício dentro do período de prova, deve ser declarada extinta a pena do recorrente, nos termos do art. 90 do Código Penal. Recurso ordinário provido.(RHC 201000143118, FELIX FISCHER, STJ - QUINTA TURMA, 14/06/2010)
II – por crime anterior, observado o disposto no artigo 84 deste Código.
Art. 84 - As penas que correspondem a infrações diversas devem somar-se para efeito do livramento. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Se o liberado vier a ser condenado por crime anterior ao início do cumprimento do livramento, se a soma do tempo que resta a cumprir com a nova condenação não permitir sua permanência em liberdade, deverá ser revogado o benefício. A contrario sensu, se permitir, o benefício não será revogado.
Obs.:
O período de livramento já “cumprido” será computado normalmente.
2. O artigo 87, CP, previu as causas facultativas de revogação:
‘O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena que não seja privativa de liberdade’.
Obss.:
Para a hipótese de condenação, se a infração penal for cometida antes da vigência do livramento, será computado como tempo de cumprimento de pena o período de prova, sendo permitida, para a concessão do novo livramento, a soma do tempo das duas penas;
Para a hipótese de não cumprimento das condições, o juiz deverá ouvir o sentenciado em audiência própria, permitindo que se justifique. Ao final, se os argumentos do liberado o convencerem, o juiz deverá manter o livramento, caso contrário poderá revogá-lo;
A revogação será decretada a requerimento do MP, mediante representação do Conselho Penitenciário, ou de ofício, pelo juiz, ouvido o liberado (art. 143 da LEP).
EXTINÇÃO DA PENA
Tendo cumprido todo o período de prova sem que tenha havido suspensão ou revogação do benefício, o juiz, de ofício, a requerimento do interessado, do Ministério Público ou mediante representação do Conselho Penitenciário, declarará a extinção da pena, salvo enquanto não passar
em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por crime cometido durante a vigência do benefício, se foi determinada a suspensão cautelar do benefício.
Importante!
STJ - Súmula 617 - A ausência de suspensão ou revogação do livramento condicional antes do término do período de prova enseja a extinção da punibilidade pelo integral cumprimento da pena;
Cabe livramento condicional para o preso definitivo e para o preso provisório, sendo que nesta última hipótese, a partir do trânsito em julgado para a acusação.

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