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apostila de endodontia

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@ODONTOBYMILLY 
 
APOSTILA DE ENDO 
EMILLY PEREIRA 
 
 
 @ODONTOBYMILLY 
 
Anatomia interna dos dentes 
O tratamento endodôntico é feito de 3 
etapas sendo elas: 
1. ACESSO ENDODONTICO: onde vou ter 
acesso aos canais radiculares 
2. PREPARO QUIMICO MECANICO: ele é 
químico pois preciso de substancias 
químicas irrigadoras que são 
antimicrobiana, ela tem poder de 
matar, eliminar bactéria e limpar o 
fluxo do canal e o mecânico é a 
ação que o meu instrumento faz 
para poder limpar o canal. EX: as 
limas são o material que eu utilizo 
para realizar o preparo mecânico, 
o preparo mecânico é realizado a 
partir do momento que eu insiro a 
lima dentro do canal, a minha lima 
vai tocar as paredes e pela ação 
mecânica vamos remover. Existe 
biofilme dentro do canal que é 
removido pela ação da lima e da 
substância irrigadora. Essa etapa 
então é onde eu vou limpar o 
canal. 
3. OBTURAÇÃO: fiz o acesso, localizei os 
canais e limpei, agora eu irei selar o 
canal, e esse selamento precisar ser 
em todas as dimensões do canal, 
para eu manter o canal livre de 
bactérias e livre de subprodutos 
que poça levar a reinfecção do 
dente. 
a endodontia é uma disciplina voltada ao 
tratamento e a prevenção de patologias 
Peri radiculares, pois não iremos mexer 
somente com polpa, inclui ligamento 
periodontal, cemento e com osso 
alveolar, na endo eu irei eliminar a 
infecção dentro do canal e no Peri ápice 
do dente, na parte mais apical do dente 
uma vez que essas doenças apresentam 
etiologia mais infecciosa ou seja tem 
bactérias dentro do canal. Entende-se 
então que a endodontia é a disciplina 
voltada no controle e na prevenção das 
infecções pulpares e Peri radiculares, nos 
iremos controlar, eliminar e prevenir essas 
doenças, tanto da polpa quanto do peri 
ápice. 
Os objetivos básicos no tratamento 
endodôntico para atingir sucesso em seu 
tratamento engloba 3 aspectos: 
 1-Remoção do tecido pulpar : para 
fazer endodontia precisa remover todo 
tecida, toda a polpa seja coronária ou 
seja polpa radicular, além disso eu tenho 
que 
2-remover os microrganismos: porém 
com a endo nós não removemos todos 
pois o canal ele não é central, nós temos 
ramificações que devido a anatomia isso 
vai dificultar que a gente limpe o canal 
completamente. Além disso é necessário 
3-remover toda dentina infectada: 
Assim eu vou das condições de fazer o 
preparo químico mecânico de uma 
forma adequada, o selamento dessa 
cavidade eai eu vou dar condições do 
organismo do meu paciente de reparar 
aquela lesão e prevenir que uma lesão 
se instale futuramente também. 
As tecnologias elas nos ajudam, porém, a 
complexidade anatômica ela continua 
sendo um fator limitante durante o 
preparo químico mecânico, 
acontecendo muitas vezes a 
permanência de bactérias e istmo, 
reentrâncias e ramificações. 
O resultado do processo químico 
mecânico ele sofre muito mais influência 
da anatomia do canal do que dos 
instrumentos ou técnicas utilizadas, não 
 @ODONTOBYMILLY 
 
importa se temos a melhor tomografia , o 
melhor aparelho de ultrassom ainda 
assim a minha única limitação será a 
anatomia pois varia muito de pessoa 
para pessoa. 
A anatomia interna é a anatomia dos 
sistemas de canais radiculares que te 
dará os parâmetros sobre os quais o 
tratamento endodôntico deve ser 
realizado. 
exemplo utilizado em aula :dente 36. 
O meu ponto de eleição que é o ponto 
que eu irei eleger para abrir esse dente é 
no centro do sulco oclusal, eu sei que a 
minha broca tem que esta direcionada 
para o canal mais volumoso e eu sei que 
esse canal é o distal, pois a chance de eu 
localizar ele vai ser muito mais fácil do que 
localizar os canais mais difíceis, sei que 
vou encontrar 2 raízes nesse dente a distal 
e a mesial, sei que a raiz mesial vai ter 2 
cais e a raiz distal 1 canal. Então eu 
preciso acessar o dente e fazer o 
planejamento do que eu poço encontrar. 
DEFINIÇAO DA CAVIDADE PULPAR: 
A cavidade pulpar a sua superfície ela é 
expressa pela dentina coronária e pela 
dentina radicular, ela é uma cavidade 
que engloba a polpa coronária. 
A cavidade pulpar pode ser dividida em 
2 estrutura: 
1- Porção coronária (câmara pulpar) 
2- Porção radicular (canal radicular) 
Nos dentes posteriores ou nos dentes que 
possuem mais de uma raiz eu consigo 
diferenciar onde a minha câmara pulpar 
termina e onde o meu canal radicular se 
inicia pois eu tenho uma caixinha, já nos 
dentes anteriores eu não consigo e tenho 
que ter mais cuidado ao acessar. Caso 
incisivo tenha mais de um canal aí sim eu 
vou conseguir pois esse espaço da minha 
câmara pulpar vai ser maior. 
CARACTERISTICA DA CAMARA PULPAR NOS 
DENTES ANTERIORES: 
Normalmente continua ao canal 
radicular e é delimitada por 5 paredes as 
minhas paredes axiais elas são 4: distal, 
mesial, vestibular e lingual\palatina e 
também temos a parede incisal que é 
chamada pelo nome de teto. Quando eu 
tenho mais de um canal além dessas 5 
paredes eu vou ter o assoalha da câmara 
pulpar, caso o incisivo tenha 2 cais eu 
tenho 6 paredes. Esse teto ele tem 
reentrâncias que são saliências 
chamadas de divertículos, quando 
expõem normalmente é esse divertículo. 
 
CARACTERISTICA DA CAMARA PULPAR EM 
DENTES POSTERIORES: 
nos dentes posteriores nós conseguimos 
ver a separação desse teto pela 
coloração pois a sua coloração é escura. 
Nos dentes posteriores ela apresenta 
formato quadrangular com 6 lados: teto, 
assoalho e minhas paredes axiais 
vestibular, lingual, mesial e distal. 
 
 @ODONTOBYMILLY 
 
Existem algumas alterações que pode 
mudar a minha câmara pulpar fazendo 
ela diminuir sendo elas: 
➢ Idade, nosso organismo são 
alterações fisiológicas durante 
toda a vida nos produzimos 
dentina 
➢ Carie, que é uma alteração 
patológica onde a polpa forma 
dentina reacional, terciaria. 
 
➢ Calcificações distróficas, 
quando falta oxigênio levei uma 
pancada no dente e alguns 
vasos sanguíneos vão se romper 
e faltar oxigênio. 
➢ Nódulos pulpares, resultado de 
algum processo patológico é 
defesa da polpa por alguma 
agressão, são pedrinhas 
calcificadas. 
 O espaço da minha câmara pulpar vai 
diminuindo e com isso eu vou tendo mais 
dificuldade para identificar os canais. 
O canal inicial ele tem uma conicidade 
de 20, enta vamos pegar a lima 20, ela vai 
entrar e vamos ate a lima 40\50 pq vamos 
ampliar aquele espaço porque também 
vamos limpar as paredes não so o canal. 
4 LEIS QUE NOS AJUDA ALOCALIZAR OS 
CANAIS: 
- Leia da centralidade concentricidade: o 
assoalho da câmara pulpar ele esta 
sempre no centro do dente, as paredes 
da câmara estão sempre concêntrica em 
relação a superfície externa do dente, ela 
sempre vai acompanhar a anatomia 
externa as paredes axiais. A distancia da 
superfície externa a parede da câmara é 
a mesma em toda circunferência do 
dente. 
 
- Lei simetria dos orifícios dos canais: 
Durante o acesso eu estabeleço uma 
linha imaginaria de mesial para distal ou o 
contrario, o meu canal Ex; canal 
vestibular, ele esta na mesma distancia o 
outro vai estar normalmente. 
 
- Lei da mudança de cor: 
a cor do assoalho é sempre mais escura é 
mais amarronzado do que as paredes do 
teto. 
-Lei da localização: a junção das paredes 
com o assoalho, os ângulos da junção 
entre o assoalho e a parede e o teto das 
linhas de fusão desenvolvimento radicular 
( quase não irar existir). 
CANAIS RADICULARES 
Os canais radiculares é a parte da 
cavidade pulpar localizada na porção 
radicular do dente seguindo um contorno 
externo da raiz.o canal sempre vai ter um formato cônico 
progressivo, vai começar mais amplo e ir 
 @ODONTOBYMILLY 
 
se afunilando a medida que se aproxima 
do ápice. Sempre a minha porção 
cervical vai ser mais amplo que o terço 
médio que vai ser mais amplo que o terço 
apical. 
Os canais radiculares apresentam 
variações quanto: 
✓ Número 
✓ Forma 
✓ Direção 
✓ Configuração 
 
2 classificações dessa morfologia de 
quantos canais tem quantas raízes tem 
em cada dente que é a: 
 classificação de weine e vertucci 
A classificação de weine é composta por 
4 classificações : 
 
I. Canal tipo 1: canal se este de da 
câmara pulpar até o ápice, é um 
canal, começa e termina. 
II. Canal tipo 2: dois canais distintos 
deixam a câmara pulpar mas eles 
convertem eles se unem no terço 
apical. 
III. Canal tipo 3: dois canais distintos 
separados na porção radicular e 
eles terminam independentes, não 
se encontram. 
IV. Canal tipo 4: o canal deixa a 
câmara pulpar e se divide perto do 
ápice se junta novamente. 
 (não serão cobradas) 
Classificaçao de vertucci: 
 
Trabalho feito por Leoni em 2013 eles 
avaliaram 100 incisivos inferiores: esses 
incisivos foram escaneados em um 
aparelho de micro cd a anatomia de 
cada dente bem como os aspectos 
morfológicos bidimensionais dos canais 
foram avaliados e eles chegaram a 
seguinte conclusão: os incisivos centrais, 
laterais inferiores foram semelhantes em 
termos dos parâmetros analisados 
bidmencionalmente tridimensional, os 
tipos 1 e 3 de vertucci foram as 
configurações de canal mais prevalente 
dos incisivos inferiores no entanto mais de 
8 tipos foram descritos. 
Hoje em dia nos contamos com a ajuda 
da irrigação; hipoclorito, clorexidina , são 
técnicas que vão fazer com a minha 
solução, meu irrigante chegue ate os 
canais que eu não consigo instrumentar 
que são aqueles canais de ramificações. 
Estudo de 2014: avaliaram a raiz distal do 
primeiro molar inferior: eles concluíram 
que 13 porcento das amostras foram 
encontradas configurações de canais 
que não foram incluídos no sistema, ou 
seja a variação ela é aberta. 
As vezes quando tem por exemplo um 
canal tipo 4 eu não consigo fazer aquela 
curva na raiz e isso pode ser um problema 
futuro, por isso não consigo garantir para 
aquele paciente um sucesso em seu 
tratamento, eu tenho que limpar as outras 
áreas o máximo que eu conseguir, 
diminuir o máximo de virulência para que 
 @ODONTOBYMILLY 
 
eu fique a baixo do linear de infecção, 
pois eu estando abaixo desse linear eu 
vou da condições do meu organismo de 
se reparar. 
CANAIS ASSESORIOS: 
São canais, comunicações que deixam o 
canal principal e se comunicam pelas 
laterais com a superfície externa do 
dente, e também não conseguimos 
instrumentar isso aqui e é muito difícil de 
ver na radiografia então podemos 
desconfiar desses quando eu vejo na 
radiografia lesão do lado da raiz. Esses 
canais servem de via de passagem 
irrigantes. Os canais acessórios eles estão 
localizados no terço apical, os canais 
laterais são localizados no terço médio e 
terço cervical (mesma coisa porem muda 
seu nome por estar em terços diferentes) 
as vezes também temos um canal 
acessório na região de furca. 
- os pre molares e molares são os dentes 
que mais apresentam canais acessórios, 
principalmente no terço apical e não são 
visualizados em exames radiográficos. 
 
ISTMOS: 
São visualizados nos dentes que possuem 
duas ou mais raízes ele é a comunicação 
de um orifício de entrada no outro, de um 
canal no outro tenho essa linha de 
comunicação, essa linha a gente não 
consegue limpar, podemos lançar mão 
de algumas técnicas como escopar, to 
com o canal a minha lima eu insiro dentro 
do canal realizo o movimento e eu 
pincelo as paredes, movimento de 
pincelamento normalmente feito com o 
motor. Podem apresentar diferentes 
configurações e sua prevalência 
depende do GRUPO DENTÁRIO, do NÍVEL 
DA RAÍZ e da IDADE do paciente. A 
limpeza e desinfecção dos istmos 
representam um desafio clínico, uma vez 
que todas as técnicas de preparo de 
canais radiculares geram debris (raspas 
de dentina) que podem se acumular 
nestas áreas de difícil acesso essas raspas 
de dentina vão servir como um nicho de 
reinfecção as bactérias vão formar 
biofilme ali e pode levar ao insucesso do 
tratamento. 
 
 
Classificações dos istmos: 
 (não será cobrado na prova) 
I. Dois canais sem comunicação 
quando não tem esse istmo 
II. Conexão extremamente estreita 
entre os dois canais principais. 
III. Diferente do tipo II pela presença 
de 3 canais, 2 canais principais e 
um no meio. 
IV. Os canais principais se estendem 
por toda área do istmo 
V. Há uma conexão mais larga entre 
os dois canais principais. 
 @ODONTOBYMILLY 
 
Como é a limpeza desses istmos: nos 
temos a ponta de ultrassom mais fina, 
onde colocamos a solução irrigadoras. 
CANAL RADICULAR APICAL 
Compreende a porção apical do canal 
principal, o forame apical e ramificações, 
como canais acessórios e delta apical, 
assumindo grande importância durante o 
preparo e obturação do canal radicular 
apical, em razão de sua complexidade. 
 
Forame menor é a área mais estreita do 
canal. 
Muita das vezes o meu canal não acaba 
no ápice. 
Nem sempre no ápice eu tenho apenas 
um forame, eu poço ter múltiplos forames 
que eles não vão ser limpos e não vão ser 
ampliados mas não atrapalham, elas são 
denominadas de foraminas. 
Incidência das foraminas: 
50% em raízes mesiais molares inferiores . 
48,3% pre molares superiores . 
41,7% raiz mesio vestibular de molares 
superiores. 
ACESSO EM DENTE ANTERIOR 
Durante o acesso nos temos 4 etapas 
1- O ponto de eleição 
2- Forma de contorno 
3- A direção de trepanação 
4- Forma de conveniência 
 
1: ponto escolhido para ser iniciado o 
desgaste. Ex: incisivo central, lateral e 
canino superior é a mesma coisa que o 
inferior. Então o ponto de eleição é feito 
na face palatina do incisivo. Nessa face 
palatina nos vamos a dividir em 
quadrantes, e o ponto de acesso será o 
quadrilátero central logo abaixo do 
cíngulo( superior e no inferior acima do 
cíngulo). Esse ponto sempre é feito com a 
alta rotação, com a broca 1014HL, 
estando com a broca sempre 
perpendicular ao longo eixo do dente, 
após eu eleger o meu ponto de eleição 
eu vou atingir a dentina, depois que eu 
atingi a dentina eu vou mudar a 
inclinação da minha broca, agora eu irei 
trabalhar com ela paralela ao longo eixo 
do dente, eu preciso fazer isso pois por 
exemplo o incisivo tem uma inclinação 
natural no arco, então eu sei que a coroa 
do incisivo ela é voltada para a vestibular 
, então se eu continuar com a direção 
perpendicular eu irei trepanar. Quando se 
atingir dentina preciso mudar a broca 
para CA HL 2, 4 ou 6 em baixa rotação. 
2: após acessar e chegar em dentina 
vamos fazer a forma de contorno que é 
triangular com a base voltada para a 
incisal, esse desenho vai permitir que você 
visualize melhor a câmara pulpar. 
3 : vou ir em dentina vou remover a 
máxima quantidade que eu puder em 
dentina mas não irei atingir a câmara 
pulpar , para atingir a câmara pulpar 
precisa estar em baixa rotação, direção 
de trepanação nada mais é do que 
chegar no teto, após chegar no teto eu 
preciso trabalhar com uma broca de 
ponta inativa que é a broca 3082. 
 @ODONTOBYMILLY 
 
4: preciso alisar as paredes para que elas 
fiquem expulsivas, quando eu colocar a 
sonda endodôntica ela precisa sair com 
facilidade. 
Passoa passo: 
1- Após radiografias iniciais e 
isolamento absoluto 
2- Risco o meu dente fazendo os 
quadrantes e elegendo o meu 
ponto de eleição 
3- Com a alta rotação com a broca 
1014HL, perpendicular até atingir a 
dentina ar referencia ate perder a 
pontinha da broca e sempre 
removendo o ombro e fazendo a 
forma de contorno. 
4- Mudo a direção, paralela ao longo 
eixo e pego a broca pego a broca 
esférica CA 2 HL em baixa rotação. 
5- Quando atinjo o teto pego a broca 
ponta inativa 3082 em alta rotação, 
aliso as paredes laterais, sempre 
fazendo o triangulo que é a forma 
de contorno. 
6- Em caso de duvida se removel todo 
o teto, pego a sonda reta e ela tem 
que entrar e ela gruda no canal e 
encontramos resistência e na saída 
para saber se as paredes estão lisas 
eu pego a sonda e ela não pode 
garrar. 
7- Passo uma lima 10. 
 ACESSO ENDODONTICO 
Acesso endodôntico é a primeira fase do 
tratamento endodôntico, esse 
tratamento é dividido basicamente em 3 
etapas; acesso, preparo químico 
mecânico e obturação dos canais . 
O acesso vai me permitir visualização, vai 
permitir com que as paredes fiquem 
planas e não acumule resto necrótico, 
resto de polpa, resto de dentina, pois toda 
vez que eu instrumento o meu dente, o 
contato mecânico da lima com o canal 
vai levar uma fricção nas paredes da 
dentina e essa raspa de dentina vai ficar 
dentro do canal, se eu tiver permanência 
de teto por exemplo na minha câmara 
pulpar esse resto de dentina que ta 
infectada vai fazer com que ali se 
aglomere, vire biofilme que vai servir 
como um nicho para a reinfecção do 
dente. 
Existem varias terminologias sendo elas: 
acesso endodôntico, cavidade de 
acesso, preparo coronário ou preparo 
intracoronario, cirurgia de acesso e 
abertura coronária. 
Princípios básicos que devem ser 
obedecido durante o acesso coronário : 
• ANATOMIA INTERNA: ela que vai 
ditar as regras que o tratamento 
endodôntico o acesso do canal vai 
ser feito, pois o acesso depende da 
quantidade de canais, da direção 
que esses canais estão e da 
amplitude da minha câmara 
pulpar. 
• É importante obedecer a 
inclinação do dente. 
• TOMADAS RADIOGRAFICAS: para 
olhar o tamanho da câmara 
pulpar, quantidade de canais, 
quantidades da raiz, se tem 
abcesso. 
• Observar as qualidades da câmara 
pulpar e a proximidade do teto 
com o assoalho. 
Abertura coronária recuperatório 
engloba desde o acesso a câmara 
pulpar a sua limpeza e a sua assepsia e a 
sua localização dos orifícios e entrada dos 
canais radiculares. 
 @ODONTOBYMILLY 
 
Erros durante a abertura pode fazer com 
que esse canal fique inoperável e muita 
das vezes inascíveis, a permanência do 
teto pode gerar um escurecimento da 
coroa , pois se eu deixo remanescentes 
de polpa dentro da câmara pulpar pode 
escurecer o dente. Os divertículos 
quando não removidos podem abrigar 
bactérias e servi para reinfecção. 
Etapas do aceso: 
acesso a câmara pulpar: 
 inicia com o estabelecimento de uma 
área ou ponto de eleição, forma de 
contorno e a direção de trepanação, 
sendo o ponto de eleição o ponto 
escolhido para ser iniciado o desgaste do 
dente, e esse desgaste é realizado 
apenas em esmalte pois quando chega 
em dentina é mudado tanto a broca 
quanto a sua direção e com movimentos 
oscilatórios sem atingir a câmara pulpar, 
então meu objetivo é desgastar esmalte 
sendo nos dentes anteriores esse ponto na 
palatina\lingual e nos posteriores na 
oclusal, pode ter alguns casos onde 
precisamos mudar essa localização como 
por exemplo por traumatismo Ex: classe IV 
muito profunda eu poderia acessar por 
mesial ou distal, não precisaria desgastar 
a palatina ou lingual, porem via de regra 
deve se seguir sempre que poder essa 
descrição. A forma de contorno seu 
objetivo é da uma conformidade a 
cavidade pulpar facilitar os outros 
procedimentos operatórios, procurando 
sempre respeitar a anatomia interna do 
dente. Para trepanar eu mudo a direção 
e mudo a minha broca e o objetivo é 
atingir o teto da câmara pulpar para 
conseguir penetrar e trabalhar no interior 
do canal principalmente em dentes 
anteriores, nos dentes posteriores essa 
inclinação com a palatina ela não é tão 
acentuada como nos posteriores então a 
minha broca ela sempre vai trabalhar em 
uma única direção. 
limpeza e assepsia: 
após eu atingir o teto e remover todo o 
tecido cariado, calculo, barreira 
gengival, restaurações insatisfatórias, nos 
vamos manter a antissepsia, vamos 
embeber álcool com gaze, ou hipoclorito 
ou clorexidina a 2%, eu enxarco essa gaze 
com a solução e passo tanto no lençol de 
borracha quanto no grampo e no dente, 
pois quando a gente atingiu ali o teto eu 
preciso limpar pois eu não quero que esse 
resto de carie essa contaminação entre 
via canal.(faço sem isolamento ate atingir 
o teto, após atingir o teto ou esta próximo 
dele eu faço o isolamento do campo 
operatório.) após a assepsia do campo 
operatório, nos faremos a assepsia da 
câmara pulpar, durante todo o 
procedimento nos iremos realizar 
lavagem com solução irrigadora 
microbiana que é o hipoclorito de sódio 
ou clorexidina assim que eu localizo os 
canais já início esse processo com seringa 
e agulha. A quebra da barreira asséptico 
durante toda fase a fase operatória, 
poderá comprometer os resultados do 
tratamento. Fazemos a anssepsia do 
campo operatório e durante o 
tratamento a assepsia intra canal câmara 
pulpar. 
preparo da câmara pulpar: 
vamos fazer a remoção de todo o teto e 
das paredes laterais de toda a cavidade 
e da parede axial que é o teto, deixando 
essas paredes livres de interferências, essa 
etapa é realizada com broca de ponta 
inativa ou com a broca endo z. 
(Se utilizar brocas esféricas pode, correr o 
risco de perfurar o assoalho e so pode 
 @ODONTOBYMILLY 
 
estar fazendo a limpeza do assoalho em 
caso de nódulos pulpares, calcificação.) 
via de regra so irrigamos o assoalho. 
Caso eu tenha um canal obliterado, para 
localizá-lo eu poderia fazer o uso de 
insertos ultrassónicos ou de uma broca CA 
2 HL em baixa rotação, aí eu consigo 
acessar o canal, nunca devo optar por 
uma alta rotação. 
Um instrumento auxiliar é a sonda que irar 
me auxiliar a localizar os canais e manter 
a entrada dos canais livres de raspas de 
dentina, livre de interferência, livre de 
tecido amolecido, cariado, e também 
podemos utilizar as limas de calibre menor 
10, 6 para nos auxiliar também, elas são 
limas especiais. Via de regra, lima 10 
especial, em alguns casos por exemplo 
um senhor de 70 anos dificilmente essa 
lima 10 vai descer então eu poderia tentar 
uma lima 6 ou 8 que são utilizadas para 
acessar os canais. 
forma de conveniência: 
é realizada com a intenção de da um 
desenho, uma conformidade final e 
facilitar os outros procedimentos 
operatórios, permitir com que minha lima 
chegue no ápice sem nem uma 
interferência, seu objetivo é facilitar a 
entrada dos instrumentos e fazendo com 
que tenha paredes lisas e planas, é feita 
com a 3082 ou com a broca endo z. 
Ex: vou fazer um molar e tem uma 
restauração mesmo que ela esteja 
satisfatória: removo toda a restauração 
para daí em tão fazer o acesso. Caso seja 
uma classe II, remove ela, reconstrói a 
parede proximal e faz a endo. 
 
 
 
ANATOMIA DOS DENTES: 
Incisivo central: 
 
canal único, reto e volumoso, a câmara 
pulpar é estreita no sentido vestíbulo 
palatino e é mais ampla no sentido mesio 
distal, isso é importante para saber em 
qual sentido devemos andar com a 
broca. O forame apical se localiza a 1mm 
do ápice anatômico, pois o forame nem 
sempre coincide com o ápice anatômico 
(normalmente a distância entre o foramemaior e o ápice, ta a cerca de 0,5 a 
1mm). 
O eixo da coroa e da raiz não se 
coincidem, o ombro palatino ele precisa 
ser removido, que é o formato de 
triangular, o ápice radicular possui uma 
formatura agrupita para vestibular e não 
aparece no raio -x, devendo ter cuidado 
na hora de inserir a lima, sabemos isso 
quando inserimos a lima e na pontinha 
quando há removemos ela sai dobrada, 
aí sabemos que tem a curvatura para o 
ápice principalmente no: 
incisivo lateral superior: 
 
Raiz única (99,94% -98,5%)/Amplo 
 @ODONTOBYMILLY 
 
Remover ombro palatino – acesso direto 
ao canal 
onde temos uma curvatura acentuada 
para a distal. Raiz única e deve se 
remover o corno palatino, raiz 
ligeiramente cônica tende apresentar 
curvatura no sentido disto palatino, ápice 
radicular se localiza próximo a tabua 
óssea vestibular, dente que mais pode 
sofrer anomalias dentarias devido a sua 
fase embrionária, pode ter dens em dens, 
giroversao entre outros. 
Incisivos central inferiores: 
 
 normalmente uma única raiz mas pode 
apresentar 2 ou 3 raízes se apresentar 2 
canais um é vestibular e o outro lingual, 
maior prevalência de curvatura na 
porção apical da raiz e no sentido 
distolingual, a secção transversal do 
canal normalmente é oval ou achatada, 
seu maior diâmetro sendo vestíbulo 
lingual, caso apresente 2 canais é 
necessário a remoção do ombro lingual, 
pois se apresentar 2 canais eu vou ter um 
assoalho e eu preciso trabalhar no 
assoalho, o ápice radicular, encontra-se 
próximo a tabua óssea lingual 
dificultando os procedimentos cirúrgicos. 
A abertura desse dente tem que respeitar 
o cíngulo e ficar cerca de 2 mm acima da 
incisal e 2mm para a cervical do dente. 
Canino superior : 
 
normalmente raiz única e é reta, e maior 
dente que nós temos, normalmente cerca 
de 26,27mm, remover ombro palatino, 
porção igual ao incisivo inferior, cônica, a 
secção do canal ela é oval apresentando 
maior diâmetro no sentido vestíbulo 
lingual. 
Caninos inferiores: 
Já os inferiores normalmente possui um 
delta apical que deve se ficar atento 
durante a irrigação, normalmente canal 
único, canal volumoso tendo que fazer o 
uso de lima de 31mm, canal oval 
achatado no sentido mesio distal . 
quando é achatado em um, sentido ele é 
amplo no outro. A forma de conveniência 
é mais ovoide, deve se remover o ombro 
palatino, mas deve se respeitar a 
anatomia externa do dente. 
 
Pré-molares superiores: 
 
normalmente tem 2 raízes, com 2 canais, 
sendo a raiz vestibular com o canal 
vestibular e na raiz palatina o canal 
palatino sendo ele normalmente o mais 
amplo, procurando na abertura sempre 
por ele primeiro. Também pode 
apresentar somente uma única raiz com 2 
canais, normalmente o primeiro pre, 2 
 @ODONTOBYMILLY 
 
raízes e 2 canais, segundo molar superior 
1 raiz e 2 canais normalmente, 
conicidade radicular na função mesial da 
raiz logo abaixo da câmara pulpar tem 
risco de penetração durante o preparo 
químico mecânico, pode ter canais 
acessórios, porém menor prevalência 
sendo nos incisivos uma maior 
prevalência. Na presença de 2 canais 
que concluem a porção apical o canal 
palatino apresenta acesso direto ao 
ápice, ou seja, começa canais distintos e 
se unem lá embaixo. Sua porção apical é 
próximo ao assoalho do seio maxilar, 
sendo assim uma estrutura nobre, não 
pode passar pelo forame. O ponto de 
eleição será no sulco central na face 
oclusal, sendo no centro do sulco, a 
minha broca vai sempre está paralela ao 
longo eixo do dente, não preciso fazer a 
inclinação como nos anteriores. Sempre 
fazer o sentindo vestibular para palatino, 
após atingir o teto mudo a broca e irei 
trabalhar lateralmente, vou inserir a broca 
no teto e vou em direção a vestibular. 
Temos 2 divertículos após trepanar eu 
preciso trabalhar lateralmente para tirar 
aquele formato criado por eles. 
 
Pre molares inferiores: 
 
normalmente raiz única com um único 
canal, é um dente que tem muita 
variação anatômica, quando não 
conseguimos ver todo o limite do canal 
na radiografia nós temos que começar a 
desconfiar que tem alguma alteração 
anatômica no canal. Normalmente os 2 
inferiores tem raiz única, a raiz única é 
mais ampla na direção vestíbulo lingual, 
se tiver 2 canis normalmente será um 
vestibular e um lingual, pode apresentar 
múltiplos canais, quando apresenta 2 cais 
eles podem se juntar no terço médio ou 
apical, tem canal em formato de c, que 
são canais diferentes a anatomia sendo 
normalmente em formato de c mesmo, 
acontece normalmente em dentes com 
raízes afuniladas. O forame mentual pode 
estar localizado distalmente ou entre os 
segundos molares, raiz única, quase 
sempre cônica com um único canal o 
canal lingual quando presente em um 
ângulo agudo, o ponto de eleição 
normalmente no centro do sulco e 
deslocado um pouquinho para a mesial 
para assim cair direto no canal. Eu 
consigo perceber se é 1 ou dois canis so 
pelo teto, se eu inserir a lima e ela for para 
o centro 1 canal e se ela se vestibularizar 
tem 2 canais. A forma de conveniência 
ela é cônica ovoide. 
Primeiro molar superior: 
 
 normalmente 3 raízes e 3 canais, raiz 
mesio vestibular normalmente 2 canais e 
na maioria das vezes esses canais são 
calcificados, raiz disto vestibular 
normalmente 1 canal e raiz palatina que 
é maior e mais volumosa, normalmente 
tenho 1 canal em uma única raiz, 
frequentemente na porção apical ela se 
curva na direção da raiz mesio vestibular, 
a raiz disto vestibular é cônica , reta e o 
orifício do canal se encontra próximo ao 
 @ODONTOBYMILLY 
 
orifício palatino do que o canal mesio 
vestibular. 
 segundo molar superior : 
 
mesma coisa que o primeiro porem suas 
dimensões são menores, em questão de 
raiz, volume de canal, ele também 
apresenta somente 3 canais o mv2 
normalmente não está presente , são 
raízes mais curtas com maior tendencia a 
um fusionamento e devido a isso eu posso 
ter um canal em formato de c, no caso da 
fusão o formato da câmara pulpar torna-
se distorcido na direção vestíbulo lingual e 
assim maior proximidade dos canais 
mesio vestibular com o disto vestibular, o 
ponto de eleição, no centro do sulco 
central vou deslocar um pouco para a 
mesial e fazer abaixo da cúspide mesio 
vestibular que é a mais volumosa , a forma 
de contorno devido essas 2 raízes 
vestibular vai fazer com que a forma de 
contorno fique triangular com vértice 
voltada para vestibular pode ter alguma 
alteração quando existe 4 ou 5 canais , 
AQUI PRECISA QUE DESENHE COM A 
BROCA ESFERICA ESSE FORMATO, 
diferente dos incisivos que era com a 
broca de ponta inativa. A direção de 
trepanação sempre iremos procurar pelo 
canal palatino que é o mais volumoso e 
depois trabalho nas paredes laterais e 
temos sempre preservar a ponte de 
esmalte. 
 
 
Primeiro molar inferiores: 
 
 normalmente 36 e 46 pois são os primeiros 
dentes a nascer e que mais dão canal por 
isso. 
Normalmente 2 raízes e 3 canais, sendo 2 
na raiz mesial e 1 na raiz distal, porém 
também pode apresentar 2 canais 
também. Sendo o canal distal mais 
volumoso, a raiz mesial pode convergir no 
limite ou no terço médio ou no terço 
apical apresentando um forame único e 
pode apresentar anastomose entre eles, 
podem ser calcificados muita das vezes. 
Pode ser múltipla foraminas tendo um 
monte de delta apical. 
Segundo molar inferior: 
 
mesma coisa que o primeiro, podendo ter 
2 raízes com 3 canais e normalmente se 
fusionam e as dimensões também são 
menores que o primeiro molar inferior, 
raízes mais curtas com ápice mais 
próximo, e é um denteque pode ter 
variações anatômicas, canais em 
formato de c, ponto de eleição no centro 
do sulco, inclino um pouco para distal 
para achar o canal mais volumoso que é 
o distal e a forma é triangular com a base 
 @ODONTOBYMILLY 
 
voltada para mesial. Se tiver 4 canais vai 
ser retangular. 
 
ODONTOMETRIA 
a odontometria é saber o comprimento 
de trabalho, que vamos instrumentar o 
dente e que vamos obturar o dente. 
Odontometria é o Conjunto de 
procedimentos executados com o 
objetivo de se localizar a 
Posição do forame apical maior, 
imprescindível referência para o 
estabelecimento do limite apical de 
instrumentação e para o cálculo que 
vamos fazer posteriormente dos 
comprimentos de modelagem e limpeza 
do canal radicular. 
Muito se fala de limpeza do canal e sobre 
obturação, é necessário que eu limpe 
completamente o canal, que eu modele 
o canal, mas também é necessário que 
eu estabeleça um comprimento de 
trabalho, essa é uma etapa que não 
pode ser negligenciada pois por ex: se 
meu dente tem 20mm e eu trabalho so 
16mm, aqueles 4mm que ficaram 
intocável ficaram sem receber a limpeza 
correta e esses 4mm vão me dá uma 
chance de reinfecção, aquelas bactérias 
ali podem se proliferarem e trazer uma 
chance de insucesso nesse dente Canais 
sobreobturados podem apresentar um 
índice quatro vezes maior de insucessos 
do que os demais casos, ou seja canis que 
não foram obturados até o ápice. 
 Esse comprimento de trabalho sempre 
terá 2 referencias: 
 Ápice anatômico, meu vértice. 
 E um ponto que eu irei eleger, 
normalmente na coroa do dente, 
ou na borda incisal ou na borda 
oclusal. É ideal que esse ponto seja 
anotado na ficha do paciente 
A determinação é passível de erro uma 
vez que ela é realizada através de 
radiografia. 
Radiografias são exames, então eu tenho 
distorções radiográficas, tenho um exame 
bidimensional de um objeto que é 
tridimensional que é o nosso dente, então 
isso é passível de erro. 
Além disso nós temos que realizar cálculos 
odontometricos que são realizados na 
radiografia. 
E os pontos de referência que devemos 
anotar na ficha do paciente. ex: molar 
superior 26, existem normalmente 3 raízes 
com 3\4 canais, por exemplo então o 
canal palatino vai ter 21mm, vamos 
anotar na ficha os milímetros e o ponto de 
referência, normalmente esse ponto de 
referência é na cúspide palatina. So assim 
que nós estabelecemos a correta 
determinação dos limites apicais de 
instrumentação. 
Não tem como falarmos sobre sucesso 
endodôntico sem limite apical. Pois pode 
chegar um dente obturado para você e 
não conseguimos saber do trabalho de 
outro dentista pela radiografia olhando os 
canais, então sucesso e insucesso 
endodôntico nos vemos pelo limite 
apical. 
 
 @ODONTOBYMILLY 
 
APICE RADICULAR 
Ponto anatômico mais distante da borda 
incisal ou face oclusal do dente por vezes 
tem sido erroneamente utilizada no 
sentido de limite apical. 
Muitas das vezes ele não coincide com a 
saída do forame, as vezes o meu forame 
pode esta lateral a esse vértice, a esse 
ápice anatômico, isso nos interessa pois 
quando vamos medir esse dente na 
radiografia e vamos ver a referência 
oclusal e o vértice. Se eu não tiver a 
percepção que eu forame possa estar 
lateralmente eu posso instrumentar além 
do forame. 
COMPRIMENTO REAL DO TRABALHO CRT 
Localização: Distância entre um ponto de 
referência, situado na coroa dental, e 
outro, no limite terminal do preparo e 
obturação do canal no vértice ou no 
ápice anatômico. 
Seria ideal se ele fosse no limite da Junção 
cemento-dentinaria( limite CDC): esse 
limite é na zona de constrição apical, é o 
ponto mais estreito e a maioria dos 
autores concorda que, hipoteticamente, 
o preparo e a obturação do canal deve 
estar limitados apicalmente pela junção 
cemento-dentina-canal. Porem isso não é 
exato então vamos obturar no limite 
apical. Vamos obturar 1 a quem ex dente 
de 20 mm vamos travar o cone nos 19mm. 
O forame apical muita das vezes se 
localiza lateralmente ao canal radicular, 
não conseguimos ver radiograficamente, 
mas via de regra em lesões lateralmente 
podemos desconfiar de sua presença ali. 
A contrição apical que é o limite CDC 
Conceituado como limite apical ideal de 
instrumentação, constitui-se 
propriamente em um ou mais pontos de 
menor diâmetro do trajeto do canal 
radicular. 
Situada na porção apical e de 
percepção unicamente microscópica, 
pode estar estabelecida, quando única, 
a uma distância que varia de 0,1 a 2,8 mm 
(distância do limite cdc com o forame 
apical) anteriormente à saída foraminal 
(ou forame maior). 
 
 
 
Vamos instrumentar do 0, no limite. 
 
LOCALIZAÇAO MORFOLOGICA DO FORMAME 
APICAL 
Foi feito um estudo onde avaliaram 
diferentes posições do forame apical, em 
relação ao ápice radicular para ver se 
eles se coincidem: 
 
 
pode acontecer em casos de lesão que o 
cimento extravase porem o cimento que 
nos utilizamos não pode extravasar, 
precisamos maneirar na quantidade que 
colocamos no cone, pois o nosso cimento 
tem eugenol que pode vim ocorrer uma 
lesão quando extravasa. 
 
 
 
 
 @ODONTOBYMILLY 
 
Estudo 
OBJETIVO 
Determinar o número e localização do 
forame, foraminas e distâncias do ápice 
radicular. 
Foram avaliados 140 dentes humanos 
extraídos. 
CONCLUSÃO 
Todos os canais apresentavam desvio do 
trajeto – distância forame e ápice: 0,2 – 
3,80mm, ou seja, o meu forame pode 
estar a 3mm do ápice. 
- Conseguimos ver o canal lateral quando 
vamos obturar. 
 3 métodos de determinação do 
comprimento real de trabalho (CRT) 
 Sensibilidade tátil digital: 
Devido a variação de forma e 
posicionamento da constrição apical. 
 Métodos Radiográficos: apresenta 
algumas limitações como 
distorções, imagem bidimensional, 
não visualização do forame apical 
e interpretações subjetivas, não 
temos so interferências anatômicas, 
mas também do isolamento 
absoluto como por exemplo a 
haste do isolamento e o grampo 
utilizado pode gerar uma 
interferência. E o método 
radiográfico vem perdendo 
espaço para o método eletrônico. 
O método radiográfico mais 
utilizado é a técnica de Ingle: 
medidas mais próximas das reais 
PASSO A PASSO DA TECNICA: 
Vamos usar uma radiografia inicial e a 
técnica do paralelismo: 
Posições das radiografias inicial ou de 
diagnóstico. Ex: paciente chegou 
hoje, vou fazer a radiografia, 
anamnese, essa radiografia tem que 
obedecer os padrões do paralelismo e 
precisa centralizar o dente em questão 
no centro. 
Dente que sofrerá intervenção 
endodôntica deve estar centralizado 
no filme. 
 
 
RADIOGRAFIAS 
Utilizada para medir ou mensurar o 
comprimento aparente do dente: 
vamos medir na radiografia da incisal 
do dente ate o vértice, e vamos esta 
estabelecendo o (CAD). 
CAD: Comprimento Aparente do 
Dente 
Distância em milímetros da borda 
incisal ou oclusal e vértice 
radiográfico. Essa distância sempre é 
medida no negatoscópio, vamos 
utilizar a régua milimetrada ou a régua 
plástica transparente e uma lupa de 
aumento para conseguir ter exatidão. 
Após anamnese, diagnóstico clínico 
provável, valor do CAD, anestesia, 
isolamento relativo e absoluto, cirurgia 
de acesso e exploração: a gente 
consegue inserir a lima dentro do 
canal. instrumentos endodônticos do 
tipo K após isso vamos irar uma nova 
radiografia. 
O diâmetro é selecionado, por meio 
da introdução e prova do instrumento 
no comprimento desejado. 
Primeiro eu preciso utilizar limas menos 
calibrosas ideal que essa lima não 
fique folgada pois vamos inserir no 
dente e levar para fazera radiografia. 
 
 @ODONTOBYMILLY 
 
TECNICAS RADIOGRAFICAS 
TÉCNICA DE INGLE: mais utilizada, 
Posicionamento do filme em relação ao 
Objeto, Angulação correta do feixe do 
raio-x, Interferências de estruturas 
Anatômicas e Processamento 
radiográfico adequado. 
PROBLEMA 1: 
-Boa imagem radiográfica 
-Dado subjetivo: 
Interpretação da imagem 
-Sobreposição da imagem 
PROBLEMA 2 
-Interpretação da Imagem 
 
A- Radiografia inicial do primeiro pre 
B- Odontometria com 2 limas inseridas 
no canal, tentando chegar ao 
vértice. 
C- Prova do cone. 
D- Cone obturado 
E- Radiografia final. 
PASSO A PASSO DA TEC. DE INGLEE; 
1- TOMADA RADIOGRÁFICA INICIAL. 
ESTABELECER: 
Comprimento Aparente do Dente (CAD); 
Com auxílio do negatoscópio, lupa e 
régua milimetrada transparente, o 
comprimento do dente (pontos 
referenciais: o incisal ou oclusal e o vértice 
radiográfico de cada raiz). 
2- DIMINUIR 2 a 3mm: 
A partir do CAD, subtrair 2 ou 3 mm da 
medida observada a partir da medição 
do dente na radiografia. EX: CAD deu 21, 
vou posicionar a lima em 19mm e vou 
prosseguir para a tomada radiográfica. 
3- TRANFERIR O COMPRIMENTO PARA 
A LIMA; 
Transferir o comprimento para o 
instrumento endodôntico inicial, o qual 
será́ delimitado por um cursor de 
borracha. 
EX: CAD - 2mm = CRI ou CI 
(Comprimento Real do Instrumento ou 
Comprimento Inicial). 
Ex: meu dente tem 21mm próximo passo é 
diminuir esses milímetros, então vou 
calibrar minha lima a 19mm, vou descer 
com a lima 19mm e vou tirar uma 
radiografia esse comprimento inicial da 
minha lima é CRI ou CI. 
4- INSERIR A LIMA NO CANAL 
Introduz-se o instrumento no canal até o 
valor do CRI ou CI, ficando aquém do 
vértice radiográfico. 
CURSOR DA LIMA 
Tangenciando a borda incisal ou a 
cúspide do dente, utilizada como ponto 
de referência, sendo um dos pontos que 
definirá o comprimento real de trabalho; 
5- COMPRIMENTO DO DENTE 
Processada a radiografia, mede-se, com 
o auxilio do negatoscópio, lupa e régua 
milimetrada transparente, o espaço entre 
a ponta do instrumento e o vértice 
radiográfico. A esta medida teremos um 
valor X. Após estabelecer o CAD, inserir o 
instrumento 2mm a quem, vamos tirar 
uma nova radiografia e vamos medir 
agora a diferença entre a ponta do meu 
instrumento e o vértice, com isso vamos 
ter um parâmetro se foi 2mm que nos 
tiramos ou foi mais. 
6- COMPRIMENTO DE TRABALHO 
Nos casos em que essa diferença for igual 
ou superior a 4 mm, o instrumento deve ser 
reposicionado mais perto do ápice, 
executando-se nova tomada 
radiográfica; 
 @ODONTOBYMILLY 
 
De posse da medida: que é o x 
Vamos acrescentar ao valor determinado 
pelo CRI ou CI, totalizando desta forma o 
valor do Comprimento Real do Dente 
(CRD / CD = CRI / CI + X ). 
Comprimento real do dente vai ser igual 
ao comprimento inicial do instrumento 
mais o x. ( o x é o valor da ponta do meu 
instrumento ate o ápice) 
Ex: comprimento real 21mm, você vai 
recuar 2mm então fica 19, você tira uma 
nova radiografia e vai determinar o valor 
de x. se o x da 2, vamos fazer 19 mais 2 . 
TÉCNICA DE BREGMAN 
TÉCNICA DE GROSSMAN: determina o 
comprimento médio do dente em 
milímetro. Ex: incisivo central 21mm, eu 
posso através do método radiográfico, 
medir na radiografia também posso juntar 
esses 2 métodos e se basear nesse 
comprimento do dente. 
 
Ex: o incisivo, eu tenho que ir fazer a minha 
radiografia já pensando que esse dente 
tem 21mm. 
Mas não é via de regra, é uma media dos 
dentes que ele avaliou. 
 Métodos eletrônicos: 
Tudo que foi falado até agora foi abolido, 
através desse método pois não preciso 
mais fazer conta, é o localizador apical 
que nos da a medida desse dente. 
Vantagens: 
-Exposição à radiação 
reduzida 
-Otimização do tempo de 
trabalho 
-Capacidade de detectar perfurações 
radiculares 
-Fácil de utilizar em pacientes com 
dificuldade de abertura de boca 
-Pode ser usado em gestantes 
-Maior reprodutibilidade de medidas 
-Capacidade de detectar reabsorções 
Internas e externas e fraturas radiculares. 
 
 
É composto pelas alças labiais, por um 
dispositivo acoplado na lima, e um cabo 
para conectar a alça, o dispositivo no 
aparelho. 
Sempre devemos comprar a marca de 
terceira geração. 
As linhas do aparelho vão sendo 
preenchidas até vc chegar no ligamento 
periodontal que é o ápice do dente 
dispara um monte de sons falando que 
você chegou. 
SEQUENCIA OPERATORIO: 
Radiografias que precisamos: inicial, 
prova do cone, obturação e final. 
Precisamos do isolamento do campo 
operatório. 
Caso o dente tenha restaurações em 
amalgama, elas precisam ser removidas 
pois pode gerar uma interferência no 
localizador fazendo com que as medidas 
não fiquem tão precisas. 
Após a remoção nos vamos irrigar, é 
importante que o canal não esteja 
completamente seco. Insiro a lima, ligo o 
localizador, coloco a alça no lábio do 
paciente e o dispositivo da lima acoplado 
nela. 
 @ODONTOBYMILLY 
 
 
O dispositivo nos mostra qual limite nós 
estamos e também quando passamos do 
limite apical do dente. 
Devemos escolher limas compatível com 
o diâmetro radicular. 
A lima so não pode ficar bamba dentro 
do canal. 
O momento ideal para utilizar o 
localizador apical é após a 
instrumentação do terço médio, apical. E 
antes da obturação. 
 
Localizador não funciona, o que pode 
ser? 
-Presença de Amálgama/ coroa metálica 
-Sangramento Perfuração/desvio 
-Lima incompatível 
-Canal muito seco/ muito úmido 
-Pouca carga 
-Clip enferrujado 
Instrumentos 
 
limas endodônticas: as limas são 
ferramentas, instrumentos metálicos, 
empregadas como agentes mecânicos 
na instrumentação do canal radicular. 
São as limas que vão promover o preparo 
mecânico, a limpeza e a remoção de 
toda dentina cariada e resto pulpar. 
Cinemática: limagem, contato que eu 
faço com as paredes do canal e vou limar 
para poder desobstruir, para poder limar 
essas paredes do canal radicular. 
Ela é multicortante e apresenta arestas 
cortantes. 
1961 foi feita a padronização dessas limas. 
(ISO): significa padronização. 
Durante muitos anos não existia essa 
padronização nessas limas com isso tinha 
muita divergência de um canal para o 
outro e de um profissional para o outro. 
Limas metálicas 
Por volta dos anos 50\60 as limas eram 
confeccionadas com cordas de piano, 
depois passaram a ser feitas com a mola 
do relógio e ai não tinha essa 
padronização. 
 
Em 1912 foram confeccionadas as 
primeiras limas de aço de carbono, essas 
limas não tinham uma padronização e 
sofriam uma influência de corrosão, são 
ligas metálicas e esse metal quando entra 
em contato com algumas soluções eles 
vão oxidar, essas limas sofriam corrosão 
por causa do hipoclorito utilizado no 
tratamento de canal. 
 
1961 faram criadas as limas de aço 
inoxidável que são as limas que nos 
utilizamos hoje em dia, as limas manuais. 
Ela é composta basicamente por limas 
metálicas composta principalmente por 
cromo e níquel, sendo o cromo 
responsável por dá o efeito de proteçao 
da lima, formanda uma camada 
pacificadora, quando entra em contato 
com substância química; o níquel é 
responsável por aumentar a resistência 
dessa lima ao calor, a corrosão e a sua 
tenacidade que é prorrogar o seu uso. 
 
Atualmente também temos as limas de 
níquel titânio que são as limas rotatórias, 
limas mecanizadas. Sua principal 
característica é o efeito de memória de 
forma e do seu efeito de super 
elasticidade. São limas altamente 
flexíveis, sendo assim quando eu faço@ODONTOBYMILLY 
 
uma tenção a lima volta fazendo jus a sua 
memória de forma. 
Algumas limas podem ser tratadas com o 
uso de calor, onde eu pre curvo a lima e 
após um tratamento térmico elas voltam 
ao seu normal, mas elas são limas de 
níquel titânio melhorado. 
A lima de super elasticidade é super 
indicada para canais curvos que iram se 
adequar as paredes do canal. 
Porém essas limas também podem 
fraturar, sendo essas fraturas por torção 
(prender a ponta do instrumento no 
canal) ou flexão. 
Movimento de cateterismo: ampliar o 
canal, explorar o canal com lima 10 
especial. Abrindo espaço para descer 
com outra lima. 
 As Limas metálicas métodos de 
fabricação: 
Fios metálicos que vão ser submet5idos a 
dois métodos, um por torção e o método 
de usinagem . 
Método de torção: relacionado com a 
haste de corte da lima que é a parte ativa 
da minha lima que é onde corta. 
 
No método de torção uma parte é fixa e 
a outra é torcida que é um método 
manual que são as limas manuais que nós 
usamos. A torção sempre no sentido 
ante- horário. 
Método de fabricação por usinagem: o 
corte da parte aviva ela é feita através de 
maquina, com um processo denominado 
rosqueamento externo, as máquinas 
fazem como se fosse espirais, 
principalmente limas mecânicas. 
O material mais resistente é o de torção 
comparado com a usinagem em questão 
de resistência da lima. 
Pois na usinagem os cristais dos metais 
eles são rompidos durante o processo de 
fabricação por maquina e acabando 
perdendo um pouco de resistência. 
Durante o processo de usinagem pode ser 
que aconteça algum processo na 
superfície dela podendo gerar uma trinca 
ou uma micro trinca podendo promover 
quebra ou essa fragilidade da lima. 
 
Cabo: extremidade da lima onde vamos 
empunhar o instrumento endodôntico. Ele 
nos mostra algumas características da 
lima sabendo qual é a secção transversal 
que essa lima tem (cortar o instrumento) 
quando vemos o quadrado no cabo 
significa que a secção transversal do 
cabo é quadrangular. limas hedstroem a 
sua secção é ovoide sendo assim no seu 
cabo tem uma bolinha. O cabo pode ser 
de plástico ou de silicone e a cor do cabo 
também pode esta relacionada por 
exemplo a cor do cabo vermelho pode 
ser o diâmetro por exemplo 55. 
As limas mecanizadas ao invés de ter um 
cabo vai ter a haste de acionamento que 
vai ser acoplado ao micromotor podendo 
ser de latão ou de ligas de alumínio. Nas 
limas manuais eu tenho o cabo e nas 
mecânicas eu tenho haste. 
Parte de trabalho: toda a parte ativa do 
instrumento que se estende desde a 
ponta do instrumento até o termino da 
haste de corte, essa parte é sempre fixa 
independentemente do tamanho do 
instrumento, ela sempre terá 16mm. Ela é 
projetada para fazer o corte ou a 
raspagem das paredes da dentina. 
 @ODONTOBYMILLY 
 
Essa parte de trabalho é dividida em 
duas: 
1. haste de corte: se estende desde a 
base da ponta até o intermediário 
do instrumento. 
2. ponta ou guia de penetração: 
porção terminal, mais aguçado e é 
a parte terminal de trabalho, pode 
ser cônica piramidal ou cônica 
circular. 
A haste de corte varia com cada 
instrumento, sendo na maioria das vezes 
de um cone com menor diâmetro voltado 
para a base da ponta. Essa haste pode 
ter diferentes formatos, nos instrumentos 
mecanizados começa em forma de 
espiral, nas limas hedstroem é como se eu 
tivesse vários cones interpostos um em 
cima do outro e nos instrumentos tipo k eu 
tenho a torção, vários espirais. 
A lima sempre vai ter uma conicidade o 
menor diâmetro sempre estará voltado 
para a ponta. 
Cônicas piramidais: tem maior 
velocidade de avanço de instrumento no 
interior do canal. Em canais curvos tem 
maior incidência de perfuração. Tem sua 
ponta ativa, as vezes é melhor pegar uma 
lima inativa. 
Cônicas circulares: menor velocidade de 
avanço e em canais curvos tem menor 
incidência de desvio e perfuração. E tem 
sua ponta inativa. 
Vértice da ponta: extremidade da ponta 
que é classificada de acordo com sua 
forma, podendo ser pontiagudo (maior 
capacidade perfurante), trucado (tem 
entupimento e extravasamento) ou 
arredondado (mais indicado). (não irá 
cobrar na prova) 
Intermediário: é localizado entre o cabo e 
a parte de trabalho; onde eu parte ativa 
da lima, que é ele que vai variar de uma 
pra outra. Ex: se a lima tem 21mm eu 
tenho 16 de parte avita e o restante de 
intermediário. 
Secção transversal do instrumento 
A forma geométrica do cabo esta 
relacionado a secção transversal do 
instrumento. 
Círculo: limas hedstroem (muito poder de 
corte, utilizadas por exemplo em 
retratamentos para remover a guta) 
Quadrado preenchido: limas 
flexofile(indicadas para canais curvos) 
Quadro sem preenchimento: limas tipo- k 
secção ela é reta transversal com 
diferentes perfis, podendo ser triangular, 
quadrangular ou circular. 
Isso pode ter interferência na resistência 
da lima pois quanto mais metal eu tenho 
na lima mais resistente é essa lima e 
apenas pela secção eu consigo saber. 
Sendo assim a minha lima tipo-k é mais 
resistente que a flexofile pois eu tenho 
mais metal. 
A resistência da lima é Inversional a 
flexibilidade. Quanto mais resistente é 
essa lima menos flexível ela é, mais dura. 
Dimensões dos instrumentos 
Comprimento: pode ser de 21, 25 e de 
31mm, isso na lima endodôntica sendo na 
gates outro tamanho. Sendo 
representada desde o intermediário até a 
ponta do instrumento. Nos alargadores a 
getes é menor e vai ser de 18, 19ate 
21mm. 
 @ODONTOBYMILLY 
 
Diâmetro externo que é o tiper: 
ponta do instrumento, é o diâmetro virtual 
que consiste na projeção da conicidade 
da haste. Ele é fixo, diâmetro do 
instrumento que está relacionado ao 
diâmetro externo da ponta do 
instrumento. 
O diâmetro junto ao intermediário é 
determinado de (D) junto a um valor 
numérico correspondente ao 
comprimento da parte de trabalho em 
milímetros. 
A parte de trabalho mede 16mm 
E a minha ponta é o (D0) 
EX: no meu instrumento 80 o meu TIPER é 
0,80mm. 
Tiper (ponta do instrumento). 
 As limas são padronizadas divididas em 
series. 
Quanto maior o diâmetro do instrumento 
maior rigidez, maior resistência a 
flambagem. E maior resistência a fratura 
por torção. 
Quanto menor o diâmetro da lima, maior 
a sua flexibilidade, menor a sua resistência 
a flambagem. 
conicidade do instrumento que é o 
taper: 
conicidade que esse instrumento tem ate 
atingir o (D16) é a relação do aumento do 
diâmetro por unidade de comprimento 
da parte de trabalho. 
A aumento de 2% a cada um milímetro da 
parte de trabalho. 
A lima é cônica progressiva, a cada 1 
milímetro eu tenho o aumento de 0,02 isso 
é padrão nas limas manuais. 
Nas limas rotatórias esse TAPER varia, 
podendo ser 0,04 a cada milímetros ou 
outro tanto. 
Ex: lima 10 
O D0 vai ser 0,10mm 
Eu quero saber quanto é o D8. 
No meu D1 eu vou ter 0,2 
 Tipos de limas 
As limas hedstroem: são fabricadas a 
partir de giros na haste de aço inoxidável 
puro, sua morfologia se assemelha a 
vários cones superpostos na forma 
crescente. Normalmente no cabo ela 
vem com a forma circular, apresenta 
pouca flexibilidade com auto índice de 
fratura. É utilizada por movimentos de 
limagem, apresenta um grande poder de 
corte e sua capacidade perfurante é nula 
pelo seu guia de penetração. Essa lima é 
excepcionalmente raspadora. 
Cinemática: Deve ser aplicada após a 
abertura do espaço do canal radicular ter 
sido feita por qualquer outro instrumento. 
Limas k: são fabricadas a partir de hastes 
quadrangulares, vai ser mais ou menos 
resistentes, sua parte ativa apresenta 
espirais de passos curtos e regulares componta ativa e tem que tomar cuidado 
com canais curvos, apresenta boa 
resistência e flexibilidade. A sua indicação 
é esvaziamento e modelagem do canal 
radicular. É trabalhada na forma de 
cateterismo e limagem. 
O alargamento é feito com a introdução 
do instrumento e essa oscilação um 
quarto de volta, vai ser mais um quarto de 
volta com meio, com menor amplitude e 
faz tração com as paredes laterais. 
Limas flexofile: maior número de 
espirais e maior flexibilidade comparadas 
com a lima tipo k, apresenta maior 
qualidade e longevidade de corte. São 
resistentes a fraturas. É indicada para 
todos os tipos de canais principalmente 
para canais curvos. Cinemática igual as 
do tipo k. 
Diferença do tipo k para a flexofile: 
A lima tipo k tem de 18 -24 espirais quanto 
a flexofile tem 29, mais espirais e corta 
 @ODONTOBYMILLY 
 
 
mais. A flexofile tem menos 37% de massa 
sendo mais flexível. 
Limas gates: são produzidas de aço 
inoxidável, apresente haste fina, e longa 
com ponta inativa em forma de chama 
com 3f e so corta em sua lateralidade, 
com ponta inativa. Vamos utilizar no 
preparo do terço cervical e médio do 
canal. Tem menor comprimento e usar no 
máximo ate 16mm. Sempre utilizadas no 
sentido horário com movimentos de 
introdução e tirar. Não pode alargar com 
ela pois tem alto potencial de corte.

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