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PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 1 PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) PSIQUIATRIA - AP1 ANAMNESE E EXAME PSÍQUICO ANAMNESE Identificação: Importante porque por exemplo a taxa de suicidios e o uso de drogas é maior na população médica, trabalhar em área de segurança aumenta chance de ser antissocial, religião é um fator protetor para suicido, dentre outros. Queixa principal. HDA: descobrir os sintomas apresentados, cronologia deles e depois investigar um por um caracterizando-os e colocando a gravidade deles. Doenças anteriores: Psiquiátricas Médicas Medicações em uso História pessoal pregressa 1. Pré-natal e perinatal 2. Primeira infância (até 3 anos) 3. Infância intermediária (3 a 11 anos) 4. Infância tardia (puberdade até a adolescencia) VARIÁVEIS DEUMENTREVISTATIPOS DEENTREVISTA PSOUTATRICA: ·ABERTA · ENTREVISTADOR /músico · ESTRUTURADA · ENTREVISTADO PACIENTE · SEM-ESTRUTURADA · INTERACES ENTREEUES- · UARIÁVEIS DO AMBIENTE Nome, sexo, IDADE, ESTADO CIVIL, LTNIA, NATURALIDADE,RELigie, PROFISSIO PROBLEMAATUAL, FOI LEVADO PROCURO POR CONTA PRÓPRIA, OBjetivo CONDES DA GESTAGE/PARTO/ NASCIMENTO:PESO, ANOXA, DISTURBO METABEL PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 2 5. Idade adulta: a. História ocupacional b. História conjugal ou de relacionamentos c. História militar: ajuda a compreender como a pessoa age em hierarquia. d. História educacional: maiores são as chances de suicidio entre quem tem ensino superior. e. Religião f. atividade social g. Situação atual de vida 6. História psicossexual 7. História familiar: familias desestruturadas frequentemente geram problemas nos indivíduos, e a família é uma hierarquia, não uma democracia. 8. Aspirações, fantasias e valores. EXAME PSÍQUICO 1. DESCRIÇÃO GERAL. a. Aparência: postura, tipo físico, penteado, modos, vestuário, higiene… b. Comportamento e atividade psicomotora: Tiques, hiperatividades, agitação, contrações faciais, retorcer de mãos, andar a esmo. c. Atitude acerca do examinador: Cooperativa, amigável, franca, sedutora, hostil, evasiva, apática… 2. COGNIÇÃO a. Nível de consciência: Obnubilação, sonolência, estupor, coma. b. Orientação Tempo (alopsíquica): Data e hora aproximada. Lugar (alopsíquica): nome da instituição, comportamento condizente com o ambiente Pessoa (autopsíquica): Próprio nome, informações pessoais, função que ocupa na entrevista. c. Memória Remota: Fatos da adolescência. Passada recente: Eventos importantes nos ultimos meses. Recente: O que comeu no almoço AUALIACO DO FUNC. MENTAL DO PACIENTE, S NO MOMENTO DO CAME PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 3 Retenção e recordação imediata. d. Atenção Voluntária: surge de um esforço ativo, pedir pra soletrar a palavra “mundo” ao contrário Espontânea: por estímulos do ambiente. e. Pensamento abstrato O que se avalia? capacidade de lidar com conceitos abstratos Interpretações de ditados populares: “agua mole pedra dura tanto bate até que fura”. 3. HUMOR E AFETO a. Humor: Emoção abrangente e relativamente constante que colore a percepção que a pessoa tem do mundo. É questionado diretamente ao paciente, sendo referido pelo paciente. Hipertímico: feliz. Hipotímico: entristecido. Eutímico: “normal”, nem feliz nem triste. b. Afeto: Expressão externa da resposta emocional do paciente. Incongruente ou congruente com o humor? Modulação do afeto: como ele se modifica com informações ruins e boas. Normal: modula normal. Hipermodulação: modula muito. Constrito: modula pouco. Embotado: modula muito pouco. Plano: sem modulação 4. PENSAMENTO a. Curso: velocidade em que o pensamento flui, tem que levar em conta o que é normal para aquele indivíduo. Normal Lento Acelerado b. Forma: Maneira que as ideias se desencadeiam e interagem. "PROF. BATEU NO QUADRO ALGUEM a NED CONSEGUEFAZER ABSTRACIO ACHA QUE É NO SENTIDO LITERAL DAÁGUA EDA PEDRA "Come queTÁ Szu HumeR?" TÁ FELiz/ TRISTE/NORMAL CARACTERISTICAS NA FACEDD PACIENTENESSEFELIZ TRISTE BATE COMO QUE ELEDit m ANALISADO INDIRETAMENTE JUNTO COM AFALA 1) CARACTERISTICA DAFALA ·ESPONTANGIDADE · VOLUME DA FALA · VERBALIZA Lasi DISARTRIA/GAC/ROUCOS 2) PROGRESSODA FALA &UELOCIDADE a QUANTIDADE PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 4 Bloqueio: quando o paciente “para”. Comum em quadros depressivos e psicóticos. Circunstancialidade: quando a pessoa da “muita volta” em cima do tema até chegar na resposta. Tangencialidade: quando a pessoa da “muita volta” e não chega na resposta. Intoxicação por cocaína, ou quadro de mania. Associações reverberantes: faz rimas. Comum em mania em transtorno bipolar. Arborizado: quando o paciente pega um assunto atraz do outro sem seguir uma linha de raciocínio lógica. Comum em mania em transtorno bipolar. Trocadilhos: a pessoa que fala com muitos e muitos trocadilhos. Neologismos: invenção de novas palavras. Mais comuns em quadros psicóticos, geralmente é uma palavra que já existe mas que adquire um sinal novo. Salada de palavras: falar só algumas palavras do pensamento completo. Geralmente o curso do pensamento está muito acelerado e a pessoa não consegue formular todo o pensamento, apenas algumas palavras. Transtorno bipolar na fase de mania, intoxicação por estimulantes (cocaína, café, metilfenidato). c. Conteúdo: relatar o que é mais constante na entrevista. Preocupações. Obsessões: ideias que vem na mente e incomodam a pessoa, comum no TOC. Compulsões: atitude consciente para aliviar uma preocupação geralmente vinda das obsessões. Fobias. Suicidio/homicidio. Delírios: é uma ideia que não cede com argumentação lógica. Tem que ver se o delírio é congruente ou incongruente com humor e o tipo de delírio, que pode ser: paranóide: ideia de que estar sendo vigiado. místico: quando tem algo a ver com seres místicos. Irradiação: delírio de que os outros sabem o que estou pensando. roubo do pensamento: estão roubando seus pensamento. 3)FORMA DO PENSAMENTO CIRCUNSTANCIALIDADE TANGCNCIALIDADE PERSEVERAGED FUGA DEIDEins PENSAMENTO INCERENTE BLOQUEIO DEPENSAMENTO Neologismo ECOLALIA 4)CONTENTO DO PENSAMENTO -TEMAPREDOMINANTE ANSIOSD DEPRESSIVO - FOBICO OBSSESSIVO ->LOGICIDADE u IDEIA SUPERUALORIZADA DELRIO 5)CAPACIDADE DE ABSTRACID ABACAXI DO CADARD "Ai MDS O MUNDO TE CHELO DE GERMES /VOU ME CONTAMINAR II LAVAR AMÃO z8X/DIA PENSAMENTO I IDEA IRREAL E FIXA CNED SE ALTERANem com AlóbicAl IBEIA N PERSEGURAD RELIGIÃO PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 5 inserção: estão colocando pensamentos na minha cabeça, eles não são meus. Controle: certeza de que está sendo controlado. Ciúme: certeza de que está sendo traída. 5. SENSOPERCEPÇÃO a. Ilusão: existe a sensação mas ela é interpretada de forma equivocada. Quando tem ilusão existe grandes chances de ser algo orgânico. b. Alucinação: não existe a sensação mas existem as sensações. Quadro psicótico: quando tem delírio e/ou alucinação. Geralmente na esquizofrenia tem os 2. 6. CRÍTICA a. Julgamento: o indivíduo consegue compreender o resultado dos seus atos? b. Insight: paciente compreende as causas do seu comportamento ou sintomas advindos do transtorno mental? 7. CONFIABILIDADE: Estimativa quanto a honestidade das informações fornecidas. É subjetivo, tem que ter experiência do psiquiatra. Exame físico Raramente é feito e quando é feito faz-se o exame neurológico básico. Exames laboratoriais Qual a importância? Nenhum exame dá diagnostico em psiquiatria, mas pode ajudar a fazer triagem de doenças concomitantes, eliminação de causas orgânicas, estabelecimento de valores de base para funções a serem monitoradas quando prescreve um medicamento por exemplo. Quais são pedidos geralmente? Hemograma completo, função da tireoide (TSH, T4 livre), função renal (ureia, creatinina), função hepática (TGO/TGP, bilirrubinas direta e indireta, tempo de coagulação). Avaliação multiaxial (DSM-IV) Eixo I: transtornos clínicos e outras condições foco de atenção psiquiatrica. Eixo II: transtornos de personalidade e retardo mental. Eixo III: transtornos físicos ou condiçãomédica geral, resultado físico de transtorno mental. Eixo IV: problemas ambientais e psicossociais. Eixo V: avaliação global do funcionamento. O QUEFAZER:NAO ENTRAR JUNTO DO Delímio NEM REBATER 2) DESPERSONALIZACED IIDESREAUZACS "BARURHO DO AR ANALISAR SE AS SENSAGES VIRAOUTRO Il E PERCEPIES RESULTAM De ALTERA O SENTIDO ABSTINENCIA ESTIMULADOS ORGOS DE SENTIDD "TOUENIDO Alguem atrás .RELATO ESPONTINED CRIAO SENTIDO DA PORTA Il .OBSERVAR COMPORTAMENTO ·PERGUNTA DIRETA Auditivo d - ↑PROVAVEL SER psouiáírico In NAO TO QUERENDO JOGAR FUTEBOL, DEVE SER um QUADRO DEPRESSIVO DNU II DEPRESSEO # ANemiA/ Hipoticoinisme. ANSIEDADEI HIPERTRERIDISme +GLicEmit ATUAL DSM-V PACIENTECOM8 PACIENTEMAD TEM N DEPENDENCIA DUMICA ANDRE XIAEIXO X, ElTEM UMA +Autisme CLASSIFICACEO EM CADACOM TRANST. DE PERSONALIDADE BOPERLINE ElX0 AOUTRA PARTE DAMEDiciNA com CIRROSE SITUACAO DE RUA. DESEMPREGADO, PRESIDIÁRI MORADOR DE RUA PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 6 EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS Tendência atual Leito psiquiátrico em hospital clínico Psiquiatria no setor de urgência Aumento dos encaminhamentos. Epidemiologia Procura de atendimento psiquiátrico de urgência semelhante para homens e mulheres. Das pessoas que buscam ajuda 20% são suicidas, 10% violentos, 40% necessita de internação. Os atendimentos predominam no período da noite, isso pode estar relacionado à insônia. Sem diferença quanto a lua cheia (o termo lunático veio dessa ideia) ou durante ou natal. Diagnósticos mais comuns. Transtornos de humor: episódios depressivos e maníacos. Esquizofrenia. Dependência ao álcool. A entrevista é limitada Devido ao número de pacientes e devido a necessidade de rápida determinação de periculosidade pra si mesmo e para outros. Informações úteis podem ser coletadas dos amigos, parentes, policiais e SAMU se o paciente for incapaz de fornecê-las. A cerca dos pacientes Tem-se pacientes altamente motivados a fornecer informações E pacientes motivados para encobrirem sentimentos e sintomas, eles ficam envergonhados ou ameaçadores. Profissional deve se mostrar: calmo, honesto, calmo, não ameaçador, impor-se no controle da situação. Situações de potencial de erro Traumatismo craniano Abuso de substâncias AVC anormalidade metabólicas Medicamentos em uso QUADROS PSICÓTICOS, DEFIC PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 7 SUICÍDIO Definição: Morte intencional auto-inflingida Escape de situação causadora de: Intenso sofrimento Sentimentos de desesperança e desamparo. Conflitos ambivalentes entre a sobrevivência e o estresse insuportável Estreitamento das opções percebidas Necessidade de fuga. Epidemiologia 30mil suicídios completados por ano Tentativas são 10x mais, ou seja, 300mil/ano. Taxa atual 12,5 por 100mil, no mundo. Por ordem de mortalidade: 1. Cardiopatia 2. Câncer 3. AVC 4. Acidentes 5. Pneumonia 6. Diabetes 7. Cirrose 8. Suicídio Em 2020: 1,53 milhão de suicídios (OMS). 10 a 20 vezes mais tentativas. Uma morte a cada 20 segundos. Mata mais do que todos os conflitos armados no mundo Número próximo de vítimas por acidentes de trânsito. Internacionalmente a taxa é de 25 por 100mil, na Escandinávia, suiça, Alemanha, Áustria e Japão. Tem relação com a cultura também. Taxa 10 por 100mil na espanha, Itália, Egito, Holanda e Irlanda Métodos: Homens usam: 1. Armas de fogo 2. Enforcamento 3. Precipitação de lugares altos. Mulheres: só Esuicídio se a PESSOA TEVE A INTENÇA DESENTAR ATUALENTE E A102 CAUSADE MORTE ~ ENFORCAMENTO CINTOYICAÇAD HOMENS SE SUiCIDAM MiS MAIS TENTATIVAS NAS MULHERES PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 8 1. Hiperingesta medicamentosa 2. Envenenamento 3. Leve aumento de armas de fogo Idade: Maioria: entre 15 e 44 anos. Aumentam com a idade: crise da meia idade. Maiores de 65 anos: 40 por 100mil. Idosos: representam 10% da população e 25% dos suicídios. Religião Catolicismo e outras são fatores protetores, porém depende do grau de filiação e ortodoxia. Estado civil: casamento e filhos são protetores enquanto existe casamento. Solteiros X casados: 2 pra 1. Viúvos: 24 por 100mil. Divorciados: 40 por 100mil. Ocupação: Quanto mais alta a posição social mais alto a chance de suicídio. Profissões de risco: médicos, músicos, dentistas, oficiais da lei, advogados e agentes de seguros. Entre os médicos: Psiquiatras, oftalmologistas e anestesiologistas. Saúde física 32% tiveram atendimento nos seis meses anteriores 25-75% tem doença física 11-51% tem doença física importante contribuinte, como HIV e parkinson. SNC Epilepsia, esclerose multipla, TCE, doença cardiovascular, Coréia de Huntington, demência, HIV/AID. Endócrinas: Doença de Cushing, sindrome de Klinefelter, porfiria. Gastrintestinais: I PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 9 Úlcera péptica, cirrose. Urogenitais: hipertrofia prostática, doença renal dialítica Medicamentos desencadeantes de episódios depressivos. Reserpina, corticoides, anti-hipertensivos, anti-neoplásicos. Fatores importantes das doenças orgânicas: Perda da mobilidade, desfiguramento, dor crônica e intratável; Efeitos secundários: pertubação dos relacionamentos, pertubações laborais. Saúde mental: 95% dos suicidas tem transtorno mental diagnosticado. 80% dos suicidas tem depressão Homem: 400 por 100mil Mulheres: 180 por 100mil Esquizofrenia: 10% deles suicidam-se. Demência e delirium: 5% se suicidam dependência a substâncias: 15% dos suicidas se matam Transtorno de personalidade: 5% nos antissociais. Comportamento suicida anterior: 40% teve tentativa prévia. Sintomas de maior poder preditivo Desesperança, insônia, ansiedade intensa, inquietação, impulsividade, agressividade e humor deprimido Características psicopatológicas Ambivalência, impulsividade e rigidez Etiologia Teoria de Durkheim: os suicídios tem 3 tipos, pode ser egoísta, quando o indivíduo nunca teve boa integração social, altruísta, integrado a algum valor maior na sociedade (kamikaze e homens bomba) e anômico (suicidio advindo da ruptura da integração social). Freud: Suicídio representa agressão voltada contra objeto de amor introjetado, com investimento ambivalente, desejo prévio de matar outrem. (agredir a si mesmo visando agredir o outro, EX: beber muito e usar droga após terminar um relacionamento). ↳ - TINHA BOM ESTADO ANTES MS POR ALGUM MOTIVO ISSD ACABOU PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 10 Genéticos: existem evidências de repetição dentro das famílias, parentes de 1º grau de pacientes psiquiátricos tem 8X mais chances de suicídio, parentes de 1º grau de suicidas tem risco 4x maior. Neuroquímicas: a deficiência de serotonina está proporcionalmente relacionada com a gravidade do suicídio. Altos níveis de cortisol livre. Alterações de quantidade e função da MAO plaquetária. Na anamnese sempre indagar Ideação de morte: você pensa em morrer? Ideação suicida: você pensa em tirar sua própria vida? Plano de ação: Vai se matar como? OBS: se tiver indícios de suicídio tem que levar para o serviço de emergência, assim como um paciente um paciente com angina típica tem que ser levado ao PS. 8 em 10 suicidas revelam indícios de suas inteções 5 em 10 revelam abertamente Paciente decidido a se matar torna-se menos agitado e mais silencioso FERIMENTO AUTOINFLINGIDO É um ferimento feito contra si mesmo mas sem a ideação suicida. Cerca de 4% dos pacientes em alas psiquiátricas tem esse fenômeno, cerca de 30% dos abusadores de substâncias orais, cerca de 10% dos abusadores de substâncias intravenosas É 3 vezes mais comum em mulheres. A maioria deles tem por volta de 20 anos, geralmente são cortes leves feitos secretamente, com alguma lâmina, caco de vidro ou espelho. Locais mais comuns: pulsos, braços, coxas e pernas Locais menos comuns: face, seio e abdômen. Razões apresentadas: raiva de si ou de outros, alívio de tensão, desejo de morte, mas não pelos ferimentos. Relação importante com transtornos de personalidade. VIOLÊNCIA OU COMPORTAMENTO AGRESSIVO Primeiro deve-se tomar umaconduta pra evitar danos ao paciente e aos outros em volta, através de contenção física e química. Determinação da causa ocorre em um 2º momento, pode ser feita internação compulsória, e tomar cuidado com depredação de fatores sócio-familiares porque Sil PASSO APASSO 1 ~ SE TEM IDEACAD SUIDA S NÃO DE ALTA. 2 3 ↑AFALANDO QUE VAI SE MATAR:LEVAR PRO P.S. "PSEUDO-SuiciDAS" PROFUNDIDADE DO CORTE NED Diz SE Fri SUCIDA a N, & QUE DETERMINA ISSO ÉA VONTADE DA PESSOA NAHORA. PRECISA PER- GUNTAR DAPESSOAQUEVONTADECA Teut 10 28 ·CONTRA AVONTADE QUANDO AFAMILIANAO ENTENDE QUE Do indivídu AS ATITUDES SAO ORIUNDAS DEUNA PSICOS- . Tem um PROTOCOLO NA JUSTISA · ADM De AntipsicóticoS PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 11 eles interferem muito no prognóstico do individuo. É de dificil prevenção e pode ter temor exacerbado por parte da equipe de saúde, gerando contenções físicas e químicas exacerbadas. Previsores de comportamento violento: Excessiva ingestão de alcol Historia de atos violentos Detenção prévia Atividades criminosas História de abuso na infância Diagnóstico diferencial Demência Transtorno de personalidade social Esquizofrenia Transtorno do controle dos impulsos TOC Intoxicação alcoolica idiossincrática Desajuste social sem transtorno mental Transtorno do humor bipolar Paciente é refratário a argumentações Se eles estiverem armados: Desarmados por profissionais treinados, como policiais e seguranças sem serem feridos. Se estiverem desarmados: Devem ser abordados com auxílio suficiente de pelo menos 4 pessoas porque são 4 membros, realizar contenção independente da contestação do paciente, ou seja, independente de ele no meio da ação “se render”, evitar o acesso a armas Devem ser colocados em ambiente seguro: não deixá-los completamente isolados, monitoramento atencioso dos sinais vitais e do padrão do comportamento. Indicações de farmacoterapia: comportamento violento Usar tranquilização rápida: o objetivo não é produzir sedação ou sonolência, porque isso vai impossibilitar a anamnese e vai deteriorar os parâmetros de consciência. Ansiedade maciça ou pânico Reações extrapiramidais (distonia aguda, laringoespasmo e acatisia) INTERFACE PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA RUM DE PREVER / INDUZIDA DOR SUBSTANCIAS OU N ÁROOL) Rui DE CONVERSAR COM PACIENTE Assim TODA UEZ Que Tem CONTENÇÃO FISICA,TEM QUETER CONTENCED Química 20 kniNP/EFeiT ⑧ LATERAL DALOA BRAS OBSTRUÇÃO DEVIAS RESPIRATORIAS SINDROME NEUROLEPTICA M.FLEYIONADOS PI UM LADO DO ROSTO IMPOSSIBILIDADE DEFICAR PARADD >>õæÚùõ⑧)))))))& PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 12 Psiquiatria É uma especialidade médica. Atua: na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos chamados transtornos mentais e de comportamento. Áreas de atuação: Psicogeriatria, Psicoterapia, Psiquiatria na infancia e adolescencia: Requer formação de 1 ano e titulo de especialista em psiquiatria. Sexologia: formação de 1 ano, e titulo de especialista em psiquiatria ou GO. Medicina do sono: formação de 1 ano, e titulo de especialista em psiquiatria, clínica médica, neurologia, otorrino, pediatria, pneumologia. Psicologia O que é? Ciência que estuda comportamento e os processos mentais de indivíduos e grupos humanos em diferentes situações. O que fazem? Eles elaboram e aplicam testes psicológicos Áreas de atuação: Trabalham na psicologia do trabalho, educacional, esportiva, saúde, desenvolvimento, forense, de trânsito etc… Psicanálise O que é? Campo clínico e de investigação teórica da psique humana, desenvolvido por Freud. Método de investigação do psiquismo e seu funcionamento. Sistema teórico sobre a vivência e o comportamento humano Tratamento: feito pela aplicação da livre associação. ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS Tem os BZD que são os tranquilizantes menores (os antipsicóticos são os tranquilizantes maiores) e tem os não-BZD. Classificações: Ansiolíticos e hipnóticos benzodiazepínicos Hipnóticos não-benzodiazepínicos. Ansiolíticos não-benzodiazepínicos. Medicações muito prescritas: Macete do “ABCD” · NOME - mg- ADM- QUANTIDADEDE MEDICAMENTO HORA -NED USAR "8h tmh",WLOLAR OS HORARIOS · CRORDPOMAZINA FMETINA A PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 13 1. Alprazolam (Frontal) 2. Bromazepam (Lexotam, Somalium) 3. Clonazepam (Rivotril) 4. Diazepam (Valium, Dienpax) 5. Lorazepam (Lorax) 6. Flunitrazepam (Rohypnol) 7. Midazolam (Dormonid) 8. Nitrazepam (Sonebon) 9. Flurazepam (Dalmadorm) Histórico. Clordiazepóxido e diazepam - sintetizados nos anos 50 e lançados no mercado em 1960 (substituíram os barbitúricos, que hoje em dia são pouco usados, apenas em quadros epilépticos e anestesia). Vantagens em relação aos barbitúricos: eram a segurança e a seletividade de ação. Acreditava-se que não levavam ao uso nocivo ou à dependência. Efeitos 1. Ansiolítico-tranquilizantes 2. Hipnótico-sedativos (facilitar o começo e a manutenção do sono) 3. Anticonvulsivantes 4. Relaxantes musculares 5. Amnésticos Mecanismo de ação: Potencializam a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), principal neurotransmissor inibitório do SNC. Estrutura química: Constituidos de anel benzênico e um grupo diazepina. Não são agonistas GABAérgicos: na verdade eles são moduladores alostéricos, especialmente nos receptores GABA-A, que também tem sítios de reconhecimento para barbitúricos. esteróides, zinco, etanol, propofol, etc. Receptor GABA: é um pentâmero, tem 5 partes. Onde esses fármacos mais atuam? Mais no córtex e estruturas límbicas, que é onde mais tem sítios de ligação. Também tem receptores em celulas gliais que tem relação com a regulação do estresse. Os BZDs de mais alta potência: São os mais usados. Exemplos: Bromazepam, Alprazolam, Diazepam, Clordiazepóxido, Lorazepam e Clonazepam. BZDs mais usados como hipnóticos: PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 14 Características: Tem meia-vida mais curta, maior lipossolubilidade. Exemplos: Midazolam, Triazolam, Nitrazepam, Flurazepam, Flunitrazepam. Clonazepam: usado como anticonvulsivante, no pânico e transtorno bipolar, sindrome das pernas inquietas e sonambulismo. Farmacocinética: Todos são lipossolúveis, por isso tem rápida absorção. Tem facilidade para atravessar a barreira hematoencefálica. Tem forte ligação com as proteinas plasmáticas. Atravessam a barreira placentária. Passam para o leite materno. No diazepam: a Via IM deve ser a última escolha (é absorvido muito lentamente, porque boa parte cristaliza), a via preferível é a via oral. Metabolização: por reações oxidativas (exceto lorazepam e oxazepam, metabolizados por conjugação) mediados por isoenzimas do sistema microssômico hepático do citocromo P450 (CYP). Por via oral: Diazepam - absorção rápida Lorazepam - absorção intermediária Prazepam - absorção lenta. Por via IM: Diazepam - absorção lenta e errática. Lorazepam e midazolam - absorção rápida. Manejo clínico: O uso deve ser evitado, geralmente é usado no começo do tratamento de ansiedade, enquanto os outros medicamentos não começaram a fazer efeito ainda. Uso prolongado: Evitar uso por mais de 3 a 4 semanas. Idosos: Evitar os de meia-vida longa (diazepam, clordiazepóxido, clorazepato) Retirada lenta e gradual: porque pode causar dependência, se for de meia-vida curta, geralmente substitui pelo de meia-vida longa e depois vai retirando gradualmente. Dosagem plasmática não é indicada. Flumazenil: é um antagonista BZD, compete pelo sitio de ligação do BZD para reversão de superdosagem, reversão de sedação por BZDs, é usado em doses PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 15 repetidas ou infusão contínua porque tem meia-vida curta, e é usado apenas em ambiente hospitalar. Efeitos indesejáveis 1. Sonolência 2. Cansaço 3. Redução da atenção 4. Prejuízo dos reflexos (periferia do campo visual) 5. Efeitos amnésticos 6. Ganho de peso 7. Erupções cutâneas 8. Prejuízo da função sexual. 9. Irregularidades mentruais 10. Reações paradoxais: agitação, inquietação. Contra-indicações: deve-se orientar e observara reação do paciente ao BZD. 1. Dirigir 2. Glaucoma de ângulo fechado 3. Apneia do sono Uso crônico de BZD: Tolerância e dependência: a tolerância ao efeito hipnótico ocorre mais cedo, o ansiolítico se mantém. Prejuízo cognitivo e psicomotor. Efeitos por várias semanas após a retirada. Abstinência. 1. Ansiedade 2. Insônia 3. Rigidez muscular 4. Alterações de percepção 5. Parestesias 6. Disforia 7. Psicose 8. Convulsão 9. Crise de pânico. Na retirada pode ocorrer: Recorrência: retorno aos sintomas originais, após parar o BZD. Rebote: Retorno aos sintomas originais com intensidade significativamente maior. Abstinência: Surgem novos sintomas seguintes à descontinuação ou redução dos BZDs. Gravidez e lactação: PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 16 Preferencialmente diminuir ou suspender, principalmente no 1º trimestre e perto do parto. Contraindicam a amamentação. Idosos Doses mais baixas. Atenção para sedação, hipotensão e quedas, quadros confusionais e défict de memória. ANTIPSICÓTICOS Indicações: 1. Manifestações psicóticas 2. quadros de agitação psicomotora e agressividade 3. Quadros confusionais agudos 4. Esquizofrenia e quadros correlatos (transtornos esquizotípico, delirante persistente, psicóticos agudo e transitórios, esquizoafetivos). 5. Mania e hipomania 6. Depressão psicótica 7. Transtornos de personalidade (esquizoide, paranoide, borderline) 8. Transtornos do espectro autista, mais como controle de sintomas. 9. Transtornos de conduta 10. Síndrome de GIlles de La Tourette 11. Ansiolítico/hipnótico, usado em caso de história prévia de dependencia de BZD. 12. Náuseas, vômitos, soluços incontroláveis, dor crônica. Manejo clínico: Iniciar com doses baixas. Aumento progressivo conforme resposta. Manutenção de dose efetiva. Retirada lenta e gradual. Monoterapia preferencialmente. Dosagem plasmática não indicada. Clozapina é reservada para casos refratários. Administração: Via Oral Intramuscular de ação rápida: Clorpromazina, haloperidol, ziprasidona, zuclopentixol, olanzapina. BLOQUEIA OS RECEPTORES E 60%BLOOUCADO - erElte Antipsicótico DEDOPAMINATIPO 2 (DL) 70% BLOQUEADO SINTOMAS EXTRAPIRAmiDAS ↳ IMEDIATO MAS O EFEITO (PARKINSON( sómes Depois ↓ - ~ USADO EM ACTACAD 3 PSCiCOMOTOR PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 17 Intramuscular de ação prolongada (de depósito): decanoato de haloperidol (pode ser administrada mensalmente), palmitato de pipotiazina, enantato de flufenazina, decanoato de fluxopentixol, risperidona. OBS: Jamais a de depósito é feita de primeira escolha, porque os efeitos adversos podem ocorrer e serão extremamente prolongados, usa-se primeiro os de ação rápida e depois usa o de depósito. OBS: Em caso de quadro agudo pode usar o de depósito, mas inicialmente tem que fazer com o de ação rápida. Doses: Haloperidol: 1 a 20 mg/dia Clorpromazina: 50 a 1200 mg/dia Levomepromazina: 25 a 600 mg/dia Risperidona: 4 a 6 mg/dia Quetiapina: 400 a 800 mg/dia Olanzapina: 5 a 20 mg/dia Aripiprazol: 15 a 30 mg/dia Efeitos colaterais: 1. Efeitos extrapiramidais agudos: a. distonia aguda: contrações musculares dolorosas focais b. Sindrome parkinsonóide c. Acatisia: impossibilidade de ficar parado. 2. Síndrome neuroléptica maligna: confusão mental, espasmo, hipertermia. 3. Distonia tardia 4. Ganho de peso: é discreto. 5. Alterações metabólicas 6. Alterações no ECG. 7. Hiperprolactnemia 8. Diminuição do limiar convulsígeno 9. Hipotensão. Na gravidez e lactação: Preferencialmente diminuir ou suspender, principalmente no 1º e perto do parto. Contraindicam a amamentação. Infância: Avaliar bem se é necessário. O maior problema é convencer os pais, trabalhar com a família. Idosos: usar doses mais baixas. Atenção para sedação, hipotensão, quedas, quadros confusionais, déficit de memória. MAIS USADO PARA v > AGA SicomTORA Smg PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 18 ESTABILIZADORES DE HUMOR Essas medicações não tem a ver com humor e sim com afeto. É um tratamento que diminui a vulnerabilidade a episódios subsequentes de mania e depressão e que não piora o episódio agudo. Transtorno bipolar tipo 1: depressão + mania. Transtorno bipolar tipo 2: depressão + hipomania. Estabilizadores: Principais: Lítio, Ac. Valpróico, Carbamazepina Outros: Oxicarbamazepina, lamotrigina, topiramato, olanzapina e gabapentina. LÍTIO Desde 1960, eficaz prevenção de mania e depressão, boa ação antimaníaca, moderada ação antidepressiva. Sais: carbonato ou citrato. Substância ativa: íon lítion Farmacocinética Preparação adicional: pico plasmático em 60-90 min. Liberação controlada: pico plasmático em 4h. Meia-vida: 18-24h. Equilíbrio plasmático: 4 a 5 dias. Não sofre metabolização. Dose inicial: 300 a 900mg/dia. Sempre realizar a litemia: 8 a 12h após a última dose. Isso porque o nível sérico varia de pessoas pra pessoa. Além do mais a dose tóxica é perto da dose terapêutica. Nível sérico desejado: Na mania aguda → 1 a 1,5 mEq/L. Na manutenção → 0,6 a 1,2 mEq/L. Solicitar antes de prescrever: ECG (>40anos), hemograma, eletrólitos, glicemia, função renal e tireoidiana, excluir gravidez. Efeitos colaterais: polidipsia, poliúria, problemas de memória, tremor, fadiga, ganho de peso, rash cutâneo, náuseas, diarreia, disfunção do nó sinusal, alteração renal mas sem ser IRC. X & 80min PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 19 Intoxicação: agitação, inquietação, visão turva, tontura, desorientação, confusão mental, fala arrastada, vômitos, apatia, ataxia, coma, óbito. Quando a intoxicação pode ocorrer? A intoxicação pode ocorrer devido à desidratação dos vômitos e diarreia. Contra-indicações: 1º trimestre da gravidez por risco aumentado de anomalias cardiovasculares. Contraindicam amamentação. Retirada: Tem que ser lento e gradual, pra evitar refratariedade. Fatores preditivos de boa resposta: 1. Resposta inicial boa 2. História familiar positiva para THB, porque é um dos que mais tem influência genética e o polo depressão é 3 a 4x mais frequente e intenso que mania. 3. Sequência mania-depressão-eutímia 4. Boa resposta prévia 5. mania pura ou clássica. Fatores preditivos de má resposta: 1. Mais internações antes do uso 2. Classe social mais baixa 3. Comorbidade com uso de substâncias 4. Transtornos de personalidade 5. Ciclagem rápida 6. Episódio misto 7. Sequência depressão-mania-eutímia. ÁCIDO VALPRÓICO/VALPROATO DE SÓDIO Antiepiléptico desde 1963, e para THB desde 1966. Usado em: estados mistos, para mania aguda e profilaxia. Farmacocinética: Pico sérico: em 2h (Divalproato é de liberação prolongada, previne epigastralgia e aumenta a adesão ao tratamento). Ligação a proteínas: Alta afinidade. Metabolização: hepática, pelo citocromo P450 e betaoxidação mitocondrial. Meia-vida: 5 a 20h PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 20 Equilíbrio plasmático: 1 a 3 dias. Doses: Iniciar com 15mg/kg/dia (500mg a 1g/dia, 2 a 4 doses). Em mania aguda usar 20-30mg/kg/dia Boa tolerabilidade Nível sérico: 50-150mcg/ml. Exames: Hmg, função renal, hepática e tireoidiana, excluir gravidez, e semestralmente ver Hmg/plaquetas, função hepática e coagulograma semestral. Efeitos colaterais: anorexia náusea vômito diarreia dispepsia indigestão tremor sedação elevação benigna das transaminases hepáticas coagulopatias função plaquetária alterada trombocitopenia Aumento do apetite ganho de peso alopecia ovário policístico insuficiência hepática pancreatite hemorrágica aguda edema generalizado agranulocitose. Na gravidez: maior risco de espinha bífida e anomalias craniofaciais. Amamentação: é contraindicado. Eficácia: na mania é comparável ao lítio, boa resposta em estados mistos, fraca resposta como antidepressivo, melhor na profilaxia da mania e de episódios mistos do que na profilaxia da depressão, associação com outros EH. CARBAMAZEPINA Eficaz: na mania aguda, comparável ao lítio, mas com início de ação mais rápida. Efeito antidepressivo moderado (lítio pode potencializar).Profilaxia: melhor para mania, comparável ao lítio. Farmacocinética: Absorção: lenta e errática Pico plasmático: em 4 a 8h. Ligação a proteínas: 70-80% de ligação. Metabolização: hepática pelo citocromo P450. PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 21 Meia-vida Na fase inicial: 15-30h. Na manutenção: 8-15h Equilíbrio plasmático: 5 a 7 dias. Dose: Iniciar com 100-200mg em 2 a 4 doses diárias (nível sérico entre 4-15mcg/ml) Exames iniciais: hmg, função hepática, renal e tireoidiana, eletrólitos. A cada duas semanas nos dois primeiros meses: hmg, função hepática e eletrólitos. Depois: a cada 3 meses e função tireoidiana anualmente. OBS: hiponatremia ocorre em 6-31% dos pacientes. Efeitos colaterais: diplopia visão turva sedação fadiga náusea tontura nistagmo ataxia leucopenia transitória trombocitopenia transitória rash cutâneo hiponatremia hipoosmolalidade elevação das enzimas hepáticas polineuropatias periféricas leves transtornos do movimento involuntário. Agranulocitose anemia aplástica insuficiência hepática dermatite esfoliativa pancreatite. OBS: Menor ganho de peso, alopecia e tremor do que o ac. valproico, menor prejuízo de memória que o lítio. Intoxicação: tontura, ataxia, sedação e diplopia, nistagmo, oftalmoplegia, sinais cerebelares, alteração de consciência, convulsões e disfunção respiratória, taquicardia, arritmia, disturbios da condução hepática e hipotensão. Gravidez: maior incidência de defeitos no tubo neural e atraso de desenvolvimento. Lactação: contraindicada. Interações medicamentosas: A carbamazepina é um potente indutor das enzimas catabólicas, estimulando o metabolismo e diminuindo os níveis séricos de outros fármacos, como haloperidol, ac. valproico, tricíclicos e BZD. Fatores preditivos de boa resposta: ciclagem rápida, episódios mistos e baixa incidência familiar de THB. PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 22 Recomendações: A mania aguda pode ser tratada com lítio, valproato, carbamazepina e antipsicóticos. A depressão bipolar pode ser tratada com antidepressivos (com risco aumentado de virada para mania), com lamotrigina e a associação fluoxetina/olanzapina e. A manutenção do transtorno bipolar pode ser realizada com lítio, valproato, carbamazepina e olanzapina. ANTIDEPRESSIVOS História: Descoberta ao acaso. 1950: iproniazidam, que era tuberculostático, pela inibição da monoaminoxidase. 1957: uso como antidepressivo, teoria monoaminérgica da depressão. Na mesma época: imipramina para esquizofrenia, era um tricíclico. Final dos anos 1980: inibidores seletivos da recaptação de serotonina, primeira classe de psicotrópicos projetada intencionalmente. Classes: Inibidores da monoaminoxidase (iMAOs): Não seletivos e irreversíveis: iproniazida, isocarboxazida, tranilcipromina, fenelzina. Seletivos e irreversíveis: clorgilina (MAO-A) PRATICAMENTENAD EUSADO X PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 23 RIMA (inibidores reversíveis da MAO-A): Brofaromina, Moclobemida, Toloxatona, Befloxatona. Tricíclicos/Inibidores não-seletivos da recaptação de monoaminas (ADTs): Inibição mista da recaptação de 5-HT/NE: Imipramina, desipramina, clomipramina, amitriptilina. Inibidores seletivos da recaptação de serotonina: Fluoxetina, paroxetina, sertralina, citalopram, fluvoxamina, escitalopram. Ação: Aumenta a concentração de neurotransmissores na fenda sináptica por: 1. Inibição do metabolismo 2. Bloqueio da recaptação neuronal 3. Atuação em auto-receptores pré-sinápticos. ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS Farmacocinética dos Antidepressivos tricíclicos. Bem absorvidos pelo TGI e muito metabolizados (55-80%) pela 1º passagem. Pico plasmático: 2-8h Estado de equilíbrio: 5 dias. Altamente lipofílicos, concentrando-se principalmente no miocárdio e no SNC, e ligam-se a proteínas plasmáticas. Eliminação total: entre 7 e 10 dias. Importante para saber quando substituir por outro medicamento. Metabolização mais lenta em idosos e mais rápida em crianças. Doses: Amitriptilina: muito usada para regulação da dor crônica, bastante receitado pelo clínico, reumatologista e neurologista. iniciar com 25, 50 ou 75mg/dia. Aumentar 25 ou 50mg a cada 3 dias, até atingir 150mg/dia, pode ser dose única diária (duas, quando superior a 150mg/dia) se não houver melhora, aumentar 50mg/semana até 300mg/dia. Mecanismo de ação: NORTRIPTILINA AMITRIPTILINA * CLOMIPRAMINA MiniMAse PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 24 As aminas terciárias ou dimetiladas (amitriptilina, imipramina, esses 2 são os mais sedativos, clomipramina, essa tem maior semelhança com os ISRS) agem mais no bloqueio da recaptação de serotonina e são mais sedativas, apresentam mais efeitos anticolinérgicos e causam maior aumento de peso. As aminas secundárias ou monometiladas (desipramina, notriptilina, esse último mais usado em paciente idoso), bloqueiam preferencialmente a NE, apresentando menos efeito bloqueador de receptores alfa-1, causando menos hipotensão ortostática. Indicações: Episódio depressivo: indicam boa resposta em caso de anorexia com perda de peso, indica má resposta na presença de delírio e quando tem sintoma psicótico é bom associar com antipsicótico. Transtorno de pânico: Imipramina, clomipramina, nortriptilina são eficazes. TOC: Clomipramina eficaz pra diminuir intensidade e frequência das obsessões, habitualmente usada em doses elevadas, acima de 200mg/dia. Enurese: Imipramina. Ejaculação precoce, disturbios alimentares, dor crônica, fibromialgia. Potencialização da eficácia antidepressiva: Nem sempre é possível fazer monoterapia para a depressão, sendo importante lançar mão de outros recursos. Eletroconvulsoterapia: eficaz em torno de 72% dos casos em que o primeiro tratamento foi malsucedido. Estabilizador de humor: eficaz em torno de 63% dos casos resistentes ao tratamento incial, comparado com 12% de eficácia do uso de placebo. Riscos: Baixo índice terapêutico. Aumento do risco de aceleração da ciclagem em transtornos bipolares. Idosos: maior risco de efeitos colaterais. Efeitos cardiotóxicos: o mais comum é a hipotensão ortostática. A nortriptilina tem o menor efeito cardiotóxico bloqueios de ramo exigem monitoração eletrocardiográfica, do nível plasmático e da pressão arterial Efeitos colaterais relacionados ao bloqueio de receptores. PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 25 Ganho de peso e alteração da função sexual é o que mais incomoda, boca seca e constipação também incomoda muito. Intoxicação/superdosagem: Sintomas: Confusão convulsões alterações de concentração sonolência grave alargamento de pupilas alteração da frequência cardíaca febre alucinações inquietação ou agitação respiração curta ou difícil cansaço fraqueza intensa vômitos. Tratamento: diminuição da absorção do medicamento (esvaziamento gástrico com lavagem), aumento da sua eliminação (administração de pasta de carvão ativado seguida de estimulação catártica) e tratamento específico das intercorrências cardiopulmonares. Gravidez, parto e lactação: Tricíclicos são seguros durante a gestação (verificar nível sérico a cada trimestre). Sugere-se a suspensão no 1º trimestre da gravidez e próximo ao parto para evitar efeitos colaterais nos neonatos, como retenção urinária, alterações respiratórias, cianose periférica, hipertonia, tremores e espasmos. PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 26 No 3º trimestre a dose deve ser elevada em 1,6 vezes em relação à dose média necessária fora da gravidez. O uso na lactação deve ser evitado ou a amamentação deve ser descontinuada pois a presença de ADTs no leite pode ter efeitos danosos devido à imaturidade hepática. INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS) Fármacos: citalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina e escitalopram. Usado para: depressão, TOC, ansiedade, pânico, fobias específicas e sociais, agorafobias. Mecanismo de ação: Inibem de forma potente e seletiva a recaptação de serotonina, resultando em potencialização de neurotransmissão serotoninérgicas.Alguns trabalhos mostram que o tricíclico age melhor em depressões melancólicas. Os ISRS são diferentes entre si: são estruturalmente distintos, com marcadas diferenças nos perfis farmacodinâmico e farmacocinético. A potência da inibição é variada, assim como a seletividade por NE ou dopamina. Sertralina e paroxetina são os mais potentes inibidores da recaptação. Fluoxetina possui metabólito de ação prolongada e farmacologicamente ativo. Farmacocinética: Absorção e distribuição: São rapidamente absorvidos, sofrem menos efeito do metabolismo de 1º passagem e ligam-se fortemente a proteínas plasmáticas. Metabolização: primariamente pelo fígado, todos os ISRD afetam as enzimas metabolizadoras do citocromo P450 (em menor proporção, a sertralina) e podem comprometer o metabolismo de outras drogas metabolizadas por esse sistema. Fluoxetina e paroxetina diminuem seu metabolismo com o tempo. Eficácia: Semelhante aos tricíclicos. Inferior em depressões melancólicas e/ou endógenas graves. Doses da Fluoxetina: 20-40ml/dia, geralmente começa com 20ml, dá o tempo de 4 semanas. 60-80ml/dia em tratamento para fobia social, TOC, transtorno de ansiedade generalizada. Efeitos colaterais dos ISRs. PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 27 Gestação e lactação: ausência de teratogenicidade associada ao uso de ISRS na gestação (à fluoxetina). Complicações perinatais: igual aos tricíclicos. Sintomas de abstinência ou efeito farmacológico de ISRS foram observados em recém-nascidos de mulheres que usaram esses medicamentos. Crianças: a FDA aprovou a fluvoxamina e a sertralina para o TOC em crianças. Em nosso meio dispomos de experiência do uso de citalopram em pré-adolescentes com depressão, apresentando boa resposta e tolerância. Insuficiência renal: Redução de dose, especialmente do citalopram do qual 13% é excretado intacto na urina. O uso de fluoxetina é contraindicado se o clearance de creatinina for inferior a 10ml/min. Entre 10 e 50ml/min, utilizá-la em dias alternados, com cuidado. ANTIDEPRESSIVOS IMAO Farmacocinética: NAO SAO MAIS USADOS PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 28 Absorção: bem absorvido pelo TGI Metabolização: biotransformação hepática rápida por oxidação. Início de ação: 7-10 dias, mas pode levar de 4 a 8 semanas para atingir o efeito terapêutico pleno. Pico de concentração plasmática: 3 a 5 horas para isocarboxazida, 2 a 4 para fenelzina e 1 a 3,5 para tranilcipromina. São necessários 15 dias para que a atividade da MAO se recupere. Eliminação: renal, inclusive dos metabólitos. A moclobemida inibe apenas a MAO-A, por tempo menos prolongado (aproximadamente 24h) e de forma reversível. Preditores de boa resposta: Reatividade do humor, irritabilidade, hipersensibilidade à rejeição, hipersonia, hiperfagia e agitação psicomotora. Tranilcipromina: dose terapêutica de 40 a 80mg. Até 180mg/dia em depressões refratárias. Pode causar insônia sugerindo-se o uso antes das 16h. Moclobemida: é um inibidor irreversível da MAO-A, com eficácia comparavel a todos os tipos de antidepressivos convencionais. Seleginina: É inibidor da MAO-B, usada na Parkinson. Em doses elevadas, quando perde a seletividade para MAO-B, tem efeito antidepressivo relatado em idosos portadores de depressões resistentes, o que foi observado também em jovens. Doses: Tranilcipromina: 0,7 mg/kg, pelo período de 4 a 6 semanas. Moclobemida: 300-600mg/dia, com efeitos de inibição irreversível acima de 900mg/dia. Efeitos colaterais: PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 29 Síndrome serotoninérgica: Pode ocorrer na associação com outros antidepressivos (Amitriptilina, clomipramina, doxepina, imipramina, ISRS, trazodona) ou na substituição entre substâncias, quando não se observa período de wash-out adequado. Ocorre: alterações da cognição e do comportamento (confusão, hipomania e agitação), do SNA (diarreia, febre, diaforese, efeitos na PA, náuseas e vômitos) e do sistema neuromuscular (mioclonias, hiperreflexia, incoordenação e tremores), convulsões, coma e morte. A melhora é rápida com a retirada das substâncias. Crise hipertensiva grave: Pelo fato de os IMAOS inibirem a MAO de forma permanente, é necessário adotar uma dieta pobre em tiramina, aminoácido precursor de catecolaminas, de modo a evitar uma crise hipertensiva potencialmente fatal. Deve-se orientar devidamente o paciente e familiares por escrito e verbalmente. PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 30 DELIRIUM É diferente de delírio, na verdade o delírio é um sintoma presente em várias condições psiquiátricas. Histórico Do latim delirare = “estar fora do lugar” Celsus no século I D.C, primeiro a usar o termo Hipócrates em 400A.C descreveu a “frenite” Diagnóstico codificado: anos 1980 Sinônimos: Estado confusional agudo falência cerebral aguda síndrome cerebral aguda síndrome orgânica aguda psicose exógena encefalopatia metabólica encefalopatia tóxica psicose orgânica psicose de UTI. Do que se trata? É um quadro agudo com prejuízo cognitivo global (consciência, sensopercepção, memória, atenção prejudicados) tem curso flutante, rebaixamento do nível de NED Eum TRANSTORNO PSoniarico esim ~ UMASINDROMEDEUMACAUSA ORGANICA RESMENTAIS DURANEPISÓDIOI ~ SINDROMEDE INICIO AGUDO DE ALTERACOES COMPORTAMENTAIS, DISTURBIOS DO SONO EDEFIZ COGNiTi ASSPACIDA AFCBRE CONFUSEO MONTAL AGUDA /TÓXICA (DROGASS · INSUFICIENCIA CEREBRAL AGMDA: PÓS AUC ALTERAÇÃO /DEFICIT LOGNITIVO TRANSitório DESORIENTAL,ES, DISTÚRBiO, ALTERAções No COMPORTAMENTO E CIC DE viGliin # PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 31 consciência, ocorre pertubação difusa do metabolismo cerebral. É uma emergência médica. Epidemiologia: Representa 50% dos idosos hospitalizados 10 a 16% apresentam delirium já na admissão no serviço de saúde. Maiores taxas em setores de emergência, unidades de terapia intensiva (70 a 87%) e setores de pós-operatórios principalmente nas cirurgias de grande porte (15 a 53%) Mortalidade entre 22 a 76%, comparável a sepse e IAM. É frequentemente subdiagnosticado e não tratado. Determina aumento de: morbidade, mortalidade, tempo de internação e custos. Fatores que predispõem ao delirium Déficit cognitivo pré- existente/demência Episódio prévio de delirium Múltiplas comorbidades, doenças crônicas/terminais e polifarmácia Idade avançada (>65 anos) e sexo masculino Status funcional ruim Insuficiência renal crônica e hepatopatias Desidratação e desnutrição Depressão Déficits sensoriais Medicações associadas ao desenvolvimento de delirium Anticolinérgicos Antimicrobianos Opióides AINEs Corticóides Agonistas dopaminérgicos Anticonvulsivantes Antidepressivos BZD barbitúricos Relaxantes musculares Cardiovasculares Gastrointestinais Ou seja, são MUITOS os medicamentos que estão associadas ao desenvolvimento do delirium Fatores precipitantes/desencadeantes (”Gatilhos”) Medicações Procedimentos médicos Doenças agudas Desnutrição Iatrogenia CIRURGIA(10-15%) CLINICA (15-25%7 Uti (30%) FRATURA DEQUADRIL (40-60%) SiDA INTERNADOS (20%) SINAL DE MAUPRONÓSTICO -Meio JANO:SOY ~ NORMALMENTE INTERVENCAD S DOS FATORES PODE RESOLUER I -LESAD CEREBRAL PREVIA - DeMENCIA EFEITO COLATERAL ->TUMDR >DAS INTERAções - DOENÇAS ECBROUSS MEDICAMENTOSAS b AIDEIA E ADE RESERVA ·DIABETES SUNCIONAL DO CEREBR, - QUANDO EUSADed Tem 30/40% ASPESSOAS VD TER. DEPENDENCIA De Alcool PRE. DISPOSIÇÃO MATO SURDCZ I , CRIANÇAS CO QCOISA PODE SER ACAUSA CAUSAS =>FARMACLÓGICAS ->CARDIALA NEUROLÓGICA GASTROINT GENITOURI OFTALM TOA PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 32 Traumas Imobilização prolongada Uso de equipamento invasivos Desidratação Disturbios metabólico e hidroeletrolíticos Mudança de ambiente Abuso ou abstinência de substâncias Privação de sono prolongada Fisiopatologia Alterações no sistema de neurotransmissão, inflamação e estresse crônico, alterações na barreira hematoencefálica, diferentes mecanismos patogênicos, redução global do metabolismo oxidativo cerebral, falência da transmissão colinérgica,atividade dopaminérgica excessiva. Quadros clínicos Apresentações: Hipoativa, hiperativa e misto. Os hipoativos são menos diagnosticados, os hiperativos acabam recebendo mais atenção por eles “incomodarem” mais a equipe médica. Ocorrem alterações de: Consciencia: perplexidade e estranhamento Orientação: tempo, espaço e self Memória: normalmente é prejuízo da memória imediata e recente. Atenção e concentração: manter o foco, realizar atividades produtivas. Pensamento: presença de ideias delirantes, obsessivas Comportamento e motricidade. Diagnóstico Clínica Laboratorial Procurar a causa de base Diagnóstico diferencial DROGAS DOPAMINERG. SAO PRECIPITANTES DE DELLIRIUM E ANTAGON. DOPAMINGRGICOS SÃO USA DOS NO CONTROLEDASiN- DROME AINDA INDEFINIDO G 3 D 0 QUE LEVAM A: E ·INTiD AGUDOEATENÇÃO PREJUDICADA CLASSIFICAD QUANTO A S EPsicomotricioADE DiúRBIOS NA PERCEPCE FLUTUABILIDADE DOS *comum:Visual S · PRECEDENCIA: SINTOMAS:SINTOMAS ANSIEDADE, NAD SAS CONSTANTES, SONOLENCIAS VARIAM DURANTE O DIA INSONIA,AM - **DEMENCIA:MUDAN CIONAGGES, PESA. A SEMANAS - MESES) INCAPACIDADEDEMANTER ATENÇ DeloS, INgwiGTAL ESTADOS HIPO/ HIPERAT/ miste DURACED · INICIO ABRUPTO S . CURTA DURACE (1SEMANA CAUSAORGENICA DEPENDE DO FATOR CAUSAL, PODE SER crônico EM CAUSAS ORGANICAS (NEOPASTAl E Como Óûïë TRATAMENTO DELE=3-7 DIAS PARASUMIRINSTRUMENTO PARA RASTRCAR · ↑ IDOSODE DELIRIUM DELiRiUm BERA Leit · Limite:AT 6M 256 Medicina (Ribeirão Preto) 2010;43(3): 249-57 http://www.fmrp.usp.br/revista RR Lôbo, SRB Silva Filho, NKC Lima, E Ferriolli, JC Moriguti. Delirium INTERNAÇÃO Medidas para prevenção de delirium (ver texto) Avaliar função cognitiva Determinar nível basal de cognição e mudanças recentes Alteração crônica do estado mental Alteração aguda do estado mental Proceder avaliação de demência Avaliação cognitiva e avaliação de delirium Delirium confirmado Excluir depressão, mania e psicose aguda Identificar fatores predisponentes e fatores precipitantes Cuidados de suporte e prevenção de complicações Manejo dos sintomas Avaliação Inicial História clínica/ Exame físico Exames complementares Pesquisa de infecção oculta Revisão e adequação de medicações Todos os pacientes Pacientes com agitação importante Tratamento farmacológico Neurolépticos Evitar benzodiazepínicos Abordagem não-farmacológica (ver texto) Identificação de fatores potenciais Sim Não Manejo adequado para cada fator contribuinte Investigação adicional guiada por reavaliação clínica: função tireoidiana, níveis séricos de drogas, dosagem de vitaminas, gasometria, rastreio toxicológico, eletrocardiograma, neuro- imagem, líquor, eletroencefalograma. Figura 1: Algoritmo para abordagem de delirium (adaptado da referência 14) PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 33 Fatores de risco para delirium e intervenções pessoais Tratamento não-farmacológico Conversar com o paciente orientando ele no espaço e no tempo, falar onde ele está e o dia, a hora. Relógio e calendário na enfermaria Mobilização do paciente Andar precoce, atividade precoce. Tratamento farmacológico? Prof falou pra pesquisar sobre. PSIQUIATRIA - AP2 TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE - Pt 1 e 2 O que é personalidade: Traços emocionais ou comportamentais que caracterizam o indivíduo na vida cotidiana, é a maneira que aquele indivíduo tem de observar as coisas do ambiente, de sentir, de assimilar aquelas informações e de reagir em relação as coisas que estão acontecendo. Sob condições normais, a personalidade é relativamente estável e previsível. ↑ DühlilRim TRemis:AlloO 0 0 ICOMUNICAD + ImoiizOBSERUCEDS "S I INSTRUGES CARAS ·TRATAR CONDIE CAUSADORA Comunicazes com. PARAManter orientageE SIMPLES ·OBSERVAÇÃO RIGOROSA DOS SINAISUITAS ~ NO HIPERATIVO. ELimiNAR PolimerizaçãoI S . Ambiente:Rute e irminação ADEUADA I .HALOPERIDOIM NAS ORO DELiRiUm E SIM PRA CONSEUUENCIA:AGITACAO PSICOMOTORA:BENZODIAZEPINICO (DIAZEPAMI em Caso De ABSTINENCIA DE Álcoo ·LORAZEPAM (IDOS EFUNCO IICPÁTicAl TRANSTORNO:NAD SABG A ETIOLOGIA;DOENÇA: SABC ACTIOLOLA PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 34 Transtornos da personalidade São variações dos traços de caráter mal ajustados, que não mudam com o tempo e nem perante consequencias negativas, ocorrendo comprometimento funcional e sofrimento subjetivo, ou seja, ocorre prejuízo ao indivíduo e aos outros em volta. OBS 2: todos tem características das personalidades, mas transtorno de personalidade só existe quando há comprometimento funcional, dano ao indivíduo e a quem está em volta Sintomas: Autoplásticos: O indivíduo toma ações que tornam mais possíveis o aparecimento daquelas características que geram prejuízos. Ex: um antissocial tende a se juntar a outros antissociais, para realizar ações criminosas (quadrilhas). Ego-sintônicos: essas características tendem a ser aceitáveis pelo paciente “eu sou assim mesmo”. Classificação Grupo A: Paranóide, esquizóide, esquizotípica. São esquisitos e excêntricos. Grupo B: Antissocial, Borderline, Histriônica, narcisista. Dramáticos, emotivos e erráticos. Grupo C: Esquiva, dependente, obsessivo-compulsivo. Ansiosos e temerosos. Transtorno da personalidade sem outras especificações: quando causam prejuízos, mas não se enquadra bem em nenhum tipo de transtorno específico. Etiologia Fatores genéticos: Já foi identificado concordância importante entre gêmeos monozigóticos. Parentes biológicos de esquizofrênicos tendem a desenvolvem transtornos do grupo A. Transtornos relacionados ao álcool tendem a desenvolver transtornos de personalidade antissocial. Depressão tende a estar relacionado com transtorno de personalidade borderline. Fatores temperamentais: Características da infância: um temperamento nervoso tende a gerar personalidade esquiva. Lesões cerebrais mínimas e déficits neurológicos leves tendem a gerar transtornos de personalidade antissocial e bordeline. >TODOS OS TRATAMENTOS CLASSIFICADO PARA ELES SÃO PSICOTerpiceS NO DSM - II INFLEXIVEL INDEPENDENTE 1 DAS CONSEQUENCIAS MODIFICAM/CRIAM O AMBIENTE I ETEMOS SINTOMAS HALO MULHER BODERLiNe +HOMEM ANTISSOCIAL EXEMPLO DABOLACHA, PESSOA BATEU NA OUTRA PO CLA NAD DEU A BOLACHA E DEPOIS DizqueFEZ COM RAZES/PUSTIFICATIVA DE ACORDO COM CARACTERISTICAS PRINCIPAIS INDICA CARACTERISTICAS DA PERSONALIDADE, ND NECESSARIAMENTEINDI -Difícil DE PREVER CA TRANSTORNO LOUC PRE. ciSA DEOUTROS CRITÉRIOS PARASER DIAGNOSTICADD ~ OU USADO PARA QUANDO AINDANO SABE ACLASSIFICACAO CERTA S GRUPO C PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 35 Fraco ajuste parental também esta relacionado ao desenvolvimento de transtornos de personalidade. Culturas que encorajam a agressividade tambem se relacionam aos transtornos de personalidade antissocial Fatores psicanalíticos: Freud (fixação a um estágio do desenvolvimento) Estágio oral: passivo e dependente. Estágio anal: Teimosos e parcimoniosos. Outros: Fatores biológicos: como os hormônios Alterações do EEG. Neurotransmissores. Observações Os Tr. de personalidade só podem ser diagnosticada após os 18 anos de idade. Os sintomas de transtorno de personalidade antissocial quando aparecem em crianças podem levar a diagnósticos específicos. Transtorno oposicional desafiador: desafia a hieraquia e seus orientadores de maneira recorrente. Transtorno de conduta: quando a criança tem conduta violenta em relação aos outros de maneira recorrente. Cuidado com as pegadinhas linguísticas!! Esquizofrenia é diferente de Tr. de personalidade esquizóide, esquizotípico. Tr. de personalidade obsessivo-compulsivo é diferente de Tr. obsessivo compulsivo (TOC). Esquizofrenia paranóide é diferente de Tr. de personalidade paranóide. Transtornos de personalidade paranóide O que é? Indivíduo que está sempre tendo suspeitas constantes sobre os indivíduos ao redor, sempre acha que os outros estão tentando causar prejuízos e ele. Atribuem aos outros a responsabilidade de seus sentimento. São hostis e irritáveis,justamente devido a essa suspeita constante. NÃO É um delírio, ou seja, o indivíduo não tem certeza absoluta daquilo, ele cogita aquilo estar ou não acontecendo. PAIS/MECS INCOMPETENTES LCRIAÇÃO POR METODAviolência FIXALAS éGERADA PELA LIDA ERRADA PELOS PAIS D W CBRIGAM SE ACRIANÇAERRAS Sercaseosuni TURCSESANAPACNoe↳ ENDORFINA EM PERSONALIDADEPASSIVA ANTES DISSO HÁ UMA FORMADA PERSONA- LIBADE TOD A X L 1/ PROFESSOR MARCOU PROVA NO DIA DO MEU ANIUCRSARIO, DCUE SER PRA ME FERRARI SE FOSS, ERAum W QUADRO PSICOTICO PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 36 Ex: fanáticos (futebol, religião etc…), o indivíduo que acha que o mundo está contra ele, cônjuge com ciúme patológico. Epidemiologia: Prevalência de 0,5% a 2,5%, tem correlação com parentes de esquizofrênicos, mais comum em homens, minorias, imigrantes e surdos. Características clínicas: Tem discurso formal, objetivo e lógico São muito observadores. Não conseguem relaxar em situações sociais. Tem senso de humor restrito. Utiliza projeção: o indivíduo projeta no outro as características de si mesmo, acha que os outros podem fazer coisas com eles, justamente porque eles são capazes de fazer essas coisas. Interpreta ações alheias como humilhantes e ameaçadoras. Frequentemente ocorre questionamentos sobre lealdade e confiabilidade. São afetivamente restritos e frios Dão atenção a temas de poder e hierarquia Tem desdém por pessoas consideradas “inferiores” (doentes, defeituosos e fracos) Em situações sociais são práticos e eficientes, ou seja, quem tende a sofrer mais é quem está em volta. A condição pode: Perdurar a vida toda, é um precursor de esquizofrenia (geralmente ao analisar a história da esquizofrenia encontra-se uma história de personalidade paranóide), melhora com ações altruístas. Pode gerar problemas ao trabalho, convívio social e conjugal. Transtorno de personalidade esquizóide O que é? é um transtorno onde ocorre um padrão vitalício de retraimento social, tem desconforto com o convívio humano, é introvertido, o afeto é brando e constrito. Geralmente são excêntricos, isolados e solitários. Epidemiologia: 7,5% da população mundial e proporção de 2 homens pra uma mulher, porém esse dado é questionável devido a características do próprio transtorno. No trabalho: costumam ser solitários e noturnos Características clínicas: PESSOAcom lumepatológico mas que TRAI PRATAMUITO BEMO DIRETOR, MAS NÃO O TRABALHADOR DALIMPEZA SINTOMA AUTOPLSTICO DE PESSOAS OUZ PROCURAM UM TRABALHO ISOLADO E SEm muito CONTATO COM AS PESSOAS EX:GUARDA NOTURNO PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 37 Inicialmente desconfortáveis Difícil contato visual Desinteresse esconde o medo Se tenta descontrair ele é infantil e inoportuno Tem discurso objetivo com respostas curtas. Conversação espontânea é evitada Usam figuras de linguagem incomuns, com metáforas estranhas. Grande interesse em objetos inanimados, elaborações metafísicas, matemática e astronomia. Parecem frios, alienados, pouco envolvimento com assuntos do cotidiano. Pouca ou nenhuma necessidade de vínculos sociais Tem interesse em áreas não competitivas e solitárias. Vidas sexuais fantasiosas: homens não se casam, mulheres se submetem a esposos agressivos. Tem dificuldade em expressar raiva diretamente Importante ligação com animais Atos agressivos são raros Prognóstico de relação com outros transtornos é difícil devido a dificuldade de se realizar pesquisas com esses indivíduos. Transtorno de personalidade esquizotípica São estranhos, esquisitos, tem pensamentos mágicos, ideias extravagantes, ideias de referência, ilusões e desrealização. Epidemiologia: 3% da população, proporção entre homens e mulheres desconhecidas, tem maior incidência em familiares de esquizofrênicos, incidência em gêmeos monozigóticos: 33% e dizigótico: 4%. Características clínicas: dificuldade em reconhecer os próprios sentimentos, são sensíveis aos sentimentos alheios principalmente em relação a críticas às suas indumentárias. São supersticiosos, clarividentes, fantasiam relacionamentos, mas tem relacionamento interpessoais pobres, discurso estranho e peculiar, com significado apenas pra eles próprios. São isolados e com poucos amigos, sob tensão tem a possibilidade de sintomas psicóticos, com duração breve. 10% cometem suicídio, é uma personalidade pré-mórbida do paciente esquizofrênico. Transtorno de personalidade antissocial ATIVIDADES MAIS ISOLADAS CONVERSOU 1 UCE NO ELEVADOR COM A PESSOA FALAQUE SAO SUPER AmiGOS SE UESTE ASSIM, MAS WAO CONSEGUE MUDAR SE FOR PRECISO Em ummente sinergi SEO AFASTADOS PO AS PESSOAS TRANST. DE PERSONALIDADE D SE AFASTAM IN POR VONTADEPRÓPRIA ANTIGAMENTEERA CHAMADO DEPSICOPATA, MAS ESSETERMO NES E MAISUSADO PO SIGNIFICA DOENÇA PSIQUICA, oquemuitos ter, então Ficagenérico PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 38 Incapacidade em conformar-se as normas sociais, ausência de remorso Epidemiologia: 3% em homens, 1% em mulheres, mais comum em áreas urbanas pobres, na população carcerária representa 75%, mais comum em parentes de primeiro grau de homens com o transtorno. Características clínicas: mostram-se altivos, dignos de credibilidade, podem ser agradáveis e cativantes, boa inteligência verbal, frequentemente impressionam o sexo oposto, ausência incongruente de sinais de depressão e ansiedade, ou seja, indivíduos ficam muito calmos em momentos de tensão. No entanto escondem tensão, hostilidade e irritabilidade. As entrevistas são geradoras de estresse, revelam-se frequentes as mentiras, faltas à escola, fugas de casa, furtos, brigas e abusos de drogas, atividade ilegais, promiscuidade, abuso de cônjuge, abuso infantil, condução de veículos sob efeito de álcool. Curso é irremitente, tem auge do comportamento no final da adolescencia e o prognóstico é variável. Transtorno da personalidade bordeline O afeto humor, auto imagem, relações objetais, comportamento são naturalmente razoavelmente moduláveis, no entanto, o Tr. de personalidade borderline tem esses aspectos extraordinariamente instáveis. Sinônimos Esquizofrenia ambulatória personalidade “como se” Esquizofrenia pseudoneurótica personalidade emocionalmente instável. Epidemiologia Acomete 1 a 2% da população, 2 mulheres pra 1 homem. Mais propensos a depressão, transtorno por uso de álcool abuso de substância. Características clínicas Quase sempre em crise Sentimento crônico de “vazio interiror” Não conseguem tolerar a solidão, e tem companhias insatisfatórias. OBS: Mulher borderline e Homem antissocial, é um casal frequente. Comportamento altamente previsível, impulsividade marcada Tem dificuldade de controlar a raiva. CRIMINALIDADE >EXEMPLO DABOLACHA, PESSOA BATEU NA OUTRA PO CLA NAD NÃOO COLEGA ISOLADO DEU A BOLACHA E DEPOIS Dizquefez com RAZES/PUSTIFICATIVA CARACTERISTICAPODESER USADAPARAOBEM,↳ POR EXEMPLO POLICIAL. Só éTRANSTORNO S GERA PREJUIZO PRÓPRIO OU O OUTRO NEO MUDA >LEVA AO ERRO DETERMO/DIAGNOSTICO COM BIPOLARIDADE ANTIGAMENTE USADOS Em RELAÇÃO Ao sentimento AO CONVERSAR/ATENDER: · SENTIMENTO RUIM-BORDERLINE como se fosse psicótico · sentimento Bom. AntiSocial EmocioNAL INTERNO ECOMPORTAMENTO SEO INSTAUEL BENZODIAZEPÍNICOS Normalmente Tem Histórico 3 DE ABANDONO BUSCA SE COMPLETAR COM OUTROS iM EXEMPLO QUEPROFESSOR COMENTOU SOBREAMULHER OUSPULOU DO 15 ANDAR ADOS BRIGA COM NAMORADO PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 39 Atos autodestrutivos repetidos automutilações, com intenção de obter auxílio, como forma de expressar a raiva. tentativas de suicídio manipuladoras. Relacionamentos interpessoais tumultuados, “ama ou odeia”, extremamente exigentes, altamente dependente dos amigos íntimos, esforços para não ser abandonado, tornam-se inimigos quando frustrados. Sexualidade caótica, promiscuidade, dúvidas quanto à sexualidade. Episódio micropsicóticos, são delimitados, fugazes, duvidosos Sintomas estáveis a longo prazo, alta incidência de episódios depressivos maiores. Transtorno de personalidade histriônica Tem comportamentodramático, exuberante, extrovertido. Indivíduo é excitável e emotivo. Epidemiologia 2 a 3% na população geral 10 a 15% em contextos de saúde ambulatorial Maior frequencia em mulheres, associado com tr. de somatização, associado com tr. por uso de álcool. Características clínicas bastante cooperativo anseiam por fornecer dados detalhados gestos e pontuação dramática linguagem floreada alto grau de comportamento de busca de atenção frequentes fantasias sexuais com indivíduos do dia a dia frequente disfunção sexual relacionamentos superficiais crédulos e ingênuos com avançar da idade ocorre melhor adequação. Transtorno de personalidade dependente subordinam suas próprias necessidade de outrem, tem pouca autoconfiança, a solidão apavora mesmo por breves períodos. características clínicas sitemas horrive no bit FACA REPLETA DE "! COM MUITAS METFORAS PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 40 Tem comportamento dependente, submisso, são incapazes de tomar decisões sem ajuda, evitam posições de responsabilidade, preferem cargos subalternos, relacionamentos distorcidos pela necessidade de apoio, pessimismo e insegurança. Temores em expressar sentimentos sexuais, temores em manifestar agressividade, tolerância extrema aos defeitos do companheiro, prognóstico favorável com o tratamento. Transtorno de personalidade narcisista Senso aumentado de sua própria importância Sentimentos de grandiosidade Epidemiologia menos de 1% 2 a 12% na população clínica Características clínicas Consideram-se especiais, esperam um tratamento especial Lidam pobremente com críticas, ataques de fúria direcionados ao crítico, indiferentes. Ambiciosos por fama e fortuna Relacionamentos frágeis, tem empatia só por conveniência. Transtorno tende a cronificar-se envelhecimento mau vivenciado mais vulneráveis a crise de meia idade Tratamento Psicoterapia de grupo, analítica, comportamental. Tratamento de escolha tratamentos coadjuvante tratamento medicamentoso, ansiolíticos, antidepressivos e antipsicóticos (avaliar bem antes de usar) Tratar comorbidades conforme consensos específicos Critério ao avaliar alterações de humor atenta para prejuízos sociais Avaliar necessidade de intervenção aguda, medicação e internação: potencial agressivo ou suicida. BORDERLINE N consequem nomeNote num AUTO.MULILAED S N FARMACOS PARA OS SINTOMAS S PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 41 Podem ajudar: labilidade de humor, sensibilidade a rejeição, raiva inadequada, colapsos de humor depressivo, acessos temperamentais. TRANSTORNO DE HUMOR DEPRESSIVO (faltou uma parte) É um transtorno do humor e não do afeto Perda do senso de controle do humor e do afeto e experiencia subjetiva de grande sofrimento Depressão é diferente de humor deprimido Comprometimento funcional História Antigo testamento, Ilíada, Hipócrates (bílis negra e melancolia) Final do século XIX Henry Dale (1936) Epidemiologia Prevalência durante a vida: 15%-25% em mulheres. Maior prevalência em mulheres 2 pra 1. Idade: maior que 40anos. 50% inicia entre 20 e 50 anos. Dado atuais sugerem aumento de casos em menores de 20 anos (álcool) Maior prevalência em solteiros, divorciados e separados. Sem correlação com situação socioeconômica e cultura. Pode ser mais comum em área rurais. Fatores biológicos Desregulagem de aminas biogênicas Serotonina: Depleção de serotonina pode precipitar a depressão. Noradrenalina: Drogas antidepressivas puramente noradrenérgicas Dopamina: Possível redução da atividade dopaminérgica, drogas que aumentam concentração de dopamina e reduzem os sintomas depressivos. Outros fatores biológicos Alterações dos ritmos circadianos: anormalidade do sono Regulagem neuroimune: eixo do cortisol pode afetar o estado imunológico. Imagens funcionais cerebrais com função cerebral anormal: diminuição do fluxo sanguineo, núcleo caudado e lobos frontais. PESSOANED PRECISAAPA. - RENTAR DEPRESSAR E TAMBEM PODE NA CSTAR TRISTE .AS CONTRARIO DO TRANST. DE PERSO NALIDADE PODESER DIAGNOSTICADO FATORES Biopsicossociais: [MAS ESUBDIAGNOSTICADOS sering, wariense TEORIAS FEITAS DETRESPI FRENTE, IM TESTES ANALISA. VAM ONDEO MEDICAMEN ↳O MELHORAUA; NÃO É T imPORTANTE SABER ISSO NA PRÁTICA +HipTIRiDisme PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 42 Fatores genéticos: Estudos familiares: parentes de 1º grau tem 2 a 3 vezes mais propensão. Estudos de adoções: Evidências de bases genéticas. Estudos em gêmeos: taxa de concordância em monozigóticos 50%. Fatores psicossociais: Acontecimentos vitais e estresse ambiental: podem preceder um primeiro episódio, ocorre alteração duradoura na biologia do cérebro. Fatores da personalidade pré-mórbida: personalidades dependente, obsessivo- compulsivo, borderline histriônico. Fatores psicanalíticos e psicodinâmicos: Freud: relação entre a perda objetal e a melancolia. Características clínicas Tempo: 2 semanas. Sintomas básicos: Humor deprimido (nem sempre está presente) Perda de interesse Perda de prazer. Outros sintomas Nem sempre são cientes da sua condiçao 2/3 pensam em suicídio e de 10 a 15% cometem TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR (THB) Tá faltando uma parte antes do início da aula De forma normal: humor modula o afeto, a cognição, comportamento e o sistema neurovegetativo e ocorre essas adaptações as condições do dia a dia. No THB Humor varia aleatoriamente nos 2 sentidos para depressão e para mania, o humor é inadequado para o momento e o comportamento é não adaptativo. Ex: em um velório ele fica feliz, falando alto. Tem o polo de depressão, apresentando: Humor deprimido, perda de interesse ou prazer, desânimo, crises de choro, baixa autoestima, pessimismo, dificulda de concentração, sentimentos de culpa, idéias de suicídio. Esteessa 14 DIAS AmiTipiiNA: principais 1 SEO AMSm 2015A SERTRALINA:SOrg 2 I ANEDONIA ↑ VO MANIA ICP +Nos slibES CITALOPRAN:20mg Vo MANHA 1p --__No Assimsedeentessimnumer por isso usar Termo transt. DeHumerGRANDEIMPACTO ·PROFISSIONAL : .NNceio SONO/ALIMENTACED M > NO BODERLINEVARIA MAS IMORTALIDADE QUADRO CLINIC NÃO ELEATÓRIO, tem um GATILHO DEVIDO O COMPOR HIPRTIMIA HIPERTIMIn TAMENTO DE RISCO, 8 suicipio 19%. DOS CASOS EM FASES DEPRESSIUAS Histórico ND ANOTE EPIDEMIOLOGIA · 1%. THB TIPO I · 1,5%THB TIPO II . 2*81:1 . 6-SOANOS (30 ANOSI ETOLOGIA · mais comum em es DOPAGINAELEVADA ANORMALIDADES EIXO TIREDIDC·âni.MANA teoriadetivação kindling ·GENÉTICOS ·PSICOSSOCIAis .PERS. PRE- MORBIDAS PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 43 Geralmente o polo depressivo do THB tem: aumento de sono, fome, peso e presença de algum sintoma psicótico, enquanto na depressão maior o mais comum é perda de sono, fome e peso. Tem o polo de mania, apresentando: Elevação do humor, euforia, hiperatividade, diminuição da necessidade de sono, fala excessiva, hiperssexualidade, ideias de grandeza (podendo chegar até delírio de grandeza), crítica prejudicada, julgamento prejudicado. A diminuição da necessidade do sono é diferente de insônia, a insônia terminal é mais na depressão, insônia inicial é mais comum de quadros de ansiedade. Gastos excessivos com compras desmedidas. Usar som de música, filme e TV em alto volume Uso excessivo, longo e em horários inadequados de celular. Em casos graves: Psicose franca (delírio e/ou alucinação) Agitação psicomotora Delírios: de perseguição, grandeza e místicos. Hipomania Sintomas maniformes em menor intensidade Duração de pelo menos 4 dias Sem necessidade de internação Paciente reconhece que está diferente, isso é importante porque ele pode procurar logo a ajuda médica. Pode ser visto como um momento feliz e produtivo. HiperTimiA FAZENDO MUITAS COISAS Não insenia,nãotem sono PODETERSO O PO DE MANIANA BIPO LARIDADE,sem e DEPRESSivo MANIA DISTÓRICA: NAO E UMAMANIA EMUUE APESSOA TÁVE * PODEVIRAR MANIA OU SEJA ND Ge PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 44 Classificação Transtorno de humor bipolar I Quadros de mania e depressão, início é rápido em dias, duração de 3 meses sem tratamento,período entre as crises de 6 a 9 meses e a cronicidade diminui intervalos. Apenas 10 a 20% apresentam apenas mania. Transtorno de humor bipolar tipo II Hipomania e depressão, muitas vezes diagnosticada como depressão unipolar, porque os períodos de hipomania são vistos como melhora. Transtorno de humor bipolar tipo III Indivíduo cicla da depressão para a mania desencadeado por algum medicamento que podem ser antidepressivos ou anfetaminas. Fatores de risco de um quadro depressivo ciclar para mania Ocorrência de hipomania induzida por antidepressivos. História familiar de THB Depressão com aumento de sono e lentificação Sintomas psicóticos na depressão THB herdado por gerações Observa-se também na mania o uso exagerado de maquiagem e roupas coloridas. A irritabilidade acentuada na mania pode ser chamada de mania disfórica "NAO SE APEGAR muito NAS CAS- Sirizações, Po E IMPORTANTE 11 SABER QUETEMTB ou Não VIRADA MANTACA" Risco maior aos iniciaricos - TRAD ANTIDEPRESSIV ECOLOCAO ESTABILADOR DELUMOR . PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 45 THB em idade precoce Início no pós-parto. Obs: importante conversar com a família e o cliente sobre o possível aparecimento de sinais de mania após começar a tomar antidepressivos. Ciclotimia THB de menor intensidade, duração de 2 anos no mínimo, episódios com sintomas de hipomania e episódios com sintomas de depressão. Classificação quanto ao ciclo THB de ciclagem rápida: 4 ou mais ciclos em 12 meses. THB de ciclagem ultra-rápida: variação do estado de humor em um único dia. Quanto mais rápida a ciclagem Pior é o prognóstico, mais difícil o tratamento, menor resposta ao lítio e maior resposta aos anticonvulsivantes (carbamazepina e Valproato) Estado misto de depressão e mania. Características mescladas: discurso maniforme e apresentação depressiva, vice versa e apresenta irritabilidade importante. Sinais de mau prognóstico Fraco estado ocupacional pré-mórbido (não estuda nem trabalha) Dependência de álcool e outras drogas (”quadros duais”: alguma patologia mental associado a dependência química) Aspectos psicóticos * a SemTEDEPRESSÃO E SEM TERMANin NAO E IMPORT PRA AGORA PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 46 Sexo masculino Sinais de bom prognóstico Curta duração dos episódios maníacos Início tardio (o THB e bimodal, atinge perto dos 20 anos e perto dos 40-50anos) Poucos ou nenhum pensamento suicída Poucas comorbidades (médicas ou psiquiátricas). Diagnóstico diferencial Depressão Esquizofrenia, principalmente quando o indivíduo tem a depressão psicótica. Uso de drogas, principalmente drogas estimulantes. Tratamento Estabilizadores do humor: Carbonato de lítio (carbolitium) Carbamazepina (Tegretol), uso constante leva a tolerância, além dele ser um potente estimulador enzimático (diminui dosagem de outros fármacos). Ácido valpróico (Depakene) Olanzapina, para quem não respondeu aos anteriores. Quetiapina, Topiramato, Lamotrigina, menos usados por ser de alto custo. Fases do tratamento Fase aguda: Geralmente se usa o Lítio como medicamento de uso crônico, para casos agudos de mania pode-se usar antipsicótico, mesmo sem a psicose e em caso de agitação psicomotora pode-se usar um anticonvulsivantes. Mania: carbonato de lítio 1 de manhã e 2 a noite, 2mg de risperidona de manhã, 2 de tarde, 2 de noite, Clonazepam 2mg a noite, 1 diazepam 2mg a noite. Estado misto: Ac. valproico 500ml 1 de manhã e 2 a noite, risperidona ou haloperidol 1 dose algum horário do dia, BZD a noite. Com a melhora do quadro tira primeiro o BZD, depois o antipsicótico da manhã, joga para noite e depois diminui a dose gradualmente até sobrar só o lítio. Depressão: Carbonato de lítio (atua em depressão e mania) e se precisar um antipsicótico ou BZD sintomático. Se o lítio não for suficiente pra quadro depressivo do THB pode adicionar um antidepressivo junto com o lítio. Fase de manutenção SETEM MANIA HOMNIA NÃO E DEPRESSED SINTOMS PSICOTICOS TRADICIONAIS, 1%2° LINHA E -> MELHOR PARA MANIA DO DEPRADEPRESSIO PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 47 90% das pessoas tem recorrência dos sintomas sem tratamento. A fase de manutenção ocorre por tempo indeterminado, é crônico. Tem como objetivo impedir a ocorrência, mas se não puder impedir pelo menos visa diminuir a frequência, duração e intensidade do quadro. O ideal é manter a pessoa com estabilizador de humor, mas alguns casos tem que adicionar uma dose baixa de risperidona ou um antidepressivo. O tratamento do THB costuma ser mais eficaz em prevenir mania e hipomania. Uma parada nas medicações geralmente causa um novo episódio com intensidade maior. Se o lítio for suspenso pode aumentar o risco de suicídio. Carbonato de lítio Inicial: 600mg/dia 900-1200mg/dia, 2 administrações. Dose terapêutica e tóxicas são próximas 0,6-1,2mg/dl é terapêutico, acima de 1,5mg/dl é tóxico. Controle da função tireoidiana: TSH e T4 livre. Efeitos colaterais Acne, aumento do apetite, aumento de peso, edema, fezes amolecidas, náuseas, polidipsia, tremor fino de extremidades(rápido de baixa amplitude). Obs: tremor mais lento de alta amplitude é mais típico de Parkinson, rápido de baixa amplitude pode ser efeito colateral de lítio. Carbamazepina Inicial: 200mg/dia 600-1200mg/dia, 3 administrações. Faz auto indução do metabolismo, necessitando de aumento de dose. Elevação de atividade do citocromo P450. Efeitos colaterais: ataxia, diplopia, epigastralgia, náuseas, prurido, sedação, tonturas e sonolência. Sonolência e sedação mais no começo do quadro. Ácido Valpróico Inicial: 250mg/dia 500-1800mg/dia, 2 administrações. Existem rlatos de hepatite fulminate, por isso é importante fazer o controle de função hepática, é importante também fazer controle de plaquetas e reposição de Por isso NED E USADO POR NÃO ESPECIALISTA >DESVANTAGEM DO TEM QUE REGULAR DEPOIS PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 48 ácido fólico. Efeitos colaterais: cefaléia, náuseas, sonolência, dispepsia, tontura, diarreia, aumento do apetite, aumento de peso, alopecia e tremores. Sonolência e tontura mais no começo do uso, aumento do apetite pode levar a aumento do peso dependendo da alimentação. Em episódios depressivos: Usar antidepressivos por curto período de tempo, até 6 meses e fazer avaliações frequentes. Os antidepressivos tricíclicos tem uma chance aumentada de fazer virada para mania então é importante informar o paciente e a família. Psicoeducação Dos familiares porque para eles é mais fácil ver os sintomas claramente. Do paciente, mais dificultoso e geralmente eles tentam abandono e testes. Alerta para perda social de evento noturnos, hábitos etílicos e peso social do diagnóstico. Com o tempo a família vai sabendo reconhecer as polarizações, reconhecer importância dos medicamentos e importância da intervenção precoce. Em caso de novas polarizações do humor tem que revisar dose, revisar uso, fazer dosagens séricas. E observar outros fatores de risco como sono e estresses biopsicossocial (Ex: mudar de cidade). TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS RELACIONADOS ÀS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS (faltou uma parte) Nos EUA na década de 90 teve amplo uso ilegal, sendo chamado de “estado de guerra química” Aproximadamente 15%>18 anos apresentam problemas com substâncias 2/3 alcool e 1/3 outras substâncias. Substâncias podem causar sintomas psiquicos não diferenciáveis dos derivados de transtornos psiquiátricos clássicos Se os sintomas durarem mais de uma semana pode ser do uso de drogas. Se os sintomas durarem mais de um mês é grande indicativo de comorbidade. 15% das pessoas que abusam ou tem dependência do alcool cometem suicídio. Discussões sobre legalização ou descriminalização das substâncias PERIODOS DE ESTRESSE /TODAS AS DROGAS CAUSAM PREJUízOl D SE PESSOATOMAÁL COOL 3NASEMANA oumseTEM QUA DRO DE DEPRESSAD, NAO POSSO DIAGNOSTI CAR COM DEPRCSSES. Tom uc INTERRom. PER A DROGA CESPE= RAR, O QUESOBRAR De SINTOMA DAS DE 3/ DEPENDENCIAquímica(e consegue icAR ser) 4SOMANA SAEPARTC susei
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