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1 PSIQUIATRIA (Transcricao com anotacoes)

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PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 1
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira)
PSIQUIATRIA - AP1
ANAMNESE E EXAME PSÍQUICO
ANAMNESE
Identificação: Importante porque por exemplo a taxa de suicidios e o uso de drogas 
é maior na população médica, trabalhar em área de segurança aumenta chance de 
ser antissocial, religião é um fator protetor para suicido, dentre outros.
Queixa principal.
HDA: descobrir os sintomas apresentados, cronologia deles e depois investigar um 
por um caracterizando-os e colocando a gravidade deles.
Doenças anteriores:
Psiquiátricas
Médicas
Medicações em uso
História pessoal pregressa
1. Pré-natal e perinatal
2. Primeira infância (até 3 anos)
3. Infância intermediária (3 a 11 anos)
4. Infância tardia (puberdade até a adolescencia)
VARIÁVEIS DEUMENTREVISTATIPOS DEENTREVISTA
PSOUTATRICA: ·ABERTA
· ENTREVISTADOR /músico · ESTRUTURADA
· ENTREVISTADO PACIENTE · SEM-ESTRUTURADA
· INTERACES ENTREEUES-
· UARIÁVEIS DO AMBIENTE
Nome, sexo, IDADE, ESTADO CIVIL, LTNIA, NATURALIDADE,RELigie, PROFISSIO
PROBLEMAATUAL, FOI LEVADO PROCURO POR CONTA PRÓPRIA, OBjetivo
CONDES DA GESTAGE/PARTO/ NASCIMENTO:PESO, ANOXA, DISTURBO METABEL
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5. Idade adulta:
a. História ocupacional
b. História conjugal ou de relacionamentos
c. História militar: ajuda a compreender como a pessoa age em hierarquia.
d. História educacional: maiores são as chances de suicidio entre quem tem 
ensino superior.
e. Religião
f. atividade social
g. Situação atual de vida
6. História psicossexual
7. História familiar: familias desestruturadas frequentemente geram problemas nos 
indivíduos, e a família é uma hierarquia, não uma democracia.
8. Aspirações, fantasias e valores.
EXAME PSÍQUICO
1. DESCRIÇÃO GERAL.
a. Aparência: postura, tipo físico, penteado, modos, vestuário, higiene…
b. Comportamento e atividade psicomotora: Tiques, hiperatividades, 
agitação, contrações faciais, retorcer de mãos, andar a esmo.
c. Atitude acerca do examinador: Cooperativa, amigável, franca, sedutora, 
hostil, evasiva, apática…
2. COGNIÇÃO
a. Nível de consciência: Obnubilação, sonolência, estupor, coma.
b. Orientação
Tempo (alopsíquica): Data e hora aproximada.
Lugar (alopsíquica): nome da instituição, comportamento condizente 
com o ambiente
Pessoa (autopsíquica): Próprio nome, informações pessoais, função 
que ocupa na entrevista.
c. Memória
Remota: Fatos da adolescência.
Passada recente: Eventos importantes nos ultimos meses.
Recente: O que comeu no almoço
AUALIACO DO FUNC. MENTAL DO PACIENTE,
S
NO MOMENTO DO CAME
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Retenção e recordação imediata.
d. Atenção
Voluntária: surge de um esforço ativo, pedir pra soletrar a palavra 
“mundo” ao contrário
Espontânea: por estímulos do ambiente.
e. Pensamento abstrato
O que se avalia? capacidade de lidar com conceitos abstratos
Interpretações de ditados populares: “agua mole pedra dura tanto bate 
até que fura”.
3. HUMOR E AFETO
a. Humor: Emoção abrangente e relativamente constante que colore a 
percepção que a pessoa tem do mundo. É questionado diretamente ao 
paciente, sendo referido pelo paciente.
Hipertímico: feliz.
Hipotímico: entristecido.
Eutímico: “normal”, nem feliz nem triste.
b. Afeto: Expressão externa da resposta emocional do paciente.
Incongruente ou congruente com o humor?
Modulação do afeto: como ele se modifica com informações ruins e 
boas.
Normal: modula normal.
Hipermodulação: modula muito.
Constrito: modula pouco.
Embotado: modula muito pouco.
Plano: sem modulação
4. PENSAMENTO
a. Curso: velocidade em que o pensamento flui, tem que levar em conta o que 
é normal para aquele indivíduo.
Normal
Lento
Acelerado
b. Forma: Maneira que as ideias se desencadeiam e interagem.
"PROF. BATEU NO QUADRO
ALGUEM a NED CONSEGUEFAZER
ABSTRACIO ACHA QUE É NO SENTIDO
LITERAL DAÁGUA EDA PEDRA
"Come queTÁ Szu HumeR?"
TÁ FELiz/ TRISTE/NORMAL
CARACTERISTICAS NA FACEDD
PACIENTENESSEFELIZ TRISTE
BATE COMO QUE ELEDit
m
ANALISADO INDIRETAMENTE
JUNTO COM AFALA
1) CARACTERISTICA DAFALA
·ESPONTANGIDADE
· VOLUME DA FALA
· VERBALIZA Lasi
DISARTRIA/GAC/ROUCOS
2) PROGRESSODA FALA
&UELOCIDADE
a QUANTIDADE
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Bloqueio: quando o paciente “para”. Comum em quadros depressivos e 
psicóticos.
Circunstancialidade: quando a pessoa da “muita volta” em cima do 
tema até chegar na resposta.
Tangencialidade: quando a pessoa da “muita volta” e não chega na 
resposta. Intoxicação por cocaína, ou quadro de mania.
Associações reverberantes: faz rimas. Comum em mania em 
transtorno bipolar.
Arborizado: quando o paciente pega um assunto atraz do outro sem 
seguir uma linha de raciocínio lógica. Comum em mania em transtorno 
bipolar.
Trocadilhos: a pessoa que fala com muitos e muitos trocadilhos.
Neologismos: invenção de novas palavras. Mais comuns em quadros 
psicóticos, geralmente é uma palavra que já existe mas que adquire um 
sinal novo.
Salada de palavras: falar só algumas palavras do pensamento completo. 
Geralmente o curso do pensamento está muito acelerado e a pessoa não 
consegue formular todo o pensamento, apenas algumas palavras. 
Transtorno bipolar na fase de mania, intoxicação por estimulantes 
(cocaína, café, metilfenidato).
c. Conteúdo: relatar o que é mais constante na entrevista.
Preocupações.
Obsessões: ideias que vem na mente e incomodam a pessoa, comum 
no TOC.
Compulsões: atitude consciente para aliviar uma preocupação 
geralmente vinda das obsessões.
Fobias.
Suicidio/homicidio.
Delírios: é uma ideia que não cede com argumentação lógica. Tem que 
ver se o delírio é congruente ou incongruente com humor e o tipo de 
delírio, que pode ser:
paranóide: ideia de que estar sendo vigiado.
místico: quando tem algo a ver com seres místicos.
Irradiação: delírio de que os outros sabem o que estou pensando.
roubo do pensamento: estão roubando seus pensamento.
3)FORMA DO PENSAMENTO
CIRCUNSTANCIALIDADE
TANGCNCIALIDADE
PERSEVERAGED
FUGA DEIDEins
PENSAMENTO INCERENTE
BLOQUEIO DEPENSAMENTO
Neologismo
ECOLALIA
4)CONTENTO DO PENSAMENTO
-TEMAPREDOMINANTE
ANSIOSD
DEPRESSIVO
-
FOBICO
OBSSESSIVO
->LOGICIDADE
u
IDEIA SUPERUALORIZADA
DELRIO
5)CAPACIDADE DE ABSTRACID
ABACAXI DO CADARD
"Ai MDS O MUNDO TE CHELO DE GERMES /VOU ME CONTAMINAR II
LAVAR AMÃO z8X/DIA
PENSAMENTO
I IDEA IRREAL E FIXA CNED SE ALTERANem com AlóbicAl
IBEIA
N
PERSEGURAD
RELIGIÃO
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inserção: estão colocando pensamentos na minha cabeça, eles não 
são meus.
Controle: certeza de que está sendo controlado.
Ciúme: certeza de que está sendo traída.
5. SENSOPERCEPÇÃO
a. Ilusão: existe a sensação mas ela é interpretada de forma equivocada.
Quando tem ilusão existe grandes chances de ser algo orgânico.
b. Alucinação: não existe a sensação mas existem as sensações.
Quadro psicótico: quando tem delírio e/ou alucinação. Geralmente na 
esquizofrenia tem os 2.
6. CRÍTICA
a. Julgamento: o indivíduo consegue compreender o resultado dos seus atos?
b. Insight: paciente compreende as causas do seu comportamento ou sintomas 
advindos do transtorno mental?
7. CONFIABILIDADE: Estimativa quanto a honestidade das informações 
fornecidas. É subjetivo, tem que ter experiência do psiquiatra.
Exame físico
Raramente é feito e quando é feito faz-se o exame neurológico básico.
Exames laboratoriais
Qual a importância? Nenhum exame dá diagnostico em psiquiatria, mas 
pode ajudar a fazer triagem de doenças concomitantes, eliminação de 
causas orgânicas, estabelecimento de valores de base para funções a serem 
monitoradas quando prescreve um medicamento por exemplo.
Quais são pedidos geralmente? Hemograma completo, função da tireoide 
(TSH, T4 livre), função renal (ureia, creatinina), função hepática (TGO/TGP, 
bilirrubinas direta e indireta, tempo de coagulação).
Avaliação multiaxial (DSM-IV)
Eixo I: transtornos clínicos e outras condições foco de atenção psiquiatrica.
Eixo II: transtornos de personalidade e retardo mental.
Eixo III: transtornos físicos ou condiçãomédica geral, resultado físico de 
transtorno mental.
Eixo IV: problemas ambientais e psicossociais.
Eixo V: avaliação global do funcionamento.
O QUEFAZER:NAO ENTRAR JUNTO DO
Delímio NEM REBATER
2) DESPERSONALIZACED IIDESREAUZACS
"BARURHO DO AR
ANALISAR SE AS SENSAGES VIRAOUTRO Il
E PERCEPIES RESULTAM De ALTERA O SENTIDO
ABSTINENCIA
ESTIMULADOS ORGOS DE
SENTIDD "TOUENIDO Alguem atrás
.RELATO ESPONTINED CRIAO SENTIDO DA PORTA Il
.OBSERVAR COMPORTAMENTO
·PERGUNTA DIRETA Auditivo
d
-
↑PROVAVEL SER
psouiáírico
In
NAO TO QUERENDO JOGAR FUTEBOL, DEVE SER
um QUADRO DEPRESSIVO DNU II
DEPRESSEO # ANemiA/ Hipoticoinisme. ANSIEDADEI HIPERTRERIDISme
+GLicEmit
ATUAL DSM-V
PACIENTECOM8
PACIENTEMAD TEM N
DEPENDENCIA DUMICA ANDRE XIAEIXO X, ElTEM UMA
+Autisme
CLASSIFICACEO EM CADACOM TRANST. DE PERSONALIDADE BOPERLINE
ElX0
AOUTRA PARTE DAMEDiciNA
com CIRROSE
SITUACAO DE RUA. DESEMPREGADO, PRESIDIÁRI
MORADOR DE RUA
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EMERGÊNCIAS PSIQUIÁTRICAS
Tendência atual
Leito psiquiátrico em hospital clínico
Psiquiatria no setor de urgência
Aumento dos encaminhamentos.
Epidemiologia
Procura de atendimento psiquiátrico de urgência semelhante para homens e 
mulheres.
Das pessoas que buscam ajuda 20% são suicidas, 10% violentos, 40% necessita de 
internação.
Os atendimentos predominam no período da noite, isso pode estar relacionado à 
insônia.
Sem diferença quanto a lua cheia (o termo lunático veio dessa ideia) ou durante ou 
natal.
Diagnósticos mais comuns.
Transtornos de humor: episódios depressivos e maníacos.
Esquizofrenia.
Dependência ao álcool.
A entrevista é limitada
Devido ao número de pacientes e devido a necessidade de rápida determinação de 
periculosidade pra si mesmo e para outros.
Informações úteis podem ser coletadas dos amigos, parentes, policiais e SAMU se o 
paciente for incapaz de fornecê-las.
A cerca dos pacientes
Tem-se pacientes altamente motivados a fornecer informações
E pacientes motivados para encobrirem sentimentos e sintomas, eles ficam 
envergonhados ou ameaçadores.
Profissional deve se mostrar: calmo, honesto, calmo, não ameaçador, impor-se no 
controle da situação.
Situações de potencial de erro
Traumatismo craniano
Abuso de substâncias
AVC
anormalidade metabólicas
Medicamentos em uso
QUADROS PSICÓTICOS,
DEFIC
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SUICÍDIO
Definição: Morte intencional auto-inflingida 
Escape de situação causadora de:
Intenso sofrimento
Sentimentos de desesperança e desamparo.
Conflitos ambivalentes entre a sobrevivência e o estresse insuportável
Estreitamento das opções percebidas
Necessidade de fuga.
Epidemiologia
30mil suicídios completados por ano
Tentativas são 10x mais, ou seja, 300mil/ano.
Taxa atual 12,5 por 100mil, no mundo.
Por ordem de mortalidade:
1. Cardiopatia
2. Câncer
3. AVC
4. Acidentes
5. Pneumonia
6. Diabetes
7. Cirrose
8. Suicídio
Em 2020: 1,53 milhão de suicídios (OMS). 10 a 20 vezes mais tentativas.
Uma morte a cada 20 segundos.
Mata mais do que todos os conflitos armados no mundo
Número próximo de vítimas por acidentes de trânsito.
Internacionalmente a taxa é de 25 por 100mil, na Escandinávia, suiça, Alemanha, 
Áustria e Japão. Tem relação com a cultura também.
Taxa 10 por 100mil na espanha, Itália, Egito, Holanda e Irlanda
Métodos:
Homens usam:
1. Armas de fogo
2. Enforcamento
3. Precipitação de lugares altos.
Mulheres:
só Esuicídio se a
PESSOA TEVE A INTENÇA
DESENTAR
ATUALENTE E
A102 CAUSADE
MORTE
~
ENFORCAMENTO CINTOYICAÇAD
HOMENS SE SUiCIDAM MiS
MAIS TENTATIVAS NAS MULHERES
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1. Hiperingesta medicamentosa
2. Envenenamento
3. Leve aumento de armas de fogo
Idade:
Maioria: entre 15 e 44 anos.
Aumentam com a idade: crise da meia idade.
Maiores de 65 anos: 40 por 100mil.
Idosos: representam 10% da população e 25% dos suicídios.
Religião
Catolicismo e outras são fatores protetores, porém depende do grau de filiação e 
ortodoxia.
Estado civil:
casamento e filhos são protetores enquanto existe casamento.
Solteiros X casados: 2 pra 1.
Viúvos: 24 por 100mil.
Divorciados: 40 por 100mil.
Ocupação:
Quanto mais alta a posição social mais alto a chance de suicídio.
Profissões de risco: médicos, músicos, dentistas, oficiais da lei, advogados e 
agentes de seguros.
Entre os médicos: Psiquiatras, oftalmologistas e anestesiologistas.
Saúde física
32% tiveram atendimento nos seis meses anteriores
25-75% tem doença física
11-51% tem doença física importante contribuinte, como HIV e parkinson.
SNC
Epilepsia, esclerose multipla, TCE, doença cardiovascular, Coréia de Huntington, 
demência, HIV/AID.
Endócrinas:
Doença de Cushing, sindrome de Klinefelter, porfiria.
Gastrintestinais:
I
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Úlcera péptica, cirrose.
Urogenitais: hipertrofia prostática, doença renal dialítica
Medicamentos desencadeantes de episódios depressivos.
Reserpina, corticoides, anti-hipertensivos, anti-neoplásicos.
Fatores importantes das doenças orgânicas:
Perda da mobilidade, desfiguramento, dor crônica e intratável;
Efeitos secundários: pertubação dos relacionamentos, pertubações laborais.
Saúde mental:
95% dos suicidas tem transtorno mental diagnosticado.
80% dos suicidas tem depressão
Homem: 400 por 100mil
Mulheres: 180 por 100mil
Esquizofrenia: 10% deles suicidam-se.
Demência e delirium: 5% se suicidam
dependência a substâncias: 15% dos suicidas se matam
Transtorno de personalidade: 5% nos antissociais.
Comportamento suicida anterior:
40% teve tentativa prévia.
Sintomas de maior poder preditivo
Desesperança, insônia, ansiedade intensa, inquietação, impulsividade, 
agressividade e humor deprimido
Características psicopatológicas
Ambivalência, impulsividade e rigidez
Etiologia
Teoria de Durkheim: os suicídios tem 3 tipos, pode ser egoísta, quando o 
indivíduo nunca teve boa integração social, altruísta, integrado a algum valor 
maior na sociedade (kamikaze e homens bomba) e anômico (suicidio advindo da 
ruptura da integração social).
Freud: Suicídio representa agressão voltada contra objeto de amor introjetado, 
com investimento ambivalente, desejo prévio de matar outrem. (agredir a si 
mesmo visando agredir o outro, EX: beber muito e usar droga após terminar um 
relacionamento).
↳
-
TINHA BOM ESTADO ANTES MS
POR ALGUM MOTIVO ISSD ACABOU
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Genéticos: existem evidências de repetição dentro das famílias, parentes de 1º 
grau de pacientes psiquiátricos tem 8X mais chances de suicídio, parentes de 1º 
grau de suicidas tem risco 4x maior.
Neuroquímicas: a deficiência de serotonina está proporcionalmente relacionada 
com a gravidade do suicídio. Altos níveis de cortisol livre. Alterações de 
quantidade e função da MAO plaquetária.
Na anamnese sempre indagar
Ideação de morte: você pensa em morrer?
Ideação suicida: você pensa em tirar sua própria vida?
Plano de ação: Vai se matar como?
OBS: se tiver indícios de suicídio tem que levar para o serviço de emergência, 
assim como um paciente um paciente com angina típica tem que ser levado ao 
PS.
8 em 10 suicidas revelam indícios de suas inteções
5 em 10 revelam abertamente
Paciente decidido a se matar torna-se menos agitado e mais silencioso
FERIMENTO AUTOINFLINGIDO
É um ferimento feito contra si mesmo mas sem a ideação suicida.
Cerca de 4% dos pacientes em alas psiquiátricas tem esse fenômeno, cerca de 30% 
dos abusadores de substâncias orais, cerca de 10% dos abusadores de substâncias 
intravenosas
É 3 vezes mais comum em mulheres.
A maioria deles tem por volta de 20 anos, geralmente são cortes leves feitos 
secretamente, com alguma lâmina, caco de vidro ou espelho.
Locais mais comuns: pulsos, braços, coxas e pernas
Locais menos comuns: face, seio e abdômen.
Razões apresentadas: raiva de si ou de outros, alívio de tensão, desejo de morte, 
mas não pelos ferimentos.
Relação importante com transtornos de personalidade.
VIOLÊNCIA OU COMPORTAMENTO AGRESSIVO
Primeiro deve-se tomar umaconduta pra evitar danos ao paciente e aos outros em 
volta, através de contenção física e química.
Determinação da causa ocorre em um 2º momento, pode ser feita internação 
compulsória, e tomar cuidado com depredação de fatores sócio-familiares porque 
Sil
PASSO APASSO
1 ~
SE TEM IDEACAD SUIDA
S
NÃO DE ALTA.
2
3
↑AFALANDO QUE VAI SE
MATAR:LEVAR PRO P.S.
"PSEUDO-SuiciDAS"
PROFUNDIDADE DO CORTE NED Diz SE Fri
SUCIDA a N, & QUE DETERMINA ISSO ÉA
VONTADE DA PESSOA NAHORA. PRECISA PER-
GUNTAR DAPESSOAQUEVONTADECA Teut
10
28
·CONTRA AVONTADE QUANDO AFAMILIANAO ENTENDE QUE
Do indivídu
AS ATITUDES SAO ORIUNDAS DEUNA PSICOS-
. Tem um PROTOCOLO
NA JUSTISA
· ADM De AntipsicóticoS
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eles interferem muito no prognóstico do individuo.
É de dificil prevenção e pode ter temor exacerbado por parte da equipe de saúde, 
gerando contenções físicas e químicas exacerbadas.
Previsores de comportamento violento:
Excessiva ingestão de alcol
Historia de atos violentos
Detenção prévia
Atividades criminosas
História de abuso na infância
Diagnóstico diferencial
Demência
Transtorno de personalidade social
Esquizofrenia
Transtorno do controle dos impulsos
TOC
Intoxicação alcoolica idiossincrática
Desajuste social sem transtorno 
mental
Transtorno do humor bipolar
Paciente é refratário a argumentações
Se eles estiverem armados:
Desarmados por profissionais treinados, como policiais e seguranças sem serem 
feridos.
Se estiverem desarmados: Devem ser abordados com auxílio suficiente de pelo 
menos 4 pessoas porque são 4 membros, realizar contenção independente da 
contestação do paciente, ou seja, independente de ele no meio da ação “se render”, 
evitar o acesso a armas
Devem ser colocados em ambiente seguro: não deixá-los completamente 
isolados, monitoramento atencioso dos sinais vitais e do padrão do 
comportamento.
Indicações de farmacoterapia:
comportamento violento
Usar tranquilização rápida: o objetivo não é produzir sedação ou 
sonolência, porque isso vai impossibilitar a anamnese e vai deteriorar os 
parâmetros de consciência.
Ansiedade maciça ou pânico
Reações extrapiramidais (distonia aguda, laringoespasmo e acatisia)
INTERFACE PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA
RUM DE PREVER
/
INDUZIDA DOR SUBSTANCIAS OU N
ÁROOL)
Rui DE CONVERSAR COM PACIENTE Assim
TODA UEZ Que Tem
CONTENÇÃO FISICA,TEM
QUETER CONTENCED
Química
20 kniNP/EFeiT
⑧
LATERAL DALOA BRAS
OBSTRUÇÃO DEVIAS
RESPIRATORIAS
SINDROME NEUROLEPTICA M.FLEYIONADOS PI UM LADO DO ROSTO IMPOSSIBILIDADE
DEFICAR PARADD
>>õæÚùõ⑧)))))))&
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Psiquiatria
É uma especialidade médica.
Atua: na prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação dos chamados transtornos 
mentais e de comportamento.
Áreas de atuação:
Psicogeriatria, Psicoterapia, Psiquiatria na infancia e adolescencia: Requer 
formação de 1 ano e titulo de especialista em psiquiatria.
Sexologia: formação de 1 ano, e titulo de especialista em psiquiatria ou GO.
Medicina do sono: formação de 1 ano, e titulo de especialista em psiquiatria, 
clínica médica, neurologia, otorrino, pediatria, pneumologia.
Psicologia
O que é? Ciência que estuda comportamento e os processos mentais de indivíduos e 
grupos humanos em diferentes situações.
O que fazem? Eles elaboram e aplicam testes psicológicos
Áreas de atuação: Trabalham na psicologia do trabalho, educacional, esportiva, 
saúde, desenvolvimento, forense, de trânsito etc…
Psicanálise
O que é? Campo clínico e de investigação teórica da psique humana, desenvolvido 
por Freud. Método de investigação do psiquismo e seu funcionamento. Sistema 
teórico sobre a vivência e o comportamento humano
Tratamento: feito pela aplicação da livre associação.
ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS
Tem os BZD que são os tranquilizantes menores (os antipsicóticos são os 
tranquilizantes maiores) e tem os não-BZD.
Classificações:
Ansiolíticos e hipnóticos benzodiazepínicos
Hipnóticos não-benzodiazepínicos.
Ansiolíticos não-benzodiazepínicos.
Medicações muito prescritas: Macete do “ABCD”
· NOME - mg- ADM- QUANTIDADEDE MEDICAMENTO HORA
-NED USAR "8h tmh",WLOLAR OS HORARIOS
· CRORDPOMAZINA FMETINA A
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 13
1. Alprazolam (Frontal)
2. Bromazepam (Lexotam, Somalium)
3. Clonazepam (Rivotril)
4. Diazepam (Valium, Dienpax)
5. Lorazepam (Lorax)
6. Flunitrazepam (Rohypnol)
7. Midazolam (Dormonid)
8. Nitrazepam (Sonebon)
9. Flurazepam (Dalmadorm)
Histórico.
Clordiazepóxido e diazepam - sintetizados nos anos 50 e lançados no mercado em 
1960 (substituíram os barbitúricos, que hoje em dia são pouco usados, apenas em 
quadros epilépticos e anestesia).
Vantagens em relação aos barbitúricos: eram a segurança e a seletividade de 
ação.
Acreditava-se que não levavam ao uso nocivo ou à dependência.
Efeitos
1. Ansiolítico-tranquilizantes
2. Hipnótico-sedativos (facilitar o começo e a manutenção do sono)
3. Anticonvulsivantes
4. Relaxantes musculares
5. Amnésticos
Mecanismo de ação: Potencializam a ação do ácido gama-aminobutírico (GABA), 
principal neurotransmissor inibitório do SNC.
Estrutura química: Constituidos de anel benzênico e um grupo diazepina.
Não são agonistas GABAérgicos: na verdade eles são moduladores alostéricos, 
especialmente nos receptores GABA-A, que também tem sítios de reconhecimento para 
barbitúricos. esteróides, zinco, etanol, propofol, etc.
Receptor GABA: é um pentâmero, tem 5 partes.
Onde esses fármacos mais atuam? Mais no córtex e estruturas límbicas, que é onde 
mais tem sítios de ligação. Também tem receptores em celulas gliais que tem relação 
com a regulação do estresse.
Os BZDs de mais alta potência:
São os mais usados.
Exemplos: Bromazepam, Alprazolam, Diazepam, Clordiazepóxido, Lorazepam e 
Clonazepam.
BZDs mais usados como hipnóticos:
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 14
Características: Tem meia-vida mais curta, maior lipossolubilidade.
Exemplos: Midazolam, Triazolam, Nitrazepam, Flurazepam, Flunitrazepam.
Clonazepam: usado como anticonvulsivante, no pânico e transtorno bipolar, sindrome 
das pernas inquietas e sonambulismo.
Farmacocinética:
Todos são lipossolúveis, por isso tem rápida absorção.
Tem facilidade para atravessar a barreira hematoencefálica.
Tem forte ligação com as proteinas plasmáticas.
Atravessam a barreira placentária.
Passam para o leite materno.
No diazepam: a Via IM deve ser a última escolha (é absorvido muito lentamente, 
porque boa parte cristaliza), a via preferível é a via oral.
Metabolização: por reações oxidativas (exceto lorazepam e oxazepam, 
metabolizados por conjugação) mediados por isoenzimas do sistema microssômico 
hepático do citocromo P450 (CYP).
Por via oral:
Diazepam - absorção rápida
Lorazepam - absorção intermediária
Prazepam - absorção lenta.
Por via IM:
Diazepam - absorção lenta e errática.
Lorazepam e midazolam - absorção rápida.
Manejo clínico:
O uso deve ser evitado, geralmente é usado no começo do tratamento de 
ansiedade, enquanto os outros medicamentos não começaram a fazer efeito ainda.
Uso prolongado: Evitar uso por mais de 3 a 4 semanas.
Idosos: Evitar os de meia-vida longa (diazepam, clordiazepóxido, clorazepato)
Retirada lenta e gradual: porque pode causar dependência, se for de meia-vida 
curta, geralmente substitui pelo de meia-vida longa e depois vai retirando 
gradualmente.
Dosagem plasmática não é indicada.
Flumazenil: é um antagonista BZD, compete pelo sitio de ligação do BZD para 
reversão de superdosagem, reversão de sedação por BZDs, é usado em doses 
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 15
repetidas ou infusão contínua porque tem meia-vida curta, e é usado apenas em 
ambiente hospitalar.
Efeitos indesejáveis
1. Sonolência
2. Cansaço
3. Redução da atenção
4. Prejuízo dos reflexos (periferia do 
campo visual)
5. Efeitos amnésticos
6. Ganho de peso
7. Erupções cutâneas
8. Prejuízo da função sexual.
9. Irregularidades mentruais
10. Reações paradoxais: agitação, 
inquietação.
Contra-indicações: deve-se orientar e observara reação do paciente ao BZD.
1. Dirigir
2. Glaucoma de ângulo fechado
3. Apneia do sono
Uso crônico de BZD:
Tolerância e dependência: a tolerância ao efeito hipnótico ocorre mais cedo, o 
ansiolítico se mantém.
Prejuízo cognitivo e psicomotor.
Efeitos por várias semanas após a retirada.
Abstinência.
1. Ansiedade
2. Insônia
3. Rigidez muscular
4. Alterações de percepção
5. Parestesias
6. Disforia
7. Psicose
8. Convulsão
9. Crise de pânico.
Na retirada pode ocorrer:
Recorrência: retorno aos sintomas originais, após parar o BZD.
Rebote: Retorno aos sintomas originais com intensidade significativamente maior.
Abstinência: Surgem novos sintomas seguintes à descontinuação ou redução dos 
BZDs.
Gravidez e lactação: 
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Preferencialmente diminuir ou suspender, principalmente no 1º trimestre e perto do 
parto.
Contraindicam a amamentação.
Idosos
Doses mais baixas.
Atenção para sedação, hipotensão e quedas, quadros confusionais e défict de 
memória.
ANTIPSICÓTICOS
Indicações:
1. Manifestações psicóticas
2. quadros de agitação psicomotora e 
agressividade
3. Quadros confusionais agudos
4. Esquizofrenia e quadros correlatos 
(transtornos esquizotípico, delirante 
persistente, psicóticos agudo e 
transitórios, esquizoafetivos).
5. Mania e hipomania
6. Depressão psicótica
7. Transtornos de personalidade 
(esquizoide, paranoide, borderline)
8. Transtornos do espectro autista, mais 
como controle de sintomas.
9. Transtornos de conduta
10. Síndrome de GIlles de La Tourette
11. Ansiolítico/hipnótico, usado em caso 
de história prévia de dependencia de 
BZD.
12. Náuseas, vômitos, soluços 
incontroláveis, dor crônica.
Manejo clínico:
Iniciar com doses baixas.
Aumento progressivo conforme resposta.
Manutenção de dose efetiva.
Retirada lenta e gradual.
Monoterapia preferencialmente.
Dosagem plasmática não indicada.
Clozapina é reservada para casos refratários.
Administração:
Via Oral
Intramuscular de ação rápida: Clorpromazina, haloperidol, ziprasidona, 
zuclopentixol, olanzapina.
BLOQUEIA OS RECEPTORES E 60%BLOOUCADO - erElte Antipsicótico
DEDOPAMINATIPO 2 (DL) 70% BLOQUEADO SINTOMAS EXTRAPIRAmiDAS
↳ IMEDIATO MAS O EFEITO
(PARKINSON(
sómes Depois
↓
- ~
USADO EM ACTACAD
3
PSCiCOMOTOR
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 17
Intramuscular de ação prolongada (de depósito): decanoato de haloperidol (pode 
ser administrada mensalmente), palmitato de pipotiazina, enantato de flufenazina, 
decanoato de fluxopentixol, risperidona.
OBS: Jamais a de depósito é feita de primeira escolha, porque os efeitos 
adversos podem ocorrer e serão extremamente prolongados, usa-se primeiro os 
de ação rápida e depois usa o de depósito.
OBS: Em caso de quadro agudo pode usar o de depósito, mas inicialmente tem 
que fazer com o de ação rápida.
Doses:
Haloperidol: 1 a 20 mg/dia
Clorpromazina: 50 a 1200 mg/dia
Levomepromazina: 25 a 600 mg/dia
Risperidona: 4 a 6 mg/dia
Quetiapina: 400 a 800 mg/dia
Olanzapina: 5 a 20 mg/dia
Aripiprazol: 15 a 30 mg/dia
Efeitos colaterais:
1. Efeitos extrapiramidais agudos:
a. distonia aguda: contrações 
musculares dolorosas focais 
b. Sindrome parkinsonóide
c. Acatisia: impossibilidade de ficar 
parado.
2. Síndrome neuroléptica maligna: 
confusão mental, espasmo, 
hipertermia.
3. Distonia tardia
4. Ganho de peso: é discreto.
5. Alterações metabólicas
6. Alterações no ECG.
7. Hiperprolactnemia
8. Diminuição do limiar convulsígeno
9. Hipotensão.
Na gravidez e lactação:
Preferencialmente diminuir ou suspender, principalmente no 1º e perto do parto.
Contraindicam a amamentação.
Infância:
Avaliar bem se é necessário.
O maior problema é convencer os pais, trabalhar com a família.
Idosos:
usar doses mais baixas.
Atenção para sedação, hipotensão, quedas, quadros confusionais, déficit de 
memória.
MAIS USADO PARA
v
> AGA SicomTORA
Smg
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 18
ESTABILIZADORES DE HUMOR
Essas medicações não tem a ver com humor e sim com afeto. É um tratamento 
que diminui a vulnerabilidade a episódios subsequentes de mania e depressão e 
que não piora o episódio agudo.
Transtorno bipolar tipo 1: depressão + mania.
Transtorno bipolar tipo 2: depressão + hipomania.
Estabilizadores:
Principais: Lítio, Ac. Valpróico, Carbamazepina
Outros: Oxicarbamazepina, lamotrigina, topiramato, olanzapina e gabapentina.
LÍTIO
Desde 1960, eficaz prevenção de mania e depressão, boa ação antimaníaca, 
moderada ação antidepressiva.
Sais: carbonato ou citrato. Substância ativa: íon lítion
Farmacocinética
Preparação adicional: pico plasmático em 60-90 min.
Liberação controlada: pico plasmático em 4h.
Meia-vida: 18-24h.
Equilíbrio plasmático: 4 a 5 dias.
Não sofre metabolização.
Dose inicial: 300 a 900mg/dia.
Sempre realizar a litemia: 8 a 12h após a última dose. Isso porque o nível sérico 
varia de pessoas pra pessoa. Além do mais a dose tóxica é perto da dose 
terapêutica.
Nível sérico desejado:
Na mania aguda → 1 a 1,5 mEq/L.
Na manutenção → 0,6 a 1,2 mEq/L.
Solicitar antes de prescrever: ECG (>40anos), hemograma, eletrólitos, glicemia, 
função renal e tireoidiana, excluir gravidez.
Efeitos colaterais: polidipsia, poliúria, problemas de memória, tremor, fadiga, ganho 
de peso, rash cutâneo, náuseas, diarreia, disfunção do nó sinusal, alteração renal 
mas sem ser IRC.
X
&
80min
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 19
Intoxicação: agitação, inquietação, visão turva, tontura, desorientação, confusão 
mental, fala arrastada, vômitos, apatia, ataxia, coma, óbito.
Quando a intoxicação pode ocorrer? A intoxicação pode ocorrer devido à 
desidratação dos vômitos e diarreia.
Contra-indicações:
1º trimestre da gravidez por risco aumentado de anomalias cardiovasculares.
Contraindicam amamentação.
Retirada: Tem que ser lento e gradual, pra evitar refratariedade.
Fatores preditivos de boa resposta:
1. Resposta inicial boa
2. História familiar positiva para THB, porque é um dos que mais tem influência 
genética e o polo depressão é 3 a 4x mais frequente e intenso que mania.
3. Sequência mania-depressão-eutímia
4. Boa resposta prévia
5. mania pura ou clássica.
Fatores preditivos de má resposta:
1. Mais internações antes do uso
2. Classe social mais baixa
3. Comorbidade com uso de substâncias
4. Transtornos de personalidade
5. Ciclagem rápida
6. Episódio misto
7. Sequência depressão-mania-eutímia.
ÁCIDO VALPRÓICO/VALPROATO DE SÓDIO
Antiepiléptico desde 1963, e para THB desde 1966.
Usado em: estados mistos, para mania aguda e profilaxia.
Farmacocinética:
Pico sérico: em 2h (Divalproato é de liberação prolongada, previne epigastralgia 
e aumenta a adesão ao tratamento).
Ligação a proteínas: Alta afinidade.
Metabolização: hepática, pelo citocromo P450 e betaoxidação mitocondrial.
Meia-vida: 5 a 20h
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 20
Equilíbrio plasmático: 1 a 3 dias.
Doses:
Iniciar com 15mg/kg/dia (500mg a 1g/dia, 2 a 4 doses).
Em mania aguda usar 20-30mg/kg/dia
Boa tolerabilidade
Nível sérico: 50-150mcg/ml.
Exames: Hmg, função renal, hepática e tireoidiana, excluir gravidez, e 
semestralmente ver Hmg/plaquetas, função hepática e coagulograma semestral.
Efeitos colaterais:
anorexia
náusea
vômito
diarreia
dispepsia
indigestão
tremor
sedação
elevação benigna 
das transaminases 
hepáticas
coagulopatias
função plaquetária 
alterada
trombocitopenia
Aumento do apetite
ganho de peso
alopecia
ovário policístico
insuficiência hepática
pancreatite 
hemorrágica aguda
edema generalizado
agranulocitose.
Na gravidez: maior risco de espinha bífida e anomalias craniofaciais.
Amamentação: é contraindicado.
Eficácia: na mania é comparável ao lítio, boa resposta em estados mistos, fraca 
resposta como antidepressivo, melhor na profilaxia da mania e de episódios mistos 
do que na profilaxia da depressão, associação com outros EH.
CARBAMAZEPINA
Eficaz: na mania aguda, comparável ao lítio, mas com início de ação mais rápida. 
Efeito antidepressivo moderado (lítio pode potencializar).Profilaxia: melhor para mania, comparável ao lítio.
Farmacocinética:
Absorção: lenta e errática
Pico plasmático: em 4 a 8h.
Ligação a proteínas: 70-80% de ligação.
Metabolização: hepática pelo citocromo P450.
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 21
Meia-vida
Na fase inicial: 15-30h.
Na manutenção: 8-15h
Equilíbrio plasmático: 5 a 7 dias.
Dose: Iniciar com 100-200mg em 2 a 4 doses diárias (nível sérico entre 4-15mcg/ml)
Exames iniciais: hmg, função hepática, renal e tireoidiana, eletrólitos.
A cada duas semanas nos dois primeiros meses: hmg, função hepática e 
eletrólitos.
Depois: a cada 3 meses e função tireoidiana anualmente.
OBS: hiponatremia ocorre em 6-31% dos pacientes.
Efeitos colaterais:
diplopia
visão turva
sedação
fadiga
náusea
tontura
nistagmo
ataxia
leucopenia transitória
trombocitopenia 
transitória
rash cutâneo
hiponatremia
hipoosmolalidade
elevação das 
enzimas hepáticas
polineuropatias 
periféricas leves
transtornos do 
movimento 
involuntário.
Agranulocitose
anemia aplástica
insuficiência hepática
dermatite esfoliativa
pancreatite.
OBS: Menor ganho de peso, alopecia e tremor do que o ac. valproico, menor 
prejuízo de memória que o lítio.
Intoxicação: tontura, ataxia, sedação e diplopia, nistagmo, oftalmoplegia, sinais 
cerebelares, alteração de consciência, convulsões e disfunção respiratória, 
taquicardia, arritmia, disturbios da condução hepática e hipotensão.
Gravidez: maior incidência de defeitos no tubo neural e atraso de desenvolvimento.
Lactação: contraindicada.
Interações medicamentosas: A carbamazepina é um potente indutor das enzimas 
catabólicas, estimulando o metabolismo e diminuindo os níveis séricos de outros 
fármacos, como haloperidol, ac. valproico, tricíclicos e BZD.
Fatores preditivos de boa resposta: ciclagem rápida, episódios mistos e baixa 
incidência familiar de THB.
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 22
Recomendações:
A mania aguda pode ser tratada com lítio, valproato, carbamazepina e antipsicóticos.
A depressão bipolar pode ser tratada com antidepressivos (com risco aumentado de 
virada para mania), com lamotrigina e a associação fluoxetina/olanzapina e.
A manutenção do transtorno bipolar pode ser realizada com lítio, valproato, 
carbamazepina e olanzapina.
ANTIDEPRESSIVOS
História:
Descoberta ao acaso.
1950: iproniazidam, que era tuberculostático, pela inibição da monoaminoxidase.
1957: uso como antidepressivo, teoria monoaminérgica da depressão.
Na mesma época: imipramina para esquizofrenia, era um tricíclico.
Final dos anos 1980: inibidores seletivos da recaptação de serotonina, primeira 
classe de psicotrópicos projetada intencionalmente.
Classes:
Inibidores da monoaminoxidase (iMAOs):
Não seletivos e irreversíveis: iproniazida, isocarboxazida, tranilcipromina, 
fenelzina.
Seletivos e irreversíveis: clorgilina (MAO-A)
PRATICAMENTENAD EUSADO X
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 23
RIMA (inibidores reversíveis da MAO-A): Brofaromina, Moclobemida, 
Toloxatona, Befloxatona.
Tricíclicos/Inibidores não-seletivos da recaptação de monoaminas (ADTs):
Inibição mista da recaptação de 5-HT/NE: Imipramina, desipramina, 
clomipramina, amitriptilina.
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina: Fluoxetina, paroxetina, 
sertralina, citalopram, fluvoxamina, escitalopram.
Ação: Aumenta a concentração de neurotransmissores na fenda sináptica por:
1. Inibição do metabolismo
2. Bloqueio da recaptação neuronal
3. Atuação em auto-receptores pré-sinápticos.
ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
Farmacocinética dos Antidepressivos tricíclicos.
Bem absorvidos pelo TGI e muito metabolizados (55-80%) pela 1º passagem.
Pico plasmático: 2-8h
Estado de equilíbrio: 5 dias.
Altamente lipofílicos, concentrando-se principalmente no miocárdio e no SNC, e 
ligam-se a proteínas plasmáticas.
Eliminação total: entre 7 e 10 dias. Importante para saber quando substituir por 
outro medicamento.
Metabolização mais lenta em idosos e mais rápida em crianças.
Doses: 
Amitriptilina: muito usada para regulação da dor crônica, bastante receitado pelo 
clínico, reumatologista e neurologista. iniciar com 25, 50 ou 75mg/dia. Aumentar 
25 ou 50mg a cada 3 dias, até atingir 150mg/dia, pode ser dose única diária 
(duas, quando superior a 150mg/dia) se não houver melhora, aumentar 
50mg/semana até 300mg/dia.
Mecanismo de ação:
NORTRIPTILINA
AMITRIPTILINA *
CLOMIPRAMINA
MiniMAse
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 24
As aminas terciárias ou dimetiladas (amitriptilina, imipramina, esses 2 são os 
mais sedativos, clomipramina, essa tem maior semelhança com os ISRS) agem 
mais no bloqueio da recaptação de serotonina e são mais sedativas, apresentam 
mais efeitos anticolinérgicos e causam maior aumento de peso.
As aminas secundárias ou monometiladas (desipramina, notriptilina, esse último 
mais usado em paciente idoso), bloqueiam preferencialmente a NE, 
apresentando menos efeito bloqueador de receptores alfa-1, causando menos 
hipotensão ortostática.
Indicações:
Episódio depressivo: indicam boa resposta em caso de anorexia com perda de 
peso, indica má resposta na presença de delírio e quando tem sintoma psicótico 
é bom associar com antipsicótico.
Transtorno de pânico: Imipramina, clomipramina, nortriptilina são eficazes.
TOC: Clomipramina eficaz pra diminuir intensidade e frequência das obsessões, 
habitualmente usada em doses elevadas, acima de 200mg/dia.
Enurese: Imipramina.
Ejaculação precoce, disturbios alimentares, dor crônica, fibromialgia.
Potencialização da eficácia antidepressiva:
Nem sempre é possível fazer monoterapia para a depressão, sendo importante 
lançar mão de outros recursos. 
Eletroconvulsoterapia: eficaz em torno de 72% dos casos em que o primeiro 
tratamento foi malsucedido.
Estabilizador de humor: eficaz em torno de 63% dos casos resistentes ao 
tratamento incial, comparado com 12% de eficácia do uso de placebo.
Riscos:
Baixo índice terapêutico.
Aumento do risco de aceleração da ciclagem em transtornos bipolares.
Idosos: maior risco de efeitos colaterais.
Efeitos cardiotóxicos: o mais comum é a hipotensão ortostática. A nortriptilina 
tem o menor efeito cardiotóxico bloqueios de ramo exigem monitoração 
eletrocardiográfica, do nível plasmático e da pressão arterial
Efeitos colaterais relacionados ao bloqueio de receptores.
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 25
Ganho de peso e alteração da função sexual é o que mais incomoda, boca 
seca e constipação também incomoda muito.
Intoxicação/superdosagem:
Sintomas:
Confusão
convulsões
alterações de 
concentração
sonolência grave
alargamento de 
pupilas
alteração da 
frequência 
cardíaca
febre
alucinações
inquietação ou 
agitação
respiração curta ou 
difícil
cansaço
fraqueza intensa
vômitos.
Tratamento: diminuição da absorção do medicamento (esvaziamento gástrico 
com lavagem), aumento da sua eliminação (administração de pasta de carvão 
ativado seguida de estimulação catártica) e tratamento específico das 
intercorrências cardiopulmonares.
Gravidez, parto e lactação:
Tricíclicos são seguros durante a gestação (verificar nível sérico a cada 
trimestre).
Sugere-se a suspensão no 1º trimestre da gravidez e próximo ao parto para 
evitar efeitos colaterais nos neonatos, como retenção urinária, alterações 
respiratórias, cianose periférica, hipertonia, tremores e espasmos.
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 26
No 3º trimestre a dose deve ser elevada em 1,6 vezes em relação à dose média 
necessária fora da gravidez.
O uso na lactação deve ser evitado ou a amamentação deve ser descontinuada 
pois a presença de ADTs no leite pode ter efeitos danosos devido à 
imaturidade hepática.
INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS)
Fármacos: citalopram, fluoxetina, fluvoxamina, paroxetina, sertralina e escitalopram.
Usado para: depressão, TOC, ansiedade, pânico, fobias específicas e sociais, 
agorafobias.
Mecanismo de ação: Inibem de forma potente e seletiva a recaptação de serotonina, 
resultando em potencialização de neurotransmissão serotoninérgicas.Alguns trabalhos mostram que o tricíclico age melhor em depressões 
melancólicas.
Os ISRS são diferentes entre si: são estruturalmente distintos, com marcadas 
diferenças nos perfis farmacodinâmico e farmacocinético. A potência da inibição é 
variada, assim como a seletividade por NE ou dopamina.
Sertralina e paroxetina são os mais potentes inibidores da recaptação.
Fluoxetina possui metabólito de ação prolongada e farmacologicamente ativo.
Farmacocinética:
Absorção e distribuição: São rapidamente absorvidos, sofrem menos efeito do 
metabolismo de 1º passagem e ligam-se fortemente a proteínas plasmáticas.
Metabolização: primariamente pelo fígado, todos os ISRD afetam as enzimas 
metabolizadoras do citocromo P450 (em menor proporção, a sertralina) e podem 
comprometer o metabolismo de outras drogas metabolizadas por esse sistema. 
Fluoxetina e paroxetina diminuem seu metabolismo com o tempo.
Eficácia:
Semelhante aos tricíclicos.
Inferior em depressões melancólicas e/ou endógenas graves.
Doses da Fluoxetina:
20-40ml/dia, geralmente começa com 20ml, dá o tempo de 4 semanas.
60-80ml/dia em tratamento para fobia social, TOC, transtorno de ansiedade 
generalizada.
Efeitos colaterais dos ISRs.
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 27
Gestação e lactação: ausência de teratogenicidade associada ao uso de ISRS na 
gestação (à fluoxetina).
Complicações perinatais: igual aos tricíclicos. Sintomas de abstinência ou efeito 
farmacológico de ISRS foram observados em recém-nascidos de mulheres que 
usaram esses medicamentos.
Crianças: a FDA aprovou a fluvoxamina e a sertralina para o TOC em crianças. Em 
nosso meio dispomos de experiência do uso de citalopram em pré-adolescentes com 
depressão, apresentando boa resposta e tolerância.
Insuficiência renal: Redução de dose, especialmente do citalopram do qual 13% é 
excretado intacto na urina. O uso de fluoxetina é contraindicado se o clearance de 
creatinina for inferior a 10ml/min. Entre 10 e 50ml/min, utilizá-la em dias alternados, 
com cuidado.
ANTIDEPRESSIVOS IMAO
Farmacocinética:
NAO SAO MAIS USADOS
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 28
Absorção: bem absorvido pelo TGI
Metabolização: biotransformação hepática rápida por oxidação.
Início de ação: 7-10 dias, mas pode levar de 4 a 8 semanas para atingir o efeito 
terapêutico pleno.
Pico de concentração plasmática: 3 a 5 horas para isocarboxazida, 2 a 4 para 
fenelzina e 1 a 3,5 para tranilcipromina.
São necessários 15 dias para que a atividade da MAO se recupere.
Eliminação: renal, inclusive dos metabólitos.
A moclobemida inibe apenas a MAO-A, por tempo menos prolongado 
(aproximadamente 24h) e de forma reversível.
Preditores de boa resposta:
Reatividade do humor, irritabilidade, hipersensibilidade à rejeição, hipersonia, 
hiperfagia e agitação psicomotora.
Tranilcipromina: dose terapêutica de 40 a 80mg. Até 180mg/dia em depressões 
refratárias. Pode causar insônia sugerindo-se o uso antes das 16h.
Moclobemida: é um inibidor irreversível da MAO-A, com eficácia comparavel a todos 
os tipos de antidepressivos convencionais.
Seleginina: É inibidor da MAO-B, usada na Parkinson. Em doses elevadas, quando 
perde a seletividade para MAO-B, tem efeito antidepressivo relatado em idosos 
portadores de depressões resistentes, o que foi observado também em jovens.
Doses:
Tranilcipromina: 0,7 mg/kg, pelo período de 4 a 6 semanas.
Moclobemida: 300-600mg/dia, com efeitos de inibição irreversível acima de 
900mg/dia.
Efeitos colaterais:
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 29
Síndrome serotoninérgica:
Pode ocorrer na associação com outros antidepressivos (Amitriptilina, 
clomipramina, doxepina, imipramina, ISRS, trazodona) ou na substituição 
entre substâncias, quando não se observa período de wash-out adequado.
Ocorre: alterações da cognição e do comportamento (confusão, hipomania e 
agitação), do SNA (diarreia, febre, diaforese, efeitos na PA, náuseas e 
vômitos) e do sistema neuromuscular (mioclonias, hiperreflexia, 
incoordenação e tremores), convulsões, coma e morte.
A melhora é rápida com a retirada das substâncias.
Crise hipertensiva grave:
Pelo fato de os IMAOS inibirem a MAO de forma permanente, é necessário 
adotar uma dieta pobre em tiramina, aminoácido precursor de catecolaminas, 
de modo a evitar uma crise hipertensiva potencialmente fatal.
Deve-se orientar devidamente o paciente e familiares por escrito e 
verbalmente.
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 30
DELIRIUM
É diferente de delírio, na verdade o delírio é um sintoma presente em várias 
condições psiquiátricas.
Histórico
Do latim delirare = “estar fora do lugar”
Celsus no século I D.C, primeiro a usar o termo
Hipócrates em 400A.C descreveu a “frenite”
Diagnóstico codificado: anos 1980
Sinônimos:
Estado confusional agudo
falência cerebral aguda
síndrome cerebral aguda
síndrome orgânica aguda
psicose exógena
encefalopatia metabólica
encefalopatia tóxica
psicose orgânica
psicose de UTI.
Do que se trata?
É um quadro agudo com prejuízo cognitivo global (consciência, sensopercepção, 
memória, atenção prejudicados) tem curso flutante, rebaixamento do nível de 
NED Eum TRANSTORNO PSoniarico esim
~
UMASINDROMEDEUMACAUSA ORGANICA
RESMENTAIS DURANEPISÓDIOI
~
SINDROMEDE INICIO AGUDO DE ALTERACOES COMPORTAMENTAIS,
DISTURBIOS DO SONO EDEFIZ COGNiTi ASSPACIDA AFCBRE
CONFUSEO MONTAL AGUDA
/TÓXICA (DROGASS
· INSUFICIENCIA CEREBRAL AGMDA:
PÓS AUC
ALTERAÇÃO /DEFICIT LOGNITIVO TRANSitório DESORIENTAL,ES, DISTÚRBiO, ALTERAções No
COMPORTAMENTO E CIC DE viGliin
#
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 31
consciência, ocorre pertubação difusa do metabolismo cerebral.
É uma emergência médica.
Epidemiologia:
Representa 50% dos idosos hospitalizados
10 a 16% apresentam delirium já na admissão no serviço de saúde.
Maiores taxas em setores de emergência, unidades de terapia intensiva (70 a 87%) e 
setores de pós-operatórios principalmente nas cirurgias de grande porte (15 a 53%)
Mortalidade entre 22 a 76%, comparável a sepse e IAM.
É frequentemente subdiagnosticado e não tratado.
Determina aumento de: morbidade, mortalidade, tempo de internação e custos.
Fatores que predispõem ao delirium
Déficit cognitivo pré-
existente/demência
Episódio prévio de delirium
Múltiplas comorbidades, doenças 
crônicas/terminais e polifarmácia
Idade avançada (>65 anos) e sexo 
masculino
Status funcional ruim
Insuficiência renal crônica e 
hepatopatias
Desidratação e desnutrição
Depressão
Déficits sensoriais
Medicações associadas ao desenvolvimento de delirium
Anticolinérgicos
Antimicrobianos
Opióides
AINEs
Corticóides
Agonistas 
dopaminérgicos
Anticonvulsivantes
Antidepressivos
BZD
barbitúricos
Relaxantes 
musculares
Cardiovasculares
Gastrointestinais
Ou seja, são MUITOS os medicamentos que estão associadas ao 
desenvolvimento do delirium
Fatores precipitantes/desencadeantes (”Gatilhos”)
Medicações
Procedimentos médicos
Doenças agudas
Desnutrição
Iatrogenia
CIRURGIA(10-15%)
CLINICA (15-25%7
Uti (30%)
FRATURA DEQUADRIL (40-60%)
SiDA INTERNADOS (20%)
SINAL DE MAUPRONÓSTICO -Meio
JANO:SOY
~
NORMALMENTE INTERVENCAD
S
DOS FATORES PODE RESOLUER
I
-LESAD CEREBRAL PREVIA
- DeMENCIA
EFEITO COLATERAL
->TUMDR >DAS INTERAções
- DOENÇAS ECBROUSS MEDICAMENTOSAS
b
AIDEIA E ADE RESERVA ·DIABETES
SUNCIONAL DO CEREBR, -
QUANDO EUSADed Tem
30/40% ASPESSOAS VD TER. DEPENDENCIA De Alcool
PRE. DISPOSIÇÃO MATO SURDCZ
I
, CRIANÇAS
CO
QCOISA PODE SER ACAUSA
CAUSAS
=>FARMACLÓGICAS
->CARDIALA
NEUROLÓGICA
GASTROINT
GENITOURI
OFTALM
TOA
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 32
Traumas
Imobilização prolongada
Uso de equipamento invasivos
Desidratação
Disturbios metabólico e 
hidroeletrolíticos
Mudança de ambiente
Abuso ou abstinência de substâncias
Privação de sono prolongada
Fisiopatologia
Alterações no sistema de neurotransmissão, inflamação e estresse crônico, 
alterações na barreira hematoencefálica, diferentes mecanismos patogênicos, 
redução global do metabolismo oxidativo cerebral, falência da transmissão 
colinérgica,atividade dopaminérgica excessiva.
Quadros clínicos
Apresentações: Hipoativa, hiperativa e misto. Os hipoativos são menos 
diagnosticados, os hiperativos acabam recebendo mais atenção por eles 
“incomodarem” mais a equipe médica.
Ocorrem alterações de:
Consciencia: perplexidade e estranhamento
Orientação: tempo, espaço e self
Memória: normalmente é prejuízo da memória imediata e recente.
Atenção e concentração: manter o foco, realizar atividades produtivas.
Pensamento: presença de ideias delirantes, obsessivas
Comportamento e motricidade.
Diagnóstico
Clínica
Laboratorial
Procurar a causa de base
Diagnóstico diferencial
DROGAS DOPAMINERG.
SAO PRECIPITANTES DE
DELLIRIUM E ANTAGON.
DOPAMINGRGICOS SÃO USA
DOS NO CONTROLEDASiN-
DROME
AINDA INDEFINIDO
G 3
D
0
QUE LEVAM A:
E
·INTiD AGUDOEATENÇÃO PREJUDICADA
CLASSIFICAD
QUANTO A
S EPsicomotricioADE
DiúRBIOS NA PERCEPCE
FLUTUABILIDADE DOS
*comum:Visual
S · PRECEDENCIA:
SINTOMAS:SINTOMAS ANSIEDADE,
NAD SAS CONSTANTES, SONOLENCIAS
VARIAM DURANTE O DIA INSONIA,AM
-
**DEMENCIA:MUDAN CIONAGGES, PESA.
A SEMANAS
- MESES)
INCAPACIDADEDEMANTER ATENÇ
DeloS, INgwiGTAL
ESTADOS HIPO/ HIPERAT/ miste
DURACED
· INICIO ABRUPTO S
. CURTA DURACE (1SEMANA
CAUSAORGENICA DEPENDE DO FATOR CAUSAL, PODE SER crônico
EM CAUSAS ORGANICAS (NEOPASTAl E Como
Óûïë TRATAMENTO DELE=3-7 DIAS PARASUMIRINSTRUMENTO
PARA RASTRCAR · ↑ IDOSODE DELIRIUM
DELiRiUm BERA
Leit · Limite:AT 6M
256
Medicina (Ribeirão Preto) 2010;43(3): 249-57
http://www.fmrp.usp.br/revista
RR Lôbo, SRB Silva Filho, NKC Lima, E Ferriolli, JC Moriguti.
Delirium
INTERNAÇÃO
Medidas para prevenção de delirium (ver texto) Avaliar função cognitiva
Determinar nível basal de cognição e mudanças recentes
Alteração crônica do estado mental Alteração aguda do estado mental
Proceder avaliação de demência Avaliação cognitiva e avaliação de delirium
Delirium confirmado
Excluir depressão, mania e psicose aguda
Identificar fatores predisponentes e
fatores precipitantes
Cuidados de suporte e
prevenção de complicações
Manejo dos sintomas
Avaliação Inicial
 História clínica/ Exame físico
 Exames complementares
 Pesquisa de infecção oculta
Revisão e adequação
de medicações
Todos os pacientes Pacientes com
agitação importante
Tratamento farmacológico
Neurolépticos
Evitar benzodiazepínicos
Abordagem não-farmacológica
 (ver texto)
Identificação de fatores potenciais
Sim
Não
Manejo adequado para cada
fator contribuinte
Investigação adicional guiada por reavaliação clínica: função tireoidiana, níveis séricos de
drogas, dosagem de vitaminas, gasometria, rastreio toxicológico, eletrocardiograma, neuro-
imagem, líquor, eletroencefalograma.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1: Algoritmo para abordagem de delirium (adaptado da referência 14)
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 33
Fatores de risco para delirium e intervenções pessoais
Tratamento não-farmacológico
Conversar com o paciente orientando ele no espaço e no tempo, falar onde ele está e 
o dia, a hora.
Relógio e calendário na enfermaria
Mobilização do paciente
Andar precoce, atividade precoce.
Tratamento farmacológico? Prof falou pra pesquisar sobre.
PSIQUIATRIA - AP2
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE - Pt 1 e 2
O que é personalidade:
Traços emocionais ou comportamentais que caracterizam o indivíduo na vida 
cotidiana, é a maneira que aquele indivíduo tem de observar as coisas do ambiente, 
de sentir, de assimilar aquelas informações e de reagir em relação as coisas que 
estão acontecendo.
Sob condições normais, a personalidade é relativamente estável e previsível.
↑
DühlilRim TRemis:AlloO
0 0
ICOMUNICAD + ImoiizOBSERUCEDS "S
I
INSTRUGES CARAS ·TRATAR CONDIE CAUSADORA
Comunicazes
com. PARAManter orientageE SIMPLES
·OBSERVAÇÃO RIGOROSA DOS SINAISUITAS
~
NO HIPERATIVO. ELimiNAR PolimerizaçãoI S
. Ambiente:Rute e irminação ADEUADA
I
.HALOPERIDOIM
NAS ORO DELiRiUm E SIM PRA CONSEUUENCIA:AGITACAO PSICOMOTORA:BENZODIAZEPINICO (DIAZEPAMI em Caso
De ABSTINENCIA DE Álcoo
·LORAZEPAM (IDOS EFUNCO IICPÁTicAl
TRANSTORNO:NAD SABG A ETIOLOGIA;DOENÇA: SABC ACTIOLOLA
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 34
Transtornos da personalidade
São variações dos traços de caráter mal ajustados, que não mudam com o tempo e 
nem perante consequencias negativas, ocorrendo comprometimento funcional e 
sofrimento subjetivo, ou seja, ocorre prejuízo ao indivíduo e aos outros em volta. 
OBS 2: todos tem características das personalidades, mas transtorno de 
personalidade só existe quando há comprometimento funcional, dano ao indivíduo e 
a quem está em volta
Sintomas: 
Autoplásticos: O indivíduo toma ações que tornam mais possíveis o 
aparecimento daquelas características que geram prejuízos. Ex: um antissocial 
tende a se juntar a outros antissociais, para realizar ações criminosas 
(quadrilhas).
Ego-sintônicos: essas características tendem a ser aceitáveis pelo paciente “eu 
sou assim mesmo”.
Classificação
Grupo A: Paranóide, esquizóide, esquizotípica. São esquisitos e excêntricos.
Grupo B: Antissocial, Borderline, Histriônica, narcisista. Dramáticos, emotivos e 
erráticos.
Grupo C: Esquiva, dependente, obsessivo-compulsivo. Ansiosos e temerosos.
Transtorno da personalidade sem outras especificações: quando causam 
prejuízos, mas não se enquadra bem em nenhum tipo de transtorno específico.
Etiologia
Fatores genéticos:
Já foi identificado concordância importante entre gêmeos monozigóticos.
Parentes biológicos de esquizofrênicos tendem a desenvolvem transtornos do 
grupo A.
Transtornos relacionados ao álcool tendem a desenvolver transtornos de 
personalidade antissocial.
Depressão tende a estar relacionado com transtorno de personalidade borderline.
Fatores temperamentais:
Características da infância:
um temperamento nervoso tende a gerar personalidade esquiva.
Lesões cerebrais mínimas e déficits neurológicos leves tendem a gerar 
transtornos de personalidade antissocial e bordeline.
>TODOS OS TRATAMENTOS
CLASSIFICADO PARA ELES SÃO PSICOTerpiceS
NO DSM - II
INFLEXIVEL INDEPENDENTE
1
DAS CONSEQUENCIAS
MODIFICAM/CRIAM O AMBIENTE
I
ETEMOS SINTOMAS
HALO
MULHER BODERLiNe +HOMEM ANTISSOCIAL
EXEMPLO DABOLACHA, PESSOA BATEU NA OUTRA PO CLA NAD
DEU A BOLACHA E DEPOIS DizqueFEZ COM RAZES/PUSTIFICATIVA
DE ACORDO COM CARACTERISTICAS PRINCIPAIS
INDICA CARACTERISTICAS
DA PERSONALIDADE, ND
NECESSARIAMENTEINDI -Difícil DE
PREVER
CA TRANSTORNO LOUC PRE.
ciSA DEOUTROS CRITÉRIOS
PARASER DIAGNOSTICADD
~
OU USADO PARA QUANDO AINDANO SABE ACLASSIFICACAO CERTA
S
GRUPO C
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 35
Fraco ajuste parental também esta relacionado ao desenvolvimento de 
transtornos de personalidade.
Culturas que encorajam a agressividade tambem se relacionam aos transtornos 
de personalidade antissocial
Fatores psicanalíticos:
Freud (fixação a um estágio do desenvolvimento)
Estágio oral: passivo e dependente.
Estágio anal: Teimosos e parcimoniosos.
Outros:
Fatores biológicos: como os hormônios
Alterações do EEG.
Neurotransmissores.
Observações
Os Tr. de personalidade só podem ser diagnosticada após os 18 anos de idade.
Os sintomas de transtorno de personalidade antissocial quando aparecem em 
crianças podem levar a diagnósticos específicos.
Transtorno oposicional desafiador: desafia a hieraquia e seus orientadores de 
maneira recorrente.
Transtorno de conduta: quando a criança tem conduta violenta em relação aos 
outros de maneira recorrente.
Cuidado com as pegadinhas linguísticas!!
Esquizofrenia é diferente de Tr. de personalidade esquizóide, esquizotípico.
Tr. de personalidade obsessivo-compulsivo é diferente de Tr. obsessivo 
compulsivo (TOC).
Esquizofrenia paranóide é diferente de Tr. de personalidade paranóide.
Transtornos de personalidade paranóide
O que é? Indivíduo que está sempre tendo suspeitas constantes sobre os indivíduos 
ao redor, sempre acha que os outros estão tentando causar prejuízos e ele.
Atribuem aos outros a responsabilidade de seus sentimento.
São hostis e irritáveis,justamente devido a essa suspeita constante.
NÃO É um delírio, ou seja, o indivíduo não tem certeza absoluta daquilo, ele cogita 
aquilo estar ou não acontecendo.
PAIS/MECS INCOMPETENTES
LCRIAÇÃO POR METODAviolência
FIXALAS éGERADA PELA LIDA ERRADA PELOS PAIS
D W
CBRIGAM SE ACRIANÇAERRAS
Sercaseosuni
TURCSESANAPACNoe↳
ENDORFINA EM PERSONALIDADEPASSIVA
ANTES DISSO HÁ UMA
FORMADA PERSONA-
LIBADE
TOD
A
X
L
1/
PROFESSOR MARCOU
PROVA NO DIA DO MEU
ANIUCRSARIO, DCUE SER
PRA ME FERRARI
SE FOSS, ERAum
W
QUADRO PSICOTICO
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 36
Ex: fanáticos (futebol, religião etc…), o indivíduo que acha que o mundo está contra 
ele, cônjuge com ciúme patológico.
Epidemiologia: Prevalência de 0,5% a 2,5%, tem correlação com parentes de 
esquizofrênicos, mais comum em homens, minorias, imigrantes e surdos.
Características clínicas:
Tem discurso formal, objetivo e lógico
São muito observadores.
Não conseguem relaxar em situações sociais.
Tem senso de humor restrito.
Utiliza projeção: o indivíduo projeta no outro as características de si mesmo, acha 
que os outros podem fazer coisas com eles, justamente porque eles são capazes 
de fazer essas coisas.
Interpreta ações alheias como humilhantes e ameaçadoras.
Frequentemente ocorre questionamentos sobre lealdade e confiabilidade.
São afetivamente restritos e frios
Dão atenção a temas de poder e hierarquia
Tem desdém por pessoas consideradas “inferiores” (doentes, defeituosos e 
fracos)
Em situações sociais são práticos e eficientes, ou seja, quem tende a sofrer mais 
é quem está em volta.
A condição pode:
Perdurar a vida toda, é um precursor de esquizofrenia (geralmente ao analisar a 
história da esquizofrenia encontra-se uma história de personalidade paranóide), 
melhora com ações altruístas.
Pode gerar problemas ao trabalho, convívio social e conjugal.
Transtorno de personalidade esquizóide
O que é? é um transtorno onde ocorre um padrão vitalício de retraimento social, tem 
desconforto com o convívio humano, é introvertido, o afeto é brando e constrito. 
Geralmente são excêntricos, isolados e solitários.
Epidemiologia: 7,5% da população mundial e proporção de 2 homens pra uma 
mulher, porém esse dado é questionável devido a características do próprio 
transtorno.
No trabalho: costumam ser solitários e noturnos
Características clínicas:
PESSOAcom lumepatológico mas que TRAI
PRATAMUITO BEMO DIRETOR, MAS
NÃO O TRABALHADOR DALIMPEZA
SINTOMA AUTOPLSTICO DE PESSOAS OUZ
PROCURAM UM TRABALHO ISOLADO E
SEm muito CONTATO COM AS PESSOAS
EX:GUARDA NOTURNO
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 37
Inicialmente desconfortáveis
Difícil contato visual
Desinteresse esconde o medo
Se tenta descontrair ele é infantil e inoportuno
Tem discurso objetivo com respostas curtas.
Conversação espontânea é evitada
Usam figuras de linguagem incomuns, com metáforas estranhas.
Grande interesse em objetos inanimados, elaborações metafísicas, matemática e 
astronomia.
Parecem frios, alienados, pouco envolvimento com assuntos do cotidiano.
Pouca ou nenhuma necessidade de vínculos sociais
Tem interesse em áreas não competitivas e solitárias.
Vidas sexuais fantasiosas: homens não se casam, mulheres se submetem a 
esposos agressivos.
Tem dificuldade em expressar raiva diretamente
Importante ligação com animais
Atos agressivos são raros
Prognóstico de relação com outros transtornos é difícil devido a dificuldade de se 
realizar pesquisas com esses indivíduos.
Transtorno de personalidade esquizotípica
São estranhos, esquisitos, tem pensamentos mágicos, ideias extravagantes, ideias 
de referência, ilusões e desrealização.
Epidemiologia: 3% da população, proporção entre homens e mulheres 
desconhecidas, tem maior incidência em familiares de esquizofrênicos, incidência em 
gêmeos monozigóticos: 33% e dizigótico: 4%.
Características clínicas: dificuldade em reconhecer os próprios sentimentos, são 
sensíveis aos sentimentos alheios principalmente em relação a críticas às suas 
indumentárias.
São supersticiosos, clarividentes, fantasiam relacionamentos, mas tem 
relacionamento interpessoais pobres, discurso estranho e peculiar, com significado 
apenas pra eles próprios. São isolados e com poucos amigos, sob tensão tem a 
possibilidade de sintomas psicóticos, com duração breve.
10% cometem suicídio, é uma personalidade pré-mórbida do paciente esquizofrênico.
Transtorno de personalidade antissocial
ATIVIDADES MAIS ISOLADAS
CONVERSOU 1 UCE NO ELEVADOR COM A
PESSOA FALAQUE SAO SUPER AmiGOS
SE UESTE ASSIM, MAS
WAO CONSEGUE MUDAR
SE FOR PRECISO Em
ummente sinergi
SEO AFASTADOS PO AS PESSOAS
TRANST. DE PERSONALIDADE D
SE AFASTAM IN POR VONTADEPRÓPRIA
ANTIGAMENTEERA CHAMADO DEPSICOPATA, MAS ESSETERMO NES E MAISUSADO
PO SIGNIFICA DOENÇA PSIQUICA, oquemuitos ter, então Ficagenérico
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 38
Incapacidade em conformar-se as normas sociais, ausência de remorso
Epidemiologia: 3% em homens, 1% em mulheres, mais comum em áreas urbanas 
pobres, na população carcerária representa 75%, mais comum em parentes de 
primeiro grau de homens com o transtorno.
Características clínicas: mostram-se altivos, dignos de credibilidade, podem ser 
agradáveis e cativantes, boa inteligência verbal, frequentemente impressionam o 
sexo oposto, ausência incongruente de sinais de depressão e ansiedade, ou seja, 
indivíduos ficam muito calmos em momentos de tensão.
No entanto escondem tensão, hostilidade e irritabilidade. As entrevistas são 
geradoras de estresse, revelam-se frequentes as mentiras, faltas à escola, fugas de 
casa, furtos, brigas e abusos de drogas, atividade ilegais, promiscuidade, abuso de 
cônjuge, abuso infantil, condução de veículos sob efeito de álcool.
Curso é irremitente, tem auge do comportamento no final da adolescencia e o 
prognóstico é variável.
Transtorno da personalidade bordeline
O afeto humor, auto imagem, relações objetais, comportamento são naturalmente 
razoavelmente moduláveis, no entanto, o Tr. de personalidade borderline tem esses 
aspectos extraordinariamente instáveis.
Sinônimos
Esquizofrenia ambulatória
personalidade “como se”
Esquizofrenia pseudoneurótica
personalidade emocionalmente instável.
Epidemiologia
Acomete 1 a 2% da população, 2 mulheres pra 1 homem.
Mais propensos a depressão, transtorno por uso de álcool
abuso de substância.
Características clínicas
Quase sempre em crise
Sentimento crônico de “vazio interiror”
Não conseguem tolerar a solidão, e tem companhias insatisfatórias.
OBS: Mulher borderline e Homem antissocial, é um casal frequente.
Comportamento altamente previsível, impulsividade marcada
Tem dificuldade de controlar a raiva.
CRIMINALIDADE >EXEMPLO DABOLACHA, PESSOA BATEU NA OUTRA PO CLA NAD
NÃOO COLEGA ISOLADO
DEU A BOLACHA E DEPOIS Dizquefez com RAZES/PUSTIFICATIVA
CARACTERISTICAPODESER USADAPARAOBEM,↳
POR EXEMPLO POLICIAL. Só éTRANSTORNO S GERA
PREJUIZO PRÓPRIO OU O OUTRO
NEO MUDA
>LEVA AO ERRO DETERMO/DIAGNOSTICO COM BIPOLARIDADE
ANTIGAMENTE
USADOS Em RELAÇÃO Ao sentimento
AO CONVERSAR/ATENDER:
· SENTIMENTO RUIM-BORDERLINE
como se fosse psicótico · sentimento Bom. AntiSocial
EmocioNAL INTERNO ECOMPORTAMENTO
SEO INSTAUEL
BENZODIAZEPÍNICOS
Normalmente Tem Histórico
3 DE ABANDONO
BUSCA SE COMPLETAR COM OUTROS
iM EXEMPLO QUEPROFESSOR COMENTOU
SOBREAMULHER OUSPULOU DO 15
ANDAR ADOS BRIGA COM NAMORADO
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 39
Atos autodestrutivos repetidos
automutilações, com intenção de obter auxílio, como forma de expressar a raiva.
tentativas de suicídio manipuladoras.
Relacionamentos interpessoais tumultuados, “ama ou odeia”, extremamente 
exigentes, altamente dependente dos amigos íntimos, esforços para não ser 
abandonado, tornam-se inimigos quando frustrados.
Sexualidade caótica, promiscuidade, dúvidas quanto à sexualidade.
Episódio micropsicóticos, são delimitados, fugazes, duvidosos
Sintomas estáveis a longo prazo, alta incidência de episódios depressivos maiores.
Transtorno de personalidade histriônica
Tem comportamentodramático, exuberante, extrovertido.
Indivíduo é excitável e emotivo.
Epidemiologia
2 a 3% na população geral
10 a 15% em contextos de saúde ambulatorial
Maior frequencia em mulheres, associado com tr. de somatização, associado com 
tr. por uso de álcool.
Características clínicas
bastante cooperativo
anseiam por fornecer dados detalhados
gestos e pontuação dramática
linguagem floreada
alto grau de comportamento de busca de atenção
frequentes fantasias sexuais com indivíduos do dia a dia
frequente disfunção sexual
relacionamentos superficiais
crédulos e ingênuos
com avançar da idade ocorre melhor adequação.
Transtorno de personalidade dependente
subordinam suas próprias necessidade de outrem, tem pouca autoconfiança, a 
solidão apavora mesmo por breves períodos.
características clínicas
sitemas horrive no bit
FACA REPLETA DE "!
COM MUITAS METFORAS
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 40
Tem comportamento dependente, submisso, são incapazes de tomar decisões 
sem ajuda, evitam posições de responsabilidade, preferem cargos subalternos, 
relacionamentos distorcidos pela necessidade de apoio, pessimismo e 
insegurança.
Temores em expressar sentimentos sexuais, temores em manifestar agressividade, 
tolerância extrema aos defeitos do companheiro, prognóstico favorável com o 
tratamento.
Transtorno de personalidade narcisista
Senso aumentado de sua própria importância
Sentimentos de grandiosidade
Epidemiologia
menos de 1%
2 a 12% na população clínica
Características clínicas
Consideram-se especiais, esperam um tratamento especial
Lidam pobremente com críticas, ataques de fúria direcionados ao crítico, 
indiferentes.
Ambiciosos por fama e fortuna
Relacionamentos frágeis, tem empatia só por conveniência.
Transtorno tende a cronificar-se
envelhecimento mau vivenciado
mais vulneráveis a crise de meia idade
Tratamento
Psicoterapia de grupo, analítica, comportamental.
Tratamento de escolha
tratamentos coadjuvante
tratamento medicamentoso, ansiolíticos, antidepressivos e antipsicóticos (avaliar bem 
antes de usar)
Tratar comorbidades conforme consensos específicos
Critério ao avaliar alterações de humor
atenta para prejuízos sociais
Avaliar necessidade de intervenção aguda, medicação e internação: potencial 
agressivo ou suicida.
BORDERLINE N consequem nomeNote
num
AUTO.MULILAED
S
N
FARMACOS
PARA OS
SINTOMAS
S
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 41
Podem ajudar: labilidade de humor, sensibilidade a rejeição, raiva inadequada, 
colapsos de humor depressivo, acessos temperamentais.
TRANSTORNO DE HUMOR DEPRESSIVO (faltou uma parte)
É um transtorno do humor e não do afeto 
Perda do senso de controle do humor e do afeto e experiencia subjetiva de grande 
sofrimento
Depressão é diferente de humor deprimido
Comprometimento funcional
História
Antigo testamento, Ilíada, Hipócrates (bílis negra e melancolia)
Final do século XIX
Henry Dale (1936)
Epidemiologia
Prevalência durante a vida: 15%-25% em mulheres.
Maior prevalência em mulheres 2 pra 1.
Idade: maior que 40anos. 50% inicia entre 20 e 50 anos.
Dado atuais sugerem aumento de casos em menores de 20 anos (álcool)
Maior prevalência em solteiros, divorciados e separados.
Sem correlação com situação socioeconômica e cultura. Pode ser mais comum em 
área rurais.
Fatores biológicos
Desregulagem de aminas biogênicas
Serotonina: Depleção de serotonina pode precipitar a depressão.
Noradrenalina: Drogas antidepressivas puramente noradrenérgicas
Dopamina: Possível redução da atividade dopaminérgica, drogas que aumentam 
concentração de dopamina e reduzem os sintomas depressivos.
Outros fatores biológicos
Alterações dos ritmos circadianos: anormalidade do sono
Regulagem neuroimune: eixo do cortisol pode afetar o estado imunológico.
Imagens funcionais cerebrais com função cerebral anormal: diminuição do fluxo 
sanguineo, núcleo caudado e lobos frontais.
PESSOANED PRECISAAPA.
-
RENTAR DEPRESSAR E
TAMBEM PODE NA CSTAR
TRISTE
.AS CONTRARIO DO TRANST. DE PERSO
NALIDADE PODESER DIAGNOSTICADO
FATORES
Biopsicossociais:
[MAS ESUBDIAGNOSTICADOS
sering,
wariense
TEORIAS FEITAS DETRESPI
FRENTE, IM TESTES ANALISA.
VAM ONDEO MEDICAMEN
↳O MELHORAUA; NÃO É
T imPORTANTE SABER ISSO
NA PRÁTICA
+HipTIRiDisme
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 42
Fatores genéticos:
Estudos familiares: parentes de 1º grau tem 2 a 3 vezes mais propensão.
Estudos de adoções: Evidências de bases genéticas.
Estudos em gêmeos: taxa de concordância em monozigóticos 50%.
Fatores psicossociais:
Acontecimentos vitais e estresse ambiental: podem preceder um primeiro episódio, 
ocorre alteração duradoura na biologia do cérebro.
Fatores da personalidade pré-mórbida: personalidades dependente, obsessivo-
compulsivo, borderline histriônico.
Fatores psicanalíticos e psicodinâmicos: Freud: relação entre a perda objetal e a 
melancolia.
Características clínicas
Tempo: 2 semanas.
Sintomas básicos: 
Humor deprimido (nem sempre está presente)
Perda de interesse
Perda de prazer.
Outros sintomas
Nem sempre são cientes da sua condiçao
2/3 pensam em suicídio e de 10 a 15% cometem
TRANSTORNO DE HUMOR BIPOLAR (THB)
Tá faltando uma parte antes do início da aula
De forma normal: humor modula o afeto, a cognição, comportamento e o sistema 
neurovegetativo e ocorre essas adaptações as condições do dia a dia.
No THB
Humor varia aleatoriamente nos 2 sentidos para depressão e para mania, o humor é 
inadequado para o momento e o comportamento é não adaptativo.
Ex: em um velório ele fica feliz, falando alto.
Tem o polo de depressão, apresentando:
Humor deprimido, perda de interesse ou prazer, desânimo, crises de choro, baixa 
autoestima, pessimismo, dificulda de concentração, sentimentos de culpa, idéias de 
suicídio.
Esteessa
14 DIAS
AmiTipiiNA:
principais
1
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SERTRALINA:SOrg
2 I ANEDONIA
↑
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MANIA ICP
+Nos slibES
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·PROFISSIONAL
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.NNceio SONO/ALIMENTACED
M > NO BODERLINEVARIA MAS
IMORTALIDADE QUADRO CLINIC NÃO ELEATÓRIO, tem um
GATILHO
DEVIDO O COMPOR
HIPRTIMIA HIPERTIMIn
TAMENTO DE RISCO, 8
suicipio 19%. DOS
CASOS EM FASES
DEPRESSIUAS
Histórico ND
ANOTE
EPIDEMIOLOGIA
· 1%. THB TIPO I
· 1,5%THB TIPO II
. 2*81:1
. 6-SOANOS (30 ANOSI ETOLOGIA
· mais comum em es DOPAGINAELEVADA
ANORMALIDADES EIXO TIREDIDC·âni.MANA
teoriadetivação kindling
·GENÉTICOS
·PSICOSSOCIAis
.PERS. PRE-
MORBIDAS
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 43
Geralmente o polo depressivo do THB tem: aumento de sono, fome, peso e presença 
de algum sintoma psicótico, enquanto na depressão maior o mais comum é perda de 
sono, fome e peso.
Tem o polo de mania, apresentando:
Elevação do humor, euforia, hiperatividade, diminuição da necessidade de sono, fala 
excessiva, hiperssexualidade, ideias de grandeza (podendo chegar até delírio de 
grandeza), crítica prejudicada, julgamento prejudicado.
A diminuição da necessidade do sono é diferente de insônia, a insônia terminal é 
mais na depressão, insônia inicial é mais comum de quadros de ansiedade.
Gastos excessivos com compras desmedidas.
Usar som de música, filme e TV em alto volume
Uso excessivo, longo e em horários inadequados de celular.
Em casos graves:
Psicose franca (delírio e/ou alucinação)
Agitação psicomotora
Delírios: de perseguição, grandeza e místicos.
Hipomania
Sintomas maniformes em menor intensidade
Duração de pelo menos 4 dias
Sem necessidade de internação
Paciente reconhece que está diferente, isso é importante porque ele pode procurar 
logo a ajuda médica.
Pode ser visto como um momento feliz e produtivo.
HiperTimiA FAZENDO MUITAS COISAS Não insenia,nãotem sono
PODETERSO O PO
DE MANIANA BIPO
LARIDADE,sem e
DEPRESSivo
MANIA DISTÓRICA:
NAO E UMAMANIA
EMUUE APESSOA
TÁVE
* PODEVIRAR MANIA
OU SEJA ND Ge
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 44
Classificação
Transtorno de humor bipolar I
Quadros de mania e depressão, início é rápido em dias, duração de 3 meses sem
tratamento,período entre as crises de 6 a 9 meses e a cronicidade diminui 
intervalos.
Apenas 10 a 20% apresentam apenas mania.
Transtorno de humor bipolar tipo II
Hipomania e depressão, muitas vezes diagnosticada como depressão unipolar, 
porque os períodos de hipomania são vistos como melhora.
Transtorno de humor bipolar tipo III
Indivíduo cicla da depressão para a mania desencadeado por algum 
medicamento que podem ser antidepressivos ou anfetaminas.
Fatores de risco de um quadro depressivo ciclar para mania
Ocorrência de hipomania induzida por antidepressivos.
História familiar de THB
Depressão com aumento de sono e lentificação
Sintomas psicóticos na depressão
THB herdado por gerações
Observa-se também na mania o uso exagerado de maquiagem e roupas coloridas. A irritabilidade 
acentuada na mania pode ser chamada de mania disfórica
"NAO SE APEGAR
muito NAS CAS-
Sirizações, Po
E IMPORTANTE
11
SABER QUETEMTB
ou Não
VIRADA MANTACA" Risco maior aos iniciaricos
-
TRAD ANTIDEPRESSIV
ECOLOCAO ESTABILADOR
DELUMOR
.
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 45
THB em idade precoce
Início no pós-parto.
Obs: importante conversar com a família e o cliente sobre o possível aparecimento de 
sinais de mania após começar a tomar antidepressivos.
Ciclotimia
THB de menor intensidade, duração de 2 anos no mínimo, episódios com sintomas 
de hipomania e episódios com sintomas de depressão.
Classificação quanto ao ciclo
THB de ciclagem rápida: 4 ou mais ciclos em 12 meses.
THB de ciclagem ultra-rápida: variação do estado de humor em um único dia.
Quanto mais rápida a ciclagem
Pior é o prognóstico, mais difícil o tratamento, menor resposta ao lítio e maior 
resposta aos anticonvulsivantes (carbamazepina e Valproato)
Estado misto de depressão e mania.
Características mescladas: discurso maniforme e apresentação depressiva, vice 
versa e apresenta irritabilidade importante.
Sinais de mau prognóstico
Fraco estado ocupacional pré-mórbido (não estuda nem trabalha)
Dependência de álcool e outras drogas (”quadros duais”: alguma patologia mental 
associado a dependência química)
Aspectos psicóticos
* a
SemTEDEPRESSÃO E SEM TERMANin
NAO E IMPORT
PRA AGORA
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 46
Sexo masculino
Sinais de bom prognóstico
Curta duração dos episódios maníacos
Início tardio (o THB e bimodal, atinge perto dos 20 anos e perto dos 40-50anos)
Poucos ou nenhum pensamento suicída
Poucas comorbidades (médicas ou psiquiátricas).
Diagnóstico diferencial
Depressão
Esquizofrenia, principalmente quando o indivíduo tem a depressão psicótica.
Uso de drogas, principalmente drogas estimulantes.
Tratamento
Estabilizadores do humor:
Carbonato de lítio (carbolitium)
Carbamazepina (Tegretol), uso constante leva a tolerância, além dele ser um 
potente estimulador enzimático (diminui dosagem de outros fármacos).
Ácido valpróico (Depakene)
Olanzapina, para quem não respondeu aos anteriores.
Quetiapina, Topiramato, Lamotrigina, menos usados por ser de alto custo.
Fases do tratamento
Fase aguda: Geralmente se usa o Lítio como medicamento de uso crônico, para 
casos agudos de mania pode-se usar antipsicótico, mesmo sem a psicose e em 
caso de agitação psicomotora pode-se usar um anticonvulsivantes.
Mania: carbonato de lítio 1 de manhã e 2 a noite, 2mg de risperidona de 
manhã, 2 de tarde, 2 de noite, Clonazepam 2mg a noite, 1 diazepam 2mg a 
noite.
Estado misto: Ac. valproico 500ml 1 de manhã e 2 a noite, risperidona ou 
haloperidol 1 dose algum horário do dia, BZD a noite. Com a melhora do 
quadro tira primeiro o BZD, depois o antipsicótico da manhã, joga para noite 
e depois diminui a dose gradualmente até sobrar só o lítio.
Depressão: Carbonato de lítio (atua em depressão e mania) e se precisar um 
antipsicótico ou BZD sintomático. Se o lítio não for suficiente pra quadro 
depressivo do THB pode adicionar um antidepressivo junto com o lítio.
Fase de manutenção
SETEM MANIA HOMNIA NÃO E DEPRESSED
SINTOMS PSICOTICOS
TRADICIONAIS,
1%2° LINHA E
->
MELHOR PARA MANIA DO DEPRADEPRESSIO
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 47
90% das pessoas tem recorrência dos sintomas sem tratamento.
A fase de manutenção ocorre por tempo indeterminado, é crônico.
Tem como objetivo impedir a ocorrência, mas se não puder impedir pelo 
menos visa diminuir a frequência, duração e intensidade do quadro.
O ideal é manter a pessoa com estabilizador de humor, mas alguns casos 
tem que adicionar uma dose baixa de risperidona ou um antidepressivo.
O tratamento do THB costuma ser mais eficaz em prevenir mania e hipomania.
Uma parada nas medicações geralmente causa um novo episódio com intensidade 
maior. Se o lítio for suspenso pode aumentar o risco de suicídio.
Carbonato de lítio
Inicial: 600mg/dia
900-1200mg/dia, 2 administrações.
Dose terapêutica e tóxicas são próximas 0,6-1,2mg/dl é terapêutico, acima de 
1,5mg/dl é tóxico.
Controle da função tireoidiana:
TSH e T4 livre.
Efeitos colaterais
Acne, aumento do apetite, aumento de peso, edema, fezes amolecidas, 
náuseas, polidipsia, tremor fino de extremidades(rápido de baixa amplitude).
Obs: tremor mais lento de alta amplitude é mais típico de Parkinson, rápido 
de baixa amplitude pode ser efeito colateral de lítio.
Carbamazepina
Inicial: 200mg/dia
600-1200mg/dia, 3 administrações.
Faz auto indução do metabolismo, necessitando de aumento de dose.
Elevação de atividade do citocromo P450.
Efeitos colaterais: ataxia, diplopia, epigastralgia, náuseas, prurido, sedação, 
tonturas e sonolência. Sonolência e sedação mais no começo do quadro.
Ácido Valpróico
Inicial: 250mg/dia
500-1800mg/dia, 2 administrações.
Existem rlatos de hepatite fulminate, por isso é importante fazer o controle de 
função hepática, é importante também fazer controle de plaquetas e reposição de 
Por isso NED E USADO POR NÃO ESPECIALISTA
>DESVANTAGEM DO TEM QUE
REGULAR DEPOIS
PSIQUIATRIA (By Luan Vieira) 48
ácido fólico.
Efeitos colaterais: cefaléia, náuseas, sonolência, dispepsia, tontura, diarreia, 
aumento do apetite, aumento de peso, alopecia e tremores. Sonolência e tontura 
mais no começo do uso, aumento do apetite pode levar a aumento do peso 
dependendo da alimentação.
Em episódios depressivos:
Usar antidepressivos por curto período de tempo, até 6 meses e fazer avaliações 
frequentes.
Os antidepressivos tricíclicos tem uma chance aumentada de fazer virada para 
mania então é importante informar o paciente e a família.
Psicoeducação
Dos familiares porque para eles é mais fácil ver os sintomas claramente.
Do paciente, mais dificultoso e geralmente eles tentam abandono e testes.
Alerta para perda social de evento noturnos, hábitos etílicos e peso social do 
diagnóstico.
Com o tempo a família vai sabendo reconhecer as polarizações, reconhecer 
importância dos medicamentos e importância da intervenção precoce.
Em caso de novas polarizações do humor tem que revisar dose, revisar uso, fazer 
dosagens séricas. E observar outros fatores de risco como sono e estresses 
biopsicossocial (Ex: mudar de cidade).
TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS RELACIONADOS ÀS 
SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS (faltou uma parte)
Nos EUA na década de 90 teve amplo uso ilegal, sendo chamado de “estado de guerra 
química”
Aproximadamente 15%>18 anos apresentam problemas com substâncias 2/3 alcool e 1/3 
outras substâncias.
Substâncias podem causar sintomas psiquicos não diferenciáveis dos derivados de 
transtornos psiquiátricos clássicos
Se os sintomas durarem mais de uma semana pode ser do uso de drogas.
Se os sintomas durarem mais de um mês é grande indicativo de comorbidade.
15% das pessoas que abusam ou tem dependência do alcool cometem suicídio.
Discussões sobre legalização ou descriminalização das substâncias
PERIODOS DE ESTRESSE
/TODAS AS DROGAS
CAUSAM PREJUízOl
D SE PESSOATOMAÁL
COOL 3NASEMANA
oumseTEM QUA
DRO DE DEPRESSAD,
NAO POSSO DIAGNOSTI
CAR COM DEPRCSSES.
Tom uc INTERRom.
PER A DROGA CESPE=
RAR, O QUESOBRAR
De SINTOMA DAS DE 3/
DEPENDENCIAquímica(e consegue icAR ser) 4SOMANA SAEPARTC
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