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Candidose Patógeno primário é microrganismo que possui uma virulência/patogenicidade suficiente para iniciar uma infecção no indivíduo saudável/imunologicamente competente. Patógeno oportunista: É aquele microrganismo que não consegue iniciar uma doença infecciosa num hospedeiro que seja imunologicamente competente. Ele vai precisar de uma oportunidade. FATORES DETERMINANTES DA PROGRESSÃO DA DOENÇA Esse tripé é formado pelo tamanho do inóculo, ou seja, a quantidade de microrganismo necessário para iniciar uma doença naquele indivíduo que tem ou não fatores predisponentes e esse tamanho de inóculo está relacionado com fator de virulência desse microrganismo, logo, quanto maior grau de virulência desse microrganismo e menor for resistência do hospedeiro, menor vai ser a necessidade desse inoculo. Assim como também se nós temos microrganismos com menor fator de virulência em um hospedeiro que é saudável, será preciso ter um tamanho de inóculo suficiente para quebrar essa resistência do hospedeiro e conseguir causar uma doença. CANDIDOSE – MICOSE OPORTUNISTA O gênero, a exemplo da Cândida albicans (mais frequente na cavidade oral). Este fungo/levedura em equilíbrio ecológico, ela está como um comensal (relação harmônica com o hospedeiro), mas quando acontece uma disbiose, quebra da defesa seja sistêmica ou local, isso tudo pode levar ao surgimento da Candidose. FATORES PREDISPONENTES PARA A CANDIDOSE: • O uso prolongado de antibióticos, principalmente se for de amplo espectro. • Imaturidade imunológica na infância/idade avançada; • Uso de Prótese dental mal adaptada e a falta de higiene; • Gravidez, durante a gestação existem alterações hormonais na gestante • Disfunções imunológicas; • Diabetes/desnutrição. GÊNERO CANDIDA Principais espécies implicadas em infecções clínicas: Cândida albicans (maior frequência), C. glabrata, C. tropicalis, C. parapsilosis A Cândida albicans é um fungo que apresenta o dimorfismo. Apresentando hifas, tubos germinativos, ditando um padrão micelial como um padrão associado à doença. FATORES DE VIRULÊNCIA DA C. albicans Moléculas. de aderência - adesinas Dimorfismo: Variabilidade antigênica/ Dificulta Fagocitose. Formato micelial favorece maior aderência. Invasão tecidual por hifas. Aspartil proteinase e fosfolipase - invasão. FATORES DE VIRULENCIA DO GENERO CANDIDA Proteinase-invasão/degradação de moléculas de IgA Fosfolipase – invasão: A Produção e secreção de fosfolipase é dependente do PH ácido e altas concentrações de glicose. PADRÕES CLÍNICOS DA CANDIDOSE ORAL Candidose oral Pseudomembranosa: A remoção das Placas brancas revela uma mucosa eritematosa e não ulcerada sob as Placas. Vermelhidão está relacionada a destruição da queratina por parte da cândida (uma forma de se alimentar). Candidose eritematosa - atrófica aguda: Normalmente após uso de antibióticos de amplo espectro/ baixo fluxo salivar, Sensação de queimação, com perda de papilas no dorso da língua. Candidose E. - atrófica papilar central: acomete o centro da língua. Candidose E. - multifocal crônica: além do centro da língua acomete o palato. Candidose crônica hiperplásica Tipo “leucoplasia” (lesão pré maligna): para o diagnóstico é necessário fazer biópsia - Presença de hifas associada à lesão. Ao fazer a raspagem não sai facilmente, por isso e necessária a biopsia. Queilite angular: Caracterizada por fissuras dolorosas nas comissuras labiais. Muito comum em paciente HIV e em pacientes idosos que perderam a dimensão vertical. Esofagite por Candidose: Odinofagia, localizada numa área subesternal (é uma candidose mais extensa). Associada a uma disfunção das células T. Normalmente associada a pacientes com AIDS, mas pode ocorrer em pacientes com leucemia ou sob efeito de agentes imunossupressores. RESPOSTA IMUNOLOGICA NA CANDIDOSE RESPOSTA NATURAL + Mucosa intacta. + Lisozima. + Atividade microbicida de fagócitos (M e PMNs) + citotoxicidade por células NK. Resposta adaptativa. + A diferença, resposta adaptativa, resposta celular protetora-LTh1/LTh17 A diferenciação do LTH0 é dependente: + Fator genético do hospedeiro. + Virulência da cepa fúngica envolvida. + Citocina do meio. Baixa resposta humoral (em relação a candidose) DIAGNÓSTICO DE CANDIDOSE Clínico Laboratorial: Microscopia. Cultura (Meio padrão, meio cromogêno). Produção do tubo germinativo. Histopatológico. ▪ Métodos usando, marcadores imunológicos e moleculares não são adequados para a rotina. Coloração de gram.
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