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CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA M.V. BRUNO CABRAL PIRES UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ BCABRALPIRES@GMAIL.COM TIPOS DE MICROSCOPIA MICROSCOPIA DE LUZ Observação de preparações coradas através de iluminação comum que atravessa a amostra Possui 3 sistemas de lentes: condensador, objetiva e ocular. Poder de resolução – menor distância observável entre duas estruturas Para a microscopia de luz – 0,2µm Aumento da lente ocular: 10x Objetivas: 4x, 10x, 40x, 100x (necessário o uso de óleo de imersão) Observação da lâmina microscópica = (aumento da lente objetiva x aumento da lente ocular) Ex: Observação de tecido epitelial em objetiva de 40x = Aumento de 400 vezes o tamanho da amostra. TIPOS DE MICROSCOPIA MICROSCOPIA DE LUZ Tipos de amostras observáveis: indentificação de tipos celulares, conformação de tecidos, arquitetura de órgãos, vasos sanguíneos, etc. Não é possível observar e diferenciar organelas celulares e filamentos proteicos. TIPOS DE MICROSCOPIA MICROSCOPIA ELETRÔNICA ◦ Interação da amostra com feixes de elétrons ◦ Resolução de aproximadamente 3nm – aumento de aproximadamente 300.000 vezes ◦ Utiliza preparações diferentes de amostras, especialmente o uso de metais pesados que interagem com os feixed de elétrons emitidos pelo microscópio ◦ Permite observação de organelas e estruturas proteicas TIPOS DE MICROSCOPIA MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA Neste tipo de microscópio, o feixe de elétrons não atravessa a estrutura, apenas incide sobre sua superfície e é refletido, formando uma imagem tridimensional de sua superfície; Possui poder de resolução de 10ƞm, o que permite a visualização da superfície das células e tecidos com alta fidelidade e riqueza de detalhes. PREPARO DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS Observação – microscopia óptica (ou microscopia de luz) A maioria dos tecidos deve ser seccionada para observação (não necessariamente corados) – utilização de micrótomos Preparação de uma lâmina ideal – deve reproduzir as mesmas condições do tecido no humano. ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS ◦ Fixação – os tecidos são colocados em soluções que ligam as proteínas, evitando sua degradação e inativam as enzimas autolíticas. Ex: formol 37% ◦ Desidratação - os tecidos são submetidos a banhos de álcool com concentrações crescentes, removendo assim a água da amostra. ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS ◦ Clarificação ou diafanização – remoção do álcool com solventes que têm afinidade tanto pelo álcool quanto pela parafina. Ex: Xilol ◦ Inclusão – As amostras são incluídas em parafina derretida (Previamente aquecida em estufa a 56°C – 60ºC). Após retirado da estufa, o tecido se torna rígido. ◦ Corte – secção das amostras em parafina para visualização no microscópio óptico – Micrótomo. Secções de aproximadamente 3-10 µm. ◦ LÂMINAS DE VIDRO ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS APLICAÇÃO EM MEDICINA Biópsias - são amostras de tecido removidas durante cirurgias ou procedimentos médicos de rotina. Na sala de cirurgia, as amostras são fixadas em frascos de formol ou congeladas para posterior processamento em um laboratório de Patologia. Retirada de biópsia de parte do intestino delgado para diagnóstico de linfoma ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS PARA MICROSCOPIA ELETRÔNICA – processo semelhante, exceto pela utilização de solventes específicos e inclusão em resina epóxi. Corte – secções menores que 1µm ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS COLORAÇÃO A maioria das células e estruturas da matriz extracelular são incolores, e para estudo, devem ser coradas. Os corantes são em sua maioria seletivos, e se comportam de acordo com a basicidade das estruturas celulares. Componentes como os ácidos nucleicos, são menos básicos (ácidos), tendo afinidade por corantes básicos, sendo denominadas estruturas basofílicas. Componentes mais básicos, possuem afinidade por corantes ácidos, sendo denominadas estruturas acidofílicas. ETAPAS DO PREPARO DAS LÂMINAS COLORAÇÃO Coloração de hematoxilina-eosina (HE) – mais comumente utilizada. A Hematoxilina cora o DNA no núcleo da célular, porções ricas em RNA no citoplasma das células e matriz cartilagiosa, produzindo uma coloração azul escura ou arroxeada. A eosina cora outras estruturas localizadas no citoplasma e as fibras colágenas. Coloração Ácido Periódico-Schiff – auxilia na coloração de glicoproteínas, evidenciando-as. Outras tipos de coloração: Giemsa, impregnação por metal (coloração por prata) HE PAS GROCOTT COLORAÇÃO DE PRATA Aplicação em Medicina Aplicação em Medicina Veterinária OBRIGADO
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