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Classificação do arco segundo Kennedy. Planejamento dos apoios Planejamento dos grampos de retenção. Planejamento dos grampos de oposição. Planejamento do conector maior ou barra. Planejamento das selas metálicas. Planejamento dos conectores menores. Análise da linha de fulcro: a frente sobre, atrás baixa Planejamento dos retentores indiretos. Planejamento dos planos guia. na região mesial da superfície oclusal dos dentes posteriores ou de cíngulo dos anteriores, vizinhos às extremidades livres. Essa localização, distante dos espaços protéticos, proporciona a obtenção de um sistema de alavanca de 2º gênero em próteses dentomucossuportadas, prevenindo a incidência de forças laterais nocivas sobre os dentes pilares. na vestibular dos pilares, independentemente do pilar utilizado, anterior ou posterior, os grampos de retenção indicados são tipo T de Roach, por serem mais retentivos em virtude de sua ação por tropeçamento. Esses grampos apresentam duas pontas ativas, as quais devem estar localizadas abaixo do equador protético dos dentes pilares. superfície axial oposto (palatina ou lingual) aos grampos de retenção; devem ser rígidos e uniformes em toda extensão. Em casos de pilares anteriores, o grampo de oposição indicado é o MDL; para pilares posteriores, o indicado é o circunferencial. para o arco inferior, a barra deve apresentar uma relação de alívio com a fibromucosa, que é fina, móvel e bastante sensível (acima de 9-10 mm usa barra lingual, abaixo dessa distância usa placa lingual). Em dentes com prognostico duvido pode usar a plca lingual pois permite a fixação de novos dentes artificiais sem necessidade de se refazer a estrutura metálica. Para arcadas superiores, a barra deve apresentar uma relação de contato com a fibromucosa, que é densa, espessa e firmemente aderida ao osso subjacente. Nos casos em que há poucos dentes remanescentes, deve ser indicada uma placa palatina ou cobertura total do palato. preenche os espaços edêntulos, se une a conexão maior. Para o arco inferior, devem ser desenhadas sobre a crista do rebordo residual, até a região dos primeiros molares. Para o arco superior, devem ser desenhadas sobre a crista do rebordo residual e unidas à fita lateral da barra anteroposterior em toda a sua extensão. une elementos nos dentes à conexão maior; forma triangular, com a base unida à barra em ângulo reto, também devem formar ângulo de 90° com os apoios para que haja correta transmissão de forças aos dentes pilares, já que essa é uma das funções dos conectores menores. Classe I de Kennedy os conectores menores deverão ser planejados nas regiões mesiais linguais dos dentes vizinhos às extremidades livres, unindo os apoios oclusais à barra ou conexão maior. em torno desta a PPR realiza alguns movimentos. Nas classes I e II, movimentação ocore no sentido de aproximação e afastamento dos tecidos. minimiza o efeito de afastamento dos tecidos (ex: durante mastigação de alimentos pegajosos). Mecanicamente, a posição ideal do retentor indireto é obtida traçando-se uma linha perpendicular sobre o eixo de rotação equidistante dos dois dentes de suporte (mediatriz), devendo ser planejada o mais anteriormente possível. Por razões estéticas e/ou funcionais, o retentor indireto poderá ser distalizado. rígidos, nas proximais vizinhas ao espaços edêntulos, seguindo o eixo de inserção; podem ser placas rígida proximal, conector menor ou terço semi-rígiso do grampo. Arcos parcialmente desdentados, classificados como Classe I de Kennedy. Em (A), arco inferior e, em (B), arco superior, ambos com os planos guia (PG), retentor indireto (RI) e linha de fulcro (LF) identificadodos; em (C), arco parcialmente desdentado com placa lingual. na região mesial. A prótese deve sempre ser planejada bilateralmente, para promover melhor distribuição de forças e, consequentemente, maior estabilização. Assim, devem ser planejados apoios oclusais na região mesial do segundo molar e na região distal do primeiro molar, uma vez que, nesses casos, grampos do tipo circunferencial geminado devem ser planejados do lado dentado (lado colateral à extremidade livre). na vestibular dos pilares, tipo T de Roach no pilar primário e tipo circunferencial geminado nos pilares secundários MDL para pilares anteriores vizinhos a uma extremidade livre; para pilares posteriores também adjacentes a uma extremidade livre, o grampo indicado é o circunferencial. Se as superfícies linguais forem preparadas paralelas ao eixo de inserção/remoção, os grampos de oposição também atuarão como planos guia adicionais barra língua, placa lingual. No lado da extremidade livre, a extensão da barra segue as mesmas características do arco Classe I, ou seja, até o final do rebordo. No lado dentado, a barra deve se estender até o último apoio oclusal planejado. Planejamento da PPR sobre a crista do rebordo residual, até a região dos primeiros molares. Para o arco superior, devem ser desenhadas sobre a crista do rebordo residual e unidas à fita lateral da barra anteroposterior em toda a sua extensão, unindo-se à fita lateral da conexão maior alivio na região da papila incisal, convexo (facilidade na HB e conforto) a escolha do PM como retentor indireto em relação ao canino deve-se ao fato de esse dente apresentar anatomia coronária oclusal mais adequada para o preparo de nicho e, portanto, capacidade de proporcionar melhor suporte. Classe II de Kennedy. Em (A), arco inferior; em (B), arco superior. Prótese parcial removível (PPR) inferior classe II. Por causa da retenção tecidual cervical à superfície vestibular do segundo pré-molar direito e da falta de retenção vestibulodistal, foi usado um retentor (cônico) de fio trefilado. em PPR dentomucossuportadas pode usar grampos a barra + placa e apoio mesial RPI ou grampos a barra + apoio e circunferencial na superfície oclusal voltada para o espaço desdentado. posteriores usa circunferencial, anteriores ação de ponta. Em dentes anteriores vizinhos a um espaço intercalado, o grampo planejado é o MDL modificado, com área retentiva localizada na região distovestibular. MDL para pilares anteriores vizinhos a uma extremidade livre; para pilares posteriores também adjacentes a uma extremidade livre, o grampo indicado é o circunferencial. barra língua, placa lingual. une todos os apoios à barra em função do planejamento bilateral da PPR, arcos Classe III de Kennedy têm linhas de fulcro neutralizadas; portanto, retentores indiretos adicionais não serão planejados. Classe III de Kennedy. Em (A), arco inferior; em (B), arco superior. Prótese parcial removível (PPR) em arcada superior classe III. O desenho consiste em conector maior em barra palatina média, dentes artificiais suportados por resina e grampos a barra ao longo dos dentes anteriores ao espaço protético. na região anterior e posterior posteriores usa circunferencial, anteriores usa o MDL; para garantir retenção e estabilidade, usa grampos nos posteriores, como circunferencial geminado, a depender das inclinações e localizações das áreas retentivas. porção lingual do grampo MDL; em posteriores localizados em áreas expulsivas barra língua, placa lingual, barra anteroposterior; se estende até os últimos apoios oclusais. dependendo do grau de reabsorção óssea do rebordo, é possível confeccionar a prótese sem a necessidade de uma base acrílica. Nesses casos, o desenho da sela metálica deverá apresentar pinos em forma de cabeça de alfinete, favorecendo a retenção mecânica dos dentes artificiais. formar ângulo reto com os apoios e com a barra nos dentes posteriores para aumentar o braço de resistência. : terço semi-rígido do grampo; em dentes pilares posteriores, o conector menor atuará como plano guiaem espaço intercalado anterior. Classe IV de Kennedy. Em (A), arco inferior; em (B), arco superior. Classe II mod 2: forma duas linhas de fulcro, uma sendo uma referente à extremidade livre e outra, ao espaço desdentado anterior que cruza a linha média. Assim é preciso planejar retentores indiretos. No caso da linha de fulcro referente à extremidade livre, o apoio e o conector menor, situados na região mesial do dente 14, irão atuar como RI. Os componentes no dente 17 atuarão como RI, evitando os movimentos da estrutura em torno da linha de fulcro anterior. Aquisição das imagens digitais dos arcos a serem reabilitados para estudo podem ser obtidas de forma direta ou indireta. Na forma direta, a digitalização das estruturas anatômicas é feita diretamente na boca do paciente, utilizando-se, para isso, um scanner intraoral. Na forma indireta, a obtenção das imagens digitais é realizada a partir de um modelo de gesso, obtido por moldagem convencional, que pode ser digitalizado por um scanner intraoral ou de bancada. Diversos programas estão disponíveis para o planejamento digital, como: Exocad (Exocad, Califórnia, EUA), 3Shape (3Shape, Copenhague, Dinamarca) e Dental Wings (DWOS, Montreal, Canadá). a interface gráfica do software possibilita que a guia de transferência seja esculpida acima do equador protético dos dentes pilares que receberão preparo de planos guia, sendo, em seguida, ajustada com o uso de ferramentas de enceramento e pela interposição de superfícies planas até que estas repousem paralelamente ao eixo de inserção e remoção definido. Ao fim do processo, é gerado um arquivo estereolitografia para modelos 3D (STL) para a produção da guia de preparo, seja por prototipagem rápida (impressão 3D) ou por fresagem de um bloco de resina. Delineamento digital de um arco parcialmente desdentado. Em (A), definição da trajetória de inserção e remoção; em (B), (C) e (D), visualização das áreas retentivas de acordo com a escala de cores. Etapas do desenho digital (A a R) de uma estrutura metálica para PPR. O operador inclui individualmente cada componente de acordo com o formato e a localização, regidos pelos mesmos princípios do planejamento convencional. União dos componentes da estrutura, oferecendo ao usuário uma visão completa e tridimensional do desenho. Carr, Alan B. McCracken Prótese Parcial Removível. Disponível em: Minha Biblioteca, (13th edição). Grupo GEN, 2017. Capítulo 10 Vergani, Carlos, E. et al. Reabilitação oral com prótese parcial removível convencional: guia prático. Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Manole, 2021. Capítulo 9
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