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1 APOSTILA ÉTICA E ESTATUTO DA OAB

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Pág. 1 de 37 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
 
 
 
ÉTICA E ESTATUTO DA 
 
 
 
 
Pág. 3 de 37 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
 
ATIVIDADE DE ADVOCACIA 
 
Recomendação de Livro: Dominando Ética - 4ª edição - Alysson Rachid- Editora Saraiva. 
 
Atividades PRIVATIVAS do Advogado (Art. 1º ao 5º EAOAB e Art. 1º ao 7º RGOAB): 
 
a) Assessoria e Consultoria Jurídica: 
 
• Diretoria Jurídica; 
• Gerência Jurídica; 
 
▪ Visar atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas; 
 
▪ Postular em juízo; 
 
▪ Visar atos e Contratos Constitutivos de pessoas jurídicas. 
 
Foi acrescentada atualização feita pela Lei 14.365 de 03 de junho 2022. 
 
➢ Podem ser prestadas por escrita ou verbal; 
➢ Não depende de mandato ou contrato de honorários. 
 
Contrato Social ou Estatuto, devem ser analisados, em sua forma e de acordo com a lei, por advogado. 
 
Exceção: MEI ou EPP dispensam a assinatura do advogado no contrato. 
 
IMPORTANTE: Advogado que presta serviço para a Junta Comercial do Estado ou para órgão que a Junta esteja 
vinculada, não pode, visar atos e contratos de pessoas jurídicas. 
 
“Art. 2º, §único, RGEOAB: Estão impedidos de exercer o ato de 
advocacia referido neste artigo os advogados que prestem serviços a 
órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta, da 
unidade federativa a que se vincule a Junta Comercial, ou a quaisquer 
repartições administrativas competentes para o mencionado 
registro.” (grifo nosso) 
 
 
 
 
 
 
Pág. 4 de 37 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
b) Postular em Juízo: 
 
Exceções: 
 
i. Habeas Corpus; 
 
ii. Justiça do Trabalho (JUS POSTULANDI – Art. 791, CLT e Súmula 425 TST). 
 
OBS.: Para interposição de Recurso no TST, o advogado será necessário. 
 
iii. Juizados Especiais Cíveis. Lei 9099/95. 
 
• Causas até 20 salários-mínimos, desde que não seja necessário interpor Recurso. 
• JECRIM – é exigida a presença do advogado. 
 
OBSERVAÇÕES: 
 
• Art.3ºA EOAB SERVIÇOS PROFISSIONAIS DE ADVOGADOS, SÃO CONSIDERADOS TÉCNICOS E 
SINGULARES, QUANDO COMPROVADA SUA NOTÓRIA ESPECIALIZAÇÃO. 
 ATOS NULOS – SÃO CONSIDERADOS NULOS, OS ATOS PRATICADOS POR 
ADVOGADOS SUSPENSOS, LICENCIADOS, IMPEDIDOS OU QUE EXERÇAM 
ATIVIDADES INCOMPATIVEL COM À ADVOCACIA. 
 
 
EXERCÍCIO EFETIVO DA ADVOCACIA – SE DÁ COM A PRÁTICA DE PELO MENOS 5 
(CINCO) ATIVIDADES PRIVATIVAS, NO DECORRER DE 01 (UM) ANO. 
COMPROVAÇÃO DE HABITUALIDADE. 
• ART.2ºA EOAB 
 
PROCESSO LEGISLATIVO – O ADVOGADO PODE CONTRIBUIR COM O PROCESSO 
LEGISLATIVO, E COM ELABORAÇÃO DE NORMAS JURÍDICAS NO ÂMBITO DOS 
PODERES DA REPÚBLICA 
 
 
 
OBS: ADVOGADO E PREPOSTO: Não é permitido atuar no mesmo processo ao mesmo tempo como advogado e preposto. 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
 
MANDATO JUDICIAL E RELAÇÕES COM O CLIENTE (ART.5º EOAB E ART. 9º AO 26 DO CED) 
 
Procuração – não juntada a procuração, o advogado tem o prazo de 15 dias para juntar, podendo se 
prorrogar por igual período, se passado 30 dias os atos praticados serão considerados nulos. 
 
Substabelecimento: 
 
COM RESERVA DE PODERES SEM REVERVA DE PODERES 
Advogado que vai substabelecer, continua no 
processo. 
Advogado que vai substabelecer, não continua 
no processo. 
Advogado substabelecido somente receberá 
honorário com autorização do 
substabelecente, salvo se o substabelecido 
tiver contrato com o cliente (art. 26, §único, 
EOAB). 
Os honorários serão calculados proporcional 
ao tempo e trabalho de cada um dos 
advogados 
Cliente não precisa ser comunicado Cliente precisa ser comunicado 
 
Renúncia Revogação 
Direito do Advogado Direito do Cliente 
O advogado pode renunciar a qualquer tempo, 
desde que comunique o cliente de forma 
inequívoca, preferencialmente através de carta 
com AR, permanecendo responsável pelo 
processo por no máximo por 10 dias. Se antes do 
prazo, outro advogado juntar a procuração, não 
será necessário permanecer e juntar a carta com 
AR no processo para concluir a renúncia. 
O cliente pode revogar, de imediato, e o advogado, 
não responderá mais pelo processo. 
Quanto aos honorário, estes serão pagos de forma 
proporcional. A revogação não retira do advogado o 
direito aos honorários, ao trabalho, e ao tempo 
disponibilizado ao processo. 
Foro íntimo: sem revelar o motivo da renúncia. 
 
OBS.: 
• Conflito de interesses: O advogado pode atuar pelas duas partes? 
 
Depende. Por exemplo, se caso for um divórcio consensual, pode. Porém, no caso de divórcio litigioso, não 
pode, e o advogado terá que optar por uma (qualquer uma) das procurações e renunciar as demais. 
 
• Risco: O advogado deve sempre deixar o cliente ciente dos riscos de sua pretensão. 
 
Tem efeito a partir do dia seguinte, 
onde não responderá mas pelo processo
 
 
Pág. 6 de 37 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
 
INSCRIÇÃO NA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (Art. 8º ao 14 EAOB) 
 
Requisitos para Inscrição: 
 
• Capacidade civil; 
• Diploma ou certidão de graduação no Curso de Direito; 
• Título de eleitor; 
• Quitação do serviço militar para brasileiros; 
• Aprovação do exame de ordem; 
• Não exercer atividade incompatível com a advocacia; 
• Idoneidade moral e 
• Prestar compromisso perante o Conselho Seccional. 
 
Requisitos para Estagiário: 
 
• Capacidade civil; 
• Título de eleitor; 
• Quitação do serviço militar para brasileiros; 
• Não exercer atividade incompatível com a advocacia; (estagiário, somente na instituição de ensino); 
• Idoneidade moral; e 
• Prestar compromisso perante o Conselho Seccional. 
 
O estagiário pode realizar atividades de advogados em conjunto com um advogado ou sob sua 
responsabilidade. 
 
Isoladamente, sob a responsabilidade do advogado, o estagiário pode (art. 29, §1°, Regulamento Geral do 
Estatuto da Advocacia e da OAB): 
 
i. Retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; 
 
ii. Obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em 
curso ou findos; 
 
iii. Assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos. 
 
Obs.: §2º - Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente, quando receber 
autorização ou substabelecimento do advogado. 
 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
DICA: Em provas anteriores só em requisitos caíram três assuntos, diploma, idoneidade e prestar compromisso, 
para a próxima prova, dar atenção a: não exercer atividade incompatível com a advocacia. (Art.28 EOAB) 
 
Para estrangeiro que concluiu o Curso de Direito fora do Brasil, é necessária a aprovação no Exame de 
Ordem e a validação do Diploma. 
 
OBS.: 
• Atividade incompatível, atividade policial e militares na ativa, Lei 14.365/22 EOAB, possibilidade 
de fazer inscrição especial para atuar em causa própria, OAB está regulamentando está questão. 
 
• Idoneidade Moral, a condenação em um crime infamante, é presunção legal de inidoneidade. (Art. 
8º § 3º EOAB), pode ser suscitada por qualquer pessoa, declarada por decisão de no mínimo 2/3 de todos os 
membros do conselho seccional, observando o contraditório e a ampla defesa. 
 
• Prestar Compromisso, ato personalíssimo, seção solene. 
 
Local da Inscrição Principal: 
 
Deve ser realizada no Conselho Seccional do domicílio profissional (podendo ter somente uma inscrição 
principal). Na falta ou na dúvida, considera-se o domicílio pessoal. 
 
Local da Inscrição para Estagiário: 
 
No local em que o estagiário cursa a Faculdade de Direito. 
 
Inscrição Suplementar: 
 
Constitui ao advogado o direito de exercer a profissão no âmbito nacional. 
 
Com a inscrição principal, o advogado pode atuar até 5 (cinco) causas em qualquer estado do país, diverso 
de onde mantem a inscrição principal. 
 
Se atual em mais de 5 (cinco) causas em estado diversoda que matem a inscrição principal, é necessária a 
inscrição suplementar. Para cada inscrição suplementar, o advogado deve arcar com o valor correspondente da 
anuidade daquele local. 
 
 
 
 
 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
Cancelamento Licenciamento 
Cancelamento é a interrupção definitiva em 
relação ao número da sua inscrição, poderá voltar 
com número novo de inscrição. A inscrição 
cancelada não é restituída. 
Licenciamento é diferente de suspensão. O 
licenciamento é a interrupção temporária da 
inscrição. O número de inscrição é preservado e após 
o período de licenciamento, o advogado retorna com 
o mesmo número de inscrição. 
Para obter o cancelamento, basta um 
requerimento simples, sem justificar. 
Para obter o licenciamento basta um requerimento 
justificado, que será analisado. 
O advogado deve requerer o cancelamento, 
quando passa a exercer atividade incompatível 
com a advocacia em caráter definitivo. 
Pode ser requerido quando o advogado passa a 
exercer a atividade incompatível com a advocacia em 
caráter temporário. 
O cancelamento pode ser feito em virtude do 
falecimento do advogado. 
Pode ser requerido para o advogado que passa a 
sofrer de doença mental curável. 
Exclusão é hipótese de cancelamento. A sanção 
disciplinar, é a sanção mais grave, e aquele que a 
comete, deixa de ser advogado. A exclusão é feita 
com base na falsa prova para inscrição, crime, com 
3 (três)suspensões, e perda de idoneidade moral. 
 
O cancelamento gera a perda de requisito na 
inscrição, e perder requisito de inscrição tem 
como consequência o cancelamento. 
 
Para o cancelamento, não é necessário prestar 
novo exame de ordem. 
 
 
Requisitos para o retorno após o cancelamento: 
 
Teve somente a inscrição 
cancelada 
Teve a inscrição cancelada por 
motivo de exclusão 
Teve a inscrição cancelada por 
motivo de exclusão em virtude de 
um crime 
Requisitos: 
▪ Capacidade civil; 
▪ Não exercer atividade 
incompatível com a 
advocacia; 
▪ Idoneidade moral; e 
▪ Prestar compromisso. 
 
Requisitos: quando há punição, fica 
registrado no prontuário do 
advogado, em seus assentamentos 
perante a OAB. Assim, o advogado 
deixa de ser primário (ficha suja). 
Para voltar a ser primário: 
▪ Fazer prova de 
Reabilitação; 
▪ Após 1 (um) ano da 
punição, com provas de 
bom comportamento 
(certidões: criminal, ética e 
disciplina) 
Requisitos: Obter a Reabilitação 
Criminal, e demais requisitos 
anteriores. 
 
OBS.: Lei 14.365/2022 Inscrição Especial, concedida a militares na ativa, e a aqueles que exercem atividades 
policiais para atuação em causa própria, para defender interesse pessoal. 
 
 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
 
SOCIEDADES DE ADVOGADOS E SOCIEDADE UNIPESSOAL DE ADVOCACIA – Art. 15 ao 17-B do EOAB, Art.37 ao 
art. 43 RGOAB e Art.19 CED 
 
• Sociedade de Advogados, mais de um sócio 
 
• Sociedade Unipessoal, único advogado 
 
Regra para Nome da Sociedade de Advogados: 
 
Necessário nome ou sobrenome de 1 (um) dos sócios, que deixa claro a expressão, sociedade de advogados. 
 
Regra para Nome da Sociedade Unipessoal de Advocacia: 
 
Necessário nome completo ou parte do nome do titular, acompanhado da expressão sociedade individual 
de advocacia. 
 
Com o Falecimento de sócio com nome na Sociedade: 
 
É permitido manter o nome? 
 
Depende! Em caso de falecimento, é permitido manter na razão social o nome do sócio falecido, desde que 
esteja previsto no ato constitutivo ou no contrato social. 
 
Obs.: Mesmo se a família do sócio falecido autorizar a manutenção de seu nome, a sociedade não poderá manter, 
a menos que esteja expresso na previsão do Ato Constitutivo ou do Contrato Social. 
 
Denominação de Nome Fantasia: 
 
(Proibido) proibido por lei, não é permitido. 
 
Esses itens se aplicam à0s duas sociedades (Sociedade de Advogados e Sociedade Unipessoal de 
Advocacia) 
 
Registro das sociedades – No Conselho Seccionais da OAB, correspondente ao local da sede da sociedade. 
 
Obs.: O registro deve ser feiro somente no Conselho Seccional da OAB, e nunca na Junta Comercial. 
 
Responsabilidade nas sociedades – É subsidiária e ilimitada. Primeiro a sociedade responde pela pessoa 
jurídica e depois os sócios e os associados de forma ilimitada. 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
 
Filial – É possível constituir uma sociedade de advogados, desde que seja em outro Estado diverso, da 
inscrição principal. 
 
• Constitui pré-requisito para a abertura de filial: que todos os sócios, promovam inscrição também 
no local da filial. 
 
OBSERVAÇÕES: 
1) Espaço de uso individual ou compartilhado – Passou a ser permitido, acrescentado recentemente, 
e pode ter como sede filial ou local de trabalho espaço de uso individual ou compartilhado, com outra sociedade 
ou outras empresas, sendo preservados os sigilos da atividade de advocacia. 
 
2) A Figura do Advogado Associado - A sociedade pode associar com advogados sem vínculo de 
emprego, para participação dos resultados, não sendo considerada relação de emprego. O advogado pode ter 
associações diversas, para formalização da associação deve ser registrado, em contrato próprio, registrado no 
Conselho Seccional OAB onde seja localizada a sede da sociedade. 
 
3) Advogados que integram a mesma sociedade – não podem representar, em juízo ou fora, clientes 
com interesses opostos (Art.19.CED). A tergiversação, que constitui o patrocínio simultâneo, é crime. 
 
Advogado empregado: 
 
A Lei nº 14.365 de 2 de junho de 2022 alterou o Estatuto da Advocacia e da OAB transformando a jornada 
do advogado empregado. Em regra, antes eram de 20 horas ou 40 horas semanais quando houvesse contrato de 
exclusividade. 
 
Com a alteração, não há mais a necessidade de contrato de dedicação exclusiva para que o advogado tenha 
que trabalhar oito horas diárias. 
 
Essa jornada consiste no período de trabalho em que o advogado estiver à disposição do empregador, 
aguardando ou executando ordens, no seu escritório ou em atividades externas. 
 
As horas que o advogado empregado laborar que exceder a jornada de 8 horas deverá ser remunerada com 
um adicional não inferior a 100% sobre o valor da hora normal. E isso, mesmo que haja contrato escrito dispondo 
o oposto. O Estatuto nada diz sobre banco de horas, por isso entendo que há essa possibilidade, sendo que as horas 
extras laboradas em determinado período possam ser descansadas em outro, por meio do banco de horas. 
 
Ainda dentro da jornada, tem-se que as horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até as cinco 
horas do dia seguinte, são remuneradas como noturnas, acrescidas do adicional de 25%. 
 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
 
DIREITO DO ADVOGADO 
 
Art. 6º,7º, 7º-A, 7º-B do EOAB e Art.15 ao 19 do RGEOAB. 
 
Exercício em todo território nacional: 
 
Com a inscrição principal, o advogado poderá atuar em até 5 causas judiciais em cada estado do país. 
 
Na hipótese de o advogado atuar em mais de 5 causas judiciais, em cada estado diverso do que mantem a 
inscrição principal, de forma habitual, será necessário providenciar a inscrição suplementar. 
 
Inviolabilidade do local de trabalho – Art.6º §6-D e 6º-E, EAOB: 
 
Requisitos: 
 
• Autorização judicial; 
 
• Presença de um representante da OAB; 
 
• Mandado de busca e apreensão específico detalhado e pormenorizado; 
 
• Indícios de que a infração, a ser apurada tenha sido praticada pelo advogado; 
 
• Acesso somente a informações pessoais do advogado. 
 
OBS.: Art. 6°, §7°: A ressalva constante do §6° deste artigo não se estende a clientes do advogado averiguado que 
estejam sendo formalmente investigados como seus partícipes ou coautores pela prática do mesmo crime que deu 
causa à quebra da inviolabilidade. 
 
• Quebra da inviolabilidade diantede hipótese excepcional; 
 
• Não pode ser fundada exclusivamente em declarações de colaborador; 
 
• O representante da OAB deve ser respeitado pelos agentes que estão fazendo a busca; 
 
• O direito do investigado ter acompanhamento do profissional investigado; e 
 
• A OAB deve ser comunicada da busca de pelo menos 24 horas de antecedência. 
 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
Direito de comunicação com o cliente: 
Mesmo que o cliente esteja preso e incomunicável, sem procuração e sem hora marcada, o advogado pode 
comunicar-se com seu cliente pessoal e reservadamente. 
 
Prisão em Flagrante: 
O advogado pode ser preso em flagrante, mediante prática de crime inafiançável, no exercício da profissão, 
e será exigida a presença de um representante da OAB, com assinatura do auto de prisão. 
 
No caso de flagrante por crime comum e não estando no exercício da profissão, será comunicado à OAB. 
 
Prisão Especial X Sala de Estado Maior: 
 
Prisão Especial: é direito de quem tem curso superior completo. 
 
ATENÇÃO!!! ADPF 334 
 
ADPF 334: “(...) Em razão disso, ausente qualquer justificativa que empregue sentido válido ao fator de 
discrímen indicado na norma impugnada, a conclusão é a de que o instituto nela previsto, em relação aos portadores 
de diploma de nível superior, é inconciliável com o preceito fundamental da isonomia (art. 3º, IV, e art. 5º, caput, 
CF). 
Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na presente arguição, para declarar a não 
recepção do art. 295, inciso VII, do Código de Processo Penal pela Constituição de 1988. É o voto.” 
 
Sala de Estado Maior: 
 Se localiza dentro de um estabelecimento militar, que não é envolto por grades. 
 
Constitui direito do advogado, responder ao processo em Sala de Estado Maior. 
 
Na falta de Sala de Estado Maior, responderá ao processo em prisão domiciliar. 
 
Constitui direito do advogado, responder ao processo em Sala de Estado Maior, assim reconhecida pela 
OAB, O STF reconheceu a inconstitucionalidade a expressão acima. 
 
Obs.: O STF entende como Sala de Estado Maior qualquer sala — e não cela, ou seja, sem grades ou portas fechadas 
pelo lado de fora — nas dependências de qualquer unidade militar ou de forças auxiliares, que ofereça condições 
adequadas de higiene e segurança. 
 
O Bacharel em Direito ou o estagiário, respondem o processo em prisão especial, não em Sala de Estado 
Maior. 
 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
Direito à Sustentação Oral: 
É o direito do advogado de fazer a sustentar oral em recurso de apelação, recurso ordinário, recurso 
especial, recurso extraordinário, embargos de divergência, ação rescisória, mandado de segurança, reclamação, 
habeas corpos, e outras ações de competência originária. 
 
 Colaboração premiada, é VEDADO ao advogado realizar colaboração premiada, de quem seja ou tenha 
sido o seu cliente, a inobservância dessa vedação, enseja processo disciplinar processo de exclusão. 
 
Criminalização da Violação de direitos do advogado (art.7ºB, EOAB): 
Violar alguns direitos do advogado, do art. 7º, II, II, IV e V do EOAB, constitui crime. 
 
• inciso II, Inviolabilidade; 
• inciso III, Comunicação com o cliente; 
• inciso IV, Prisão em flagrante; 
• inciso V, Direito de responder processo em Sala de estado maior. 
Pena: detenção de 2 a 4 anos e Multa (alterado). 
 
OBS.: Inciso XII: constitui o direito de falar sentado em pé. 
 Inciso XIX: direito do advogado de se recusar de depor como testemunha, em processo que atuou ou 
deva funcionar, mesmo que o cliente autorize, em nome do sigilo profissional. 
 Inciso XXI: constitui direito do advogado, acompanhar seus clientes investigados, durante apuração de 
infração, sob pena de nulidade absoluta. 
 Inciso XIV: constitui direito do advogado, examinar em qualquer instituição responsável por conduzir 
investigação(alterado), mesmo sem procuração autos de flagrante e de investigações, findos ou em andamento, 
podendo copiar peças e tomar apontamentos em meios físicos ou digital. (alterado) 
 
Direitos da Advogada (art. 7º-A EOAB): 
Advogada gestante, a lactante, adotante ou que der à luz. 
 
Inciso I – advogada Gestante, direito a entrada nos tribunais sem ter que se submeter a detectores de 
matais e raio-x, reserva de vaga nos estacionamentos e garagens de tribunais. 
Inciso II – Lactante, Adotante e que der à luz, direito a creche, por 120 dias ou enquanto perdurar o período 
da amamentação. 
Inciso III – Todas as advogadas, constantes nos incisos I, e II, preferência na ordem das audiências e 
sustentações orais. 
Inciso IV – Suspensão de prazos processual, requisitos deve ser a única patrona da causa, o cliente deverá 
ser notificado por escrito, no prazo de 30 dias, da data do parto ou da adoção. 
 
O advogado tem prazo para suspensão de 8 dias, e a esposa der à luz, sendo o único patrono da causa. 
 
 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
DESAGRAVO PÚBLICO (art. 7º, XVII, § 5º EOAB, art. 18 e 19 RG) 
 
Desagravo é um direito no advogado ofendido no exercício da profissão, ou em razão no exercício da 
profissão, sessão solene para repudiar, a conduta do ofensor, poderá impor o desagravo, pode de ofício, pelo 
ofendido, de qualquer pessoa, independe da concordância do ofendido, hipóteses de arquivamento pode ocorrer 
com discussões de caractere político, pessoal, o prazo 60 dias para desagravo deverá ser analisado, se acolhido a 
sessão do desagravo deverá ser em até 30 dias, quem tem competência conselho seccional é a regra, a exceção 
Conselho Federal quando o ofendido for conselheiro federal, o ofendido for presidente de conselho seccional, 
quando o ofendido for advogado for tão grave com repercussão nacional, sessão do desagravo será local da ofensa 
ou onde se encontre a autoridade ofensora. 
 
“Art. 7º São direitos do advogado: 
(...) 
XVII - ser publicamente desagravado, quando ofendido no exercício da 
profissão ou em razão dela; 
(...) 
§ 5º No caso de ofensa a inscrito na OAB, no exercício da profissão ou 
de cargo ou função de órgão da OAB, o conselho competente deve 
promover o desagravo público do ofendido, sem prejuízo da 
responsabilidade criminal em que incorrer o infrator. 
(...)” 
 
“Art. 18. O inscrito na OAB, quando ofendido comprovadamente em 
razão do exercício profissional ou de cargo ou função da OAB, tem 
direito ao desagravo público promovido pelo Conselho competente, 
de ofício, a seu pedido ou de qualquer pessoa. (NR)9 
§ 1º Compete ao relator, convencendo-se da existência de prova ou 
indício de ofensa relacionada ao exercício da profissão ou de cargo da 
OAB, propor ao Presidente que solicite informações da pessoa ou 
autoridade ofensora, no prazo de quinze dias, salvo em caso de 
urgência e notoriedade do fato. 
§ 2º O relator pode propor o arquivamento do pedido se a ofensa for 
pessoal, se não estiver relacionada com o exercício profissional ou com 
as prerrogativas gerais do advogado ou se configurar crítica de caráter 
doutrinário, político ou religioso. 
§ 3º Recebidas ou não as informações e convencendo-se da 
procedência da ofensa, o relator emite parecer que é submetido ao 
Conselho. 
§ 4º Em caso de acolhimento do parecer, é designada a sessão de 
desagravo, amplamente divulgada. 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
§ 5º Na sessão de desagravo o Presidente lê a nota a ser publicada na 
imprensa, encaminhada ao ofensor e às autoridades e registrada nos 
assentamentos do inscrito. 
§ 6º Ocorrendo a ofensa no território da Subseção a que se vincule o 
inscrito, a sessão de desagravo pode ser promovida pela diretoria ou 
conselho da Subseção, com representação do Conselho Seccional. 
§ 7º O desagravo público, como instrumento de defesa dos direitos e 
prerrogativas da advocacia, não depende de concordância do 
ofendido,que não pode dispensá-lo, devendo ser promovido a critério 
do Conselho. (NR)10” 
 
“Art. 19. Compete ao Conselho Federal promover o desagravo público 
de Conselheiro Federal ou de Presidente de Conselho Seccional, 
quando ofendidos no exercício das atribuições de seus cargos e ainda 
quando a ofensa a advogado se revestir de relevância e grave violação 
às prerrogativas profissionais, com repercussão nacional. 
 
Parágrafo único. O Conselho Federal, observado o procedimento 
previsto no art. 18 deste Regulamento, indica seus representantes 
para a sessão pública de desagravo, na sede do Conselho Seccional, 
salvo no caso de ofensa a Conselheiro Federal.” 
 
 
 
 
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Exame de Ordem 
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INCOMPATIBILIDADE E IMPEDIMENTOS (Art. 28 ao 30 EOAB) 
 
Art. 29, EOAB - Trata de exclusividade. 
 
“Art. 29. Os Procuradores Gerais, Advogados Gerais, Defensores 
Gerais e dirigentes de órgãos jurídicos da Administração Pública direta, 
indireta e fundacional são exclusivamente legitimados para o exercício 
da advocacia vinculada à função que exerçam, durante o período da 
investidura.” 
 
Incompatibilidade Impedimento 
Art. 28, EOAB (Artigo taxativo) Art. 30 EOAB 
Proibição total de exercer a advocacia 
 
Exceção – Lei 14.365/2022 militares na ativa e 
exercem atividade policiais, podem obter 
perante a OAB inscrição especial, para exercer 
advocacia para causas próprias. 
Proibição Parcial de exercer a advocacia. 
 
Com restrição, uma limitação como os servidores 
públicos em geral. 
Exceto contra a fazenda pública que o remunera ou o 
qual esteja vinculado 
membros do poder legislativos. 
 
OBS.: 
• Art. 30, § único, advogado professor em curso de direito, exceção à regra do impedimento. 
 
• Membro da Mesa do Poder Legislativo, é incompatível. 
 
• O afastamento temporário da atividade incompatível não afasta a incompatibilidade. 
 
 
 
 
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Exame de Ordem 
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HONORÁRIOS PROFISSIONAIS 
 
Natureza Jurídica: o STF e o STJ, já pacificaram que tem natureza alimentar (não é salário) e que, portanto, os 
honorários são impenhoráveis. 
 
Honorários profissionais: 
▪ Art. 22 ao 26 do EAOB; 
▪ Art. 48 ao 54 do CED; 
▪ Art. 14, RGOAB. 
 
Elementos para fixação dos honorários: 
▪ Moderação. 
▪ Tabela de honorários da OAB (criada privativamente pelo Conselho Seccional da OAB de cada 
Estado) art. 58 do EOAB, essa tabela vai estabelecer o Piso dos honorários, honorários serão fixados 
da tabela para cima já que ela traz o piso. 
▪ Código de ética e Disciplina. 
 
OBS.: Fixar os honorários muito abaixo da tabela “Aviltamento”, valores irrisórios é proibido, no Art. 2º, VIII,” f” do 
Código de Ética. 
 
Existe a possibilidade de Gratuidade na Advocacia (Advocacia PRO BONO) – Art.30, CED 
 
O que é advocacia PRO BONO 
É a prestação de serviço jurídico de forma gratuita, 
eventual e voluntária 
Para quem pode ser prestada a Adv. PRO 
BONO 
A advocacia pro bono pode para: instituições sem fins 
lucrativos, para seus assistidos e para pessoas naturais 
que não tenham condições de contratar sem 
comprometer a sua subsistência. 
O que não pode na Advocacia PRO BONO 
A advocacia não pode ter fins Políticos, eleitorais, como 
finalidade captação de causas e clientelas, não pode 
visar a publicidade do escritório 
 
Honorários e suas Espécies: 
a) Convencionados; 
b) Arbitrados; 
c) Sucumbência; 
d) Assistenciais. 
 
a) Convencionados: são os convencionados diretamente com o cliente, preferencialmente por um 
contrato escrito, colocar todas as informações cabíveis. Constitui título executivo extrajudicial. Compensação de 
crédito, art. 48 §2º CED, desde que seja convencionado com o cliente. 
 
 
 
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OBS.: Salvo estipulação em sentido contrário, o advogado deverá receber seus honorários da seguinte forma: 1/3 
no início, 1/3 na sentença e 1/3 ao término da sua atuação. 
 
b) Arbitrados: são os arbitrados pelo juiz. Será arbitrado, quando o advogado for contratado de forma 
verbal, no caso de beneficiários de assistência judicial, diante da possibilidade da Defensoria Pública no local, neste 
caso arbitrados pelo juiz e pagos pelo Estado, independente do êxito da ação. 
c) Sucumbenciais: são aqueles fixados pelo juiz, ao término da ação, ao advogado vencedor, e que 
devem ser pagos pela parte vencida. Não excluem os convencionados, pois quem para os convencionados é o 
cliente, os sucumbenciais quem pagará é o advogado que perdeu a ação. Mas devem ser considerados no momento 
da contratação, não tem como o advogado receber mais do que o cliente (moderação). 
 
Art. 14 RGOAB – Os honorários de sucumbência não integram o salário ou a remuneração do advogado. 
 
• Não são considerados para efeitos trabalhistas. 
• Não são considerados para efeitos previdenciários. 
 
d) Assistenciais: são aqueles fixados pelo juiz, em ações coletivas, propostas por entidades de classe 
(sindicatos), Art. 22 §6º e 7º EOAB 
 
OBS.: atualização – 14.365/2022, 03/06/2022. 
 
Art. 24-A EOAB – O bloqueio de patrimônio do cliente, está garantido ao advogado, e a liberação de até 
20% dos bens bloqueados, para seu recebimento de honorários e reembolso de gastos com a defesa. Salvo, causas 
relacionadas com a lei de drogas. 
 
Honorários Ad Exitum ou Contrato com cláusula Cota Litis. 
 
Art. 50 CEOAB - Forma de contratação, onde o advogado estabelece a título de honorários uma 
porcentagem do proveito obtido pelo cliente ao término da ação. 
 
Características: Cláusula, desde que contrate por escrito, recebimento em espécie, honorários ad exitum (conforme 
o êxito da ação), contrato de risco, poderá se receber até 30% do cliente. 
 
Não podemos receber honorários por meio de duplicatas e letra de câmbio. 
 
Por meio de cheque e promissória, sim e poderá ser levado a protesto diante do inadimplemento. 
 
Fatura bancária, depende desde que o advogado contrate dessa forma, mas diante do inadimplemento não 
poderá ser levada a protesto. 
 
A prescrição para cobrança de honorários é de 5 anos do término da relação profissional. 
 
 
 
 
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INFRAÇÕES E SANÇÕES DISCIPLINARES 
 
 Estatuto da Advocacia – Art. 34 ao 43. 
 
Infrações, art. 34 EAOAB. 
 
Sanções Disciplinares e punições: 
 
a) Censura (I a XVI + XXI); 
 
b) Suspensão (XVII a XXV); 
 
c) Exclusão (XXVI a XXVIII); 
 
d) Multa; 
 
a) Censura (Art. 36, EAOAB): 
 
• Sanção mais leve; 
• Infrações menos graves; 
• Não é publicada; 
• Vai ser registrada nos assentamentos do inscrito. 
 
Advertência (art. 40, EAOAB) não é sanção disciplinar: 
 
Advertência é uma alternativa à sanção de censura, diante de uma circunstância atenuante, não é 
registrada nos assentamentos do inscrito, mas consta em ofício reservado. 
 
▪ Não é publicada; 
▪ Não vai ser registrada nos assentamentos do inscrito. 
 
Infrações passíveis de Censura (art. 34, I ao XVI e XXIX EAOAB): 
 
Exemplo: Violar sigilo profissional, estará sujeito a censura. 
 
Código de Ética e Disciplina (CED) 
 
Dica: Violar CED é censura. 
 
 Estagiário (inciso XXIX, EAOAB) infração é de sanção Censura. 
 
 
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b) Suspensão (Art. 37 EAOAB): 
 
A Suspensão, em regra geral impede o exercício da advocacia por 30 dias a 12 meses. 
 
Exceções: (Poderão passar o prazo de 12 meses) 
 
• Deixar de prestar conta ao cliente, de quantias recebidas por conta dele ou terceiros por conta dele. 
Continuará suspenso até que preste contas do valor atualizado. 
 
• Suspensão por erros reiterados, inépcia profissional, desconhecimento da técnica jurídica de forma 
reiterada. 
 
Permanecer até que seja aprovado em novas provas de habilitação. 
 
Sanção de Suspensão é publicada. 
 
Terá registro da suspensão nos assentamentos do inscrito.Infrações passíveis de suspensão: 
 
Reincidência em infração tem como consequência a suspensão, reincidência não precisa ser na mesma 
infração. 
 
Dinheiro, é infração de suspensão. (Deixar de prestar conta, recebeu dinheiro para aplicação ilícita) 
 
Reter autos de forma abusiva, extraviar autos, para que fica clara a retenção abusiva, não é necessário 
causar prejuízo a parte contrária, independe de causar prejuízo, independe de dolo. 
 
Para que fique caracterizada a retenção abusiva, é necessário que o advogado seja intimado a devolver os 
autos e não devolver, aí será aplicada a retenção abusiva. 
 
Se foi intimado e devolveu no prazo, não caracterizou a retenção abusiva. 
 
Conduta incompatível com advocacia de forma habitual: 
 
Exemplo: Embriaguez habitual, toxicomania, jogos de azar não autorizados por lei, incontinência pública 
escandalosa, caracteriza suspensão. 
 
 
 
 
 
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c) Exclusão (Art. 38, EAOAB): 
 
É a sanção mais grave, a ser aplicada a seus inscritos, tem como consequência o cancelamento da inscrição. 
 
Para que seja aplicada necessário 2/3 do conselho seccional, devem concordar com sua aplicação. 
 
É publicada e será incluída a informação nos assentamentos do inscrito. 
 
Infrações passiveis de exclusão, serão 5: 
 
• Condenação baseada em falsa prova para inscrição; 
 
• Prática de um crime; 
 
• Após a terceira Suspensão; 
 
• Perda de Idoneidade moral; 
 
• Prática diante da Colaboração Premiada (Atualização lei 14.365/22) - Advogado prestando 
colaboração premiada, por quem foi cliente. 
 
d) Multa: 
 
Pode variar de 1 a 10 anuidades. 
 
Somente poderá ser aplicada de forma cumulativa, a censura ou a suspensão. 
 
Diante de circunstância agravante, será cumulada com multa. 
 
 
 
 
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PRESCRIÇÃO – Art. 43, EAOAB e REABILITAÇÃO – Art. 41, EAOAB 
 
PRESCRIÇÃO: 
 
Prescrição em 5 anos, a partir da data de constatação oficial dos fatos. 
 
A partir do momento que OAB tomou conhecimento, o TED deve se manifestar. 
 
Prescrição em 3 anos, intercorrente, é aquela que se dá dentro do processo, a OAB tomou ciência e ficou 
parado, processo paralisado, pendente de despacho, pendente de julgamento, guardado na gaveta, perdido, e 
neste caso a OAB deverá abrir um processo, para a apuração. 
 
Tem hipóteses que interrompem a prescrição: 
• Com a instauração do processo disciplinar 
• Notificação do representado 
• Decisão condenatória recorrível, de qualquer órgão julgador da OAB 
 
REABILITAÇÃO: 
 
Art. 41, EAOAB. 
 
“Art. 41. É permitido ao que tenha sofrido qualquer sanção disciplinar 
requerer, um ano após seu cumprimento, a reabilitação, em face de 
provas efetivas de bom comportamento. 
 
Parágrafo único. Quando a sanção disciplinar resultar da prática de 
crime, o pedido de reabilitação depende também da correspondente 
reabilitação criminal.” 
 
Ocorre mediante provas de reabilitação, e o advogado voltará a ser primário. 
 
Exemplo: Punido hoje, necessário aguardar 1 ano, após o cumprimento da sanção, para pedir a reabilitação. 
 
O que são provas de reabilitação, certidões criminais, certidões do TED. 
 
 
 
 
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PROCESSO DISCIPLINAR (art. 68 ao 77 do EOAB e art. 55 ao 69 CED) 
 
Para que sejam aplicadas as sanções, é necessário a abertura de um processo disciplinar, considerando que 
o contraditório e ampla defesa sejam observados. 
 
Diplomas aplicados aos processos da OAB, Estatuto da Advocacia e o Código de Ética, e de forma subsidiária 
o Código Processual Penal, no assunto de infrações. 
 
Se não for relacionado à infração, serão aplicadas subsidiariamente as Normas do Processo Administrativo 
e dos processos Civil. 
 
Representação: 
 
Quem pode representar o advogado perante a OAB? 
 
A representação pode ser de ofício; do próprio Conselho Seccional; pode partir de uma subseção; e pode 
partir do TED. Pode partir de qualquer interessado, sendo vedado o anonimato (apócrifa). 
 
Para quem deve ser formulada a representação? 
 
A representação deverá ser formulada ao presidente seccional ou de subseção. 
 
Processo Disciplinar: 
 
• Art. 68 ao 77, EAOAB; 
 
• Art. 55 ao 69, CED. 
 
Na representação deve conter: 
 
• Identificação do representante; 
• Qualificação/endereço; 
• Fatos; 
• Documentos/Provas; 
• Assinatura do representante OU identificação de quem levou a termo a representação. 
 
Prazo: 15 dias. 
 
Defesa Prévia: 15 dias – pode ser prorrogado por igual período à critério do relator. 
 
 
 
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Razões Finais. 
 
Recurso: 15 dias. 
 
Sustentação Oral (TED): 15 minutos APÓS o voto do relator 
 
 Primeiro o representante depois o representado. 
 
• Sigilo: 
 
Partes 
Defensores 
Autoridade Judicial 
 
• Dativo: 
 
Advogado -> Não encontrado 
Advogado -> Encontrado -> Revel 
 
• Testemunhas: 
 
 Até 5 testemunhas. 
 
• Indeferimento de provas: 
 
 Pelo Relator: 
 
Revisão: Erro de julgamento ou falsa prova. 
 
Legitimidade para requerer: Advogado punido. 
 
Competência: Conselho Seccional ou Conselho Federal. 
 
Competência: 
 
Conselho Seccional: do local da infração. 
 
Conselho Federal: Perante: 
i. Membro do Conselho Federal 
ii. Presidente do Conselho Seccional 
 
 
 
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Obs.: 2ª Câmara 
i. Membro do Conselho Federal 
ii. Membro Honorário Vitalício (ex-presidente da OAB) 
iii. Detentor da Medalha Rui Barbosa 
 
Obs.: Conselho Pleno 
 
Recurso: Art. 75 ao 77, EAOAB. 
 
Prazo: 15 dias úteis. 
 
Competência: 
 
Conselho Seccional Conselho Federal 
TED – “TUDO” – Presidente do Conselho 
Seccional 
 
Subsecção: Caixa de Assistência dos 
Advogados 
 
Recurso: Art. 75 ao 77 EAOAB 
• Efeitos - Suspensivo 
- Devolutivo 
 
Só * Falsa Prova para Inscrição 
* Eleição 
* Suspensão Preventiva 
Não unânimes 
 
Unânime OAB 
 
 
 
 
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ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL – ÓRGÃOS DA OAB 
 
Órgãos da OAB: 
 
• Art. 44 ao 62 do EAOAB; 
 
• Art. 44 ao 127 do RGOAB. 
 
Não é vinculada ou subordinada a nenhum órgão da adm. pública, é serviço público federal independente. 
 
Imunidade tributária total. 
 
Formada pelos: 
 
• Conselho Federal; 
 
• Conselhos Seccionais; 
 
• Subseções; 
 
• Caixa de Assistência dos Advogados. 
 
Possuem personalidade jurídica própria. 
 
Somente a subseção não possui, personalidade jurídica própria. 
 
Conselho Federal da OAB: 
 
Composição do conselho federal, é formado por: 
 
• Delegações (cada estado tem sua delegação) e 
 
• Ex-presidentes, membro honorário vitalício. 
 
Cada delegação é formada por 3 conselheiros federais eleitos a cada 3 anos por eleição direta. 
 
Quem tem direito de voto e voz: 
 
Quem vota no conselho federal são as delegações, quem tem direito a voto são as delegações. 
 
 
 
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Ex-presidente somente direito a voz em regra geral; 
 
Exceção: ex-presidente que assumiu o cargo antes do ano de 1994, ele tem direito a voto e a voz. 
 
Classificação de competência do Conselho Federal: 
 
Art. 54, EOAB. 
 
Editar e alterar o código de ética e disciplina; 
 
Provimentos; 
 
E o Regulamento Geral da OAB (RG); 
 
Intervir no conselho seccional quando esse violar normas, precisa de concordância de 2/3 das delegações 
para a interferência. 
 
Art. 54, XIV – competências. 
 
Conselho Seccional 
 
Conselheiros seccionais 
 
Nº proporcional ao nº de inscritos. 
 
Conselho seccional quem vota, são os conselheiros seccionais. 
 
• Para cada 3.000 inscritos → 30 membros + 1 conselheiros. 
• Para cada 3.000 →mais um conselheiro até o máximo de 80 conselheiro. 
 
Mesma regra para o ex-presidente do conselho federal, direito a voz em deliberações e com a exceção no 
caso de mandato antes de 1994. 
 
Classificação de Competência do Conselho Seccional: 
• Art. 58 EAOB 
• Art. 105 do RGOAB 
 
O Conselho Seccional é competente para criar Subseções, Caixa de Assistência dos Advogados. 
 
Criar subseções e caixa de assistências dos advogados. 
 
 
 
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Intervir nas subseções e caixa de assistência dos advogados, para essa intervenção ocorra necessária a 
concordância de 2/3 dos conselheiros. 
 
Honorários dos Advogados, quem cuida é a seccional de cada anuidade, contribuições obrigatórias de seus 
inscritos, cada estado tem sua tabela. 
 
Competência para determinar a composição e o funcionamento do TED. 
 
Art. 105, V do RGOAB: competência de ADI, ação civil pública, mandado de segurança coletivo. 
 
Subseções: 
Os requisitos para subseção pelo menos 15 profissionais domiciliados na área territorial (a área pode 
abranger um ou mais municípios da capital do estado e em um mesmo município podemos encontrar várias 
subseções) 
 
Subseção integrada ao conselho seccional (braço mais forte), necessário que tenha pelo menos 100 
advogados profissionalmente domiciliados na área territorial. 
 
“Mini Seccional”, faz as vezes da Seccional o que lhe for cabível, receber inscrições por exemplo, para deferir 
terá que ser feita pelo conselho seccional, nem seus assuntos privativos. 
 
Caixa de Assistência dos Advogados: 
Apenas 1 por Estado. 
 
Requisitos para que o conselho seccional crie a caixa de assistência, deverá contar com pelo menos 1500 
inscritos na área territorial da seccional. 
 
Sua principal atividade/finalidade, prestar assistência: descontos e livros, odontologia, ambulância, 
vacinação. 
 
Para que a caixa de assistência funcione precisa receber dinheiro da seccional, que repassa 50% das 
anuidades descontadas as deduções obrigatórias, que são 60% dessas deduções. 
 
Serão repassadas o valor de 20% a caixa de assistência. 
 
Quem tem competência de criar e manter a caixa de assistência de advogados, é o conselho seccional. 
 
No caso de a caixa de assistência se extinguir todo o patrimônio da caixa retorna ao conselho seccional. 
 
 
 
 
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ELEIÇÕES DA OAB E MANDADO - Art. 63 ao 67 do EAOAB 
 
 Eleições gerais da OAB Diretoria do conselho federal 
Data 2ª quinzena do mês de novembro 31 de janeiro do ano seguinte 
Início do Mandato 1º de janeiro 1º de fevereiro 
Prazo 3 anos com reeleição 3 anos com reeleição 
Voto 
Eleição Direta, obrigatória a todos 
os inscritos, não votou 20% da 
anuidade de multa 
Eleição Indireta, quem vota são os 
conselheiros federal, e eleger a 
diretoria do conselho federal 
 
Não é permitida a eleição individual, deverá ser por chapa. 
 
A chapa é formada por: 
 
• Conselheiros seccionais 
• Diretoria dos conselheiros seccionais 
• Conselho federal 
• Diretoria da caixa de assistência dos advogados 
 
Todos os cargos da OAB, não são renumerados. 
 
Requisitos para candidatura: 
 
• Advogado inscrito, no respectivo conselho seccional 
• Não exercer atividade incompatível com a advocacia 
• Estar em situação regular com OAB (em dia com a anuidade) 
• Não ocupar cargo exonerável “ad nutum” 
• *Não ter condenação disciplinar (salvo reabilitação) 
• Exercer efetivamente a advocacia a mais de 3 anos, para cargos de conselheiro seccional e 
subseções ou mais de 5 anos para os demais cargos. 
 
Extinção do Mandato: 
 
• Cancelamento da inscrição 
• Licenciamento do profissional 
• Condenação disciplinar (censura também) 
• Falta injustificada, a 3 reuniões consecutivas 
 
 
 
 
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CNA – Conferência da Advocacia Brasileira: 
 
Art. 145 do RGOAB. 
 
“Art. 145. A Conferência Nacional dos Advogados é órgão consultivo 
máximo do Conselho Federal, reunindo-se trienalmente, no segundo 
ano do mandato, tendo por objetivo o estudo e o debate das questões 
e problemas que digam respeito às finalidades da OAB e ao 
congraçamento dos advogados. 
§ 1º As Conferências dos Advogados dos Estados e do Distrito Federal 
são órgãos consultivos dos Conselhos Seccionais, reunindo-se 
trienalmente, no segundo ano do mandato. 
§ 2º No primeiro ano do mandato do Conselho Federal ou do Conselho 
Seccional, decidem-se a data, o local e o tema central da Conferência. 
§ 3º As conclusões das Conferências têm caráter de recomendação aos 
Conselhos correspondentes.” 
 
Que ocorre a cada 3 anos no 2º ano do mandato. 
 
Tem caráter de recomendações, aos assuntos debatidos na conferência. 
 
Art. 32, EAOAB. 
 
O advogado é responsável pelos atos praticados, em caso de lide temerária responderá o advogado, 
solidário com o cliente, desde coligado, para lesar a parte contrária, será apurado em ação própria. 
 
“Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício 
profissional, praticar com dolo ou culpa. 
 
Parágrafo único. Em caso de lide temerária, o advogado será 
solidariamente responsável com seu cliente, desde que coligado com 
este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria.” 
 
 
 
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SIGILO PROFISSIONAL E PUBLICIDADE 
 
a) Sigilo Profissional: 
 
O sigilo profissional do advogado é característica fundamental para o exercício da advocacia. 
 
O Código de Ética e Disciplina da OAB, regula o sigilo profissional do advogado nos arts. 25, 26 e 27. 
 
O art. 25, dispõe que esse sigilo é inerente à profissão de advogado e deve ser sempre cumprido, salvo sob 
grave ameaça aos direitos à vida e à honra ou sob afronta de seu constituinte onde deva revelar segredo 
profissional, ainda assim restringindo-se ao interesse da causa. 
 
Ainda que autorizado pelo cliente, o advogado não poderá revelar as informações confidenciadas a ele por 
meio de testemunho, uma vez que a assistência jurídica não pode ser colocada em risco. 
 
b) Publicidade: 
 
O Código de ética da OAB estabelece alguns limites das condutas adotadas pelos advogados. 
 
Recentemente (julho de 2021), o Conselho Feral aprovou o Provimento 205/2021, que dispõe sobre as 
novas regras de publicidade na advocacia. 
 
É importante mencionar o art. 3°, que dispõe o seguinte: 
 
“Art. 3º A publicidade profissional deve ter caráter meramente 
informativo e primar pela discrição e sobriedade, não podendo 
configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão, 
sendo vedadas as seguintes condutas: 
 
I - referência, direta ou indireta, a valores de honorários, forma de 
pagamento, gratuidade ou descontos e reduções de preços como 
forma de captação de clientes; 
 
II - divulgação de informações que possam induzir a erro ou causar 
dano a clientes, a outros(as) advogados(as) ou à sociedade; 
III - anúncio de especialidades para as quais não possua título 
certificado ou notória especialização, nos termos do parágrafo único 
do art. 3º-A do Estatuto da Advocacia; 
 
 
 
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IV - utilização de orações ou expressões persuasivas, de auto 
engrandecimento ou de comparação; 
 
V - distribuição de brindes, cartões de visita, material impresso e 
digital, apresentações dos serviços ou afins de maneira indiscriminada 
em locais públicos, presenciais ou virtuais, salvo em eventos de 
interesse jurídico.” 
 
Neste sentido, é possível constatar que o marketing jurídico não é vedado. O que o Código não admite é a 
propaganda direta dos serviços jurídicos ofertados, com a finalidade de capitalização de clientes e mercantilização 
da profissão. 
 
O art. 2° trouxe conceitos importantes que ditarão diretrizes que evitam a transgressão das regras 
estipuladas,bem como fazer valer as permissões concedidas, uma vez que anteriormente, havia diversas vedações 
no que tange à publicidade. 
 
Considerando a modernização, juntamente com a legislações que os advogados são submetidos, ainda 
permanecem algumas limitações sobre a utilização da publicidade na internet, previstas no art. 33. 
 
As limitações ora apontadas, são importantes para evitar a banalização da profissão e a consequente 
competição de preços pelos profissionais considerados fundamentais para o funcionamento da justiça, bem como 
da manutenção da ordem social. 
 
Lembrando que o advogado pode se utilizar de ferramentas de marketing para conteúdos jurídicos, sendo 
proibida a utilização de publicidade que esteja disfarçada de mercantilização e capitalização de clientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Questões de Fixação: 
 
Questão 01: Mariana deseja ingressar no quadro da Sociedade de Advogados XYZ, na qualidade de associada, sem 
vínculo de emprego. Ao pesquisar a legislação que rege a parceria em questão, Mariana descobriu que constitui 
cláusula essencial do contrato de associação 
 A) a qualificação das partes, com referência expressa à inscrição no Conselho Seccional da OAB competente. 
B) a identificação da parte que terá a responsabilidade exclusiva pelos riscos e pelas receitas decorrentes da 
prestação do serviço. 
 C) a forma de repartição da responsabilidade pelo fornecimento de condições materiais necessárias à execução 
dos serviços entre as partes, vedada a atribuição da totalidade das despesas exclusivamente a uma delas. 
D) a estabilidade da parceria, materializada na ausência de prazo determinado para a duração do contrato. 
 
GABARITO: – Letra A 
 
COMENTÁRIO: O contrato de advogado associado deve incluir os nomes das partes envolvidas, juntamente com 
seus respectivos números de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), conforme estabelecido no 
artigo 17-B do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB). O texto aborda a 
obrigatoriedade de inclusão de informações específicas no contrato de advogado associado, visando à 
transparência e à regulamentação das relações entre advogados. O artigo 17-B do EOAB estabelece essa 
exigência como parte das formalidades necessárias para a celebração desse tipo de contrato, garantindo a 
identificação clara das partes envolvidas e sua regularidade perante a OAB. 
 
 
Questão 02: Alice Santos, advogada, está sendo investigada criminalmente por ter, supostamente, cometido fraude 
contra o sistema previdenciário, em conjunto com Robson Lima, seu cliente, e Leonardo Melo, seu ex-cliente. O 
órgão competente do Ministério Público consulta a Dra. Alice Santos sobre seu interesse em efetuar colaboração 
premiada. Com base na legislação aplicável, assinale a afirmativa que apresenta, corretamente, o que ela concluiu. 
 A) Poderá efetuar colaboração premiada contra Leonardo Melo, já que ele não ostenta mais a condição de seu 
cliente. 
 B) Poderá efetuar colaboração premiada contra Robson Lima, por se tratar de cliente que está sendo formalmente 
investigado como co-autor pela prática do mesmo crime. 
C) Caso efetue colaboração premiada contra Robson Lima, estará sujeita a processo disciplinar, que poderá 
culminar na aplicação da pena de suspensão. 
D) Caso efetue colaboração premiada contra Leonardo Melo, estará sujeita às penas do crime de violação do 
segredo profissional. 
 
GABARITO: – Letra D 
 
COMENTÁRIO: O advogado está proibido de realizar colaboração premiada contra seu cliente atual ou ex-cliente, 
sujeitando-se à penalidade de exclusão por violação do sigilo profissional, conforme estabelecido no artigo 7º, 
parágrafo 6º, inciso I do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB). 
O texto ressalta a proibição ética imposta ao advogado de colaborar em investigações contra seu cliente ou ex-
cliente por meio da delação premiada, uma vez que isso violaria o sigilo profissional. Essa conduta é considerada 
uma grave quebra de confidencialidade e pode acarretar na aplicação de penalidades disciplinares, incluindo a 
exclusão do advogado dos quadros da OAB. O artigo citado estabelece essa norma ética fundamental para a 
preservação da confiança e da relação de sigilo entre advogado e cliente. 
 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
Questão 03: Durante audiência de instrução e julgamento da qual participou na qualidade de advogado, Robson 
foi comprovadamente ofendido por palavras desferidas pelo juiz que presidia o ato. Abalado em razão desse fato, 
Robson decide buscar as informações necessárias para obter desagravo público perante o Conselho Seccional 
competente da OAB. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. 
A) O relator deverá solicitar informações da autoridade ofensora, como condição para a concessão do desagravo. 
B) Não há previsão legal ou regulamentar de prazo máximo para concessão do desagravo, em caso de acolhimento 
do parecer do relator, aplicando-se o princípio da Duração Razoável do Processo. 
C) O desagravo será concedido em sessão realizada para essa finalidade, amplamente divulgada, sendo vedada, em 
qualquer caso, a concessão imediata. 
D) A sessão de desagravo deverá ser realizada, preferencialmente, no local onde a ofensa foi sofrida ou onde se 
encontre a autoridade ofensora. 
 
GABARITO: – Letra D 
 
COMENTÁRIO: O desagravo deve ser realizado no local onde ocorreu a infração ou onde se encontre a autoridade 
que praticou a coação, conforme estabelecido no Artigo 18 do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do 
Brasil (OAB). O texto destaca a necessidade de realização do desagravo em local específico, visando à reparação 
de eventuais ofensas ou injustiças sofridas pelo advogado. Essa medida visa garantir que o ato de desagravo seja 
eficaz e proporcione a devida defesa da honra e dignidade profissional do advogado, sendo realizado no contexto 
onde ocorreram os eventos que motivaram a necessidade desse procedimento. O Artigo 18 do Regulamento 
Geral da OAB estabelece essa diretriz para assegurar a efetividade e a adequação do desagravo às circunstâncias 
específicas do caso. 
 
Questão 04: Pedro, cidadão brasileiro, graduou-se em Direito em renomada instituição norte-americana. Caso 
deseje exercer no Brasil a profissão de advogado, Pedro deverá solicitar inscrição na Ordem dos Advogados do 
Brasil. Sobre a hipótese, assinale a opção que indica o requisito que, em tal ocasião, Pedro estará dispensado de 
apresentar. 
 A) Revalidação do título de graduação em Direito. 
B) Aprovação em Exame de Ordem. 
C) Ter sido admitido em estágio profissional de advocacia. 
 D) Prestação de compromisso perante o conselho. 
 
GABARITO: – Letra C 
 
COMENTÁRIO: Qualquer indivíduo formado em Direito no exterior, para exercer a advocacia no território 
brasileiro, deve atender aos requisitos estabelecidos no artigo 8º do Estatuto da Advocacia e da Ordem dos 
Advogados do Brasil (EOAB), exceto no que se refere à obrigatoriedade de estágio. O texto ressalta que os 
profissionais estrangeiros graduados em Direito que desejam atuar como advogados no Brasil devem observar 
as exigências previstas no EOAB, como a aprovação no Exame de Ordem e o registro na Ordem dos Advogados 
do Brasil (OAB). No entanto, ao contrário dos bacharéis em Direito brasileiros, eles não estão sujeitos à obrigação 
de realizar o estágio profissional como condição para exercer a advocacia no país. Essa exceção é importante 
para reconhecer e facilitar a inserção de profissionais estrangeiros qualificados no mercado jurídico brasileiro. 
 
Questão 05: O advogado Edson foi contratado para prestar a um cliente assessoria jurídica quanto a uma questão 
imobiliária. Considerando o caso hipotético, assinale a afirmativa correta. 
A) Edson pode prestar a assessoria de modo verbal. Também não é necessária a outorga de mandato ou 
formalização por contrato de honorários.B) Edson deve prestar a assessoria de modo escrito. Faz-se necessária a outorga de mandato, mesmo que não haja 
formalização por contrato de honorários. 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
C) Edson pode prestar a assessoria de modo verbal. É necessária a outorga de mandato, mesmo que não haja 
formalização por contrato de honorários. 
D) Edson deve prestar a assessoria de modo escrito, mas não é necessária a outorga de mandato ou formalização 
por contrato de honorários. 
 
GABARITO: – Letra A 
 
COMENTÁRIO: Os contratos de assessoria e consultoria jurídica podem ser formalizados de forma escrita ou 
verbal, não necessitando de procuração ou contrato específico. Este texto indica que os contratos de assessoria 
e consultoria jurídica podem ser estabelecidos de maneira flexível, podendo ser acordados de forma escrita ou 
verbal. Ao contrário de outras modalidades de contrato, não é obrigatória a apresentação de uma procuração 
ou de um documento contratual detalhado para sua validade. Essa flexibilidade visa facilitar a realização desses 
contratos, especialmente quando envolvem serviços jurídicos pontuais ou de menor complexidade. No entanto, 
é sempre recomendável documentar os termos e condições acordados para evitar possíveis desentendimentos 
futuros entre as partes. 
 
Questão 06: Luana, advogada especialista em Direito Civil, é procurada por Carla, que busca ajuizar demanda para 
obtenção de indenização por danos morais e materiais em face de seu vizinho. Ao tomar conhecimento dos fatos, 
Luana percebe que aquele era o último dia possível para o ajuizamento da ação, visto que a prescrição da pretensão 
de sua cliente se consumaria no dia seguinte. Luana, então, peticionou, perante o juízo competente, sem, contudo, 
ter tido tempo hábil para anexar aos autos a procuração de sua cliente, em razão da urgência decorrente da 
iminente prescrição. Nesse contexto, considerando as disposições do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil, 
assinale a afirmativa correta. 
A) A advogada Luana não pode postular em juízo ou fora dele sem procuração, ainda que em situação de alegada 
urgência. 
B) A urgência, por si só, não é suficiente para justificar a não apresentação da procuração, devendo ser conjugada 
com iminente risco à integridade física ou à vida do cliente. 
C) Luana não está obrigada a apresentar procuração, visto que o mandato conferido por seus clientes é presumido 
pelos fatos narrados na inicial e pela documentação que a instrui. 
D) No contexto da iminente prescrição da pretensão de sua cliente, Luana, afirmando urgência, pode atuar sem 
procuração, obrigando-se a apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período. 
 
GABARITO: – Letra D 
 
COMENTÁRIO: Considerando a urgência decorrente do prazo prescricional, é permitido iniciar o processo mesmo 
sem a apresentação da procuração, pelo período de 15 dias, podendo esse prazo ser prorrogado por mais 15 
dias. O texto ressalta que em situações onde há urgência devido ao prazo prescricional, ou seja, quando o tempo 
para ajuizar uma ação está próximo de expirar, é autorizado o início do processo mesmo na ausência da 
procuração que autoriza o advogado a representar o cliente. Esse prazo inicial é de 15 dias, podendo ser 
estendido por mais 15 dias, visando permitir que o processo seja iniciado sem atrasos que poderiam 
comprometer o direito do cliente. Essa medida visa garantir o acesso à justiça de forma célere, especialmente 
em casos urgentes. No entanto, após esse período, a procuração deve ser regularizada para que o advogado 
possa continuar atuando no processo. 
 
Questão 07: Bruno, advogado, compareceu à audiência de conciliação acompanhado de seu cliente Carlos, tendo-
lhe sido conferidos poderes para transacionar em juízo ou fora dele. Na audiência, foi oferecida proposta de acordo 
pela parte adversa, que não foi aceita por Bruno, visto que conflitava flagrantemente com os interesses de seu 
cliente. Contrariado, o magistrado cassou a palavra de Bruno, determinando que não se 
 
 
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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 
 
manifestasse mais durante a audiência, visto que a opção de aceitar ou não o acordo seria de decisão única de 
Carlos, sem possibilidade de influência de seu patrono. Nesse contexto, de acordo com o Estatuto da Advocacia e 
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), assinale a afirmativa correta. 
A) O magistrado agiu corretamente, considerando que tem o dever de manter a ordem dos trabalhos e, em sua 
atuação, deve fomentar a solução pacífica dos conflitos, que estava sendo inviabilizada pela resistência de Bruno 
ao acordo. 
B) A palavra de Bruno não poderia ter sido cassada sob o fundamento de que aceitar ou não o acordo é de decisão 
única de Carlos sem possibilidade de influência de seu patrono, vez que o advogado é indispensável à administração 
da justiça e deve orientar seu cliente. 
C) Em insistindo em falar com seu cliente sobre a aceitação ou não do acordo, a conduta de Bruno acarretará 
responsabilidade perante a OAB, em razão da violação da ordem hierárquica do magistrado. 
 D) Em caso de manutenção da insubordinação de Bruno, o juiz poderá determinar que a seccional competente da 
Ordem dos Advogados do Brasil aplique a pena de suspensão das atividades de advocacia por ele desempenhadas, 
por prazo não inferior a dois anos. 
 
GABARITO: – Letra B 
 
COMENTÁRIO: Art. 2° do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (EOAB): O advogado é indispensável à 
administração da justiça. O texto ressalta a importância do advogado para o funcionamento adequado do 
sistema de justiça. Ele é considerado essencial para a administração da justiça, pois desempenha um papel 
fundamental na garantia dos direitos e na defesa dos interesses das partes envolvidas em processos judiciais e 
administrativos. A presença do advogado assegura que as normas legais sejam aplicadas corretamente, promove 
o equilíbrio entre as partes e contribui para a efetivação dos princípios da igualdade, do contraditório e da ampla 
defesa. Dessa forma, o advogado é reconhecido como um agente indispensável para a realização da justiça em 
uma sociedade democrática. 
 
Questão 08: O advogado Pedro, regularmente inscrito na OAB, deseja ser sócio de determinada sociedade de 
advogados. É seu intuito, ainda, ser escolhido sócio administrador da mencionada sociedade de advogados. Não 
obstante, Pedro atua, e continuará atuando, como servidor da administração pública indireta. À luz do Estatuto da 
Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta. 
A) Pedro poderá ser sócio da sociedade de advogados e ocupar a posição de sócio administrador, exceto se for 
sujeito a regime de dedicação exclusiva. 
B) Há vedação legal a que Pedro seja sócio da sociedade de advogados. 
C) Pedro poderá ser sócio da sociedade de advogados. Todavia, não é autorizado que ocupe a posição de sócio 
administrador, independentemente do regime a que sujeito. 
D) Pedro poderá ser sócio da sociedade de advogados. De igual maneira, mesmo que o regime a que submetido 
seja de dedicação exclusiva, Pedro poderá ser sócio administrador da sociedade de advogados. 
 
GABARITO: – Letra A 
 
COMENTÁRIO: Art. 15. Os advogados têm permissão para estabelecer sociedades simples de prestação de 
serviços advocatícios ou constituir sociedade unipessoal de advocacia, seguindo as regras estabelecidas nesta Lei 
e no regulamento geral. 
 
§ 8º Nas sociedades de advogados, é possível designar um advogado que também atue como servidor público 
na administração direta, indireta ou fundacional como sócio-administrador, desde que não esteja sujeito ao 
regime de dedicação exclusiva. Nesse caso, não se aplica a restrição prevista no inciso X do caput do art. 117 da 
Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, relacionada às sociedades de advogados. O texto trata das 
possibilidades de organização dos advogados em sociedades para prestação de serviços jurídicos, permitindo 
 
 
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Exame deOrdem 
Damásio Educacional 
 
 
tanto sociedades de vários sócios quanto sociedades unipessoais. No parágrafo 8º, especificamente, é abordada 
a escolha do sócio-administrador em sociedades de advogados. Ele pode ser um advogado que também exerce 
atividade como servidor público, desde que não esteja sujeito ao regime de dedicação exclusiva e que não seja 
aplicada a restrição sobre acumulação de cargos públicos prevista na legislação específica para servidores 
públicos.

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