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Socialização - Seminário IV Prof. Esp. Nathan Santos de Oliveira Nome dos alunos (as)Bruna Ferreira Barros, Luana Tamara da Silva, Millena Sobral de Moraes, Rodrigo da Fonseca Jahnecke A importância da variedade linguística na escola INTRODUÇÃO É intenção deste trabalho oferecer aos alunos uma breve reflexão sobre a variação linguística, sobretudo dentro da sala de aula, tendo em vista a presença de inúmeras classes sociais e diferentes culturas. Desse modo, o aluno cidadão deve ser capaz de conceituar as diversas formas de expressão da língua,assim como combater o preconceito sobre esse assunto. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A língua portuguesa, no Brasil possui muitas variedades dialetais. Identificam-se geográfica e socialmente as pessoas pela forma como falam. Mas há muitos preconceitos decorrentes do valor social relativo que é atribuído aos diferentes modos de falar: é muito comum se considerarem as variedades linguísticas de menor prestígio como inferiores ou erradas ( p.26, grifos nossos). Um dos fenômenos que emerge dessas problemáticas e muito preocupa os sociolinguistas é o chamado preconceito linguístico, manifestado pelo menos a princípio, através de comentários jacosos sobre a fala ou escrita do próximo, ou até mesmo sobre nossa própria fala ou escrita (Bagno, 2009). A esse respeito, frisamos que uma das recomendações dos PCN (Parâmetros curricular nacional)(Brasil, 1998) é de que “ o problema do preconceito linguístico disseminado na escola em relação às falas dialetais deve ser enfrentado, na escola, como parte do objetivo educacional mais amplo de educação para o respeito à diferença “ ( Brasil, 1998, p.26). Neste sentido, o trabalho com a variação linguística em sala de aula torna-se tarefa imprescindível. Assim é notória a preocupação dos PCN(Brasil,1998) de língua portuguesa com a heterogeneidade linguística, afirmando que o trabalho com a variação deve fazer parte do quadro de atividades desenvolvidas em sala de aula. Acreditamos que esse espaço, em função da heterogeneidade do público que vem recebendo, pode ser tido como privilegiado para tentar combater o chamado fenômeno do preconceito linguístico. Diante disso, os documentos oficiais propõem que a variação linguística deve ser contemplada em seus eixos diatópicos, diastráticos e diafásico. A imagem abaixo foi extraída do livro conexão e uso do 8° ano das autoras Dileta Delmato e Laiz B de Carvalho, como podemos observar é um trecho da canção “Asa Branca” de Luiz Gonzaga, nele encontramos variações linguísticas diatópicas, além de abordar as variações no léxico e no sotaque, nos apresenta ainda as mudanças linguísticas gramáticais como por exemplo a grafia da palavra “ olhei” se torna “ oiei”, a expressão “ com a” se torna “quá” .Mas apesar da mudança na grafia, as palavras não mudam de significado, não altera o sentido para o leitor. METODOLOGIA A pesquisa desenvolvida ao longo desse trabalho é uma pesquisa exploratória, pois utilizamos dados, que foram coletados para desenvolver a pesquisa. Os dados foram coletados dos livros do 7°, 8° e 9°ano das autoras, Dileta Delmato e Laiz B de Carvalho, intitulado conexão e uso, e publicado pela editora saraiva. RESULTADOS E DISCUSSÕES Chegamos a conclusão que os livros utilizados na pesquisa sobre a variação linguística, nos mostra que as autoras em questão, deram bons passos no caminho certo, proporcionando o desenvolvimento do início de uma consciência linguística para melhor compreensão da diversidade linguística do português falado no Brasil. REFERÊNCIAS Bagno, M. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística 3.ed São Paulo: Parábola Editorial,2009. Brasil, Ministério da Educação e do Desenvolvimento;Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa, Brasília- DF: Mec/Sef,1998.
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