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• Conhecimentos Bancários
Para assistir as videoaulas correspondentes a esse material:
• Conhecimentos Bancários: CLIQUE AQUI PARA SER DIRECIONADO(A) PARA PLAYLIST NO YOUTUBE
Assista as videoaulas
https://www.youtube.com/playlist?list=PLlEeFe9_z5K3VZ336nCQFEEfuA_wCL3ZT
• Banca organizadora: a definir 
• Vagas: a definir
• Cargos: a definir
• Salário: a definir
• Carga horária: a definir
• Benefícios: a definir
Concurso Caixa Econômica Federal
Conhecimentos bancários
Módulo 01 – Sistema Financeiro Nacional: Estrutura do 
Sistema Financeiro Nacional; Órgãos normativos e 
instituições supervisoras, executoras e operadoras.
Dentre as funções do Sistema Financeiro Nacional, destacam-se a da:
1) Intermediação Financeira e;
2) Prestação de serviços de Gerenciamento de recursos.
Em relação à prestação de serviços de gerenciamento de recursos, está faz referência às facilidades que estão dispostas aos 
cidadãos graças à atuação das entidades que compõe o Sistema Financeiro Nacional, tais como as Instituições Financeiras 
(IF’s):
• Da existência de um sistema de pagamentos para transferência de recursos e arrecadação de tributos;
• O serviço de custódia (guarda) de valores, bens e títulos;
• A disponibilização de meios de pagamento, tais como cartões de crédito e cheques;
• A disponibilização de seguros para as mais diferentes finalidades (automóvel, viagem, saúde, entre outros). 
Sistema Financeiro Nacional (SFN) 7
O Sistema Financeiro Nacional do Brasil é formado por um conjunto de instituições, financeiras ou não, voltadas para a 
gestão da política monetária do governo federal. 
Composição do SFN e Intermediação Financeira 8
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é um conselho, criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964 como poder 
deliberativo máximo do sistema financeiro do Brasil, sendo responsável por expedir normas e diretrizes gerais para seu bom 
funcionamento. 
Conselho Monetário Nacional (CMN) 9
Autoridades Monetárias
• CMN
• Banco Central
Órgão do poder executivo.
Autarquia (operacionaliza as diretrizes políticas do Governo Federal)
• Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas;
• Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
• Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;
• Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna e externa.
Objetivos do CMN
As reuniões do Conselho ocorrem 1 vez ao mês, e sua composição é dada por três membros, sendo eles:
1) Ministro de Estado da Fazenda (presidente do Conselho)
2) Ministro de Estado do Planejamento e Orçamento
3) Presidente do Banco Central do Brasil
CMN BACEN
Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central, por 
meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
Emitir papel moeda;
Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e 
venda de ouro e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em 
moeda estrangeira;
Executar os serviços do meio-circulante;
Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades e as operações 
creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de 
quaisquer garantias por parte das instituições financeiras;
Determinar o recolhimento de até 100% do total dos 
depósitos à vista e de até 60% de outros títulos contábeis das 
instituições financeiras;
Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem 
atividades subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades 
previstas;
Receber os recolhimentos compulsórios e os depósitos 
voluntários à vista das instituições financeiras;
Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos, comissões e 
qualquer outra forma de remuneração de operações e serviços bancários ou 
financeiros,
Realizar operações de redesconto e empréstimo com 
instituições financeiras públicas e privadas;
Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições 
financeiras poderão emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;
Efetuar, como instrumento de política monetária, operações 
de compra e venda de títulos públicos federais;
Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas 
pelas instituições financeiras;
Efetuar, como instrumento de política cambial, operações de 
compra e venda de moeda estrangeira e operações com 
instrumentos derivativos no mercado interno;
Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das 
instituições financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como 
a localização de suas sedes e agências ou filiais.
Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;
CMN BACEN
Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de 
fundos públicos;
Efetuar o controle dos capitais estrangeiros;
Baixar normas que regulem as operações de câmbio, inclusive swaps, 
fixando limites, taxas, prazos e outras condições
Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as 
penalidades previstas;
BACEN
Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:
• funcionar no País;
• instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior;
• ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas;
• praticar operações de câmbio, crédito real e venda de títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal, ações, Debêntures, 
letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou mobiliários;
• alterar seus estatutos.
• alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.
Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de administração de instituições financeiras privadas
Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de 
pagamentos, podendo para esse fim comprar e vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito no exterior, 
inclusive os referentes aos Direitos Especiais de Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e comercial;
As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante prévia autorização do Banco Central ou decreto do poder 
executivo, quando forem estrangeiras.
Política Monetária 12
Banco Central do Brasil (Bacen) 13
Banco central é uma entidade autárquica de natureza especial (sem vinculação com ministério) e com autonomia 
estabelecida pela Lei Complementar n° 179/2021, cuja função é gerir a política econômica, ou seja, garantir a estabilidade e o 
poder de compra da moeda do país e do sistema financeiro como um todo. Além disso tem como objetivo definir as políticas 
monetárias (taxa de juros e câmbio, entre outras) e aquelas que regulamentam o sistema financeiro local. 
Objetivo fundamental • Assegurar a estabilidade de preços.
Outros objetivos • Zelar pela estabilidade e pela eficiência do Sistema Financeiro;
• Suavizar as flutuações do nível de atividade econômica;
• Fomentar o pleno emprego.
CMN define metas de 
política monetária • Banco Central faz sua condução, exemplo: meta de inflação.
9 membros 
(1 Presidente + 8 Diretores)
• Todos nomeados pelo Presidente da República, sujeito à aprovação no Senado.
Lei Complementar n° 179/2021
Outros pontos importantes:
• O cargo de Presidente do BCB deixade ter o status de Ministro;
• O presidente do BCB deverá apresentar, no Senado Federal, em arguição pública, no primeiro e no segundo semestres 
de cada ano, relatório de inflação e relatório de estabilidade financeira, explicando as decisões tomadas no semestre 
anterior.
• Dá ao BCB autonomia técnica, operacional, administrativa e financeira, mantendo as diretrizes do governo em aspectos 
relevantes
14
Mandato do Presidente • Duração de 4 anos, com início no dia 1° de Janeiro do terceiro ano de mandato do 
Presidente da República.
Mandato dos Diretores • Duração de 4 anos, observando a seguinte escala:
• 2 Diretores com início no primeiro ano de mandato do Presidente;
• 2 Diretores com início no segundo ano de mandato do Presidente;
• 2 Diretores com início no terceiro ano de mandato do Presidente;
• 2 Diretores com início no quarto ano de mandato do Presidente.
a) Como autoridade emissora da moeda, o BC cumpre um poder de monopólio concedido a ele pelo governo, de forma que 
o saldo de papel-moeda emitido conste no Passivo do balancete do BC; 
b) Como banqueiro do governo o BC guarda as reservas internacionais (consta no Ativo do balancete);
c) Como banco dos bancos ele provê empréstimos e mantém depósitos (compulsórios e/ou voluntários) dos bancos 
comerciais. Tais empréstimos constituem um ativo, item Empréstimos ao setor privado, enquanto os depósitos compõem 
o passivo, item Reservas Bancárias, do balancete do BC. 
d) Como executor da política monetária o BC regula a taxa de juros de curto prazo e o volume de moeda em circulação. Para 
isso ele se utiliza da compra e venda de títulos públicos emitidos pelo MF, os quais constam no Ativo do balancete do BC. 
Tendo em vista o princípio contábil das partidas dobradas (a todo crédito corresponde um débito de igual valor e sinal 
contrário), será incluída a rubrica Demais Recursos no Passivo. 
Banco Central do Brasil 15
Algumas funções
CNSP SUSEP
Superintendência de seguros privados (SUSEP) 16
Principais atribuições da SUSEP
A SUSEP é uma Autarquia vinculada ao Ministério da Economia, criada pelo Decreto-lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, 
responsável pelo controle e fiscalização dos mercados de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro.
A Autarquia é membro do Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP, órgão responsável por fixar as diretrizes e 
normas da política de seguros privados, juntamente com representantes do Ministério da Economia, do Ministério da Justiça, 
da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, do Banco Central e da Comissão de Valores Mobiliários.
1. Promover o desenvolvimento e concorrência dos mercados sob sua jurisdição;
2. Promover a estabilidade desses mercados;
3. Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;
4. Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação desse mercado, na qualidade de executora da política 
traçada pelo CNSP;
5. Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, 
previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;
6. Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
7. Promover o aperfeiçoamento das instituições.
Superintendência nacional de previdência complementar (PREVIC)
CNPC PREVIC
17
A Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC, autarquia de natureza especial, dotada de autonomia 
administrativa e financeira e patrimônio próprio, vinculada ao Ministério do Trabalho e Previdência, é entidade de fiscalização 
e de supervisão das atividades das entidades fechadas de previdência complementar (EFPC – fundos de pensão) e de 
execução das políticas para o regime de previdência complementar fechado, o qual é operado pelas referidas entidades.
Principais atribuições da PREVIC
1. proceder à fiscalização das atividades das EFPC e das suas operações;
2. Autorizar a constituição e o funcionamento das EFPC, e a aplicação dos respectivos estatutos e regulamentos de planos 
de benefícios;
3. harmonizar as atividades das EFPC com as normas e as políticas estabelecidas para o segmento;
4. decretar intervenção e liquidação extrajudicial das EFPC e nomear interventor ou liquidante;
5. nomear administrador especial de plano de benefícios de natureza previdenciária específico, administrado por EFPC, 
com poderes de intervenção e de liquidação extrajudicial;
6. promover a mediação, a conciliação e a arbitragem entre EFPC e entre elas e seus participantes, assistidos, 
patrocinadores ou instituidores;
7. enviar relatório anual de suas atividades ao Ministério do Trabalho e Previdência e, por seu intermédio, ao Presidente 
da República e ao Congresso Nacional;
8. submeter ao Ministério do Trabalho e Previdência sua proposta orçamentária; e
9. adotar as demais providências necessárias ao cumprimento de seus objetivos.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) 18
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), é uma entidade autárquica em regime especial, vinculada ao Ministério da 
Economia, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de autoridade administrativa independente, ausência de 
subordinação hierárquica, mandato fixo e estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária.
Finalidade
1. Estimular a formação de poupança e a sua aplicação em valores mobiliários;
2. promover a expansão e o funcionamento do mercado de ações, e estimular as aplicações permanentes 
em ações do capital social de companhias abertas sob controle de capitais privados nacionais; 
3. assegurar o funcionamento dos mercados da bolsa e de balcão; 
4. proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:
a) emissões irregulares de valores mobiliários; 
b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de 
administradores de carteira de valores mobiliários; e 
c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários;
5. evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais de 
demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado; 
6. assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as companhias 
que os tenham emitido.
7. assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores mobiliários;Companhias abertas, a 
Bolsa de Valores, os 
agentes do mercado de 
capitais e os Fundos de 
Investimento. 
Fiscaliza
Para ser considerado um banco múltiplo, quais carteiras uma instituição financeira deve possuir?
No mínimo duas, sendo uma delas ou a comercial ou de investimentos. Além disso, cada carteira necessita ter um CNPJ diferente, 
porém, no momento de publicação do balanço financeiro, a Instituição Financeira irá divulga-lo de forma agregada.
Por que os bancos comerciais são considerados instituições monetárias?
Por conta da criação de moeda através do efeito multiplicador do crédito.
Banco 
Comercial
(BC)
Banco de 
Investimentos 
(BI)
Banco de 
Desenvolvimento 
(BD)
Sociedade de 
Crédito 
Imobiliário 
(SCI)
Sociedade de 
Arrendamento 
Mercantil 
(SAM)
Sociedade de Crédito, 
Financiamento e 
Investimento (SCFI)
(Financeiras)
24Bancos Múltiplos 19
Banco Múltiplo
Os bancos múltiplos são instituições financeiras com licença para fornecer uma ampla gama de serviços bancários comerciais, 
operações de câmbio, de investimento, financiamento ao consumidor e outros serviços, inclusive gerenciamento de fundos e 
financiamento de imóveis.
Características Básicas do Bancos Comerciais e de Investimentos
• são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter 
temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de 
administração de recursos de terceiros.
• Podem administrar Fundos de Investimentos (recursos de terceiros).
• Podem fazer underwriting.
• Captação de recursos atravésde depósitos a prazo (CDB) e venda de cotas de fundos.
• Prestam assessoria financeira.
• Concedem empréstimos de médio e longo prazo (capital de giro e capital fixo).
• Podem intermediar operações de câmbio.
• Captação de recursos através de depósito à vista (conta corrente)
• Captação de recursos através de depósitos à prazo (CDB)
• Concessão de crédito simples (cheque especial)
• Arrecadação de tarifas e tributos públicos.
• Concedem empréstimos de curto e médios prazos, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e PF.
• Somente BC, cooperativas de crédito e a Caixa Econômica Federal podem captar depósito à vista.
• Atuam em operações de câmbio.
20
Banco 
Comercial
(BC)
Banco de 
Investimentos 
(BI)
Observação:
Crédito de curto prazo = capital de giro.
Crédito de longo prazo = capital fixo.
Características Básicas da SAM e SCI
• Constituída na forma de sociedade anônima e Supervisionada pelo Banco Central.
• Em sua denominação social deve constar a expressão “crédito imobiliário”.
• O foco da SCI consiste no financiamento para construção de habitações, na abertura de crédito para 
compra ou construção de casa própria e no financiamento de capital de giro a empresas 
incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Essas são suas operações 
ativas.
• Suas principais operações passivas são a Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra Financeira (LF) e 
depósitos interfinanceiros;
• Pessoas jurídicas que tenham como objeto principal a prática de operações de arrendamento mercantil 
(leasing) nas modalidades financeiras e operacional.
• Podem ser objeto de arrendamento bens móveis e imóveis.
• Suas fontes de captação de recursos são provenientes de empréstimos, colocação de debêntures e notas 
promissórias.
21
Sociedade de 
Arrendamento 
Mercantil (SAM)
Sociedade de 
Crédito Imobiliário 
(SCI)
SCFI - Financeiras
• As sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI), conhecidas como “financeiras”, são instituições privadas que 
fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens, serviços e capital de giro.
• Muitas das financeiras não ligadas a bancos fazem parte de conglomerados econômicos e operam como braço financeiro de 
grupos comerciais ou industriais. É o caso, por exemplo, de algumas lojas de departamento e montadoras de veículos que 
possuem suas próprias financeiras, concentrando suas operações no financiamento de seus próprios produtos.
• Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, em cuja denominação social deve constar a expressão "Crédito, 
Financiamento e Investimento". São supervisionadas pelo Banco Central.
• As Financeiras captam recursos por meio Letras de Câmbio (LC), Recibos de Depósitos Bancários (RDB), Depósitos 
Interfinanceiros (DI), operações de cessão de créditos, Depósitos a Prazo com Garantia Especial (DPGE) e Certificado de 
Depósitos Bancário (CDB).
22
Empréstimo Financiamento
O dinheiro recebido não tem destinação 
obrigatória.
O dinheiro recebido está vinculado à aquisição 
de determinado bem ou serviço como, por 
exemplo, a aquisição de um veículo ou 
equipamento.
Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e Distribuidora (DTVM)
1) Execução de ordens de compra e venda de ativos para seus clientes (Home Broker)
2) Disponibilização de informações de análise de investimentos;
3) Administração de carteiras (fundos de investimentos)
4) Realizar operações de Underwriting
23
Principais funções:
As corretoras de títulos e valores mobiliários (CTVM) e as distribuidora de títulos e valores mobiliários (DTVM) atuam 
nos mercados financeiro e de capitais e no mercado cambial intermediando a negociação de títulos e valores mobiliários 
entre investidores e tomadores de recursos.
A FISCALIZAÇÃO das Corretoras e distribuidoras, é feita tanto pelo 
Banco Central do Brasil quanto pela CVM.
Módulo 02 – Mercado financeiro e seus 
desdobramentos (mercados monetário, de crédito, de 
capitais e cambial).
Mercado Financeiro e seus desdobramentos (monetário, crédito, capitais e cambial)
• Estabelecer o contato entre os agentes superavitários e deficitários;
• Ser um mecanismo eficiente de fixação de preços para os ativos;
• Proporcionar liquidez aos ativos; e
• Reduzir os prazos e os custos da intermediação.
Podemos definir os mercados financeiros como o mecanismo ou ambiente através do qual se produz um intercâmbio de 
ativos financeiros e se determinam seus preços. São mercados nos quais os recursos financeiros são transferidos desde 
unidades superavitárias, isto é, que têm um excesso de fundos, até aquelas deficitárias, ou seja, que têm necessidades de 
fundos. Dentro desse contexto, os mercados financeiros devem cumprir as seguintes funções:
Características 
Institucionais
Características 
de Oferta e 
Demanda
• Transparência: possibilidade de obter informação relativa ao mercado de forma fácil, barata e rápida; e
• Liberdade: trata-se da não existência de limitações de entrada ou saída de compradores e vendedores e da 
liberdade para negociar prazos e quantidades desejadas e formar preço. 
• Profundidade: existem ordens de compra e venda acima e abaixo do preço de equilíbrio, ou seja, existem 
curvas de oferta e demanda.
• Amplitude: ordens de oferta e de demanda existem em quantidade suficiente, ou seja, existe elasticidade nas 
curvas de oferta e demanda.
• Flexibilidade: diante de qualquer variação no preço de um ativo aparecem rapidamente novas ordens de 
compra e venda.
25
Classificação dos Mercados Financeiros
MERCADO TIPOS EXEMPLOS DE OPERAÇÕES
Monetário ou de 
Dinheiro
Mercado de Crédito
• Desconto comercial
• Crédito comercial
• Crédito bancário
• Empréstimos a curto prazo
Mercado de Títulos
• Dívida pública a curto prazo
• Ativos de empresas
• Ativos bancários
De capitais
Crédito a longo prazo
• Empréstimos
• Operações de leasing
• Operações de vendas a prazo
• Operações de factoring*
• Operações hipotecárias
Mercado de valores
• Bursátil
• Balcão
Ajudas oficiais • Operações do BNDES
Com base nos tipos de Ativos
26
*Factoring (fomento mercantil) é 
uma atividade comercial 
caracterizada pela aquisição de 
direitos creditórios, por um valor 
à vista e mediante taxas de juros 
e de serviços, de contas a receber 
a prazo.
Classificação dos Mercados Financeiros
Com base nos clientes
Mercado Características e tipos de operações
De crédito
Supre as necessidades de crédito de curto e médio prazos; por 
exemplo, capital de giro para empresas e consumo para as 
famílias. 
De capitais
Supre as necessidades de financiamento de longo prazo; por 
exemplo, investimentos para empresas e aquisição de bens 
duráveis para as famílias. 
Monetário
Supre as necessidades do governo de fazer política monetária e 
dos agentes e intermediários de caixa. Nesse segmento são 
realizadas operações de curto e curtíssimo prazo, e sua liquidez é 
regulada pelas autoridades monetárias. O Mercado monetário 
conta com dois grandes grupos de títulos:
Cambial
Supre as necessidades quanto à realização das operações de 
compra e venda de moeda estrangeira (fechamento de câmbio). 
Como exemplos dessas necessidades temos as importações 
(necessidade de compra e moeda estrangeira) e as exportações 
(necessidade de venda de moeda estrangeira) feitas pelas 
empresas.
• Crédito consignado; 
• CDC; 
• Cheque especial; 
• Cartão de Crédito; 
• Leasing; Financiamento Imobiliário; 
• Financiamento de capital de giro; 
• financiamento de máquinas e equipamentos.
• Títulos de renda fixa de longo prazo;
• Debêntures;
• Ações;
• LF, CRI, CRA, FII;
• Públicos.
• Privados
27
Módulo 03 – Os bancos na Era Digital: Atualidade, 
tendências e desafios.
Módulo 04 – Internet Banking.
Módulo 05 – Mobile Banking.
Módulo 13 – Transformação digital no Sistema Financeiro.
Linha do Tempo
1945
Criação da Superintendência 
da Moeda e do Crédito 
(SUMOC)
1962
Início da era da automação 
bancária no Brasil, com a 
aquisição dos primeiros 
computadores pelos bancos1964
Lei 4.595/64 estabelece 
novas regras para o mercado 
bancário, criando o Conselho 
Monetário Nacional (CMN) e 
o Banco Central do Brasil 
(BACEN)
1967
Fundação da Federação 
Brasileira de Bancos 
(FEBRABAN)
1971
A FEBRABAN cria o Centro 
Nacional de Automação 
Bancária (CNAB), para apoiar 
os esforços tecnológicos do 
setor.
1975
A padronização chega aos 
boletos de cobrança, 
aumentando a eficiência do 
processamento e permitindo 
pagamento em qualquer 
agência bancária.
1979
O Banco Central e a ANDIMA 
criam o Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia 
(SELIC), substituindo títulos 
físicos por lançamentos 
eletrônicos.
1983
Criação da Compensação 
Nacional e instalação do 
primeiro caixa eletrônico e 
da primeira Unidade de 
Resposta Audível (URA) do 
Brasil.
29
Linha do Tempo
1988
CMN altera a 
regulamentação do setor 
bancário, permitindo a 
operação de bancos 
Múltiplos.
1992
Surgimento do Débito 
Automático para algumas contas 
(água, luz, gás e telefone) e o 
sistema de pagamentos de 
aposentados e pensionistas por 
meio de cartão magnético.
1994
Itamar lança o Plano Real. 
Bancos ajustam-se à estabilidade 
da moeda. O Bacen passa a 
enquadrar os bancos brasileiros 
nas regras da Basileia.
1996
Lançamento do primeiro 
serviço de Internet Banking 
do Brasil. Criação do COPOM.
1999
Criação da Figura de 
correspondente bancário e 
da Cédula de Crédito 
Bancário (CCB).
2000
Lançamento do primeiro 
serviço de mobile banking do 
Brasil.
2001
Criação do Sistema de 
Pagamentos Brasileiro (SPB) 
e da Câmara Interbancária 
de Pagamentos (CIP).
2002
O SPB entra em operação, 
processando inicialmente 
TEDs com limite mínimo de 
R$ 5 milhões.
30
Linha do Tempo
2009
Implantação do Débito 
Direto Autorizado (DDA), 
sistema eletrônico que utiliza 
a estrutura do SPB para 
substituir por documentos 
digitais os boletos 
impressos.
2011
A compensação por imagem 
substitui em todo o território 
nacional a compensação 
física de cheques.
2013
A Lei 12.865/13 democratizou o acesso dos brasileiros a 
diversos serviços, viabilizando a inclusão financeira no país. 
Mesmo sem conta corrente, pessoas podem fazer 
pagamentos e transferências por meio de outras empresas, 
fazendo uso dos seus telefones celulares. 
2014
Pagamento via NFC – Near 
Field Communication - 
pagamento por aproximação, 
que dependendo do valor da 
compra nem precisa de 
senha.
2010
Quebra da exclusividade das 
bandeiras de cartão de 
crédito.
31
Linha do Tempo
Outras inovações
Inteligência artificial, bigdata, a 
internet das coisas, computação 
em nuvens, robótica, 
cibersegurança, biometria, 
Webchat, chatbot (BIA), startups, 
fintechs, bitgtechs, innovation 
labs, coworking etc.
2020
Lançamento oficial do PIX – 
pagamento instantâneo – 
com funcionamento 24 horas 
por dia e sete dias por 
semana.
2021
Open Banking. É um 
conjunto de regras sobre o 
uso e compartilhamento de 
dados e informações 
financeiras entre instituições.
Conceitos de ASG - 2023
Investimentos sustentáveis, 
títulos verdes etc.
32
Canais Tradicionais e Digitais
• smartphones ou tablets, nominados de mobile banking; 
• computador pessoal, nominado de internet banking;
• POS (Points of Sale) estão distribuídos nos mais diversos negócios e são popularmente 
chamados de “maquininha” de débito e crédito. 
Canais Tradicionais
• agências bancárias com ponto fixo e de livre acesso dos clientes e usuários; 
• máquinas de autoatendimento (ATM - Automated Teller Machine); 
• centrais de atendimento telefônico (contact centers); e
• correspondentes bancários*
33
*Correspondentes bancários é a atividade de execução de serviços 
acessórios às atividades dos bancos, por meio de empresas não-
bancárias que são empregadas para este fim.
Canais Digitais
Bancos Digitais Bancos Digitalizados
Não há agências físicas. Há agências físicas.
Internet banking Mobile banking
Acesso aos serviços 
bancários tanto no celular 
quanto em um desktop.
Recurso bancário 
disponibilizado por meio 
de um aplicativo nos 
celulares e tablets.
Real digital
Moeda digital de banco central (da sigla em inglês CBDC, Central Bank Digital Currency) são 
denominadas na unidade de conta nacional que representam um passivo da instituição. Têm 
como objetivo ser o equivalente digital do dinheiro físico.
34
Moeda eletrônica Moedas virtuais (criptográficas)
recursos em reais armazenados em dispositivo 
ou sistema eletrônico que permitem ao 
usuário final efetuar transação de pagamento. 
Emitida por Banco Central. Representação 
digital da moeda fiduciária.
São representações digitais de valor, o qual 
decorre da confiança depositada nas suas 
regras de funcionamento e na cadeia de 
participantes. Não emitida por Banco Central.
• Dada a intensa volatilidade de valor das moedas virtuais, sua incapacidade de agir como unidade de conta, meio de troca e reserva de 
valor, foram criadas as stablecoins, moedas virtuais que oferecem estabilidade através de uma paridade 1:1 com ativos seguros, 
inclusive moedas fiduciárias de curso legal como o dólar.
• O surgimento de uma moeda virtual mais estável suscitou a possibilidade de competição com as moedas de curso legal, o que traria 
consequências indesejadas para as autoridades monetárias dos países.
• O uso de um meio circulante não controlado pelo banco central poderia afetar as taxas de juros, o nível de preços, a política cambial e o 
sistema de pagamentos como um todo.
• Vantagens do CBDC: aceleração da digitalização, inclusão financeira, inibição de moedas digitais privadas, pagamentos transfronteiriços, 
pagamentos programáveis e contratos inteligentes.
Características do CBDC 35
1) Baseada em conta vs. Baseada em tokens
• Baseada em conta – as contas são uma técnica bancária que representam uma relação jurídica contratual entre uma 
instituição financeira e um titular da conta. Ainda que o dinheiro creditado na conta seja chamado de “depósito”, a 
instituição financeira não é obrigada a guardar esse dinheiro, estando autorizada a utilizá-lo emprestando-o. Os saldos 
depositados em contas correntes são denominados “moeda escritural” e são transferidos por débitos e créditos entre tais 
contas.
• Baseada em tokens – representa uma técnica contábil e não um conceito contratual. Não estabelecem uma relação jurídica 
entre a entidade financeira e um terceiro e não criam direitos e obrigações entre eles. Embora a CBDC baseada em token 
possa ser representada em registros contábeis gerenciados centralmente pelo banco central, não é um saldo credor em 
conta corrente. O dinheiro baseado em token depende da capacidade do beneficiário de verificar a validade do objeto de 
pagamento.
• Para a moeda escritural: incluindo a CBDC baseada em conta, a identidade do titular da conta permite que este tenha 
acesso ao fundo: “Eu sou, então eu possuo”.
• Para o dinheiro de forma física: a posse de notas e moedas permite ao titular dispor dos fundos: “eu tenho, portanto, 
possuo”.
• Para tokens digitais: o conhecimento de uma senha (muitas vezes denominada de “chave privada” permite que o titular 
transfira os fundos: “eu sei, portanto, possuo”.
Características do CBDC 36
2) Atacado vs. Varejo vs. De Propósito geral
• CBDC de atacado: os bancos centrais já fornecem moeda digital na forma de reservas ou contas de liquidação mantidas por 
bancos comerciais e algumas outras instituições financeiras no próprio banco central. A configuração entre banco central e 
o sistema bancário é a CBDC do atacado. As reservas dos bancos comerciais podem ser consideradas uma CBDC do atacado. 
Elas são digitais, emitidas pelo banco central, restritas e baseadas em contas.
• CBDC de varejo: são aquelas emitidas pelo banco central e disponibilizadas ao público, seja pelo próprio banco central, seja 
intermediada pelo sistema financeiro, através de bancos comerciais, por exemplo. É muito parecido com o Pix. A diferença 
está apenas no processo por trás do pagamento e que os consumidoresnão enxergam. Apesar do dinheiro sair de uma 
conta e chegar na outra em tempo real quando alguém usa o Pix, não necessariamente isso é verdade para a liquidação dos 
valores entre os bancos envolvidos. A diferença é portanto na infraestrutura. 
• De propósito geral: a CBDC estaria disponível tanto no atacado, quanto no varejo.
Características do CBDC 37
3) Direto vs. Indireto vs. Híbrido
• CBDC direto: os bancos centrais emitem a CBDC e administram, eles próprios a circulação. 
• CBDC indireto: a CBDC é emitida por um banco comercial, mas é totalmente garantida (100%) por passivos do banco 
central.
• CBDC híbrido: emissão pelo banco central, com intermediários lidando com pagamentos.
Preocupações com o modelo direto:
• os BCs não possuem experiência em atendimento ao cliente e no estabelecimento de redes de pontos de contato físico ou digital; 
• Se os bancos começam a perder depósitos para o banco central, eles passam a depender mais do financiamento de atacado e isso 
possivelmente restringiria a oferta de crédito na economia com impacto potencial para o crescimento econômico;
• Os bancos comerciais dependem do depósito dos clientes para realizar suas atividades de intermediação e criar moeda. Caso fosse 
permitido uma conta direta entre cidadãos e autoridade monetária, poderia resultar em desintermediação financeira e gerar corrida 
generalizada contra os bancos.
Características do CBDC 38
4) Centralizadas vs. Descentralizadas
• CBDC com rede centralizada: As redes centralizadas são aquelas em que todos os participantes são dependentes de um 
agente central que guarda o registro. Esse agente central tem poder sobre os dados e pode modifica-los sem conhecimento 
prévio de outros agentes.
• CBDC com rede descentralizada: Nas redes descentralizadas, todos os participantes guardam uma cópia do registro, 
reduzindo o poder de cada agente sobre os dados e criando accountability sobre quem os modificou e quando. No mundo 
da DLT, essa autoridade central é substituída pela figura dos múltiplos membros da rende, todos com as mesmas 
informações, que exercem a mesma função de validação e liquidação através dos processos de comparação que são 
chamados de “mecanismos de consenso”.
Em geral, as CBDCs baseadas em conta são caracterizadas como centralizadas, enquanto as baseadas e token podem ser 
centralizada ou descentralizada.
Real digital – Perguntas e Respostas 39
Perguntas Respostas
Será possível fazer Pix? 
Pagar contas com o Real 
digital?
• As formas atuais de uso deverão ser também disponíveis.
• Você poderá fazer pagamentos em lojas e também utilizar o Pix;
• Poderá transferir Reais Digitais para outras pessoas;
• transformar seus Reais Digitais que estarão em custódia de um banco em depósito bancário convencional;
• sacar seus Reais Digitais passando para o formato físico. 
Como o usuário terá 
acesso ao Real digital?
• Terá uma carteira virtual em custódia de um agente autoridade pelo BCB.
O real digital estará sujeito 
às políticas monetárias? 
• O Real Digital será uma representação digital do Real físico hoje em circulação. E a política monetária será a 
base de sustentação de seu valor. Assim, quando o BC movimenta a liquidez da economia, em sua missão de 
garantir a estabilidade do valor de compra do Real, a quantidade de reais digitais em circulação será levada 
em conta.
O real digital será um 
agregado monetário?
• o Real Digital irá compor a medida de agregado monetário de maior liquidez disponível, similar a depósitos 
bancários e à moeda física em poder das pessoas.
A moeda virtual do BC 
teria que tipo de lastro?
• A moeda digital do BC é Real. É apenas uma forma diferente de representá-lo.
Módulo 06 – Open finance
Open Finance
Informações sobre:
41
O Open Finance, ou sistema financeiro aberto, é a possibilidade de clientes de produtos e serviços financeiros permitirem 
o compartilhamento de suas informações entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central e a movimentação 
de suas contas bancárias a partir de diferentes plataformas e não apenas pelo aplicativo ou site do banco.
• Contas e operações de crédito;
• Produtos e serviços de câmbio (em breve);
• credenciamento;
• Investimentos (em breve);
• Seguros (em breve);
• Previdência (em breve).
• comparadores de tarifas bancárias, de tipos de contas, de cartões de crédito. 
• Usar informações financeiras que possui em um banco para contratar seguros ou 
planos de previdência com melhores condições em outros bancos.
Exemplos de soluções 
que podem surgir do 
Open Finance
É necessário obter 
consentimento do cliente.
A solicitação deve ser efetuada 
exclusivamente por canais eletrônicos 
(autenticação e confirmação).
O consentimento deve 
ter prazo de validade 
limitado a doze meses.
• Incentivar a inovação;
• Promover a concorrência;
• Aumentar a eficiência do SFN e do SPB;
• Promover a cidadania financeira.
objetivos
Open Finance 42
A assimetria da informação no mercado de crédito gera uma incerteza quanto à qualidade dos potenciais tomadores de empréstimos. Em um 
mundo ideal, as instituições teriam plena possibilidade de escolher entre os candidatos a empréstimos aqueles com maior probabilidade de 
pagar pontualmente suas dívidas. Enquanto algumas instituições escolheria os melhores riscos, outras, mais ousadas, escolheriam riscos não 
tão bons, por serem mais rentáveis. No mundo real, não é assim. Bons e maus pagadores se misturam em situações que tornam quase 
impossível distinguir uns dos outros. Como consequência, os credores acabam assumindo que a perda de crédito será maior do que seria se 
eles dispusessem de mais dados confiáveis e, com isso, sobem o preço dos empréstimos (os juros) para compensar o maior risco de crédito. 
Com preços mais caros, aqueles potenciais tomadores de crédito de melhor qualidade acabam se afastando do mercado para evitar pagar 
preços mais elevados (Oliveira, M. C., 2006, p. 100)
Fases - Open Banking Característica
1ª fase (01/02/2021)
• Compreende o intercâmbio de dados das instituições financeiras participantes sobre seus produtos e serviços, 
bem como canais de atendimento aos clientes. Com essa primeira fase já é possível efetuar a comparação entre 
produtos e serviços, bem como respectivos preços entre concorrentes.
2ª fase (13/08/2021) • Compartilhamento de dados cadastrais e transacionais dos clientes.
3ª fase (29/10/2021)
• Compartilhamento da funcionalidade de iniciação de transação de pagamento. Essa fase inicialmente se limitava 
à possibilidade do participante iniciar um Pix em conta do cliente detida pelo outro. Logo após foram iniciados 
os procedimentos para permitir os serviços de encaminhamento de proposta eletrônica de crédito, por meio da 
qual os clientes poderão solicitar proposta de operações de crédito e de arrendamento mercantil a várias 
instituições financeiras. A tendência é que o serviço facilite a comparação de taxas, prazos e outras condições 
de contratação.
4ª fase (15/12/2021) – 
última fase, apelidada 
de Open Finance.
• Compartilhamento de dados referentes a outros produtos e serviços financeiros prestados, como seguros, 
investimentos e câmbio.
Open Finance
A instituição participante é 
responsável pela confiabilidade, 
integridade, disponibilidade, 
segurança e sigilo em relação ao 
compartilhamento de dados e serviços 
em que esteja envolvida.
Devem designar diretor responsável 
pelo compartilhamento dos dados.
Deve elaborar relatório semestral 
referente ao compartilhamento 
de dados e serviços em que a 
instituição esteve envolvida.
43
Observação importantes:
• O cliente deve solicitar o compartilhamento de dados à instituição que vai receber os dados (instituição de destino).
• O consentimento dado pelo cliente deve discriminar os dados ou serviços que serão compartilhados (esse dado deverá ficar à 
disposição do BCB pelo prazo mínimo de 5 anos).
Importante! As instituições participantes envolvidas no compartilhamento de dados ou serviços devem assegurar às pessoasa 
possibilidade de encerrar o compartilhamento a qualquer tempo.
Estrutura de Governança
• Conselho deliberativo: responsável por decidir sobre as questões necessárias para a 
implementação do Open Finance e propor ao BCB os padrões técnicos.
• Secretariado: organiza e coordena os trabalhos.
• Grupos técnicos: encarregados de elaborar estudos e propostas técnicas para a 
implementação do ecossistema.
Módulo 07 – Novos modelos de negócios.
Módulo 08 – Fintechs, startups e big techs.
Novos Modelos de Negócios
Instituição de pagamento é a pessoa jurídica que viabiliza transações comerciais ou financeiras e movimentação de recursos, no âmbito de 
um arranjo de pagamento*, contudo sem a possibilidade de conceder empréstimos e financiamentos a seus clientes. 
Tipos de Instituição de pagamento
Emissor de moeda 
eletrônica
Gerencia conta de pagamento do tipo pré-paga, na qual 
os recursos devem ser depositados previamente.
Exemplo: emissores dos cartões de vale-refeição e cartões 
pré-pagos* em moeda nacional.
Emissor de 
instrumento de 
pagamento pós-
pago
Gerencia conta de pagamento do tipo pós-paga, na qual 
os recursos são depositados para pagamento de débitos 
já assumidos.
Exemplo: Instituições não financeiras emissoras de cartão de 
crédito (o cartão de crédito é o instrumento de pagamento).
Credenciador
Não gerencia conta de pagamento, mas habilita 
estabelecimentos comerciais para a aceitação de 
instrumento de pagamento.
Exemplo: instituições que assinam contrato com o 
estabelecimento comercial para aceitação de cartão de 
pagamento.
Uma mesma instituição de pagamento pode atuar em mais de uma modalidade.
*Cartão pré-pago é um meio de pagamento que pode ser 
recarregado para fazer compras e pagamentos no débito. 
Geralmente, ele não é associado a nenhuma conta bancária e 
pode ser utilizado por qualquer pessoa. Ex: cartão pré-pago de 
bilhete de transporte.
45
*arranjo de pagamento são as regras para 
viabilizar transferências de recursos, aportes e 
saques e tudo o mais que puder ser definido 
como pagamento. O arranjo é supervisionado 
pelo BCB.
Novos Modelos de Negócios 46
Modelos de Negócios de Instituições de Pagamentos
Centralizadores 
financeiros
busca-se agregar produtos ao serviço original de acordo com as necessidades de seus clientes. Entre as soluções 
oferecidas, estão a conta digital, a automatização de operações financeiras, a conciliação de pagamentos, a verificação 
de recebimentos e os serviços de transferência. O objetivo principal da instituição com esse modelo é se estabelecer 
como uma prestadora de serviços, soluções e plataformas, de maneira que ela possa se manter como gestora financeira 
central de seus clientes.
Focados em 
nichos
buscam direcionar seus produtos e serviços de acordo com delineamentos demográficos específicos. A viabilidade 
desses modelos se baseia no desenvolvimento de novas tecnologias e de configurações regulamentares favoráveis ao 
oferecimento de serviços em menor escala, tais como a interoperabilidade (possibilidade de qualquer entrante associar-
se a qualquer arranjo de pagamentos, atendendo às regras estabelecidas).
Agregação de 
valor ao serviço 
financeiro
permitem a adição de serviços tipicamente bancários – como serviços de pagamento, cartões de crédito e aplicativos de 
gestão financeira – à prestação dos serviços principais de um determinado ramo econômico não financeiro, como 
aplicativos de transporte, comércios ou serviços de entrega.
Fintechs
Fintechs são empresas que introduzem inovações nos mercados financeiros por meio do uso intenso de tecnologia, com 
potencial para criar novos modelos de negócios. Atuam por meio de plataformas online e oferecem serviços digitais 
inovadores relacionados ao setor.
Categorias 
de Fintechs
• De crédito;
• De pagamento;
• Gestão financeira;
• Empréstimo;
• Investimento;
• Financiamento;
• Seguro;
• Negociação de dívidas;
• câmbio; e
• multisserviços
Sociedade de Crédito Direto (SCD)
Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP)
Benefícios das fintechs
• Aumento da eficiência e concorrência no mercado de crédito;
• Rapidez e celeridade nas transações;
• Diminuição da burocracia no acesso ao crédito;
• Criação de condições para redução do custo do crédito;
• Inovação;
• Acesso ao Sistema Financeiro Nacional.
47
Sociedade de Empréstimo entre pessoas (SEP)
A SEP realiza operações de crédito entre pessoas, conhecidas no mercado como peer-to-peer lending. Nessas operações 
eletrônicas, a fintech se interpõe na relação entre credor e devedor, realizando uma clássica operação de intermediação 
financeira, pelos quais podem cobrar tarifas. Ao contrário da SCD, a SEP pode fazer captação de recursos do público, desde 
que eles estejam inteira e exclusivamente vinculados à operação de empréstimo.
48
Sociedade de Crédito Direto (SCD)
Caracteriza-se pela realização de operações de crédito, por meio de plataforma eletrônica, com recursos próprios. Ou seja, 
esse tipo de instituição não pode fazer captação de recursos do público.
devem ser selecionados com base em critérios consistentes, verificáveis e transparentes, 
contemplando aspectos relevantes para avaliação do risco de crédito, como situação econômico-
financeira, grau de endividamento, capacidade de geração de resultados ou de fluxos de caixa, 
pontualidade e atrasos nos pagamentos, setor de atividade econômica e limite de crédito.
Seleção de 
clientes
49
Outros serviços que as 
SCDs podem prestar
• Análise de crédito para terceiros;
• Cobrança de crédito de terceiros;
• Distribuição de seguro relacionado com as operações por ela concedidas.
Importante! Para entrar em operação, as fintechs que quiserem operar como SCD ou SEP devem solicitar autorização ao Banco 
Central.
Módulo 09 – Sistema de bancos-sombra (shadow 
banking).
Shadow Banking 51
Shadow banking é um sistema de intermediação de crédito que envolve atividades e entidades fora do sistema bancário 
tradicional. Em outras palavras, shadow banking é a intermediação de crédito não-bancária. Inclui todos os agentes envolvidos 
em empréstimos alavancados que não têm acesso aos seguros de depósitos e/ou às operações de redesconto dos bancos 
centrais. Esses agentes tampouco estão sujeitos às normas dos Acordos de Basiléia. 
Riscos
• para a estabilidade do sistema financeiro semelhantes aos colocados pelos bancos tradicionais (são fonte de risco 
sistêmico);
• à medida que se engajam na transformação de maturidades e alavancagem e estreitam os laços entre as instituições 
financeiras, acaba torna-as mais vulneráveis ao contágio; 
• Reforçam o caráter pró-cíclico* do sistema a partir da amplificação do ritmo de concessão e retração do crédito;
• Concessão de crédito de longo prazo tendo como contrapartida uma estrutura alavancada de funding, essencialmente, de 
curto prazo, é uma potencial vulnerabilidade que o shadow banking pode trazer ao sistema financeiro como um todo.
*quando a sua orientação acompanha o ciclo 
econômico, geralmente exacerbando-o. Exemplo: em 
momentos de retração econômica, o caráter pró-cíclico 
amplifica ainda mais essa retração.
Vantagens
• Ampliam o acesso ao crédito;
• Promovem fontes alternativas de investimento.
Exemplos Fundos de investimento; veículos estruturados ou estruturas de securitização; FIDC; CRI, CRA, FII.
Importante! As seguradoras, reguladas pela Susep, e os fundos de 
pensão, regulados pela Previc, não são incluídos no conceito de 
shadow banking, tendo em vista que não estão envolvidos em 
significativa transformação de maturidade ou de liquidez.
Shadow banking estão sob regulação e 
supervisão da CMN, da CVM e do BCB, 
conforme sua área de atuação.
Módulo 10 – O dinheiro na era digital: blockchain, 
bitcoin e demais criptomoedas.
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 53
Moedas Digitais Criptomoedas
É uma Central Bank Digital Currency, ou seja, uma moeda 
desenvolvida e controlada pelo governo por meio de um banco 
central. Sua redeé centralizada.
Toda criptomoeda é uma moeda digital, mas nem toda 
moeda digital é uma criptomoeda.
As redes centralizadas são aquelas em que todos os 
participantes são dependentes de um agente central que 
guarda o registro. Esse agente central tem poder sobre os 
dados e pode modifica-los sem conhecimento prévio de outros 
agentes.
O Bitcoin foi a primeira criptomoeda do mundo. Criado em 2008, 
por um usuário ou grupo de usuários de forma anônima e 
voluntária que atende sob o pseudônimo de Satoshi Nakamoto, 
mas que entrou em funcionamento somente em 03 de janeiro de 
2009. Sua rede é descentralizada.
Nas redes descentralizadas, todos os participantes guardam uma 
cópia do registro, reduzindo o poder de cada agente sobre os 
dados e criando accountability sobre quem os modificou e 
quando. No mundo da DLT, essa autoridade central é substituída 
pela figura dos múltiplos membros da rende, todos com as 
mesmas informações, que exercem a mesma função de validação 
e liquidação através dos processos de comparação que são 
chamados de “mecanismos de consenso”.
O que é a tecnologia blockchain? A blockchain é um tipo específico de Distributed ledger technology* que se destaca no meio das moedas 
digitais, criptomoedas e stablecoins*. A base de dados é organizada na forma de blocos encadeados sequencialmente. Chama-se “mineração 
de dados” a atividade de tentar validar a transação dentro do blockchain (validar o bloco), através da resolução de uma hash (uma espécie de 
função ou enigma ou problema matemático) que pode ser solucionado via “mecanismos de consenso”, tais como o proof of work (modelo de 
competição entre os agentes para validação do bloco) ou proof of stake (o agente responsável pela validação do bloco é escolhido por 
algoritmo). O minerador que conseguir decifrar o enigma (resolver o problema ou hash) pode ser recompensado com criptomoeda. O 
minerador faz, assim, o papel que hoje é realizado pelos bancos de criar moeda.
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 54
Características 
do Bitcoin
1. Digital;
2. Neutra; (isenta de vínculo político)
3. Independente;
4. Criptografada - garante a privacidade, elemento fundamental para que o dinheiro seja livre de verdade;
5. Baseada na tecnologia conhecida como Blockchain;
6. Resistente à inflação inesperada.
O sistema de consenso é o que garante a segurança da rede e a 
imutabilidade das informações. 
*Stablecoins: consideradas moedas virtuais ou criptomoedas que visam manter estabilidade de valor frente a algum ativo/grupo de ativos 
previamente definido. Assim como a criptomoeda, ambas são digitais, usam redes descentralizadas, fazem transações P2P (peer-to-peer), são 
baseadas em tokens ao invés de contas e não são emitidas pelos bancos centrais.
*Distributed Ledger Tecnology: banco de dados compartilhado em uma rede para que cada participante tenha uma cópia idêntica. Deve ter 
mecanismo de consenso para validar novas entradas no livro de registro.
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 55
Token: No universo das criptomoedas, token é a prova eletrônica de propriedade de ativos físicos, ou seja, a representação 
digital de um ativo em uma blockchain. Na área de tecnologia, token refere-se a um dispositivo eletrônico/sistema gerador 
de senhas bastante utilizado por bancos.
Características 
do Blockchain
• Mais que 50% dos participantes precisam concordar e sincronizar a cadeia de blocos para que as informação 
armazenadas sejam validadas;
• Cada novo bloco faz referência ao anterior, e, a cada nova entrada de dados, o último elo é verificado.
• Utiliza criptografia em todas suas ligações, o que assegura que informações sigilosas possam ser 
armazenadas sem que nenhum ponto da rede tenha acesso ao conteúdo, que só se torna visível para quem 
possui a devida autorização.
Big data: é o ambiente tecnológico que permite processar um grande volume de dados coletados ou produzidos para análises e finalidades 
variadas, que auxiliam na tomada de decisões. Seus atributos recorrentes denominados “4 Vs”, são: (i) volume – a capacidade 
computacional atual que permite processar grande quantidade de informações; (ii) velocidade – aumento da velocidade de processamento 
para tempo real ou quase; (iii) variedade – diversidade de estrutura, espécie e conjuntos de dados disponíveis; e (iv) valor – os dados são 
matéria-prima capaz de gerar valor, inclusive de monetização, para atividades empresárias ou não. A principal relevância da Big Data para a 
economia e para a sociedade é que ela fornece as condições necessárias para que, por meio do uso de modelos de IA, toda essa matéria-
prima bruta informacional seja analisada mediante tratamento algorítmico, permitindo, por exemplo, a identificação de padrões de 
comportamento ou tendências econômicas, a exemplo das predições de risco e retorno realizadas pelas instituições financeiras e que se 
transformam em serviços financeiros, como crédito, seguro e investimento, mais eficientes e customizados.
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 56
chaves criptografadas
Privada: dá acesso à moeda. Não deve ser compartilhada.
Pública: servem como endereço da conta! pode ser 
compartilhada e permite que você envie ou receba recursos.
A maior parte das carteiras, tanto de aplicativos quanto em carteiras físicas, convertem a chave privada em uma sequência de 
doze a 24 palavras que funcionam como um backup. São as chamadas “palavras-semente”. Se você perder o código, perdeu o 
Bitcoin.
Chave pública Chave privada
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas
• Criação de novos bitcoins que serão inseridos na rede;
• Necessário resolver um enigma criptográfico computacional;
• O minerador que desvendar o enigma ganha o direito de inscrever um novo bloco na blockchain 
e as taxas das futuras transações que ocorrerem nesse bloco, assim como um montante em 
bitcoins;
• Para minerar é necessário um hardware em específico, projetado especialmente para a 
resolução de enigmas computacionais.
• Cada bloco contém uma recompensa de 50 moedas nos primeiros quatro anos de operação do 
Bitcoin, a ser reduzido pela metade depois em 25 moedas e depois a cada quatro anos dividindo 
pela metade (esse evento é chamado de halving)
57
Mineração: as transações são validadas e adicionadas à blockchain através de um processo chamado “mineração”, que 
também é o método pelo qual novos bitcoins são criados. O limite de Bitcoins é de cerca de 21 milhões.
O que é uma carteira ou Wallet? Pode ser um aplicativo de celular, um pedaço de papel, um programa no computador ou até um 
hardware, semelhante a um pen-drive. 
Cold Wallet
Carteiras Off-line. Exemplos são as carteiras em hardware (que são parecidos com um pen-
drive, das marcas Trezor e Ledger, que você pode adquirir nos sites oficiais), ou carteiras em 
papel, que são as chaves pública e privada impressas em um papel.
Hot Wallet
Carteiras On-line. Possuem acesso à internet pelo dispositivo onde estão instaladas e são mais 
práticas para quem quer movimentar e usar suas criptomoedas com mais frequência. 
Geralmente são aplicativos no celular ou programas no computador e são mais aconselháveis 
para a manutenção de saldos menores. Também possuem backup das chaves privadas.
O dinheiro na era digital: blockchain, bitcoin e demais criptomoedas 58
Módulo 11 – Correspondentes bancários.
Correspondentes Bancários
Os correspondentes bancários consistem em parcerias estabelecidas entre as Instituições Financeiras e empresas do setor do 
comércio, sobretudo varejista, assim como dos Correios, lotéricas, cartórios etc. Estas empresas comercializam produtos e 
serviços bancários e executam operações transacionais, sem a intermediação direta de um trabalhador bancário. A definição 
de correspondentes bancários segundo resoluções do CMN (Conselho Monetário Nacional) é a atividade de execução de 
serviços acessórios às atividades dos bancos, pormeio de empresas não-bancárias que são empregadas para este fim. 
60
Importante! O correspondente não precisa de autorização do BC, 
apenas a instituição que o contrata!
Vantagens
• O banco consegue tirar os “não-clientes” das agências que avolumam filas dos caixas;
• Inclusão financeira;
• Aumenta a capacidade de alcance dos bancos.
Desvantagens
• O correspondente bancário não possui as mesmas condições de trabalho de um bancário;
• Não possui a mesma remuneração.
Correspondentes Bancários
O contrato de correspondente pode ter por objeto as seguintes atividades de atendimento:
• Recepção e encaminhamento de propostas de abertura de contas de depósitos e de pagamentos;
• Realização de recebimentos, pagamentos e transferências eletrônicas;
• Execução ativa e passiva de ordens de pagamento;
• Recepção e encaminhamento de propostas de operações de crédito e de arrendamento mercantil;
• Recebimentos e pagamentos relacionados a letras de câmbio;
• Realização de operações de câmbio (exemplo: compra e venda de moeda estrangeira).
61
Resolução CMN 
4935/2021
Limitação ao valor de US$3.000,00 (três mil dólares dos 
Estados Unidos), ou seu equivalente em outras moedas, por 
operação, e no caso de operação de compra ou de venda de 
moeda estrangeira em espécie com entrega do contravalor em 
moeda nacional também em espécie, limitação ao valor de 
US$1.000,00 (mil dólares dos Estados Unidos), ou seu 
equivalente em outras moedas;
Módulo 12 – Sistema de pagamentos instantâneos 
(PIX).
Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 63
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são 
transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta 
corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
• Com o Pix, não é necessário saber onde a outra pessoa tem conta;
• O Pix funciona 24 horas, 7 dias por semana, entre quaisquer bancos, fintechs e Instituições de pagamento;
• As transações de pagamento por meio de boleto exigem a leitura de QR Code;
• Liquidação em tempo real;
• Transações a partir de R$ 0,01;
• Chave Pix: CPF, CNPJ, E-mail, número de celular ou chave aleatória.
Características
Importante! Em geral, não há limite máximo de valores. Entretanto, as instituições que ofertam 
o Pix poderão estabelecer limites máximos de valor baseados em critérios de mitigação de riscos 
de fraude e de critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. 
Os usuários podem solicitar ajustes nos limites estabelecidos, devendo a instituição acatar 
imediatamente a solicitação caso o pedido seja para redução de valor.
Pessoas físicas possuem limites máximos pré-definidos, que podem ser alterados pelos clientes. A redução é imediata, mas o 
aumento depende de avaliação da instituição. O aumento é efetivado entre 24 e 48 horas após o pedido.
• De PF para PF, de dia o limite é igual ao do TED; à noite: R$ 1.000,00;
• De PF para PJ – de dia ou à noite: igual ao limite do TED.
O correntista pode escolher se o 
período noturno começara às 
22h, terminando às 6h.
Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 64
Segurança Autenticação Rastreabilidade Tráfego seguro 
de informações
Toda e qualquer transação, inclusive 
aquelas relacionadas ao 
gerenciamento das chaves Pix, só 
pode ser iniciada em ambiente 
seguro da instituição de 
relacionamento do usuário que seja 
acessado por meio de uma senha ou 
de outros dispositivos de segurança 
integrados ao telefone celular, como 
reconhecimento biométrico e 
reconhecimento facial ou uso de 
token;
todas as operações com o 
Pix são totalmente 
rastreáveis, o que permite a 
identificação das contas 
recebedoras de recursos 
produtos de 
fraude/golpe/crime, 
permitindo a ação mais 
incisiva da polícia e da 
Justiça, o que não acontece 
com saques em caixas 
eletrônicos, por exemplo;
O tráfego das informações das transações é feito 
de forma criptografada na Rede do Sistema 
Financeiro Nacional (RSFN), que é uma rede 
totalmente apartada da internet e na qual cursam 
as transações do Sistema de Pagamentos Brasileiro 
(SPB). Todos os participantes do Pix têm que 
emitir certificados de segurança para conseguir 
transacionar nessa rede. Além disso, todas as 
informações das transações e os dados pessoais 
vinculados às chaves Pix são armazenados de 
maneira criptografada em sistemas internos do 
BCB
Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 65
Tanto no Pix Saque quanto no Pix troco, é possível retirar dinheiro em espécie onde esse serviço é oferecido, como lojas, 
lotéricas, caixas eletrônicos, etc. É só ler um QR Code e fazer um Pix da sua conta para a conta do local que está oferecendo 
o serviço.
Pix Troco
O valor é a diferença entre o 
valor total do Pix e o valor 
da compra que você fez.
Pix Saque
O dinheiro é o valor do Pix 
que você fez.
O limite do saque é R$3.000,00 de dia, e R$1.000,00 à noite. Pessoas físicas 
podem fazer até 08 saques por mês, de graça.
Sistema de pagamentos instantâneo (PIX) 66
Bloqueio 
cautelar
O que fazer em caso de 
golpe, fraude ou um crime
O bloqueio cautelar é um mecanismo exclusivo do Pix para 
aumentar a segurança dos seus usuários. Acontece quando 
existe uma suspeita de fraude. No momento do recebimento 
do Pix, os recursos são imediatamente bloqueados por até 
72 horas pela instituição do recebedor para fazer uma 
avaliação mais detalhada.
Se houver fraude: 
os recursos serão 
devolvidos ao 
pagador.
Se não houver fraude: 
o bloqueio é encerrado 
e o recurso é devolvido 
ao recebedor.
Com o registro do caso, sua instituição deve registrar uma 
notificação de infração por meio do BC, a instituição do 
suposto golpista irá bloquear os valores e ambas instituições 
terão um tempo para avaliar detalhadamente o caso. Após 7 
dias, se for comprovado o golpe ou a fraude, o seu dinheiro 
será devolvido em até 96 horas. Caso não haja saldo suficiente 
para efetuar a devolução total dos valores, até o prazo máximo 
de 90 dias da transação original a instituição de relacionamento 
do recebedor deve monitorar a conta e, surgindo recursos na 
conta, deve efetuar devoluções parciais.
Registre um BO na 
polícia.
Registre uma reclamação 
na Instituição.
Módulo 13 – Transformação digital no Sistema 
Financeiro (já abordado anteriormente).
Módulo 14 – Moeda e política monetária: políticas 
monetárias convencionais e não-convencionais 
(quantitative easing).
Moeda
Moeda como Reserva de Valor: A separação entre os atos de compra e de venda em termos individuais permite a separação 
temporal, isto é, o indivíduo ao vender não precisa comprar imediatamente outra mercadoria. Para que o indivíduo possa 
escolher o momento de utilizar o poder de compra adquirido ao vender sua mercadoria, esta deve manter seu valor ao longo 
do tempo, isto é, a moeda deve, ao menos durante certo intervalo de tempo, ser reserva de valor. Como a moeda é reserva de 
valor e unidade de conta, abrimos, inclusive, a possibilidade de que as transações não sejam liquidadas imediatamente contra 
a entrega da moeda; a mercadoria pode circular com uma promessa futura de pagamento. Esta possibilidade de diferir o 
pagamento, a liquidação no tempo, é a origem do sistema de crédito.
69
Moeda
I. Meio de trocas;
II. Unidade de conta; e
III. Reserva de valor.
Monetização 
da Economia
Inflação Poder de compra
Desmonetização 
da Economia
Inflação Poder de compra Compra de TPF
Moeda como meio de troca: É consequência natural da evolução econômica e social a passagem das trocas diretas para as 
indiretas. Com isso, elimina-se a necessidade da dupla coincidência de desejos da troca direta.
Moeda como Unidade de conta: A moeda desempenha a função de denominador comum de valor, isso é, fornece o padrão 
para que as demais mercadorias expressem seus valores. Ela desempenha a função de ser a expressão geral do valor, isto é, 
fornece o “referencial” para que as demais mercadorias cotemseus valores. Pode ser chamada de unidade de medida de valor.
Políticas Monetárias convencionais
LIQUIDEZ INFLAÇÃO PIB
Aumentar 
Compulsório e 
Redesconto ou 
Vender T.P.F.
Reduz Reduz Reduz
Reduzir Compúlsório
e Redesconto ou 
Comprar T.P.F
Aumenta Aumenta Aumenta
70
COPOM e Políticas Monetárias convencionais
• indústria e agricultura (Varejista);
• Índice oficial de inflação do Brasil;
• Calculado e divulgado pelo IBGE;
• Utiliza uma cesta de mercado para cálculo do índice;
• Pesquisa famílias que recebem de 1 a 40 salários mínimos;
• A meta do IPCA é definida pelo CMN;
• Divulgado aproximadamente no 8° dia útil do mês.
71
SELIC Meta
O Comitê de Política Monetária (Copom) é o órgão do Banco Central, formado pelo seu Presidente e diretores, que define, a 
cada 45 dias, a taxa básica de juros da economia – a Selic. As decisões do Copom são tomadas visando com que a inflação 
medida pelo IPCA situe-se em linha com a meta definida pelo CMN.
Uma vez definida a taxa Selic, o Banco Central atua diariamente por meio de operações de 
mercado aberto – comprando e vendendo títulos públicos federais – para manter a taxa de juros 
próxima ao valor definido na reunião.
Índice de Preços ao 
Consumidor Amplo 
(IPCA)
Operações Compromissadas
72
Selic Over: é a taxa média das operações compromissadas lastreadas em título público federal praticadas no mercado 
interbancário com duração de 1 dia e compromisso de recompra. Esta taxa é determinada pela média ponderada do volume 
de negócios realizados durante o dia entre as instituições financeiras e o Banco Central, e é representada na forma anual.
72
Certificado de Depósito Interbancário (CDI) = taxa DI: é a taxa média das operações compromissadas lastreadas em títulos 
privados praticada no mercado interbancário com duração de 1 dia e compromisso de recompra.
COPOM SELIC Meta SELIC-Over CDI
Política monetária não-convencional (Quantitative Easing) 73
Características
O Quantitative easing (QE), é uma forma de política monetária não convencional em que um banco central compra títulos 
de longo prazo no mercado aberto para aumentar a oferta de moeda e encorajar empréstimos e investimentos. 
• Ambiente de taxas de juros próximas a zero – que deixa a política monetária convencional impotente para 
evitar uma espiral deflacionária;
• Aumento do ativo do balanço do Banco Central, ou seja, aumento da base monetária, por meio da compra de 
ativos financeiros públicos e privados;
• A compra do QE é realizada à mercado;
• A compra do QE faz com que suba os preços dos títulos de longo prazo e force a queda do juro de longo prazo;
Agregados Monetários
BM = PMPP + R
M1 = PMPP + DV
M2 = M1 + Poupança + Títulos privados
M3 = M2 + Cotas de FIRF + Op. Comp. registradas no SELIC
M4 = M3 + Títulos públicos federais
• BM = É a moeda emitida pelo BCB (dinheiro com poder de multiplicação);
• PMPP = Moeda em circulação – caixa dos bancos comerciais;
• R = Reservas: R1(compulsórias), R2(voluntárias), R3(moeda corrente = caixa do banco);
• M1 = meio de pagamento (é a oferta de moeda – ativos com liquidez absoluta).
• Pode gerar inflação;
• Pode desvalorizar a moeda doméstica.QE
Módulo 15 – Orçamento público, títulos do Tesouro 
Nacional e dívida pública.
Orçamento Público
Planejamento
75
é um espaço político decisório no qual o governo decide, em resposta às demandas da 
sociedade, quais políticas públicas serão implementadas para enfrentar problemas e aproveitar 
oportunidades.
Plano Plurianual (PPA)
• define as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para o 
horizonte de quatro anos - vigente do segundo ano do mandato atual do presidente 
até o primeiro ano do mandato do próximo presidente, quando é preparado um 
novo PPA. 
• Possui metas para cada área de atuação: saúde, educação, saneamento, 
transportes, energia etc.;
• Também é incluído no PPA os gastos necessários para garantir a oferta permanente 
de determinado serviços público: exemplo, distribuição de cestas básicas para 
populações carentes;
• Cada esfera do Governo tem um PPA (Federal) PPA (estadual) e PPA (municipal) 
porque eles possuem suas próprias responsabilidades.
Define o que é mais importante e como o governo deve montar e aplicar o orçamento a cada ano. Ela traz as regras para 
elaborar e executar o orçamento para o ano seguinte, definindo também prioridades e metas do governo. Tanto a LDO 
quanto o orçamento seguem um plano maior, que é justamente o PPA. A LDO estabelece a ligação entre a LOA e a PPA. 
Aqui diz, por exemplo, quanto será o reajuste do salário mínimo e quanto o governo precisa poupar todo ano para pagar sua 
dívida. Aqui são definidas as “regras do jogo”. Antes de fazer o orçamento, o governo prepara a Lei de Diretrizes 
Orçamentária (LDO). 
A LOA estima as receitas e programa as despesas de cada ano de acordo com as prioridades do PPA e as regras 
estabelecidas pela LDO. Nenhuma despesa pública pode ser executada sem estar prevista na LOA. O orçamento federal 
inclui toda a programação de gastos da administração pública, desde o pagamento de pessoal, de aposentadorias, saúde, 
educação, até os investimentos das empresas estatais. O orçamento público na verdade é uma LEI, que é justamente a LOA. 
Orçamento Público 76
Lei Orçamentária Anual (LOA)
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) Regras
Programação dos gastos
Orçamento Público
Receitas Despesas
Vinculadas: só podem ser usadas para determinados 
fins, definidos em lei. Exemplo: salário educação – 
contribuição paga pelas empresas a UNIÃO que só 
pode ser usada para cobrir gastos com ensino 
fundamental. Outro exemplo é a contribuição chamada 
CIDE que vem embutida no preço da gasolina que só 
pode ser usada na construção e recuperação de 
estradas, em infraestrutura de transporte e em ações 
de proteção ambiental. 
Obrigatórias: pagamento da dívida pública; salários dos 
servidores; aposentadorias; benefícios como auxílio 
maternidade e auxílio doença; transferências que a 
constituição define para estados e municípios e etc. Acaba 
deixando pouca margem para a despesa discricionária.
Não vinculada: de outro lado, é aquele em que o 
administrador público poderá escolher, utilizando-se 
dos critérios da conveniência e oportunidade, onde 
aplicar os valores arrecadados.
Discricionárias: financiamento de pesquisas científicas; 
melhoria do ensino; modernização de hospitais; 
construção de estradas, infraestrutura e etc.
77
Títulos do Tesouro Nacional
Os títulos públicos são títulos de renda fixa emitidos pelo governo. Os investidores de varejo 
atualmente conseguem investir diretamente em títulos públicos federais, emitidos pela União, 
pelo Programa do Tesouro Direto, desenvolvido pelo Tesouro Nacional em parceria com a B3.
78
Sem cupomCom cupom
Juros compostos.Juros simples.
Sigla Nome utilizado Rentabilidade Observações
Títulos 
SEM 
Cupom
LTN Tesouro Prefixado
Deságio sobre o valor nominal 
(Prefixado)
O valor de face é sempre R$ 1.000,00 por 
unidade de título.
LFT Tesouro Selic SELIC (pós-fixado)
Se a Selic aumentar a sua rentabilidade 
aumenta e vice-versa. Pode ser negociado 
ao par, com Deságio ou ágio.
NTN-B (principal) Tesouro IPCA IPCA + juros (pós-fixado) Aumenta o poder de compra do dinheiro
NTN-B1 Tesouro Renda + IPCA + juros (pós-fixado)
O principal é pago em 240 parcelas 
(amortizações) mensais que iniciam na data 
de conversão.
Títulos 
COM 
Cupom
NTN-B
(6% a.a. o cupom)
Tesouro IPCA com 
Juros Semestrais
IPCA + juros (pós-fixado) Aumenta o poder de compra do dinheiro
NTN-F
(10% a.a. o cupom)
Tesouro Prefixado 
com Juros Semestrais
Deságio sobre o valor nominal 
(Prefixado)
O valor de face é sempre R$ 1.000,00 por 
unidade de título + ultimo pagamento de 
juros Semestrais.
Títulos do Tesouro Nacional 79
Características
• São tidos como títulos livres de risco de crédito;
• Possuem liquidez diária;
• pós-fixado é indicado para alta da SELIC;
• Pré-fixado é indicado para queda da SELIC;
• O imposto deRenda é conforme tabela de renda fixa;
• O valor mínimo para comprar títulos é de R$30,00 ou 0,01 título;
• O valor máximo de compra é R$ 1 milhão por mês;
• O cupom é pago sobre o valor nominal (de face ou vencimento) do título, independente da taxa ou do preço de compra;
• São escriturais, nominativos e negociáveis.
Taxa de desconto Preço Unitário (PU)
• No deságio: o investidor recebe SELIC + taxa%. Preço mais barato que ao par. Rentabilidade acima da SELIC.
• No ágio: o investidor recebe SELIC – taxa%. Preço mais caro que ao par. Rentabilidade abaixo da SELIC.
• Ao par: o investidor recebe SELIC + 0,00%. Rentabilidade igual da SELIC.
LFT
Títulos do Tesouro Nacional 80
Dívida Pública 81
Dívida Pública Federal 
(DPF)
À forma
À moeda
Classificada quanto
Emissão de títulos públicos
Assinatura de contratos
Dívida mobiliária
Dívida contratual
Pagamentos e recebimentos 
realizados na moeda corrente 
do país (Real)
Pagamentos e recebimentos 
realizados em moeda 
estrangeira (usualmente o 
dólar).
Dívida interna 
(DPMFi)
Dívida externa 
(DPMFe)
Rolagem da dívida (ou refinanciamento): na data 
de vencimento de um título que o governo 
emitiu, ele emite outro para substituir o anterior. 
Não é dinheiro novo entrando para os cofres do 
governo, o que significa que ele não poderá fazer 
novos gastos com esses recursos. O governo vai 
continuar pagando juros e uma parte do principal 
da dívida pública (amortização). 
Módulo 16 – Produtos Bancários: Programas sociais e 
benefícios do trabalhador; noções de cartões de 
crédito e débito, crédito direto ao consumidor, 
crédito rural, poupança, capitalização, previdência, 
consórcio, investimentos e seguros.
Bolsa família
83
Bolsa família: É um programa de transferência direta e indireta de renda, destinado às famílias em situação de pobreza e 
extrema pobreza em todo o país, de modo que consigam superar a situação de vulnerabilidade social. O Programa é gerido 
pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, responsável pela gestão do Programa e 
envio dos recursos paga pagamento dos benefícios. A Caixa é o Agente Operador do Programa, responsável pelo pagamento 
dos benefícios e disponibilização de canais de atendimento aos beneficiários que tenham dúvidas sobre o saque do benefício.
83
Elegíveis ao Programa 
Bolsa Família
• Inscritas no CadÚnico; e
• Cuja renda familiar per capita mensal seja igual ou inferior a R$ 218,00.
O Bolsa família instituído pela MP n° 1.164/2023 substituiu o 
Programa Auxílio Brasil, instituído pela Lei n° 14.284/2021.
Benefícios financeiros do 
programa
• Benefício de Renda de Cidadania, no valor de R$ 142 por integrante;
• Benefício complementar, destinado as famílias cuja soma dos valores relativos aos benefícios financeiros 
seja inferior a R$ 600;
• Benefício Primeira infância, no valor de R$ 150 por criança, com idade entre 0 e 7 anos incompletos;
• Benefício Variável Familiar, no valor de R$ 50,00 destinado às famílias que possuírem gestantes, 
crianças com idade entre 7 e 12 anos incompletos, ou adolescentes entre 12 e 18 anos incompletos;
Auxílio Gás
84
Auxílio Gás: É um programa de auxílio à compra do gás de cozinha, destinado a famílias de baixa renda. O Programa é gerido 
pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, responsável pelo envio dos recursos para 
pagamento. A CAIXA é responsável por realizar o pagamento do Auxílio Gás para as pessoas selecionadas.
84
Elegíveis ao Programa 
Auxílio Gás
• Inscritas no CadÚnico com renda familiar mensal per capita menor ou igual a meio salário-mínimo;
• O auxílio será concedido preferencialmente às famílias com mulheres vítimas de violência doméstica 
que estejam sob o monitoramento de medidas protetivas de urgência;
Benefícios financeiros 
do programa
• A cada bimestre, a família receberá valor monetário correspondente a uma parcela de, no mínimo, 50% 
da média do preço nacional de referência do botijão de 13kg;
Benefícios do trabalhador 85
Benefícios Características
FGTS
• O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado com o objetivo de proteger o
trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato
de trabalho.
• Os empregadores, depositam no início de cada mês, em nome dos empregados, o valor
correspondente a 8% do salário de cada funcionário;
• Todo trabalhador brasileiro com contrato formal, regido pela CLT, e, também, trabalhadores
domésticos, rurais, temporários, intermitentes, avulsos, safreiros e atletas profissionais têm
direito ao FTGTS;
• O FGTS possui remuneração mensal da TR + 3,00% a.a. e pode distribuir resultados, com o
objetivo de incrementar a rentabilidade;
• Saque-aniversário do FGTS: Sistema opcional onde anualmente, no mês de aniversário, o
trabalhador pode sacar parte do seu saldo do FGTS. Caso o trabalhador seja demitido, poderá
sacar apenas o valor referente à múlta rescisória e não poderá sacar o valor integral da conta;
• Condições para saque: demissão sem justa causa; aposentadoria; necessidade pessoal, urgente e
grave, decorrente de desastre natural; falecimento do trabalhador; idade igual ou superior a 70
anos; portador de HIV; Neoplasia maligna; doenças graves etc.
Abono Salarial
• Equivale ao valor de, no máximo, um salário mínimo ao trabalhador que:
a) esteja cadastrado no Programa de Integração Social (PIS) ou Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PASEP);
b) Tenha recebido remuneração mensal media de até dois salários mínimos durante o ano-
base;
c) Ter exercido atividade remunerada para Pessoa Jurídica, durante pelo menos 30 dias,
consecutives ou não, no ano-base;
Benefícios Características
INSS
• O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é responsável pelo pagamento da aposentadoria e demais 
benefícios aos trabalhadores brasileiros, com exceção de servidores públicos. Para ter direito ao benefício, o 
trabalhador deverá pagar uma contribuição mensal durante um determinado período ao INSS, variando de 
acordo com o tipo de aposentadoria;
• A CAIXA atua como Agente Pagador de Benefícios do INSS, sob gestão do Ministério do Trabalho e 
Previdência. A origem dos recursos para pagamento é da União;
• A aposentadoria pode ser por idade ou tempo de contribuição.
Seguro 
desemprego
• Oferece auxílio em dinheiro por um período determinado ao trabalhador desemprego em virtude de
dispensa sem justa causa. Ele é pago de três a cinco parcelas de forma continua ou alternada, de acordo com
o tempo trabalhador;
• A Caixa atua como agente pagador, cujos recursos são custeados pelo FAT.
Benefícios do trabalhador 86
Cartão de débito e Crédito
O cartão de débito é uma forma de pagamento eletrônica que permite a dedução do valor de uma compra diretamente na conta bancária do 
titular do cartão (conta corrente ou poupança). Para a efetivação de uma transação, o cliente deve utilizar uma senha para autorizar o acesso 
aos seus fundos bancários. A transação é feita por um terminal eletrônico chamado de POS (point of sale) instalado no estabelecimento 
comercial e este está conectado diretamente em rede bancária. Um comprovante é emitido ao final da transação, e todas as transações são 
listadas no extrato mensal da conta do cliente.
87
O Cartão de crédito é uma forma de pagamento eletrônico (dinheiro de plástico). É um cartão de plástico que pode conter ou não um chip e 
apresenta na frente o nome do portador, número do cartão e data de validade (pelo menos) e, no verso, um campo para assinatura do cliente, 
o número de segurança (CVV) e a tarja magnética (geralmente preta). O CVV é uma sigla para Card Verification Value, que significa “Valor de 
Verificação do Cartão”, ou, como é chamado popularmente, Código de Verificação do Cartão. O CVV é utilizado pelos sistemas de pagamento 
com o objetivo de garantir que a pessoa que está realizando o pagamento tenha o cartão fisicamente disponível no momento da compra. Ou 
seja, o CVV do cartãofunciona como uma forma de proteção contra fraudes em transações feitas na internet
Cartão de débito e Crédito
As operações de cartões de crédito envolvem 5 participantes:
Estabelecimento Adquirente Bandeira Emissor
Pessoa interessada 
em adquirir bens ou 
contratar serviços 
pagando através do 
cartão de crédito. 
Pode ser o titular da 
conta de cartão de 
crédito (responsável 
pelo pagamento das 
faturas) ou apenas 
portador do cartão 
adicional (atrelado a 
conta de algum 
titular).
Portador
Empresa interessada em 
vender ou prestar 
serviço recebendo o 
pagamento feito pelos 
seus clientes através do 
cartão de crédito.
Empresa responsável 
pela comunicação da 
transação entre o 
estabelecimento e a 
bandeira. Para isso, 
aluga e mantém os 
equipamentos usados 
pelos estabelecimentos 
como, por exemplo, 
o POS. As maiores 
adquirentes no Brasil 
são, dentre 
outras, Rede, Cielo, 
Getnet, Stone (joint de 
subsidiárias do Citibank 
e do Citigroup) e 
PagSeguro.
Empresa responsável pela 
comunicação da transação 
entre o adquirente e o emissor 
do cartão de crédito e pela 
padronização dos cartões e 
tecnologias entre as empresas 
participantes do mercado para 
garantir que todos os cartões 
com determinada bandeira 
possam ser usados em 
qualquer estabelecimento que 
a aceite. As maiores bandeiras 
presentes no mercado 
brasileiro são, dentre outras, 
Visa, MasterCard, American 
Express, Diners Club 
International, Elo etc. Para 
identificar qual é o emissor do 
cartão, as bandeiras usam os 6 
primeiros números do cartão, 
chamados de "bin".
Também chamado de empresa 
administradora do cartão, Instituição 
financeira, principalmente bancos, 
que emitem o cartão de crédito, 
definem limite de compras, decidem 
se as transações são aprovadas, 
emitem fatura para pagamento, 
cobram os titulares em caso de 
inadimplência e oferecem produtos 
atrelados ao cartão como seguro, 
parcelamento de fatura, 
empréstimos, cartões adicionais e 
programa de recompensas.
88
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
É um financiamento destinado aos consumidor, ou seja, as pessoas que desejam utiliza-lo podem fazer compras e aquisições de produtos, 
serviços ou bens duráveis de forma parcelada. O CDC pode ser oferecido por bancos e financiadoras de crédito, ou ainda por lojas que 
possibilitam as compras por crediário. Alguns bancos oferecem o CDC como um empréstimo pessoal pré-aprovado comum, podendo ser 
utilizado para qualquer finalidade e não somente em compras parceladas. Na prática, toda vez que você compra um produto de forma 
parcelada, está utilizando o CDC. Se for feita uma compra usando o cartão de crédito, é o banco quem está concedendo esse financiamento. 
Como todo empréstimo, é cobrado juros. 
89
1. quanto mais parcelada for a compra, mais alto será o valor final;
2. Possibilidade de cobrança de IOF;
3. avaliação financeira, no caso de empréstimo pré-aprovado pelo banco;
4. taxa de juros maior que os rendimentos da poupança;
5. facilidade de acumular dívidas.
Vantagens
1. facilidade para encontrar e contratar o crédito;
2. flexibilidade nas condições de pagamento;
3. juros menores que os do cheque especial e do cartão de crédito;
4. diferentes modalidades de crédito voltadas para interesses específicos, como saúde e educação;
5. possibilidade de antecipar parcelas e/ou quitar a dívida
Desvantagens
Crédito Rural
O crédito rural é o financiamento destinado ao segmento rural. Os produtores rurais utilizam os recursos concedidos pelas instituições 
financeiras nessa linha de crédito de diversas maneiras na sua propriedade. Por exemplo, podem investir em novos equipamentos e animais 
ou custear matéria prima para o cultivo. Podem ainda utilizar esses recursos para comercializar e industrializar a produção. São as 
chamadas finalidades do crédito rural.
90
destina-se à industrialização de produtos agropecuários, quando efetuada 
por cooperativas ou pelo produtor na sua propriedade rural.
Finalidades
Crédito de custeio destina-se a cobrir despesas normais dos ciclos produtivos, da compra de 
insumos à fase de colheita.
Crédito de 
investimento
destina-se a aplicações em bens ou serviços cujo benefício se estenda por 
vários períodos de produção. Por exemplo na aquisição de um trator.
Crédito de 
comercialização
destina-se a viabilizar ao produtor rural ou às cooperativas os recursos 
necessários à comercialização de seus produtos no mercado.
Crédito de 
industrialização
Crédito Rural 91
Caderneta de poupança
• Remunera sobre o menor saldo do período;
• 29, 30 e 31 tem como data de aniversário o dia 1°;
• Depósito em cheque tem como data de aniversário o dia do depósito e não da compensação;
• Possui Fundo Garantidor de Crédito (FGC);
• É isento de IR para pessoa física;
• PJ paga IR de acordo com a tabela de Renda fixa e o rendimento é trimestral;
• Deve ser usada para financiamento habitacional e/ou crédito rural.
Se a SELIC estiver abaixo de 8,5% a.a. → 70% SELIC + TR
Se a SELIC estiver acima de 8,5% a.a. → 0,5% a.m + TR.
92
Características
Até o dia 03 de maio de 2012: 6% a.a + TR.
Posterior a 03 de maio de 2012: depende da SELIC.
Capitalização
a) Tradicional: opção para quem quer formar uma reserva financeira e concorrer a prêmios; 
b) Instrumento de Garantia: oferecer garantias em contrato de qualquer natureza, incluindo 
aluguéis e empréstimos; 
c) Incentivo: realizar ações promocionais de vendas com sorteios; 
d) Filantropia Premiável: apoiar projetos de caráter social;
e) Popular: para quem busca soluções de baixo custo, como o título de capitalização Popular. 
93
Um título de capitalização é um título de crédito comercializado por empresas de capitalização ou Sociedades de 
capitalização – entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de 
capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de 
cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros 
estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.
Tipos de títulos
Capitalização
Parte de SorteioR$
Parte Capitalizada
Parte de 
Administração
Capitalizador
Para trabalhar com capitalização, a empresa deve ter registro na SUSEP, órgão que normatiza e fiscaliza o setor. Há duas formas 
de comercialização desses títulos, de pagamentos periódicos ou único. No Brasil são chamados de PM (Pagamento Mensal) e 
o PU (Pagamento Único).
1. O PM é um plano em que os pagamentos dos prêmios são periódicos, geralmente mensais. É possível que após o último 
pagamento o plano ainda mantenha-se em vigor, pois seu prazo de vigência pode ser diferente do que seu prazo de pagamento;
2. Os planos PU são aqueles em que o pagamento é único e sua vigência fica estipulada na proposta.
Ao fim do plano, ou após o período de carência, o 
capitalizador só terá direito a resgatar a parte capitalizada. A 
parte de sorteio é destinada ao pagamento dos prêmios de 
sorteio e a taxa de administração é destinada a remunerar a 
empresa que administra o título. Geralmente o valor do saque 
ao final do plano é pouco ou nada maior que a soma de todos 
os pagamentos feitos ao longo do tempo.
94
os títulos de capitalização NÃO DEVEM SER CONSIDERADOS COMO APLICAÇÃO FINANCEIRA OU POUPANÇA, 
pois não se enquadram nem como de renda fixa, já que tendem a render quase nada, nem como de risco.
Regimes Previdenciários Brasileiro
O modelo da Previdência Social brasileira adota o regime 
de repartição simples, que funciona em regime de caixa. 
Nesse caso, as contribuições dos trabalhadores ativos 
são utilizadas para o pagamento dos benefícios dos 
aposentados. Esse modelo é um sistema previdenciário 
de Benefício Definido (BD) - modalidade de plano 
segundo a qual o valor do benefício contratado é 
previamente estabelecido na proposta de inscrição. A 
repartição simples mantém seu equilíbrio quandoo 
número de contribuintes ativos é superior ao número de 
aposentados
95
Repartição simples
O regime de capitalização utiliza o método de 
Contribuições Definidas (CD), que são 
capitalizadas em contas individualizadas, ou 
coletivas, para a formação de uma reserva 
financeira. Esta, na ocasião da aposentadoria, 
será transformada em benefícios, ou seja, o 
benefício que o trabalhador receberá depende 
das contribuições do próprio indivíduo e das 
taxas de retorno dos investimentos realizados 
com os recursos acumulados, portanto não há 
déficit.
Capitalização
• Na Previdência Social, a contribuição é obrigatória por lei para os trabalhadores que fazem parte do sistema formal de 
emprego. É uma instituição pública que tem como objetivo reconhecer e conceder direitos a seus segurados.
• Os planos de previdência complementar são facultativos e têm como objetivo complementar os benefícios da Previdência 
Social, pois na previdência oficial há limites máximos a serem pagos aos beneficiários, que muitas vezes se mostram 
insuficientes para manter o padrão de renda do indivíduo na aposentadoria.
Previdência Social
Previdência social Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)
Benefícios aos trabalhadores ou 
seus dependentes
96
executada provê
Todos os cidadãos e cidadãs brasileiros, a partir de 16 anos de idade, que contribuem mensalmente para a Previdência Social são chamados 
de segurados e têm direitos aos benefícios e serviços oferecidos pelo INSS no Regime Geral de Previdência Social (RGPS). Estudantes, 
profissionais liberais e pessoas que não têm trabalho remunerado também podem se inscrever no INSS e contribuir mensalmente, garantido 
sua proteção previdenciária.
Fonte de recursos para o RGPS:
• Folha de salário dos trabalhadores empregados (contribuem 
tanto trabalhador quanto empregador);
• Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL);
• Contribuição sobre a renda bruta das empresas (Cofins); e
• Contribuição sobre a renda líquida dos concursos de 
prognósticos (todo e qualquer sorteio de números, loterais, 
apostas etc.).
Previdência Social
Benefícios para a família
Benefícios Quem têm direito
Salário maternidade • Todas as seguradas e segurados em casos específicos
Salário família • Empregado (inclusive o doméstico) e trabalhador avulso
Auxílio reclusão • Dependentes dos segurados
Pensão por morte • Dependentes dos segurados
Benefícios por incapacidade
Benefícios Quem têm direito
Auxílio doenças • Todos os segurados
Auxílio acidente
• Empregado (inclusive doméstico), trabalhador avulso e 
segurados especial.
Pergunta que o cliente deve fazer:
• Conseguirá viver, quando se 
aposentar, com a pensão do INSS?
Lembre-se: quanto maior o salário 
atual e o salário pretendido na 
aposentadoria, mais precisará de 
complementação.
O INSS possui um teto, em 2023 era de 
R$ 7.507,49.
97
Previdência Complementar 98
No Brasil, os planos de previdência complementar podem ser fechados ou abertos:
• Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPC): são os fundos de pensão. Instituições sem fins lucrativos que 
mantêm planos de previdência coletivos, organizadas pelas empresas para seus empregados, com o objetivo de garantir 
pagamento de benefícios a seus participantes na aposentadoria.
• Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC): são as entidades ou sociedades seguradoras autorizadas a 
instituir planos de previdência complementar aberta. Podem ser individuais, quando contratados por qualquer pessoa, 
ou coletivas, quando garantem benefícios a indivíduos vinculados, direta ou indiretamente, a uma pessoa jurídica 
contratante. Seu órgão normativo é o CNPS.
Fases da previdência 
complementar
Diferimento (acumulação)
Período compreendido entre a data do início do plano, em 
que são efetivadas as contribuições e acumulados os juros, até 
a data contratualmente prevista para início do pagamento do 
benefício. Nessa fase o participante do plano deve optar pelo 
tipo de renda mensal que deseja quando se aposentar.
Pagamento do benefício 
(renda)
Período em que o assistido fará jus ao pagamento do 
benefício, sob a forma de renda, podendo ser vitalício ou 
temporário.
Tipos de rendas mensais disponíveis 99
Tipos de rendas mensais disponíveis
Renda Mensal vitalícia
• Consiste em uma renda vitalícia e paga exclusivamente ao participante. O Benefício cessa com o
falecimento do participante.
Renda mensal vitalícia com 
prazo mínimo garantido
• Consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante, sendo garantido aos beneficiários um prazo
mínimo de Garantia que será indicado na proposta de inscrição e é contado a partir da data do início do
recebimento do Benefício pelo participante.
Renda mensal vitalícia 
reversível ao beneficiário
• consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante. Ocorrendo o falecimento do participante, o 
percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao 
beneficiário indicado.
Renda mensal vitalícia 
reversível ao cônjuge com 
continuidade aos menores: 
• consiste em uma renda paga vitaliciamente ao participante. Ocorrendo o falecimento do participante, o 
percentual do seu valor estabelecido na proposta de inscrição será revertido vitaliciamente ao cônjuge 
e, na falta deste, reversível temporariamente ao(s) menor(es) até que complete(m) a idade para 
maioridade (18, 21 ou 24) estabelecida no regulamento e conforme o percentual de reversão 
estabelecido.
Renda mensal temporária
• renda temporária e paga exclusivamente ao participante.
Pagamento único (pecúlio)
• benefício sob a forma de pagamento único, cujo evento gerador é a morte ou a invalidez do 
participante.
Renda mensal por prazo certo
• consiste em uma renda mensal a ser paga por um prazo pré-estabelecido ao participante. Passa ao 
beneficiário pelo restante de anos que ficar faltando.
Características técnicas que influenciam o produto 100
Taxas cobradas Características
Taxa de 
administração
• Incide sobre o capital total (aporte + rendimentos) cobrada dos FIE;
• O percentual deve ser aprovado pela SUSEP;
• É um percentual expresso ao ano mas que é deduzido diariamente e afeta o valor da cota e não sua quantidade.
Taxa de 
carregamento
• O percentual incidente sobre as contribuições pagas pelo participante, para fazer face às despesas administrativas, às 
de corretagem e às de colocação do Plano;
• Os percentuais máximos, conforme norma vigente, são:
a) Para planos com contribuição variável (PGBL e VGBL), máximo 10% da contribuição;
b) Para planos de benefício definido, máximo 30% da contribuição.
• Pode ser cobrada de forma antecipada (no aporte) e/ou no momento do resgate ou da portabilidade.
Os planos PGBL e VGBL são estruturados na modalidade contribuição variável, portanto carregamento máximo é de 10%.
Portabilidade
• Direito do participante de, durante o período de diferimento, transferir os recursos para outro plano de benefício 
previdenciário. A portabilidade só é permitida entre planos do mesmo segmento, ou seja, de PGBL para PGBL ou VGBL 
para VGBL. É vedada a portabilidade de recursos entre participantes. A portabilidade não é considerada resgate, 
portanto não altera prazo de imposto de renda e nem gera imposto. Após uma portabilidade, só poderá fazer outra em 
60 dias.
Transferência 
entre planos
• É a transferência entre planos na mesma entidade seguradora. Exemplo: um cliente está em um plano que aplica em 
renda fixa e quer mudar para um plano que aplica parte em renda variável. É possível ser realizado.
Resgates
• Há possibilidade do participante sacar uma parte ou a totalidade de sua reserva acumulada. O resgate somente é 
permitido durante o período de diferimento (acumulação) e antes da conversão do benefício (renda). O participante 
que optar por resgatar seus recursos terá de arcar com o pagamento de imposto de renda.
Fundo de Investimento Especialmente Constituído (FIE) 101
Os planos abertos de previdência complementar, estruturados na modalidade de ContribuiçãoVariável (CV), por exemplo, o PGBL e o VGBL, 
cuja remuneração esteja calcada na rentabilidade de carteiras de investimentos, devem ser estruturados durante o prazo de diferimento sob 
a forma de condomínio aberto, sempre em cotas de Fundos de Investimento Especialmente Constituídos (FIE), dos quais as sociedades 
seguradoras e as entidades abertas de previdência complementar sejam os únicos cotistas do fundo. Diferentemente dos fundos de 
investimentos, em que o cotista do fundo é o próprio investidor, nos planos de previdência complementar o cotista do fundo é a seguradora.
Títulos de Renda 
fixa, ações, cotas 
de fundos, 
derivativos etc.
Fundo (FIE)
Seguradora compra 
cotas dos fundos
Investidor compra o plano de 
previdência da seguradora
Riscos a serem observados 102
Um investidor, ao aplicar recursos em um plano de previdência complementar durante a fase de diferimento (contribuição), 
assumirá o risco de crédito da seguradora proprietária do plano e de mercado dos ativos que compõem a carteira do fundo de 
investimento exclusivo do plano.
Maior será 
o valor da 
provisão 
acumulada 
e o valor do 
benefício
Quanto menor 
o carregamento
Para os mesmos 
valores de: 
Contribuição, idade 
do participante e 
Tábua Biométrica
Quanto maior 
a rentabilidade
Quanto maior 
a taxa de juros
Quanto maior 
o percentual 
de reversão de 
resultados 
financeirosParâmetros aplicáveis na fase de 
diferimento.
Parâmetros aplicáveis na fase de 
concessão do benefício.
PGBL
• Soberano: 100% em TPF;
• Renda fixa: 100% em renda fixa (pública ou privada);
• Composto: até 49% em renda variável.
Plano Característica
Plano 
Gerador de 
Benefício 
Livre 
(PGBL)
• Sem garantia de rendimento mínimo;
• Participante recebe integralmente o resultado financeiro do plano;
• Oferece benefício fiscal, pois permite deduzir o valor das contribuições anuais da base de cálculo do IR, observando o 
limite de 12% de sua renda bruta anual tributável;
• A cobrança de IR se dá no momento do resgate do plano ou do pagamento dos Benefícios;
• A base de cálculo para a cobrança do IR é o total dos recursos resgatados (valores aplicados mais rendimentos) ou a
renda recebida como Benefício de aposentadoria;
• Indicado para aqueles que têm como deduzir as contribuições da base de cálculo do seu IR, ou seja, fazem a Declaração
anual de ajuste do IR da PF usando o formulário completo e têm renda bruta (renda tributável) suficiente para absorver
esse desconto, que é limitado em 12% da renda.
Vida Gerador 
de Benefício 
Livre
(VGBL)
• Modalidade de seguro de pessoas que garante cobertura em caso de sobrevivência e que combina os tradicionais 
seguros de vida com características dos planos de previdência complementar;
• Ausência de rentabilidade mínima garantida durante a fase de acumulação dos recursos ou período de diferimento 
(podendo inclusive apresentar rentabilidade negativa);
• A rentabilidade do plano é idêntica à rentabilidade do fundo em que os recursos estão aplicados, descontadas as taxas e 
despesas do plano;
• Não goza de benefício fiscal;
• O VGBL sofre tributação apenas sobre o rendimento no momento do resgate ou pagamento do benefício;
• Não entra em inventário.
Previdência complementar aberta: PGBL e VGBL 103
PGBL: As contribuições do PGBL devem ser informadas na ficha “Pagamentos e Doações Efetuados” na Declaração completa.
VGBL: As contribuições do VGBL deve ser informada na ficha “Bens e Direitos”.
Previdência complementar aberta: PGBL e VGBL
IMPORTANTE! O titular de um plano PGBL deve estar contribuindo para o regime geral (INSS) ou outra previdência oficial, 
ou ainda estar aposentado pelo INSS. Caso o plano esteja em nome dos dependentes, como mulher ou filhos acima de 16 
anos, eles terão de contribuir para o INSS para que o responsável pelo investimento possa fazer a dedução. Já os 
dependentes menores de 16 anos ficam livres dessa exigência, uma vez que estão abaixo da idade mínima permitida para o 
trabalho sob o regime da CLT, que prevê a contribuição obrigatória para um regime de previdência social.
104
Características PGBL VGBL
Dedutibilidade de até 12% na renda bruta Sim Não
Garantia de rentabilidade Não Não
Incidência de IR
Sobre o valor do 
resgate/benefício
Apenas sobre o 
rendimento
Possibilidade de escolha de diferentes perfis de investimento Sim Sim
Incidência de taxa de carregamento Sim Sim
Taxa de administração Sim Sim
Estabelecido por Seguradora Seguradora
Risco para o cliente
Composição da carteira FIE 
e a seguradora
Composição da carteira FIE 
e a seguradora
Regimes de tributação 105
Base de cálculo (R$) Alíquota 
(%)
Parcela a deduzir do imposto 
(R$)
Até 2.112,00 - -
De 2.112,01 a 2.826,65 7,50 158,40
De 2.826,66 a 3.751,05 15,00 370,40
De 3.751,06 a 4.664,68 22,50 651,73
Acima de 4.664,68 27,50 884,96
Tributação compensável (progressiva)
• Indicada para curto prazo.
• Ao realizar um resgate será tributado na fonte à alíquota de 15% e estará 
sujeito a ajuste apurado de acordo com a aplicação da tabela progressiva 
do imposto (0% - 27,5%) no momento da entrega da declaração anual de 
ajuste do imposto de renda.
• Informada na ficha “Rendimentos Tributáveis Recebidos de Pessoa 
Jurídica”. (pode compensar / restituir).
Prazo de acumulação Alíquota do IRRF
Até 2 anos 35%
De 2 a 4 anos 30%
De 4 a 6 anos 25%
De 6 a 8 anos 20%
De 8 a 10 anos 15%
Acima de 10 anos 10%
Tributação definitiva (regressiva)
• Indicado para longo prazo.
• Os valores resgatados ou recebidos são tributados 
exclusivamente na fonte conforme tabela ao lado. Esse 
prazo é contado para cada uma das contribuições 
realizadas pelo participante.
• Informada na ficha “Rendimentos Sujeitos à Tributação 
Exclusiva/Definitiva”. (não pode compensar / restituir).
A migração de tabelas só pode ser feita do regime compensável (progressivo) para o 
regime definitivo (regressivo), caso contrário não será permitido.
Simulação do pagamento de IR sem previdência 106
IMPORTANTE! Em caso de falecimento do participante 
durante o período de diferimento (acumulação), o 
beneficiário receberá o valor acumulado na previdência, 
descontado o IR, conforme a alíquota da tabela 
regressiva, se essa foi a opção do participante, 
considerando o período de cada contribuição. Caso o 
plano e/ou as contribuições não tiverem completado 
seis anos, a alíquota será fixa em 25%, ou seja, não 
seguirá as alíquotas de IR em função do prazo de 
acumulação para as contribuições com prazo inferior a 
seis anos.
Simulação do pagamento de IR com previdência 107
Rendimentos tributáveis Rendimentos não tributáveis
Salários, soldos, 
vencimentos e honorários
13° salário
Remuneração de 
estagiários
Indenizações trabalhistas
Férias Venda de dias de férias
Comissões e corretagens Participação nos lucros
Pensões Reembolso de despesas
Benefícios de previdência 
privada
Locação ou sublocação
IMPORTANTE! A dedução de 12% do PGBL é realizada 
em cima dos rendimentos tributáveis.
Exemplos 108
1. Exemplo de pagamento de benefício: Um cliente contratou um plano de previdência complementar do tipo Plano 
Gerador de Benefício Livre (PGBL) indicando sua esposa como beneficiária. Passados 20 anos, com um montante 
acumulado de R$ 500.000,00, ele resolveu transformar o seu plano em renda e contratou a renda mensal temporária por 
10 anos. Após três anos da contratação, ele faleceu. Nesse caso, a sua esposa NÃO receberá a renda mensal, não sendo 
devido nenhum outro valor ao beneficiário. Essa renda é exclusiva do participante.
2. Exemplo de contagem de tempo de contribuição quando da utilização da alíquota regressiva: Um cliente aplicou 
mensalmente em um plano PGBL no período de 11 anos. Ao final, a primeira aplicação tinha acumulado o prazo de 11 
anos, mas o último aporte só teria o prazo de 1 mês. Caso esse cliente venha a realizar o resgate total, cada aporte tem 
contagem de tempo diferente e estará sujeito à alíquotas de IR diferentes.
3. Um indivíduo de 38 anos de idade fez umaúnica aplicação no valor de R$ 500.000,00, em um plano de previdência 
complementar do tipo PGBL, com regime de tributação exclusivo na fonte (tabela regressiva). Caso esse indivíduo efetue 
o resgate total aos 50 anos de idade, e o saldo bruto de aplicação seja de R$ 1.200.000,00, qual será o valor líquido 
resgatado?
Resposta: 
• Valor do imposto = R$ 1.200.000,00 x 10% = R$ 120.000,00
• Valor líquido resgatado = R$ 1.080.000,00
Exemplos 109
4. Um indivíduo de 38 anos de idade fez uma única aplicação no valor de R$ 500.000,00, em um plano de previdência 
complementar do tipo PGBL, com regime de tributação compensável (tabela progressiva). Caso esse indivíduo efetue o 
resgate total aos 50 anos de idade, e o saldo bruto de aplicação seja de R$ 1.200.000,00, qual será o valor líquido resgatado?
Resposta:
• R$ 1.200.000,00 x 15% = R$ 180.000,00 (IR na fonte).
• O cliente receberá R$ 1.020.000,00, mas estará sujeito a ajuste apurado de acordo com a aplicação da tabela progressiva 
do imposto, que varia de 0 a 27,5%, no momento da entrega da Declaração Anual de Ajuste do Imposto de Renda.
5. Um indivíduo de 38 anos de idade fez uma única aplicação no valor de R$ 500.000,00, em um plano de previdência 
complementar do tipo VGBL, com regime de tributação exclusivo na fonte (tabela regressiva). Caso esse indivíduo efetue o 
resgate total aos 50 anos de idade, e o saldo bruto de aplicação seja de R$ 1.200.000,00, qual será o valor líquido resgatado?
Resposta:
• VGBL tributa apenas em cima dos rendimentos, portanto R$ 700.000,00 x 10% = R$ 70.000,00.
• Valor líquido resgatado = R$ 1.130.000,00.
Consórcio
Recebe o nome de consórcio o sistema que reúne grupos de pessoas, físicas ou jurídicas, para adquirir bens ou serviços por 
meio de sorteios ou lances. O interessado, a partir de um contrato de adesão, contrata uma empresa, a chamada 
administradora, que deve possuir registro no Banco Central para operar normalmente neste tipo de sistema. Ao aderir, o 
indivíduo irá entrar em um grupo já formado, ou em formação de interessados no mesmo bem que ele. Seu ingresso implica 
na aquisição de uma cota, que o permitirá, através das já citadas formas lance ou sorteio, pleitear a aquisição do bem de sua 
preferência. Enquanto seu lance não for aceito, ou sua cota sorteada, o indivíduo pagará mensalidades à administradora 
para continuar a ter direitos naquele respectivo consórcio.
110
1° Sorteio
Contemplação
2° Lance
Crédito para 
aquisição do bem
Consórcio 111
Homogêneo
Tipos de grupos
Misto
Todos os consorciados tem o interesse em bens do mesmo valor 
monetário. Ex: moto da marca X e do modelo Y.
Valores monetários diferentes. Ex: alguns contribuem para uma moto da 
marca X enquanto outros para um carro da marca A.
Taxas
Administração
Fundo comum
Fundo de reserva
Remunera a administradora.
Fundo para comprar o bem quando alguém for contemplado.
Ex: seguro de vida e seguro de quebra de garantia.
Planos de Seguros 112
Supervisionados pela SUSEP
Seguro rural
permite ao produtor proteger-se contra perdas decorrentes principalmente de fenômenos climáticos adversos. Cobre 
não só a atividade agrícola, mas também a atividade pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus produtos, o crédito 
para comercialização desses produtos, além do seguro de vida dos produtores. O objetivo maior é oferecer coberturas 
que, ao mesmo tempo, atendam ao produtor e à sua produção, à sua família, à geração de garantias a seus 
financiadores, investidores, parceiros de negócios, todos interessados na maior diluição possível dos riscos, pela 
combinação dos diversos ramos de seguro.
Seguro 
compreensivo
É um plano que conjuga vários ramos ou modalidades numa mesma apólice.
Seguro de 
danos
O seguro de danos é aquele por meio do qual o risco segurado do patrimônio corresponde a indenização, e essa 
correspondente a eventual sinistro, não podendo se falar em valor superior ao sinistro, eis que não pode ocasionar o 
enriquecimento do segurado. O objetivo é garantir ao segurado, até o limite máximo de garantia e de acordo com as 
condições do contrato, o pagamento de indenizaçlão por prejuízos, devidamente comprovados, diretamente decorrentes 
de perdas e/ou danos causados aos bens segurados, ocorridos no local segurado, em consequência de risco coberto.
Seguro de 
pessoas
Objetivo de garantir o pagamento de uma indenização ao segurado ou aos seus beneficiários, exemplos: seguro de vida, 
seguro funeral, seguro de acidentes pessoais, seguro educacional, seguro viagem, seguro desemprego (perda de renda) 
etc. Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual ou coletiva. Nos seguros coletivos, os segurados 
aderem a uma apólice contratada por um estipulante, que tem poderes de representação dos segurados perante a 
seguradora, nos termos da regulamentação vigente.
Supervisionados pela SUSEP
Seguro de 
transportes
O seguro de transportes garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos causados aos bens segurados durante o 
seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais. A cobertura pode 
ser estendida durante a permanência das mercadorias em armazéns.
Seguro de 
crédito
É uma modalidade de seguro que tem por objetivo ressarcir o SEGURADO (credor), nas operações de crédito realizadas 
com clientes domiciliados no país, das Perdas Líquidas Definitivas causadas por devedor insolvente.
Seguro de 
automóveis
A seguradora tem a prerrogativa de analisar o risco de cada proposta e aceitá-lo ou não, com base em seus próprios 
critérios.
Seguro de 
garantia 
estendida
O seguro de Garantia Estendida tem como objetivo fornecer ao segurado, facultativamente e mediante o pagamento de 
prêmio, a extensão temporal da garantia do fornecedor de um bem adquirido e, quando prevista, sua complementação.
Planos de Seguros 113
Certificado de Depósito Bancário (CDB) 114
Características
CDB
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um dos instrumentos financeiros mais tradicionais do mercado brasileiro e o título 
de renda fixa mais adquirido pelo investidor pessoa física. Instituído pela Lei Nº 4.728, de 14 de julho de 1965, o papel é 
também uma importante fonte de captação de recursos para as instituições financeiras.
financeiras podem emitir CDB (CMN autorizou em abril 2020)
• Quais bancos estão autorizados a emitir CDB? BC, BI, BM e SCFI;
• Um CDB pode ser resgatado antecipadamente;
• CDB’s podem ser indexados à variação cambial?
• Rentabilidade diária;
• Tributado conforme tabela regressiva de renda fixa (0 – 27,5%);
• Se for indexado a índice de preços (IPCA, IGP-M), terá prazo mínimo de 1 ano;
• Garantido pelo FGC;
• Possui risco de crédito, mercado e liquidez;
• Pode ter rentabilidade prefixada ou pós-fixada;
• É liquidado e custodiado na B3.
Letra de Crédito Imobiliário (LCI) 115
Características 
LCI
A LCI é um dos instrumentos de Renda Fixa mais procurados pelo investidor pessoa física e que mais cresceram nos últimos 
anos, por conta de sua isenção de Imposto de Renda para esse público. Representa uma fonte de recursos para o setor 
imobiliário, pois possui como lastro créditos imobiliários.
Cooperativas de crédito podem emitir LCI – Circular BACEN 4000/2020
• Os bancos comerciais, os bancos múltiplos com carteira de crédito imobiliário, a CEF, as sociedades de crédito 
imobiliário, as associações de poupança e empréstimo, as companhias hipotecárias, os bancos de investimento 
e as cooperativas de crédito podem emitir LCI;
• Pode ter remuneração prefixada ou pós-fixada;
• É garantida pelo FGC;
• Não pode ser resgatada a qualquer momento, mas é possível negociá-la no mercado secundário;
• O prazo mínimo de vencimento desse ativo varia de acordo com o indexador que possui:
• 36 meses quando o título for atualizado mensalmente por índice de preços;
• 12 meses se for atualizado anualmente por índice de preços;
• Se não utilizar índice de preços, é de 90 dias.
• Há garantia Real (ex: financiamentos habitacionais, alienaçãofiduciária de bens imóveis etc.);
• Pessoa física é isenta de IR; para PJ é Tributado conforme tabela regressiva de renda fixa (0 – 27,5%);
• Registrada na B3.
Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) 116
Características 
LCA
A LCA é um título emitido por uma instituição financeira. É utilizado para captar recursos para participantes da cadeia do 
agronegócio. O risco primário da LCA é da instituição financeira. Na inadimplência do banco, o lastro está penhorado por lei ao 
investidor final que pode requisitar sua propriedade ao juiz quando o banco não pagar o ativo.
• Pessoas físicas têm seus rendimentos isentos de Imposto de renda;
• LCAs emitidas a partir de 23 de maio de 2013 possuem cobertura do FGC;
• O prazo mínimo de vencimento varia de acordo com o indexador que possui. Para a taxa DI é de 90 
dias;
• Registrada na B3;
• Lastros da LCA: direitos creditórios vinculados a produtores rurais, suas cooperativas, e terceiros; 
CPR, notas promissórias rurais etc.;
• A LCA contribui para o desenvolvimento do mercado do agronegócio.
Outras características:
• NÃO tem FGC.
• NÃO há isenção de IR.
• NÃO é permitido resgatar antecipadamente.
• Pode pagar cupons periódicos (semestralmente). 
• Alíquota de IR de 15%.
Letra financeira (LF)
*Cláusula de subordinação: detentores da 
LF têm seu direito de crédito condicionado 
ao pagamento de outras dívidas da 
instituição emissora em caso de falência ou 
inadimplência.
117
A Letra Financeira (LF) é um título de renda fixa emitido por instituições financeiras (bancos, cooperativas de crédito, etc.) 
com a finalidade de captar recursos de longo prazo e, em contrapartida, oferecer aos investidores rentabilidades mais atrativas 
em razão do prazo e da impossibilidade de resgate antecipado. Desta forma, a LF beneficia tanto as instituições financeiras 
que necessitam captar recursos quanto os investidores que possuem montante relevante para aplicações de longo prazo.
Com cláusula de 
subordinação*
Emissão da LF
Sem cláusula de 
subordinação
• Valor nominal unitário mínimo: R$ 300.000,00
• Vencimento mínimo: 60 meses
• Valor nominal unitário mínimo: R$ 50.000,00
• Vencimento mínimo: 24 meses
• O resgate não pode ser inferior a 6 meses e superior a 36.
• Não há possibilidade de resgate antecipado.
• Não há possibilidade de resgate parcial.
• Garantido pelo FGC até o montante de R$ 40 milhões (CMN 4.799).
• Imposto conforme tabela de Renda fixa (0 - 27,5%)
Depósito à Prazo de Garantia Especial (DPGE) 118
O DPGE é um título de renda fixa representativo de depósito a prazo criado para auxiliar instituições financeiras – bancos 
comerciais, múltiplos, de desenvolvimento, de investimento, além de sociedades de crédito, financiamento e investimentos e 
caixas econômicas – de porte pequeno e médio a captar recursos. Assim, confere ao seu detentor um direito de crédito contra 
o emissor.
Características
Módulo 17 – Noções de Mercado de capitais.
Renda Variável (Ações)
S.A. Aberta S.A. Fechada
• Negociação em bolsa de valores
ou mercado de Balcão.
• Negociação no balcão das 
empresas.
• Divisão do Capital Social entre 
muitos sócios.
• Divisão do Capital social entre 
poucos sócios.
• Cumprimento de várias normas da 
CVM. (há mais transparência).
• Não necessita cumprir normas da 
CVM.
120
Renda variável Renda fixa
Usualmente utilizado 
para se referir à 
ações, pois não há 
possibilidade de 
prever o seu retorno.
São produtos que há 
de alguma maneira 
um conhecimento 
prévio do retorno, 
seja ele pós-fixado ou 
Pré-fixado.
Observação: Quando uma empresa abre o capital (IPO), está deve possuir no mínimo 50% de ações ON. As 
despesas com corretagem são pagas à corretora e os emolumentos (0,035% do valor financeiro) é pago à B3.
As ações são títulos de propriedade de uma parte do capital social da empresa que a emitiu. Quem tem ações, portanto, 
pode-se considerar sócio da empresa emissora, e são títulos de renda variável. Uma ação é considerada um valor 
mobiliário. As ações são compradas via home broker, em lotes-padrão de 100 unidades, com liquidação em D+2.
Preferenciais (PN)
Ordinária (ON)
Units (ON + PN)
• Preferência no recebimento de dividendos e no reembolso de capital.
• Possui direito a voto.
• São pacotes de vários ativos. 1ON + 2PN = Unit (11)
Acionista Controlador e Direito dos Acionistas 121
Acionista controlador
Detentor do controle da empresa (maior parte das ações ON); tem poder de eleger 
administradores e orientar o funcionamento da companhia.
Direitos dos Acionistas
Tag along • direito do acionista ordinário de vender suas ações em função da troca de controle da companhia por, no mínimo, 80% 
do valor pago pelo novo controlador. Algumas empresas, em seu estatuto, oferecem tag along em percentual maior 
que 80% e a todos seus acionistas. Isso irá depender do nível de governança corporativa adotada pela S.A.
Dividendos • Parcela do lucro líquido que é distribuído aos acionistas na forma de dinheiro.
• Toda S.A. é obrigada a distribuir no mínimo 25% do seu lucro líquido na forma de dividendos.
• O valor do dividendo é descontado do preço da ação (ex-dividendos).
Juros sobre 
Capital Próprio 
(JSCP)
• representam os juros que incidem sobre os lucros não distribuídos pela empresa em exercícios anteriores e mantidos 
sob a forma de reservas de lucros. São considerados despesas para a empresa, portanto há um benefício fiscal.
• A Tributação do JSCP já ocorre na fonte e vai líquida para o investidor.
Bonificação • Uma bonificação ocorre quando a empresa realiza um aumento de capital via emissão e distribuição de ações aos atuais 
acionistas por incorporação de reservas de lucros ou de reservas de capital. Ela não envolve captação de recursos. 
Eventualmente, a empresa pode optar por distribuir essas reservas de lucros (ou parte delas) em dinheiro
Direito de 
Subscrição
• direito de preferência dado aos acionistas, por um determinado período, não inferior a 30 dias, na aquisição das novas 
ações, numa proporção percentual equivalente às suas posições acionárias, a um preço preestabelecido, geralmente 
inferior ao preço da ação vigente no mercado de bolsa.
É possível a empresa definir em seu estatuto social um dividendo menor do que 25%.
Bolsa de Valores e Mercado de Balcão 122
Bolsa de 
Valores
Mercado de 
Balcão
• Mantém lugar adequado para realização de negócios.
• Divulga e registra rapidamente os negócios executados.
• Supervisiona a liquidação das operações.
• Sistema Eletrônico de Negociação.
• Supervisiona a liquidação das operações.
• Não tem lugar físico determinado.
• Qualquer título pode ser negociado.
Organizado
Não Organizado
• Módulo 18 – Noções de Mercado de Câmbio: 
Instituições autorizadas a operar e operações básicas.
• Módulo 19 – Regimes de taxas de câmbio fixas, 
flutuantes e regimes intermediários.
• Módulo 20 – Taxas de câmbio nominais e reais.
• Módulo 21 – Impactos das taxas de câmbio sobre as 
exportações e importações.
• Módulo 22 – Diferencial de juros interno e externo, 
prêmios de risco, fluxo de capitais e seus impactos sobre 
as taxas de câmbio.
Mercado de Câmbio
• Câmbio para turismo: Qualquer pessoa que vai viajar para o exterior pode comprar moeda do país 
estrangeiro. O interessado só precisa se certificar que está comprando de instituição autorizada pelo BC.
• Remessas pessoais: As pessoas podem também receber e enviar dinheiro para o exterior por meio de 
operações de câmbio. 
• Importação e Exportação: A empresa que faz transações comerciais com outros países conta com 
diversas maneiras para receber pelos seus produtos e serviços vendidos e para pagar seus 
compromissos.
124
Câmbio
Troca de moeda
1. Bancos múltiplos com carteira comercial;
2. Bancos múltiplos sem carteira comercial;
3. Bancos Comerciais;
4. Bancos de Investimentos;
5. Bancos de Câmbio;
6. Bancos de Desenvolvimento;
7. Bancos Cooperativos;
8. Corretoras de câmbio;
9. Caixas econômicas;
10. Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
Instituiçõesautorizadas a atuar 
no mercado de câmbio:
Regimes Cambiais
Regime cambial brasileiro é o “Flutuante Sujo sem Banda Cambial”
125
Tipos de 
Câmbio
Fixo o Banco Central deve possuir grande quantidade de reservas para atender a uma situação de 
excesso de demanda por dólares (déficit no balanço de pagamentos). E deve adquirir qualquer 
excesso de oferta de dólares (superávit na BP). 
Flutuante
Banda 
cambial
o mercado é quem define a taxa. A vantagem desse câmbio é que concede maior grau de liberdade, 
a desvantagem é a volatilidade.
apresenta dificuldades em economias sujeitas a inflação elevada, devido a introdução de regras de 
correção para a taxa nominal de câmbio, de modo a evitar grandes oscilações no câmbio real. É um 
regime flutuante dentro das bandas e fixo nos limites.
é o regime de taxa de câmbio real fixa. Começou a ser utilizado no Brasil em 1968. O Banco Central 
corrigia regularmente a taxa de câmbio nominal pelo diferencial entre as inflações interna e externa. 
Foi o sistema de minidesvalorizações. A taxa nominal variava, mas a taxa real permanecia 
constante.
Currency 
board
Lei do preço único. Produtos homogêneos devem ter o mesmo custo nos diferentes mercados. O 
câmbio é o responsável por igualar os preços dos produtos. 
Paridade do 
Poder de 
compra (PPP)
Taxa de câmbio
𝜃 =
𝐸𝑃∗
𝑃
𝑃∗ Preço do produto estrangeiro, em dólar.
Preço do produto nacional, em reais.
Taxa de câmbio nominal
Preço do produto estrangeiro em reais.
P
Fórmula da taxa de câmbio real.
𝐸 =
𝑃
𝑃∗
Fórmula da taxa de câmbio nominal.
E
EP*
a taxa nominal são os numerais expressos diretamente 
como taxa de câmbio, que são as divulgadas pelas casas de 
câmbio. A taxa real, que é a que deveria ser mais 
analisada, é um indicador de câmbio que leva em 
consideração a inflação interna e externa.
• Inflação interna > inflação externa = desvalorização cambial nominal
• Inflação interna < inflação externa = valorização cambial nominal
126
Taxa de câmbio
Exemplo 1: Uma desvalorização da taxa de câmbio nominal não necessariamente significa uma desvalorização da taxa 
real. Suponha que a taxa de câmbio nominal se desvalorize em 10% em dado intervalo de tempo, mas que nesse 
período o preço interno tenha-se elevado 20% e o externo tenha-se mantido constante. Percebe-se que apesar da 
desvalorização nominal de 10%, o aumento dos preços internos fez com que a taxa de câmbio real apreciasse, ou seja, 
o produto nacional ficou relativamente mais caro que o estrangeiro.
Exemplo 2: Considere que um automóvel produzido no Brasil custe R$ 15.000,00 e o mesmo automóvel nos EUA custe 
US$ 12.000,00. Se a taxa de câmbio nominal no Brasil for de R$ 1,00 / 1 US$, teremos a seguinte taxa de câmbio real: 
0,8. Ou seja, o carro norte-americano é 20% mais barato que o brasileiro. Se a taxa de câmbio nominal passar para R$ 
1,25, a taxa de câmbio real passará para 1,00 igualando o preço dos automóveis nos dois países, quando expressos na 
mesma moeda. Nesse caso, quando a taxa de câmbio real passou de 0,8 para 1,00 dizemos que houve uma 
desvalorização real da moeda brasileira. Esta também poderia ter ocorrido por uma elevação dos preços em US$ nos 
EUA ou por uma redução dos preços em R$ no Brasil.
127
Real desvalorizado e valorizado
U$ 1,00 = R$ 5,50
Dólar valorizado e 
Moeda local (real) 
desvalorizada
+ Exportação
+ Turistas
Entrada de Moeda 
Estrangeira
Aumenta a 
quantidade de dólar
Desvalorização 
dólar
Valorização Real
U$ 1,00 = R$ 0,75 Dólar desvalorizado e 
Moeda Local(real) 
valorizada
+ Importação
- Turistas
Saída de Moeda 
Estrangeira
Valorização do 
dólar
Desvalorização 
do real
128
Em Economia, balanço de pagamentos é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um 
país com o resto do mundo. Registra o total de dinheiro que entra e sai de um país.
• Balança de Rendas e Serviços: Frete, seguros, transportes, royalties, aluguéis, salário, lucros, juros e dividendos;
• Transferências de Contas Unilaterais: Doações, fluxos de renda de integração de estrangeiro no mercado de trabalho doméstico e vice-
versa;
• MKa: Transferências de capital, Investimento Direto Estrangeiro (IDE), investimento em carteira (ações), derivativos, empréstimos, 
amortizações, reinvestimentos, financiamento. São as transações autônomas da BP, ou seja, motivada pelos interesses dos agentes.
• MKc: Empréstimos de regularização e atrasados. Serve para financiar o saldo final das transações autônomas.
Balança 
Comercial 
(BC)
Exportação Importação
Transações 
Correntes 
(TC)
Balança de 
Rendas e 
Serviços
Transferências 
unilaterais 
(TCU)
Balanço de 
Pagamentos 
(BP)
Movimento de 
Capitais 
autônomos 
(Mka)
Movimento de 
Capitais 
Compensatório 
(MKc)
Balança de Pagamentos
Balança 
Comercial 
(BC)
Transações 
Correntes 
(TC)
129
Mercado de Câmbio
Juros externo
Juros interno
Fuga de Capital
Entrada de Capital
Superávit BP
Déficit BP
Juros interno = Juros externo + expectativa de desvalorização do câmbio nominal + custos de transação + Risco-país
Câmbio desvaloriza
Câmbio valoriza
exportação
importação
130
Módulo 23 – Dinâmica do Mercado: Operações no 
mercado interbancário.
Mercado Interbancário
O mercado interbancário é o palco onde ocorrem as diversas transações de ativos entre instituições financeiras e também entre essas e o 
Banco Central. Na prática, é nesse mercado onde ocorre a formação da taxa de juros básica do mercado monetário, ou seja, o locus onde a 
execução da política monetária se concretiza. A transações interbancos se dá por intermédio de depósitos ou retiradas na conta de reservas 
bancárias (BELEM, p. 68, 2004).
demanda
Banco Central
Bancos 
deficitários
Bancos superavitários
oferta
Debita/credita conta; 
Calibra oferta; evita 
flutuações de juros
Carteira própria de 
ativos de liquidez: 
TPF e CDI
Carteira própria de 
ativos de liquidez: 
TPF e CDI
Sistemas de Liquidação e 
Custódia (SELIC e B3)
Intermediação
132
Módulo 24 – Mercado bancário: Operações de 
tesouraria, varejo bancário e recuperação de crédito.
Operações de Tesouraria
Tesouraria bancária é o conjunto de funções destinadas a operar os fluxos de pagamentos e recebimentos do banco para garantir a 
maximização do lucro, que pode compor um órgão específico da instituição, ou um sistema tesouraria formado por diversos órgãos 
distintos. O acordo de Capitais da Basileia prevê que as atividades dos bancos devem ser segmentadas em linhas de negócios distintas, a fim 
de se calcular separadamente o capital regulatório de risco operacional exigido para cada uma delas.
Responsável pela administração das 
reservas e das operações no mercado 
interbancário.
Objetivo: Gerir e manter a liquidez das instituições 
em níveis adequados (maximizando lucro e 
atendendo as exigências legais)
Função
• Gestão do fluxo de caixa;
• Administração da carteira própria de títulos;
• Realização de operações no mercado interbancário; 
• Contabilização das operações;
• Análise de cenários e gestão de riscos financeiros.
• Gerenciamento do recolhimento compulsório.
134
Acordo de Basileia
Basileia I (1988) • Introdução de requerimento mínimo de capital para a cobertura do risco de crédito, o chamado Índice de Basileia.
Basileia II (2004)
Aprimoramento de Basileia I e introdução de três pilares:
• Pilar 1: consiste nos requerimentos de capital para cobertura dos riscos de crédito, de mercado e operacional;
• Pilar 2: é o processo de avaliação conduzido pelo supervisor de observância dos requisitos prudenciais e da 
adequação de capital;
• Pilar 3: fomenta a disciplina de mercado por meio de divulgação de informações.
Basileia III (2010)
• Aprimoramento das recomendações de Basileia I e II, além de reforço da qualidade e da quantidade de capital, com
vistas a aumentar a capacidade das instituições financeiras para absorver perdas não esperadas.
• Introdução de requerimentos de liquidez, alavancagem e adicional de capital(buffers); e
• requerimentos específicos para instituições de relevância sistêmica doméstica e global.
135
O Comitê de Basileia tem por objetivo reforçar a regulação, a supervisão e as melhores práticas bancárias para a promoção da estabilidade 
financeira. As recomendações do Comitê de Basileia visam harmonização da regulação prudencial adotadas pelos seus membros, com objetivo 
de melhorar a competição entre os bancos internacionalmente ativos, cuja relevância é crescente em face da internacionalização dos mercados 
financeiros.
Varejo Bancário
Banco de Varejo é um banco comercial que realiza transações diretamente com os consumidores – pessoas físicas – e não 
com empresas ou outros bancos. Oferece produtos e serviços tais como contas de poupança, contas correntes, empréstimos 
com garantia hipotecária, empréstimos pessoais, cartões de débito, seguros e cartões de crédito. O que diferenciam os 
bancos no Brasil são a maneira como eles captam recursos.
Bancos Comerciais
VAREJO
ATACADO
Público-alvo
PF e pequenas 
empresas
Grandes corporações, 
instituições 
financeiras, 
fundações, fundos de 
investimento, 
governo, PF de alta 
renda 
(wealth management)
136
Recuperação de Crédito
Recuperação de crédito é uma tentativa de readquirir um crédito previamente concedido, que por diversas razões o cliente 
deixou de cumprir, ou seja, é o processo que se inicia quando um devedor fica inadimplente, o que, por sua vez, acontece 
quando ele está há mais de 90 dias em atraso em obrigação de crédito. 
137
passam essencialmente pela negociação voluntária (isto é, o pagamento é 
feito de forma voluntária) ou por acordos estabelecidos entre a entidade e o 
devedor, por exemplo através de um novo plano de pagamento ou 
reestruturação das operações. 
Recuperação de 
crédito
Via judicial
Extrajudicial
soluções judiciais implicam a intervenção dos tribunais.
O objetivo é fazer com que o inadimplente liquide da forma como puder suas dívidas. O interesse central é receber o débito 
antes que a dívida atinja seu prazo de prescrição ou seja necessário iniciar um processo de execução junto ao judiciário. Há 
flexibilidade. Geralmente, possuem extenso atraso e baixas perspectivas de pagamento, sendo voltadas a consumidores 
endividados e cujos nomes foram inseridos em cadastros de órgãos de proteção ao crédito.
Cobrança de 
Crédito
Solicitação do pagamento da dívida contraída pelo consumidor, podendo requerer tanto o 
pagamento de dívidas negativadas quanto de dívidas não negativadas. Não há muita flexibilidade. 
pequenos atrasos e altas perspectivas de pagamento, sendo voltadas a consumidores endividados 
e cujos nomes ainda não foram inseridos em cadastros de órgãos de proteção ao crédito.
Recuperação de Crédito
Recuperadoras de 
Crédito
Compram as dívidas ou são 
contratadas pelos Bancos
Utilizam modelos estatísticos que levam em conta o 
tempo de atraso e o perfil do cliente, visando classificar 
os clientes entre aqueles com maior ou menos chances 
de pagar as dívidas. Oferecem propostas específicas e 
táticas de persuasão para obter sucesso na negociação.
138
MEDIDA SIGNIFICADO
Renegociação
Consiste em renegociar as condições já acordadas anteriormente e introduzir as alterações necessárias ao contrato de 
crédito, que permita ao cliente a continuação do cumprimento das suas obrigações. Estas mudanças podem passar por 
alterar a taxa de juro, conceder um período de carência de capital, alteração do prazo definido, redução do spread 
aplicável ou a ponderação de um valor residual. Mas também pode ser conseguida através da reformulação de todo o 
plano de reembolso através da diminuição das prestações mais próximas e acrescer essa diferença nas últimas prestações.
Refinanciamento Constitui num novo contrato celebrado, para o reembolso de capital, juros, comissões e encargos na totalidade.
Consolidação de 
Créditos
É a junção de todos os créditos em que o cliente é interveniente num único contrato, a fim de pagar o capital, juros, 
comissões e encargos na totalidade, que tem de ser de valor inferior à soma de todas as obrigações com a instituição de 
crédito.
Concessão de um 
empréstimo 
Adicional
Traduz-se num contrato de crédito, a fim de pagamento das prestações outros encargos, para afiançar a continuação de 
cumprimento das obrigações.
Módulo 25 – Taxas de juros de curto prazo e a curva 
de juros; taxas de juros nominais e reais.
Curva de Juros
Yield curve: Uma curva de rendimento é uma linha que traça os rendimentos (taxas de juros) de títulos com qualidade de 
crédito igual, mas com datas de vencimento diferentes. A inclinação da curva de juros da uma ideia das mudanças futuras nas 
taxas de juros e da atividade econômica.
1. A curva de rendimento a termo, normalmente, cresce em função do tempo aplicado;
2. A relação existente entre taxas de curto prazo e longo prazo é a curva de retorno – que representa graficamente a taxa corrente de 
retorno no longo prazo, formando a estrutura a termo da taxa de juros de títulos.
3. Mostra como a formação de expectativa influi na taxa de juros.
4. 4. Pode realizar previsões, pois as taxas de juros de longo prazo expressam uma média das expectativas em relação ao futuro das 
taxas de juros de curto prazo, acrescidas de um bônus de correção pelo risco;
140
Normal flat invertida
Taxa de juros real e nominal; Juros simples e juros compostos.
a) Seu investimento teve rendimento de 20% no ano e o IPCA atingiu 10%. Qual foi o seu ganho real?
b) Em uma aplicação financeira o ganho nominal pode ser igual ao real?
c) Em uma aplicação financeira o ganho real pode ser superior ao nominal?
141
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙 =
1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
1 + 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑎çã𝑜
− 1 𝑥100 
(1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙) = (1 + 𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙) + (1 + 𝑖𝑛𝑓𝑙𝑎çã𝑜) preços correntes = com inflação.
preços constantes = sem inflação.
𝐹𝑉 = 𝑃𝑉. (1 + 𝑖. 𝑛) 𝐹𝑉 = 𝑃𝑉. (1 + 𝑖)𝑛
Juros simples
(taxas proporcionais)
Juros compostos
(taxas equivalentes)
Na fórmulas é necessário que i e n sejam expressos na mesma unidade 
(por exemplo, se i for taxa mensal, n deve ser expresso em meses).
Módulo 26 – Garantias do Sistema Financeiro 
Nacional: aval; fiança; penhor mercantil; alienação 
fiduciária; hipoteca; fianças bancárias.
Garantias do Sistema Financeiro Nacional
GARANTIAS
PESSOAIS OU 
FIDEJUSSÓRIAS
REAIS
AVAL
FIANÇA
Simples assinatura do avalista (ou procurador) na frente ou verso do título. É responsável pela quitação bem 
como o titular, não havendo o benefício da ordem (primeiro um depois o outro).
O Fiador garante o todo ou parte do cumprimento da obrigação que o afiançado assumiu com o credor. Em 
caso de aluguel, por exemplo, o fiador é um terceiro indicado pelo locatário que será corresponsável pelo 
pagamento do aluguel. Além disso, o fiador também será responsável por encargos, pintura, reparos e outros 
itens constantes do contrato. Esta modalidade só é válida com a anuência do cônjuge.
FIANÇA 
BANCÁRIA
Compromisso contratual. Uma instituição financeira assuma a responsabilidade, com seu cliente, na hora de 
pedir crédito emprestado. O banco passa a ser o fiador e emite uma carta fiança para o credor. Muito 
utilizada em casos de aluguel, onde o locatário não possui garantias aceitáveis pela imobiliária.
ALIENAÇÃO 
FIDUCIÁRIA
PENHOR 
MERCANTIL 
OU RURAL
HIPOTECA
Submissão de um determinado bem móvel ou imóvel ao cumprimento da obrigação garantida, com 
transferência de sua propriedade para o credor. Em caso de inadimplência, o credor deve solicitar a 
apreensão do bem, tirando o direito de uso devedor, além de coloca-lo à venda, para cobrir os débitos que 
ficaram em aberto.
Caracterizadas pela submissão de um determinado bem móvel ao cumprimento da obrigação. Os bens 
empenhados continuam em poder do devedor, que assume a condição de fiel depositário. Podem ser objetos 
de penhor mercadorias e produtos depositados, que não sejam de fácil deterioração, tais como máquinas, 
aparelhos e materiais utilizadosna indústria ou comércio. No penhor rural as garantias podem ser agrícolas 
(maquinário, sementes, colheitas pendentes) ou pecuniário (animais).
O imóvel que foi hipotecado fica em nome de quem pegou o empréstimo mas o credor poderá utilizá-lo 
para quitar a dívida em caso de inadimplência. A escritura pública é requisito de validade para sua 
constituição.
Não são vinculadas a um 
bem específico. Alguém 
que se compromete 
pessoalmente a cumprir as 
obrigações contraídas pelo 
devedor.
Constituídas sobre vinculação a 
bens tangíveis, podendo ser bem 
móvel ou imóvel. de propriedade 
do devedor, ou interveniente 
garantidor. São indivisíveis, ou 
seja, mesmo que o devedor pague 
uma parte da dívida a garantia é 
considerada por inteiro.
143
Módulo 27 – Crime de lavagem de dinheiro: 
conceito e etapas; Prevenção e combate ao crime 
de lavagem de dinheiro: Lei n° 9.613/98 e suas 
alterações; Circular n° 3.978, de 23 de janeiro de 
2020 e carta circular n° 4.001, de 29 de janeiro de 
2020 e suas alterações.
Prevenção à Lavagem de dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT) - Lei 9.613/98
• Variável não superior ao dobro da operação;
• Não superior ao dobro do lucro real obtido, ou que seria obtido e;
• Ao valor de 20 milhões de reais. 
• a Lei 13810/2019 incluiu em nosso marco regulatório a possibilidade de bloqueio temporário de bens por 
solicitação do Conselho da ONU em caso de lavagem de dinheiro. Esses bens não são vendidos e ficam apenas 
indisponíveis para negociação, cessão ou transferência onerosa, até que seja findado o julgamento do réu. 
145
A origem do combate à lavagem de dinheiro deu-se com a convenção de Viena em 1988, que surgiu para o combate do tráfico 
ilícito de entorpecentes e substâncias psicotrópicas. O combate à lavagem de dinheiro recebe apoio de organismos 
internacionais, como por exemplo a Organização das Nações Unidas (ONU), que contém 193 países membros. A Lei 9.613/98 
define o conceito de lavagem de dinheiro como “ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, 
movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal”.
Reclusão • 3 a 10 anos, podendo ser reduzida de 1 a 2/3 caso seja feita delação premiada, ou aumentar de 1 a 2/3 caso o 
crime tenha sido realizado por organização criminosa.
Multa
inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas 
jurídicas, como por exemplo, seguradoras, bolsas de valores, administradoras de cartões, empresas de leasing, etc.
Ao receber a solicitação de bloqueio de bens pelo Conselho da ONU, a instituição financeira deverá comunicar o 
Ministério da Justiça, o BACEN e o COAF no prazo de até 24 horas.
Bloqueio 
temporário 
de bens
Fases da lavagem de dinheiro
COITodos os esforços estão 
centrados nessa fase.
Dinheiro muito próximo 
da origem. (Fase mais 
crítica do processo)
Dificultar rastreamento 
Contábil. (paraíso fiscal). 
Trocar R$ por US$.
Diversificação. 
Receita da 
empresa de 
fachada.
C = colocação
O = ocultação
I = Integração
um paraíso fiscal é uma jurisdição (estado nacional ou região autónoma) onde a lei facilita a aplicação de capitais estrangeiros, com 
alíquotas de tributação muito baixas ou nulas. As empresas e contas bancárias abertas em territórios beneficiários do estatuto de 
paraíso fiscal costumam ser chamadas de offshore. 
146
Prevenção à Lavagem de dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT) - Lei 9.613/98 147
• Pessoa física ou Jurídica que trabalhe com captação, intermediação e aplicação de recursos financeiros de terceiros, com compra e venda 
de moeda estrangeira ou ouro e com custódia, emissão, distribuição, liquidação, negociação, intermediação ou administração de títulos e 
valores mobiliários;
• Bolsa de valores;
• Seguradoras;
• Entidades de previdência complementar ou capitalização;
• Administradoras de cartão de crédito ou consórcio;
• Empresas de arrendamento mercantil (leasing) e de fomento comercial (Factoring);
• Pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades de promoção imobiliária ou compra e venda de imóveis;
• Pessoas físicas ou jurídicas que comercializem joias, pedras e metais preciosos, objetos de arte e antiguidades.
• Pessoas físicas ou jurídicas que comercializem bens de luxo ou de alto valor;
• Juntas comerciais e os registros públicos;
• Pessoas físicas ou jurídicas que atuem na promoção, comercialização, agenciamento ou negociação de direitos de transferência de atletas, 
artistas ou feiras, exposições ou eventos similares;
• As empresas de transporte e guarda de valores;
Suas obrigações: Identificar os clientes e manter seus cadastros atualizados (anualmente); manter registro de toda transação e operação 
realizada; adotar políticas de controles internos; cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no COAF. 
Quem está sujeito à lei e à regulamentação No âmbito do Sistema Financeiro?
O cadastro e os registros de transações deverão ser conservados durante período mínimo de 5 anos a partir do encerramento da conta, 
prazo este que poderá ser ampliado pela autoridade competente. O banco central manterá registro centralizado formando o cadastro 
geral de correntistas e clientes de instituições financeiras.
Procedimentos destinados a Conhecer o Cliente (Know-your-client) 148
devem ser compatíveis com
• O perfil de risco do cliente
• A política de prevenção à lavagem de dinheiro;
• A avaliação interna de risco.
Procedimentos
• nome, endereço, CPF, CNPJ, se for estrangeiro é a documentação de viagem 
na forma da Lei;
Identificação do cliente 
Formalizados em 
manual e aprovado 
pela diretoria da 
instituição.
Qualificação do cliente • Informações para avaliar a capacidade financeira do cliente, incluindo renda, 
no caso de pessoa natural ou faturamento, no caso de pessoa jurídica.
Classificação do cliente • Classificar seus clientes nas categorias de risco definidas na avaliação interna 
de risco.
Cliente ativo no âmbito da resolução CVM n°50: o cliente que nos últimos 12 meses tenha efetuado movimentação em conta, 
operação no mercado de valores mobiliários ou apresentado saldo em sua posição de custódia.
As informações coletadas nos procedimentos de conhecer os clientes, funcionários, parceiros e prestadores de serviços devem 
permanecer à disposição do Banco Central pelo prazo mínimo de 10 anos.
Procedimentos destinados a Conhecer funcionários, parceiros e prestadores de serviços
149
Procedimentos
Classificar as atividades em categorias de risco
Formalizados em 
documento específico 
aprovado pela diretoria 
da instituição.
Na celebração de contratos com instituições financeiras 
sediadas no exterior
Na celebração de contratos com terceiros não sujeitos a 
autorização para funcionar do Banco Central
Manter as categorias e documentos sempre atualizados.
Compreender a natureza de sua atividade, sua reputação, se já foi 
investigado, conhecer os controles adotados relativos à prevenção de 
lavagem de dinheiro, dar ciência do contrato de parceria ao diretor.
Compreender a natureza de sua atividade, sua reputação, se já foi 
investigado, conhecer os controles adotados relativos à prevenção de 
lavagem de dinheiro, dar ciência do contrato de parceria ao diretor.
Avaliação Interna de Risco 150
Avaliação 
interna de risco 
(perfil de risco)
Dos Clientes
Da instituição
Das operações e 
produtos
Objetivo de identificar 
e mensurar o risco de 
utilizar seus produtos e 
serviços na lavagem de 
dinheiro.
Das atividades exercidas 
pelos funcionários
Devem ser criadas categorias de risco que possibilitem a adoção de controles de gerenciamento e de mitigação reforçados para as 
situações de maior risco e a adoção de controles simplificados nas situações de menor risco (abordagem baseada em risco - ABR).
Documentada e 
aprovada pelo diretor
Comitê de risco, de auditoria, 
conselho de administração.
Encaminhada para
A avaliação interna de risco deve 
serrevisada a cada dois anos.
No âmbito da resolução CVM n° 50, a ABR deve elencar todos os produtos e clientes e segmenta-los em baixo, médio e alto risco de 
LD/FTP. Em seus controles internos devem manter programa de treinamento contínuo para administradores, funcionários, AAIs etc.
Poderá requerer aos órgãos da Administração Pública as informações cadastrais bancárias e financeiras de pessoas 
envolvidas em atividades suspeitas.
I. Presidência;
II. Plenário; e (composto pelo presidente + 12 servidores)
III. Quadro técnico.
Conselho de Controle de Atividade Financeiras (Coaf) 151
é o órgão máximo de no combate à lavagem de dinheiro e tem como missão produzir inteligência financeira e promover a 
proteção dos setores econômicos contra tal crime. Além disso, o Coaf é uma instituição vinculada administrativamente ao 
BACEN. O presidente do BACEN escolhe e nomeia o presidente do Coaf (LEI 13.974/20). O COAF dispõe de autonomia 
técnica e operacional e atua em todo o território nacional. 
COAF
As operações suspeitas de lavagem de dinheiro (com sérios indícios dos crimes previstos na Lei) e aquelas que ultrapassam o limite 
fixado pela autoridade competente deverão ser comunicadas ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, no 
prazo de 24 horas da realização da transação ou operação.
I - Banco Central do Brasil;
II - Comissão de Valores Mobiliários;
III - Superintendência de Seguros Privados;
IV - Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional;
V - Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil;
VI - Agência Brasileira de Inteligência;
Órgãos vinculados 
ao Coaf
VII - Ministério das Relações Exteriores;
VIII - Ministério da Justiça e Segurança Pública;
IX - Polícia Federal;
X - Superintendência Nacional de Previdência Complementar;
XI - Controladoria-Geral da União;
XII - Advocacia-Geral da União.
Registro das operações
• No caso de operações com valor individual superior a R$ 2.000,00 as instituições devem incluir no 
registro, além das informações acima, o nome e CPF do portador dos recursos.
• No caso de operações de depósito ou aporte em espécie de valor individual igual ou superior a R$ 
50.000,00 as instituições devem incluir no registro, além das informações acima, o nome e CPF do 
portador, do proprietário dos recursos, a origem dos recursos depositados ou aportados.
• No caso de operações de saque, inclusive realizada por meio de cheque ou ordem de pagamento, de 
valor individual igual ou superior a R$ 50.000,00, as instituições devem incluir no registro, além das 
informações acima, nome e CPF do destinatário dos recursos, do portador dos recursos, finalidade do 
saque e número do protocolo. 
Para clientes sacadores e não clientes que realizem solicitação de saque de valor igual ou superior a R$ 50.000,00, deve ser feito 
provisionamento com, no mínimo, três dias úteis de antecedência da operações.
152
Registro de TODAS as 
operações realizadas
• Tipo;
• Valor;
• Data;
• Nome;
• CPF ou CNPJ;
• Canal utilizado.
Pagamento, recebimento 
e transferência
• Origem e destino dos recursos;
• Nome, CPF ou CNPJ do remetente e 
recebedor dos recursos.
Registro das Operações 
em ESPÉCIE
Na hipótese de recusa do cliente ou do portador dos recursos em prestar a informação devida, deverá ser registrado tal fato e 
utilizar essa informação nos procedimentos de monitoramento.
Combate à Lavagem de Dinheiro 153
Procedimento de 
Monitoramento
• O período para a execução dos procedimentos de monitoramento e de seleção das 
operações e situações suspeitas não pode exceder o prazo de 45 dias, contados a 
partir da data de ocorrência da operação ou situação. A análise final, que irá 
caracterizar a operação como suspeita ou não, também não pode exceder o prazo de 
45 dias (No caso do BACEN, a CVM não prevê prazo para essa análise).
Operações e 
situações suspeitas
• Suas operações devem ser monitoradas; PEP são aqueles que desempenham ou 
desempenhou nos últimos 5 anos cargos em funções públicas relevantes, exemplo: 
detentores de mandatos eletivos, ministros, presidente, vice-presidente, diretores de 
entidades da administração pública, familiares na linha direta, até o primeiro grau, 
como cônjuge, companheiro(a), enteado(a) etc.
Pessoas expostas 
politicamente (PEP)
Comunicação 
ao Coaf
Operações e 
situações suspeitas
Operações em 
Espécie
• Decidiu comunicar a operação após análise final? A decisão de comunicação deve ser 
fundamentada; registrada em dossiê; e Ocorrer até o final do prazo de análise e após 
isso, deve ser realizada até o dia útil seguinte ao da decisão de comunicação.
• Depósito, aporte, saque, pagamento, recebimento, transferência contra pagamento em 
espécie, provisionamento de saque, de valor igual ou superior a R$ 50.000,00, devem 
ser comunicadas ao Coaf até o dia útil seguinte ao da operação.
Indícios de crime de Lavagem de Dinheiro (Carta Circular n° 4.001)
• Situações atípicas em relação à atividade econômica do cliente;
• Incompatibilidade com sua capacidade financeira;
• Aumentos em volumes de depósitos sem causa aparente, principalmente aqueles que são transferidos em curto intervalo de 
tempo para contas não anteriormente relacionadas ao cliente;
• Fragmentação de depósitos e saques;
• Depósitos em espécie de cédulas úmidas, malcheirosas, mofadas, com aspecto de que foram armazenadas em local impróprio, 
com marcas, símbolos e selos desconhecidos;
• Trocar grandes quantidades de notas de pequeno valor por notas de alto valor por pessoa cuja atividade ou negócio não tenha 
característica de receber grandes quantias de recursos em espécie;
• Movimentação de recursos em praças localizadas em fronteiras;
• Numerosas contas para acolhimento de depósitos em nome de um mesmo cliente;
• Situações em que não seja possível identificar o beneficiário final.
• situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais de seus clientes;
• que evidenciem oscilação significativa em relação ao volume ou frequência de negócios de qualquer das partes envolvidas
• transferências privadas de recursos e de valores mobiliários sem motivação aparente;
154
Exemplo de algumas situações (resumo)
A carta circular n° 4001 do Banco Central traz mais de 100 situações possíveis de serem caracterizadas como indícios de crime de lavagem 
de dinheiro. Não é necessário decorar todas, mas apenas entender a lógica por trás desses indícios, conforme exemplos acima.
Cumprimento de sanções do CSNU 155
O quê é terrorismo?
Prática por um ou mais indivíduos, por razões de xenofobia, discriminação ou preconceito de rala, cor, 
etnia e religião, quando cometidos com a finalidade de provocar terror social ou generalizado, expondo 
a perigo pessoa, patrimônio, a paz pública ou a incolumidade pública. Pena e reclusão de 12 a 30 anos.
Indisponibilidade 
de ativos
Proibição de transferir, converter, trasladar, disponibilizar ativos, ou deles dispor, direta ou 
indiretamente; ativos são bens, direitos, valores, fundos, recursos ou serviços, de qualquer natureza, 
financeiros ou não. A indisponibilidade de ativos não constitui a perda do direito de propriedade. O 
cumprimento deve ser imediato.
• Por execução do CSNU;
• Por requerimento de autoridade central estrangeira;
MJSP
Comunicará
Órgãos reguladores ou fiscalizadores 
(BACEN ou CVM) e ao COAF
Comunicará
A pessoa natural 
ou jurídica.
Comunicará
Instituições 
autorizadas a 
funcionar
Grupo de Ação Financeira Internacional (GAFI) 156
O Grupo de ação financeira contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo (GAFI/FATF) foi criado em 1989 e é 
uma organização intergovernamental cujo propósito é desenvolver e promover políticas nacionais e internacionais de 
combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Periodicamente, o GAFI realiza avaliação dos países 
membros acerca da implementação de medidas de prevenção.
As recomendações do GAFI definem as medidas essenciais que os países devem adotar para:
• Identificar os riscos e desenvolver políticase coordenação doméstica;
• Combater a lavagem de dinheiro, o financiamento do terrorismo e o financiamento da proliferação de armas;
• Aplicar medidas preventivas para o setor financeiro e outros setores designados;
• Estabelecer poderes e responsabilidades para as autoridades competentes e outras medidas institucionais;
• Aumentar a transparência e a disponibilidade das informações sobre propriedade de pessoas jurídicas e de outras 
estruturas jurídicas;
• Facilitar a cooperação internacional, com mais eficiência na troca de informações, rastreamento, bloqueios, confiscos e 
repatriação de bens ilegais.
Prevenção à Lavagem de dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT) – CVM n°50 157
• Pessoas naturais ou jurídicas que prestem serviços relacionados à distribuição, custódia, intermediação ou administração de carteiras;
• Entidades administradoras de mercados organizados e as entidades operadoras de infraestrutura do mercado financeiro;
• Pessoas que prestem serviços no mercado de valores mobiliários, como por exemplo:
• Escrituradores;
• Consultores de valores mobiliários;
• Agências de classificação de risco;
• Representantes de investidores não residentes;
• Companhias Securitizadoras;
• Auditores independentes.
Quem está sujeito à lei e à regulamentação No âmbito do Mercado de Valores mobiliários?
Suas obrigações: Identificar o investidor e manter seus cadastros atualizados; manter registro de toda operação envolvendo valores 
mobiliários, independentemente do seu valor; manter à disposição da CVM, durante o período mínimo de 5 anos, toda documentação. 
Suas vedações: não devem aceitar ordens de movimentação de contas de clientes com dados desatualizações, exceto se for para encerrar 
a conta ou resgatar seus ativos; 
Devem ainda: elaborar e implementar política de PLD/FTP contendo, no mínimo a governança relacionada ao cumprimento das 
obrigações; a descrição da metodologia para tratamento e mitigação dos riscos identificados; definição dos critérios e periodicidade para 
atualização dos cadastros dos clientes ativos, observando o intervalo máximo de 5 anos.
Prevenção à Lavagem de dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT) – CVM n°50 158
• Situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais dos clientes;
• Situações em que não seja possível identificar o beneficiário final;
• Operações cujos valores se afigurem incompatíveis com a ocupação profissional, os rendimentos ou a situação patrimonial ou 
financeira;
• Operações realizadas entre as mesmas partes, nas quais haja seguidos ganhos ou perdas a um dos envolvidos;
• Operações que evidenciem oscilação significativa em relação ao volume ou frequência do negócio;
• Operações cujo grau de complexidade e risco se afigurem incompatíveis com o perfil do cliente;
• Operações realizadas com a aparente finalidade de gerar perda ou ganho para as quais falte, fundamento econômico ou legal;
• Transferência privada de recursos e de valores mobiliários sem motivação aparente (ex: operação realizada fora de preço de mercado);
• Operações e situação relacionadas a pessoas suspeitas de envolvimento com atos terroristas ou financiamento de armas, tais como: 
investir em ativos com sanções impostas pela CSNU, em ativos com medidas de indisponibilidade, ou negócios com pessoas que 
tenham intentado cometer atos terroristas etc.
Atipicidades que podem, após detecção e respectiva análise, configurar indícios de LD/FTP:
Comunicação das operações ao Coaf: deve conter a data do início do relacionamento do comunicante com a pessoa envolvida na 
situação; a explicação dos sinais de alerta; o detalhamento das operações; a conclusão da análise com relato fundamentado dos sinais 
identificados. A comunicação deve ser feita no prazo de 24 horas contados a partir da conclusão da análise.
Módulo 28 – Autorregulação bancária.
Autorregulação bancária 160
Regulação
Autorregulação
• Decorre de atribuição legal;
• Observação das normas é obrigatória;
• Marco regulatório para o SFN.
• De livre iniciativa;
• Observação das normas é condicionada à adesão;
• Complementar à regulação forma.
Autorregula o Mercado de Capitais
Autorregula o Mercado bancário
medidas que buscam trazer maior transparência ao 
setor bancário, reduzindo reclamações, aumentando 
a qualidade dos serviços prestados, protegendo o 
consumidor e principalmente adequando o mercado 
interno para que não haja interferência externa.
Os códigos de autorregulação não se sobrepõem, mas se harmonizam à legislação vigente.
• Integridade;
• Equidade;
• Respeito ao consumidor;
• Transparência;
• Excelência;
• Sustentabilidade; e 
• Confiança. 
Princípios do Sistema de 
autorregulação bancária (SARB)
Módulo 29 – Sigilo Bancário: Lei Complementar n° 
105/2001 e suas alterações.
Lei Complementar n° 105/2001. 162
As instituições financeiras (bancos, corretoras, bolsas de valores, cooperativas, administradoras de cartão, empresas de 
Factoring etc.) conservarão sigilo em suas operações ativas e passivas e serviços prestados.
Não é considerado 
violação do sigilo
• Troca de informações para fins cadastrais;
• Fornecer informações de emitentes de cheques sem provisão de fundos e devedores inadimplentes;
• Comunicação da prática de ilícitos penais ou administrativos;
• Revelação de informação sigilosa com consentimento expresso do interessado;
• Fornecer dados financeiros e de pagamentos, a gestoras de bancos de dados, para formação de histórico;
A quebra do sigilo 
poderá ser decretada
• Para apuração de ocorrência de terrorismo e lavagem de dinheiro;
• Tráfico ilícito de substâncias entorpecentes;
• Contrabando ou tráfico de armas;
• Extorsão mediante sequestro;
• Crimes contra o sistema financeiro, a administração pública, a ordem tributária e a previdência social;
O dever do sigilo é extensivo ao Banco Central do Brasil e a CVM. A quebra do sigilo, fora das situações autorizadas 
na Lei, constitui crime e sujeita os responsáveis à pena de reclusão de um a quatro anos e multa, aplicando-se, no 
que couber, o Código Penal. Incorre na mesma pena quem omitir ou prestar informações falsas.
BACEN e CVM
• Poderão firmar convênios com órgãos públicos fiscalizadores e outros bancos centrais e entidades 
fiscalizadoras de outros países.
• Dependem de prévia autorização do Poder Judiciário a prestação de informações destinada a apurar 
responsabilidade de servidor público por infração praticada no exercício de suas atribuições.
• Fornecerão ao Poder Legislativo as informações necessárias aos exercícios de suas competências;
Módulo 30 – Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): 
Lei n° 13.709, de 14 de agosto de 2018 e suas 
alterações.
Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) 164
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, com o 
objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da 
pessoa natural. A normas da lei são de interesse nacional e devem ser observadas pela União, Estados, DF e Municípios.
Fundamentos
• Respeito à privacidade;
• Autodeterminação informativa;
• Liberdade de expressão;
• Inviolabilidade da intimidade;
• Livre iniciativa e concorrência e defesa do consumidor;
• Os direitos humanos, a dignidade da pessoa no exercício da cidadania; e
• O desenvolvimento econômico e tecnológico e a inovação.
Não se aplica ao 
tratamento de 
dados pessoais
• Realizado por pessoa natural para fins particulares e não econômicos;
• Para fins jornalísticos e artísticos;
• Acadêmicos;
• Segurança pública;
• Defesa nacional;
• Segurança do Estado; ou
• Atividade de investigação e repressão de infrações penais
Lei Geral de Proteção de dados (LGPD)
Titular
165
Dado pessoal Dado pessoal sensível
Informação relacionada a 
pessoa natural identificada 
ou identificável.
Origem racial, convicção 
religiosa, opinião política, 
filiação a sindicato, saúde, 
vida sexual, dado genético.
Dado anonimizadoRelativo a titular que não 
possa ser identificado (o 
dado perde a possibilidade 
de associação a um 
indivíduo).
Pessoa natural a quem se 
refere os dados pessoais que 
são objeto de tratamento 
(o titular precisa dar 
consentimento, que pode ser 
revogado a qualquer 
momento).
Controlador
Pessoa natural ou 
jurídica, a quem compete 
as decisões referentes ao 
tratamento de dados 
pessoais.
Operador
Pessoa natural ou 
jurídica, que realiza o 
tratamento de dados 
pessoais em nome do 
controlador.
Encarregado
Pessoa indicada pelo 
controlador e operador para 
atuar como canal de 
comunicação entre o 
controlador, os titulares e a 
Autoridade Nacional de 
Proteção de Dados (ANPD)
Agentes de tratamento
Tratamento: coleta, produção, recepção, utilização, acesso, transmissão, armazenamento, transferência etc. dos dados. 
Princípios do tratamento de dados: finalidade, adequação, necessidade, livre acesso, qualidade, transparência, 
segurança, prevenção, não discriminação, responsabilização e prestação de contas.
Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) 166
Titular
Direitos de liberdade, 
intimidade e privacidade;
Direito de obter do 
controlador, mediante 
requisição: a existência do 
tratamento dos dados, o 
acesso aos dados, correção 
de dados, anonimização, 
portabilidade, revogação do 
consentimento;
Controlador
• Manter registro das operações de tratamento de dados 
pessoais;
• A autoridade nacional poderá determinar ao controlador 
que elabore relatório de impacto à proteção de dados 
pessoais;
• o relatório deverá conter no mínimo, a descrição dos 
dados, metodologia para coleta e garantia da segurança 
das informações.
Operador Encarregado
Suas atividades consistem 
em: aceitar reclamações, 
prestar esclarecimento e 
adotar providências; 
receber comunicações da 
autoridade nacional. 
O controlador deverá comunicar à autoridade nacional e ao titular a ocorrência de incidente de segurança que possa acarretar 
risco ou dano relevante aos titulares.
Sanções administrativas em decorrência 
de infrações cometidas
• Advertência, com indicação do prazo para adoção das medidas corretivas;
• Multa simples, de até 2% do faturamento da PJ, limitada a R$ 50 milhões 
por infração;
• Multa diária; bloqueio dos dados pessoais;
• Suspensão do exercício da atividade de tratamento de dados por período 
máximo de 6 meses, prorrogável por igual período;
Lei Geral de Proteção de dados (LGPD) 167
Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD)
• Autarquia de natureza especial, dotada de autonomia técnica e decisória, 
com patrimônio próprio e com sede e foro no Distrito Federal.
• Composição:
• Conselho diretor, órgão máximo de direção (5 diretores, incluindo o 
Diretor-Presidente);
• Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade;
• Corregedoria;
• Ouvidoria;
• Procuradoria; e
• Unidades administrativas e unidades especializadas.
• Os membros do Conselho Diretor da ANPD serão escolhidos pelo 
Presidente da República e por ele nomeados, após aprovação pelo Senado 
Federal. 
• O mandato dos membros do Conselho Diretor será de 4 anos.
• Competências da ANPD:
• Zelar pelos dados pessoais; 
• Elaborar diretrizes para a política nacional de proteção de dados;
• Fiscalizar e aplicar sanções;
• Apreciar petições de titular;
• Estimular a adoção de padrões, elaborar relatórios, editar 
regulamentos etc.
Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da 
Privacidade
• Composição de 23 representantes, titulares e 
suplentes, dos seguintes órgãos:
• 5 do Poder Executivo Federal;
• 1 do Senado Federal;
• 1 da Câmara dos Deputados;
• 1 do Conselho Nacional de Justiça;
• 1 do Conselho Nacional do Ministério público;
• 1 do Comitê Gestor da Internet no Brasil;
• 3 de entidades da sociedade civil com atuação 
em proteção de dados;
• 3 de instituições científicas, tecnológicas e de 
inovação;
• 3 de confederações sindicais;
• 2 de entidades representativas do setor 
empresarial relacionado à tratamento de 
dados;
• 2 de entidades representativas do setor labora.
• Mandato de 2 anos, permitida 1 recondução.
• A participação no Conselho é considerada prestação 
de serviço público relevante, não remunerado.
Módulo 31 – Legislação anticorrupção: Lei n° 
12.846/2013 e Decreto n° 11129/2022 e suas 
alterações.
Legislação anticorrupção 169
Dispõe sobre a responsabilização administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração 
pública, nacional ou estrangeira, e dá outras providências.
Atos lesivos à 
administração 
pública
• Prometer, oferecer ou dar, vantagem indevida a agente público ou terceira pessoa a ele relacionada;
• Financiar, custear, patrocinar a prática de atos ilícios;
• Utilizar-se de interposta pessoa física ou jurídica para ocultar seus reais interesses ou a identidade dos 
beneficiários;
• Dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos públicos;
• No que diz respeito a licitações e contratos:
• Fraudar o caráter competitivo de procedimento licitatório público;
• Impedir, perturbar ou fraudar a realização de procedimento licitatório público;
• Afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem;
• Fraudar licitação pública ou contrato;
• Criar PJ de modo fraudulento ou irregular para participar da licitação;
• Obter vantagens de modo fraudulento de modificações de contrato;
• Fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos;
Esfera administrativa
Multa, no valor de 0,1% a 20% do faturamento bruto do último 
exercício anterior ao da instauração do processo administrativo, a qual 
nunca será inferior à vantagem auferida. Caso não seja possível 
verificar o faturamento bruto, a multa será de R$ 6.000,00 a R$ 
6.000.000,00 milhões de reais.
Legislação anticorrupção 170
Processo 
administrativo de 
responsabilização
A instauração e o julgamento do processo administrativo para apuração da 
responsabilidade de pessoa jurídica cabem à autoridade máxima de cada órgão ou 
entidade dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário;
No âmbito do Poder Executivo 
Federal
Controladoria-Geral da União - 
CGU
Designará comissão composta por 
2 ou mais servidores estáveis
Competência para instaurar 
processos administrativos
A comissão deverá concluir o processo no prazo de 
180 dias e, apresentar relatórios sobre os fatos 
apurados e eventual responsabilidade da PJ, 
sugerindo as sanções a serem aplicadas.
PJ terá 30 dias para 
defesa, contados a partir 
da intimação.
Legislação anticorrupção 171
Acordo de leniência: acordo de natureza administrativa celebrado entre infratores confessos e entes estatais. Esse acordo 
poderá ser celebrado pela autoridade máxima de cada órgão com as pessoas jurídicas responsáveis que colaborem 
efetivamente com as investigações e o processo administrativo.
A colaboração precisa resultar em:
• Identificação dos demais envolvidos;
• Obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito.
O acordo só será celebrado se preenchidos, cumulativamente:
• A PJ seja a primeira a se manifestar sobre seu interesse em cooperar;
• A PJ cesse completamente seu envolvimento na infração;
• A PJ admita sua participação no ilício e coopere plena e permanentemente com as investigações e o processo administrativo.
A celebração do acordo de leniência isentará a PJ das sanções previstas abaixo e reduzirá em até 2/3 o valor da multa aplicável:
• Publicação extraordinária da decisão condenatória;
• Proibição de receber incentivos, subsídios etc. de órgãos ou entidades públicas e de instituições financeiras públicas, pelo prazo 
mínimo de 1 ano e máximo de 5 anos.
Em caso de descumprimento do acordo de 
leniência, a pessoa jurídica ficará impedida de 
celebrar novo acordo pelo prazo de 3 anos.
Legislação anticorrupção 172
Sanções na esfera 
Judicial
• Perdimento dos bens, direitos ou valores que representem vantagem ou proveito obtidos da infração;
• Suspensão ou interdição parcial de suas atividades;
• Dissoluçãocompulsória da pessoa jurídica;
• Proibição de receber incentivos, subsídios etc. de órgãos ou entidades públicas e de instituições 
financeiras públicas, pelo prazo mínimo de 1 ano e máximo de 5 anos.
Cadastro Nacional de 
Empresas Punidas 
(CNEP)
Reunirá e dará publicidade às sanções aplicadas pelos órgãos ou entidades dos Poderes Executivo, 
Legislativo e Judiciário de todas as esferas de governo:
• Razão social e número de CNPJ;
• Tipo de sanção;
• Data de aplicação e data final da vigência do efeito limitador ou impeditivo da sanção, quando for o 
caso.
Regulamentação da Legislação anticorrupção (Lei n° 12.846) 173
Regulamenta a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração 
pública, nacional ou estrangeira.
Titular da corregedoria 
da entidade ou unidade 
competente
Ao tomar ciência da 
possível ocorrência de 
ato lesivo, decidirá: 
• Pela abertura de investigação preliminar:
• de caráter sigiloso e não punitivo; 
• com prazo de conclusão não superior a 180 dias, admitida a prorrogação;
• Ao final da investigação, serão enviadas à autoridade competente, relatório conclusivo acerca da 
existência de autoria e materialidade de atos lesivos, para decisão sobre a instauração do PAR.
• Pela recomendação de instauração de Processo Administrativo de Responsabilização (PAR):
• A competência para instaurar e julgar o PAR é da autoridade máxima da entidade em face da 
qual foi praticado o ato lesivo ou, em caso de órgão da administração pública federal direta, do 
respectivo Ministro de Estado;
• A autoridade designará comissão, composta por dois ou mais servidores estáveis;
• Em entidades sem servidores estatutários, a comissão será composta por dois ou mais 
empregados permanentes, preferencialmente com, no mínimo, três anos de serviço;
• Instaurado o PAR, a comissão avaliará os fatos e indiciará e intimará a pessoa jurídica para, no 
prazo de 30 dias, apresentar defesa escrita e especificar eventuais provas;
• Concluído o relatório final, a comissão encerrará seus trabalhos, sendo desconstituída, e 
encaminhará o PAR à autoridade instauradora;
• A PJ contra a qual foram impostas sanções no PAR, terá 30 dias para cumpri-las.
Módulo 32 – Ética aplicada: ética, moral, valores e 
virtudes; noções de ética empresarial e profissional. 
A gestão da ética nas empresas públicas e privadas. 
Código de ética da Caixa Econômica Federal; 
Código de Conduta da Caixa Econômica Federal.
Código de Ética da Caixa 175
Ética é o conjunto de princípios e valores morais que orientam a conduta de um indivíduo, de um grupo social ou de uma 
sociedade. No Brasil, os princípios e valores que devem guiar a conduta dos servidores públicos em geral, inclusive os 
integrantes de empresas públicas, foram estabelecidos pelo Decreto nº 1.171/1994, que aprovou o Código de Ética Profissional 
do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Já o Código de Conduta da Alta Administração Federal, aprovado em 
21/08/2000, tem por objetivo proporcionar elevado padrão de comportamento ético calcado na lisura e transparência dos atos 
praticados na condução da coisa pública.
valores
• Respeito;
• Honestidade;
• Compromisso;
• Transparência; e
• Responsabilidade
Violações
• Por empregado Caixa: Investigadas pela Comissão de Ética da Caixa;
• Por dirigente Caixa: apuradas pela Comissão de Ética Pública – CEP, 
vinculada à Presidência da República.
Comissão 
de Ética
• é um órgão autônomo, de caráter deliberativo, com a finalidade de orientar, aconselhar e atuar na gestão sobre a 
ética profissional dos dirigentes e empregados da CAIXA, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, 
e ainda deliberar sobre condutas antiéticas e sobre transgressões das normas da empresa levadas ao seu 
conhecimento, de acordo com o Estatuto da CAIXA.
• É integrada por três membros titulares e três suplentes, escolhidos entre os empregados do quadro permanente e 
designados pelo Presidente da CAIXA para cumprir mandato de 3 anos, permitida uma recondução.
Código de Ética da Caixa 176
Objetivos
• Sistematizar os valores éticos que devem nortear a condução dos negócios da Caixa Conglomerado, orientar as ações e o 
relacionamento com os interlocutores internos e externos.
Definições
• Colaborador: prestador de serviço, fornecedor, parceiro, estagiário e aprendiz, não empregado, que presta algum tipo 
de serviço para a Caixa;
• Conglomerado Caixa: é o conjunto de empresas formado pela CAIXA e pelas empresas onde ela possui participação 
societária direta ou por meio de suas subsidiárias;
• Dirigente: ocupante de cargo estatutário, a saber: Presidente, Vice-Presidentes e Diretores da Caixa;
• Empregado: trabalhador com contrato de trabalho e vínculo empregatício válido com a Caixa;
• Membros estatutários: todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, 
nomeação, designação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, a saber: são os membros dos Órgãos 
Estatutários, tais como Diretoria Colegiada, Conselho de Administração, Conselho Fiscal e demais comitês de 
assessoramento.
O termo de ciência do Código de Ética da Caixa é assinado eletronicamente pelos empregados e renovado anualmente. O gestor da 
unidade de lotação faz reunião anual para estudo e disseminação da norma junto à equipe.
Denúncia
• Se atribuída a dirigente é apreciada pela CEP;
• Se atribuída a membros estatutários é encaminhada à CEP para avaliação e ao órgão de origem para as providências 
administrativas cabíveis;
• Se atribuída a colaborar é encaminhada para a unidade gestora do contrato com a respectiva empresa de vínculo 
para adoção das providências pertinentes;
• Se atribuída a empregado e/ou ex-empregado, durante o vínculo com a caixa, é encaminhada para apreciação da 
Comissão de Ética da Caixa.
Código de Ética da Caixa 177
Conselho de 
Administração
• Instância responsável pela aprovação de alterações no Código de Ética da Caixa.
Conselho 
Diretor
• Instância responsável pela aprovação de alterações no Regimento Interno da Comissão de Ética da Caixa.
Módulo 33 – Política de Responsabilidade 
Socioambiental da Caixa Econômica Federal.
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) 179
A Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) é um conjunto de diretrizes que orienta a atuação da 
CAIXA e das empresas que compõem o seu Conglomerado Prudencial, bem como de seus empregados, dirigentes, 
conselheiros, parceiros, estagiários, aprendizes e prestadores, no que couber. As diretrizes incorporam a responsabilidade 
social, ambiental e climática na estratégia, gestão, negócios, produtos, serviços, processos, operações, atividades e no 
relacionamento com as partes interessadas, no intuito de promover a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável.
Pilares
• Gestão de riscos sociais, ambientais e climáticos;
• Gestão de práticas administrativas e da cadeia de fornecimento para a governança;
• Divulgação e reporte de informações;
• Promoção do desenvolvimento sustentável;
• Relacionamento e engajamento com partes interessadas.
Objetivos
A PRSAC visa orientar a atuação da Caixa e de seus Conglomerados, incorporando a 
responsabilidade social, ambiental e climática na estratégia, gestão, negócios, produtos, serviços, 
processos, operações, atividades, relacionamento com as partes interessadas, no intuito de 
promover a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável. A caixa respeita também à 
elaboração e celebração de contratos identificados pela Caixa como de significativa exposição a 
risco social, ambiental e/ou climático conforme a legislação.
A PRSAC é revisada, no 
mínimo, a cada 3 anos.
Política de Responsabilidade Social, Ambiental e Climática (PRSAC) 180
Promoção da Acessibilidade
A Caixa atua para que suas dependências, 
informações, comunicações, sistemas, tecnologias, 
produtos e serviços sejam acessíveis a toda 
sociedade em igualdadede oportunidades, 
prezando pela segurança e autonomia.
Incentivo ao Voluntariado
A Caixa incentiva o exercício de ações de serviço 
voluntário por parte dos seus empregados e 
colaboradores, viabilizando o desenvolvimento de 
ações de engajamento na prática de atividades que 
promovam a cidadania, a inclusão social, a 
responsabilidade socioambiental e a 
sustentabilidade de comunidades em situação de 
vulnerabilidade socioambiental.
Repúdio
A caixa fomenta cultura organizacional de respeito 
e valorização das diferenças das pessoas, 
estimulando práticas de gestão que promovam a 
inclusão, a equidade e a mitigação de todas as 
formas de preconceito e discriminação, e 
estabelece impedimentos normativos para 
contratação com clientes e fornecedores em caso 
de violação de direitos e garantias fundamentais e 
atos lesivos a interesse comum.
Gerenciamento de Risco
A avaliação e o gerenciamento do risco social, 
ambiental e climático garantem o alinhamento à 
legislação vigente, à estratégia corporativa, e às 
boas práticas de mercado, sendo vedado no 
relacionamento com Partes interessadas, práticas 
que não estejam aderentes às exigências de caráter 
social, ambiental e climático..
Módulo 34 – Lei n° 7998/1990 (Programa Desemprego 
e Abono Salarial – beneficiários e critérios para saque)
Lei 7.998 / 1990 – Seguro desemprego 182
Finalidade do 
Programa Seguro-
desemprego
• prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa 
causa, inclusive a indireta, e ao trabalhador comprovadamente resgatado de regime de trabalho forçado ou da 
condição análoga à de escravo;
• e auxiliar os trabalhadores na busca ou preservação do emprego, promovendo, para tanto, ações integradas 
de orientação, recolocação e qualificação profissional.
Bolsa de qualificação 
profissional
Custeada pelo Fundo de 
Amparo ao Trabalhador 
(FAT). O pagamento será 
suspenso se ocorrer 
rescisão do contrato.
Para o trabalhador que estiver com o contrato de 
trabalho suspenso em virtude de participação em 
curso ou programa de qualificação profissional 
oferecido pelo empregador.
Trabalhador resgatado
Trabalhador dispensado sem justa causa, terá direito aquele que comprove:
Será encaminhado, pelo Ministério do Trabalho 
e Emprego, para qualificação profissional e 
recolocação no mercado de trabalho, por meio 
do Sistema Nacional de Emprego – SINE.
• Ter recebido salários:
a) Pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da primeira 
solicitação;
b) Pelo menos 9 meses nos últimos 12 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando da segunda 
solicitação; e
c) Cada um dos 6 meses imediatamente anteriores à data de dispensa, quando das demais solicitações.
• Não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário e de prestação continuada, excetuando o auxílio acidente; Não estar 
em gozo do auxílio-desemprego; e não possuir renda própria suficiente à sua manutenção e de sua família.
• Matrícula e frequência, em curso de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional habilitado pelo MEC, 
ofertado por meio de Bolsa-Formação Trabalhador concedida no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e 
Emprego (Pronatec).
Lei 7.998 / 1990 – Seguro desemprego 183
Como será concedido o seguro-desemprego?
Será concedido por período máximo variável de 3 a 5 meses, de forma contínua ou alternada, a cada período aquisitivo.
• Para a primeira solicitação:
a) 4 parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo empregatício de no mínimo 12 meses e máximo 23 meses;
b) 5 parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo de no mínimo 24 meses.
• Para a segunda solicitação:
a) 3 parcelas se o trabalhador comprovar vínculo de no mínimo 9 meses e no máximo 11 meses;
b) 4 parcelas se o trabalhador comprovar vínculo de no mínimo 12 meses e máximo 23 meses;
c) 5 parcelas se o trabalhador comprovar vínculo de no mínimo 24 meses.
• A partir da terceira solicitação:
a) 3 parcelas, se o trabalhador comprovar vínculo de no mínimo 6 meses e no máximo 11 meses;
b) 4 parcelas se o trabalhador comprovar vínculo de no mínimo 12 meses e no máximo 23 meses;
c) 5 parcelas se o trabalhador comprovar vínculo de no mínimo 24 meses.
O seguro-desemprego é direito pessoal e intransferível do trabalhador, podendo ser requerido a partir do 
sétimo dia subsequente à rescisão do contrato de trabalho.
O pagamento do benefício do seguro-desemprego será suspenso quando da admissão do trabalhador 
em novo emprego; recebimento de benefício de Prestação Continuada da Previdência social, exceto 
auxílio-acidente.
Lei 7.998 / 1990 – Abono Salarial 184
Equivale ao valor de, no máximo, um salário mínimo ao trabalhador que:
• Tenham recebido, de empregadores que contribuem para o Programa
de Integração Social (PIS) ou para o Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PASEP), até dois salários mínimos
médios de remuneração mensal, e que Tenham exercido atividade
remunerada pelo menos durante 30 dias;
• Estejam cadastrados há pelo menos 5 anos no Fundo de Participação
PIS-PASEP ou no Cadastro Nacional do Trabalhador.
ABONO SALARIAL
• Seu valor será calculado na proporção de 1/12 do valor do salário-mínimo 
vigente, multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano 
correspondente;
• A fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será contada como mês 
integral.
Será pago pelo BB ou CEF mediante:
• Depósito em nome do trabalhador;
• Saque em espécie; ou
• Folha de salários
Situações que constituem justa causa 185
I. ato de improbidade;
II. incontinência de conduta ou mau procedimento;
III. negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de concorrência à 
empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
IV. condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
V. desídia no desempenho das respectivas funções;
VI. embriaguez habitual ou em serviço;
VII. violação de segredo da empresa;
VIII. ato de indisciplina ou de insubordinação;
IX. abandono de emprego;
X. ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, 
salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
XI. ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso 
de legítima defesa, própria ou de outrem;
XII. prática constante de jogos de azar.
XIII. perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do 
empregado.
Módulo 35 – Artigo 37 da Constituição Federal 
(Princípios constitucionais da Administração Pública: 
Princípios da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência).
Artigo 37 da Constituição Federal 187
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
legalidade Impessoalidade Moralidade Publicidade Eficiência
Ninguém será 
obrigado a fazer ou 
deixar de fazer 
alguma coisa senão 
em virtude da lei.
Dever de 
imparcialidade na 
defesa do interesse 
público, impedindo 
discriminações e 
privilégios 
indevidamente 
dispensados a 
particulares no 
exercício da função.
Está ligado ao 
exercício do 
administrador na sua 
função, sobretudo, 
no dever de 
identificar o honesto 
do desonesto e não 
desprezar o 
elemento da 
conduta.
Obriga a 
administração 
pública a dar 
publicidade de seus 
atos administrativos 
para possibilitar o 
controle de terceiros. 
Livre acesso dos 
indivíduos a 
informações de seu 
interesse e de 
transparência na 
atuação 
administrativa.
Exige que a atividade 
administrativa seja 
exercida com 
presteza, perfeição e 
rendimento 
funcional.Artigo 37 da Constituição Federal 188
• Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos 
estrangeiros, na forma da lei;
• A investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos;
• O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
• Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público será convocado com prioridade 
sobre novos concursos para assumir cargo ou emprego, na carreira;
• As funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em comissão, a serem 
preenchidos por servidores de carreira, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
• É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
• O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica;
• A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência;
• A lei estabelecerá casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse 
público;
• A remuneração dos servidores públicos somente poderá ser fixada ou alterada por lei específica;
• É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:
a) A de dois cargos de professor;
b) A de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) A de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.
Principais pontos do Art. 37
Módulo 36 – Lei Complementar n° 7/1970 (PIS).
Lei Complementar n° 7/1970 (PIS) 190
O Programa de Integração Social (PIS), é destinado a promover a integração do empregado na vida e no desenvolvimento das 
empresas. Será executado mediante Fundo de Participação, constituído por depósitos efetuados pelas empresas na Caixa 
Econômica Federal.
Fundo de Participação
a) A primeira, mediante dedução do imposto de renda devido;
b) A segunda, com recursos próprios da empresa, calculados com base no faturamento (0,5%).
Constituído de duas 
parcelas
Que não realizam operações de vendas de mercadorias participarão do Programa de Integração 
Social com uma contribuição ao Fundo de Participação de, recursos próprios.
Instituições financeiras
A Caixa Econômica emitirá, em nome de cada empregado, uma Caderneta de Participação – Programa de Integração Social – 
movimentável. A participação do empregado no Fundo far-se-á mediante depósitos efetuados em contas individuais abertas em nome de 
cada empregado.
A omissão dolosa de nome de empregado entre os participantes do fundo sujeitará a empresa a multa, em benefício do fundo, no valor 
de 10 meses de salários, devidos ao empregado cujo nome houver sido omitido. Igual penalidade será aplicada em caso de declaração 
falsa sobre o valor do salário e do tempo de serviço do empregado na empresa.
Programa de 
Integração Social (PIS)
• Seguro-desemprego;
• Abono salarial;
• Direcionados ao BNDES.
Programa de Formação 
do Patrimônio do 
Servidor Público 
(Pasep)
FAT
Contribuições 
de empresas 
privadas
Contribuições 
de empresas 
públicas
CODEFAT
Conselho deliberativo do FAT, composto por 
representação de trabalhadores, empregadores e 
órgãos e entidades governamentais. Faz a gestão dos 
recursos do FAT
Reserva mínima de liquidez deve 
ser mantida em aplicações em 
títulos públicos.
• Produto dos encargos devidos pelos contribuintes, em decorrência da inobservância de suas obrigações;
• A correção monetária e os juros devidos pelo agente aplicador dos recursos do fundo;
• Produto da arrecadação da contribuição adicional pelo índice de rotatividade;
• Outros recursos que lhe sejam destinados.
R
$
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego, destinado ao custeio do Programa 
de Seguro-Desemprego, ao pagamento do abono salarial e ao financiamento de programas de educação profissional e 
tecnológica e de desenvolvimento econômico.
Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) – Lei n° 7.998 191
Módulo 37 – Lei n° 8.036/1990 (FGTS): possibilidades e 
condições de utilização/saque; Certificado de 
Regularidade do FGTS; Guia de Recolhimento (GRF).
Lei n° 8.036 (FGTS) 193
• demissão sem justa causa;
• Aposentadoria concedida pela Previdência Social;
• necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural;
• falecimento do trabalhador;
• idade igual ou superior a 70 anos;
• portador de HIV;
• Neoplasia maligna;
• doenças graves etc.
• Pagamento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional,
desde que:
a) O mutuário conte com o mínimo de 3 anos de trabalho sob o regime de
FGTS;
b) O valor bloqueado seja utilizado, no mínimo durante o prazo de 12 meses;
c) O valor do abatimento atinja, no máximo 80% do montante da prestação.
• Quando o trabalhador permanecer três anos ininterruptos fora do regime do
FGTS;
Condições para saque 
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) foi criado com o objetivo de proteger o trabalhador demitido sem justa 
causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho. No início de cada mês, os empregadores 
depositam em contas abertas na CAIXA, em nome dos empregados, o valor correspondente a 8% do salário de cada 
funcionário. O FGTS é constituído pelo total desses depósitos mensais e os valores pertencem aos empregados que, em 
algumas situações, podem dispor do total depositado em seus nomes.
Quem tem direito?
Todo trabalhador brasileiro com contrato de 
trabalho formal, regido pela Consolidação das 
Leis do Trabalho (CLT), e, também, trabalhadores 
domésticos, rurais, temporários, intermitentes, 
avulsos, safreiros (operários rurais que trabalham 
apenas no período de colheita) e atletas 
profissionais têm direito ao FGTS. O diretor não 
empregado pode ser incluído no regime do FGTS, 
a critério do empregador.
Lei n° 8.036 (FGTS) 194
Sistemáticas 
para saque 
Saque-rescisão
Saque-aniversário
• É a sistemática abordada no slide anterior;
• Essa é a sistemática original, que pode ser alterada.
• Anualmente, no mês de aniversário do trabalhador, por meio da aplicação dos valores da tabela abaixo, e o valor será determinado:
• Pela aplicação da alíquota correspondente à soma de todos os saldos das contas vinculadas do titular;
• Pelo acréscimo da parcela adicional correspondente ao valor apurado;
• A primeira opção pela sistemática de saque-aniversário poderá ser feita a qualquer tempo e terá efeitos imediatos;
• Caso o titular solicite novas alterações de sistemática a alteração será efetivada no primeiro dia do vigésimo quinto mês subsequente ao 
da solicitação.
LIMITE DAS FAIXAS DE SALDO (Em R$) ALÍQUOTA PARCELA ADICIONAL (Em R$)
De 00,01 Até 500,00 50% -
De 500,01 Até 1.000,00 40% 50,00
De 1.000,01 Até 5.000,00 30% 150,00
De 5.000,01 Até 10.000,00 20% 650,00
De 10.000,01 Até 15.000,00 15% 1.150,00
De 15.000,01 Até 20.000,00 10% 1.900,00
Acima de 20.000,00 - 5% 2.900,00
Titular com mais de uma 
conta vinculada, o saque 
terá início pela conta que 
tiver o menor saldo.
Lei n° 8.036 (FGTS) 195
Certificado de 
Regularidade 
do FGTS
A regularidade com o FGTS é uma situação apurada pela Caixa, atestada mediante emissão do 
Certificado. Para estar regular perante o FGTS, o empregador deve estar em dia:
• Com as obrigações co o FGTS, considerando os aspectos: financeiro, cadastral e operacional;
• Com o pagamento das contribuições sociais;
• Com o pagamento de empréstimos lastreados com recursos do FGTS.
Além do cumprimento das obrigações com os trabalhadores, a regularidade é condição obrigatória para participação em licitações 
públicas e demais situações previstas nas leis 8.036/1990 e 9.012/1995.
SEFIP 
Sistema Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social. É um aplicativodesenvolvido pela Caixa para o empregador. É responsável por consolidar os dados cadastrais e 
financeiros dos contribuintes e trabalhadores para repassar ao FGTS e à Previdência Social. É utilizado 
para gerar a Guia de Recolhimento do FGTS (GRF).
GRF 
Deve ser recolhida até o 7° dia do mês seguinte àquele em que a remuneração do trabalhador foi 
paga.
• Menor aprendiz: quota de 2% sobre a remuneração;
• Demais trabalhadores: quota de 8% sobre a remuneração.
As contas vinculadas em nome dos trabalhadores são absolutamente impenhoráveis.
Módulo 38 – Produtos: Abertura e movimentação de 
contas: documentos básicos.
Abertura e movimentação de contas: documentos básicos 197
Perguntas Respostas
Como abrir uma 
conta?
• Documento de identidade com foto e dentro do prazo de validade, se houver;
• Comprovante de inscrição no CPF, do próprio titular, e situação regular perante a Receita Federal;
• Comprovante de residência com data de vencimento, referência ou emissão, conforme o caso e prevalecendo a mais 
recente, de, no máximo, até o segundo mês anterior ao da abertura da conta;
• Comprovante de renda, com data de emissão mais recente;
• Comprovação de domicílio no Brasil, no caso de cidadãos estrangeiros;
• Procuração, Tutela ou Curatela, se for o caso;
• Comprovação de emancipação, se for o caso.
Precisa de algum 
valor para abrir 
uma conta?
Não há exigência de valor mínimo de depósito, mas dependendo do propósito da abertura da conta, o gerente pode 
negociar um depósito inicial, cujo valor deve estar expresso no Contrato de Abertura de Contas, conforme determina o 
Banco Central do Brasil. A conta não movimentada por 180 dias e sem saldo é encerrada automaticamente.
Consigo transferir 
minha conta para 
outra Cidade ou 
Estado?
Não é possível fazer a transferência. O cliente pode, no entanto, abrir a conta na cidade de seu interesse, transferindo os 
valores e encerrando a conta anterior, pode optar por mudar de cidade e continuar movimentando sua conta, fazendo as 
principais transações em outros canais de atendimento ou pode ainda manter mais de uma Conta Corrente ativa
Que conta posso 
abrir para 
investimento?
• Conta Corrente, à qual são vinculados os investimentos em Fundos, Renda Fixa e Poupança Integrada;
• Conta Poupança;
• Conta Poupança CAIXA Fácil.
Abertura e movimentação de contas: documentos básicos 198
Perguntas Respostas
Consigo abrir uma 
conta corrente sem 
comprovante de 
renda?
Sim, porém será necessário apresentar o comprovante de renda formal ou informal caso deseje contratar cartão de 
crédito, cheque especial ou empréstimos.
Consigo abrir conta 
pela internet ou 
telefone?
Não é possível abrir uma Conta Corrente na CAIXA por Internet ou telefone. Apenas em canais de atendimento físicos.
Posso abrir conta 
em lotérica?
As Lotéricas e Correspondentes formalizam a proposta de abertura de Conta Corrente, que é finalizada na Agência da 
escolha do proponente.
Posso receber meu 
salário na Caixa 
sem abrir conta 
corrente?
A escolha do banco onde o empregado/servidor receberá seu salário é do empregador, a quem cabe fornecer os dados 
para que o banco providencie a abertura de uma Conta Salário. A Conta Salário permite ao titular movimentar seu 
salário na própria conta, porém de forma restrita. Há ainda a possibilidade de se efetivar a portabilidade do valor dos 
proventos para qualquer conta de sua indicação, na mesma ou em outra Instituição Financeira. Assim, é possível receber 
o salário na CAIXA sem abrir uma Conta Corrente, desde que tenha sido aberta a Conta Salário, ou se o titular optar por 
transferir o valor do salário para uma conta de Poupança.
Módulo 39 – Pessoa física e pessoa jurídica: 
capacidade e incapacidade civil, representação e 
domicílio.
Capacidade e incapacidade civil, representação e domicílio 200
Capacidade civil
Significa a aptidão que a pessoa tem de adquirir e exercer direitos. Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na 
ordem civil. A capacidade divide-se em dois tipos:
a) Capacidade de direito: em que a pessoa adquire direitos, podendo ou não exercê-los;
b) Capacidade de exercício ou de fato: em que a pessoa exerce seu próprio direito.
Conclui-se que todas as pessoas têm capacidade de direito, mas nem todas possuem a capacidade do exercício do 
direito.
Incapacidade civil A incapacidade é a exceção, ou seja, são incapazes aqueles discriminados pela legislação (menores de 16 anos, 
deficientes mentais etc.).
Representação
Representar é agir em nome de outrem. O representante emite vontade em nome do representado, que é 
verdadeiramente quem adquire, modifica ou extingue direitos, e o faz de acordo com o poder de representação 
outorgado pelo interessado ou pela lei. 
Domicílio pessoa 
natural
• O domicílio da pessoa natural é o lugar onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo; 
• Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu 
qualquer delas. 
• É também domicílio da pessoa natural, quanto às relações concernentes à profissão, o lugar onde esta é 
exercida. 
• Ter-se-á por domicílio de pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.
Capacidade e incapacidade civil, representação e domicílio 201
Domicílio pessoa 
jurídica
• Da União, o Distrito Federal;
• Dos Estados e Territórios, as respectivas capitais;
• Do Município, o lugar onde funciona a administração municipal;
• Das demais pessoas jurídicas, o lugar onde funcionarem as respectivas diretorias e administrações, ou onde 
elegerem domicílio especial no seu estatuto ou atos constitutivos.
• Domicílio do incapaz: é o do seu representante ou assistente;
• Do servidor público: o lugar em que exercer permanentemente suas funções;
• Do militar: onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado;
• Do marítimo: onde o navio estiver matriculado;
• Do preso: o lugar em que cumprir a sentença.
Módulo 40 – Sistema de pagamentos brasileiro.
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 203
O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) compreende as entidades, os sistemas e os procedimentos relacionados com o 
processamento e a liquidação de operações de transferência de fundos, de operações com moeda estrangeira ou com ativos 
financeiros e valores mobiliários, chamados, coletivamente, de entidades operadoras de Infraestruturas do Mercado 
Financeiro (IMF). Além das IMF, os arranjos e as instituições de pagamento também integram o SPB.
Responsabilidades 
do BACEN em 
relação ao SPB
No caso dos pagamentos de varejo, o BC direciona suas ações no sentido de promover a interoperabilidade, a 
inovação, a solidez, a eficiência, a competição, ao acesso não discriminatório aos serviços e às infraestruturas, 
o atendimento às necessidades dos usuários finais e a inclusão financeira.
Zelar pelo funcionamento normal, seguro e eficiente do SPB. Essa função tem como objetivo primordial 
garantir a eficiência e a segurança no uso de instrumentos de pagamento por meio dos quais a moeda é 
movimentada.
Competência de regulamentar e exercer a vigilância e a supervisão sobre os sistemas de compensação e de 
liquidação, os arranjos e as instituições de pagamento.
BC atua no sentido de promover a solidez das IMFs, seu normal funcionamento e seu contínuo 
aperfeiçoamento.
Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) 204
Integrantes 
do SPB
• os serviços de compensação de cheques, 
• de compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e de crédito, 
• de transferência de fundos e de outros ativos financeiros, 
• de compensação e de liquidação de operações com títulos e valores mobiliários, 
• de compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros, 
• de depósito centralizado e 
• de registro de ativos financeiros e de valores mobiliários.
Os sistemas que operam esses 
serviços são denominados 
IMFs
Autorização e supervisão
assegurar que as IMFssejam 
administradas 
consistentemente com os 
objetivos de interesse público, 
mantendo a estabilidade 
financeira e reduzindo o risco 
sistêmico.
Regulação
Cabe ao BC, seguindo diretrizes emitidas pelo CMN, o papel de 
regulador, juntamente com a CVM, nas suas respectivas esferas de 
competência. Como regulador, o BC atua no sentido de converter as 
políticas estabelecidas em regras a serem aplicadas às IMFs, além de 
adequar o arcabouço normativo brasileiro, quando relevante, ao que 
recomendam os organismos internacionais concernentes, como é o 
caso do Comitê de Pagamentos e Infraestruturas do Mercado do 
Banco de Compensações Internacionais (CPMI/BIS) e do Comitê 
Técnico da Organização Internacional de Comissões de Valores 
(TC/IOSCO).
Gestão e operação
O BC é o responsável pela 
gestão e operação das 
seguintes IMFs:
• Sistema de Transferência de 
Reservas (STR)
• Sistema de Pagamentos 
Instantâneos (SPI)
• Sistema Especial de 
Liquidação e de Custódia 
(Selic).
BACEN
Sistemas de liquidação e custódia (clearing house) 205
Sistema especial 
de liquidação e 
custódia 
(SELIC)
• Faz a liquidação de Títulos públicos em D+0;
• processa a emissão, o resgate, o pagamento de juros periódicos e a custódia dos títulos públicos;
• Registrados e liquidados em tempo real (liquidação bruta em tempo real – LBTR);
• Liquidação financeira ocorre por meio do STR;
• Liquida também as operações de mercado aberto e redesconto com títulos públicos.
Brasil, Bolsa e 
Balcão 
(B3)
• Faz a liquidação de ações em D+2;
• Cetip: Títulos privados (ex.: CDB, LCI, LCA, CRI, CPR, SWAP);
• BM&F: Derivativos (ex.: opções, futuros, mercado à termo).
Sua administração é realizada pelo BCB em parceria com a ANBIMA.
• É o coração do SPB, onde ocorre a liquidação final de todas as obrigações financeiras no Brasil;
• A transferência de fundos no STR é irrevogável, isto é, só é possível “desfazer” uma transação por 
meio de outra transação no sentido contrário;
• Não há possibilidade de lançamentos a descoberto (não se admite saldo negativo);
• Faz liquidação bruta em tempo real (LBTR);
Sistema de 
transferência de 
reservas 
(STR)
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	Slide 16: Superintendência de seguros privados (SUSEP)
	Slide 17: Superintendência nacional de previdência complementar (PREVIC)
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	Slide 23: Corretora de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e Distribuidora (DTVM)
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	Slide 25: Mercado Financeiro e seus desdobramentos (monetário, crédito, capitais e cambial)
	Slide 26: Classificação dos Mercados Financeiros
	Slide 27: Classificação dos Mercados Financeiros
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	Slide 69: Moeda
	Slide 70: Políticas Monetárias convencionais
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	Slide 72: Operações Compromissadas
	Slide 73: Política monetária não-convencional (Quantitative Easing)
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	Slide 75: Orçamento Público
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	Slide 77: Orçamento Público
	Slide 78: Títulos do Tesouro Nacional
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	Slide 81: Dívida Pública
	Slide 82
	Slide 83: Bolsa família
	Slide 84: Auxílio Gás
	Slide 85: Benefícios do trabalhador
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	Slide 87: Cartão de débito e Crédito
	Slide 88: Cartão de débito e Crédito
	Slide 89: Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
	Slide 90: Crédito Rural
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	Slide 92: Caderneta de poupança
	Slide 93: Capitalização
	Slide 94: Capitalização
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	Slide 98: Previdência Complementar
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	Slide 100: Características técnicas que influenciam o produto
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	Slide 102: Riscos a serem observados
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	Slide 105: Regimes de tributação
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	Slide 108: Exemplos
	Slide 109: Exemplos
	Slide 110: Consórcio
	Slide 111: Consórcio
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	Slide 121: Acionista Controlador e Direito dos Acionistas
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	Slide 145: Prevenção à Lavagem de dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo (PLD/FT) - Lei 9.613/98
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	Slide 152: Registro das operações
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	Slide 154: Indícios de crime de Lavagem de Dinheiro (Carta Circular n° 4.001)
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	Slide 160: Autorregulação bancária
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	Slide 170: Legislação anticorrupção
	Slide 171: Legislação anticorrupção
	Slide 172: Legislação anticorrupção
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	Slide 203: Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)
	Slide 204: Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB)
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