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TRATAMENTO CIRÚRGICO Prof. Cleiton Vieira TEMPO CIRÚRGICO O tempo cirúrgico abrange, de um modo geral, a seqüência dos quatro procedimentos realizados pelo cirurgião durante o ato operatório. São divididos em diérese, hemostasia, exérese e síntese. É fundamental que o instrumentador conheça com exatidão cada um deles. DIÉRESE Consiste em cortar, dividir e separar os tecidos através do bisturi frio, bisturi elétrico, tesouras, serras ou laser. Constitui a secção tecidual e propicia o campo operatório e libera estruturas anatômicas. Pode ser obtida por divulsão e secção. HEMOSTASIA Ocorre através de compressão direta com os dedos, uso de pinças, bisturi elétrico (termocautério) ou sutura para prevenir, deter ou impedir o sangramento. São exemplos as pinças Halsted, Kelly, Crille, Kocher e Rochester. EXÉRESE É a cirurgia propriamente dita. Os tecidos já estão separados, a cavidade aberta, o funcionamento do órgão deverá ser alterado ou extirpado. Representa o tempo mais elaborado e exige um maior cuidado da equipe. SÍNTESE Aproximação das bordas do tecidos que foi seccionado ou ressecado. Na síntese dos planos, deve ser respeitada a hierarquia tecidual, sua estratificação, fazendo-se sua reconstituição pelo tecidos idênticos entre si. MONTAGEM MESAS O instrumentador pode usar a mesa auxiliar montada em seis grupos (diérese, preensão, hemostasia, exposição, exérese e síntese) e a de Mayo (disposta nos quatro tempos cirúrgicos). É fundamental manter sempre as mesas organizadas.
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