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Prevenção de infecção Infecções Relacionadas á Assistência á Saúde- IRAS Prof.ª Marciane Maia Especialista em Enfermagem Dermatológica Especialista em Pediatria e Neonatologia Pós-graduanda em Obstetrícia https://www.literatus.edu.br/ IRAS-Definição São definidas com infecções adquiridas durante o processo do cuidado em um hospital ou outra unidade prestadora de assistência á saúde, que não estavam presentes ou em incubação na admissão do paciente. Fonte: http://cuidados-uti.blogspot.com/ http://cuidados-uti.blogspot.com/ Origens das IRAS: Fonte: https://br.pinterest.com/ Fonte: https://www.segurancadopaciente.com.br/ Fonte: https://br.pinterest.com/ Fonte: http://www.isc.ufba.br/ https://br.pinterest.com/ https://www.segurancadopaciente.com.br/ https://br.pinterest.com/ http://www.isc.ufba.br/ Origens das IRAS: Fonte: https://www.docsity.com/ Fonte: https://www.segurancadopaciente.com.br/ Fonte: https://br.pinterest.com/Fonte: https://www.saude.ce.gov.br/ https://www.docsity.com/ https://www.segurancadopaciente.com.br/ https://br.pinterest.com/ https://www.saude.ce.gov.br/ Origens das IRAS: Fonte: https://hospitalar-ats.com.br/ Fonte: https://clinicasrestituindosonhos.com.br/ Fonte: https://www.unimedlondrina.com.br/ Fonte: https://www.curitiba.pr.gov.br/ https://hospitalar-ats.com.br/ https://clinicasrestituindosonhos.com.br/ https://www.unimedlondrina.com.br/ https://www.curitiba.pr.gov.br/ Causas das IRAS: Fonte: http://www.mv.com.br/ ✓ Falta de higienização das mãos; ✓ Uso indiscriminado de antibióticos; ✓ Quebra de protocolos assistenciais; ✓ Contaminações ambientais. Fonte: https://tecnoblog.net/ http://www.mv.com.br/ https://tecnoblog.net/ Causas das IRAS: ✓ Atualmente, a resistência das superbactérias a antibióticos já é responsável pela morte de 700 mil pessoas por ano. ✓ Estimasse que em 2050, esse número aumentará para 10 milhões (em outras palavras, o equivalente a uma morte a cada três segundos). Causas das IRAS: ✓ A OMS reconhece o fenômeno das Infecções Relacionadas a Saúde (IRAS) como um problema de saúde pública e preconiza que as autoridades em âmbito nacional e regional desenvolvam ações com vistas é redução do risco de aquisição. Fonte: https://www.saude.gov.br/ Fonte: https://biblioufcspa.blogspot.com/ https://www.saude.gov.br/ https://biblioufcspa.blogspot.com/ Microbiota normal Microbiota normal - Residente - Transitória https://newslab.com.br/ Refere-se a população de microrganismos que habita a pele e mucosas de pessoas e de animais saudáveis. ➢ Classificação https://newslab.com.br/ Microbiota residente A microbiota residente está aderida ás camadas mais profundas da pele é mais resistente á remoção apenas por água e sabonete. As bactérias que compõem esta são agentes menos prováveis de infecções veiculadas por contato. https://nutrindoideias.com/ https://www.dicasecuriosidades.net/ https://nutrindoideias.com/ https://www.dicasecuriosidades.net/ Microbiota transitória ✓ Coloniza a camada superficial da pele; ✓ Sobrevive por curto período de tempo; ✓ É passível de remoção pela higienização simples das mãos, com água e sabonete, por meio de fricção mecânica. http://jornaltabloide.com/ É frequentemente adquirida por profissionais de saúde durante contato direto com o paciente (colonizado ou infectado) . http://jornaltabloide.com/ Microbiota transitória https://alexandreporfirio.com/ Profissionais que não utilizam os EPIS Contato direto com o paciente infectado Contato com superfícies próximas ao paciente Contato com equipamentos contaminados https://alexandreporfirio.com/ https://alexandreporfirio.com/ https://alexandreporfirio.com/ PRINCIPAIS BACTÉRIAS QUE CAUSAM INFECÇÕES NO AMBIENTE HOSPITALAR: ❖ Klebisiella pneumoniae: é conhecida pelos médicos como a causadora de pneumonias comunitárias, pois ocorre principalmente em pacientes imunocomprometidos. Gera infecções pediátricas relevantes. Fonte: https://pt.slideshare.net/ https://pt.slideshare.net/ PRINCIPAIS BACTÉRIAS QUE CAUSAM INFECÇÕES NO AMBIENTE HOSPITALAR: ❖ Staphylococcus aureus: é o mais comum microrganismo encontrado no ambiente hospitalar, podendo provocar doenças que se diferenciam em infecções simples como espinhas, furuncúlos e celulites, e até infecções mais graves como meningites, pneumonias, endocardite, entre outras. Fonte: https://e-liposuction.com/ https://e-liposuction.com/ PRINCIPAIS BACTÉRIAS QUE CAUSAM INFECÇÕES NO AMBIENTE HOSPITALAR: ❖ Pseudomonas aeruginosa: é uma bactéria presente no ambiente hospitalar, que gera muitos transtornos por se tratar de um patógeno causador de infecções em diversas regiões do corpo, principalmente em pacientes imunocomprometidos. ❖ Tem a capacidade de permanecer em diversos ambientes por muito tempo, além de desenvolver resistência contra antimicrobianos. Fonte: http://macrosul.com/ http://macrosul.com/ PRINCIPAIS BACTÉRIAS QUE CAUSAM INFECÇÕES NO AMBIENTE HOSPITALAR: ❖ Staphylococcus Epidermidis: é uma das bactérias encontradas na pele dos indivíduos e pode introduzir na unidade de tratamento intensivo pelos profissionais de saúde ou por pacientes, e assim causar infecções oportunistas durante e após os procedimentos invasivos. Fonte: https://blog.microbiologics.com/ https://blog.microbiologics.com/ Medidas de prevenção de IRA ✓Pneumonias relacionada a ventilação mecânica; ✓Infecção do trato urinário; ✓Infecção da corrente sanguínea; ✓Infecção cirúrgica; Fonte: https://noticias.r7.com/ https://noticias.r7.com/ Pneumonia associada a ventilação mecânica ✓ A pneumonia relacionada à assistência à saúde é principalmente de origem aspirativa; ✓ Os pacientes internados e, especialmente, os pacientes em ventilação mecânica são um grupo de risco aumentado para pneumonia. Fonte: https://interfisio.com.br/ ✓ Fontes: secreções das vias aéreas superiores, inoculação exógena de material contaminado ou pelo refluxo do trato gastrintestinal. https://interfisio.com.br/ Medidas preventivas de pneumonia ✓ Higienização das mãos; ✓ Manter decúbito elevado (30- 45°) ; ✓ Aspirar a secreção subglótica rotineiramente; ✓ Fazer a higiene oral com antissépticos (uso de clorexidine a 0,12%); ✓ Dar preferência por utilizar ventilação mecânica não-invasiva . Fonte: http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/ http://www.agenciaalagoas.al.gov.br/ Infecção do trato urinário-ITU ✓ A infecção do trato urinário - ITU é uma das causas prevalentes de IRAS de grande potencial preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical. Fonte: https://escolakids.uol.com.br/ Fonte: https://www.miletto.com.br/ https://escolakids.uol.com.br/ https://www.miletto.com.br/ Infecção do trato urinário-ITU Infecção do trato urinário relacionada à assistência à saúde associada a cateter vesical Fonte: https://www.miletto.com.br/ Qualquer infecção sintomática de trato urinário em paciente em uso de cateter vesical de demora instalado por um período maior que dois dias (sendo que o D1 é o dia da instalação do cateter) e que na data da infecção o paciente estava com o cateter instalado ou este havia sido removido no dia anterior https://www.miletto.com.br/ Recomendações para prevenção de ITU Infraestrutura para prevenção: criação de protocolos, recursos materiais, registros pela equipe de enfermagem. Fonte: https://www.miletto.com.br/ Vigilância do processo: estabelecer rotina de monitoramento. Educação permanente e treinamento: treinar a equipe de saúde envolvida na inserção e manutenção do cateter. Manuseio correto do cateter: fixação do cateter, cuidados com o sistema de drenagem para manter fechado e estéril. https://www.miletto.com.br/ Infecção da corrente sanguínea-ICS ✓ As infecções da corrente sanguínea (ICS) relacionadas a cateteres centrais (ICSRC) estão associadas a importantes desfechos desfavoráveis em saúde. Fonte: https://www.caism.unicamp.br/É a infecção associada a cuidados em saúde de maior potencial preventivo que existe.https://www.caism.unicamp.br/ Tipos de de cateteres venosos Fo n te : h tt p :/ /t kl b ra si l.c o m .b r/ Abocath ou jelco Scalp Fonte: https://www.vieiramed.com.br/ Cateter venoso central Fo n te : h tt p s: // w w w .t el ef le x. co m / http://tklbrasil.com.br/ https://www.vieiramed.com.br/ https://www.teleflex.com/ Recomendações para cateteres periféricos ✓ Higiene das mãos; ✓ Seleção do cateter e sítio de inserção; ✓ Preparo da pele; ✓ Estabilização; ✓ Coberturas; ✓ Flushing e manutenção do cateter periférico; Fonte: https://enfermagemflorence.com.br/ ✓ Cuidados com o sítio de inserção; ✓ Remoção do cateter; https://enfermagemflorence.com.br/ Recomendações para cateteres venosos centrais ✓ Higiene das mãos antes e depois do manuseio do cateter; ✓ Utilizar barreira máxima estéril no momento da inserção dos cateteres centrais; ✓ Cobertura, fixação e estabilização; ✓ Observar diariamente sítio de inserção do cateter; Manutenção: realizar desinfecção das conexões, conectores valvulados e ports de adicao de medicamentos com solução antisséptica a base de álcool. Fonte: https://www.youtube.com/ https://www.youtube.com/ Medidas de prevenção de infecção cirúrgica-ISC Fonte: http://www.apcd.org.br/ As Infecções do Sitio Cirúrgico (ISC) são as complicações mais comuns decorrentes do ato cirúrgico, que ocorrem no pós-operatório em cerca de 3 a 20% dos procedimentos realizados, tendo um impacto significativo na morbidade e mortalidade do paciente. As ISC são consideradas eventos adversos frequentes, decorrente da assistência a saúde dos pacientes que pode resultar em dano físico, social e/ou psicológico do individuo, sendo uma ameaça a segurança do paciente. http://www.apcd.org.br/ Recomendações básicas para prevenção das ISC ✓ Antibioticoprofilaxia; ✓ Tricotomia : realizar somente quando necessário; e não utilizar laminas; ✓ Utilizar preparações que contenham álcool no preparo da pele; ✓ Utilizar a Lista de verificação de segurança cirúrgica; ✓ Realizar vigilância por busca ativa das ISC; Fonte: https://www.farmaceuticas.com.br/ https://www.farmaceuticas.com.br/ Espaço destinado a comentário adicional. h ttp s://iesfm a.co m .b r/w p -co n ten t/u p lo ad s/2 0 1 7 /1 0 /En ferm agem .jp g REFERÊNCIAS: • Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2017. Acesso em 26/04/2020.
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