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MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 1 Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 2 Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua aprovação. Você está tendo acesso agora à Rodada 04. As outras 02 rodadas serão disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: Material Data Rodada 01 Disponível imediatamente Rodada 02 Disponível imediatamente Rodada 03 Disponível imediatamente Rodada 04 Disponível imediatamente Rodada 05 12/02/2024 Rodada 06 19/02/2024 Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS RODADAS já disponíveis, independentemente da data de compra. Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no resultado f inal. Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada uma das dicas. Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas para: atendimento@pensarconcursos.com Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 3 ÍNDICE POLÍTICAS PÚBLICAS ............................................................................. 4 DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA ........... 6 ÉTICA E INTEGRIDADE ......................................................................... 10 DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE .......................................... 12 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL .................................................... 15 FINANÇAS PÚBLICAS............................................................................ 18 GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA ........................... 21 POLÍTICAS PÚBLICAS E ANÁLISE DE DADOS ........................................ 24 ECONOMIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA E CONTEXTO INTERNACIONAL ...... 27 ORÇAMENTO PÚBLICO, CONTABILIDADE E REGULAÇÃO ....................... 30 INGLÊS ................................................................................................. 34 Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 4 POLÍTICAS PÚBLICAS DICA 01 IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS A implementação de políticas públicas se trata de um processo complexo que envolve muitos atores e variáveis. Muitas vezes, vemos políticas bem elaboradas no papel, mas a efetiva implementação no terreno pode ser problemática. Há muitos obstáculos a serem superados, como por exemplo a resistência de alguns grupos de interesse e até mesmo a burocracia. DICA 02 IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS A avaliação constante é essencial para a identificação dos problemas e ajuste das políticas conforme necessário. Além do mais, a participação da comunidade e também das partes interessadas desde o começo do processo pode contribuir para uma implementação mais efetiva. DICA 03 FIES- COMITÊ GESTOR DO FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL (CG-FIES) O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil foi instituído por decreto de 19 de setembro de 2017, com o objetivo de formular a política de oferta de financiamento estudantil e supervisionar a execução das operações do Fies . O Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies), que terá sua composição, sua estrutura e sua competência instituídas e regulamentadas por decreto, na qualidade de: formulador da política de oferta de f inanciamento; supervisor da execução das operações do Fies sob coordenação do Ministério da Educação. DICA 04 EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: FUNDO GARANTIDOR DO FUNDO DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL Sobre este fundo: O FG-Fies NÃO contará com qualquer tipo de garantia ou aval por parte do poder público e responderá por suas obrigações até o limite dos bens e dos direitos integrantes de seu patrimônio. Sobre a natureza do Fundo Garantidor: O FG-Fies terá NATUREZA PRIVADA e patrimônio próprio separado do patrimônio dos cotistas e da instituição administradora e será sujeito a direitos e obrigações próprios. DICA 05 EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI O Programa Universidade para Todos (ProUni) foi criado em 2004, pela Lei nº 11.096/2005, e tem como f inalidade a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a estudantes Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 5 de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específ ica, em instituições privadas de educação superior. Atualmente, o programa engloba uma série de beneficiários em todo o Brasil. DICA 06 EXEMPLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS: PROUNI A instituição que aderir ao Prouni f icará isenta dos seguintes impostos e contribuições no período de vigência do termo de adesão: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, instituída pela Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988; Contribuição Social para Financiamento da Seguridade Social, instituída pela Lei Complementar nº 70, de 30 de dezembro de 1991; Contribuição para o Programa de Integração Social, instituída pela Lei Complementar nº 7, de 7 de setembro de 1970. DICA 07 FEDERALISMO No federalismo, é crucial a coordenação entre o governo central e os governos subnacionais para evitar conflitos e garantir uma implementação ef icaz das políticas públicas. Muitas vezes, isso engloba negociações, acordos e colaboração entre os diferentes níveis de governo. DICA 08 FEDERALISMO O federalismo também pode INCENTIVAR A EXPERIMENTAÇÃO E A INOVAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS. Os Estados podem agir como laboratórios de políticas, testando abordagens diferentes para problemas semelhantes e, em seguida, compartilhando as lições aprendidas com outros níveis de governo. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 6 DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA DICA 09 DIVISÃO E COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA Montesquieu foi o autor de "Espírito das Leis", o pensador francês tinha visões mais alinhadas ao pensamento de Locke, mesmo sendo nobre, enxergava a decadência da monarquia, e tinha uma preocupação em fazer a mudança do governo de forma mais ponderada. Vem deste f ilósofo a ideia de separação dos poderes. Lembrando que a separação dos poderes foi trabalhada de forma mais incisiva pelos Federalistas. Visionário, Montesquieu já previa um possível conflito entre a nobreza e o povo. Conflito este que eclodiu na Revolução Francesa. Montesquieu concebeu o Poder Judiciário, e mais: Ele via a divisão de poderes como algo necessário. DICA 10 DIVISÃOE COORDENAÇÃO DE PODERES DA REPÚBLICA - PODER EXECUTIVO NOS ESTADOS O Poder Executivo é exercido pelo Governador de Estado, ajudado pelos devidos Secretários de Estado, sendo substituído (no caso de impedimento) ou sucedido (no caso de vaga), pelo Vice-Governador, com ele eleito, observando-se algumas outras regras: Eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado: Esta será feita no 1º domingo de outubro, em 1º turno, e no último domingo de outubro, em 2º turno, caso haja, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em 1º de janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77; Mandato: O mandato é de 4 anos, permitindo-se a reeleição para um ÚNICO PERÍODO subsequente. DICA 11 DO PODER EXECUTIVO Em se tratando de divisão e organização de Poderes, o Poder Executivo possui uma atuação muito importante. Por isso, vejamos alguns aspectos sobre esse Poder: Função Típica: Administrar. Chefe do Poder Executivo: Cumula atribuições de Chefe de Governo e Chefe de Estado, posto que comanda e administra o país, no âmbito interno, e representa a República Federativa do Brasil perante a comunidade internacional, respectivamente. Função atípica: o Chefe do Executivo realiza atribuições de caráter legislativo ao vetar ou sancionar uma lei, editar medidas provisórias, elaborar leis delegadas ou iniciar um novo projeto de lei. DICA 12 PODER LEGISLATIVO - DISPOSIÇÕES GERAIS O tema sobre o Poder Legislativo corresponde aos artigos 44 ao 58, da Constituição Federal. O Poder Legislativo é exercido pelo congresso nacional, o qual é composto pela Câmara dos Deputados e Senado Federal. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 7 A legislatura é o período de trabalhos das Casas Legislativas (Congresso, Câmara e Senado) e tem duração de 4 anos. CÂMARA DOS DEPUTADOS SENADO FEDERAL Composta pelos Deputados Federais. Composto pelos Senadores. Representantes do povo. Representantes dos Estados e do Distrito Federal. A escolha dos deputados federais respeita o sistema proporcional. A escolha dos senadores respeita o sistema majoritário. O número de deputados varia de acordo com a população, devendo respeitar o número mínimo de 8 (oito) e o máximo de 70 (setenta). Os Territórios elegerão 4 (quatro) deputados. Cada um deles elegerá o número f ixo de 3 (três) senadores. Cada senador é eleito com 2 (dois) suplentes. Mandato de 4 (quatro) anos. Mandato de 8 anos, sendo renovado de quatro em quatro anos, alternadamente por um e dois terços (ou seja, em uma eleição escolhe-se 1 senador, em outra são escolhidos 2). DICA 13 PODER LEGISLATIVO IMPORTANTE: A função do Poder Legislativo é a de controle externo da administração pública, que compreende a fiscalização contábil, f inanceira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, que será exercida com auxílio do tribunal de contas. DICA 14 CÂMARA DOS DEPUTADOS Vejamos alguns pontos importantes para a sua prova: Compete privativamente à Câmara dos Deputados: Autorizar, por 2/3 dos seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado. Proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de 60 (sessenta) dias após a abertura da sessão legislativa; Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 8 Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. OBS.: As competências da Câmara dos Deputados estão previstas no art. 50, da CF. As competências listadas acima são as mais importantes, ressaltando a de autorizar a instauração de processo contra o Presidente da República. Essa autorização é aplicada tanto para os processos comuns, instaurados em face do presidente, quanto para os processos que versam sobre crime de responsabilidade (impeachment). DICA 15 SENADO FEDERAL O rol de competências privativas do Senado Federal é bem mais amplo do que o da Câmara dos Deputados. Merece destaque as seguintes competências: Processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles; Processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o Procurador-Geral da República e o Advogado-Geral da União nos crimes de responsabilidade; Suspender a execução, no todo ou em parte, de lei declarada inconstitucional por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal; Eleger membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII. Avaliar periodicamente a funcionalidade do Sistema Tributário Nacional, em sua estrutura e seus componentes, e o desempenho das administrações tributárias da União, dos Estados e do Distrito Federal e dos Municípios. Parágrafo único. “Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.” Merece destaque a competência para julgamento do Presidente da República e dos Ministros do Supremo Tribunal Federal nos crimes de responsabilidade, principalmente pelo momento de tensão política em que o Brasil se encontra. Em todos os casos de julgamento de crimes de responsabilidade, o Presidente do Supremo Tribunal Federal será o presidente do julgamento da autoridade. A condenação depende do voto de 2/3 dos membros do Senado Federal. São previstas a aplicação das seguintes sanções, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis: Perda do cargo; Inabilitação, por 08 (oito) anos, para o exercício de função pública. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 9 DICA 16 RELAÇÃO BICAMERAL O Congresso Nacional do Brasil é marcado por sua relação bicameral: Como assim bicameral? Câmara de Deputados; Senado Federal. →Já caiu em concurso: A composição da Câmara dos Deputados se dá de forma proporcional à população dos Estados, sendo que nenhuma unidade da Federação poderá ter menos que oito ou mais que setenta Deputados. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 10 ÉTICA E INTEGRIDADE DICA 17 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA As medidas mitigatórias são cruciais para garantir a ef iciência, a transparência e a responsabilidade na Administração Pública. Tais medidas auxiliam a prevenir problemas e a reduzir riscos. Uma destas medidas mais comuns é o controle interno, que engloba as AUDITORIAS regulares para identif icar irregularidades, fraudes ou desperdícios de recursos públicos. DICA 18 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO As auditorias do setor público envolvem pelo menos 3 partes distintas: o auditor, uma parte responsável, os usuários previstos (podem ser órgãos legislativos ou de controle, responsáveis pela governança ou o público em geral). DICA 19 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 3 PARTES DA AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO: A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS De uma forma geral, as auditorias do setor público podem ser classif icadas em um ou mais de 3 tipos principais: AUDITORIAS DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS: AUDITORIAS DE CONFORMIDADE (O auditor de conformidade deve consultar as leis, regulamentos, normas ou políticas aplicáveis para identif icar os requisitos de conformidade): AUDITORIAS OPERACIONAIS. DICA 20 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: A AUDITORIA DO SETOR PÚBLICO E SEUS OBJETIVOS Segundo o ISSAI 100 a auditoria do setor público pode ser descrita como um processo sistemático de obter e avaliar objetivamente evidência para determinar se a informação ou as condições reais de um objeto estão de acordo com critérios estabelecidos. Importante: As auditorias do setor público podem ter intuitos distintos, a depender do tipo de auditoria que está sendo feita. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 11 DICA 21 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA – CONCEITO É um conjunto de procedimentos usados para análise e conferência dos controles internos de uma empresa, observando os aspectos que são mais relevantes para a manutenção da qualidade do trabalho da organização. E quem são os sujeitos da auditoria interna? Simples, no caso da auditoria interna, os sujeitos desta são os funcionários da empresa (interno)- via de regra. E se fosse uma auditoria externa, quem seriam os sujeitos? Seria o prof issional independente (externo). DICA 22 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA A análise dos riscos da Auditoria Interna deve ser feita na fase de planejamento dos trabalhos; estão relacionados à possibilidade de não se atingir, de forma satisfatória, o objetivo dos trabalhos. Nesse sentido, devem ser considerados, principalmente, os seguintes aspectos: a verif icação e a comunicação de eventuais limitações ao alcance dos procedimentos da Auditoria Interna, a serem aplicados, considerando o volume ou a complexidade das transações e das operações; a extensão da responsabilidade do auditor interno no uso dos trabalhos de especialistas. DICA 23 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA No trabalho da Auditoria Interna, quando aplicável, deve ser examinada a observância: dos Princípios Fundamentais de Contabilidade; das Normas Brasileiras de Contabilidade; da legislação tributária; da legislação trabalhista e societária; do cumprimento das normas reguladoras a que estiver sujeita a entidade. DICA 24 MEDIDAS MITIGATÓRIAS NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: AUDITORIA INTERNA O que é o relatório de Auditoria interna? De uma forma simplif icada, o relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser redigido com objetividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, suas conclusões, recomendações e providências a serem tomadas pela administração da entidade. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 12 DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE DICA 25 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA Pessoas em situação de rua são um grupo vulnerável que enfrenta uma série de desafios complexos, incluindo a falta de moradia, acesso limitado a serviços básicos, discriminação e estigmatização. Os direitos humanos desempenham um papel fundamental na abordagem dessa questão, oferecendo uma base legal e ética para proteger e promover a dignidade e a igualdade de todas as pessoas, independentemente de sua situação de moradia . No que tange à nacionalidade, cerca de 4% das PSR no país são migrantes internacionais (9.686 pessoas). Do total, 43% são venezuelanos, 23% são angolanos e 11% afegãos. DICA 26 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e outros tratados internacionais, todas as pessoas têm o direito à moradia adequada. Isso não signif ica apenas um teto sobre a cabeça, mas também condições seguras, acessíveis e saudáveis. Em suma: Os governos têm a obrigação de garantir que esse direito seja respeitado, protegido e realizado. IMPORTANTE: É um grupo populacional heterogêneo, que têm em comum a pobreza extrema, os elos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia convencional regular, a população em situação de rua (PSR) tem crescido signif icativamente no país. DICA 27 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA Os direitos humanos são uma ferramenta poderosa na abordagem das questões relacionadas às pessoas em situação de rua. Tais direitos dão uma base legal sólida para garantir que essas pessoas sejam tratadas com dignidade, tenham acesso a moradia adequada, serviços essenciais e sejam protegidas contra discriminação e abuso. Uma abordagem norteada nos direitos humanos não somente ajuda a enfrentar os desafios imediatos, mas também promove soluções de longo prazo que buscam eliminar a situação de rua e garantir a igualdade de oportunidades para todos. Perfil: As pessoas em situação de rua cadastradas no país são majoritariamente do sexo masculino (87%), adultas (55% têm entre 30 e 49 anos) e negras (68%, sendo 51% pardas e 17% pretas). DICA 28 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA Há uma limitação de fontes de dados sobre a população em situação de rua, buscou-se informações a partir das bases da Assistência Social (Cadastro Único e Registro Mensal de Atendimentos – RMA) e da Saúde (Sistema de Informação de Agravos de Notificação – SINAN, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES e Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica – SISAB), a f im de Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 13 identif icar o quantitativo e perf il das pessoas em situação de rua (PSR) e as notif icações de violências atendidas e registradas pelos serviços de saúde DICA 29 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA A população brasileira em situação de rua tem aumentado signif icativamente no Brasil. Os dados obtidos a partir do Cadastro Único demonstram que, em dezembro de 2022, 236.400 pessoas encontravam-se em situação de rua no Brasil e cadastradas no Cadastro Único, ou seja, 1 EM CADA 1.000 PESSOAS NO BRASIL ESTAVA VIVENDO NESSA SITUAÇÃO. Os 10 municípios com maior número de PSR são: São Paulo; Rio de Janeiro; Belo Horizonte; Brasília; Salvador; Fortaleza; Curitiba; Porto Alegre; Campinas; Florianópolis. DICA 30 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA RAZÕES PARA IREM PARA A RUA: Os principais motivos apontados para a situação de rua foram os problemas familiares (44%), seguido do desemprego (39%), do alcoolismo e/ou uso de drogas (29%) e da perda de moradia (23%). IMPORTANTE: No Sudeste, encontra-se a mais expressiva proporção de pessoas que dormem em albergues (41%). DICA 31 PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA: SERVIÇOS DE SAÚDE VOLTADOS À POPULAÇÃO Tais serviços, contam com equipes de Consultório na Rua (eCR) são multiprof issionais e lidam com os diferentesproblemas e necessidades de saúde da população em situação de rua. Integram o componente atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial e desenvolvem ações de Atenção Primária à Saúde. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 14 DICA 32 XENOFOBIA – FOCO PANDEMIA- SINOFOBIA A xenofobia é um tipo de preconceito caracterizado pela aversão, hostilidade, repúdio ou ódio por estrangeiros ou estranhos à comunidade. O aumento da pandemia, seguido das mortes e fechamentos de comércios, fez com que uma parcela da população começasse a procurar supostos culpados para isto. Como a epidemia teve seus primeiros casos na província chinesa de Hubei, muitos passaram a considerar os chineses e seus descendentes como culpados, sendo tal pensamento errado e preconceituoso. O preconceito também chegou até pessoas de origem asiática de outros países, como japoneses, coreanos, tailandeses entre outro. IMPORTANTE: sua prova pode apresentar o termo sinofobia. A sinofobia é um de preconceito contra a China e seu povo. Ou seja, é um sentimento antichinês. →A xenofobia contra os chineses tem aparecido também em outros países, como os EUA. LEMBRANDO: Há 150 anos, Los Angeles presenciou o primeiro massacre contra asiáticos nos EUA. 18 homens foram brutalmente linchados e a Chinatown (bairro chinês) foi destruída. A lei nº 9.459 fez a inclusão no artigo 140 do Código Penal da normatização no sentido da aplicação medidas de punição contra crimes de discriminação ou preconceito de cor, religião, procedência nacional ou etnia. A discriminação contra pessoas de origem asiática também chegou ao âmbito político. Uma crise diplomática entre o Brasil e a China foi desencadeada com uma fala do deputado Eduardo Bolsonaro, que culpou a China pela disseminação do vírus no mundo. A pandemia pegou todo o mundo de surpresa, e muitas pessoas começaram a procurar “culpados”. Como a China foi o epicentro da pandemia de covid-19 muitos casos de preconceito e discurso de ódio contra pessoas asiáticas e de origem asiática começaram a ser registrados. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 15 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL DICA 33 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE Trata-se do dever de transparência na atuação pública. Possui dupla acepção: Requisito de eficácia dos atos administrativos; Transparência da atuação administrativa, de forma a possibilitar o controle pelos administrados. DICA 34 PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE O princípio da publicidade não é absoluto, encontra limites no direito à inviolabilidade da intimidade e da vida privada; e as informações indispensáveis à segurança do Estado e da Sociedade. No caso do princípio da publicidade e suas exceções, são estas exceções as seguintes: A SEGURANÇA DO ESTADO (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Informações militares; A SEGURANÇA DA SOCIEDADE (art. 5º, XXXIII, da CF). Exemplo: Sigilo das informações sobre o interior de usina nuclear para evitar atentados terroristas; A INTIMIDADE DOS ENVOLVIDOS (art. 5º, X, da CF). Exemplo: Processos administrativos disciplinares. DICA 35 PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA Foi introduzido na CF/88 a partir da EC nº. 19/98. Com o advento da emenda citada, passou-se do modelo de administração burocrática para o de administração gerencial. O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos com a racionalidade dos gastos públicos. Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja feita avaliação do custo e benefício dos gastos públicos. DICA 36 PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS PÚBLICOS Os serviços públicos essenciais não devem sofrer interrupção, sendo necessária a prestação continuada. Ex.: O fornecimento de energia elétrica não pode ser interrompido em um hospital, mesmo sendo este inadimplente, devido à prevalência do interesse público, pois o corte de energia, em que pese existência de débito, prejudicaria o usuário, podendo ocasionar até mesmo a morte de pacientes. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 16 DICA 37 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DAS ATIVIDADES DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL As atividades da Administração Federal obedecerão aos seguintes princípios fundamentais: Planejamento; Coordenação; Descentralização; Delegação de Competência; Controle. DICA 38 AUTARQUIAS Autarquia – criada por lei – A publicação de lei cria a autarquia. Algumas das autarquias mais importantes do Brasil são: Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, Banco Central – Bacen, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Ibama, Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra e todas as universidades públicas, como a USP e a UFRJ. A AUTARQUIA POSSUI PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO. As autarquias não precisam do registro de seus estatutos na Junta Comercial nem em unidade cartorial. DICA 39 AUTARQUIAS CORPORATIVAS As entidades de classe como o CREFITO, CREA, CRM, dentre outras, tem a natureza jurídica de autarquia federal. Assim sendo, estas autarquias corporativas são PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO INTERNO, que tem PODER DE POLÍCIA administrativo quando fazem a f iscalização da atividade prof issional. DICA 40 FUNDAÇÃO PÚBLICA Segundo o doutrinador Hely Lopes Meirelles fundação pública "é o patrimônio, total ou parcialmente público, dotado de personalidade jurídica, de direito público ou privado, e destinado, por lei, ao desempenho de atividades do Estado na ordem social, com capacidade de autonomia e mediante controle da Administração Pública, nos limites da lei". FUNDAÇÃO PÚBLICA= PERTENCENTE À ADMINISTRAÇÃO INDIRETA IMPORTANTE: salientar que a fundação instituída pelo Estado, estando sujeita ao regime público ou privado dependerá: do estatuto de sua criação ou autorização; Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 17 das atividades por ela prestadas. CARACTERÍSTICAS DAS FUNDAÇÕES: Natureza: Direito público - Lei cria; Direito privado - Lei autoriza. Atividades de caráter social, isto é, não exclusivas do Estado; Regime de pessoal: Direito público - servidores estatutários; Direito privado – CLT. DICA BÔNUS FUNDAÇÃO PÚBLICA IMPORTANTE: Em um entendimento recente do STJ, este Tribunal decidiu Fundações públicas de direito privado não estão isentas de custas processuais. Isto mesmo. As fundações públicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, não são equiparadas à Fazenda Pública e não fazem jus a isenção de custas processuais. Com esse entendimento, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reformou acórdão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para afastar o benefício concedido a uma fundação municipal condenada por descumprimento contratual. Fonte: REsp 1409199. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 18 FINANÇAS PÚBLICASDICA 41 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA – INTRODUÇÃO A competência tributária é a habilitação para criar (instituir) tributos por meio de lei. A competência tributária, desse modo, é uma espécie de competência legislativa sendo exercida somente pelo Parlamento. Também são manifestações do exercício da competência tributária a modif icação, redução e extinção de tributos. Sendo uma competência do tipo legislativa, a competência tributária é atribuída, de forma exclusiva pela Constituição Federal, não havendo qualquer possibilidade de ser conferida ou modif icada por leis, constituições estaduais ou qualquer outro veículo normativo. A competência tributária é atribuída pela Constituição Federal (arts. 145, 147, 148, 149, 149-A, 153, 155, 156 e 195) só às entidades federativas. Assim, a titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo insuscetível de delegação a outras pessoas. Como isto pode cair na sua prova: QUESTÃO SIMULADA Sobre a competência tributária, é correto af irmar que é: a) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público e de direito privado. b) A competência tributária é atribuída somente por lei ordinária. c) A titularidade da competência tributária é exclusiva de pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Direta (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo insuscetível de delegação a outras pessoas. d) A titularidade da competência tributária é exclusiva às seguintes pessoas jurídicas de direito público integrantes da Administração Direta: A União, Estados e Distrito Federal, porém sendo suscetível de delegação a outras pessoas. Gabarito: Letra c. DICA 42 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA A competência tributária é a aptidão para criar tributos por meio de lei. Não se confunde, portanto, com capacidade tributária ativa. Capacidade tributária ativa é a aptidão administrativa para cobrar ou arrecadar tributos. Assim, enquanto a competência tributária é exercida pelo Legislativo, a capacidade tributária desenvolve-se por meio do exercício de função estatal tipicamente administrativa consistente em realizar os atos concretos de arrecadar, f iscalizar e promover a cobrança do tributo. → Embora a competência tributária seja indelegável, nada impede a delegação legal da capacidade tributária ativa. Muito pelo contrário, o art. 7º do CTN normatiza a delegação por meio de lei da capacidade tributária ativa, denominada “paraf iscalidade”. É o que acontece, por exemplo, com as contribuições arrecadadas pelos sindicatos (art. 7º da CF) e com as contribuições cobradas pelos conselhos de classe (art. 149 da CF). Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 19 DICA 43 COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA X CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA- PARAFISCALIDADE CUIDADO: A paraf iscalidade somente não poderá favorecer empresas privadas voltadas à obtenção de lucro, sob pena de transformar-se em uma vantagem competitiva frente aos demais agentes no mercado violando o princípio da livre concorrência (art. 170, IV, da CF). COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA: É o poder de criar/instituir o tributo. A competência é indelegável, de cunho taxativo e é exclusiva das pessoas políticas. CAPACIDADE TRIBUTÁRIA ATIVA: É a aptidão para exigir o tributo. Esta aptidão é delegável inclusive para pessoas privadas. DICA 44 COMPETÊNCIA PRIVATIVA DA UNIÃO São de competência privativa da União: Empréstimos compulsórios; Contribuições especiais (exceto iluminação pública e previdência de servidores); Imposto de Importação (II); Imposto de Exportação (IE); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); Imposto Territorial Rural (ITR); Imposto de Renda (IR); Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF – não regulamentado). ATENÇÃO!! É de competência extraordinária da União criar imposto em caso de guerra externa ou sua iminência. DICA 45 COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS ESTADOS São de competência privativa os seguintes impostos: Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA); Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS); Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD). Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 20 IMPORTANTE: Os estados, municípios, e Distrito Federal têm competência concorrente para criação de taxas e contribuições de melhoria, sempre em decorrência de sua especif ica competência administrativa. DICA 46 COMPETÊNCIA PRIVATIVA DOS MUNICÍPIOS E DO DISTRITO FEDERAL São de competência privativa dos municípios: Imposto sobre Serviço (ISS); Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); Imposto sobre Transmissão de Bens Inter-vivos (ITBI) Também é competência privativa dos munícipios a contribuição sobre iluminação pública. E o Distrito Federal: O Distrito Federal soma as competências estaduais e municipais, podendo cobrar todos impostos estaduais e municipais. DICA 47 O QUE ACONTECE QUANDO HÁ CONFLITOS DE COMPETÊNCIA, EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA, ENTRE OS ENTES FEDERATIVOS? Conforme nos traz o art. 146, I da CF/88, cabe à lei complementar dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. Há também posicionamento do STF a respeito deste assunto, vamos ver a seguir: CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE: ICMS e repulsa constitucional à guerra tributária entre os Estados-membros: o legislador constituinte republicano, com o propósito de impedir a "guerra tributária" entre os Estados-membros, enunciou postulados e prescreveu diretrizes gerais de caráter subordinados a compor o estatuto constitucional do ICMS. (...) justif icam a edição de lei complementar nacional vocacionada a regular o modo e a forma como os Estados- membros e o Distrito Federal, sempre após deliberação conjunta, poderão, por ato próprio, conceder e/ou revogar isenções, incentivos e benefícios f iscais. [ADI 1.247 MC, rel. min. Celso de Mello, j. 17-8-1995, P, DJ de 8-9-1995.] DICA 48 CONCEITO LEGISLATIVO DE TRIBUTO O conceito está normatizado no art. 3º do Código Tributário Nacional, que fala o seguinte: “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada”. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 21 GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA DICA 49 INDICADORES DE DESEMPENHO Os indicadores de desempenho também são conhecidos como KPIs (KEY PERFORMANCE INDICATORS), sendo assim ferramentas muito valiosas que guiam as empresas em sua jornada de sucesso. Como uma bússola precisa, os KPIs fornecem insights cruciais sobre o desempenho das operações, permitindo que líderes e equipes tomem decisões estratégicas e assertivas. DICA 50 INDICADORES DE DESEMPENHO O indicador de desempenho é diferente dos outros indicadores. IMPORTANTE: Ele precisa estar norteado para a saúde operacional da empresa. Em outras palavras: Só se pode dizer que um indicador é de desempenho quando ele melhorar e o resultado operacional da empresa também melhorar. DICA51 INDICADORES DE DESEMPENHO A escolha dos indicadores de desempenho e a execução do processo de gestão empresarial necessitam ser atividades simples, rápidas e orientadas para o resultado operacional da empresa. CHEIRINHO DE PROVA: Eles desempenham um papel fundamental na gestão e na tomada de decisões, permitindo que as partes interessadas avaliem o progresso e identif iquem áreas de melhoria. DICA 52 INDICADORES DE DESEMPENHO MEDIÇÃO: Os KPIs são usados para medir o desempenho de algo específ ico, seja uma empresa, um departamento, um funcionário, um produto ou um projeto. Eles são escolhidos com base em critérios relevantes para os objetivos e metas estabelecidos. METAS E OBJETIVOS: Os KPIs são definidos com base em metas e objetivos claros. Eles ajudam a monitorar o progresso em direção a esses objetivos e fornecem informações sobre se as metas estão sendo alcançadas ou não. DICA 53 INDICADORES DE DESEMPENHO QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS: Os KPIs podem ser quantitativos, como receita, lucro líquido, tempo de entrega, ou qualitativos, como satisfação do cliente, qualidade do produto ou clima organizacional. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 22 AÇÃO E MELHORIA: Os KPIs não são só ferramentas de medição, mas também de ação. Eles ajudam a identif icar áreas que precisam de melhoria e orientam as decisões e ações para otimizar o desempenho. DICA 54 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL O diagnóstico organizacional se trata de um processo crucial para entender a saúde e o desempenho de uma organização. Ele permite que gestores e líderes identif iquem áreas de melhoria, aproveitem oportunidades e tomem decisões informadas. IMPORTANTE: Uma abordagem eficaz para o diagnóstico organizacional envolve a utilização de diversas ferramentas e métodos que oferecem insights valiosos sobre as operações e a estrutura da empresa. DICA 55 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL Ferramentas de Diagnóstico Organizacional: Análise SWOT; Análise de Dados e Métricas Digitais ( No mundo digital, a análise de dados desempenha um papel crucial. Ferramentas de análise da web, por exemplo, podem fornecer informações sobre o comportamento dos clientes online e a ef icácia de campanhas de marketing.); Análise de Processos; Análise Financeira. DICA 56 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL Ferramentas de Diagnóstico Organizacional: BSC (Balanced Scorecard); Benchmarking; Entrevistas e Pesquisas com Funcionários (Entrevistar e coletar feedback dos funcionários é uma ferramenta poderosa para entender as dinâmicas internas da organização, identif icar problemas de comunicação, satisfação dos funcionários e áreas de melhoria na cultura corporativa. DICA 57 BENEFÍCIOS DO DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL Benefícios do Diagnóstico Organizacional: Identif icação de problemas e oportunidades; Melhoria na tomada de decisões estratégicas; Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 23 Alinhamento dos esforços da organização com seus objetivos; Majoração da ef iciência operacional e ef icácia; Aprimoramento da satisfação dos funcionários e clientes. DICA 58 DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL O diagnóstico organizacional por meio de ferramentas é um processo fundamental para qualquer empresa que busca sucesso e adaptação contínuos. IMPORTANTE: Ao adotar uma abordagem sistemática de diagnóstico, as organizações podem enfrentar desafios com confiança, otimizar suas operações e prosperar em ambientes de negócios em constante mudança. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 24 POLÍTICAS PÚBLICAS E ANÁLISE DE DADOS DICA 59 LEI Nº 9.074/1995 SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA: As concessões, permissões e autorizações de exploração de serviços e instalações de energia elétrica e de aproveitamento energético dos cursos de água serão contratadas, prorrogadas ou outorgadas nos termos desta e da Lei no 8.987, e das demais. DICA 60 LEI Nº 9.074/1995 SERVIÇOS DE ENERGIA ELÉTRICA: As concessões de transmissão e de distribuição de energia elétrica, contratadas a partir desta Lei, terão o prazo necessário à amortização dos investimentos, limitado a trinta anos, contado da data de assinatura do imprescindível contrato, podendo ser prorrogado no máximo por igual período, a critério do poder concedente, nas condições estabelecidas no contrato. DICA 61 LEI Nº 9.074/1995 Fica a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL autorizada a celebrar aditivos aos contratos de concessão de uso de bem público de aproveitamentos de potenciais hidráulicos feitos a título oneroso em favor da União, mediante solicitação do respectivo titular, com a f inalidade de permitir que o início do pagamento pelo uso de bem público coincida com uma das seguintes situações, a que ocorrer primeiro: O início da entrega da energia objeto de Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado - CCEAR; A efetiva entrada em operação comercial do aproveitamento. DICA 62 LEI Nº 9.074/1995 Os concessionários de geração de aproveitamentos hidrelétricos outorgados até 15 de março de 2004 que não entrarem em operação até 30 de junho de 2013 terão o prazo de 30 (trinta) dias para requerer a rescisão de seus contratos de concessão, sendo-lhes assegurado, no que couber: A liberação ou restituição das garantias de cumprimento das obrigações do contrato de concessão; O não pagamento pelo uso de bem público durante a vigência do contrato de concessão; O ressarcimento dos custos incorridos na elaboração de estudos ou projetos que venham a ser aprovados para futura licitação para exploração do aproveitamento, nos termos do art. 28 da Lei no 9.427, de 26 de dezembro de 1996. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 25 DICA 63 LEI Nº 9.074/1995 O plano de transferência de controle societário deverá demonstrar a viabilidade da troca de controle e o benefício dessa medida para a adequação do serviço prestado. O concessionário, permissionário ou autorizatário de serviços e instalações de energia elétrica poderá apresentar plano de transferência de controle societário como alternativa à extinção da outorga, conforme regulação da Aneel. As usinas termelétricas destinadas à produção independente poderão ser objeto de concessão mediante licitação ou autorização. DICA 64 LEI Nº 9.074/1995 A aprovação do plano de transferência de controle societário pela Aneel suspenderá o processo de extinção da concessão. IMPORTANTE: A transferência do controle societário, DENTRO DO PRAZO DEFINIDO PELA ANEEL, ensejará o arquivamento do processo de extinção da concessão. DICA 65 LEI Nº 9.074/1995 No caso de empreendimento hidroelétrico igual ou inferior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) construído em rio sem inventário aprovado pela Aneel, na eventualidade de o empreendimento ser afetado por aproveitamento ótimo do curso de água, não caberá qualquer ônus ao poder concedente ou à Aneel. Os empreendimentos hidroelétricos de potência igual ou inferior a 5.000 kW (cinco mil quilowatts) deverão respeitar a partição de quedas aprovada no inventário do respectivorio. DICA 66 LEI Nº 9.074/1995 Produtor Independente de Energia Elétrica: Considera-se produtor independente de energia elétrica a pessoa jurídica ou empresas reunidas em consórcio que recebam concessão ou autorização do poder concedente, para produzir energia elétrica destinada ao comércio de toda ou parte da energia produzida, por sua conta e risco. IMPORTANTE: As linhas de transmissão de interesse restrito aos aproveitamentos de produção independente poderão ser concedidas ou autorizadas, simultânea ou complementarmente, aos respectivos contratos de uso do bem público. DICA 67 LEI Nº 9.074/1995 OPÇÕES DE COMPRA DE ENERGIA ELÉTRICA POR PARTE DOS CONSUMIDORES: Respeitados os contratos de fornecimento vigentes, a prorrogação das atuais e as novas concessões serão feitas sem exclusividade de fornecimento de energia elétrica a consumidores com carga igual ou maior que 10.000 kW, atendidos em tensão igual ou superior a 69 kV, que podem optar por contratar seu fornecimento, no todo ou em parte, com produtor independente de energia elétrica. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 26 DICA 68 LEI Nº 9.074/1995 INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO E DOS CONSÓRCIOS DE GERAÇÃO: O poder concedente deverá definir, dentre as instalações de transmissão, as que se destinam à formação da rede básica dos sistemas interligados, as de âmbito próprio do concessionário de distribuição, as de interesse exclusivo das centrais de geração e as destinadas a interligações internacionais. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 27 ECONOMIA, ECONOMIA SOLIDÁRIA E CONTEXTO INTERNACIONAL DICA 69 NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO (NDB) Os países do Brics constituíram um acordo para fundação do NDB em 2014. O banco passou a funcionar em 2016 com financiamento inicial de US$ 100 bilhões. O NBD é formado por: Um conselho de governadores; Um conselho de diretores; Um presidente; Quatro vice-presidentes. IMPORTANTE: A sede da instituição f ica em Xangai. DICA 70 NOVO BANCO DE DESENVOLVIMENTO (NDB) Recentemente a ex-presidenta Dilma Rousseff af irma que o NDB é um banco feito por e para economias emergentes e países em desenvolvimento, favorecendo o multilateralismo, ou seja, quando muitos países cooperam entre si para alcançarem um objetivo em comum. ATENÇÃO!! As contribuições foram divididas de forma igualitária entre os cinco países que compõem o Brics, que foi de US$ 10 bilhões, cada. DICA 71 OMC A Organização Mundial do Comércio (OMC) é a organização internacional global que trata das regras do comércio entre as nações. A OMC foi criada em 1995, durante a Rodada Uruguai do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (da sigla em inglês, GATT). Os textos resultantes da Rodada Uruguai e o estabelecimento da OMC constam no Acordo de Marraquexe. Anexados ao acordo estão os acordos de bens, de serviços e propriedade intelectual, solução de controvérsias, mecanismo de revisão de política comercial e os acordos plurilaterais. DICA 72 OMC- PRINCÍPIOS E OUTRAS INFORMAÇÕES Os princípios básicos da OMC são não-discriminação, previsibilidade, concorrência leal, proibição de restrições quantitativas e tratamento especial e diferenciado para países em desenvolvimento. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 28 O dia a dia da Organização é gerenciado por três órgãos principais: O Conselho-Geral, O Órgão de Solução de Controvérsias, O Órgão de Revisão de Política Comercial. Abaixo do Conselho-Geral há os Conselhos de Bens, de Serviços e de Propriedade Intelectual, que possuem, ainda, órgão subsidiários, os Comitês. DICA 73 ACORDO DA OMC SOBRE ASPECTOS DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL RELACIONADOS AO COMÉRCIO O Acordo da OMC sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio (TRIPS, na sigla em inglês) é o acordo multilateral mais abrangente sobre propriedade intelectual. Desempenha um papel central na facilitação do comércio de conhecimento e criatividade, na resolução de disputas comerciais sobre propriedade intelectual e em assegurar aos membros da OMC a latitude para alcançar seus objetivos de política interna. DICA 74 ACORDO DA OMC SOBRE ASPECTOS DOS DIREITOS DE PROPRIEDADE INTELECTUAL RELACIONADOS AO COMÉRCIO O Acordo TRIPS enquadra o sistema de propriedade intelectual em termos de inovação, transferência de tecnologia e bem-estar público. O Acordo é um reconhecimento legal da importância dos vínculos entre proteção à propriedade intelectual e comércio, e da necessidade de um sistema de propriedade intelectual equilibrado. Dentre os direitos de propriedade intelectual tratados nesse acordo encontram-se, dentre outros: direitos autorais e conexos, marcas, patentes, indicações geográficas e desenho industrial. DICA 75 ACORDO SOBRE PROCEDIMENTOS PARA O LICENCIAMENTO DAS IMPORTAÇÕES (APLI), DA OMC Sob a égide do Acordo sobre Procedimentos para o Licenciamento das Importações (APLI), da OMC, podemos af irmar que o chamado licenciamento de importação é todo procedimento administrativo que traz a apresentação de um pedido ou de outra documentação distinta daquela precisa para f ins aduaneiros, junto ao órgão anuente competente, enquanto pré requisito para a autorização de importações para o território aduaneiro. DICA 76 ACORDO SOBRE PROCEDIMENTOS PARA O LICENCIAMENTO DAS IMPORTAÇÕES (APLI), DA OMC O Licenciamento para Importação é feito no sistema Siscomex Importação por meio de uma função própria e do preenchimento dos campos preciso. No caso da necessidade da apresentação de documentos, esta deve ser feita com a devida anexação digital de documentos no Portal Único. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 29 Feito o registro , o importador ou seu representante legal deve fazer os procedimentos solicitados pelo órgão anuente, para que seja feita a análise da Licença. O anuente observa a LI e, caso não realize exigência, a Licença é deferida. DICA 77 SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL – EVOLUÇÃO RECENTE (INCLUINDO CONFERÊNCIA DE BRETTON WOODS) O atual regime de câmbio: O Acordo do FMI permite que os países adotem qualquer tipo de política cambial. Boa parte das oscilações entre as diversas taxas de câmbio observadas a partir da adoção de taxas f lutuantes tem sido causada pelos movimentos de capital de curto prazo. →CONFERÊNCIA DE BRETTON WOODS Foi um encontro entre as maiores potências capitalistas, lideradas pelos Estados Unidos, sob o regime de Franklin D. Roosevelt, estavam em busca de revitalizar, melhor dizendo, pôr em ordem, a economia mundial e a harmonia entre as nações, tudo isso no período próximo ao f im da Segunda Guerra Mundial, em 1944. E mais: O fenômeno conhecido como Globalização ganhava traços mais f irmes a partir do que foi def inido na Conferência de Bretton Woods, no estado norte americano de New Hampshire, bem como o estabelecimento do capitalismo como sistema econômico predominante e os Estados Unidos como a maior potência econômica mundial. IMPORTANTE: Os EUA eram donos de dois terços do metal precioso na época.As demais moedas do Ocidente, por sua vez, f icavam atreladas ao dólar, moeda norte americana . A ideia ali era manter a estabilidade do comércio internacional, de manter a estabilidade do comércio internacional, de modo que ele não fosse perturbado por variações não realistas de câmbio. Nascia aí o sistema de Bretton Woods. DICA 78 SISTEMA MONETÁRIO INTERNACIONAL – FINAL DO SISTEMA DE BRETTON WOODS Um ponto de extrema importância foi que na Conferência de Bretton Woods nasceram 2 órgãos para regular a economia em escala global, fomentar a reconstrução dos países destruídos e visando evitar que se repetissem tragédias como a hiperinf lação na Alemanha dos anos 20, que acabou abrindo caminho para a ascensão de Adolf Hitler na Alemanha. O sistema de Bretton Woods terminou no ano de 1971, quando os Estados Unidos abandonaram o lastro de ouro e o valor das moedas passou a f lutuar ao sabor das taxas de câmbio (neste período a Alemanha Ocidental e a França começaram a trocar suas reservas por ouro) . Todavia as instituições f icaram e se tornaram pilares da globalização pós-Guerra Fria, a partir de 1990. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 30 ORÇAMENTO PÚBLICO, CONTABILIDADE E REGULAÇÃO DICA 79 CONTRATOS DE ADESÃO Fruto da realidade que vivemos hoje (dos serviços de massa), o contrato de adesão é o oposto do contrato paritário, ou seja, as partes não discutem os termos do contrato. O contrato é elaborado por uma das partes, cabendo a outra apenas ACEITAR OU REJEITAR O CONTRATO. Vejamos o que o art. 54 do CDC preconiza: Art. 54 do CDC. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modif icar substancialmente seu conteúdo. AUTORIDADE COMPETENTE= ANATEL, ANEEL ENTRE OUTROS DICA 80 DIREITO DE ARREPENDIMENTO Como já é sabido por você em seus estudos, o consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 07 (sete) dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Isso, é o que chamamos de direito ao arrependimento, que tem o objetivo do direito de arrependimento é garantir ao consumidor que não teve contato com o produto ou serviço numa compra realizada a distância (internet, telefone, catálogo etc.) a possibilidade de ref letir ao efetivamente ter o produto ou serviço à sua disposição, pois muitas vezes pode ter agido sob impulso ao ser estimulado pelas mais diversas técnicas de marketing, que muitas vezes podem ser exageradas e não corresponder ao que de fato o produto ou serviço pode proporcionar, o que só é possível constatar na presença deles. DICA 81 DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO A tutela do consumidor em juízo está prevista a partir do art. 81 do CDC e seguintes, sendo que o referido capítulo é aplicável não apenas na esfera do direito do consumidor, mas também para defesa de outros direitos difusos, coletivos, transindividuais. Trata-se o microssistema de tutela de direitos coletivos em que se insere o direito do consumidor, mas também as ações civis públicas, a ação popular, ações ambientais, ações constitucionais. DICA 82 DEFESA DO CONSUMIDOR EM JUÍZO – INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS De acordo com o art. 81, do CDC, a defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. A defesa coletiva, por sua vez, será exercida quando se tratar de: Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 31 Interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato. Interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; Interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. DICA 83 RESPONSABILIDADE CIVIL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR No âmbito do direito do consumidor, foi adotada a teoria do risco da atividade e previu a responsabilidade civil objetiva, ou seja, independente de comprovação de culpa, presentes o dano e nexo de causalidade entre a ação/omissão e o dano, haverá a responsabilidade civil. Justif ica-se a adoção da responsabilidade objetiva porque, diante da produção em massa e da sociedade de consumo atual, não se poderia priorizar a responsabilidade subjetiva, tendo em vista a vulnerabilidade do consumidor, que, muitas vezes não teria como comprovar a responsabilidade do fornecedor. DICA 84 RESPONSABILIDADE CIVIL NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR A Teoria do Risco da Atividade signif ica que, aquele que exerce atividade econômica para obtenção de lucro, deverá assumir os riscos do empreendimento, promovendo a justiça distributiva na medida em que poderá alocar nos preços o valor do próprio risco. São Elementos Da Responsabilidade Civil Objetiva: Dano ou prejuízo ao consumidor; Nexo de causalidade - vínculo que une ação ou omissão do fornecedor e o dano ou prejuízo ao consumidor; Defeito ou Vício do produto. DICA 85 DEFEITO/FATO DO PRODUTO OU SERVIÇO A responsabilidade por fato do produto ou serviço, também conhecido como defeito diz respeito mais ao aspecto da segurança do consumidor ou de terceiros, que pode provocar o acidente de consumo, nos termos previsto no art. 12 a 17, CDC: Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. Diz respeito à responsabilidade por fato do produto, ou seja, defeito. Trata-se de uma repercussão extrínseca. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 32 §1°- O produto é defeituoso quando não oferece a segurança que dele legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, entre as quais I - sua apresentação; II - o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; III - a época em que foi colocado em circulação STJ, em decisão de 2021, STJ. 2ª Seção. REsp 1.899.304/SP, Rel. Min. Nancy Andrighi, julgado em 25/08/2021, consoante minuciado no DOD (dizer o direito), “A simples comercialização de alimento industrializado contendo corpo estranho é suficiente para configuração do dano moral, não sendo necessária à sua efetiva ingestão”. Haverá, na hipótese mencionada, um risco concreto à saúde e segurança do consumidor, ou seja, a responsabilidade civil por fato do produto. DICA 86 VÍCIO DE PRODUTO OU DE SERVIÇO A responsabilidade por vício de produto ou serviço diz respeito mais ao aspecto da inadequação ou impropriedade do objeto do consumo, trazendo problemasde quantidade ou qualidade. Trata-se de repercussão intrínseca. Fundamento legal, art.18 a 25 do CDC. Nesse aspecto, predomina a preocupação com o aspecto econômico, quanto à inadequação do produto, seja pelo vício de quantidade ou de qualidade, no que se diferencia do fato de produto, em que predomina a preocupação com a incolumidade f ísica ou psíquica do consumidor. Art. 18. Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim como por aqueles decorrentes da disparidade, com a indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, podendo o consumidor exigir a substituição das partes viciadas. DICA 87 ASPECTOS ESPECÍFICOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL QUANTO AOS DEFEITOS DO PRODUTO OU SERVIÇO (FATO DO PRODUTO OU DO SERVIÇO) Como se viu, a responsabilidade por fato do produto ou serviço está vinculada ao aspecto da segurança esperada do objeto do consumo, nos termos do artigo 12 a 17 do CDC. Além do mais, devem ser considerados as seguintes situações: RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA A responsabilidade será solidária – produtor, fabricante, construtor nacional ou estrangeiro ou importador, exceto quando provar: que não colocou o produto no mercado; que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 33 RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA A responsabilidade será subsidiária – comerciante, salvo, quando: o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identif icados; o produto for fornecido sem identif icação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador; não conservar adequadamente os produtos perecíveis. Doutrina e jurisprudência acrescentam duas situações de exclusão de responsabilidade civil por fato do produto/serviço: fortuito externo – evento totalmente estranho à prestação de serviço. Ex. Bala perdida que atinge pessoa em um restaurante. força maior externa - evento previsível ou imprevisível, porém inevitável, decorrente das forças da natureza, como um raio, a tempestade, etc. DICA 88 ASPECTOS ESPECÍFICOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL QUANTO AOS VÍCIOS DO PRODUTO OU SERVIÇO Responsabilidade por vício de qualidade de produto; Prazo – 30 dias, podendo ser convencionado de forma diversa, sendo mínimo de 07 dias e o máximo de 180 dias. Sanções: não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha a substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso; a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos; o abatimento proporcional do preço. O consumidor poderá fazer uso imediato das alternativas acima, sempre que, em razão da extensão do vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial. Assim, o consumidor não é obrigado a aceitar a substituição das partes viciadas em toda e qualquer situação. No caso de fornecimento de produtos in natura, será responsável perante o consumidor o fornecedor imediato, exceto quando identif icado claramente seu produtor. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 MEMOREX CNU (BLOCO 06) – RODADA 04 Todos os direitos reservados. Proibida cópia, plágio ou comercialização. Pensar Concursos. 34 INGLÊS DICA 89 ACESSÓRIOS (ACCESSORIES) Belt = Cinto; Necklace = Colar ou gargantilha; Tie = Gravata; Hat = Chapéu; Watch = Relógio; Boots = Botas. DICA 90 ADJETIVOS POSSESSIVOS (POSSESSIVE ADJECTIVES) My - meu, meus, minha, minhas; Your - seu, sua; His – dele; Her – dela; Its - dele, dela (coisas ou animais); Our - nosso, nossos; Your - seus, suas; Their - deles, delas. DICA 91 PRONOMES POSSESSIVOS (POSSESSIVE PRONOUNS) Mine – meu, meus, minha, minhas; Yours – seu, sua His – dele, dele; Hers – dela; Its – dele, dela (coisas ou animais); Ours – nosso, nossos; Yours – seus, suas; Theirs – deles, delas. Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 Clique e Adquira Agora! O melhor método de aprovação, agora disponível em assinatura! Insira o Código de Cupom MEMOREX5 e ganhe 5% de DESCONTO na Assinatura Memorex por TEMPO LIMITADO! Licensed to Juliana Dos anjos de Souza - juliana2anjos@hotmail.com - 119.824.937-47 https://pensarconcursos.com/assinatura-memorex https://pensarconcursos.com/b-memorex https://pensarconcursos.com/b-memorex https://pensarconcursos.com/b-memorex
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