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Direitos de Idosos e Pessoas com Deficiência

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Prévia do material em texto

Direito dos Idosos 
e das Pessoas com 
Deficiência
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Reinaldo Zychan de Moraes
Revisão Textual:
Prof. Dra. Selma Aparecida Cesarin
Idosos e Pessoas com Deficiência – Tratamento Normativo
• Introdução
• Direitos Humanos e Direitos Fundamentais
• A Dignidade da Pessoa Humana como
Fundamento Constitucional 
• Tratamento das Pessoas com Deficiência
• Tratamento dos Idosos
• Evolução dos Direitos de Idosos e de Pessoas com Deficiência
• Pessoas com Deficiência e Idosos na Constituição Federal
• Material Complementar
 · Entender o que são os Direitos Humanos e os Direitos Fundamentais, 
essa classificação é de grande importância para a proteção de 
grupos vulneráveis, tais como ocorre com os idosos e as pessoas 
com deficiência. Assim, poderemos ver como ocorreu a evolução 
das normas que protegem esses dois grupos sociais, sobretudo no 
âmbito internacional.
 · Destacar que as normas internacionais que tratam da proteção desses 
grupos serviram de base para a formulação das Leis nacionais que 
são aplicáveis em nosso dia a dia.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Idosos e Pessoas com Defi ciência – 
Tratamento Normativo
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Idosos e Pessoas com Deficiência – Tratamento Normativo
Introdução
Nos últimos anos, houve um despertar de todos para a necessidade de se estabele-
cer um sistema diferenciado de proteção para idosos e para pessoas com deficiências.
Em nosso país, essa maior atenção a esses grupos sociais decorre, em grande 
medida, do enfoque que foi dado aos Direitos Humanos e aos Direitos Fundamentais 
pela Constituição Federal de 1988. 
Nossa Carta Política, de forma clara, estabelece que esses Direitos Humanos e 
Direitos Fundamentais devem estar no topo das preocupações do Poder Público e 
da sociedade.
Da mesma forma, no âmbito internacional, a preocupação com esses dois grupos 
vulneráveis ganhou grande impulso nas últimas décadas, fruto da constatação de 
que há frequente desrespeito de seus direitos.
O QUE SÃO DIREITOS HUMANOS?
O QUE SÃO DIREITOS FUNDAMENTAIS?
Vamos entender um pouco mais sobre essa diferença e como ocorreu a evolução 
na aplicação desses preceitos!
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
8
9
Direitos Humanos e Direitos Fundamentais
Em nosso, país a expressão “Direitos Humanos” nem sempre é bem 
compreendida, adotando, por parte de alguns, um significado que não corresponde 
à sua importância histórica e social.
Os “Direitos do Homem” ou “Direitos Humanos” são aqueles que todos 
os seres humanos, independentemente de qualquer fator, possuem em razão da 
própria natureza humana e pela dignidade que dela decorre.
Todas as pessoas, desde o nascimento, devem ter esses direitos reconhecidos, 
sendo que eles não podem ser renunciados ou transacionados, cabendo ao Estado 
e à sociedade reconhecê-los e respeitar as consequências que eles acarretam.
Vida, liberdade de ir e vir, respeito à intimidade e liberdade religiosa, entre 
outros, fazem parte desse importante conjunto de Direitos Humanos.
Eles estão previstos em Tratados e Convenções Internacionais, sendo que cada 
Estado pode (e deve) incorporar esses direitos em seu Sistema Jurídico, em especial, 
estabelecendo-os como preceitos de sua Constituição. 
Os Direitos do Homem, expressos no texto constitucional, constituem o que 
chamamos de Direitos Fundamentais.
É possível dizer que Direitos Fundamentais são os Direitos Humanos positivados 
(expressamente previstos) em uma Constituição.
Como afirma Ingo Wolfgang Sarlet1:
[...] o termo Direitos Fundamentais se aplica para aqueles direitos do ser 
humano reconhecidos e positivados na esfera do direito constitucional po-
sitivo de determinado Estado, ao passo que a expressão Direitos Humanos 
guardaria relação com os documentos de direito internacional, por referir-
-se àquelas posições jurídicas que se reconhecem ao ser humano como tal, 
independentemente de sua vinculação com determinada ordem constitu-
cional, e que, portanto aspiram à validade universal, para todos os povos 
e tempos, de tal sorte que revelam um inequívoco caráter supranacional.
1 SARLET. Ingo Wolfgang. Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamentais na Constituição Federal de 
1988. 3.ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004. p.35
9
UNIDADE Idosos e Pessoas com Deficiência – Tratamento Normativo
Para facilitar a compreensão sobre os Direitos Humanos e os Direitos 
Fundamentais, vamos destacar suas principais características:
• Quanto à previsão normativa:
Direitos Humanos Direitos Fundamentais
Tratados e Convenções Internacionais reconhecem 
a existência desses direitos e os mencionam 
expressamente em seus textos.
Estão previstos em 
Constituições.
• Quanto à disponibilidade desses direitos:
Direitos Humanos Direitos Fundamentais
Eles são indisponíveis e não 
podem ser transacionados.
Eles são indisponíveis e não podem ser transacionados.
• Quanto à forma de reconhecimento desses direitos:
Direitos Humanos Direitos Fundamentais
Nascem com o homem, sendo 
que todos os seres humanos 
possuem exatamente os 
mesmos direitos.
Nascem com a previsão desses direitos na Constituição 
de cada país; assim os Direitos Fundamentais não são os 
mesmos em todos os lugares do mundo.
• Quanto à forma de criação desses direitos:
Direitos Humanos Direitos Fundamentais
Existem em decorrência da dignidade da 
pessoa humana, razão pela qual eles não 
são criados, apenas reconhecidos.
Eles são criados em razão de disposições 
políticas de cada Estado, que os insere no 
texto constitucional.
A Dignidade da Pessoa Humana como 
Fundamento Constitucional
Para destacar a importância que esse tema possui para o Sistema Jurídico 
brasileiro, a Constituição Federal de 1988 estabeleceu que a dignidade da pessoa 
humana é um dos fundamentos de nosso Estado Democrático de Direito.
10
11
Constituição Federal
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel 
dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado 
Democrático de Direito e tem como fundamentos:
[...]
III - a dignidade da pessoa humana; [...]
Sobre a importância da Dignidade da Pessoa Humana para a nossa Constituiçãoe nosso Sistema Jurídico, explica Alexandre de Moraes:
A dignidade da pessoa humana é um valor espiritual e moral inerente à 
pessoa, que se manifesta singularmente na autodeterminação consciente 
e responsável da própria vida e que traz consigo a pretensão ao respeito 
por parte das demais pessoas, que se constituindo um mínimo invulnerável 
que todo estatuto jurídico deve assegurar, de modo que, somente 
excepcionalmente, possam ser feitas limitações ao exercício dos direitos 
fundamentais, mas sempre sem menosprezar a necessária estima que 
merecem todas as pessoas enquanto seres humanos. O direito à vida 
privada, à intimidade, à honra, à imagem, dentre outros, aparecem como 
consequência imediata da consagração da dignidade da pessoa humana 
como fundamento da República Federativa do Brasil. (...) A ideia de 
dignidade da pessoa humana encontra no novo texto constitucional total 
aplicabilidade (...) e apresenta-se uma dupla concepção. Primeiramente, 
prevê um direito individual protetivo, seja em relação ao próprio Estado, 
seja em relação aos demais indivíduos. Em segundo lugar, estabelece-
se verdadeiro dever fundamental de tratamento igualitário dos próprios 
semelhantes. Esse dever-ser configura-se pela existência do indivíduo 
respeitar a dignidade de seu semelhante tal qual a Constituição Federal exige 
que lhe respeitem a própria. (...) Ressalte-se, por fim, que a Declaração 
Universal dos Direitos Humanos, adotada e proclamada pela Resolução 
n. 217A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10-12-1948 e 
assinada pelo Brasil na mesma data, reconhece a dignidade como inerente 
a todos os membros da família humana e como fundamento da liberdade, 
da justiça e da paz no mundo.2 
A Constituição de 1988 deu início a uma nova fase social. Nela, a garantia 
dos direitos do cidadão é sua grande marca, de modo que os direitos e garantias 
fundamentais nela declarados englobam e prestigiam uma série de Tratados e 
Convenções Internacionais que tratam de Direitos Humanos, estabelecendo, no 
âmbito interno, a proteção a diversos grupos sociais que, anteriormente, não 
tinham a mesma atenção.
Esses grupos sociais são normalmente chamados de grupos vulneráveis. Essa 
denominação destaca que esses agrupamentos de pessoas são aqueles que, mais 
facilmente, têm seus direitos violados pela sociedade e pelo Estado.
2 MORAES, Alexandre de. Direitos humanos fundamentais: teoria geral, comentários aos Arts. 1º ao 5º da Cons-
tituição da República Federativa do Brasil, doutrina e jurisprudência. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. p.60. (Coleção 
temas jurídicos).
11
UNIDADE Idosos e Pessoas com Deficiência – Tratamento Normativo
Idosos e pessoas com deficiência são alguns dos grupos vulneráveis mais 
destacados em nossa sociedade.
Como no âmbito internacional e no âmbito interno ocorreu a evolução dos instrumentos 
de proteção desses dois grupos vulneráveis?Ex
pl
or
Tratamento das Pessoas com Deficiência
A história do tratamento de pessoas com deficiência passa por fases bem 
distintas: eliminação, assistencialismo, integração e inclusão.
O modelo de eliminação esteve presente durante toda a Antiguidade e em 
parte da Idade Média, sendo caracterizado por enfocar a pessoa com deficiência 
como sendo um ser inferior e indesejável.
Muitas vezes, o Direito respaldava essa forma de tratamento, tal como 
encontramos entre os romanos na Lei das XII Tábuas (firmada em 450 a.C.), 
que autorizava o pai de um filho “monstruoso” a provocar, imediatamente após o 
nascimento, a sua morte.
Também se tornou tristemente famoso o padrão de tratamento dado a essas 
pessoas pelos espartanos que, diante do nascimento de uma criança que não tinha 
aptidão para se tornar um soldado forte e destemido, determinava que ela fosse 
lançada do alto do Monte Taigeto – um abismo de aproximadamente 2.400 metros 
de altitude. Esse mesmo destino era reservado pelos espartanos para ladrões e 
pessoas desonradas, o que demonstra o desprezo e insensibilidade que as pessoas 
com deficiência recebiam nessa sociedade.
Na Baixa Idade Média, sob a influência do pensamento de São Tomás de Aquino, 
a Igreja adota um novo padrão de tratamento, um paradigma assistencialista, 
baseado em sentimento de pena. Agora essas pessoas assumem condição de 
dependência que, em muitos casos, implicava o afastamento de suas famílias, para 
que recebessem cuidados.
Esse afastamento, não raramente, evoluiu para encarceramento e, no caso das 
pessoas com deficiência mental, serviu de base para a criação de hospícios.
Mas há outras cidades, como Nuremberg, (...) que acolheram grande 
número de loucos, bem mais que os que podiam ser fornecidos pela 
própria cidade. Esses loucos são alojados e mantidos pelo orçamento da 
cidade, mas não tratados: são pura e simplesmente jogados na prisão. E 
possível supor que em certas cidades importantes — lugares de passagem 
e de feiras — os loucos eram levados pelos mercadores e marinheiros em 
número bem considerável, e que eles eram ali “perdidos”, purificando-se 
assim de sua presença a cidade de onde eram originários3.
3 FOUCAULT, Michel. História da loucura. São Paulo: Perspectiva, 1978. p.15.
12
13
No final do Século XVIII, como fruto de concepções liberais, começa a se formar 
a ideia que de pessoas com deficiência podiam se tornar produtivas e úteis. Firma-
se um modelo de integração. 
Essa concepção teve como consequência a criação de processos e aparelhos 
que possibilitaram avanço na condição de pessoas com deficiência, podendo ser 
citadas a criação de cadeiras de rodas, de muletas e do Código Braille. Também 
foram criadas escolas especiais que buscavam propiciar essa integração; contudo, 
atribuía-se à pessoa com deficiência o ônus de buscar a cura ou a adaptação.
O modelo de inclusão se firmou com a eclosão de dois grandes fatores: a 
grande quantidade de pessoas feridas ou que se tornaram deficientes em razão 
da violência das guerras que ocorreram no Século XX e a valorização da pessoa 
humana, particularmente após o final da Segunda Guerra Mundial, que acarretou a 
consolidação da ideia dos Direitos Humanos e a necessidade de adoção de medidas 
internacionais para reconhecê-los e implementá-los faticamente.
Esse modelo se caracteriza pela bilateralidade na busca de soluções, ou seja, 
a pessoa com deficiência e a sociedade juntas devem decidir sobre os melhores 
caminhos na busca de maiores oportunidades para todos.
Tratamento dos Idosos
O envelhecimento biológico do ser humano sempre existiu; no entanto, a 
forma como os idosos se relacionam com o restante da sociedade sofreu grandes 
modificações ao longo dos séculos.
No início, na sociedade primitiva, as populações humanas habitavam cavernas 
e eram nômades;assim, os mais velhos, com frequência não podiam acompanhar 
aquele modo de vida, ficando pelo caminho e morrendo expostos ao tempo. 
No momento seguinte, os povos plantavam e criavam animais para seu sustento, 
permitindo a organização da família e, consequentemente, caracterizando os primei-
ros traços da organização familiar, o que favoreceu maior integração dos idosos. 
Em um terceiro momento, deu-se a formação de sociedades mais estruturadas e 
sólidas, mantidas por um conjunto de normas e valores. Então, a religião passa a ter 
grande importância nas sociedades e, portanto, os mais velhos passam a ser porta-
dores de um poder religioso que os torna detentores da sabedoria e dos rituais.
Os mais velhos têm o papel de repassar aos seus descendentes os seus 
conhecimentos, razão pela qual possuíam importância muito grande, que incluía o 
poder de vida e morte sobre os filhos, que lhes deviam obediência. 
Um grande exemplo da importância dos idosos nessas sociedades se dava com a 
figura do pater familia, na Roma Antiga, que possuía papel essencial na estrutura 
familiar que, além de deter toda propriedade, também era aquele que dirigia o culto 
doméstico dos antepassados.
13
UNIDADE Idosos e Pessoas com Deficiência – Tratamento Normativo
Com o advento da RevoluçãoIndustrial e a expansão do Capitalismo, o prestígio 
e o apreço que antes os idosos detinham começam a declinar, chegando à ideia de 
que o idoso era um ser que não era mais produtivo economicamente.
Nesse período, nas sociedades mais conservadoras, os homens idosos, que 
integravam as camadas mais ricas das sociedades mantiveram-se em lugares 
importantes e ativos, sendo que muitos figuravam no comando político de 
seus respectivos países. Entretanto, as classes dominantes, os burgueses, não 
empreendiam nenhuma gestão a fim de apoiar os idosos pobres, cujo destino 
ficava à mercê da solidariedade da família; porém, em muitos casos, eles acabavam 
abandonados, eram expulsos ou asilados.
Evolução dos Direitos de Idosos 
e de Pessoas com Deficiência
Logo após o final da Segunda Guerra Mundial na Europa, ocorreu a fundação 
das Nações Unidas4, sendo que essa importante Organização Internacional passou 
a patrocinar uma série de medidas para a promoção dos Direitos Humanos.
Essa disposição está expressa no seu documento de fundação, a Carta das 
Nações Unidas.
Carta das Nações Unidas
Artigo 1. Os propósitos das Nações unidas são:
(...)
3. Conseguir uma cooperação internacional para resolver os problemas 
internacionais de caráter econômico, social, cultural ou humanitário, e 
para promover e estimular o respeito aos Direitos Humanos e às liber-
dades fundamentais para todos, sem distinção de raça, sexo, língua ou 
religião; e [...]
Para concretizar esse propósito, a Organização das Nações Unidas patrocinou a 
discussão e a implementação de diversos atos internacionais sobre Direitos Huma-
nos, sendo importante esclarecer que:
• Cartas e Declarações somente indicam intenções dos Estados signatários, não 
havendo qualquer mecanismo que acompanhe a efetivação dos seus preceitos;
• Tratados, Pactos e Convenções são instrumentos de direito internacional que 
se caracterizam por serem vinculativos, ou seja, obrigam os Estados signatários 
a implementar e respeitar as suas disposições.
4 O Organização das Nações Unidas começou a existir oficialmente em 24 de outubro de 1945, data em que a Carta 
das Nações Unidas – documento oficial de fundação – foi ratificado pelos Estados Unidos, China, Reino Unido, 
França e União Soviética, bem como pela maioria dos seus signatários.
14
15
O primeiro desses atos foi a Declaração Universal dos Direitos Humanos5, 
de 1948, sendo que dela destacamos as seguintes disposições:
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Artigo I - Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. 
São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às 
outras com espírito de fraternidade.
Artigo II - 1. Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as 
liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer 
espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou 
de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou 
qualquer outra condição.
(...)
Artigo VII - Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer 
distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção 
contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra 
qualquer incitamento a tal discriminação.
[...]
Outro importante documento internacional patrocinado pela Organização das 
Nações Unidas foi o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos6, de 
1966, sendo que dele devemos destacar a seguinte disposição:
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos
Artigo 26 - Todas as pessoas são iguais perante a lei e têm direito, sem 
discriminação alguma, a igual proteção da lei. A este respeito, a lei deverá 
proibir qualquer forma de discriminação e garantir a todas as pessoas pro-
teção igual e eficaz contra qualquer discriminação por motivo de raça, cor, 
sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacio-
nal ou social, situação econômica, nascimento ou qualquer outra situação.
Nesses dois instrumentos não encontramos expressa menção às pessoas com 
deficiência ou aos idosos; contudo, é importante destacar que os termos utilizados 
reforçam a vedação de discriminações e de igualdade de direitos. 
É claro que quando essas normas internacionais falam de “todos” e “todas as 
pessoas” estão também tratando desses grupos vulneráveis; contudo, não focam 
particularidades que lhes são próprias.
Essa falta de normas específicas iria durar mais alguns anos.
5 Disponível em: <https://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.htm>.
6 Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d0592.htm>.
15
UNIDADE Idosos e Pessoas com Deficiência – Tratamento Normativo
Normas Internacionais Específicas sobre as Pessoas Deficientes
O primeiro importante instrumento internacional que tratou especificamente dos 
direitos das pessoas com deficiência foi a Declaração dos Direitos das Pessoas 
Deficientes Mentais7, proclamada pela Resolução 2.856, da Assembleia Geral 
das Nações Unidas, de 20 de dezembro de 1971.
De forma mais ampla, Assembleia Geral das Nações Unidas, de 9 de dezembro de 
1975, proclamou, por meio da Resolução 3.447, a Declaração dos Direitos das 
Pessoas Deficientes8, que tem como um dos seus pontos de destaque apresentar 
em seu item 1 a definição de “pessoa deficiente”:
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes
1. A expressão “pessoa deficiente” designa qualquer pessoa incapaz de 
satisfazer por si própria, no todo ou em parte, as necessidades de uma 
vida normal individual e/ou social, em resultado de deficiência, congênita 
ou não, nas suas faculdades físicas ou mentais.
Também podem ser mencionados os seguintes instrumentos internacionais:
• Princípios para a Proteção das Pessoas com Doença Mental e para o 
Melhoramento dos Cuidados de Saúde Mental9, adotados pela Resolução 
46/119, da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 17 de dezembro de 
1991;
• Regras Gerais sobre a Igualdade de Oportunidades para as Pessoas 
com Deficiência10, adotadas pela Resolução 48/96, da Assembleia Geral das 
Nações Unidas, de 20 de dezembro de 1993.
No âmbito do Sistema Interamericano de Proteção aos Direitos Humanos, temos a 
importante Convenção Interamericana para a Eliminação de todas as Formas de 
Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência11, também conheci-
da como Convenção da Guatemala, adotada em 7 de junho de 1999 pela Comissão 
Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Por fim, foi elaborada a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência 
e seu Protocolo Facultativo, que:
• São as primeiras normas de Direitos Humanos internalizadas na forma do § 3º 
do artigo 5º da nossa Carta Política; assim, seu texto tem status constitucional;
• Esses documentos serviram de base para a elaboração do Estatuto da Pessoa 
com Deficiência – Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015, sendo expressamente 
citados em seu texto.
7 Disponível em: <http://direitoshumanos.gddc.pt/3_7/IIIPAG3_7_5.htm>.
8 Disponível em: <http://direitoshumanos.gddc.pt/3_7/IIIPAG3_7_3.htm>.
9 Disponível em: <http://direitoshumanos.gddc.pt/3_7/IIIPAG3_7_6.htm>.
10 Disponível em: <http://direitoshumanos.gddc.pt/3_7/IIIPAG3_7_4.htm>.
11 Disponível em: <http://www.cidh.org/Basicos/Portugues/o.Convencao.Personas.Portadoras.de.Deficiencia.htm>.
16
17
Estatuto da Pessoa com Deficiência
Art. 1º (...)
Parágrafo único. Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos 
das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo 
Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo no 186, de 9 de 
julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3o 
do art. 5o da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor 
para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e 
promulgados pelo Decreto no 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de 
início de sua vigência no plano interno.
Normas Internacionais Específi cas sobre os Idosos
O despertar da necessidadede se estabelecer normas internacionais específicas 
para tratar dos idosos se iniciou na década de 1980.
Para tanto, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas convocou 
a primeira Assembleia Mundial sobre o Envelhecimento, que foi realizada em 
1982. Esse esforço estabeleceu o Plano de Ação Internacional de Viena sobre 
o Envelhecimento12.
Posteriormente, a Assembleia Geral adotou os Princípios das Nações Unidas em 
Favor das Pessoas Idosas13, por meio da Resolução 46/91, de 16 de dezembro de 
1991.
Em 1992, a Organização das Nações Unidas organizou a Conferência Interna-
cional sobre o Envelhecimento.
Para destacar a importância dos idosos nesse novo contexto, a Assembleia Geral 
da ONU declarou 1999 como sendo o Ano Internacional do Idoso.
Em 2002, foi realizada em Madri a Segunda Assembleia Mundial das Nações 
Unidas sobre o Envelhecimento, que estabeleceu uma Declaração Política e o Plano 
de Ação Internacional sobre o Envelhecimento.
No plano interno, seguindo, em especial, os Princípios das Nações Unidas 
em Favor das Pessoas Idosas, de 1991, foi elaborado o Estatuto do Idoso – Lei
n.º 10.741, de 1º de outubro de 2003.
12 Disponível em: <http://www.ufrgs.br/e-psico/publicas/humanizacao/prologo.html>.
13 Disponível em: <http://www.ufrgs.br/e-psico/publicas/humanizacao/prologo.html>.
17
UNIDADE Idosos e Pessoas com Deficiência – Tratamento Normativo
Pessoas com Deficiência e Idosos 
na Constituição Federal
Há algumas passagens do texto constitucional que se referem precisamente às 
pessoas com deficiência e aos idosos e tratam de vários aspectos protetivos, sendo 
que essas disposições não afastam a importância de outros direitos e garantias que 
são aplicadas a todos, sem qualquer distinção.
Vamos conhecer essas disposições específicas:
• O inciso XXXI do artigo 7º firma a proibição de se estabelecer qualquer tipo 
de discriminação ao trabalhador portador de deficiência, inclusive em relação 
a critérios de admissão e salário.
Constituição Federal
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros 
que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios 
de admissão do trabalhador portador de deficiência;
• O inciso II do artigo 23 e o inciso XIV do artigo 24 estabelecem competências 
relacionados à proteção, integração social e saúde de pessoas com deficiência:
Constituição Federal
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios:
II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das 
pessoas portadoras de deficiência;
Constituição Federal
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar 
concorrentemente sobre:
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
• O inciso VIII do artigo 37 estabelece que devem ser reservado um percentual de 
cargos e empregos públicos para serem preenchidos por pessoas com deficiência:
Constituição Federal
Art. 37 (...)
VIII - a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as 
pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
• Em relação a aposentadorias, a Constituição estabelece a possibilidade de serem 
criadas regras diferenciadas para as pessoas com deficiência – art. 40 e 201;
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• Entre os objetivos da assistência social estabelecidos no artigo 203, temos a 
necessidade de adoção de medidas de habilitação e reabilitação de pessoas 
com deficiência, buscando integrá-las e a possibilidade de concessão de um 
benefício (fixado em um salário mínimo) às pessoas com deficiência e aos 
idosos que não tiverem meios de subsistência:
Constituição Federal
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, 
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por 
objetivos:
(...)
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a 
promoção de sua integração à vida comunitária;
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa 
portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios 
de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, 
conforme dispuser a lei.
• Em relação à educação, o artigo 208 garante o atendimento educacional 
especializado às pessoas com deficiência, preferencialmente na rede regular 
de ensino, ou seja, junto com os demais alunos:
Constituição Federal
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a 
garantia de:
(...)
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino;
• O Título VIII da Constituição, que trata da Ordem Social, tem seu Capítulo VII 
dedicado à família, à criança, ao adolescente, ao jovem e ao idoso, sendo, que 
nele encontramos:
 » A necessidade de criação de um especial atendimento das crianças, adoles-
centes e jovens com deficiência;
 » A necessidade de edição de normas para a construção dos logradouros e dos 
edifícios de uso público, bem como de fabricação de veículos de transporte 
coletivo, buscando garantir acesso adequado às pessoas com deficiência, 
sendo que os já existentes quando da promulgação da Constituição devem 
ser adaptados (artigo 244);
 » Em relação aos idosos, é estabelecido o dever de amparo da família, da 
sociedade e do Estado, bem como a gratuidade em transporte coletivo urbano 
àqueles maiores de 65 anos:
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UNIDADE Idosos e Pessoas com Deficiência – Tratamento Normativo
Constituição Federal
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, 
ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à 
saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, 
à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, 
além de colocá-los a salvo de toda negligência, discriminação, exploração, 
violência, crueldade e opressão.
§ 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à saúde da 
criança, do adolescente e do jovem, admitida a participação de entidades 
não governamentais, mediante políticas específicas e obedecendo aos 
seguintes preceitos:
(...)
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado para 
as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental, bem como 
de integração social do adolescente e do jovem portador de deficiência, 
mediante o treinamento para o trabalho e a convivência, e a facilitação 
do acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de obstáculos 
arquitetônicos e todas as formas de discriminação.
§ 2º - A lei disporá sobre normas de construção dos logradouros e dos 
edifícios de uso público e de fabricação de veículos de transporte coletivo, 
a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência.
Constituição Federal
Art. 244. A lei disporá sobre a adaptação dos logradouros, dos edifícios 
de uso público e dos veículos de transporte coletivo atualmente existentes 
a fim de garantir acesso adequado às pessoas portadoras de deficiência, 
conforme o disposto no art. 227, § 2º.
Constituição Federal
Art. 230. A família, a sociedade e o Estado têm o dever de amparar as 
pessoas idosas, assegurando sua participação na comunidade, defendendo 
sua dignidade e bem-estar e garantindo-lhes o direito à vida.
§ 1º - Os programas de amparo aos idosos serão executados 
preferencialmente em seus lares.
§ 2º - Aos maiores de sessenta e cinco anos é garantida a gratuidade dos 
transportes coletivos urbanos.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
1852: Morre Louis Braille, Inventor da Escrita para Deficientes Visuais
Para saber um pouco mais sobre a história de Louis Braille.
https://goo.gl/jodMe8
Declaração Universal dos Direitos Humanos
https://goo.gl/CquRab
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos
https://goo.gl/YNbVEs
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes Mentaishttps://goo.gl/ScZk9s
Declaração dos Direitos das Pessoas Deficientes
https://goo.gl/XWHPey
Princípios para a Proteção das Pessoas com Doença Mental e para o Melhoramento dos Cuidados de Saúde Mental
https://goo.gl/oLuJCy
Regras Gerais sobre a Igualdade de Oportunidades para as Pessoas com Deficiência
https://goo.gl/5YtVew
Convenção Interamericana para a Eliminação de todas as Formas de Discriminação
Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência
https://goo.gl/jUxjso
Plano de Ação Internacional de Viena sobre o Envelhecimento
https://goo.gl/KfN5q9
Princípio das Nações Unidas em Favor das Pessoas Idosas
https://goo.gl/dNT1ba
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UNIDADE Idosos e Pessoas com Deficiência – Tratamento Normativo
Referências
ARAÚJO, Luiz Alberto David; JÚNIOR, Vidal Serrano Nunes. Curso de direito 
constitucional. 18.ed. São Paulo: Verbatim, 2014.
FOUCAULT, Michel. História da loucura. São Paulo: Perspectiva, 1978.
LEITE, Flavia Piva; RIBEIRO, Lauro Luiz Gomes; COSTA FILHO, Waldir Macieira 
da (coord.). Comentários ao estatuto da pessoa com deficiência. São Paulo: 
Saraiva, 2016.
LEMBO, Cláudio. A pessoa: seus direitos. Barueri: Manole, 2007.
MORAES, Alexandre de. Direitos Humanos fundamentais: teoria geral, 
comentários aos Arts. 1º ao 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, 
doutrina e jurisprudência. 5.ed. São Paulo: Atlas, 2003 (Coleção Temas Jurídicos).
PINHEIRO, Naide Maria (org.). Estatuto do idoso comentado. Campinas: 
Servanda, 2012.
SARLET. Ingo Wolfgang. Dignidade da Pessoa Humana e Direitos Fundamen-
tais na Constituição Federal de 1988. 3.ed. Porto Alegre: Livraria do Advoga-
do, 2004.
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