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Nutrição funcional na regulação epigenética

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Nutrição funcional na regulação epigenética
A regulação epigenética é um termo coletivo que se refere a mecanismos conhecidos de regulação da
transcrição de genes sem alteração na sequência de DNA subjacente. Sabe-se que a epigenética regula
uma variedade de processos biológicos. O papel da epigenética na imunidade e na mediação
imunológica de doenças está se tornando cada vez mais reconhecido, assim como a potencial
contribuição da nutrição funcional nesses cenários. 
Regulação epigenética
O termo epigenética refere-se a mudanças hereditárias no fenótipo que não alteram o código genético
subjacente. Esses mecanismos incluem a metilação do DNA e a cauda das histonas, modificações que
influenciam a acessibilidade da cromatina e microRNAs que agem através do silenciamento gênico pós-
transcricional. 
É sabido que a epigenética está implicada em uma ampla variedade de processos patológicos, incluindo
câncer, doenças autoimunes, condições neuropsiquiátricas, asma, entre outros. Há evidências claras de
que as exposições pré-natais alteram os perfis epigenéticos e a subsequente função imunológica na
prole exposta. 
Exposições pré-natais, perinatais e pós-natais a poluentes, toxinas, metais pesados, parasitas, infecções
e alimentação podem resultar em alterações de longo prazo nos perfis epigenéticos imunológicos e nos
resultados de saúde subsequentes.
As células imunes a termo têm maior maturidade epigenética do que as células prematuras, o que pode
desempenhar um papel na suscetibilidade à infecção.
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Contribuição da nutrição funcional
A amamentação por mais de 6 meses impulsiona mudanças de metilação do DNA pós-natal durante um
período de tempo crucial para o desenvolvimento de alergia.
A suplementação diária de 3.800 UI de vitamina D3 no final do segundo trimestre mostrou associação
com genes diferencialmente metilados envolvidos principalmente no metabolismo do colágeno e na
apoptose celular de células mononucleadas de lactentes de 4 a 6 semanas de idade amamentados.
Células T CD4+ neonatais humanas e as células mielóides também demonstram metilação diferencial do
DNA com base nos níveis de folato materno durante o terceiro trimestre. Altos níveis de folato materno
podem aumentar a acessibilidade da cromatina na prole, o que tem grandes implicações para respostas
imunológicas e alérgicas subsequentes.
O consumo de ômega-3 durante a gravidez está associado à metilação diferencial do DNA em vias
relacionadas ao sistema imunológico no sangue do cordão umbilical neonatal.
A regulação epigenética da imunidade pediátrica e doenças imunomediadas provavelmente levará à
identificação de novas terapias e a melhorias significativas na saúde e qualidade de vida em todas as
fases do desenvolvimento humano.
Há evidências claras e convincentes de que os mecanismos epigenéticos estão envolvidos em uma
ampla gama de processos biológicos relacionados ao desenvolvimento imunológico e à saúde
imunológica durante a infância. Da mesma forma, está claro que a nutrição funcional tem muito a
contribuir na regulação epigenética.
Referência
Bermick, Jennifer, and Matthew Schaller. “Epigenetic regulation of pediatric and neonatal immune
responses.” Pediatric research vol. 91,2 (2022): 297-327. doi:10.1038/s41390-021-01630-3
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Nutrição Funcional
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34239066/
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