Cólica menstrual os sintomas e alívios para essa dor aguda

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Cólica menstrual: os sintomas e alívios para essa dor aguda
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Você já deve ter ouvido falar em cólica menstrual, certamente. Essas dores agudas são provenientes de
reações do organismo e possuem duas classificações, além de formas diversas de aliviá-la.
Nesse artigo, você saberá mais afundo sobre essas e outras informações:
O que é a cólica menstrual?
A cólica menstrual é a forma popular para se referir ao que chamamos de dismenorreia, uma dor na
pelve que se situa logo abaixo do abdômen.
Ela ocorre devido a liberação de prostaglandina, uma substância que contrai o útero com o intuito da
eliminação do endométrio e que se situa nas paredes abdominais para nutrir o embrião. Quando o
embrião não é fecundado, a eliminação do endométrio ocorre em forma de sangramento.
Existem também algumas causas menos comuns de cólica menstrual como, por exemplo, cistos e
tumores no ovário, colocar DIU, doença inflamatória pélvica e etc.
Geralmente, 10% das mulheres que possuem cólicas menstruais sentem tantas dores que suas
atividades diárias são comprometidas.
A dismenorreia pode ser classificada como primária e secundária. Continue a leitura para saber a
diferenças.
Dismenorreia primária e secundária:
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Existem duas formas de classificar a cólica menstrual (ou dismenorreia): primária e secundária. Saiba
mais sobre cada uma delas:
Dismenorreia primária:
Mais comum do que a dismenorreia secundária, ocorre quando o endométrio aumenta a produção de
prostaglandina.
Esse tipo de cólica costuma aparecer pouco depois das primeiras menstruações, na adolescência, e
diminuir sua intensidade com o tempo ou até após o período gestacional.
Dismenorreia secundária:
Quando ocorrem alterações patológicas no aparelho reprodutivo como, por exemplo, tumores pélvicos,
miomas, adenomiose, endometriose e etc. Problemas com o DIU também podem provocas esse tipo de
cólica menstrual.
Como tratar a cólica menstrual?
Tudo dependerá do diagnóstico do tipo de dismenorreia. Em casos de ocorrência primária, pode ser
tratada através de exercícios aeróbicos, para auxiliar na liberação de endorfinas, e de uma dieta rica em
fibras. Em resumo, hábitos de vida saudáveis.
O uso de anticoncepcionais para mulheres sexualmente ativas e que não possuem desejo de
engravidar, nesse caso, também pode ser uma indicação.
Se a dismenorreia for secundária pode ser necessário, até mesmo, intervenção cirúrgica.
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Qual o melhor remédio para cólica menstrual?
Caso o médico ache necessário, também pode ser indicada administração medicamentosa de anti-
inflamatórios não esteroides, para aliviar as dores em ambos os tipos de cólica menstrual.
O importante é se lembrar que, mesmo sendo uma cólica menstrual muito forte ou de fraca intensidade,
qualquer tipo de medicamento deve ser administrado somente sobre instrução e recomendação médica.
Quais são os sintomas da cólica menstrual?
Dor aguda que pode variar a intensidade nas regiões da pelve, podendo irradiar para dor nas pernas e
dor nas costas. Essa dor costuma ser intermitente. Em aproximadamente 50% das vezes pode estar
acompanhada de outros sintomas como, por exemplo:
Dores de cabeça;
Vômitos;
Náuseas;
Dores nas mamas;
Inchaço;
Desmaios;
Diarreias.
Existem alguns casos em que as cólicas menstruais são mais dolorosas e podem haver sinais de tensão
pré-menstrual (TPM), como sintomas de depressão, irritabilidade, nervosismo, inchaço abdominal e
fadiga) durante uma parte ou todo o período menstrual.
O que pode fazer piorar os sintomas da cólica menstrual?
Menarca (primeira menstruação) ocorrer de forma precoce, antes dos 12 anos;
Alterações no peso regular, seja pela magreza ou obesidade;
Menstruação intensa por mais de 5 dias;
Ciclos menstruais irregulares;
O uso de tabaco;
Histórico familiar;
Estresse e ansiedade.
Como aliviar cólica menstrual?
Evitar a utilização de tabaco durante o período menstrual;
Manter os níveis de vitamina D estabilizados;
Pratique exercícios físicos aeróbicos;
Alimente-se de forma mais saudável;
Utilize bolsas de água quente sobre o abdômen;
Visite o seu ginecologista e converse sobre a possibilidade de utilizar pílulas anticoncepcionais;
Um sono regular e saudável, em prol da redução do estresse.
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Quando devo me preocupar com os sintomas de cólica
menstrual?
Durante o período menstrual existe a presença de dor intermitente, mas com alguns espaços. Logo,
preocupe-se quando houver sintomas como:
Dor contínua e repentinamente intensa;
Corrimento vaginal alterado, com a presença de pus;
Febres.
Existem sintomas de cólica menstrual que podem ser indicativos
de doenças?
Sim! Sintomas diversificados de cólica menstrual ou cólica fora do período menstrual não devem ser
ignorados pois podem significar indícios de:
Endometriose:
Desenvolvimento do endométrio do lado externo da cavidade do útero. Em locais como tubas uterinas e
ovários pode aumentar a intensidade da dor da cólica menstrual.
Miomas uterinos:
Quando estão localizados dentro da cavidade do útero, causam cólicas forte e sangramento entre os
períodos menstruais.
Estenose cervical:
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Diminuição do orifício interno do colo do útero, que impede eliminação da menstruação e aumenta a
pressão no útero, causando cólicas intensas.
Adenomiose:
Quando o tecido ectópico cresce fora da cavidade do útero e na camada muscular (miométrio).
Doença inflamatória pélvica (DIP):
Geralmente provocada por bactérias transmitidas por atividade sexual, e pode afetar as tubas uterinas,
útero e ovários, provocando cólicas intensas e inflamações.
A cólica menstrual pode causar infertilidade?
Não, a cólica menstrual não pode causar a infertilidade. Mas doenças como endometriose, miomas e
outras, que têm como sintomas a cólica menstrual sim podem causar, também, a infertilidade.
O atraso menstrual, cólicas e corrimento branco pode ser
sintoma de gravidez?
Sim, pode ser um sintoma de gravidez. Porém, quando acompanhados de coceiras ou mal cheiro, pode
ser sinais de infecções vaginais, como a candidíase, vaginose bacteriana, vaginite ou outra doença e
infecções causadas por diversos tipos de bactérias ou fungos.
O importante é sempre buscar auxílio do seu ginecologista e realizar os exames necessários para
diagnosticar, corretamente, as alterações presentes no seu organismo.
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