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Libras na educação de surdos
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) desempenha um papel fundamental na 
educação de pessoas surdas. Ela é a principal forma de comunicação e 
expressão dessa comunidade, permitindo-lhes acesso pleno aos conteúdos 
curriculares e facilitando seu desenvolvimento cognitivo, linguístico e social.
Nas escolas e instituições que atendem a alunos surdos, a Libras deve ser a 
língua predominante de instrução e interação. Professores e demais 
profissionais da educação devem ser fluentes em Libras, de modo a criar um 
ambiente bilíngue onde os estudantes surdos possam se expressar 
livremente e receber o apoio necessário para sua aprendizagem.
Além disso, o ensino de Libras deve ser valorizado e incentivado também 
para os alunos ouvintes, promovendo a inclusão e a compreensão mútua 
entre surdos e ouvintes. Dessa forma, a Libras se torna um elemento 
fundamental para a construção de uma educação verdadeiramente 
inclusiva e acessível a todos.
Legislação e políticas públicas sobre Libras
Reconhecimento 
Legal
A Língua Brasileira de 
Sinais (Libras) foi 
reconhecida 
oficialmente como a 
língua natural e meio 
legal de comunicação 
e expressão das 
comunidades surdas 
brasileiras pela Lei nº 
10.436, aprovada em 
2002. Esta lei 
estabelece que a 
Libras deve ser 
garantida como forma 
de comunicação e 
expressão, em todos 
os serviços públicos e 
privados. Ela também 
determina que o 
poder público deve 
apoiar e promover a 
difusão da Libras 
como meio de 
comunicação.
Políticas Públicas
Após o 
reconhecimento legal 
da Libras, diversas 
políticas públicas 
foram implementadas 
para promover a sua 
disseminação e 
inclusão social das 
pessoas surdas. Entre 
elas, destacam-se o 
Decreto nº 
5.626/2005, que 
regulamentou a Lei de 
Libras e estabeleceu a 
obrigatoriedade do 
ensino de Libras em 
cursos de formação 
de professores e 
fonoaudiologia, além 
da presença de 
tradutores/intérprete
s de Libras em 
instituições públicas e 
privadas.
Acessibilidade
Outras políticas 
importantes incluem 
a Lei Brasileira de 
Inclusão (Lei nº 
13.146/2015), que 
garante o direito das 
pessoas surdas à 
comunicação e 
informação acessíveis 
em Libras, e a 
obrigatoriedade da 
presença de 
tradutores/intérprete
s de Libras em 
diversos espaços 
públicos e privados, 
como escolas, 
hospitais, repartições 
públicas, entre outros. 
Essas leis visam 
assegurar a plena 
inclusão e 
acessibilidade das 
pessoas surdas na 
sociedade.
Formação de 
Profissionais
Além disso, foram 
implementadas 
políticas públicas 
voltadas para a 
formação de 
profissionais 
capacitados no uso e 
ensino da Libras, 
como a criação de 
cursos de Licenciatura 
em Letras-Libras e de 
especializações em 
tradução e 
interpretação de 
Libras. Essas 
iniciativas buscam 
garantir a presença de 
profissionais 
qualificados para 
atender às demandas 
de comunicação e 
inclusão das pessoas 
surdas.

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