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Copia de TCC1 - Educacao Nutricional para Diabeticos Tipo 2 30-03

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UNIVERSIDADE PAULISTA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO
JULIANA PEREIRA DOS SANTOS MEDEIROS
NATÁLIA CARNAVALE
EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA DIABÉTICOS
SOROCABA 
2021
JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO
JULIANA PEREIRA DOS SANTOS MEDEIROS
NATÁLIA CARNAVALE
EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA DIABÉTICOS
Trabalho de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição, do curso de Nutrição da Universidade Paulista. 
Orientador (a): Prof. Sandra Regina Bicudo da Silva.
SOROCABA 
2021
JULIANA CRISTINA MUNIZ LOPES HUMBERTO
JULIANA PEREIRA DOS SANTOS MEDEIROS
NATÁLIA CARNAVALE
EDUCAÇÃO ALIMENTAR PARA DIABÉTICOS
Trabalho de Curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição, do curso de Nutrição da Universidade Paulista. 
Orientador (a): Prof. Sandra Regina Bicudo da Silva.
Aprovado em:___________________
BANCA EXAMINADORA
 	/ 	/	
Universidade Paulista- UNIP
 	/ 	/	
Universidade Paulista- UNIP
 	/ 	/	 
Universidade Paulista- UNIP
	
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	TEMA	7
3	PROBLEMA DE PESQUISA	8
4	HIPÓTESE	9
5	JUSTIFICATIVA	10
6	OBJETIVOS	11
6.1	Objetivo Geral	11
6.2	Objetivos Específicos	11
7	REFERENCIAL TEÓRICO	12
7.1	Contextualização do Tema	12
7.1.1	Conceitos e Definições – Aspectos Fisiológicos	12
7.1.1.1	Glicose	12
7.1.1.2	Tipos de Diabetes	14
7.1.2	Dados Epidemiológicos Brasileiros	16
7.2	Complicações clínicas em casos de diabetes descompensada	17
7.3	Educação Nutricional para Diabéticos	19
7.3.1	Estratégias para Promoção de Educação Nutricional	19
7.3.2	Políticas públicas voltadas à promoção de estratégias de intervenção	21
8	METODOLOGIA	22
9	CRONOGRAMA	23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	24
1 INTRODUÇÃO 
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que se caracteriza pela elevação dos níveis de glicose no sangue, que se origina a partir da deficiência e/ou restrição na produção do hormônio insulina. Para um tratamento efetivo se faz necessário que o indivíduo tenha consciência da sua atual condição de saúde e a partir disso possa refletir afim de modificar hábitos considerados inadequados para manutenção da glicemia, aderindo às práticas preventivas e protetoras da saúde (SANTOS, 2020).
A mudança de comportamento é o ponto crucial que define uma efetiva adesão ao tratamento proposto, pois diz respeito à adoção de atividades físicas, alimentação adequada e de aneira especial a promoção do autocuidado. A adesão ao tratamento pode ser considerada satisfatória quando o indivíduo assume a responsabilidade sobre a manutenção da sua condição de saúde, criando autonomia para modular seus comportamentos. Esta mudança de atitude é influenciada por diversos fatores e um deles é o conhecimento que a pessoa possui sobre a doença e o tratamento (FIGUEIRA et al., 2017). 
O tratamento do DM tipo 2 (DM2) inclui mudanças no estilo de vida, com a prática de exercícios físicos regularmente e o estabelecimento de uma dieta adequada. Quando o tratamento não medicamentoso não atinge os resultados esperados, ou a adesão é insatisfatória, é aplicada a terapia medicamentosa, iniciando-se com antidiabéticos orais (ADOs), e em determinadas situações, associa-se o uso de insulina (BRASIL, 2016). 
O uso de estratégias e ferramentas que facilitem a compreensão e a reflexão do indivíduo diabético é um fator que deve ser adotado por todos os profissionais de saúde adeptos à prática preventiva. A intervenção educativa deverá ser pautada em técnicas esclarecedoras, interativas e dinâmicas que busquem a interação com o público alvo e permita que estes ressignifiquem o seu estilo de vida. Essa modalidade de educação é de suma importância no controle dos níveis glicêmicos e autonomia do indivíduo, especialmente quando estruturada em uma perspectiva e crítica (SATO e AYRES, 2015). 
A complexidade impressa no processo saúde/doença do DM é definida pela sua expressiva prevalência, alta morbimortalidade e imensos custos gerados à vida das pessoas acometidas, sua família, sociedade e sistema de saúde, onde é necessário que as pessoas tenham conhecimentos que possibilitem a gestão adequada da doença. Dentre as políticas públicas para o DM e os consensos internacionais, um dos atributos em destaque dos profissionais da saúde, em especial os que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS), é o desenvolvimento de atividades educativas, tanto no âmbito individual como coletivo para as pessoas com DM (SALCI, MEIRELLES e SILVA, 2018). 
Para tanto, a educação em saúde exige o rompimento das concepções e abordagens pedagógicas tradicionais que dominam o processo educacional. A abordagem mais almejada pelas políticas públicas que visa a educação em saúde é a sociocultural, em que o ser humano é compreendido em seu contexto, é sujeito de sua própria formação e se desenvolve por meio de um processo saudável de ação-reflexão-ação. Neste processo o indivíduo ainda se capacita, evidenciando a necessidade de ação concreta com base e valorização da sua realidade social, visando situações limites e superação das contradições. Essa educação deve ser pautada no diálogo claro, numa relação horizontal, como peça fundamental para a transformação em um processo que estimula a prática da ação-reflexão (FREIRE, 2011). 
A educação em saúde para o manejo e a prevenção das complicações crônicas do DM na Atenção Primária à Saúde abarca diversos sistemas que se encontram em constante interação, entre eles os profissionais em si, as equipes de Saúde da Família (ESFs), as equipes do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), a gestão local, a gestão municipal, a estrutura local e as políticas de saúde em um dinâmico processo que permite a formação de redes de apoio dentro de redes de gestão. O contexto de complexidade impressos nestas redes envolve constantes relações marcadas por interligações, inter-relações, interconexões e múltiplas possibilidades oferecidas por esses sistemas, numa visão integradora que seja capaz de conceber inúmeras possibilidades (MORIN, 2011). 
A educação para o autocuidado visa atingir toda população de pacientes com DM. Sob essa perspectiva, no ano de 2006 foi criada a National Standards for Diabetes Self-Management Education (DSME), com o objetivo de garantir a qualidade da educação para o autocuidado fornecida aos pacientes com DM nos mais diversos cenários, tendo como base as evidências científicas. A educação para a saúde é reconhecida como mecanismo eficaz na capacitação para o autocuidado, em que os pacientes são os autores no controle da patologia. Essa estratégia educacional é conhecida por Empowering (empoderamento). Definida como meio para desenvolvimento da confiança do indivíduo nas suas próprias capacidades, essa intervenção visa maximizar os recursos disponíveis e fornecer aos pacientes o conhecimento, as habilidades e a responsabilidade de efetuar mudanças de atitudes para promoção da melhora na saúde (IQUIZE et al., 2016). 
Para desenvolver a autonomia dos indivíduos portadores de doenças crônicas nas decisões do tratamento nutricional, novas abordagens se fazem necessárias. É preciso compreender as dificuldades relacionadas à adesão aos tratamentos em uso, o que pode explicar os desajustes do estado clínico, as ações de autovigilância exigidas em muitas doenças, as adaptações da rotina alimentar e do estilo de vida, pois isto reflete no nível de envolvimento do indivíduo no processo para realizar as mudanças (ANJOS e LEITE, 2020). 
2 TEMA
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, em que os indivíduos acometidos passarão por mudanças comportamentais, especialmente alimentares, por toda a vida. Para um efetivo tratamento, se faz necessário que o indivíduo tenha conhecimento da sua atual condição de saúde e a partir disso possa refletir e modificar hábitos considerados inadequados para manutenção da glicemia, efetivando a adesão a práticas alimentares e nutricionais preventivas e protetorasda saúde. Esta reflexão e mudança de hábitos se darão através de estratégias que promovam educação nutricional que visem a manutenção do estado de saúde, bem como uma mudança geral no estilo de vida. 
3 PROBLEMA DE PESQUISA 
Como a aplicação efetiva de educação nutricional voltada especificamente à indivíduos acometidos pela Diabetes Mellitus interfere em suas mudanças de hábitos e estilo de vida?
4 HIPÓTESE
As evidências apontam que parece haver uma resposta significativamente positiva extraídas dos projetos e programas de intervenção em educação nutricional aos indivíduos diabéticos, no tocante de parâmetros fisiológicos e psicológicos. 
5 JUSTIFICATIVA 
A diabetes é uma doença crônica de etiologia múltipla, decorrente da falta de insulina bem como da incapacidade desta de exercer adequadamente seus efeitos, resultando em resistência à insulina. Caracteriza-se pela presença de hiperglicemia crônica, frequentemente acompanhada de dislipidemia, obesidade abdominal, hipertensão arterial e disfunção endotelial. O conjunto desses fatores pode elevar o risco de desenvolver outras comorbidades, tais como doenças cardiovasculares. (CARVALHO et al., 2012). 
Promover educação nutricional é uma estratégia para disseminar informações e alcançar o máximo possível de indivíduos, visando a melhora do estilo de vida, reduzindo significativamente índices de mortalidade e intervenções à nível de atenção secundária e terciária, que gera, além de tudo, redução de custos na rede de saúde pública (ÁVILA, SILVA e COUTO, 2020).
As estratégias de intervenção visam minimizar os impactos desta patologia na vida dos indivíduos. 
6 OBJETIVOS 
6.1 Objetivo Geral
Realizar uma revisão sistemática da literatura atual que promova educação nutricional para a população diabética. 
6.2 Objetivos Específicos
· Promover reflexões acerca do tema, que contribuam para a promoção de educação nutricional para indivíduos diabéticos. 
· Destacar a importância da alimentação adequada para prevenção de complicações clínicas relacionadas à diabetes;
· Enfatizar o quanto a intervenção nutricional precoce pode contribuir para manutenção/recuperação do estado nutricional e bom prognóstico do diabético.
7 REFERENCIAL TEÓRICO 
7.1 Contextualização do Tema
7.1.1 Conceitos e Definições – Aspectos Fisiológicos
Diabetes mellitus é o nome dado a um grupo de distúrbios metabólicos que resultam em níveis elevados de glicose no sangue. Conhecido popularmente com açúcar alto no sangue, existem vários tipos e várias causas de diabetes. Todos os tipos, porém, costumam apresentar complicações semelhantes, como maior risco de lesão dos rins, dos olhos e dos vasos sanguíneos (ANJOS e LEITE, 2020).
O diabetes é uma das doenças mais comuns no mundo e sua incidência tem aumentado ao longo dos anos, devido principalmente à má alimentação e à obesidade. A Diabetes Mellitus (DM) é considerada importante problema de saúde pública, podendo associar-se, quando mal controlada, a complicações que comprometem a produtividade, qualidade de vida e sobrevida dos indivíduos, com consequente elevação nas taxas de mortalidade. Consiste em um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia persistente, decorrente de deficiência na produção de insulina ou na sua ação, ou em ambos os mecanismos, ocasionando complicações em longo prazo (JÚNIOR, HELENO e LOPES, 2013). 
O diagnóstico do diabetes baseia-se, fundamentalmente, nos valores da glicemia plasmática de jejum (8 horas) ou após uma ingestão acentuada de glicose por via oral, ou ainda pelo nível de hemoglobina glicada, este ainda muito eficaz e solicitado pelos médicos no acompanhamento dos pacientes já diagnosticados com a doença (SÁ, NAVAS e ALVES, 2013). 
7.1.1.1 Glicose
A glicose é uma molécula simples de carboidrato, um monossacarídeo, cuja principal função é fornecer energia para as células funcionarem, portanto, fundamentais para nossa sobrevivência. Praticamente todo alimento da classe dos carboidratos possui glicose na sua composição. A glicose é a única molécula de carboidrato que pode nos fornecer energia (KASPER et al., 2015). 
Após uma refeição, os carboidratos que foram ingeridos passarão pelo processo da digestão e após digerida serão absorvidas, chegando à circulação sanguínea. Neste momento uma grande quantidade de glicose, frutose e galactose chegam à corrente sanguínea, aumentando a glicemia, que é a concentração de glicose no sangue. Sempre que há uma elevação na glicemia, o pâncreas libera um hormônio chamado insulina, que faz com que a glicose circulante no sangue entre nas células do nosso corpo. A insulina também estimula o armazenamento de glicose no fígado, para que, em períodos de necessidade, o corpo tenha uma fonte de glicose que não dependa da alimentação, a chamada glicose hepática. Estas duas ações da insulina promovem uma rápida queda na glicemia, fazendo com que os níveis de glicose se normalizem rapidamente (KASPER et al., 2015).
Diabetes mellitus é o nome dado ao grupo de doenças que acontecem por uma dificuldade do organismo em controlar os níveis de glicose do sangue, mantendo-os sempre acima do normal. O diabetes é um grupo de doenças porque existe mais de um tipo de diabetes, apresentando causas diferentes e mecanismos distintos para a desregulação da glicemia (KASPER et al., 2015).
Habitualmente o diabetes surge por falta de produção insulina ou por uma incapacidade das células de reconhecerem a presença da mesma, ou seja, existe insulina, mas ela não consegue colocar a glicose para dentro das células. Há casos ainda em que o paciente apresenta os dois problemas, além de produzir pouca insulina, ela ainda funciona mal. O resultado final desta redução da produção de insulina, ou do seu mal funcionamento, é o acúmulo de glicose no sangue. O paciente se alimenta, recebe uma carga de glicose no sangue, mas as células não conseguem captá-lo, mantendo a glicemia elevada constantemente. Essa glicemia elevada, chamada de hiperglicemia, provoca dois grandes problemas. O primeiro, a curto prazo, é a falta de glicose nas células, que precisam da mesma para funcionar adequadamente. O segundo, que ocorre após anos de doença, é a lesão dos vasos sanguíneos (JÚNIOR, HELENO e LOPES, 2013).
O excesso de glicose é tóxico para as células dos vasos sanguíneos, fazendo com que as artérias sofram progressivas lesões, levando às complicações típicas do diabetes, como problemas renais, cegueira, doenças cardiovasculares, lesões neurológicas, gangrena dos membros e em casos extremos, necrose de membros que resultam em amputações dos mesmos (JÚNIOR, HELENO e LOPES, 2013).
7.1.1.2 Tipos de Diabetes 
Existem vários tipos de diabetes, mas três respondem pela imensa maioria dos casos, são eles: diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.
O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença autoimune, isto é, ocorre devido a produção equivocada de anticorpos contra as nossas próprias células, neste caso específico, contra as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. Não se sabe exatamente o que desencadeia esta auto produção equivocada de anticorpos, mas sabe-se que há um fator genético importante. Todavia, só a genética não explica tudo, já que existem irmãos gêmeos idênticos em que apenas um deles apresenta diabetes tipo 1. Imagina-se que algum fator ambiental seja necessário para o início da doença. Entre os possíveis culpados podem estar infecções virais, contato com substâncias tóxicas, carência de vitamina D e até exposição ao leite de vaca ou glúten nos primeiros meses de vida. O fato é que em alguns indivíduos, o sistema imunológico de uma hora para outra começa a atacar o pâncreas, destruindo-o progressivamente (PAPADAKIS et al, 2018). 
Conforme as células beta do pâncreas vão sendo destruídas, a capacidade de produção de insulina vai se reduzindo progressivamente. Quando mais de 80% destas células encontram-se destruídas, a quantidade de insulina presente já não é mais capaz de controlar a glicemia, surgindo, assim, o diabetes mellitus tipo1, que é responsável por apenas 10% dos casos de diabetes e ocorre geralmente na juventude, entre os 4 e 15 anos, mas pode acometer até pessoas de 30 a 40 anos.
Como o diabetes tipo 1 é uma doença que habitualmente surge nos primeiros anos de vida, costuma provocar complicações ainda na juventude. Um paciente com apenas 25 anos pode ter diabetes há mais de 20 anos, sofrendo, assim, as consequências da doença ainda jovem, principalmente se o controle do diabetes não tiver sido bem feito nestes anos todos. O seu tratamento consiste basicamente na administração regular de insulina para controlar a glicemia (PAPADAKIS et al, 2018).
O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença que também apresenta algum grau de diminuição na produção de insulina, mas o principal problema é uma resistência do organismo à insulina produzida, fazendo com que as células não consigam captar a glicose circulante no sangue.
O diabetes tipo 2 ocorre em adultos, geralmente obesos, sedentários e com histórico familiar de diabetes. O excesso de peso é o principal fator de risco para o diabetes tipo 2. A associação entre obesidade e diabetes tipo 2 é tão forte, que muitos pacientes podem até deixar de ser diabéticos se conseguirem emagrecer. O modo como o corpo armazena gordura também é relevante. Pessoas com acúmulo de gordura predominantemente na região abdominal apresentam maior risco de desenvolver diabetes. Vem muitas vezes acompanhado por outras condições, incluindo hipertensão arterial e colesterol alto. Esta constelação de condições clínicas (hiperglicemia, obesidade, hipertensão e colesterol alto) é referida como síndrome metabólica, sendo um grande fator de risco para doenças cardiovasculares (FERRI, 2018).
Além da obesidade e do sedentarismo, há outros fatores de risco para o diabetes tipo 2: idade acima de 45 anos, história familiar de diabetes, hipertensão arterial, história prévia de diabetes gestacional, glicemia de jejum maior que 100 mg/dl (pré-diabetes), ovário policístico. colesterol elevado, uso prolongado de medicamentos, como corticoides, tacrolimo, ciclosporina ou ácido nicotínico, tabagismo e dieta rica em gorduras saturadas e carboidratos e pobre em vegetais e frutas (FERRI, 2018).
Inicialmente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado com medicações por via oral. Geralmente são drogas que estimulam a produção de insulina pelo pâncreas ou aumentam a sensibilidade das células à insulina presente. Com o tempo, a própria hiperglicemia causa lesão das células beta do pâncreas, fazendo com que haja uma redução progressiva da produção de insulina. Por este motivo, é comum que pacientes com diabetes tipo 2, depois de muito anos de doença, passem a precisar de insulina para controlar sua glicemia (FERRI, 2018).
O diabetes gestacional é um tipo de diabetes que surge durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto. Este tipo de diabetes ocorre por uma momentânea resistência à ação da insulina (MOURA et al., 2018). 
Durante a gravidez a placenta produz uma série de hormônios, sendo que alguns deles inibem a ação da insulina circulante, fazendo com que a glicemia da mãe se eleve. Imagina-se que parte deste efeito seja para assegurar uma boa quantidade de glicose para o feto em desenvolvimento. É bom lembar que a mulher grávida precisa de glicose para ela e para o feto. Se não existisse essa ação anti-insulina, haveria mais riscos de hipoglicemia durante períodos de jejum, como, por exemplo, durante o sono noturno (MOURA et al., 2018).
Na maioria das mulheres esta resistência à insulina não causa maiores problemas, já que o pâncreas é capaz de controlar a glicemia aumentando a sua produção de insulina. As mulheres grávidas produzem em média 50% mais insulina que as mulheres não grávidas (MOURA et al., 2018).
O problema surge nas gestantes que já apresentam algum grau prévio de resistência insulínica ou cujo pâncreas não consegue aumentar sua produção de insulina além do basal. Os principais fatores de risco para o diabetes gestacional são o excesso de peso, gravidez tardia e o pré-diabetes. Costuma surgir somente após a 20ª semana de gestação, época em que os hormônios anti-insulina começam a ser produzidos em grande quantidade (MOURA et al., 2018).
O diabetes gestacional está associado a diversos problemas para o feto, incluindo parto prematuro, problemas respiratórios, hipoglicemia após o parto, bebês de tamanho acima do normal e maior risco de diabetes tipo 2 para a mãe e para o filho (MOURA et al., 2018).
7.1.2 Dados Epidemiológicos Brasileiros
(Primeiro falaremos mais a nível mundial)
Entre 2006 e 2016 o número de brasileiros com diabetes aumentou 1,6%. A doença atualmente atinge 8,1% da população brasileira, sendo mais importante entre mulheres atingindo 9,9% da população feminina e 7,1% dos homens. Os dados são da pesquisa de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas realizadas por inquérito telefônico (VIGITEL), do Ministério da Saúde do Brasil. Esta tendência é mundial, seu aumento é influenciado por fatores como o envelhecimento da população, mudanças de hábitos alimentares e sedentarismo. Estima-se que, no Brasil, poderão existir cerca de 11 milhões de portadores de DM em 2025 (BRASIL, 2006). 
O aumento da incidência e prevalência das doenças crônicas representa grave problema de saúde pública, constituindo-se uma das principais causas de mortalidade na população adulta. Este fato decorre do estágio atual da transição demográfica/epidemiológica associado ao envelhecimento populacional. As doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por mais de 72% das causas de mortes no Brasil. A hipertensão arterial, o diabetes, a doença crônica de coluna, o colesterol (principal fator de risco para as cardiovasculares) e a depressão são as que apresentam maior prevalência no País (ANJOS e LEITE, 2020).
7.2 Complicações clínicas em casos de diabetes descompensada
O DM é classificado em tipo 1 e 2, diabetes gestacional e outros tipos. No DM tipo 1 (DM1) ocorre uma destruição crônica das células β pancreáticas, por meio de mecanismos autoimunes, mediados por células como linfócitos T e macrófagos. O processo de autodestruição se inicia meses a anos antes do diagnóstico clínico da doença e, dependendo da idade do diagnóstico, cerca de 70 a 90% das células β já foram destruídas após os primeiros sintomas de hiperglicemia (FERREIRA et al., 2011).
No DM tipo 2 (DM2), o principal fenômeno fisiopatológico é a resistência à ação da insulina, diminuindo a captação de glicose em tecidos insulina dependentes. No início da doença, em resposta a esta resistência, ocorre hiperinsulinemia compensatória, continuando por meses ou anos. Com o avanço do DM2, por causa da disfunção e redução das células β pancreáticas, a síntese e a secreção de insulina poderão ficar comprometidas e, em alguns casos, a insulinoterapia será essencial (FERREIRA et al., 2011).
O DM gestacional (DMG) é determinado pela diminuição da tolerância à glicose. O início ou o reconhecimento acontece pela primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto. No período pós-gestacional há redução da concentração plasmática de hormônios contrainsulínicos, diminuindo as necessidades maternas de insulina e a glicemia voltando à normalidade. No entanto, as gestantes que apresentam DMG possuem alto risco de desenvolverem DM2 posteriormente6,7 (FERREIRA et al., 2011).
O DM é compreendido como um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos cuja característica marcante é a hiperglicemia. No DM tipo 1, há uma ausência de produção de insulina pelo organismo e seu tratamento, obrigatoriamente, necessita de insulina exógena; o DM tipo 2, responsável por mais de 90% dos casos, está relacionado a defeitos na ação, secreção da insulina e regulação da produção hepática de glicose, e seu tratamento implica a tomada de uma série de medidas para obtenção do controle dietético que incluem o combate à obesidade, promoção de atividade física regular e uso de medicamentos antidiabéticos orais, isolados ou combinados (MORAES et al., 2020).
Ahiperglicemia crônica é o fator primário desencadeador das complicações do DM. É comum o desenvolvimento das microangiopatias, que comprometem as artérias coronarianas, dos membros inferiores e as cerebrais. Outras complicações também são conhecidas no DM e englobam as microangiopatias, afetando, especificamente, a retina, o glomérulo renal e os nervos periféricos1,12. Uma complicação metabólica aguda do DM, caracterizada por hiperglicemia, cetose e acidose, é a cetoacidose diabética (CAD) (FERREIRA et al., 2011).
O não-reconhecimento desta condição causa progressiva deterioração metabólica, podendo originar graves sequelas. A CAD ocorre quando há defeitos na secreção de insulina, total ou parcial, estimulando a liberação de hormônios contrainsulínicos como glucagon, cortisol, catecolaminas e hormônio do crescimento (FERREIRA et al., 2011). 
O aumento da glicose sérica promove a formação endógena dos produtos de glicação avançada (AGEs), responsáveis por complicações macrovasculares, incluindo danos celulares e teciduais. Os AGEs englobam várias moléculas sintetizadas a partir de interações aminocarbonilo, de origem não-enzimática, entre açúcares redutores ou lipídeos oxidados e proteínas, aminofosfolipídeos ou ácidos nucleicos. O dano celular ocorre por modificações das estruturas intracelulares, envolvidas com a transcrição gênica, alteração da sinalização entre as moléculas da matriz extracelular e a célula e pelas mudanças das proteínas ou lipídeos plasmáticos1 (FERREIRA et al., 2011).
O quadro hiperglicêmico provoca o aumento de AGEs circulantes e consequente dificuldade de degradação e eliminação. Isto aumenta os níveis de apoproteína B (ApoB-AGE) no plasma e, por ser constituinte da lipoproteína de baixa densidade (LDL), colabora para o desenvolvimento da aterosclerose por meio da deposição da LDL e ApoB-AGE na parede das artérias. Há comprometimento dos grandes vasos sanguíneos como as artérias coronarianas, dos membros inferiores e as cerebrais, resultando na doença arterial coronariana (DAC), DVP e no AVE (FERREIRA et al., 2011). 
Na síndrome coronariana aguda (SCA) ocorre a oclusão do vaso sanguíneo, determinando um quadro clínico que se apresenta entre a angina instável, o infarto agudo do miocárdio (IAM) e a morte súbita. Acontece um enfraquecimento focal da placa de ateroma, que sofre ruptura e subsequente trombose. As placas instáveis, tipo mais frequente em indivíduos diabéticos, sofrem ruptura devido à menor espessura da capa fibrosa e maior quantidade de lipídeos17. (FERREIRA et al., 2011).
O óxido nítrico (NO) é importante para o funcionamento adequado do endotélio vascular, pois apresenta propriedades vasodilatadoras, inibe a agregação plaquetária e a proliferação das células musculares lisas vasculares. É sintetizado dentro da célula endotelial a partir da Larginina pelo NO sintase endotelial (eNOS) na presença de oxigênio. Difunde-se do endotélio para a camada de células musculares lisas e plaquetas, ativando a guanilato ciclase (Gca) com consequente produção de GMP cíclico (GMPc), que promove o relaxamento vascular e inibe a agregação plaquetária (FERREIRA et al., 2011).
 A disfunção endotelial (DE) está presente no DM, diminuindo a disponibilidade de NO pelo desacoplamento do eNOS, no qual a transferência de elétrons na cadeia oxidativa não se completa adequadamente. Os elétrons vazam e são captados pelo oxigênio molecular, gerando radicais livres como o superóxido. A perda das propriedades do endotélio vascular, como a alteração no perfil antiaterogênico, causando migração e proliferação de células musculares lisas, agregação de plaquetas, oxidação da LDL, adesão de monócitos, plaquetas e síntese de citocinas inflamatórias, contribui para a aterogênese e, consequentemente, para os problemas macrovasculares (EID et al., 2018). 
A CAD, na condição de deficiência na secreção de insulina, total ou parcial, estimula a secreção de hormônios contrainsulínicos como glucagon, cortisol, catecolaminas e hormônio do crescimento. Esta resposta hormonal faz os tecidos dependentes de insulina metabolizarem os lipídeos ao invés dos carboidratos. Iniciam-se alguns processos catabólicos (lipólise, proteólise), e outros substratos (glicerol, alanina, lactato) são utilizados na síntese hepática de glicose (gliconeogênese), o que promove aumento do glicogênio hepático com posterior utilização (glicogenólise), logo, ocorre secreção de glicose pela célula hepática, agravando o quadro hiperglicêmico (EID et al., 2018).
7.3 Educação Nutricional para Diabéticos
7.3.1 Estratégias para Promoção de Educação Nutricional
O atendimento em saúde deve incluir atividades de cunho educativo e também de suporte para apoiar a população no enfrentamento dos desafios inerentes ao tratamento do DM. Assim, habilidades avançadas de comunicação, técnicas de mudança de comportamento, educação do paciente e habilidades de aconselhamento são necessárias para auxiliar os pacientes com problemas crônicos (ANUNCIAÇÃO, et al., 2012). 
O trabalho nos grupos operativos pode ser enriquecido com o uso de jogos educativos. São instrumentos de comunicação, expressão e aprendizado, que favorecem o conhecimento e, com isso, intensificam as diversas trocas de saberes e constituem a base do aprendizado (ANUNCIAÇÃO, et al., 2012).
Considerando-se que a orientação nutricional é importante para auxiliar o indivíduo a melhorar seus hábitos alimentares e obter um controle metabólico da doença, essa deve ser realizada logo ao se fazer o diagnóstico de DM. É importante que a orientação dietética seja feita por profissional tecnicamente habilitado para desenvolver programas e ações de educação nutricional (ANUNCIAÇÃO, et al., 2012).
Em relação ao estado nutricional, a maioria dos participantes (75,8%) apresentou excesso de peso. A alta frequência de sobrepeso e obesidade é um importante fator de risco para o diabetes. Estudo transversal realizado em Ribeirão Preto (SP) também encontrou alta prevalência (91%) de sobrepeso e obesidade entre os usuários com diabetes tipo 2. Estima-se que 80% dos pacientes diabéticos apresentem obesidade ou excesso de peso. Não houve associação significativa entre o conhecimento sobre alimentação e o estado nutricional dos indivíduos avaliados no presente estudo (ANUNCIAÇÃO, et al., 2012).
O processo de educação na construção de conhecimento em saúde é definido por diferentes conceitos, tanto na área da educação, quanto da saúde, os quais, um deles aborda sobre as práticas que contribuem para autonomia dos indivíduos ao autocuidado, que se dá por meio de debates com os profissionais e os gestores a fim de alcançar uma atenção em saúde de acordo com suas necessidades. Desse modo, o intuito principal da educação em saúde é contribuir para que as pessoas descubram os princípios e padrões que melhor se adaptam a elas, visando a qualidade de vida (ÁVILA, SILVA e COUTO)
Sabe-se que, os portadores de DM 2 devem ter cuidado no controle dos níveis glicêmicos, pois em longo prazo, a hiperglicemia pode resultar em processos patológicos, bem como, causar complicações, insuficiência de vários órgãos, e disfunções e, assim, comprometer a autonomia e qualidade de vida do portador. Contudo, conseguir manter os valores glicêmicos normais é uma tarefa que requer muitos cuidados (ÁVILA, SILVA e COUTO)
7.3.2 Políticas públicas voltadas à promoção de estratégias de intervenção
Neste Tópico pretendemos falar sobre as políticas públicas voltadas às estratégias de intervenção a nível de atenção primária. Estratégias de saúde da, família, NASF, se possível, mais pra frente falar sobre as vivências praticadas em estágios da UBS. 
8 METODOLOGIA 
Para o presente trabalho tem sido realizada uma extensa pesquisa bibliográfica nos tradicionais bancos de dados eletrônicos, como Scielo, Lilacs, Pubmed, Google Acadêmico e banco de dados online da UNIP, por meio dos descritores: educação nutricional; estratégias nutricionais, promoção de educação nutricional para diabéticos; saúde pública.
Em sequência, foram selecionados artigos correlacionadosao tema, cuja a seleção levou em consideração os critérios: nome da revista de publicação do artigo, data de publicação, sendo selecionados os iguais ou superiores ao ano de 2011 e relevância do assunto tratado.
A busca foi realizada através dos títulos ou dos resumos dos artigos e a seleção dos artigos em conformidade com o assunto proposto ocorreu nos meses de março de 2021. 
9 CRONOGRAMA
	Etapas
	Fevereiro 2021
	Março 2021
	Abril
2021
	Maio
2021
	Junho
2021
	Definição do tema do projeto de pesquisa e orientador
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	Pesquisa bibliográfica
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	Sistematização e interpretação dos dados
	
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	Desenvolvimento da introdução, tema, problema da pesquisa, justificativa e objetivos.
	
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	Formatação dos fichamentos utilizados na pesquisa (ABNT)
	
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	Desenvolvimento do referencial teórico.
	
	
	
	
	
	Impressão e encadernação do projeto de pesquisa
	
	
	
	
	
	Impressão do banner de apresentação
	
	
	
	
	
	Entrega do projeto de pesquisa impresso
	
	
	
	
	
	Apresentação do trabalho 
	
	
	
	
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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