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Civilizações Antigas

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Civilizações na
Mesopotâmia-04
Civilizações na
Mesopotâmia-04
EGITO-10EGITO-10
POVOS PRÉ-
COLOMBIANOS-11
POVOS PRÉ-
COLOMBIANOS-11
FENÍCIOS-15FENÍCIOS-15
CRETa-16CRETa-16
PERSAS-17PERSAS-17
ESPARTA-20ESPARTA-20
MACEDÔNIA-25MACEDÔNIA-25
GUERRAS NO
MUNDO GREGO-22
GUERRAS NO
MUNDO GREGO-22
ATENAS-21ATENAS-21
ROMA E IMPÉRIO
ROMANO-27
ROMA E IMPÉRIO
ROMANO-27
GRÉCIA-19GRÉCIA-19
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Antiguidade Oriental (na qual se destacam os mesopotâmicos, os
egípcios, os fenícios, os persas e os hebreus) e 
Antiguidade Clássica (com destaque para os gregos e os
romanos).
Em uma divisão tradicional da História, dizemos que, após a Pré-história,
desenvolveu-se o período da Idade Antiga (ou Antiguidade), que pode
ser dividida em:
As civilizações são definidas por suas ideias, crenças, valores sociais,
conhecimentos, hábitos, técnicas, tradições e noções políticas,
econômicas e culturais. Portanto, cada uma dessas civilizações teve
um desenvolvimento próprio e, por isso, é um erro pensar que existem
povos mais civilizados do que os outros. Sendo assim, devemos
respeitar os valores e a cultura de cada civilização, valorizando a
diversidade.
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A Mesopotâmia é a região onde atualmente fica o Iraque, entre
os rios Tigres e Eufrates, em uma área conhecida como Crescente
Fértil – assim denominada devido ao formato de lua crescente e por
possuir solo bastante fértil, mesmo estando rodeada por áreas de
terra muito seca e imprópria para a agricultura. 
O termo “mesopotâmia” vem da união das palavras gregas
meso (meio) e potamus (rio), o que significa “entre rios”.
Os povos podem ser divididos em:
Sumérios;
Acádios 
Babilônicos;
Assírios;
Hebreus.
Civilizações na
Mesopotâmia
Civilizações na
Mesopotâmia
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Um dos povos mais antigos de que se tem registro.
A economia baseada, principalmente, na
agricultura; essa atividade era facilitada pelo
sistema de irrigação que eles inventaram.
Na política, as cidades-Estado eram governadas pelo
patesi, chefe político e religioso considerado o
representante dos deuses entre os seres humanos.
As principais cidades da Suméria eram:
Assim como as demais, elas eram
independentes e se uniam apenas em
caso de guerras, formando confederações. 
Ur; 
Nippur e 
Lagash
Eram politeístas e foram responsáveis pela
invenção do sistema de escrita cuneiforme.
SUMÉRIOSSUMÉRIOS
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Os acádios ficaram conhecidos por
formar um exército eficiente, que,
comandado pelo líder do Império
Acádio – o rei Sargão I ou Sargão, O
Grande –, entrou em guerra contra os
sumerianos.
Armados com arcos e
flechas, eles tomaram as
cidades da Suméria e
conquistaram inúmeras outras
localidades e riquezas. 
Entretanto, apesar dos
conflitos, houve intensa
troca cultural entre os
acádios e os sumérios.
ACÁDIOS ACÁDIOS 
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O primeiro se iniciou por volta de
1700 a.C. e durou até 1513 a.C. Um
dos destaques desse período foi o
reinado de Hamurabi - Código de
Hamurabi-chamada lei de talião:
“olho por olho, dente por dente”.
Pode ser dividido em dois períodos.
O segundo império babilônico
foi do Nabucodonosor - O
principal feito foi restaurar os
famosos Jardins Suspensos da
Babilônia, considerados uma das
sete maravilhas do mundo antigo.
BABILÔNICOSBABILÔNICOS
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Os assírios tinham grandes exércitos,
equipados com os armamentos mais modernos
da época, como lanças, escudos, espadas e
carros de combate com rodas reforçadas.
Império Assírio existiu entre os séculos
IX e VII a.C. Sendo Assur, Nínive e
Nimrud suas principais cidades.
Durante o período em que
Assurbanipal estava no
poder, foi organizada uma
grande biblioteca na
cidade de Nínive, com uma
coleção de milhares de
placas de argila, incluindo
textos como Enuma, Elish e
a Epopeia de Gilgamesh.
ASSÍRIOSASSÍRIOS
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Primeira religião monoteísta que se tem registro.
Quando retornaram para a Palestina se organizaram em
uma monarquia. Suas terras foram conquistadas diversas
vezes, porém, durante o Império Romano, o Imperador Tito
ordenou a destruição de Jerusalém, o que obrigou os
hebreus a se espalhar pela Europa.
HEBREUSHEBREUS Inicialmente um povo nômade, dividido em clãs
patriarcais. Expulsos de suas terras, foram
capturados pelos egípcios e libertados por Moises. 
Na economia tinha como carro
chefe o pastoril e o comércio.
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Os egípcios eram politeístas e acreditavam na vida
após a morte, por isso mumificavam seus mortos.
Graças às descobertas arqueológicas e aos registros
em escrita egípcia, que foram decifrados no século XIX,
pudemos conhecer mais essa antiga civilização.
A sociedade egípcia era bastante desigual e não permitia ascensão social
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A região do Egito é de clima desértico, por isso o Rio Nilo é de extrema
importância para as populações que viveram ali ao longo da história;
Os antigos egípcios se organizavam em um Estado teocrático,
sendo o faraó uma representação ao mesmo tempo política e
religiosa, já que era visto como a figura de um deus.
Na religiosidade egípcia, o Nilo era visto como um deus
cujas “águas sagradas” alimentavam todo o Egito.
Outros povos antigos
EGITOEGITO
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A organização das civilizações na América aconteceu
de forma diferente e centenas de anos após o
desenvolvimento da civilização egípcia ou mesopotâmica.
POVOS PRÉ-COLOMBIANOSPOVOS PRÉ-COLOMBIANOS
ASTECAASTECA MAIAMAIA INCAINCA
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G E O G R A F I AA CIVILIZAÇÃO ASTECAA CIVILIZAÇÃO ASTECA
Civilização que se desenvolveu no Vale
do México e que chegou a ocupar uma
grande região que se estendia do
Oceano Pacífico ao Golfo do México. 
Esse povo se autodenominava mexica; o nome
“asteca” foi dado posteriormente pelos espanhóis.
No auge do seu desenvolvimento, dominaram
diversos outros povos, criando um grande império.
Os astecas dedicavam-se à agricultura e
cultivavam diversos produtos, como feijão,
cacau, abóbora, tomate, algodão e tabaco.
Os astecas eram politeístas; suas divindades eram
ligadas às forças da natureza, e os cultos mais
importantes sempre estiveram relacionados ao Sol.
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Os maias são oriundos de uma região chamada
de Mesoamérica, que abrangia uma área
ocupada pelos astecas e por outros povos.
Os maias não chegaram a ter uma
política centralizada. Suas cidades
tinham uma estrutura independente.
As cidades maias eram, geralmente, controladas por uma família
de nobres e por sacerdotes, que compunham a elite das cidades
e dominavam as regiões ao redor, fazendo-as pagar impostos.
O principal alimento dos maias era o milho.
Desenvolveram um grande conhecimento
sobre Astronomia, que pode ser percebido
pela precisão de seu calendário.
A CIVILIZAÇÃO MAIAA CIVILIZAÇÃO MAIA
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A sociedade inca se desenvolveu na América do Sul, na
região andina, ou seja, próximo à Cordilheira dos Andes.
Por volta da metade do século XV que a
civilização inca começou sua expansão para
formar um grande império, chegando a atingir
uma área que hoje corresponde a uma parte do
Chile, da Bolívia, do Peru e do Equador.
A cidade de Cuzco (atualmente no Peru), era a capital do
Império Inca e chegou a ter 20 milhões de habitantes. O
governante desse imenso território, chamado de Sapa Inca, era
considerado a encarnação do Sol e, portanto, uma divindade.
Os incas se dedicavam à agricultura, queera
bastante produtiva, cultivavam várias espécies de
milho e conheciam até dez tipos de batata.
A CIVILIZAÇÃO INCAA CIVILIZAÇÃO INCA
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Dominando boa parte do comércio mediterrânico,
os fenícios conseguiram fundar entrepostos
comerciais e povoar diversas colônias.
O Mar Mediterrâneo foi fundamental para os
fenícios, que recorreram a ele como local de
atuação comercial e busca por riquezas.
Os fenícios ocuparam a região que hoje corresponde ao Líbano, a partir do século VI a.C.
Eles se reconheciam como cananeus, habitantes da região de Canaã.
Os fenícios não possuíam um poder centralizado, ou seja, não respondiam a um único governante.
Além do comércio marítimo, os fenícios ainda criavam gado e exerciam
atividades agrícolas, que consistiam, basicamente, na plantação de trigo,
oliveiras (de onde extraíam o azeite) e videiras.
Como os fenícios tornaram-se muito poderosos
na região do Mediterrâneo, dizemos que havia,
na Fenícia, uma talassocracia: expressão que
significa “poder vindo do mar”.
SUA MAIOR CONTRIBUIÇÃO
CULTURAL FOI O PRIMEIRO
ALFABETO FONÉTICO REGISTRADO.
FENÍCIOSFENÍCIOS Outros povos antigos
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Na Ilha de Creta, a maior do Mar Egeu, surgiu a civilização da Antiguidade
mais conhecida da Europa e uma das mais antigas da história.
Muitos historiadores relacionam o surgimento
desse povo ao desenvolvimento de outra
importante cultura: a dos antigos gregos.
Por muito tempo, a existência da antiga e desenvolvida civilização
cretense foi apenas parte de um mito do rei Minos e do Minotauro;
por isso, Creta também é conhecida como a “ilha do Minotauro”.
A economia de Creta era bastante diversificada, pois a ilha era
favorável ao cultivo, com vastos campos destinados à agricultura,
onde eram produzidos vinhos, azeites e cereais, como o trigo. Além
disso, os cretenses fabricavam tecidos, cerâmicas e objetos de metal.
A principal divindade para os cretenses era representada
por uma figura feminina conhecida como a “Grande
Mãe”, símbolo de prosperidade e fertilidade.
CRETACRETA
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Há aproximadamente 4 mil anos, povos medos e persas ocuparam a
região entre o Golfo Pérsico e o Mar Cáspio onde hoje fica localizado o Irã.
O primeiro império, chamado Aquemênida, que tinha Persépolis
como capital, dominou a região de Lídia, atual Turquia, algumas
cidades gregas e, em 539 a.C., conquistou a Babilônia; em
seguida, obteve o domínio de toda a região da Mesopotâmia.
A relação política dos persas com os povos
conquistados se dava por meio de alianças.
O Império Persa atingiu uma extensão tão grande que seu território
era maior do que o de qualquer outro império daquela região.
Ciro, durante seu governo, passou a fazer
alianças com as elites dos locais conquistados.
A CIVILIZAÇÃO PERSAA CIVILIZAÇÃO PERSA
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A CIVILIZAÇÃO PERSAA CIVILIZAÇÃO PERSA
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A religião conhecida como masdeísmo (ou zoroastrismo), que tem como uma de suas
principais características o dualismo, isto é, a crença em divindades que representam
as forças do bem e as do mal.
Os persas aperfeiçoaram um sistema de administração, criado
pelos medos, que dividia os territórios em satrapias.
No campo da cultura, a civilização persa não apenas influenciou os povos
com os quais manteve contato como também foi influenciada por eles.
Essa civilização domina a arte de tecer
tapetes, os quais reproduziam os jardins persas
e eram usados para decorar as cortes reais.
No período em que Dario I governou o Império Persa, houve uma série de
conflitos entre persas e gregos, os quais são chamados pelos historiadores de
Guerras Greco-pérsicas, ou guerras médicas.
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Não havia um governo centralizado
nem fronteiras bem definidas.
Assim, é preciso entender que a Grécia Antiga não era um país
como conhecemos hoje, mas sim um “mundo”, o “mundo grego”.
Possuíam em comum o idioma e partilhavam muitos
costumes, como o culto aos mesmos deuses e deusas.
Gregos não se reconheciam por esse nome, da mesma forma que não chamavam a região
em que viviam de Grécia, mas sim de Hélade e, por isso, autodenominavam-se helenos.
A GRÉCIAA GRÉCIA
PODE SER DIVIDIDA EM 5 PERÍODOS: 
Pré-homérico: ocupação dos povos formadores.
Homérico: formação do genos (base familiar) - “Ilíada” e “Odisseia”.
Arcaico: formação da polis.
Clássico: apogeu da cultura.
Helenístico: decadência e choque com os romanos e macedônicos.
Tinham como atividades econômicas o comércio, especialmente o marítimo, devido à
grande extensão litorânea de águas calmas e portos naturais, o que facilitava a navegação.
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Polis muito ligados à ideia de uma
sociedade baseada na força militar.
A sociedade espartana era dividida em
três camadas sociais distintas:
Esparciatas: eram os proprietários das terras
e ocupavam cargos políticos e militares.
Hilotas: compunham a maioria da população espartana. Era
a camada de trabalhadores forçados, pertenciam ao Estado
e deviam obediência aos esparciatas.
Periecos: exerciam atividades como o comércio e o
artesanato; eram livres, mas não tinham direitos políticos.
ESPARTAESPARTA
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Eupátridas (grandes proprietários de terra) 
Georgóis (pequenos proprietários) 
Demiurgos (comerciantes) 
Thetas (camponeses sem terra) 
Metecos (estrangeiros) e escravos
Conhecida como a cidade exemplar da Grécia
Antiga, por sua cultura e prosperidade econômica. Por
causa da falta de terras férteis, os atenienses voltaram-se
para a pesca, a navegação e o comércio marítimo.
A democracia ateniense era formada com a participação de cidadãos
atenienses (adultos, filhos de pai e mãe ateniense) que correspondiam a
uma minoria, pois eram excluídos os estrangeiros, escravos e mulheres.
SOCIEDADE DE ATENAS: 
ATENASATENAS
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Podemos destacar a guerra dos gregos contra os
persas (Guerras Medicas) e a guerra dos gregos
contra os gregos (Guerra do Peloponeso).
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Os persas tinham um exército muito mais numeroso, para derrotar, os gregos usaram o
conhecimento sobre o próprio território (relevo e litoral) e a experiência naval dos gregos tenham
sido decisivos para a vitória. Porém, os gregos apresentavam, ainda, uma forma de combate
que os persas desconheciam: as falanges.
A expansão persa se deu a partir do leste, por onde
começaram a conquistar territórios até chegar aos domínios da
Grécia. As guerras contra os gregos iniciaram-se em 499 a.C.
Elas se constituíam, basicamente, por soldados enfileirados, formando um bloco retangular,
armados com lanças e escudos. As lanças eram bastante longas e causavam danos ao inimigo a
uma distância considerável, já os escudos davam cobertura à metade do seu corpo e à metade
do corpo do homem ao seu lado, formando assim uma barreira quase impenetrável.
A vitória sobre os persas levou à criação, em 478 a.C., de uma aliança permanente entre as pólis gregas: a Liga
de Delos, liderada por Atenas. Cada cidade pertencente à liga deveria contribuir com soldados, navios, armas ou
dinheiro que pudessem ser úteis no caso de uma nova ofensiva, seja dos persas, seja de qualquer outro invasor.
Durante esse período, Atenas prosperou, ampliando seu poder econômico,
sua cultura e seu sistema político. A cidade foi reurbanizada com grandiosas
construções e monumentos, e as suas produções artísticas aumentaram. Cabe
ressaltar que tudo isso foi realizado com o dinheiro da Liga.
Guerras Médicas:
gregos x persas
Guerras Médicas:
gregos x persas
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Esparta reuniu várias cidades e formou uma nova aliança
para medir forças com a Liga de Delos: a Liga do Peloponeso.
A hegemonia ateniense acabou deixando descontentes as
outras pólis gregas, que passaram a enxergar Atenas como rival.
A disputa pelo poder entre essas duas alianças, uma liderada por Atenas e a outra por Esparta,
levou a um novo conflito em 431 a.C., mas, dessa vez, não contra um invasor, mas sim entre as
cidades do mundo grego. O conflito ficou conhecido como Guerra do Peloponeso.
Espartanos saíram vitoriosos, em 404 a.C.,
acabando com o predomínio ateniense e iniciando o
seu período de supremacia sobre as demais pólis.
As disputas internas e as guerras acabaram
enfraquecendo a Grécia e facilitando a ação de
invasores. Foi assim que, em 338 a.C., Filipe II da
Macedônia, um reino ao norte da Grécia, conquistou
a região antes pertencente às cidades-Estado gregas.
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Após a Guerra do Peloponeso, diversas pólis, como Atenas e Esparta, acabaram
enfraquecidas. Assim, durante a batalha de Queroneia, em 338 a.C., em uma
coalizão formada por Tebas e Atenas contra o exército de Filipe II, rei da
Macedônia, as cidades gregas foram dominadas.
Alexandre, o Grande, rei da Macedônia, tinha como principal estratégia
de dominação o estabelecimento de alianças com as elites dos povos
vencidos, com isso acabava assimilando alguns costumes locais.
Durante o seu reinado, Alexandre, o Grande, deu seguimento à ideia (que já vinha
de outros reis) de construir uma imagem de mito. Ele seria descendente de
heróis da mitologia grega, como Hércules e Aquiles, ou mesmo filho de Zeus.
Alexandre exigia ser tratado como um soberano: os que estavam
diretamente subordinados a ele eram considerados seus homens de confiança
e fiscalizavam o trabalho dos sátrapas (governadores das satrapias) e dos
administradores de regiões menores. Quando eles não se mantinham leais ao
imperador, eram substituídos e podiam sofrer severas punições.
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Alexandre, o Grande, faleceu aos 33 anos de idade, e, com isso,
o Império Macedônico foi se fragmentando e acabou
dividido entre os seus generais, chamados de diádocos.
OS PRINCIPAIS SUCESSORES
DO IMPÉRIO DIVIDIDO FORAM:
Cassandro;
Lisímaco;
Antígono;
Ptolomeu e 
Seleuco.
A estratégia de consolidação das conquistas de Alexandre acabou
levando ao surgimento do helenismo ou da cultura helenística, que foi
resultado do encontro da cultura grega com diversas culturas orientais.
A cidade de Alexandria, no Egito, é um dos
maiores exemplos da relevância dessa cultura;
quem a visitasse poderia conhecer locais como o
observatório astronômico, o jardim botânico e o
zoológico. Uma das mais importantes obras desse
período foi a Biblioteca de Alexandria, considerada
a maior da Antiguidade.
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Os antigos romanos vinculavam suas origens à lenda dos gêmeos
Rômulo e Remo, os filhos de Marte que foram amamentados por uma
loba. Rômulo mata Remo e funda Roma, sendo este o primeiro Rei.
As origens históricas de Roma remetem-se a um povoamento
bastante diverso da região da Península Itálica, que inclui povos como
os italiotas, os etruscos e os gregos, estes se uniram e fundaram Roma.
A história da civilização romana é,
tradicionalmente, dividida em três períodos:
Monarquia: 753 a.C. até 509 a.C.
República: 509 a.C. até 27 a.C.
Império Romano do Ocidente: 27ª.C. até 476 d.C.
ROMAROMA
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A primeira forma estruturada de governo em Roma
Entre os homens patrícios, um era escolhido para governar a cidade
como rei, sendo a principal autoridade. No entanto, ele não
governava sozinho, pois também havia o Senado, um conselho de
anciãos, no qual os homens mais velhos e chefes das famílias
patrícias se reuniam para tomar decisões sobre Roma e auxiliar o rei.
Os proprietários de terras eram chamados de
patrícios e acabaram se tornando a elite de Roma.
A SOCIEDADE ROMANA NESSE PERÍODO ERA DIVIDIDA EM:
Patrícios: descendiam das famílias proprietárias
de terras e eram a elite da sociedade romana.
Clientes: compunham uma camada
social que vivia uma relação de favores e
auxílios com os patrícios.
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Escravos: eram, principalmente, as pessoas que contraíam
dívidas com as famílias enriquecidas de Roma e não tinham meio
de pagá-las a não ser com a própria vida, tornando-se “escravos
por dívida”; podiam ser também prisioneiros de guerra.
Entre os diversos povos que habitavam a Península Itálica, estavam os etruscos,
por volta do ano 600 a.C., eles assumiram o controle de Roma e passaram a
governá-la, dando início a uma época de reis etruscos no poder.
No entanto, os patrícios não concordavam com essa situação, pois,
com os reis etruscos, essa elite perdera sua influência política. Diante
disso, o Senado romano tramou um golpe contra os etruscos, que
foram tirados do poder, e um novo governo foi instituído.
Plebeus (plebe): formavam a camada de trabalhadores e
podiam ser comerciantes, artesãos ou proprietários de terras.
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Cansados da exploração e percebendo sua importância para a manutenção da sociedade,
os plebeus organizaram uma luta por igualdade política, jurídica e social.
A palavra “república” vem do latim “res publica”, que
significa “coisa pública”. Com isso, os romanos queriam
dizer que essa forma de governo estaria voltada para
o benefício de todos, para o bem-estar público.
No entanto, mesmo na República, os plebeus, que eram a maioria da população,
continuavam proibidos de participar das decisões políticas, pois o órgão de
maior poder era o Senado, composto exclusivamente de patrícios.
Por volta de 494 a.C., a plebe conseguiu o direito de
eleger um representante que, chamado de tribuno
da plebe, passou a ocupar um cargo na Assembleia
romana, podendo vetar as leis do Senado.
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Além disso, alcançaram outras
conquistas importantes:
Os romanos levaram mais de 200 anos para se expandir por toda a região da
Península Itálica. Exército Romano foi se fortalecendo e saindo vitorioso de inúmeras
batalhas; assim, os generais passaram a influenciar cada vez mais a política, e a
instituição aperfeiçoou suas táticas, seus armamentos e sua organização.
Lei das Doze Tábuas, em 450 a.C. :conjunto de leis escritas.
Lei Canuleia, em 445 a.C.: lei que permitia o casamento
entre patrícios e plebeus, o que antes era proibido.
Fim da escravidão por dívida, em 366 a.C.: decreto
que proibia uma pessoa endividada de pagar sua
dívida tornando-se escrava.
Embora todas essas conquistas tivessem sido positivas, elas não resolviam o
problema da desigualdade social entre patrícios e plebeus. A questão do acesso à
terra, por exemplo, continuou sendo motivo de conflitos entre essas duas camadas sociais.
A expansão pela Península Itálica levou os romanos a disputar o
poder diretamente com os cartagineses em uma série de grandes
conflitos entre Roma e Cartago, chamada de Guerras Púnicas.
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Foram três grandes guerras, que duraram quase 120 anos:
Primeira Guerra Púnica (264 a 241 a.C.):foi o conflito em que os romanos enfrentaram
os cartagineses pela primeira vez e saíram vitoriosos, conquistando as ilhas Sicília,
Sardenha e Córsega.
Segunda Guerra Púnica (218 a 202 a.C.): foi o mais conhecido dos conflitos entre as
duas cidades; teve como um de seus personagens o comandante cartaginês Aníbal Barca.
Terceira Guerra Púnica (150 a 146 a.C.): foi a última investida
militar de Roma que derrotou definitivamente Cartago.
Após vencer os cartagineses, Roma começou a exercer
controle sobre o Mediterrâneo Ocidental e logo conseguiualcançar o domínio de todo esse mar, que, assim, passou a ser
chamado pelos romanos de Mare Nostrum (Nosso Mar).
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Em 49 a.C., César atravessou o Rubicão, um pequeno
riacho que delimitava sua província, e invadiu Roma com
seu exército, tornando-se ditador romano vitalício.
Contudo, em 44 a.C., César foi assassinado. Com isso,
membros do Senado promoveram o Segundo Triunvirato,
formado por outros três comandantes, Marco Antônio, Lépido e
Caio Otávio, sobrinho e filho adotivo de Júlio César.
O Império Romano se formou a partir da crise da República e teve como base o
trabalho escravo, os tributos pagos pelas províncias e a centralização do poder nas
mãos do imperador, que, por sua vez, se apoiava no exército.
Os generais, que passaram a ser chamados de imperatores,
começaram a almejar o poder político e, para tanto, usaram a
fidelidade de seus soldados para intimidar o Senado.
Em 60 a.C., três desses generais, Pompeu, Crasso e Júlio
César, tomaram o poder e formaram o Primeiro Triunvirato
(“trium” de “três”; “vir”de “homem”, ou seja, “três governantes”).
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Os romanos foram muito hábeis na construção de templos, teatros,
anfiteatros, pórticos, lojas, palácios, casas de banho, tribunais,
aquedutos, além de, como citado anteriormente, pontes e estradas.
A população romana se divertia com atrações realizadas nos circos,
teatros e anfiteatros. Nos teatros aconteciam encenações, como comédias,
tragédias e mímicas. Nos circos havia corridas de carros de combate,
conhecidos como bigas e quadrigas, puxados por cavalos. Os anfiteatros, que
depois passaram a ser chamados de coliseus, eram os locais em que
gladiadores e animais selvagens se enfrentavam em espetáculos sangrentos.
Na disputa pelo poder, Caio Otávio saiu vencedor após depor Lépido e entrar
em conflito com Marco Antônio. Assim, tornou-se imperador de Roma e teve
sua vitória reconhecida pelo Senado em 31 a.C., passando a usar o título de
Augusto em 27 a.C. Esse título significava “exaltação ao soberano".
Durante o Império, o trabalho escravo sustentava boa parte da economia romana, que
pode ser considerada comercial e monetária: comercial porque dependia das trocas entre
as províncias e o império; e monetária porque o crescimento do comércio foi acompanhado do
aumento da circulação das moedas, cunhadas em homenagem aos imperadores.
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Esses eventos faziam parte da política de pão e circo (do latim panem
et circenses), a qual envolvia a distribuição de alimentos e a
promoção de espetáculos para entreter e manipular a população.
Em Roma, a família era patriarcal, ou seja, dirigida
pelo “pai de família” ou patriarca, que tinha como
“bens” edifícios, terras, animais e até mesmo sujeitos,
como esposa, filhos e pessoas escravizadas.
A religião romana tinha como principal característica o
politeísmo. Nos lares, havia o culto aos deuses familiares, os quais
representavam as almas dos antepassados e, segundo a crença,
zelavam pela proteção de seus descendentes.
Muito da cultura grega foi incorporado à religião
romana e, por isso, eles também adotaram o culto aos
deuses olímpicos, mesclando o que vinha de fora com
as particularidades de suas próprias crenças.
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Assim teve início a prática do colonato, na qual os
proprietários de terra disponibilizavam uma parte dela para
homens livres e suas famílias morarem e produzirem.
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Quando o império atingiu sua extensão máxima, as anexações de territórios ficaram cada vez
mais difíceis, uma vez que as distâncias eram muito grandes e existiam diversos obstáculos
geográficos para chegar às novas terras. Dessa maneira, com poucas guerras de conquista, a
quantidade de escravos começou a diminuir e com isso uma crise de desabastecimento.
Enquanto os mais ricos, dirigiram-se às suas propriedades rurais em busca de melhores condições
de vida, os mais pobres foram atrás do sustento e da proteção que esses proprietários poderiam
oferecer. Com isso, a parte ocidental do império passou a viver um processo de ruralização.
A partir do século III, o Império Romano começou a passar por uma série
de problemas internos que, somados às ondas migratórias dos
chamados povos bárbaros, levaram a uma grave crise que causou uma
importante transformação no território que hoje corresponde à Europa.
FATORES INTERNOS DO DECLÍNIO DO IMPÉRIO
Outro fator interno que influenciou na queda do Império
Romano foi o cristianismo. Jesus atraiu um grande número de
seguidores, que geralmente eram escravos ou membros das
camadas mais pobres da sociedade.
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A crise se estendeu por um longo período, durante o qual diversos
imperadores estabeleceram ações para tentar controlar a situação:
Jesus teve dezenas de discípulos, incluindo os apóstolos, que se encarregaram de
divulgar as pregações mesmo após a morte do líder deles. Essas pregações deixavam
evidente a crítica à divisão dos grupos em uma sociedade hierarquizada, reforçando
que todos eram iguais. Essa crença ameaçava também o politeísmo, base da religião
romana, bem como a estrutura social e a autoridade do imperador.
FATORES INTERNOS DO DECLÍNIO DO IMPÉRIO
Diocleciano (284 d.C.-305
d.C.) fixou preços máximos
buscando combater a
inflação e criou a tetrarquia,
dividindo o império (e o
poder) em quatro regiões.
Constantino (306 d.C.-337
d.C.) deu liberdade de
crença aos cristãos, ao
assinar o Édito de Milão, em
313, e mudou a capital do
império para Constantinopla
(antiga Bizâncio), em 330.
Teodósio (378 d.C.-395 d.C.)
tornou o cristianismo a religião
oficial do império. Após sua
morte, cada um de seus filhos ficou
com uma parte do império, que foi
dividido em Império Romano do
Oriente e do Ocidente.
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FATORES EXTERNOS DO DECLÍNIO DO IMPÉRIO
A partir do século IV, um grande número de povos estrangeiros
começou a pressionar as fronteiras do Império Romano.
Em um esforço para solucionar a crise, o império foi dividido em
duas partes após a morte do imperador Teodósio: Império
Romano do Oriente, com capital em Constantinopla (Bizâncio), e
Império Romano do Ocidente, com capital em Roma.
Os germanos, interessados nas riquezas do império e
pressionados pelos hunos (povos do leste da Ásia, da
região da Mongólia, que eram nômades e expansionistas),
passaram a adentrar no território romano.
Essa situação agravou a crise interna,
desencadeando o fim do Império Romano do
Ocidente em 476 d.C. Pondo fim a Idade Antiga.
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E assim finalizamos
nosso módulo!
Abraços,
professora Marina
e professor Josoel!
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