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1. 2. 3. 4. 5. Figura 60.12 Algoritmo proposto pelos autores para o tratamento do diabetes melito tipo 2. Metformina (MET) deve ser o tratamento inicial, juntamente com modificações do estilo de vida (MEV). Diante de intolerância ou contraindicação à MET, usar um inibidor da DPP-4 (iDPP-4), um inibidor do SGLT-2 (iSGLT-2), pioglitazona (PIO), uma sulfonilureia (de preferência, gliclazida MR) ou um análogo do GLP-1 (GLP-1a). Nos pacientes recém-diagnosticados com glicemia de jejum (GJ) > 200 mg/dℓ ou HbA1c ≥ 8,0%, costumamos iniciar o tratamento com terapia oral combinada (p. ex., MET + iDPP-4, iSGLT-2 ou gliclazida MR). A insulina pode ser usada como terapia inicial, juntamente com MET, nos pacientes muito sintomáticos e hiperglicemia intensa (glicemia > 300 a 350 mg/dℓ e/ou HbA1c ≥ 10 a 12%). (ADO: antidiabético oral; SU: sulfonilureia.) Resumo O diagnóstico e o tratamento precoces do diabetes melito tipo 2 (DM2) são fundamentais na prevenção de suas complicações crônicas. Diversas opções terapêuticas estão disponíveis, e diferentes estratégicas têm sido propostas. De modo geral, metformina (MET) deve ser introduzida juntamente com as modificações no estilo de vida, visando a uma hemoglobina glicada (A1C) < 7% ou dentro da meta estipulada. Caso a resposta não seja satisfatória dentro de 3 a 6 meses, deve-se adicionar um fármaco com um diferente mecanismo de ação. Terapia oral combinada inicial deve, contudo, ser considerada para os pacientes com A1C ≥ 8%. Diante da falha dessa abordagem, existem 3 opções principais: (1) combinação de três fármacos orais (FO); (2) dois FO e um análogo do GLP-1; e (3) dois FO e uma insulina basal. Insulinoterapia intensiva plena fica reservada para os casos refratários aos esquemas citados. A insulina pode ser usada como terapia inicial, juntamente com MET, nos pacientes muito sintomáticos e com hiperglicemia intensa (glicemia > 300 a 350 mg/dℓ e/ou HbA1c ≥ 10 a 12%). Visando-se mais efetivamente reduzir a morbimortalidade associada ao DM2, deve-se, paralelamente à melhora do controle glicêmico, controlar adequadamente a pressão arterial, os lipídios séricos e o peso corporal. Nesse contexto, a cirurgia bariátrica deve ser considerada para todo paciente com índice de massa corporal (IMC) > 35 kg/m2, bem como para casos selecionados com IMC entre 30 e 35 kg/m2. Referências bibliográficas Matthews DR, Matthews PC. Banting Memorial Lecture 2010. Type 2 diabetes as an “infectious” disease: is this the Black Death of the 21st century? Diabet Med. 2011; 28:2-9. Shaw JE, Sicree RA, Zimmet PZ. Global estimates of the prevalence of diabetes for 2010 and 2030. Diabetes Res Clin Pract. 2010; 87:4-14. International Diabetes Federation. IDF diabetes atlas. 7. ed. 2015. Disponível em: http://www.diabetesatlas.org. Škrha J, Šoupal J, Škrha J Jr et al. Glucose variability, HbA1c and microvascular complications. Rev Endocr Metab Disord. 2016; 17:103-10. United Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS). Intensive blood-glucose control with sulphonilureas or insulin compared file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(241).html#bib2 file:///C|/Users/AnaMilk/Desktop/Vilar/Endocrinologia%20Cl%EDnica,%20Sexta%20edi%E7%E3o%20(241).html#bib2 http://www.diabetesatlas.org/ Endocrinologia Clinica - Vilar 6 edicao
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