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Biossíntese de Lipídeos

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10. Os ácidos graxos podem sem convertidos em glicose no fígado no processo de gliconeogênese? 
 
 
 
 
11. Em qual compartimento celular e em qual situação metabólica ocorre a biossíntese de lipídeos? 
 
 
 
 
12. A acetil-CoA carboxilase catalisa o primeiro passo da biossíntese de ácidos graxos, convertendo 
o acetil-CoA em malonil-CoA. Qual a fonte de acetil-CoA para a biossíntese de ácidos graxos. 
 
 
 
 
13. Como insulina e glucagon regulam a biossíntese e a degradação de ácidos graxos? 
 
 
 
 
14. Qual enzima da síntese de colesterol é o ponto de regulação desta via e como ela é regulada? 
 
 
 
 
15. Em qual órgão ocorre a biossíntese de ácidos graxos e colesterol? 
 
 
 
 
16. Compare as lipoproteínas quilomícron, VLDL, LDL e HDL quanto à composição e função no 
transporte de lipídeos. 
 
 
 
 
17. Qual a função da apoB-100 da LDL? 
 
 
 
 
18. Explique o transporte reverso do colesterol. 
 
 
 
 
19. Explique o ciclo dos triacilgliceróis. 
Não. Ácidos graxos nunca são convertidos em glicose! São convertidos em acetil coa, os quais podem ir para o 
ciclo de krebs gerar atp ou ser transformado em corpos cetônicos. 
A biossíntese de lipídeos ocorre no citosol do fígado (principalmente), do tecido adiposo e nas glândulas mamárias. 
Ela ocorre quando há excesso de energia, excesso de carboidratos. O excesso de ATP inibe a enzima isocitrato 
desidrogenase que impede que o acetil coa siga para o ciclo de krebs, mas vá para a lipogênese. 
Excesso de carboidratos-> glicólise + oxidação do piruvato = acetil coa
Excesso de proteínas também 
Principalmente no fígado 
Insulina desfosforila (ativa) a enzima acetil coa carboxilase, a qual transforma acetil coa em malonil coa = estimula a biossíntese e inibe 
a degradação 
Glucagon fosforila (inativa) a enzima acetil coa carboxilase, a qual transforma acetil coa em malonil coa = estimula a degradação e inibe 
a biossíntese 
A enzima que é o ponto de regulação é a HMG CoA Redutase, a qual transforma HMG-CoA em mevalonato. Sua regulação ocorre, 
principalmente, a partir dos níveis de colesterol. Baixos níveis intracelulares estimulam a transcrição genica da enzima e altos níveis 
inibem (também estimulam a proteólise da enzima). Além disso, insulina estimula e glucagon inibe. 
Quilomicron: poucas proteínas e muito tag, transporte de lipídeos exógenos 
VLDL: poucas proteínas, muito tag, aumento de fosfolipídio e colesterol; transporte de lipídeos endógenos 
LDL: aumento de proteínas, diminuição de tag; transporte de colesterol 
HDL: muitas proteínas e pouco tag; transporte reverso do colesterol 
A apoB-100 é uma apopoliproteina presente no LDL, a qual permite o reconhecimento do LDL pelo fígado e sua 
consequente endocitose.
A HDL é composta por apoA-I e pela enzima LCAT na sua superfície. A apopoliproteina ativa a LCAT e a HDL capta 
colesterol dos remanescentes de quilomicron e VLDL circulante + colesterol das células extra hepáticas ricas em 
colesterol + colesterol depositado nos vasos (macrófago e células espumosas). Ela retorna ao fígado e disponibiliza esse 
colesterol, o qual pode ser usado para a produção de VLDL e de sais biliares (a maior parte). 
A maior parte dos AG liberados pelo tecido adiposo são reesterificados no próprio tecido adiposo ou no fígado, durante 
o jejum, pois dessa forma temos uma reserva de energia na corrente sanguínea, sendo mais rápido a sua utilização do 
que fazer todo o processo de degradação de TAG no adiposo. No fígado, o AG se une ao glicerol 3 fosfato oriundo da 
gliconeogenese e forma TAG. Esse TAG vai para o sangue, sofre a ação da lipase lipoproteica e libera glicerol e AG. O 
AG vai para o tecido adiposo. Contudo, o tecido adiposo não possui a enzima glicerol quinase, a qual adiciona fosfato 
ao glicerol e origina glicerol 3 fosfato (não faz gliconeogenese). Então, é preciso recorrer a gliceroneogenese, que é uma 
gliconeogenese mais enxuta. A gliceroneogenese disponibiliza o glicerol 3 fosfato, o qual se junta ao AG, originando 
TAG. Esse TAG, depois, pode ser degradado em glicerol e AG, o qual vai para o sangue, podendo ser usado como 
combustível para outros tecidos ou ir até o fígado.

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