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Resenha Musculação 2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE SERGIPE
EDUCAÇÃO FÍSICA – BACHARELADO
ITALO DE SOUZA SANTOS
RESENHA CRÍTICA: Hipertrofia muscular esquelética humana induzida pelo exercício físico.
ARACAJU
2019
ITALO DE SOUZA SANTOS
RESENHA CRÍTICA: Hipertrofia muscular esquelética humana induzida pelo exercício físico.
Resenha Crítica apresentada como requisito para nota parcial na disciplina Metodologia da Hidroginástica do curso de Educação Física – Bacharelado do Centro Universitário Estácio de Sergipe sob orientação da Prof. Dr. Tharciano Luiz T. B. da Silva.
ARACAJU
2019
RESENHA CRÍTICA
IDE, Bernardo N.; LAZARIM, Fernanda L.; MACEDO, Denise V. Hipertrofia muscular esquelética humana induzida pelo exercício físico. Revista Ciência em Saúde v1, n 2, jul. 2011.
O presente estudo fala sobre a resposta dado ao treinamento físico, onde é determinada pelo volume e intensidade. Esse treinamento está relacionado a enzima mTOR, proporcionado pelo hormônio IGF-1 e estimulado pela insulina. Assim essas vias de sinalização levam a inibição da transcrição de genes relacionados à atrofia e aumento da síntese de proteínas contráteis e metabólicas promovendo a hipertrofia.
O artigo está dividido em introdução onde fala sobre o estímulo do exercício físico gera um distúrbio da homeostase celular. O processo adaptativo causado pelo treinamento físico sistematizado é decorrente do efeito cumulativo das vias de sinalização intracelular. No segundo tópico, sobre as vias de sinalização de síntese proteica, explicando que para que ocorra a reorganização da célula muscular, é necessário que a taxa de síntese proteica supere a taxa de degradação. No terceiro tópico fala sobre a conversão dos estímulos mecânicos da contração muscular em vias de sinalização de síntese proteica mecanotransdução. No quarto tópico fala sobre as células-satélites musculares. No quinto tópico fala sobre a ativação, proliferação e diferenciação das células-satélites. Por fim a conclusão, totalizando o total de 10 laudas escritas.
De modo geral, sabemos que o exercício físico gera estímulos, e com isso um distúrbio da homeostase celular, ativando a síntese de proteínas. Assim, no processo de adaptação ao exercício ativa as vias de sinalização intracelular. As vias permanecem ativas por poucas horas após o estímulo do treinamento, já a síntese protéica por 24 horas. Por isso necessita de um tempo de repouso para recuperação muscular. Diante disso é necessário manipulação de variáveis, para respostas mais positivas para a hipertrofia.
A hipertrofia é o aumento da massa muscular decorrente do treinamento de força. Esse processo ocorre devido sinais extracelulares que interagem com receptores na superfície da célula, que ativam as vias de sinalização, remodelando a musculatura.
Quando ocorre a reorganização da célula muscular, é decorrente de alta síntese de proteínas. Com a ativação e inibição das vias de sinalização, juntamente com uma alimentação adequada produzem um balanço nitrogenado. As principais vias responsáveis por esse processo, são as cascatas desencadeadas pela insulina e o fator de crescimento IGF-1 , que é um polipeptídeo secretado pelo fígado em resposta ao estímulo do hormônio do crescimento, que juntamente com a insulina ativam a M-tor, uma enzima com atividade quinase, que está relacionada a sensibilidade nutricional celular, e na coordenação desse estado com o processo de síntese de proteínas, controlando o crescimento da célula. Assim como acontece a hipertrofia, pode ocorrer a atrofia muscular, que ocorre devido ao alto teor de degradação protéica. 
As intervenções mecânicas são responsáveis pela mecanotransdução, que é q conversão dos sinais recebidos em eventos biológicos, influenciando diretamente na síntese de proteínas. Outro ponto importante para que ocorra a hipertrofia muscular é a ativação das células-satélites, que possui uma grande atividade mitogênica contribuindo para o crescimento, reparo e manutenção da integridade muscular. Portanto quando o músculo recebe o estímulo as células-satélites iniciam o processo de proliferação, regenerando as fibras musculares danificada decorrente do treinamento resistido. Assim traz alguns estudos indicando que a quantidade de células-satélites varia de indivíduo para indivíduo. 
O artigo traz informações muito relevantes sobre o processo de hipertrofia muscular, explicando como funciona as vias de sinalizações, a recuperação celular das fibras, quais enzimas são responsáveis, sempre referenciando com o que foi escrito.
Para que esse estudo seja lido claramente é necessário um conhecimento prévio sobre bioquímica, fazendo com que o leitor busque outras literaturas para um bom entendimento de algumas palavras citadas, e possui  uma linguagem um pouco complexa de entendimento. Muito útil ao acadêmico e profissional de Educação Física que pretende trabalhar na área do treinamento resistido, porém basta buscar outras referências para complementar.
Bernardo Neme Ide, Bacharel em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas.Mestrado e doutorado em Biodinâmica do Movimento Humano pela Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência na área de Educação Física, com ênfase em Treinamento Esportivo. Outras obras:
IDE, Bernardo N.; MURAMATSU, Lúcio V.; RAMARI, Cíntia.; MACEDO, Denise V.; PALOMARI, Evanisi T. Adaptações neurais ao treinamento de força. Rev. Acta Brasileira do Movimento Humano – Vol.4, n.5, p.1-16 – Out\Dez, 2014.
SANTOS, Fabiana R. S.; NAVARRO, Francisco; DONATTO, Felipe F.; IDE, Bernardo N. Avaliação do perfil nutricional de atletas praticantes de jiu-jitsu. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, São Paulo. v. 5. n. 27. p. 198-207. Maio/Junho. 2011.
Paloma Lorenzi Lazarim, possui graduação em Licenciatura e Bacharelado em Educação Física pela Universidade Estadual de Campinas (2003). Doutora em Biologia Funcional e Molecular pelo Instituto de Biologia da UNICAMP (2009). Pós-Doc. na área de Bioquímica do Exercício - UNICAMP (2010-2011). Professora Substituta do Departamento de Bioquímica do IB - UNICAMP (2012-2013). Coordenadora do Curso de Educação Física da Faculdade Anhanguera de Campinas-Unidade IV (2014). Personal e Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching (2016). Positive e Wellness Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching (2016). Executive Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching (2017). Fez MBA em Qualidade de Vida em Ambientes Coorporativos pela Ambrange/São Camilo (2016). Professora Convidada de diversos cursos de graduação e pós-graduação em Nutrição Esportiva e Educação Física. Integrante da Equipe Científica do Armwrestling Scientific Comitee da World Armwreslting Federation. Coordenadora Pedagógica do curso de especialização em Nutrição e Metabolismo Esportivo oferecido pelo Ganep em parceria com o Grupo Minian. É sócia fundadora do Grupo Minian: Educação e Qualidade de Vida, desenvolvendo projetos de atividade física e nutrição em empresas e cursos na área de Educação Física e Nutrição.
Denise Vaz de Macedo Professora Titular do Departamento de Bioquímica, Instituto de Biologia - Unicamp. Graduada em Ciências Biológicas pela Unicamp (1981), Mestrado em Bioquímica (1988) e Doutorado em Bioquímica (1993) pela Unicamp. Pós-doc na Universidade de Liege, Belgica (1995). Fundou e coordena o Laboratório de Bioquímica do Exercício (LABEX) desde 1996. O LABEX caracteriza-se como um laboratório multidisciplinar de pesquisa básica e aplicada em esporte, com preocupação em disponibilizar tecnologia e transferir conhecimento na área de Bioquímica e Fisiologia. Atua na graduação e no nível da Especialização com o curso de Bioquímica, Fisiologia, Treinamento e Nutrição Desportiva. A principal linha de pesquisa na Pós-Graduação envolve a busca por biomarcadores em sangue e tecidos associados a testes físicos específicos, que discriminem estados diferenciados de desempenho. As pesquisas realizadas no Labex envolvem ratos como modelo experimental, praticantes de atividade física sistematizada eatletas.

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